7 Pilares
7 Pilares
7 Pilares
de Estruturas de Concreto
CÁLCULO DE PILARES
CÁLCULO DE PILARES
-Força Normal
-Flexão composta normal ou obliqua
-Flambagem
- Fissuração
CÁLCULO DE PILARES
vertical inclinado
CÁLCULO DE PILARES
Pilar: Pilar-Parede:
CÁLCULO DE PILARES
Armadura mínima:
Armadura dimensionada para evitar a ruptura frágil das seções transversais,
quando da formação das primeiras fissuras, considerando para o cálculo das
armaduras um momento mínimo.
Armadura máxima:
Armadura dimensionada para assegurar as condições de ductilidade e para respeitar o
campo de validade de ensaios que deram origem às prescrições de funcionamento do
conjunto aço-concreto
, ≤ 8% . Ac
Quanto a posição:
Pilares intermediários.
Pilares de extremidade.
Pilares de canto.
CÁLCULO DE PILARES
Pilares intermediários:
Preponderantemente submetidos às forças axiais de compressão;
Em situação de projeto, admite-se o pilar intermediário submetido a uma compressão
centrada.
Pilares de extremidade:
Localizam-se nas bordas dos edifício e, desta forma, as vigas neles apoiadas e
perpendicular a esta borda são interrompidos no pilar
São solicitados por cargas concentradas verticais e momento fletor
Na situação de projeto, admite-se o pilar de extremidade submetido à flexão
normal composta.
CÁLCULO DE PILARES
Pilares de canto:
Além da força normal de compressão atuante consideram-se os momentos transmitidos
pelas vigas;
Na situação de projeto, considera-se o pilar de canto sob as ações concentradas verticais e
submetido à flexão composta oblíqua.
CÁLCULO DE PILARES
Quadrados;
Retangulares;
Em L;
Em T;
Circular;
Seção qualquer.
CÁLCULO DE PILARES’
Quanto a Esbeltez - λ:
onde
λ (deve ser calculado nas duas direções)
!
"- é a área da seção transversal de concreto.
- é o momento de inércia da seção de concreto na direção analisada;
#$ #% & '
extremidades, assumindo o menor dos seguintes valores:
#$ #
# - é a distância entre os eixos dos elementos estruturais aos quais o pilar está
h - é a altura da seção transversal do pilar, medida no plano da estrutura;
vinculado.
CÁLCULO DE PILARES
CÁLCULO DE PILARES
Excentricidades
Excentricidades
Excentricidades
Excentricidade inicial;
Excentricidade de forma;
Excentricidade acidental;
Excentricidade suplementar.
EXCENTRICIDADES DE PRIMEIRA ORDEM
CÁLCULO DE PILARES
Excentricidade inicial:
-Aparecem em pilares laterais e de canto.
-Pode ser representado por uma excentricidade inicial ei da força atuante.
-Ocorre em pilares de qualquer esbeltez e atuando em qualquer uma das direções
principais.
-Obtido através da equação:
( *+ , ,
)
calculado para as direções x e y
CÁLCULO DE PILARES
Excentricidade de forma:
Ocorrem de forma acidental, sendo que existe uma incerteza quanto ao local de
aplicação desta força;
1
-. / -. í
executivas:
100. #$
1
-. í
Onde:
200
Imperfeições Locais: Quando os eixos das vigas não passam pelo centro de gravidade da
seção transversal do pilar, as reações das vigas apresentam excentricidades que são
denominadas excentricidades de forma, que em geral, não são consideradas no
dimensionamento dos pilares.
CÁLCULO DE PILARES
Imperfeições Locais: o efeito das imperfeições locais nos pilares pode ser substituído em
estruturas reticuladas pela consideração do momento mínimo de 1ª ordem dado por:
A expressão 3.,4í5 6 . 0,015 & 0,03. '8, também pode ser expressa em
função da excentricidade mínima:
3.,4í5
(.,4í5 . 0,015 & 0,03. '8
6J
CÁLCULO DE PILARES
Para pilares de seção retangular, pode-se definir uma envoltória mínima de 1ª ordem,
3.,4í5K 3.,4í5
, ,
tomada a favor da segurança:
& L1
3.,4í5KK 3.,4í5
Onde:
,`a.,,`. cb
λ. com XY L λZ L [\
de
Onde:
$b
f
- Excentricidade relativa de 1ª Ordem não incluindo a excentricidade adicional.
3
(.
6
CÁLCULO DE PILARES
Valores de gh:
Causa instabilidade;
Conceitos básicos:
Conceitos básicos:
Leva em consideração que as relações entre tensões e deformações não são lineares,
ocorrendo a não linearidade física e geométrica;
CÁLCULO DE PILARES
Conceitos básicos:
Conceitos básicos:
Nas situações em que os efeitos de segunda ordem não podem ser desprezados, a
análise deles pode ser efetuadas de acordo com a NBR 6118:2014 por métodos
aproximados e pelo método geral, com a consideração ou não da fluência, sendo
que:
Pode ser avaliada através do momento de segunda ordem (será detalhado mais
adiante).
CÁLCULO DE PILARES
Neste método:
- A não-linearidade geométrica é considerada de forma aproximada, supondo-se que a
deformada da barra seja senoidal.
- A não-linearidade física é levada em conta através de expressão aproximada da rigidez.
CÁLCULO DE PILARES
6q
ν- é uma força normal adimensional calculada por:
! . r!
ν
CÁLCULO DE PILARES
3,tut
s
Existe ainda um Momento adimensional calculado por:
! . ' . r!
#$, 1
de 2ª ordem) é dado por:
3,tut. iv . 3., & 6 . . / 3.,
10 +
3., ≥ 3.,4í5
Sendo:
iv . 3.,
3,tut.
O momento total máximo no pilar é dado por:
λ²
1w
120.
κ
ν
Sendo:
κ 32. 1 & 5. .ν
)y,z{z.
κ (KAPPA) - valor de rigidez adimensional dado por:
f.y
Adotar, sequencialmente, valores de κ próximos da média obtida entre κ arbitrado e o
κ resultante da tentativa;
Nunca usar o κ resultante de uma tentativa para a próxima, a convergência pode ser perdida.
CÁLCULO DE PILARES
19200. 3,tut
,
& 3840. '. 6 w λ, . '. 6 w 19200. αv . 3., ). 3,tut w 3840. αv . '. 6 . 3., 0
Exemplo de aplicação
CÁLCULO DE PILARES
#$ #
O menor entre os dois valores
#$ #% & '
CÁLCULO DE PILARES
#$~. . #$
#$
3º - Cálculo da Esbeltez
λ
#$
12.
Porém para seções retangulares a seguinte propriedade é valida:
'
λ
De forma que:
12. → λK
%%
λK
`%
20,78
12. → λ
,
λ
.
50,87
CÁLCULO DE PILARES
iv 1
Caso d, logo:
3
(.,4í5
Excentricidades relativas:
6
57
(.K,4í5 → (.K,4í5 0,03
1900
39,33
(.,4í5 → (.,4í5 0,02
1900
CÁLCULO DE PILARES
(.,4í5
25 & 12,5.
Esbeltez Limite
' com 35 L λ L 90
iv
λ. .
,
,`a.,,`.,
λ.K → λ.K 25,75
.
,
,`a.,,`.
λ. ,b
→ λ. 26,30
.
λK 20,78
Para X
λ.K 35
λK λ.K é dispensada a análise de 2ª Ordem.
λ 50,87
Para Y
λ. 35
λ | λ. é necessária a análise de 2ª Ordem.
CÁLCULO DE PILARES
#$, 1
momento de 2ª ordem) é dado por:
3,tut. iv . 3., & 6 . . / 3.,
10 +
CÁLCULO DE PILARES
iv 1
6q 1900
→ν →ν 0,8
! . r! 19 . 50 . 2,5
ν
1 1
0,02 L 0,026 ∴ 0,02 ".
+ +
CÁLCULO DE PILARES
6º - Análise dos efeitos de 2ª ordem para os momentos mínimos de 1ª ordem pelo Método
do Pilar Padrão com Curvatura Aproximada:
De modo que:
2,79²
3,tut. 1 . 39,33 & 1900. . 0,02 / 3.,
10
3
ivK 0,6 & 0,4. com 0,4 ≤ ivK ≤ 1,0
3
50
ivK 0,6 & 0,4. → ivK 0,8 Q‼
100
3
iv 0,6 & 0,4. com 0,4 ≤ iv ≤ 1,0
Para Y:
3
30
iv 0,6 & 0,4. w → iv 0,3 6ÃQ Q‼
40
Logo: iv 0,4
CÁLCULO DE PILARES
Excentricidades relativas:
3
(.
6
(K → (K 0,052
.%%
.%%
( → ( 0,021
%
.%%
CÁLCULO DE PILARES
(.
25 & 12,5.
' com 35 L λ L 90
iv
λ. .
,
,`a.,,`. ,
λ.K → λ.K 32,88
%,
,b
,`a.,,`.
λ. ,b
→ λ. 65,95
%,
λK 20,78
Para X
λ.K 35
λK λ.K é dispensada a análise de 2ª Ordem.
λ 50,87
Para Y
λ. 65,95
λ λ. é dispensada a análise de 2ª Ordem.
CÁLCULO DE PILARES
68,9 kN.m
50 kN.m 30 kN.m
CÁLCULO DE PILARES
DETALHAMENTO DE PILARES
CÁLCULO DE PILARES
Armaduras Longitudinais
Armaduras Longitudinais
O diâmetro das barras longitudinais não deve ser inferior a 10 mm e nem
superior a 1/8 da menor dimensão da seção transversal:
j
10 L φ L
8
CÁLCULO DE PILARES
Armaduras Longitudinais
Taxa geométrica de armadura:
Define-se taxa geométrica () de armadura longitudinal do pilar pela seguinte
q
relação:
!
Armaduras Longitudinais
Taxa geométrica de armadura:
A área mínima de armadura longitudinal (,4í5 ) é determinada pela seguinte
6
expressão:
,4í5 0,15 . / 0,4% . o
r
Armaduras Longitudinais
,4áK 8% . o
seção transversal:
ρ4K 4%.
Para que isso ocorra, a taxa geométrica máxima na região fora da emenda deve ser igual a
CÁLCULO DE PILARES
Armaduras Longitudinais
Número mínimo de barras:
Em seções poligonais, dentre as quais estão incluídas as seções retangulares, deve existir
pelo menos uma barra em cada canto ou vértice do polígono.
Em seções circulares, deve existir pelo menos seis barras, distribuídas ao longo do
perímetro.
CÁLCULO DE PILARES
Armaduras Longitudinais
Espaçamento das barras:
O espaçamento mínimo livre entre as faces das barras longitudinais, medido no plano da
seção transversal, deve ser:
20
4í5 / φ
1,2 . J4áK,p.
40 "
4áK L
Para o espaçamento máximo, admite-se:
2 .j
Armaduras Longitudinais
Espaçamento das barras:
Esses valores se aplicam também às regiões de emenda por traspasse
CÁLCULO DE PILARES
Armaduras Longitudinais
Verificação para o espaçamento das barras:
' w 2 . "5u4 w 2 . φt w . φ
w1
Comprimento total das barras longitudinais:
Armaduras Transversais
Deve ser constituída por estribos e, quando for o caso, por grampos suplementares;
Deve ser colocada em toda a altura do pilar, sendo obrigatória sua colocação na região de
cruzamento com vigas e lajes;
Função:
Armaduras Transversais
Diâmetro dos estribos:
5
Deve respeitar o seguinte critério:
φt / φ
4
CÁLCULO DE PILARES
Armaduras Transversais
Espaçamento máximo dos estribos:
Deve ser igual ou inferior ao menor dos seguintes valores, medido na direção do eixo do pilar
20 "
:
j
t L 12 . φ ¡+ P w 508
25 . φ ¡+ P w 258
Caso ( & φ ) > 20. φt , é necessário proteção contra flambagem nas barras centrais
Verificação a Flambagem
(gancho).
em ângulo reto, com ponta reta de comprimento maior ou igual a 10φt , porém não
inferior a 7cm (este tipo de gancho não deve ser utilizado para barras e fios lisos).
CÁLCULO DE PILARES
Armaduras Transversais
Quantidade de Estribos
#(£
6 &1
t
CÁLCULO DE PILARES
Armaduras Transversais
Estribos Suplementares:
Os estribos poligonais impedem a flambagem das barras longitudinais situadas em
seus cantos e as por eles abrangidas, situadas no máximo à distância de 20. φt do
canto, desde que nesse trecho de comprimento 20. φt não existam mais de duas
barras, não contando a do canto.
Quando houver mais de duas barras no trecho de comprimento 20. φt ou barras
fora dele, deve haver estribos suplementares.
CÁLCULO DE PILARES
Armaduras Transversais
Estribos Suplementares:
CÁLCULO DE PILARES
Armaduras Transversais
Estribos Suplementares:
por traspasse;
por luvas com preenchimento metálico ou rosqueadas;
por solda.
A emenda por traspasse é empregada por seu menor custo, além da facilidade na
montagem das barras da armadura na construção.
CÁLCULO DE PILARES
#u! #v,5$!
Emendas por transpasse
#v,5$! / #v,4í5
0,6 . #v
Para barras comprimidas:
#v,4í5 / 15 . φ
20 "
#v,4í5 / #v
Para barras tracionadas:
CÁLCULO DE PILARES
φ r
#v .
Comprimento básico de ancoragem:
4 rv
Sendo: rv ¤ . . ¤ , . ¤ . r!t
q,$
r!t«,5
r!t
!
,
r!t«,5 0,21. r!« 8