Estatistica
Estatistica
Estatistica
Distribuição de frequências
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FACULDADE DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE BIOLOGIA
Distribuição de frequências
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Índice
Introdução................................................................................................................................... 1
Conceitos de Distribuição de Frequências ................................................................................... 2
Tipos de Distribuição de Frequências .......................................................................................... 3
A frequência absoluta (fi) ........................................................................................................ 3
Frequência relativa (fri) ........................................................................................................... 3
A frequência acumulada .......................................................................................................... 4
A Amplitude Total................................................................................................................... 4
Número de Classes .................................................................................................................. 5
Amplitude do Intervalo de Classe ............................................................................................ 5
Conclusão ................................................................................................................................... 7
Referências bibliográficas ........................................................................................................... 8
iii
Introdução
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Conceitos de Distribuição de Frequências
A distribuição de frequência é uma ferramenta estatística vital, destacada por Agresti (2007) e
Howell (2010), para organizar dados em classes exclusivas, revelando o número de observações
por classe. Essencial para discernir padrões, como Triola (2017) enfatiza, facilita a visualização e
interpretação dos dados.
Para representar graficamente essas distribuições, pode-se utilizar diferentes tipos de gráficos,
como:
Gráfico de linha: útil para mostrar a evolução da frequência de um dado ao longo do tempo ou
outra variável contínua.
Gráfico de barras: similar ao histograma, mas utilizado para dados categóricos, onde cada barra
representa uma categoria distinta.
Gráfico de setores (ou pizza): mostra a proporção de cada classe em relação ao total, sendo mais
eficaz para destacar as partes de um todo.
Esses métodos gráficos facilitam a compreensão dos dados, permitindo que padrões, diferenças e
semelhanças sejam rapidamente identificados. A distribuição de frequência é aplicável tanto a
dados qualitativos quanto quantitativos, tornando-a versátil para diversas análises estatísticas.
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Tipos de Distribuição de Frequências
A frequência absoluta (fi) é o número de vezes que um determinado valor ocorre em um conjunto
de dados. Em uma distribuição de frequência, a frequência absoluta representa a contagem direta
de quantas vezes um valor específico aparece nos dados. Por exemplo, se em um conjunto de dados
de notas de alunos, a nota 7 aparece 5 vezes, então a frequência absoluta de 7 seria 5.
Essencial para a análise estatística, a frequência absoluta fornece informações cruciais sobre a
distribuição dos dados e a incidência de valores específicos. Ela é comumente empregada em
conjunto com a frequência relativa e a frequência acumulada para uma análise mais abrangente dos
dados.
A frequência relativa (fri) é uma medida estatística que indica a proporção de vezes que um
determinado valor ocorre em relação ao número total de observações. É geralmente expressa em
percentagem e calculada pela fórmula:
𝑓
𝑓𝑟𝑖 = × 100%
𝑛
Onde:
5
𝑓𝑟𝑖 = × 100% = 10%
50
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A frequência acumulada
𝐹𝑎𝑐 = 𝑓1 + 𝑓2 +. . . +𝑓𝑖
Onde:
( f_1, f_2, …, f_i ) são as frequências absolutas das classes anteriores até a classe atual ( i).
Por exemplo, se temos um conjunto de dados com as seguintes frequências absolutas para as
primeiras três classes: 10, 15 e 20, a frequência acumulada para a terceira classe seria:
𝐹𝑎𝑐 = 10 + 15 + 20 = 45
Isso indica que há 45 observações que caem abaixo do limite superior da terceira classe.
A Amplitude Total
A Amplitude Total é uma medida estatística que representa a diferença entre o maior e o menor
valor presente em um conjunto de dados. Essa medida fornece uma indicação da extensão ou
alcance total dos valores dentro do conjunto de dados.
Para calcular a amplitude total, você simplesmente subtrai o menor valor do maior valor encontrado
no conjunto de dados.
Onde:
Por exemplo, se em um conjunto de dados o maior valor é 80 e o menor é 15, a amplitude total
seria:
4
𝐴𝑇 = 80 − 15 = 65
Isso indica que a variação total dos valores no conjunto de dados é de 65 unidades.
Número de Classes
𝑘 = 1 + 3.322log10 (𝑛)
Onde:
( k ) é o número de classes.
A fórmula de Sturges é particularmente útil quando não se tem uma ideia prévia de quantas classes
usar, pois ela fornece uma regra prática baseada no tamanho da amostra.
Existem outros métodos para determinar o número de classes, como a regra da raiz quadrada, a
regra de Rice, entre outros. Cada método tem suas próprias vantagens e pode ser mais adequado
dependendo do contexto dos dados e do objetivo da análise.
É uma medida que indica a largura de cada classe em uma distribuição de frequência. Ela é
calculada pela diferença entre o limite superior (LS) e o limite inferior (LI) de uma classe. A
fórmula para a amplitude do intervalo de classe (AIC) é:
𝐴𝐼𝐶 = 𝐿𝑆 − 𝐿𝐼
Por exemplo, se uma classe tem um limite inferior de 10 e um limite superior de 20, a amplitude
do intervalo de classe seria:
𝐴𝐼𝐶 = 20 − 10 = 10
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Isso significa que a largura dessa classe é de 10 unidades. A amplitude do intervalo de classe ajuda
a entender a dispersão dos dados dentro de cada classe e é crucial para a construção de histogramas
e outras representações gráficas dos dados.
6
Conclusão
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Referências bibliográficas
Agresti, A. (2007). An Introduction to Categorical Data Analysis (2nd ed.). John Wiley & Sons.
Gelman, A., & Hill, J. (2006). Data Analysis Using Regression and Multilevel/Hierarchical
Models. Cambridge University Press.
Gruson, M. (2013). Income Distribution. Springer Science & Business Media.
Hair, J. F., Black, W. C., Babin, B. J., & Anderson, R. E. (2019). Multivariate Data Analysis (8th
ed.). Cengage Learning.
Howell, D. C. (2010). Statistical Methods for Psychology (7th ed.). Cengage Learning.
Johnson, R. A., & Bhattacharyya, G. K. (2010). Statistics: Principles and Methods (6th ed.). John
Wiley & Sons.
Montgomery, D. C., & Runger, G. C. (2018). Applied Statistics and Probability for Engineers (7th
ed.). John Wiley & Sons.
Triola, M. F. (2017). Elementary Statistics (13th ed.). Pearson.