Portugues para o Senado Federal Teoria e
Portugues para o Senado Federal Teoria e
Portugues para o Senado Federal Teoria e
Caro Aluno,
Sou o professor Albert I glésia. É com im ensa sat isfação que m e
aproxim o de você. Nest e prim eiro cont at o, gost aria de falar um pouco sobre
m inha form ação e m inha experiência no ensino de Língua Port uguesa para
concursos.
Sou graduado em Let ras ( Port uguês/ Lit erat ura) pela Universidade
de Brasília ( UnB) e possuo especialização em Língua Port uguesa pelo
Depart am ent o de Ensino e Pesquisa do Exércit o Brasileiro em parceria com a
Universidade Cast elo Branco.
Há dez anos m inist ro aulas volt adas para concursos públicos. I niciei
m inhas at ividades docent es no Rio de Janeiro – m eu est ado de origem . Desde
2004 m oro em Brasília, onde dou aulas de gram át ica, com preensão e
int erpret ação de t ext o e redação oficial. Possuo experiência com diversas
bancas exam inadoras. Ent re elas, dest aco aqui as principais: Cespe, FCC, Esaf,
FGV e Cesgranrio. Já part icipei da preparação de diversos alunos para os m ais
im port ant es concursos nacionais e regionais ( Senado Federal, TCU, MPU,
Tribunais, Pet robras, Receit a Federal, Bacen, CGU, Abin, BRB, BB, CEF, PCDF,
TCDF et c.) .
Além de ensinar nos cursinhos preparat órios, t am bém at uo com o
inst rut or da Esaf ( j á t endo lecionado aulas de gram át ica e redação oficial para
audit ores e analist as da Receit a Federal) e de out ras inst it uições
profissionalizant es. Por quase seis anos est ive cedido à Casa Civil da
Presidência da República, onde at uei no set or de capacit ação de servidores e
m inist rei cursos de at ualização gram at ical e redação oficial.
Sem pre que precisar, faça cont at o com igo, m eu e- m ail é:
albert @pont odosconcursos.com .br. Nessa et apa da sua vida, quero m e colocar
ao seu lado para aj udá- lo a conquist ar a t ão sonhada vaga.
Para você reflet ir: “O pe ssim ist a vê dificu lda de e m ca da
opor t u n ida de ; o ot im ist a vê opor t u n ida de em ca da dificu lda de ”
( W in st on Chu r ch ill) .
Prof. Albert I glésia www.pont odosconcursos.com .br 1
PORTUGUÊS PARA O SEN AD O FED ERAL ( TEORI A E EXERCÍ CI OS)
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Leit ura, com preensão e int erpret ação de t ext os. Est rut uração do t ext o e dos
parágrafos. Art iculação do t ext o: pronom es e expressões referenciais, nexos,
operadores sequenciais. Significação cont ext ual de palavras e expressões.
Equivalência e t ransform ação de est rut uras. I nt erpret ação: pressuposições e
inferências; im plícit os e subent endidos. Va r ie da de s de t e x t o e a de qu a çã o
de lin gu a ge m . D iscu r so dir e t o e in dir e t o. Sint axe: processos de
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Você deve t er se pergunt ado o que significa a cor verm elha, cert o?
É que para CONSULTOR não const am os it ens dest acados. A diferença é
m ínim a, chega a ser quase irrelevant e. Port ant o est e curso serve t am bém para
os fut uros consult ores do Senado.
O Cu r so qu e Pr opon h o
Paráfrase e paródia
Discurso diret o e indiret o
Classe, est rut ura e form ação de palavras
2
Flexão nom inal
Verbo: em prego de t em pos e m odos
3 Flexão verbal
Pronom es: em prego, form as de t rat am ent o e colocação
4 Sint axe da oração
5 Sint axe do período
Pont uação
6 Regência verbal e nom inal
Ocorrências de crase
7 Concordância verbal e nom inal
8 Redação oficial
Or t ogr a fia
você precisa ent ender é que a prát ica de leit ura de livros, j ornais, revist as e
dicionários deverá ser som ada à m inha explicação.
Com ecem os pelo EM PREGO D E ALGUM AS LETRAS. Se m pr e qu e
for pr e ciso, t r a r e i pa r a n ossa a ula a s m u da n ça s da s n ova s r e gr a s
or t ogr á fica s.
• Usa - se , n or m a lm e n t e , a le t r a X:
QUANDO EXEMPLO CUI DADO
1 – depois de dit ongos am e ixa, frouxo, pe ixe Reca uchut ar
e ncher, e ncharcar,
e nchova, e nchum açar e
2 – depois da sílaba EN e nxam e, e nxergar
derivados dessas
palavras
3 – depois da sílaba ME, m e cha ( subst ant ivo) =
m e xa ( verbo) , m e xerico
quando “ fechada” pronúncia “ abert a”
Assinale a alt ernat iva em que nã o se t enha m ant ido correção gráfica ao
ut ilizar a palavra dest acada.
Com e n t á r io – Alt ernat iva A: no j ogo de xadrez, lance em que o rei recebe
am eaça indefensável. A palavra grafa- se com X.
Alt ernat iva B: em sent ido figurado, xeque ( com X) represent a
um acont ecim ent o que põe fim a um a sit uação. Eis, port ant o, o erro.
Alt ernat iva C: alguém pode t er ficado em dúvida, pois o m ais
com um é a palavra ser grafada xeique. Porém a grafia xeque ( com X) t am bém
significa soberano ent re os árabes.
Alt ernat iva D: significa ordem de pagam ent o por m eio de
docum ent o fornecido por um banco a quem nele t em cont a, que equivale a
dinheiro. Grafa- se com CH.
Alt ernat iva E: derivado do verbo checar, com CH. Significa
exam inar, conferir, verificar.
Re spost a – B
• Usa - se , n or m a lm e n t e , a le t r a G:
QUANDO EXEMPLO CUI DADO
1 – nos sufixos AGEM, via ge m ( subst ant ivo) , pa j e m , la j e m ,
I GEM e UGEM vert ige m , ferru ge m lam buj e m
2 – nos sufixos AGI O, pedá gio, colé gio,
EGI O, I GI O, OGI O e prest ígio, relógio,
UGI O refúgio
3 – nas palavras m argem / m argear, m onge/ m onj a, eu dirij o
derivadas daquelas que hom enagem / hom enagear ( flexão do verbo dirigir) .
possuem G no radical I m aginem se
( você perceberá que m ant ivéssem os a let ra
esse princípio vale “ g” nas palavras
t am bém para o em prego derivadas...
de out ras let ras)
• Usa - se , n or m a lm e n t e , a le t r a J:
QUANDO EXEMPLO CUI DADO
paj é, j iboia, j eca,
1 – nas palavras de
j enipapo, j irau, j iló,
origem indígena,
cafaj est e, j erico,
africana e árabe
j equit ibá
2 – nas flexões dos viaj ar ( verbo) – que eles
verbos que possuem J viaj em ; bocej ar – eu
no radical bocej ei
3 – nas palavras
gorj a – gorj et a; lisonj a –
derivadas daquelas que
lisonj eado
possuem J no radical
4 – nas palavras de j eit o, hoj e, m aj est ade,
origem lat ina inj et ar, obj et o, ult raj e
• Usa - se , n or m a lm e n t e , a le t r a Ç:
QUANDO EXEMPLO CUI DADO
1 – nas palavras
excet o – exceção, set or
derivadas daquelas que
– seção, cant ar – canção
possuem T no radical
2 – nas palavras de m içanga, paçoca,
origem indígena, árabe e m uriçoca, m uçulm ano,
africana açougue, açoit e
baba çu, Paragua çu ,
3 – nos sufixos AÇU e
Nova I gua çu, gola ço,
AÇO
poet a ço, at revida ço
com ple ição, fe ição,
4 – depois de dit ongo
be iço
• Usa - se , n or m a lm e n t e , a le t r a S:
QUANDO EXEMPLO CUI DADO
1 – nos subst ant ivos que chinês, j aponês,
designam origem , t ít ulo baronesa, duquesa,
honorífico e fem inino sacerdot isa, poet isa
2 – Nos sufixos ASE, fa se , asce se , elet rólise ,
ESE, I SI e OSE apot eose
3 – nos sufixos OSO e form oso, form osa ,
OSA gost oso, gost osa
iludir – ilusão, defender
4 – nas palavras – defesa; divert ir –
derivadas daquelas que diversão, invert er –
possuem D, RT ou RG no inversão; im ergir –
seu radical im ersão, subm ergir –
subm ersão
t r a nsat lânt ico,
5 – no prefixo TRANS e
t r a sladar ( ou
nos seus derivados
t ransladar)
6 – após os dit ongos m a isena, Sousa, coisa
7 – nas form as verbais
quis, quisera, pusera,
derivadas dos verbos
com pusera
QUERER e PÔR
• Usa - se , n or m a lm e n t e , SS:
QUANDO EXEMPLO CUI DADO
suceder – sucessão,
1 – nas palavras
regredir – regressão,
derivadas daquelas que
com prim ir –
possuem as expressões
com pressão, dem it ir –
CED, GRED, PRI M, MI T,
dem issão, int rom et er –
MET e CUT no radical
int rom issão, discut ir –
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discussão
2 – prefixo t erm inado pre + sent ir = pressent ir
em voga l + pa la vr a ( repare que o “ s” foi
com e ça da por S duplicado” )
• Usa - se , n or m a lm e n t e , a le t r a Z:
QUANDO EXEMPLO CUI DADO
1 – nas t erm inações EZ
e EZA, form ando insensat o – insensat e z,
su bst a n t ivos nu – nude z; claro –
a bst r a t os derivados de clare za , belo – bele za
adj et ivos
a ) se a palavra possuir
S em sua part e final, o
infinit ivo verbal t am bém
levará S: análise –
analisar, paralisia –
paralisar;
2 – nas t erm inações sint onia – sint oniza r , b) Hipnose – hipnot izar;
I ZAR, form ando real – realiza r , visual – Sínt ese – sint et izar;
infinit ivos verbais visualiza r Bat ism o – bat izar;
Cat equese – cat equizar;
Ênfase – enfat izar.
( Lem bre- se da sigla de
um fam oso banco, só
que com E no final:
HSBCE) .
3 – com o consoant e de pé + udo = pezudo; guri
ligação + ada = gurizada
• Usa - se , n or m a lm e n t e , a le t r a H :
QUANDO EXEMPLO CUI DADO
1 – nas palavras ligadas
por hífen em que o ant i- higiênico, pré-
desarm onia, lobisom em
segundo elem ent o hist órico, super- hom em
com eça com H
as palavras derivadas
2 – na palavra Bahia
não possuem H: baiano
aA j J sS
b B k K t T
cC l L u U
d D m M v V
eE n N w W
f F oO x X
g G p P y Y
h H q Q zZ
i I r R
A essa alt ura você deve est ar se pergunt ando: “ Por que as let ras
k , w e y volt aram ao alfabet o?” , “ Quais as consequências prát icas?” , “ Algum a
palavra será grafada de form a diferent e?” , “ Com o deverão ser usadas?” , “ Elas
são vogais ou consoant es?” , “ Com o é a pronúncia do w ?” .
As let ras k ( cá ou capa) – let ra oriunda do alfabet o fenício ( kaph) ,
adot ada pelos gregos ( kapa) e depois pelos rom anos ( capa) –, w ( dábliu) –
let ra usada nas línguas inglesa, em que soa com o o “ u” , e alem ã, em que é
pronunciada com o “ v” – e y ( ípsilon) – let ra com som de “ i” –, que na verdade
não t inham desaparecido da m aioria dos dicionários da nossa língua, são
usadas em várias sit uações. Por exem plo:
Bem , e o que acont ece agora que elas est ão oficialm ent e
int roduzidas no nosso alfabet o? Haverá m udanças na grafia de algum a
palavra? Deverem os escrever “ kilôm et ro” em vez de “ quilôm et ro” ?
Na prát ica, nada m uda na grafia das palavras, pois a reint rodução
das let ras K, W e Y em nosso alfabet o NÃO AUMENTA SEU USO. Essas t rês
let rinhas cont inuam sendo usadas em NOMES PRÓPRI OS ORI UNDOS DE
LÍ NGUAS ESTRANGEI RAS, com o nos exem plos abaixo:
Tam bém cont inuam sendo usadas nas PALAVRAS DERI VADAS DE
NOMES PRÓPRI OS ESTRANGEI ROS. Vej a alguns exem plos:
byroniano ( relat ivo a Lord Byron, poet a inglês, aut or da obra Don
Juan) ;
kant ism o ( dout rina filosófica de I m m anuel Kant , filósofo alem ão) ;
kardecism o ( dout rina espírit a do pensador francês Allan Kardec) ;
kardecist a ( relat ivo ao kardecism o, seguidor dessa dout rina) ;
kuwait iano ( indivíduo nat ural do Kuwait ) ;
• M AL x M AU
b) Mal ent rou, os port ões foram fechados. ( conj unção subordinat iva
adverbial, equivale- se a qu a ndo, indica circunst ância de t em po)
c) Apesar do m a u t em po, foi à praia. ( adj et ivo, refere- se a um subst ant ivo,
cont rário de bom )
ATEN ÇÃO! Quero que você perceba que o vocábulo M AL não possui a m esm a
classificação gram at ical nas alt ernat ivas “ a) ” e “ b) ” . I sso é im port ant e porque
a banca exam inadora pode sugerir o cont rário. O exam inador, por exem plo,
pode selecionar duas frases de um t ext o em que esses vocábulos aparecem ,
dest acá- los e form ular a seguint e assert iva: “ Nas linhas X e Y, os vocábulos
em dest aque possuem a m esm a classificação gram at ical” . Muit o cuidado ant es
de responder. Com o vim os ant eriorm ent e, isso nem sem pre será verdade.
Quero que not e ainda as diferent es classificações dos vocábulos que surgirão
nos próxim os exem plos.
[ ...]
O planej am ent o caiu em descrédit o com a queda do
16 Muro de Berlim , a im plosão da União Soviét ica e a
cont rarreform a neoliberal baseada no m it o dos m ercados que
se aut orregulam . Seria ingênuo pensar que esse m it o
19 desapareceu com a recent e crise, m as, que ele est á m al das
pernas, est á. [ ...]
I gnacy Sachs. Volt a n do a o pla n e j a m e n t o.
I nt er net : < ww w.envolverde.com .br .> ( com adapt ações) .
a) Por que você não veio? ( preposição + advérbio int errogat ivo, usado no
início da oração, equivale- se a por qu a l m ot ivo, o “ que” é át ono)
b) Quero saber por que você não veio. ( a única diferença é que a frase
int errogat iva é indiret a)
c) Você não veio por quê ? ( agora a expressão aparece no final da frase, e
o “ quê” é t ônico)
d) Quero saber o m ot ivo por que você não veio. ( preposição + pronom e
relat ivo, usado no início da oração, equivale- se a pe lo qu a l)
• PORQUE x PORQUÊ
a) Não vim por que est ava cansado. ( conj unção subordinat iva adverbial,
indica circunst ância de causa)
b) Fique quiet o, por qu e você est á incom odando. ( conj unção coordenat iva
explicat iva)
c) Quero saber o por qu ê da sua falt a. ( vem precedido de det erm inant e, é
subst ant ivo, equivale- se a m ot ivo, r a zã o, ca usa )
At e n çã o! Sem pre que est iver diant e de um a pergunt a ( diret a ou indiret a) , use
a expressão separada.
Alt ernat iva E: agora o “ quê” ( que t am bém com plem ent a o
sent ido de um verbo t ransit ivo diret o) é t ônico e deve, por isso, ser acent uado.
Em prego corret o.
Re spost a – A
4. ( FGV/ TRE- PA/ TÉCNI CO JUDI CI ÁRI O/ 2011) Part idos devem ir às ruas
explicar para os cidadãos por que exist em e quais são suas propost as.
( L.34- 35)
( A) O povo não ent ende por que os part idos polít icos se esquivam de se
apresent ar claram ent e.
( B) Nem sem pre é fácil ent ender as m odificações por que passam os part idos
polít icos.
( C) As pessoas desej am ent ender por que, nas relações ent re os part idos
polít icos, as alianças rapidam ent e se dissolvem .
( D) Às vezes sem saber por que, o povo escolhe det erm inados candidat os para
cargos im port ant es.
( E) Na realidade, o povo sabe por que deve escolher bem seus represent ant es.
[ ...]
5. ( CESPE/ EBC/ CARGOS DE NÍ VEL SUPERI OR/ 2011) Na linha 26, “ por que”
poderia, sem prej uízo para a correção gram at ical, ser grafado por que ,
em razão de est ar em pregado com o conj unção causal, t al com o ocorre em
“ m as o m andam ent o de agir unicam ent e porque se t rat a de um dever”
( L.31- 32) .
• SEN ÃO x SE N ÃO
a) Est udem , se n ã o ficarão reprovados. ( pode ser subst it uído por ou, indica
alt ernância de ideias que se excluem m ut uam ent e)
6. ( CESPE/ DETRAN- DF/ ANALI STA/ 2009) A subst it uição de “ cerca de” ( l.2)
por a ce r ca de m ant eria a correção gram at ical do período.
7. ( CESPE/ DETRAN- DF/ ANALI STA/ 2009) Mant eria a correção gram at ical e o
sent ido do t ext o a inserção de h á dois qu a r t e ir õe s no lugar de “ a dois
quart eirões” ( l.28- 29) .
Com e n t á r io – A form a verbal “ há” , nesse cont ext o, causaria incoerência, vist o
que indicaria a exist ência de dois quart eirões. Não é isso o que se pret ende
dizer no t ext o. O aut or pret ende indicar a dist ância m ínim a da localização do
im óvel. Nesse sent ido, o vocábulo adequado é “ a” .
Re spost a – I t em errado.
• AFI M x A FI M D E
a) Tem os ideias a fin s. ( adj et ivo, refere- se a um subst ant ivo, varia em
núm ero para com ele concordar)
b) Est udou m uit o, a fim de t irar o prim eiro lugar. ( locução preposit iva,
denot a finalidade, obj et ivo, int enção)
8. ( CESPE/ CORREI OS/ AGENTE DE CORREI OS/ 2011 – adapt ada) Na opção a
seguir, é apresent ado t recho adapt ado de t ext o ext raído do sít io dos
Correios na I nt ernet . Julgue- a quant o à correção gram at ical.
O progresso com ercial advindo da chegada da fam ília real no novo m undo
abriu cam inhos afim de que o serviço post al se desenvolvesse. Esse fat o
perm it iu a elaboração do prim eiro Regulam ent o Post al do Brasil, o
funcionam ent o regular dos Correios Marít im os e a em issão de novos
decret os que criassem os Correios I nt eriores.
• D EM AI S x D E M AI S
b) Eu est udo m uit o; os de m a is, pouco. ( pronom e indefinido subst ant ivo,
equivale- se a out r os, vem precedido de art igo)
• ON D E x D ON D E x AON D E
a) Onde você est á? ( usa- se onde com verbo e st á t ico que pede a
preposição e m , na língua port uguesa não exist e a cont ração n on de , indicada
por e m + on de )
c) Aonde você vai? ( usa- se com verbo de m ovim e n t o que exige, t am bém
por causa de sua regência, a preposição a , caso da form a verbal “ vai” :
“ Aonde” = a + onde)
10. ( CESPE/ MJ- DPF/ AGENTE/ 2009) Na linha 2, m ant endo- se a correção
gram at ical do t ext o, pode- se em pregar e m qu e ou onde em lugar de “ no
qual” .
Com e n t á r io – Est a foi só para confirm ar o que eu disse ant eriorm ent e e com o
o Cespe, volt a e m eia, explora o em prego dessas expressões. Quando
t rat arm os de pronom es, falarem os m ais sobre o uso dos relat ivos.
Re spost a – I t em cert o.
• M AS x M AI S
a) Ela est udou m uit o, m a s não foi aprovada. ( conj unção coordenat iva
adversat iva, conect a orações que guardam ent re si ideias opost as)
b) Ela era a aluna m a is sim pát ica da t urm a. ( advérbio de int ensidade,
refere- se a adj et ivo, out ro advérbio ou verbo)
• HÁ x A
a) Ele chegou da Europa há dois anos. ( refere- se a acont ecim ent o passado)
b) Ela volt ará daqui a um ano. ( refere- se a acont ecim ent o fut uro)
• Re gr a s Ant iga s
11. ( FGV/ SEFAZ- RJ/ FI SCAL I CMS/ 2007) Em ant im at erialist a, ut ilizou- se
corret am ent e a regra de em prego do hífen com o prefixo ant i- . Assinale a
alt ernat iva em que isso n ã o t enha ocorrido.
( A) ant i- higiênico
( B) ant iaéreo
( C) ant i- rábico
( D) ant i- sem it a
( E) ant i- inflacionário
12. ( FGV/ SENADO FEDERAL/ ADVOGADO/ 2008) Em não- efet ivação ( L.33) ,
ut ilizou- se corret am ent e o hífen. Das palavras abaixo, som ent e um a est á
corret a. Assinale- a.
( A) sócio- am bient al
( B) t ele- report agem
( C) m acro- encefalia
( D) t rans- hum ano
( E) sub- rept ício
fum ant e, quase delit o, quase equilíbrio et c. Mas a quest ão deve ser analisada
sob as regras ant igas ainda.
Com o acabei de explicar, a grafia de su b- r e pt ício realm ent e
est á corret a. Saiba você que a regra acim a foi m ant ida pelo novo Acordo
Ort ográfico.
Alt ernat iva A: sócio- int egra um grupo de prefixos e
pseudoprefixos nunca seguidos de hífen. Nesse grupo est ão: acro- , cardio- ,
elet ro- , hem i- , hept a- , hidro- , int ro- , m a cr o- , m icro- , neuro- , ort o- , t e le - ,
t r a n s- , uni- et c. Eis a grafia corret a: socioa m bie n t a l. Deve ser ressalt ado
que o novo Acordo elim inou a referida list a e passou a dispor, genericam ent e,
que o hífen será usado quando a palavra seguint e iniciar com a m esm a vogal
que encerra o elem ent o ant erior: m icro- ondas, por exem plo.
Alt ernat iva B: depois do que foi dit o ant eriorm ent e, bast a
acrescent ar que, para que se preserve a int egridade fonét ica, é necessário
duplicar a let ra R: t e le r r e por t a ge m . O novo Acordo m ant eve a grafia.
Alt ernat iva C: ainda fundam ent ados no que foi descrit o sobre
o it em A, a grafia corret a é m a cr oe n ce fa lia .
Alt ernat iva D: t em os aqui out ro elem ent o cit ado no
com ent ário da prim eira alt ernat iva. Por conseguint e a escrit a corret a é
t r a n su m a no, com o descart e da let ra H. Essa escrit a t am bém foi m ant ida
pelo novo sist em a ort ográfico.
Re spost a – E
6 – Com os prefixos PÓS, PRÉ e PRÓ: quando t ônicos, serão separados por
hífen.
Exem plos: pós- graduação, pré- vest ibular, pró- paz.
13. ( FGV/ SENADO FEDERAL/ ANALI STA DE SI STEMAS/ 2008 – adapt ada)
“ ‘Podem os caract erizar as econom ias bem - sucedidas do pós- guerra, m as
não podem os apont ar com segurança os fat ores que selaram seu êxit o
nem os fat ores sem os quais elas poderiam t er sido exit osas.’” ( L.60- 63)
Com e n t á r io – I t em I : o cont rário de bem é m al, que não deve ser confundido
com m au, cont rário de bom ( falarei m ais desse aspect o algum as linhas
abaixo) . A respeit o do uso ou não do hífen, não const a nas regras que ele será
usado quando a palavra seguint e iniciar- se por S. Tam bém não há necessidade
de duplicar a consoant e, pois a int egridade fonét ica é preservada m esm o com
a j unção dos elem ent os.
I t em I I : o erro est á na part e final da assert iva. Usa- se hífen
com os prefixos pré, pós, pró ( t ônicos e acent uados com aut onom ia) :
pró- labore, pós- operat ório, pré- hist ória et c. Se os prefixos não forem
aut ônom os, não haverá hífen: predet erm inado, pressupor, pospor, propor.
Re spost a – I t em I : cert o; it em I I : errado.
• Re gr a s N ova s
2 – Não se usa o hífen quando o prefixo t erm ina em vogal diferent e da vogal
com que se inicia o segundo elem ent o.
Exem plos: aeroespacial, agroindust rial, ant eont em , ant iaéreo, ant ieducat ivo,
aut oaprendizagem , aut oescola, aut oest rada, aut oinst rução, coaut or, coedição,
ext raescolar, infraest rut ura, plurianual, sem iabert o, sem ianalfabet o,
sem iesférico, sem iopaco.
4 – Quando o prefixo t erm ina por consoant e, não se usa o hífen se o segundo
elem ent o com eçar por vogal.
Exem plos: hiperacidez, hiperat ivo, int erescolar, int erest adual, int erest elar,
int erest udant il, superam igo, superaquecim ent o, supereconôm ico,
superexigent e, superint eressant e, superot im ism o.
form a pela out ra. Em seguida, pergunt arão se “ quant o à correção gram at ical e
à coerência t ext ual, a alt eração feit a t raz prej uízo ao t ext o” . Quando se t rat ar
de m era adequação às novas regras, a alt eração é facult at iva por enquant o.
Re spost a – B
Nas palavras com post as, nas quais o hífen é usado, repare que OS
ELEMENTOS FORMADORES PERDEM SUA SI GNI FI CAÇÃO I NDI VI DUAL para que
a palavra com post a form ada adquira um significado com plet am ent e novo.
Fique de olho agora nas regras est abelecidas pelo at ual Acordo
Ort ográfico.
abaixo- assinado, am or- perfeit o, água- m arinha, ano- luz, arco- íris,
beij a- flor, decret o- lei, j oão- ninguém , m édico- cirurgião,
m esa- redonda, t enent e- coronel, t io- avô, zé- povinho,
afro- brasileiro, azul- escuro, am or- perfeit o, boa- fé, guarda- cost as,
guarda- not urno, m á- fé, m at o- grossense, nort e- am ericano,
sem pre- viva, sobrinha- net a, sul- africano, verbo- nom inal,
prim eiro- m inist ro, segundo- sargent o, segunda- feira, cont a- got as,
guarda- chuva, vaga- lum e, port a- aviões, port a- ret rat o,
port a- m oedas et c.
cobra- d'água, m ãe- d'água, olho- d'água, m est re- d'arm as.
O novo Acordo Ort ográfico não t rat a especificam ent e de com post os
form ados de palavras repet idas ou parecidas; m as, por analogia, esses
com post os se acom odam na prim eira regra e, por isso, são hifenizados:
blá- blá- blá, reco- reco, lenga- lenga, zum - zum - zum , t ico- t ico, xique-
xique, zás- t rás, zigue- zague, pingue- pongue, t ique- t aque.
Os adj et ivos gent ílicos, que são adj et ivos que se referem ao local
de nascim ent o, quando derivados de nom es com post os, serão hifenizados:
Andorinha- do- m ar, bem - m e- quer, bem - t e- vi, coco- da- baía,
couve- flor, dent e- de- leão, erva- doce, fava- de- sant o- inácio, feij ão-
verde, j oão- de- barro, lesm a- de- conchinha, vassoura- de- bruxa et c.
At e n çã o! Se o significado da palavra com post a for out ro, o hífen não será
usado.
não- m e- t oques ( espécie de plant a)
Ela é cheia de não m e t oques. ( m elindres, frescuras)
O hífen t am bém é usado para ligar palavras que se com binam para
form ar encadeam ent os vocabulares.
A pont e Rio- Nit erói;
o t recho Paraná- Goiás;
a divisa Liberdade- I gualdade- Frat ernidade;
o acordo Brasil- I nglat erra;
a liga I t ália- França- Alem anha.
EMPREGO DE SI GLAS
15. ( FGV/ JUI Z/ TJ- MS/ 2008) Ut ilizou- se corret am ent e a regra m oderna de
grafia de siglas em OMC ( L.12) , ONU ( L.28) e FMI ( L.29) .
( A) AGU
( B) ADI
( C) Em erj
( D) EMATRA
( E) PI S
Com e n t á r io – Na prát ica, elim inam - se m odernam ent e os pont os abreviat ivos
nas siglas, pois o propósit o delas é poupar t em po e espaço.
Ace n t u a çã o Gr á fica
CUI D AD O! Quando os prefixos PRÉ e PRÓ vierem separados por hífen, eles
serão acent uados: pré- t écnico, pró- labore.
Quando não est iverem , não serão acent uados: pressent ir,
prosseguir.
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CUI D AD O! Não serão acent uados os vocábulos paroxít onos t erm inados por EM
ou ENS: it em , it ens, hifens ( m as: hífen ou hífenes) , polens ( m as: pólen ou
pólenes)
Os prefixos paroxít onos t erm inados por I ou R não serão
acent uados: sem i- hist órico, super- hom em .
16. ( FGV/ SERC- MS/ Analist a de TI / 2006) Assinale a alt ernat iva em que o
vocábulo não t enha sido acent uado pela m esm a regra que os dem ais.
( A) at rás
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( B) lá
( C) ninguém
( D) vovó
( E) você
Com e n t á r io – O m onossílabo t ônico lá dest oa dos dem ais vocábulos, que são
oxít onos t erm inados em “ - ás” , “ - em ” , “ - ó” e “ - ê” , respect ivam ent e.
Re spost a – B
17. ( FGV/ CODESP/ NÍ VEL SUPERI OR/ 2010) Assinale a palavra que t enha sido
acent uada por regra D I STI N TA das dem ais.
( A) relógio ( L.47)
( B) deficiências ( L.23)
( C) dist ância ( L.58)
( D) nível ( L.4)
( E) níveis ( L.66)
18. ( FGV/ SENADO FEDERAL/ ANALI STA DE SI STEMAS/ 2008) A palavra êxit o
( L.62) recebeu acent o por se t rat ar de proparoxít ona. Nas alt ernat ivas a
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seguir, em que t odas as palavras est ão proposit alm ent e grafadas sem
acent o, um a nat uralm ent e n ã o receberia acent o por não se t rat ar de
proparoxít ona. Assinale- a.
( A) int erim .
( B) rubrica.
( C) recondit o.
( D) arquet ipo.
( E) lugubre.
recorde t rânsfuga
verm ífugo
zênit e
Re spost a – B
19. ( CESPE/ MTE/ AGENTE ADMI NI STRATI VO/ 2008) De acordo com as regras
de acent uação gráfica da língua port uguesa, a palavra “ ibero- am ericanos”
( l. 2) t am bém poderia ser corret am ent e escrit a da seguint e form a:
íbe r o- a m e r ica n os.
Com e n t á r io – A palavra “ ibero” é paroxít ona t erm inada em “ o” ; por isso não
recebe acent o. Ela não possui dupla prosódia, ou sej a, não há variação da
sílaba t ônica – com o em “ acrobat a” ( paroxít ona) ou “ acróbat a” ( proparoxít ona)
– para j ust ificar sua pronúncia com o um a proparoxít ona.
Re spost a – I t em errado.
1 – H I ATOS
a) Acent ua- se a prim eira vogal dos hiat os ÔO, ÊE.
Ex.: vôo, enj ôos, crêem , dêem , lêem , vêem . ( 3ª pessoa do plural dos verbos
crer, dar, ler e ver)
ATEN ÇÃO! De acordo com as novas regras, esses acent os deixam de exist ir:
voo, enj oo, creem , deem , leem , veem . Mas at é 31/ 12/ 2012 é possível usá- los.
ATEN ÇÃO! Conform e as novas regras, se essas vogais surgirem após dit ongos
e a palavra for paroxít ona, não levarão acent o: baiuca, feiura. Ressalt o que at é
31/ 12/ 2012 você decidirá se quer ou não usar o acent o: baiúca, feiúra.
I nt eressant e é o que acont ece, por exem plo, com o vocábulo
Piauí. Observe que, agora, a vogal t ônica I ocupa a últ im a posição, ou sej a, a
palavra é oxít ona. Casos com o esse não foram at ingidos pelas m udanças
ort ográficas.
( A) Panam á
( B) rádio
( C) parágrafo
( D) saúde
( E) fé
21. ( FGV/ BESC/ NÍ VEL SUPERI OR/ 2004) Assinale a alt ernat iva em que a
palavra N ÃO siga a m esm a regra de acent uação que “ óbvio” ( L.19) .
( A) necessário ( L.8)
( B) j uízes ( L.24)
( C) início ( L.46)
( D) cenário ( L.47)
( E) m onet ário ( L.53)
( A) Am azônia
( B) planet ária
( C) resist ência
( D) níveis
( E) países
crescent e. Mas reafirm o aqui o que disse ant es: DI TONGO ORAL, com o em
Am azônia, planet ária e resist ência.
A palavra países recebe acent o porque a vogal - í- represent a a
segunda vogal do hia t o, const it ui a sílaba t ônica da palavra e est á sozinha
( poderia est ar acom panhada de - s, com o em país.) .
Re spost a – E
23. ( FGV/ SENADO FEDERAL/ ADVOGADO/ 2008) Assinale a alt ernat iva em que
a palavra indicada t enha sido acent uada por regra dist in t a das dem ais.
Com e n t á r io – Sem som bra de dúvidas – pois agora as palavras const ant es
nas opções B, C, D e E são realm ent e paroxít onas t erm inadas em dit ongo
crescent e – você deve t er assinalado a palavra “ inst ruídas” . Est a recai na regra
descrit a acim a sobre hia t o: ins- t ru- í- das.
Nunca é dem ais dizer que a regra é DI TONGO ORAL,
independent em ent e de ser crescent e ou decrescent e.
Re spost a – A
24. ( FGV/ POTI GÁS/ CONTADOR JÚNI OR/ 2006) Assinale a alt ernat iva em que a
palavra t enha sido acent uada seguindo a m esm a regra que país ( L.9) .
( A) Bolívia ( L.9)
( B) gás ( L.24)
( C) pivô ( L.59)
( D) com ércio ( L.72)
( E) reconst ruí- la ( l.77)
Re spost a – E
25. ( FGV/ CAERN/ AGENTE ADMI NI STRATI VO/ 2010) Assinale a palavra que
N ÃO t enha sido acent uada pela m esm a regra que as dem ais.
( A) at é ( L.73)
( B) est á ( L.44)
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( C) País ( L.35)
( D) biogás ( L.55)
( E) cont ará ( L.60)
26. ( FGV/ TRE- PA/ ANALI STA JUDI CI ÁRI O/ 2011) Assinale a palavra que t enha
sido acent uada seguindo a m esm a regra que dist ribuídos ( L.8) .
( A) sócio
( B) sofrê- lo
( C) lúcidos
( D) const it uí
( E) órfãos
2 – D I TON GOS
a) ÉU, ÉI , ÓI : quando t ônicos e abert os.
CUI D AD O! Os dit ongos abert os EU, EI e OI , quando não const it uírem a sílaba
t ônica ( form arem a sílaba subt ônica) , não serão acent uados: ceuzinho,
past eizinhos, anzoizinhos.
ATEN ÇÃO! O novo Acordo Ort ográfico est abeleceu que esses dit ongos não
serão m ais acent uados quando ocuparem a penúlt im a posição da sílaba, ou
sej a, quando o vocábulo for paroxít ono: assem bleia, j iboia, ideia, europeia,
heroico. Ressalt o que at é 31/ 12/ 2012 é facult at ivo recorrer ao novo Acordo
Ort ográfico.
27. ( FGV/ POTI GAS/ NÍ VEL MÉDI O/ 2006) Assinale a alt ernat iva em que o
vocábulo t enha sido acent uado por regra dist int a da dos dem ais.
Com e n t á r io – Olha o DI TONGO ORAL aí de novo, gent e! É isso o que j ust ifica
os acent os nas palavras pa r ox ít on a s const ant es das alt ernat ivas A, B, C e D.
Em “ ast eróide” , apesar de a palavra t am bém ser paroxít ona, o
m ot ivo da acent uação é out ro: dit ongo “ - oi- ” abert o e t ônico. Esse acent o
deixou de exist ir por causa do novo Acordo Ort ográfico, que o m ant eve apenas
em palavras oxít onas e m onossílabas: herói, m ói ( at é 31/ 12/ 2012 é possível
usá- lo) . Cont udo a prova foi em 2006, quando ( quase) ninguém falava da
m udança ort ográfica.
Re spost a – E
28. ( FGV/ SSP- RJ/ I NSPETOR/ 2008 – adapt ada) “ E no alt o da t orre exibo- t e o
varal. Onde balança ao léu m inh’alm a” ( versos 24 e 25) .
3 – GUE e QUI
a) Diant e de E ou I , a let ra U que com põe os grupos GUE e QUI receberá
t rem a quando for pronunciada fracam ent e; sendo, pois, sem ivogal.
Ex.: eloqüent e, agüent ar, pingüim , lingüiça.
ATEN ÇÃO! O t rem a foi abolido pelas novas regras. Tam bém o foi o acent o
agudo no U t ônico dos grupos GUE, GUI , QUE, QUI de verbos com o averiguar,
apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar. Repit o: at é 31/ 12/ 2012 est arem os no
período de t ransição, sendo aceit as as duas form as.
29. ( FGV/ SSP- RJ/ PERI TO/ 2009 – adapt ada) Julgue a assert iva abaixo:
ATEN ÇÃO! Repare que as form as TEM e VEM const it uem m onossílabos t ônicos
t erm inado por EM. Lem bre- se de que apenas as t erm inações A( S) , E( S) e O( S)
recebem acent o: m á, fé, nó. É m uit o com um as bancas exam inadoras
explorarem quest ões envolvendo esses verbos. Elas relacionam , por exem plo,
um suj eit o no singular à form a verbal TÊM ( com acent o circunflexo m esm o) e
pergunt am se a concordância est á corret a. Obviam ent e, se a form a verbal
em pregada é TÊM, o suj eit o deve ser represent ado por um nom e plural. Fique
at ent o para esse det alhe.
30. ( FGV/ BADESC/ NÍ VEL MÉDI O/ 2010) A palavra t êm , na frase “ est es últ im os
t ê m consciência plena” ( L.46) , recebe acent o gráfico porque:
( A) est á no plural.
( B) t erm ina em consoant e.
( C) é m onossílaba át ona.
( D) com eça com consoant e.
( E) cont ém vogal abert a.
Com e n t á r io – Ficou fácil responder a est a quest ão, não é m esm o? O verbo
t e r foi conj ugado na t erceira pessoa do plu r a l para concordar com o suj eit o:
“ est es últ im os” ( = eles) . Esclareço que o verbo é t ônico, e não át ono conform e
disse o exam inador na opção C.
Re spost a – A
Pêra ( subst ant ivo = frut a – no plural não leva acent o: peras)
Péra ( subst ant ivo = pedra)
Pera ( preposição arcaica)
ATEN ÇÃO! O novo acordo não aboliu o acent o diferencial de PÔDE. Vocês
devem usá- lo.
Pôr ( verbo)
Por ( preposição)
ATEN ÇÃO! O novo acordo t am bém não aboliu o acent o diferencial de PÔR.
Vocês devem usá- lo.
List a da s Qu e st õe s Com e n t a da s
Assinale a alt ernat iva em que nã o se t enha m ant ido correção gráfica ao
ut ilizar a palavra dest acada.
[ ...]
O planej am ent o caiu em descrédit o com a queda do
16 Muro de Berlim , a im plosão da União Soviét ica e a
cont rarreform a neoliberal baseada no m it o dos m ercados que
se aut orregulam . Seria ingênuo pensar que esse m it o
19 desapareceu com a recent e crise, m as, que ele est á m al das
pernas, est á. [ ...]
I gnacy Sachs. Volt a n do a o pla n e j a m e n t o.
I nt er net : < ww w.envolverde.com .br .> ( com adapt ações) .
4. ( FGV/ TRE- PA/ TÉCNI CO JUDI CI ÁRI O/ 2011) Part idos devem ir às ruas
explicar para os cidadãos por que exist em e quais são suas propost as.
( L.34- 35)
( A) O povo não ent ende por que os part idos polít icos se esquivam de se
apresent ar claram ent e.
( B) Nem sem pre é fácil ent ender as m odificações por que passam os part idos
polít icos.
( C) As pessoas desej am ent ender por que, nas relações ent re os part idos
polít icos, as alianças rapidam ent e se dissolvem .
( D) Às vezes sem saber por que, o povo escolhe det erm inados candidat os para
cargos im port ant es.
( E) Na realidade, o povo sabe por que deve escolher bem seus represent ant es.
[ ...]
5. ( CESPE/ EBC/ CARGOS DE NÍ VEL SUPERI OR/ 2011) Na linha 26, “ por que”
poderia, sem prej uízo para a correção gram at ical, ser grafado por que ,
em razão de est ar em pregado com o conj unção causal, t al com o ocorre em
“ m as o m andam ent o de agir unicam ent e porque se t rat a de um dever”
( L.31- 32) .
6. ( CESPE/ CORREI OS/ AGENTE DE CORREI OS/ 2011 – adapt ada) Na opção a
seguir, é apresent ado t recho adapt ado de t ext o ext raído do sít io dos
Correios na I nt ernet . Julgue- a quant o à correção gram at ical.
O progresso com ercial advindo da chegada da fam ília real no novo m undo
abriu cam inhos afim de que o serviço post al se desenvolvesse. Esse fat o
perm it iu a elaboração do prim eiro Regulam ent o Post al do Brasil, o
funcionam ent o regular dos Correios Marít im os e a em issão de novos
decret os que criassem os Correios I nt eriores.
7. ( CESPE/ DETRAN- DF/ ANALI STA/ 2009) A subst it uição de “ cerca de” ( l.2)
por a ce r ca de m ant eria a correção gram at ical do período.
8. ( CESPE/ DETRAN- DF/ ANALI St a/ 2009) Mant eria a correção gram at ical e o
sent ido do t ext o a inserção de h á dois qu a r t e ir õe s no lugar de “ a dois
quart eirões” ( l.28- 29) .
10. ( CESPE/ MJ- DPF/ AGENTE/ 2009) Na linha 2, m ant endo- se a correção
gram at ical do t ext o, pode- se em pregar e m qu e ou onde em lugar de “ no
qual” .
11. ( FGV/ SEFAZ- RJ/ FI SCAL I CMS/ 2007) Em ant im at erialist a, ut ilizou- se
corret am ent e a regra de em prego do hífen com o prefixo ant i- . Assinale a
alt ernat iva em que isso n ã o t enha ocorrido.
( A) ant i- higiênico
( B) ant iaéreo
( C) ant i- rábico
( D) ant i- sem it a
( E) ant i- inflacionário
12. ( FGV/ SENADO FEDERAL/ ADVOGADO/ 2008) Em não- efet ivação ( L.33) ,
ut ilizou- se corret am ent e o hífen. Das palavras abaixo, som ent e um a est á
corret a. Assinale- a.
( A) sócio- am bient al
( B) t ele- report agem
( C) m acro- encefalia
( D) t rans- hum ano
( E) sub- rept ício
13. ( FGV/ SENADO FEDERAL/ ANALI STA DE SI STEMAS/ 2008 – adapt ada)
“ ‘Podem os caract erizar as econom ias bem - sucedidas do pós- guerra, m as
não podem os apont ar com segurança os fat ores que selaram seu êxit o
nem os fat ores sem os quais elas poderiam t er sido exit osas.’” ( L.60- 63)
15. ( FGV/ JUI Z/ TJ- MS/ 2008) Ut ilizou- se corret am ent e a regra m oderna de
grafia de siglas em OMC ( L.12) , ONU ( L.28) e FMI ( L.29) .
( A) AGU
( B) ADI
( C) Em erj
( D) EMATRA
( E) PI S
16. ( FGV/ SERC- MS/ Analist a de TI / 2006) Assinale a alt ernat iva em que o
vocábulo não t enha sido acent uado pela m esm a regra que os dem ais.
( A) at rás
( B) lá
( C) ninguém
( D) vovó
( E) você
17. ( FGV/ CODESP/ NÍ VEL SUPERI OR/ 2010) Assinale a palavra que t enha sido
acent uada por regra D I STI N TA das dem ais.
( A) relógio ( L.47)
( B) deficiências ( L.23)
( C) dist ância ( L.58)
( D) nível ( L.4)
( E) níveis ( L.66)
18. ( FGV/ SENADO FEDERAL/ ANALI STA DE SI STEMAS/ 2008) A palavra êxit o
( L.62) recebeu acent o por se t rat ar de proparoxít ona. Nas alt ernat ivas a
seguir, em que t odas as palavras est ão proposit alm ent e grafadas sem
acent o, um a nat uralm ent e n ã o receberia acent o por não se t rat ar de
proparoxít ona. Assinale- a.
( A) int erim .
( B) rubrica.
( C) recondit o.
( D) arquet ipo.
( E) lugubre.
19. ( CESPE/ MTE/ AGENTE ADMI NI STRATI VO/ 2008) De acordo com as regras
de acent uação gráfica da língua port uguesa, a palavra “ ibero- am ericanos”
( l. 2) t am bém poderia ser corret am ent e escrit a da seguint e form a:
íbe r o- a m e r ica n os.
( A) Panam á
( B) rádio
( C) parágrafo
( D) saúde
( E) fé
21. ( FGV/ BESC/ NÍ VEL SUPERI OR/ 2004) Assinale a alt ernat iva em que a
palavra N ÃO siga a m esm a regra de acent uação que “ óbvio” ( L.19) .
( A) necessário ( L.8)
( B) j uízes ( L.24)
( C) início ( L.46)
( D) cenário ( L.47)
( E) m onet ário ( L.53)
( A) Am azônia
( B) planet ária
( C) resist ência
( D) níveis
( E) países
23. ( FGV/ SENADO FEDERAL/ ADVOGADO/ 2008) Assinale a alt ernat iva em que
a palavra indicada t enha sido acent uada por regra dist in t a das dem ais.
24. ( FGV/ POTI GÁS/ CONTADOR JÚNI OR/ 2006) Assinale a alt ernat iva em que a
palavra t enha sido acent uada seguindo a m esm a regra que país ( L.9) .
( A) Bolívia ( L.9)
( B) gás ( L.24)
( C) pivô ( L.59)
( D) com ércio ( L.72)
( E) reconst ruí- la ( l.77)
25. ( FGV/ CAERN/ AGENTE ADMI NI STRATI VO/ 2010) Assinale a palavra que
N ÃO t enha sido acent uada pela m esm a regra que as dem ais.
( A) at é ( L.73)
( B) est á ( L.44)
( C) País ( L.35)
( D) biogás ( L.55)
( E) cont ará ( L.60)
26. ( FGV/ TRE- PA/ ANALI STA JUDI CI ÁRI O/ 2011) Assinale a palavra que t enha
sido acent uada seguindo a m esm a regra que dist ribuídos ( L.8) .
( A) sócio
( B) sofrê- lo
( C) lúcidos
( D) const it uí
( E) órfãos
27. ( FGV/ POTI GAS/ NÍ VEL MÉDI O/ 2006) Assinale a alt ernat iva em que o
vocábulo t enha sido acent uado por regra dist int a da dos dem ais.
28. ( FGV/ SSP- RJ/ I NSPETOR/ 2008 – adapt ada) “ E no alt o da t orre exibo- t e o
varal. Onde balança ao léu m inh’alm a” ( versos 24 e 25) .
29. ( FGV/ SSP- RJ/ PERI TO/ 2009 – adapt ada) Julgue a assert iva abaixo:
30. ( FGV/ BADESC/ NÍ VEL MÉDI O/ 2010) A palavra t êm , na frase “ est es últ im os
t ê m consciência plena” ( L.46) , recebe acent o gráfico porque:
( A) est á no plural.
( B) t erm ina em consoant e.
( C) é m onossílaba át ona.
( D) com eça com consoant e.
( E) cont ém vogal abert a.
Ga ba r it o da s Qu e st õe s Com e n t a da s
1. B
2. I t em cert o
3. A
4. D
5. I t em errado
6. I t em errado
7. I t em errado
8. I t em errado
9. I t em cert o
10. I t em cert o
11. E
12. E
13. Cert o; errado
14. B
15. D
16. B
17. D
18. B
19. I t em errado
20. A
21. B
22. E
23. A
24. E
25. C
26. D
27. E
28. Errado
29. Errado
30. A