Apostila de Escatologia S.T. Adonai 2024
Apostila de Escatologia S.T. Adonai 2024
Apostila de Escatologia S.T. Adonai 2024
1.Deus santíssimo, Deus Pai, nós, teu povo e teus herdeiros, te pedimos
pelos teólogos.
2.Tu que te revelaste a nós pela Palavra de vida, não permitas que não
3.Tu que te revelaste a nós pela encarnação de Jesus, não permitas que
eles falem de uma teologia que não seja encarnada e sempre reveladora.
ilumina e esclarece o espírito dos teólogos, que seus estudos sejam fruto
5.Que Tu não sejas para ninguém, sobre esta terra, apenas um objeto de
estudo, mas a rocha segura sobre a qual podemos construir nossa casa.
SUMÁRIO
ESCATOLOGIA A DOUTRINA DAS ÚLTIMAS COISAS............................................................5
AS DUAS RESSURREIÇÕES..........................................................................................................17
O TRIBUNAL DE CRISTO..............................................................................................................19
AS BODAS DO CORDEIRO............................................................................................................21
A GRANDE TRIBULAÇÃO..............................................................................................................22
A BATALHA DE ARMAGEDOM....................................................................................................30
O MILÊNIO.........................................................................................................................................31
O JUÍZO FINAL..................................................................................................................................33
NOVO CÉU E NOVA TERRA...........................................................................................................37
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA....................................................................................................44
5
ESCATOLOGIA
A DOUTRINA DAS ÚLTIMAS COISAS
1. Definição Etimológica. A palavra escatologia tem origem em dois termos gregos: Escathos,
“último”, e logos, “estudo”, “doutrina”, “palavra”.
Portanto, escatologia é o estudo sistemático das coisas que acontecerão nos últimos dias ou a
“doutrina das últimas coisas”. Ela é uma disciplina da teológica Sistemática. O termo “escatologia”
começou a ser utilizado no século 19.
A escatologia estuda os seguintes temas: Arrebatamento da Igreja, Tribunal de Cristo, Estado
Intermediário, Grande Tribulação, Milênio, Julgamento Final e o Estado Perfeito Eterno.
Á quatro outros tipos de escatologia, segundo nos apresenta o Dicionário
Teológico (CPAD):
“Escatologia consistente. Termo nascido com Albert Schweitzer, segundo o qual as ações e a
doutrina de Cristo tinham um caráter essencialmente escatológico. Não resta dúvida, pois, de que o
Senhor Jesus haja se preocupado em ensinar aos discípulos as doutrinas das últimas coisas. Todavia,
sua preocupação básica era a salvação do ser humano. Ele também jamais deixou de se referir à vida
prática e sofrida do homem.
Seus ensinos, por conseguinte, não foram deformados por qualquer ênfase exagerada. Nele,
cada conselho de Deus teve o seu devido lugar”.
“Escatologia idealista. Corrente doutrinária que relaciona a escatologia bíblica à verdades
infinitas. Os que defendem tal posicionamento, alegam que a doutrina das últimas coisas não terá
qualquer efeito prático sobre a história da humanidade. Relegam-na, pois, à condição de mera utopia.
Mas, o que dirão eles, por exemplo, acerca das profecias já cumpridas? Será que estas não
referendam as que estão por se cumprirem? Não nos esqueçamos, pois, ser a profecia a essência da
Bíblia. Se descrermos daquela, não poderemos crer nesta”.
“Escatologia individual. Estudo das últimas coisas que dizem respeito exclusivamente ao
indivíduo, tratando de sua morte, estado intermediário, ressurreição e destino eterno. Neste contexto,
nenhuma abordagem é feita, quer a Israel, quer a Igreja”.
“Escatologia realizada. Ponto de vista defendido por C. H. Dodd, segundo o qual as previsões
escatológicas das Sagradas Escrituras foram todas cumpridas nos tempos bíblicos. Atualmente,
portanto, já não nos resta nenhuma expectativa profética, de acordo com o que ensina Dodd.
Gostaríamos, porém, que ele nos respondesse as seguintes perguntas:
• A Segunda vinda de Cristo já foi realizada?
• A grande tribulação já é história?
• O julgamento final já foi consumado?”.
Dúvidas e confusão em escatologia. Por quê? Pelo fato de muitas pessoas não saberem
distinguir os eventos bíblicos que ocorrerão no fim da presente era bíblica, que se iniciará com a vinda
de Jesus, resultam muitas dúvidas, confusões e interpretações absurdas do texto bíblico. Algumas
causas desses caos, são:
a. Falta de afinidade do crente com o Espírito Santo. Daí a falta de introspecção espiritual.
(Ler agora 1 Coríntios 2.10,14).
6
b. Falsa aplicação do texto bíblico nos seus variados aspectos. Falsa aplicação quanto a povos
bíblicos, quanto a tempo; quanto a lugar, quanto aos sentidos do texto; quanto à mensagem do texto; e
quanto à procedência da mensagem do texto.
c. Conhecimento bíblico desordenado. Há crentes, em nossas igrejas, portadores de um
admirável saber bíblico, mas infelizmente, por falta de um estudo sistemático desses assuntos, o
conhecimento deles é avulso, solto, sem sequência, desordenado.
d. Conhecimento especulativo. Este conhecimento é apenas especulação do intelecto humano.
(Ler 1 Coríntios 2.14). Especular é querer saber apenas por saber, mas sem qualquer intenção de
glorificar a Deus, de consagrar a vida a Ele, e muito menos de obedecer à sua vontade” (GILBERTO,
A. O calendário da profecia. 16.ed., RJ: CPAD, 2003, pp.8,9).
Apocalipse 1:19; Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que
depois destas hão de acontecer; ACF - Almeida Corrigida Fiel
➢ Capítulo 1...São coisas passadas no tempo de João - “As coisas que tens visto”
(1.19). A visão do Cristo glorificado no meio dos sete candelabros
➢ Capítulos 2 e 5.São coisas presentes - “As que são” (1.19). As cartas enviadas
por Jesus, por intermédio de João, às sete igrejas da Ásia Menor
Objetivos do Apocalipse
“João escreveu o Apocalipse, tendo em vista:
1. corrigir as distorções doutrinárias e desvios de conduta das igrejas da Ásia
Menor;
2.consolar os santos que eram impiedosa e duramente perseguidos pelas
autoridades romanas;
3. mostrar aos santos o que haveria de acontecer nos últimos dias; e:
4.alertar-nos quanto à brevidade e urgência da vinda do Senhor.” (Andrade, Vem
o fim, o fim vem — A doutrina das últimas coisas.2004)
cânon do Antigo Testamento, o livro de Daniel apresenta o mesmo estilo, bem como
algumas porções de Ezequiel. Fora do cânon, o exemplo mais conhecido é o livro de
Enoque.
Descreve, em sua maior porção, eventos do mundo espiritual que refletem no
mundo físico. Fala de assuntos variados, como, por exemplo, a situação espiritual de
sete igrejas da Ásia Menor (2.1 -29; 3.1 -22), a adoração no céu (4.1-11; 5.1-14; 19.1-
10), os juízos de Deus sobre a terra (8.1-13; 9.1-21; 11.15-19), o governo da besta
(13.1-18), o martírio dos justos (6.10), o milênio (20.2-7) e a nova Jerusalém (3.12;
21.2), o novo céu e a nova terra (21.1).
Método de Interpretação.
Os intérpretes do livro de Apocalipse normalmente se dividem em quatro grupos:
1. Os preteristas entendem que o Apocalipse já se cumpriu totalmente na
época do Império Romano, incluindo a destruição de Jerusalém, no ano 70 a.C.
2. Os historicistas entendem que diz respeito à longa cadeia de acontecimentos
que vai de Patmos até o fim da história.
3. Os idealistas consideram-no um conjunto de quadros simbólicos de
verdades perpétuas como a vitória do bem sobre o mal.
4. Os futuristas situam o livro, sobretudo nos tempos do fim.
A interpretação futurista considera que a maior parte das profecias ainda vai
se cumprir, começando com o arrebatamento da Igreja e demais fatos subsequentes.
Sem dúvida, é a mais adequada à realidade das profecias sobre os últimos tempos.
Essa corrente, porém, subdivide-se em:
a) Pré- tribulacionistas. Esta corrente afirma que o Senhor Jesus arrebatará sua
Igreja antes da Tribulação de sete anos (Jo 14.1-3; 1Ts 4-5).
AS QUATRO ESCOLAS DE
INTERPRETAÇÃO ESCATOLÓGICAS
As principais correntes escatológicas são, Pré-Milenismo Histórico, Pré-
Milenismo Dispensacionalista, Amilenismo e Pós- Milenarismo. Vamos analisar cada
uma das 4 correntes escatológicas. O que ensina cada uma delas?
➢ O Pós-milenismo entende Ap. 20 como figurado e que o milênio seria um período de grande
paz e prosperidade no mundo, ocasionado pela pregação do evangelho a toda a criatura e só depois virá
o fim. Eles defendem que o Milênio começou na cruz e que irá até o período da sua volta, logo Jesus
só voltará depois do milênio, e com a pregação do evangelho a grande maioria das pessoas vão se
converter e acontecerá um grande desenvolvimento social e econômico diferentemente do ensino do
Amilenismo. (Jeovane, 2020.p.13)
Segundo Pr. Hernandes Dias Lopes - Estudos no Livro de Apocalipse. Essa corrente foi forte no
século XVIII e XIX quando as missões estavam em franca expansão. Homens como Jonathan
Edwards, Charles Hodge e Loraine Boetner foram defensores do Pós-Milenismo. Muitos missionários
foram influenciados por esta interpretação, bem como muitos hinos foram escritos inspirados por esta
visão.
11
autoridades eleitas regulares do Estado de acordo com a Constituição que será adotada pela
Assembléia Constituinte Eleita, o mais tardar a 1º de outubro de 1948, o Conselho do povo
atuará como Conselho de Estado Provisório, e seu órgão executivo, a Administração do
Povo, será o Governo Provisório do Estado judeu, a ser denominado Israel.
“O ESTADO DE ISRAEL estará aberto à imigração judaica e para o Retorno dos Exilados;
fomentará o desenvolvimento do país em benefício de todos os seus habitantes; basear-se-á
nos princípios de liberdade, justiça e paz, conforme concebidos pelos profetas de Israel;
assegurará completa igualdade de direitos sociais e políticos a todos os seus habitantes sem
distinção de religião, raça ou sexo; garantirá a liberdade de culto, consciência, língua,
educação e cultura; e manter-se-á fiel aos princípios da Carta das Nações Unidas.
“APELAMOS ao povo judeu em toda a Diáspora para que cerre fileiras em torno dos
judeus de Eretz-Israel nas tarefas de imigração e reconstrução e para que esteja ao seu lado
na grande luta pela realização do sonho secular — a redenção de Israel.
“Confiando no Todo-Poderoso, apomos nossas assinaturas a esta proclamação, nesta sessão
do Conselho de Estado Provisório, no solo pátrio, na cidade de Tel-Aviv, nesta véspera de
sábado, 5º dia de íar, de 5708 (14 de maio de 1948). Segue a assinatura de David Ben
Gurion e dos demais fundadores do Estado de Israel.
Terminada a leitura da Declaração de Independência do Estado de Israel, é proferida a
bênção hebraica: ‘Louvando sejas, ó Senhor, Deus nosso, Rei do Universo, que nos
mantiveste vivos, que nos preservaste e nos permitiste ver este dia’”.
Conforme o Pr. Elienai Cabral; Israel é o relógio divino na Terra pelo qual
conhecemos os desígnios de Deus para o final da história da humanidade.
“Israel, o relógio escatológico de Deus”
De acordo com Odilo,2021,p.44.”Os sinais são alertas para não ficarmos aqui
quando a trombeta de Deus soar (1 Co 15.51,52). Na perícope de Marcos 13.34,35, “o
servo está vigiando pela chegada de seu senhor, mas aquele não sabe quando este
aparecerá. O resultado é um mandamento de vigilância que ele dificilmente pode ser
mais dramático em seu poder retórico”. Jesus, com essa história, mostra como devemos
focar na direção correta. Todo nosso sentimento deve estar voltado para o encontro com
Ele. Nada pode ser mais precioso, urgente e desejado do que tal momento. Os sinais que
Ele pronunciou devem servir apenas como marcos históricos e temporais para esse
grande e iminente evento, e nunca como fonte de especulações, ou mesmo para tentar
marcar o dia e a hora desse acontecimento, pois não existe a mínima probabilidade de
acerto. Muitos agendaram ao longo da história o dia do arrebatamento da Igreja,
porém, foram fragorosamente envergonhados.”
14
O Arrebatamento da Igreja
Conforme Claudionor Corrêa; “Houve tempo em que a palavra arrebatamento era
praticamente ignorada fora dos círculos teológicos. A expressão mais usual era a volta de Cristo. Os
mais eruditos preferiam o vocábulo advento. Também não se fazia muita questão de se detalhar os
acontecimentos que se seguirão ao rapto dos santos. De modo geral, acreditava-se que, tão logo o
Senhor Jesus levasse os salvos para o céu, seria deflagrado o Juízo Final com a sumária punição dos
ímpios. Com o incremento dos estudos bíblicos, o vocábulo arrebatamento fez-se rapidamente
conhecido. Hoje, é um dos termos bíblicos mais conhecidos no meio do povo evangélico.”
de "levar embora com uso deforça" (João 6.15; 10.28-29; Atos 23.10; Judas 23).
➢ Epiphaneia significa “manifestação” ou “aparecimento” (2 Tessalonicenses 2:8;
1 Timóteo 6:14; 2 Timóteo 4:8; etc.);
15.52). Esse arrebatamento acontecerá antes que venha o Anticristo e instale o seu
domínio sobre a terra por sete anos.
➢ O segundo evento da volta de Cristo acontecerá no final dos sete anos da
Grande Tribulação, quando Ele irá destruir o domínio do Anticristo e instalar seu reino
de mil anos (Ap 19.11; 20.1-60).
1. Surpresa. Esse elemento é rejeitado por alguns grupos que entendem que não
haverá dois eventos distintos: o arrebatamento da Igreja e a vinda pessoal de Cristo.
Ora, o que a Bíblia nos ensina é que, a Igreja, constituída pelos mortos e vivos em
Cristo, se encontrará nas nuvens com o Senhor. Se por alguns a idéia da surpresa é
rejeitada, uma grande maioria cristã prefere o que declara as Escrituras que destacam o
elemento surpresa (Tt 2.13; Mt 24.35,36,42-44; 25.13). Esse elemento é fundamental
porque a Igreja vive na esperança da vinda do Senhor.
2. Invisibilidade (1Ts 4.17). Por que será um evento invisível e para quem? Será
invisível para o mundo material porque os arrebatados serão constituídos somente dos
transformados. A transformação será tão rápida, que nenhum instrumento cronológico
terá condição de perceber ou marcar o tempo. Quando o crente conquistar esse corpo
imaterial, a matéria perderá totalmente sua força (1Co 15.43,44,49,51,53).
3. Imaterialidade (1Co 15.42,52,53). Na verdade, a transformação que ocorrerá
na vinda do Senhor será extraordinária e gloriosa, pois o que é material se revestirá do
imaterial, o corruptível do incorruptível. Todas as limitações da matéria em nossos
corpos serão anuladas completamente, pois, literalmente, nossos corpos serão revestidos
de espiritualidade.
4. Velocidade (1Co 15.52). Para tentar explicar a velocidade do evento, Paulo
usou o termo grego átomos, que aparece no texto sagrado pela expressão “num
momento”, cujo sentido literal é indivisível (quanto ao tempo, aqui). A
palavra átomos era usada para denotar “algo impossível de ser cortado ou dividido”.
Também encontramos outras expressões bíblicas para denotar velocidade, tais como
“abrir e fechar de olhos”, ou “o piscar de olhos”. Mesmo em época avançada e de
velocidade da cibernética e da tecnologia, nada poderá contar e detectar o momento do
milagre do arrebatamento da Igreja. (Escatologia, 1998.Elienai Cabral)
dos mortos em Cristo naquele momento, os vivos em Cristo também ouvirão a voz do
arcanjo, e num tempo incontável, serão transformados e arrebatados ao encontro do
Senhor nos ares. Os corpos mortais serão revestidos de imortalidade, porque nada
terreno ou mortal poderá entrar na presença de Deus. Será o poder do espírito sobre a
matéria, do incorruptível sobre o corruptível (1Co 15.53,54). O arrebatamento dos vivos
implica livrá-los do período terrível da Grande Tribulação.
AS DUAS RESSURREIÇÕES
1. O estado final dos salvos. Após a primeira ressurreição (Rm 8.11), os salvos vão
para as Bodas do Cordeiro, passarão pelo Tribunal de Cristo, e viverão com Deus por
toda a eternidade. Esse é o destino final dos salvos. Seus corpos ressuscitarão e se
tornarão incorruptíveis (cf. 1Co 15.42-44). O mesmo corpo que morreu será
19
O TRIBUNAL DE CRISTO
➢ E o julgamento dos servos de Deus quanto às suas obras na Terra (2 Co 5.10; Rm
14.10). Conquanto a nossa salvação seja pela graça de Deus, fomos salvos para as boas
obras (Ef 2.8-10).
➢ Não seremos julgados quanto à nossa posição e condição de salvos que temos em
Cristo, e sim quanto ao nosso desempenho como servos do Senhor.
➢ Há na Igreja do Senhor servos inúteis, negligentes, maus e infiéis. Na parábola dos
talentos, somente os servos bons e fiéis tiveram seu trabalho reconhecido, aprovado e
galardoado (Mt 25.14-30).
20
O Novo Testamento usa uma linguagem especial dos tempos do primeiro século
da era cristã relativa ao tipo de galardão que os vencedores das olimpíadas gregas e
romanas recebiam como prêmio. Havia coroas de vários materiais representando o tipo
de vitória conquistada por aqueles vencedores (1Co 9.24,25).
a) A coroa da vitória (1Co 9.25). A vida cristã se constitui numa batalha
espiritual contra três inimigos terríveis: a carne, o mundo e o Diabo. Esta coroa é
denominada, também, como coroa incorruptível, porque se refere à conquista do
domínio do crente sobre o velho homem.
b) A coroa de gozo (1Ts 2.19; Fp 4.1). A palavra gozo significa prazer, alegria,
satisfação. Uma das atividades cristãs que mais satisfazem o coração do crente é o
ganhar almas. Isto é, praticar o evangelismo pessoal e ganhar pessoas para o reino de
Deus. Na busca do gozo nesta vida, nada é comparável ao de salvar almas para Cristo,
livrando-as da perdição eterna. Por isso, quem ganha almas, sábio é (Pv 11.30; Dn
12.3).
c) A coroa da justiça (2Tm 4.7,8). É o prêmio dos fiéis, dos batalhadores da fé,
dos combatentes do Senhor, os quais vencendo tudo, esperam a Sua vinda.
d) A coroa da vida (Ap 2.10; Tg 1.12). Não se trata da simples vida que temos
aqui. Essa coroa é um prêmio especial porque implica conquista de um tipo de vida
superior à vida terrena, ou à simples vida espiritual, como a tem os anjos. É a
modalidade de vida conquistada mediante a obra expiatória de Cristo Jesus — a vida
eterna. E o galardão da fidelidade do crente.
e) A coroa de glória (1Pe 5.2-4). Certos eruditos na Bíblia entendem que esta
coroa é o galardão dos ministros fiéis que promoveram o reino de Deus na Terra, sem
esperar recompensa material. (Escatologia, 1998.Elienai Cabral)
AS BODAS DO CORDEIRO
Depois do Tribunal de Cristo, nos ares, os salvos se reunirão com o Senhor, no
Céu (2 Ts 2.1), onde ocorrerão as Bodas do Cordeiro, o casamento entre Cristo e a
Igreja (Ef 5.25-27; 2 Co II.2). A porta estará aberta para uma grande multidão de santos,
que, a uma só voz, bradarão: “Aleluia! Salvação, e glória, e honra, e poder pertencem ao
Senhor, nosso Deus” (Ap I9.I).
A GRANDE TRIBULAÇÃO
“Enquanto a Igreja galardoada estiver adentrando as mansões celestiais, a fim de
participar das Bodas do Cordeiro, já terá começado na Terra o mais difícil período da
História: a Grande Tribulação, através da qual a ira do Senhor, o Justo Juiz, se
manifestará contra os ímpios e adoradores da Besta (Ap 6.16,17).”
“Porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do
mundo até agora, nem tampouco haverá jamais” (Mt 24.21).
➢ Dois principais propósitos se destacam: o primeiro é levar Israel a receber o seu Messias; e o
segundo é trazer juízo sobre todo o mundo, especialmente, sobre as nações incrédulas.
24
➢
Trindade satânica na grande tribulação
1. A manifestação do Anticristo. O Anticristo será aquele que se colocará no lugar de Cristo. Ele
é a besta que João viu subindo “do mar” ou dos “povos” (Ap 13.1; Lc 21.25). O espírito dele já está no
mundo (1Jo 2.18; 4.3). Com certeza, será um líder político e fará “grandes coisas” (Dn 7.8, 20,25).
➢ O Anticristo tem um “sinal”, um “nome” e um “número” (Ap 13.17). Seu número é 666 (Ap
13.18). Quem não tiver essa marca será morto (Ap 13.15) e não poderá comprar ou vender qualquer
coisa durante o seu reinado (Ap 13.16,17).
2. Um governo único. A tentativa de um governo único pode ser vista na criação da
Comunidade Europeia que conta hoje com cerca de 28 estados-membros. Os 10 chifres da Besta de
Apocalipse 13.1 e 17.3 indicam que haverá um conglomerado de nações que aceitarão a liderança do
Anticristo. Será a “ponta pequena” que Daniel viu que dominará os povos com muita eloquência (Dn
7.8) e fará guerra aos santos (Dn 7.25).
3. O falso profeta. Ele, juntamente com o Diabo e o Anticristo, vão formar a chamada trindade
satânica, que dominará o mundo após o arrebatamento da Igreja do Senhor Jesus. O governo do
Anticristo prevalecerá por três anos e meio (Dn 7.25-28), pois virá a vitória final de Cristo sobre todos
os reinos, poderes humanos e malignos (Ap 12.10).
(LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008,
pp.249,50).
“A hegemonia do anticristo. Daniel foi o primeiro profeta a escrever sobre o empenho do
Anticristo em formar um governo mundial. Durante o último século, diversos grupos têm trabalhado
febrilmente nos bastidores em prol de um governo mundial único, sempre em nome da paz mundial.
Tais condições estabelecerão as bases para a subida do Anticristo ao poder. O vácuo espiritual deixado
pelo desaparecimento de milhões de crentes também possibilitará que o Anticristo promova seus
planos para estabelecer uma religião mundial única. Esta religião pagã reunirá todas as crenças, com
exceção do cristianismo bíblico.
Todavia, com a operação do Espírito Santo por meio dos 144.000 evangelistas e das duas
testemunhas em Jerusalém, muitos virão a Cristo durante a Grande Tribulação, não obstante tal
escolha, muito provavelmente, resulte em morte.
A marca da besta. O Anticristo romperá seu tratado com a nação de Israel, profanará o
Templo reconstruído em Jerusalém e matará as duas testemunhas que vinham proclamando o
evangelho. Então assumirá o controle total do sistema monetário mundial, exigindo que todos levem
sua marca; ou seja, a marca da besta
Os símbolos da mulher. Os símbolos que estão em torno da mulher — o sol, a lua e 12 estrelas
estão associados aos filhos de Israel (Gn 37.9; Jr 31.35,36; Js 10.12-14; Jz 5.20; Sl 89.35-37).
general ou governante mundial conhecido. Será portador de uma personalidade irresistível. Sua
sabedoria e capacidade serão sobrenaturais. Além da ação diabólica direta, outros fatores contribuirão
decisivamente para a implantação do governo do Anticristo, como poderio bélico, alta tecnologia e
poder econômico.
Será um grande demagogo. Influenciará decisivamente as massas com seus discursos
inflamados (Ap 13.5). A Bíblia diz que toda a terra se maravilhará após a Besta (Ap 13.13). Exercerá
uma influência e um fascínio extraordinário sobre as massas. [...] O Anticristo será recebido ao
aparecer como solução dos problemas e crises sociais e políticas que fustigam o mundo inteiro, para os
quais os líderes mundiais mais capazes não encontram solução”
O apostolo João deixou claro que durante a história apareceriam muitos ANTICRISTOS e
que enganariam a muitos, 1Jo. 2.18-19, disse ainda que muito se tem feito 2Jo.7, pois não
confessam que Jesus veio em carne, negam que Jesus é o Cristo, negam o pai e a filho 1Jo.2.22.
Segundo Pr. Douglas Baptista; Nesse período, Deus dará mais uma oportunidade de
salvação a todos aqueles que não foram arrebatados. Tudo será muito difícil, pois os poderes do mal-
estar ou multiplicados e atuando numa escala nunca vista, mas a salvação será possível (Ap 6.9 a 11;
7.9-17; 12.12-17; 14. -5; 20.4). Não só os desviados poderão se reconciliar com Cristo; todos os seres
humanos terão oportunidade salvação, desde que invoquem nome do Senhor (Joel 2.32). O texto de
Apocalipse 7.14 menciona uma multidão de salvos durante esse período, os quais lavaram suas
vestiduras, branqueando-as no sangue do Cordeiro. Mas será difícil a salvação nos angustiosos e
inquietantes dias da grande tribulação (GILBERTO, 2013, p. 515).
26
De acordo com Ciro Saches :Nesse período, Deus dará mais uma oportunidade de salvação a
todos aqueles que não foram arrebatados. Tudo será muito difícil, pois os poderes do mal estarão
multiplicados e atuando numa escala nunca vista, mas a salvação será possível (Ap 6.9-11; 7.9-17;
12.12,17; I4.I-5; 20.4). Não só os desviados poderão se reconciliar com Cristo; todos os seres humanos
terão oportunidade de salvação, desde que invoquem o nome do Senhor (J12.32). O texto de
Apocalipse 7.14 menciona uma multidão de salvos durante esse período, os quais lavarão suas
vestiduras, branqueando-as no sangue do Cordeiro.
Mas será difícil a salvação nos angustiosos e inquietantes dias da Grande Tribulação. Derramar-
se-ão juízos de Deus sobre os adoradores da Besta (Ap 6—9), que, mesmo assim, não se arrependerão
(Ap 9.20,21; 16.9). A misericórdia do Senhor será patente nesse período, pois todos os acontecimentos
catastróficos visarão, sobretudo, ao despertamento das pessoas para o arrependimento antes do último
grande juízo (cf. At 17.30,31).
➢ Os cento e quarenta e quatro mil é tema de muitos estudos escatológicos, com o propósito de
revelar as suas identidades. As interpretações são diversas, na verdade têm pra todos os gostos,
muitos interpretam como sendo literais e outros como simbólicos.
Os cento e quarenta e quatro mil são mencionados pela primeira vez no capítulo 7 do livro do
Apocalipse, o Apóstolo João viu quatro anjos, nos quatro cantos da terra, retendo quatro ventos.
João descreve a sua visão, “vi outro anjo subir do lado do sol nascente, e tinha o selo do Deus
vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem fora dado o poder de danificar a terra e o mar,
Dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que hajamos selado nas suas testas os
servos do nosso Deus. E ouvi o número dos selados, e eram cento e quarenta e quatro mil selados, de
todas as tribos dos filhos de Israel”. João ainda cita a relação das doze tribos de Israel cada uma com
doze mil selados, nessa relação tem duas modificações; Efraim e Dã foram omitidos, e no lugar foi
citado Levi e José.
➢ As Testemunhas de Jeová ensinam que esses cento mil são a elite da Igreja, formada
por homens e mulheres que foram escolhidos e separados para serem “reis e
sacerdotes” no reinado de Cristo e que só estes irão morar no céu, enquanto o restante
dos salvos viverão a vida eterna aqui na terra sob o governo de Cristo.
➢ Muitos teólogos entendem que esse número 144 mil é simbólico, e não deve ser
interpretado de forma literal, principalmente os Amilenistas, Pré-milenistas Históricos,
e alguns Pós-milenistas ainda acreditam que os cento e quarenta e quatro mil
representam todos os judeus convertidos, logo esse número é simbólico.
➢ A Igreja Católica defende que os cento e quarenta e quatro mil representam toda a
Igreja, do Antigo e do Novo Testamento, formada por judeus e gentios. Esse número é
obtido da multiplicação de doze vezes doze vezes mil.
pregadores durante esse período. É muito importante que você leia em Is 66. 18-21,
assim como as duas testemunhas, serão fundamentais para a um grande avivamento
que converterá muitas pessoas, tanto judeus quanto gentios.
➢ 144 mil judeus eleitos. Serão santos homens de Deus, responsáveis pela
pregação do evangelho durante a Grande Tribulação. Esses servos do
Senhor, Provenientes das tribos de Israel (Ap 7.1 -8), cumprirão cabalmente a sua
missão, não tendo por preciosas as suas vidas. As suas testas serão assinaladas a fim de
medicar a sua consagração a Deus (Ap 14.1). Isso não os protegerá das perseguições e
do martírio. Haja vista o que está escrito em Apocalipse 7.13, 14.Tal marcação denota
a proteção que eles terão quanto aos juízos divinos sobre o mundo (Ap 9.4). O
Cordeiro os honrará por sua fidelidade, como lemos em Apocalipse 14.3-5:
Ecantavam um cântico novo diante do trono e diante dos quatro animais
e dos anciãos; c ninguém podia aprender aquele cântico, senão os cento
e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra. Estes são os que
não estão contaminados com mulheres, porque são virgens. Estes são os
que seguem 0 Cordeiro para onde quer que vai.
Estes são os que dentre os homens foram comprados como príncipes
para Deus e para 0 Cordeiro. E na sua boca não se achou engano;
porque são irrepreensíveis diante do trono de Deus.
➢ O principal ponto de defesa para que as duas testemunhas sejam identificadas como sendo o
profeta Elias e Enoque, diz respeito ao fato de que estes dois homens foram os únicos a estarem com
Deus sem passar pela morte.
➢ As duas testemunhas poderão “ferir a terra com toda sorte de pragas” e “converter as águas
em sangue”, como no ministério Moisés. Elas também terão “poder para fechar o céu, para que não
chova”, assim como foi com Elias.
➢ Esta interpretação diz que as duas testemunhas do Apocalipse não serão personagens bíblicos
conhecidos. Na verdade os dois profetas serão cristãos, ainda anônimos, que serão levantados por Deus
no período final, durante a grande tribulação.
Dt.29.29. “As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, porém as reveladas nos
pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta
lei”.
Deus derramará a sua ira na Grande Tribulação por intermédio da abertura dos selos (Ap
6), do toque das trombetas (que é o desdobramento do sétimo selo — Ap 8—11) e do derramamento
29
das taças (Ap 16). Então, a Grande Tribulação terá fim por ocasião da manifestação gloriosa do Filho
de Deus nos Montes das Oliveiras (Zc 14.1-7; Mt 24.22,29,30).
A metade desse período é apresentada pelas expressões "42 meses" e "1.260 dias" (Ap 11:2-3).
A Tribulação terminará com a reunião das nações para a batalha de Armagedom e com o
retorno de Cristo à Terra (Ap 19).
A BATALHA DE ARMAGEDOM
O monte Megido, situado a oeste do rio Jordão no centro-norte da Palestina, a
cerca de quinze quilômetros de Nazaré e a vinte e cinco quilômetros da costa do
Mediterrâneo, encontra-se numa planície onde ocorreram muitas das batalhas de Israel.
Lá, Débora e Baraque derrotaram os cananeus (Jz 4 e 5). Gideão triunfou sobre os
midianitas (Jz 7). Lá, Saul foi morto na batalha com os filisteus (I Sm 31.8). Acazias foi
morto por Jeú (2Rs 9.27). E, lá, Josias foi morto na invasão pelos egípcios (2Rs
23.29,30; 2Cr 35.22).
LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, pp.74,75.
“O termo ‘Armagedom’ vem da língua hebraica. Har é a palavra
para ‘montanha’ ou ‘colina’. Mageddon provavelmente diz respeito às ruínas da antiga
cidade de Megido, que fica acima do Vale de Esdrelom no norte de Israel, onde os
exércitos do mundo se reunirão.
De acordo com a Bíblia, grandes exércitos do oriente e do ocidente se reunirão
nesta planície. O Anticristo derrotará os exércitos do sul, pelo fato de estes ameaçarem
o seu poder, e destruirá uma Babilônia reconstruída a leste — antes de finalmente voltar
as suas forças para Jerusalém a fim de dominá-la e destruí-la. Quando ele e seus
exércitos marcharem contra Jerusalém, Deus entrará em ação e Jesus Cristo voltará para
resgatar o seu povo, Israel.
O Senhor, com seu exército angelical, destruirá os exércitos, capturará o
Anticristo e o Falso Profeta e lança-los-á no lago de fogo (Ap 19.11-21).
Quando o Senhor voltar, o poder e domínio do Anticristo terão fim. Charles Dyer
afirma: ‘Daniel, Joel e Zacarias identificam Jerusalém como o local onde ocorrerá a
batalha final entre Cristo e o Anticristo. Os três predizem que Deus interferirá na
história do seu povo e destruirá o exército do Anticristo em Jerusalém. Zacarias
profetiza que a batalha terá um fim quando o Messias voltar à terra e seus pés tocarem o
Monte das Oliveiras. Esta batalha será concluída com a segunda vinda de Jesus’.
LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.317.
“O aprisionamento de Satanás evidencia que o reino milenial de Cristo ainda é um evento
futuro (Ap 20.2). Apocalipse 20.1-3 mostra que Deus impedirá Satanás de enganar as nações. Esta
passagem ensina que Satanás não será apenas limitado, mas que ficará totalmente inativo durante o
Milênio. Isto é completamente diferente do que vemos atualmente. A respeito de sua atividade, o
apóstolo Pedro diz: ‘Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor,
bramando como leão, buscando a quem possa tragar’ (1Pe 5.8)
31
Embora Satanás não esteja preso nesta era, ele está sob o controle soberano de Deus, o que se
pode ver claramente nas conversas entre Satanás e Deus a respeito de Jó (Jó 1.6-22). A prisão de
Satanás durante o Milênio efetivamente possui um propósito divino: Deus manifestará sua justiça
perfeita e dará ao homem circunstâncias ideais para viver e adorar o Messias”
O MILÊNIO
O termo "milênio" significa mil anos. É usado seis vezes na passagem Ap 20.1-7.
É o tempo durante o qual Satanás será amarrado e lançado no abismo enquanto Cristo
reina em poder e glória sobre a terra. Na visão de Daniel, em que viu a grande imagem e
as bestas (Dn 2 e 7), ele viu uma sucessão de quatro grandes reinos ou impérios
mundiais, seguidos pelo "reino da pedra". Dn 2.45; 7.13,14. Este último reino é o reino
de Cristo a ser estabelecido quando Ele for revelado, vindo do céu, vingando--se do
Anticristo que será destruído (II Ts 2.8), juntamente o Falso Profeta, e ainda efetuando o
julgamento das nações. Jl 3.9-17.
1. A Forma de Governo. A terra será regida, não por monarquia, nem por
democracia, nem por autocracia, mas sim por uma TEOCRACIA, isto é, o próprio Deus
regerá o mundo na Pessoa do Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo. Lc 1.32,33; Dn 7.13,14.
2. A Sede do Governo. A capital do mundo não será nem Washington, nem
Londres, nem Tóquio e nem Paris, mas sim Jerusalém, a desprezada cidade tantas vezes
pisada pelos exércitos invasores. Nos palácios dela, Deus se faz conhecer como alto
refúgio." SI 48.1-3; Cf. Is 2.2-4.
3. O Território de Israel. Quanto à extensão do território de Israel durante o
Milênio. Sabemos que a terra prometida a Abraão em Gn 15.18, jamais foi totalmente
ocupada por essa nação, nem mesmo durante os prósperos reinados de Davi e Salomão.
4. A Cidade Milenial. Ez 48.1-35. Nesta passagem temos a repartição do território
de Israel entre as doze tribos em largas faixas, estendendo-se do oeste ao leste, a partir
da tribo de Dã no norte, e terminando com Gade no sul. Colocada entre as tribos de Judá
e Benjamim, haverá uma área conhecida como a "região santa", um território de
sessenta milhas (cerca de 100 km) quadradas, no meio da qual estará a cidade de
Jerusalém, inclusive as terras dos levitas e sacerdotes. O templo judaico milenial,
localizado no centro da terra dos sacerdotes, terá mais de uma milha quadrada de
extensão. É notável que as tribos de Judá e Benjamim, que eram as mais leais a Davi no
tempo da divisão do reino, agora achar-se--ão em lugar mais privilegiado quanto à
proximidade da "região santa".
5. O Rio Milemal. Ez 47.1-12; Zc 14.1-8. Esta passagem de Ez
47.1-12 costuma ser interpretada de modo espiritual a significar o rio
da salvação, as águas do Espirito Santo, que começaram a fluir no dia
de Pentecoste, em profundidade crescente, que veio a atingir com suas
bênçãos toda a face da terra.
6. O Templo Milenial e seu Serviço. Ez 40.1 a 44.31. O profeta
Ezequiel teve uma visão extraordinária sobre a ordem das coisas
durante o Milênio, tanto civil como religiosa.
7. As Condições Espirituais. As condições espirituais em
evidência durante o Milênio contrastarão fortemente com as
prevalecentes nos dias atuais. Então terá sua plena realização a
profecia de Joel 2.28,29, havendo um derramamento do Espírito Santo
sobre Israel, nessa época renovado, e sobre as demais nações. Zc 12.10;
Ez 36.25-27.
O Conhecimento do Senhor será Universal durante o Milênio. Zc
8.22,23; Is 11.9; Jr 31.34. Tal qual hoje prevalece o mal e muitas
nações jazem nas trevas da idolatria, naquele tempo a justiça
prevalecerá e todas as nações conhecerão o nome de Jeová. Ml 1.11.
A Glória "Shequinah" se Manifestará Continuamente sobre a
Cidade de Jerusalém. Em sua visão, Ezequiel viu a glória de Deus
33
O JUÍZO FINAL
Gogue e Magogue (Ap 20.8). Esses dois nomes referem-se aos inimigos de
Israel. Podem representar dois tipos de inimigos: povos vindos do Norte; e, também,
povos em geral. O que prevalece mais fortemente é a representação de povos vindos do
norte. Na verdade, a batalha não será muito extensa, porque haverá a intervenção divina.
Em 2 Timóteo 4.1 está escrito que o Senhor Jesus Cristo há de julgar os vivos e mortos,
na sua vinda e no seu Reino. Os vivos, no tempo desse julgamento final, já terão sido
julgados, exceto os sobreviventes do Milênio.
Mas observe que o Juízo Final é o julgamento dos “mortos”, termo que aparece
em Apocalipse 20.11-15 quatro vezes.
Todos os mortos em pecado que ainda não tiverem sido julgados estarão em pé
diante do Trono Branco. Quem serão eles?
(1) Os mortos que não ressuscitarem no Arrebatamento da Igreja;
(2) os mortos durante a Grande Tribulação e na batalha do Armagedom que não
ressuscitarem antes do Milênio;
35
No dia do Juízo Final serão abertos vários livros. Mas, que livros são estes? Estes
livros são uma representação do julgamento divino.
➢ Quanto aos livros abertos no último grande julgamento, o pastor Antônio
Gilberto afirmou:
Alguns desses livros devem ser:
✓ O livro da consciência (Rm 2.15; 9.I).
✓ O livro da natureza (Jó 12. 7-9; Sl 19.1-4; Rm 1.20).
✓ O livro da Lei (Rm 2.12; Is 34.16). Ora, a Lei revela 0 pecado (Rm 3.20).
✓ O livro do Evangelho (Jo 12.48; Rm 2.16).
✓ O livro da nossa memória (Lc 16.25: “Filho, lembra-te...”; Mc 9.44 — ai deve
ser uma alusão ao remorso constante no Inferno). (Ver 0 contexto: vv.44-48 e
Jeremias 17.1.)
✓ O livro dos atos dos homens (Ml 3.16; Mc 12.36; Lc 12.7; Ap 20.12).
✓ O livro da vida (Sl 69.28; Dn 12.1; Lc 10.20; Fp 4.3; Ap 20.12). É o registro de
todos os salvos, de todas as épocas (Dn 12.1; Ap 13.8; 21.27).
Segundo a Palavra de Deus, neles foram registradas todas as ações, boas e más,
praticadas por todos os seres humanos desde o início do mundo até o Dia do Julgamento
(Ap 20.11).
O julgamento de Deus terá como base os registros divinos que estão contidos ali.
Ninguém poderá dizer que foi julgado de maneira injusta, pois tudo estará
registrado com precisão.
É importante ressaltar que não seremos salvos pelas nossas obras, pois a salvação
é unicamente pela fé, pela graça divina.
Mas as nossas ações evidenciam a nossa conversão. Aqueles que já
experimentaram o novo nascimento, precisam demonstrar a nova vida em Cristo
mediante os seus frutos (ações).
Qual a sentença.
A Palavra de Deus afirma que todos os que não forem achados no Livro da Vida,
serão lançados no lago de fogo e vão experimentar a segunda morte. Estes estarão
eternamente separados de Deus.
Quão terrível juízo há para aqueles que não receberem pela fé a salvação.
A Igreja precisa anunciar a todos a mensagem do Evangelho, ganhando pessoas
para Jesus enquanto é tempo. Hoje é o tempo da oportunidade, o tempo da salvação.
Que sejamos como Noé que apregoou para sua geração o juízo do Senhor. Muitos
rejeitaram a mensagem de Noé, porém o dia da ira não tardou a chegar.
Após o Juízo Final, o Universo dará lugar a um novo Céu e uma nova Terra (2 Pe
3.13; Mt 5.5), na qual haverá uma Santa Cidade (Ap 21.1,2).
João viu que a Nova Jerusalém “descia do céu, adereçada como uma esposa para o
seu marido”.
Ouvir-se-á, então, uma grande voz, dizendo: “Eis aqui o tabernáculo de Deus com
os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com
eles e será o seu Deus” (v.3).
Não haverá mais tristeza, pranto, dor e clamor. O Senhor limpará dos olhos toda
lágrima (Ap 21.4). Alguns têm perguntado: “Quer dizer então que no Céu ainda haverá
lágrimas?” Na verdade, a referência ao enxugamento das lágrimas denota que, no estado
glorioso em que os salvos se encontrarem, não experimentarão nenhuma tristeza ou dor.
Afinal, tudo isso decorre do pecado, que já estará definitivamente superado (Rm 5.12; Is
35.10; 65.19).
Por que gememos tanto hoje, como está escrito em Romanos 8.23 e 2 Coríntios
5.2? Porque ainda estamos numa vida de sofrimento, dor, injustiças... Mas, na
eternidade, só teremos motivo para louvar a Deus e ao Cordeiro, pois as primeiras
coisas já terão passado, e o Senhor dirá: “Eis que faço novas todas as coisas” (v.5).
Não haverá mais templo·, Sol\ Lua e noite (Ap 21.22,23; 22.5). O Templo da
Cidade será o Deus Todo- poderoso e o Cordeiro. Hoje, nós somos o templo de Deus (I
Co 3,16; 6.19). Na eternidade, Ele será o nosso Templo! A existência de algum astro
não fará sentido. O Universo de hoje não mais existirá. A glória de Deus, pois,
iluminará a Santa Cidade, e o Cordeiro será a sua lâmpada. Apesar de não haver mais os
luminares conhecidos hoje, não haverá noite; o Senhor Deus nos alumiará, e reinaremos
com Ele para todo o sempre.
Jerusalém será o foco de todas as coisas. O novo céu e a nova terra serão tão
magníficos que tornarão os antigos insignificantes. No capítulo final da profecia de
Isaías, o Senhor promete que este novo céu e esta nova terra perdurarão para sempre,
juntamente com todos os santos de Deus (Is 66.22)”
(LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD,
2008, pp.111,12).
“Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o
Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser
igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até
subordinar a si todas as coisas” Filipenses 3:20-21 ARA
Nova Jerusalém, a cidade celestial, se estabelecerá. É a Nova Terra o lugar onde haverá
portões de pérolas e ruas de ouro.
Céu – a Nova Terra – é o lugar físico onde habitaremos com corpos físicos glorificados
(veja I Coríntios 15:35-58). O conceito de que o Céu é “nas nuvens” não é bíblico. O
conceito de que seremos “espíritos flutuando pelo Céu” não é bíblico. O Céu onde os
crentes viverão será um novo e perfeito planeta no qual habitaremos. O Novo Céu será
livre de pecado, mal, enfermidade, sofrimento e morte. Será provavelmente muito
parecido com nossa Terra atual, ou talvez até uma recriação de nossa terra atual – mas
sem a maldição do pecado.
E quanto aos Novos Céus? É importante lembrar que na mente antiga “céus” se referia
aos céus e espaço sideral, como também à esfera na qual Deus habita. Então, quando
Apocalipse 21:1 se refere aos Novos Céus, está provavelmente indicando que todo o
universo será criado, uma Nova Terra, novos céus, um novo espaço sideral. Parece que
o “Céu” de Deus será recriado também, para que seja dado um “novo começo” a tudo
no universo, seja físico ou espiritual. Teremos acesso aos Novos Céus na eternidade?
Possivelmente... mas teremos que esperar para descobrir! Que possamos permitir que a
Palavra de Deus molde nosso entendimento sobre o Céu!
nomes das doze tribos de Israel (Apocalipse 21:12, 21). A rua será feita de ouro puro
(Apocalipse 21:21).
A Nova Jerusalém será um lugar de bênção inimaginável. A maldição da velha
terra terá desaparecido (Apocalipse 22:3). Na cidade estão a árvore da vida “para a cura
dos povos” e o rio da vida (Apocalipse 22:1–2). É o lugar de que Paulo falou: "para
mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para
conosco, em Cristo Jesus" (Efésios 2:7). A Nova Jerusalém é o cumprimento final de
todas as promessas de Deus. A Nova Jerusalém é a bondade de Deus totalmente
manifestada.
Quem são os moradores da Nova Jerusalém? O Senhor e o Cordeiro estão lá
(Apocalipse 21:22). Anjos estão nos portões (Apocalipse 21:12), mas a cidade será
preenchida com os filhos redimidos de Deus. A Nova Jerusalém é o justo oposto da
Babilônia maligna (Apocalipse 17), destruída pelo julgamento de Deus (Apocalipse 18).
Os ímpios tinham a sua cidade, e Deus a Sua. A qual cidade você pertence? Babilônia, a
Grande, ou à Nova Jerusalém? Se você acredita que Jesus, o Filho de Deus, morreu e
ressuscitou e então pediu a Ele para salvá-lo por Sua graça, então você é um cidadão da
Nova Jerusalém. "e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares
celestiais em Cristo Jesus" (Efésios 2:6). Você tem “uma herança incorruptível, sem
mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros” (1 Pedro 1:4). Se você ainda
não confiou em Cristo como seu Salvador, então pedimos que o receba. O convite está
valendo: “O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que
tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida” (Apocalipse 22:17).
No final, não sabemos se, ou o que, vamos comer no céu. Os crentes apenas
“conhecem em parte” (1 Coríntios 13:9). As alegrias de estar para sempre com o nosso
Salvador, que é o Pão da Vida, estão além de nossas limitadas habilidades de
compreensão, pois “ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que,
quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como
ele é. E a si mesmo se purifica tudo o que nele tem esta esperança, assim como ele é
puro” (1 João 3:2-3).
https://www.gotquestions.org/Portugues/comida-no-ceu.html
Haverá lágrimas no céu?
A Bíblia nunca menciona especificamente lágrimas no céu. Jesus fala da alegria
que ocorre no céu quando um pecador se arrepende (Lucas 15:7, 10). A Bíblia diz que,
mesmo agora, aqueles que creem em Jesus Cristo exultam “com alegria indizível e cheia
de glória” (1 Pedro 1:8) – se nossas vidas terrenas são tão caracterizadas pela alegria,
como deve ser o céu? Certamente, o céu será um lugar muito mais alegre. Em contraste,
Jesus descreveu o inferno como um lugar de choro e “ranger de dentes” (Lucas 13:28).
Sendo assim, depois de uma olhada superficial nas Escrituras, parece que as lágrimas
farão parte do domínio do inferno, e o céu estará livre de lágrimas.
A promessa de Deus sempre foi de tirar a tristeza do Seu povo e substituí-la por
alegria. “Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã” (Salmo 30:5).
E “os que com lágrimas semeiam com júbilo ceifarão” (Salmo 126:5). Como em tudo
mais, Jesus é o nosso modelo nisso. Nosso Senhor é “o Autor e Consumador da fé,
Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo
caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus” (Hebreus 12:2). O choro
de Jesus deu lugar à alegria antecipada.
Está chegando um tempo em que Deus removerá todas as lágrimas dos Seus
redimidos. “Tragará a morte para sempre, e, assim, enxugará o Senhor Deus as lágrimas
de todos os rostos, e tirará de toda a terra o opróbrio do seu povo, porque o Senhor
falou” (Isaías 25:8). O apóstolo João cita a profecia de Isaías ao registrar sua visão do
céu em Apocalipse 7:17. No final dos tempos, Deus cumpre a Sua promessa: “E lhes
enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem
pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Apocalipse 21:4). O
interessante é o momento deste evento: acontece após o julgamento do Grande Trono
Branco (Apocalipse 20:11-15) e após a criação dos novos céus e nova terra (Apocalipse
21:1).
Considere isto: se Deus enxuga toda lágrima após a nova criação, isso significa
que as lágrimas ainda podem ser possíveis até aquele ponto. É concebível, embora não
certo, que haja lágrimas no céu até a nova criação acontecer. Lágrimas no céu parecem
fora de lugar, mas aqui estão algumas vezes em que podemos especular que as lágrimas
possam cair, mesmo no céu:
1) No Tribunal de Cristo. Os crentes enfrentarão um tempo em que “a obra de
cada um” será testada (1 Coríntios 3:13). Aquele cujas obras são “madeira, feno, palha...
sofrerá ele dano; mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo”
(versículos 12 e 15). Sofrer a perda de uma recompensa certamente será um momento
triste – será que esse poderia ser um momento de lágrimas no céu, ao percebermos o
quanto mais poderíamos ter honrado o Senhor? Talvez.
2) Durante a tribulação. Depois que o quinto selo é quebrado, a perseguição aos
crentes durante a tribulação se intensifica. Muitos são mortos pela besta ou Anticristo.
Esses mártires são retratados em Apocalipse 6 como estando debaixo do altar no céu,
esperando que o Senhor decretasse vingança: “Clamaram em grande voz, dizendo: Até
42
quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue
dos que habitam sobre a terra?” (versículo 10). Essas almas estão no céu, mas ainda se
lembram da ocasião de sua morte e buscam justiça. Esses indivíduos poderiam estar
derramando lágrimas enquanto mantêm vigília? Talvez.
3) Na condenação eterna dos entes queridos. Supondo que as pessoas no céu
tenham algum conhecimento do que acontece na Terra, é possível que saibamos quando
um ente querido rejeita a Cristo e passa para uma eternidade sem Deus. Este seria um
conhecimento angustiante, naturalmente. Durante o Julgamento do Grande Trono
Branco, será que aqueles no céu poderão ver esses procedimentos e, em caso afirmativo,
derramarão lágrimas devido aos que estão condenados? Talvez.
Mais uma vez, temos especulado. Não há menção bíblica de lágrimas no céu. O
céu será um lugar de conforto, descanso, comunhão, glória, louvor e alegria. Se houver
lágrimas, pelas razões listadas acima, todas serão enxugadas no estado eterno.
“Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus” (Isaías 40:1). E "aquele que está
assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas" (Apocalipse 21:5).
https://www.gotquestions.org/Portugues/lagrimas-no-ceu.html
Em Lucas 23:43, Jesus declarou: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no
paraíso." A palavra que Jesus usou para "paraíso" é paradeisos, que significa "um
parque, ou seja, (especificamente) um Éden (local de felicidade futura,
paraíso)". Paradeisos é a palavra grega tirada das palavra hebraica pardes, que significa
"um parque, floresta, pomar" (Concordância Strong). Jesus disse: "Hoje estarás
comigo “en paradeisos’’, não "en nephele", que é a palavra grega para "nas nuvens." A
questão é que Jesus escolheu e usou a palavra para "um parque." Não qualquer parque,
mas "o paraíso de Deus" ou parque de Deus (Apocalipse 2:7), o qual para nós será um
lugar de felicidade futura. Isso soa como um lugar chato? Ao pensar em um parque,
você pensa em tédio?
Jesus disse: "Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto" (Mateus 4:10). É
interessante notar que Jesus não disse "louvar e servir." Até mesmo o exame mais breve
da palavra louvor na Bíblia rapidamente mostra que é uma coisa verbal e é, em grande
parte, cantar. Adorar, no entanto, vem do coração e se manifesta em glorificação. Servir
a Deus é adoração, e as Escrituras deixam claro que vamos servir a Deus no céu. "Os
seus servos o servirão" (Apocalipse 22:3).
Somos incapazes de servir plenamente a Deus nesta vida por causa do pecado, mas no
céu "nunca mais haverá qualquer maldição" (Apocalipse 22:3). Não mais estaremos sob
a maldição do pecado, então tudo o que fizermos será adoração no céu. Nunca seremos
motivados por outra coisa senão o nosso amor por Deus. Faremos tudo por causa desse
amor ao Senhor, e não mais seremos contaminados por nossa natureza pecaminosa.
Então, o que vamos fazer no céu? Uma coisa que faremos é aprender. "Quem, pois,
conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro?" (Romanos 11:34), “em
quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos" (Colossenses
2:3). Deus é o "Alto, o Sublime, que habita a eternidade" (Isaías 57:15). Deus é maior
do que a eternidade, e levará a eternidade para "compreender, com todos os santos, qual
é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo"
(Efésios 3:18-19). Em outras palavras, nunca pararemos de aprender.
A Palavra de Deus diz que não estaremos no Seu paraíso sozinho. "...então, conhecerei
como também sou conhecido" (1 Coríntios 13:12). Isto parece indicar que não só iremos
reconhecer nossos amigos e familiares, mas vamos conhecê-los de "forma plena". Em
outras palavras, não há necessidade para segredos nos céus. Não há nada para se
envergonhar. Não há nada a esconder. Nós teremos a eternidade para interagir com
"grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e
línguas" (Apocalipse 7:9). Não é de admirar que o céu será um lugar de aprendizado
infinito. Conhecer todos plenamente vai levar toda a eternidade!
Qualquer outra expectativa sobre o que faremos no parque eterno de Deus, o céu, será
muito ultrapassada quando "dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos
de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do
mundo" (Mateus 25:34). Qualquer que seja a nossa atividade no céu, podemos ter
certeza de que será mais maravilhosa que a nossa imaginação!
https://www.gotquestions.org/Portugues/conhecer-familia-ceu.html
44
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
ANDRADE, Claudionor. Teologia da Educação Cristã: A missão educativa da Igreja
e suas implicações Bíblicas e doutrinárias. 2ª ed. Rio de Janeiro RJ: CPAD, 2002.
BERGSTÉN, Eurico. Teologia Sistemática. 5ª ed. Rio de Janeiro RJ: CPAD, 2006.
CESARÉIA, Eusébio. História Eclesiástica: Os primeiros quatro séculos da Igreja
Cristã. 4ª ed. Rio de Janeiro RJ: CPAD, 2003.
Charles C. RYRIE, Bíblia Anotada, Ed versão Almeida Revista e Atualizada, São Paulo,
MC, 1996
GILBERTO, Antônio et.al. Teologia Sistemática pentecostal. 1ª ed. Rio de Janeiro RJ:
CPAD, 2008.
HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal. 9ª ed. Rio
de Janeiro RJ: CPAD, 2005.
https://www.estudantesdabiblia.com.br/cpad_sumario_1998.htm
https://www.estudantesdabiblia.com.br/cpad_sumario_2004_4t.htm
https://www.estudantesdabiblia.com.br/cpad_sumario_2016_1t.htm
LAHAYE, Tim; HINDSON, Ed. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1.ed., Rio
de Janeiro: CPAD, 2015,
LIMA, Elinaldo Renovato. O Final de Todas as Coisas. Rio de Janeiro:CPAD, 2015
OLSON, N. Lawrence. O Plano Divino através dos Séculos. Rio de Janeiro: CPAD,
2020
PEARLMAN, Myer. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. 3.ed. São Paulo: Vida, s.d.
PFEIFFER, Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe: 1ª ed. Rio de Janeiro RJ: CPAD,
2006.
SILVA, Gilberto. O Calendário da Profecia. Rio de Janeiro. CPAD, 35ª impressão,
2020,
SOARES, Esequias (Organizador). Declaração de Fé das Assembleias de Deus. Rio
de Janeiro: CPAD, 2017,