Portugues para o Senado Federal Teoria e

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PORTUGUÊS PARA O SEN AD O FED ERAL ( TEORI A E EXERCÍ CI OS)

PROFESSOR ALBERT I GLÉSI A

Apr e se n t a çã o do Pr ofe ssor

Caro Aluno,
Sou o professor Albert I glésia. É com im ensa sat isfação que m e
aproxim o de você. Nest e prim eiro cont at o, gost aria de falar um pouco sobre
m inha form ação e m inha experiência no ensino de Língua Port uguesa para
concursos.
Sou graduado em Let ras ( Port uguês/ Lit erat ura) pela Universidade
de Brasília ( UnB) e possuo especialização em Língua Port uguesa pelo
Depart am ent o de Ensino e Pesquisa do Exércit o Brasileiro em parceria com a
Universidade Cast elo Branco.
Há dez anos m inist ro aulas volt adas para concursos públicos. I niciei
m inhas at ividades docent es no Rio de Janeiro – m eu est ado de origem . Desde
2004 m oro em Brasília, onde dou aulas de gram át ica, com preensão e
int erpret ação de t ext o e redação oficial. Possuo experiência com diversas
bancas exam inadoras. Ent re elas, dest aco aqui as principais: Cespe, FCC, Esaf,
FGV e Cesgranrio. Já part icipei da preparação de diversos alunos para os m ais
im port ant es concursos nacionais e regionais ( Senado Federal, TCU, MPU,
Tribunais, Pet robras, Receit a Federal, Bacen, CGU, Abin, BRB, BB, CEF, PCDF,
TCDF et c.) .
Além de ensinar nos cursinhos preparat órios, t am bém at uo com o
inst rut or da Esaf ( j á t endo lecionado aulas de gram át ica e redação oficial para
audit ores e analist as da Receit a Federal) e de out ras inst it uições
profissionalizant es. Por quase seis anos est ive cedido à Casa Civil da
Presidência da República, onde at uei no set or de capacit ação de servidores e
m inist rei cursos de at ualização gram at ical e redação oficial.
Sem pre que precisar, faça cont at o com igo, m eu e- m ail é:
albert @pont odosconcursos.com .br. Nessa et apa da sua vida, quero m e colocar
ao seu lado para aj udá- lo a conquist ar a t ão sonhada vaga.
Para você reflet ir: “O pe ssim ist a vê dificu lda de e m ca da
opor t u n ida de ; o ot im ist a vê opor t u n ida de em ca da dificu lda de ”
( W in st on Chu r ch ill) .
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Língua Por t ugue sa e o Concur so do Se na do Fe de r a l

Conform e a m aioria das pessoas esperava e eu m esm o havia dit o


num a ent revist a concedida ao CorreioWeb e publicada no dia 21 de dezem bro
( ht t p: / / www.dzai.com .br/ papodeconcurseiro/ blog/ papodeconcurseiro?t v_pos_i
d= 95932) , a banca exam inadora confirm ada foi a FGV, um a inst it uição
respeit adíssim a e que, em m at éria de Língua Port uguesa, norm alm ent e
apresent a t e x t os de m a sia da m e nt e lon gos, pou ca s que st õe s de
in t e r pr e t a çã o e m uit a s que st õe s sobr e a spe ct os gr a m a t ica is ( lá você
pode conferir out ras dicas) .
I sso t rouxe m ais t ranquilidade para aqueles que j á vinham
est udando, por exem plo, pelos cursos de Língua Port uguesa que eu lancei aqui
no Pont o. Já encerram os duas t urm as com base no edit al do últ im o concurso.
Todos sabem os que é desaconselhável est udar em cim a da hora. Por isso você
t am bém não pode perde m ais t em po!
Nossa disciplina cont inua fazendo um a grande diferença na prova
do Senado Federal. Em 2008, nossa disciplina t eve peso 2 e veio com 20
quest ões ( 40 pont os) nas provas obj et ivas de CONSULTOR, ANALI STA e
TÉCNI CO. I sso sem falar na prova de redação, t am bém com peso 2. Assim ,
Lín gu a Por t u gu e sa foi u m a da s disciplin a s m a is im por t a n t e s do
con cu r so pa ssa do. A im por t â n cia de la con t in u a n a dispu t a por u m a
va ga , qu e r se j a pe lo pe so da s qu e st õe s ( 2 pa r a os ca r gos de TÉCN I CO) ,
qu e r pe la qu a n t ida de de la s ( 2 0 pa r a AN ALI STA e 1 5 pa r a CON SULTOR) .
Em t odos os casos, port uguês só perde m esm o para os conhecim ent os
específicos.
Eis abaixo o cont eúdo program át ico que você est udará com igo:

Leit ura, com preensão e int erpret ação de t ext os. Est rut uração do t ext o e dos
parágrafos. Art iculação do t ext o: pronom es e expressões referenciais, nexos,
operadores sequenciais. Significação cont ext ual de palavras e expressões.
Equivalência e t ransform ação de est rut uras. I nt erpret ação: pressuposições e
inferências; im plícit os e subent endidos. Va r ie da de s de t e x t o e a de qu a çã o
de lin gu a ge m . D iscu r so dir e t o e in dir e t o. Sint axe: processos de
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coordenação e subordinação. Em prego de t em pos e m odos verbais. Pont uação.


Est rut ura e form ação de palavras. Funções das classes de palavras. Flexão
nom inal e verbal. Pronom es: em prego, form as de t rat am ent o e colocação.
Concordância nom inal e verbal. Regência nom inal e verbal. Ocorrência de
crase. Ort ografia oficial. Acent uação gráfica. Redação Oficial ( Manual de
Redação da Presidência da República e Manuais de Elaboração de Text os do
Senado Federal)

Você deve t er se pergunt ado o que significa a cor verm elha, cert o?
É que para CONSULTOR não const am os it ens dest acados. A diferença é
m ínim a, chega a ser quase irrelevant e. Port ant o est e curso serve t am bém para
os fut uros consult ores do Senado.

O Cu r so qu e Pr opon h o

Pensando em aj udá- lo a conquist ar um a das vagas do concurso do


Senado Federal, eu aceit ei o convit e do Pont o para m inist rar est e curso
especialm ent e a você.
Trat a- se de um curso de t e or ia e e x e r cícios, baseado no
program a at ual e dividido em n ove a u la s ( incluindo est a, a a u la
de m on st r a t iva ) . O cont eúdo de cada um a delas est á discrim inado abaixo:

AULA CON TEÚD O


Apresent ação do curso
0 Ort ografia oficial
Acent uação gráfica
Text o e discurso
Significação cont ext ual de palavras e expressões
Leit ura, análise e int erpret ação
1
Coesão e coerência
Tipologia t ext ual
Adequação da linguagem

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Paráfrase e paródia
Discurso diret o e indiret o
Classe, est rut ura e form ação de palavras
2
Flexão nom inal
Verbo: em prego de t em pos e m odos
3 Flexão verbal
Pronom es: em prego, form as de t rat am ent o e colocação
4 Sint axe da oração
5 Sint axe do período
Pont uação
6 Regência verbal e nom inal
Ocorrências de crase
7 Concordância verbal e nom inal
8 Redação oficial

Ut ilizarei pr ior it a r ia m e n t e qu e st õe s de pr ova s e la bor a da s


a n t e r ior m e n t e pe la FGV para direcionar os nossos est udos. Em
com plem ent o ao nosso ensino, poderei ut ilizar algum as quest ões de out ras
bancas, dando m ais consist ência aos est udos de cada t ópico do program a.
Reproduzirei os t ext os e os it ens ( será respeit ada a grafia original
dos enunciados e das alt ernat ivas) . Ocor r e n do a a bor da ge m de a ssun t os
dive r sos e m u m a m e sm a qu e st ã o, a s a lt e r n a t iva s se r ã o t r a t a da s
se pa r a da m e n t e con for m e ca da ca so e spe cífico ( pode r á h a ve r lige ir a s
a da pt a çõe s) . Assim , poderei ut ilizar um m esm o t ext o ( ou fragm ent o dele)
para apresent ar as diversas assert ivas. Port ant o não est ranhe se isso
acont ecer. O procedim ent o é puram ent e didát ico.
Out ro esclarecim ent o que preciso fazer desde j á é sobre a form a
com o conduzirem os nossos est udos. Est e n ã o é u m cu r so só de r e solu çã o
de e x e r cícios. Sign ifica dize r qu e t a m bé m n os ocu pa r e m os com os
a spe ct os t e ór icos sobr e os it e ns do pr ogr a m a , sem prej uízo das
resoluções das quest ões de provas ant eriores.

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Espero que aproveit e cada explicação e cada exem plo da m elhor


form a possível. Solicit o que você int eraj a com igo por m eio de m ensagens
elet rônicas no fórum de discussão. A sua part icipação é fundam ent al para o
bom rendim ent o do curso.
No m ais, vam os ao que int eressa, pois j á exist e m uit a gent e
est udando enquant o nós est am os aqui conversando.

Or t ogr a fia

No Brasil, quem dit a as norm as para a corret a escrit a das palavras


é a Academ ia Brasileira de Let ras ( ABL) . Em seu Vocabulário ort ográfico da
língua port uguesa ( VOLP) , a inst it uição m ant ém regist rada a form a oficial de
escrever as palavras.
Ape sa r da vigê n cia do n ovo Acor do Or t ogr á fico, a s r e gr a s
a n t iga s e a s a t ua is con vive r ã o a t é 3 1 de de ze m br o 2 0 1 2 . I sso ocorre
porque o ent ão president e Lula, por m eio do Decret o nº 6.583, de 26 de
set em bro de 2008, além de t er prom ulgado o Acordo Ort ográfico da Língua
Port uguesa – que foi assinado em Lisboa, em 16 de dezem bro de 1990 –,
t am bém est abeleceu um período de t ransição: “ de 1º de j aneiro de 2009 a 31
de dezem bro de 2012, durant e o qual coexist irão a norm a ort ográfica
at ualm ent e em vigor e a nova norm a est abelecida” .
É verdade ainda que é hum anam ent e im possível saber a grafia de
t odas as palavras da nossa Língua. Só para você t er um a ideia da dificuldade
que é isso, saiba que a nova edição do VOLP, lançada oficialm ent e pela ABL em
19 de m arço de 2009, t em 976 páginas, 381 m il verbet es e out ras coisas m ais.
Você se at reve a decorar t udo isso?!
Ent ret ant o, podem os sist em at izar a grafia de cert as palavras, em
decorrência, por exem plo, da sua origem , do seu radical. É isso que verem os
aqui. A experiência nos perm it e dizer que esse processo é m uit o út il no
m om ent o de resolver um a ou out ra quest ão de concurso. Não est ou dizendo
que t udo se resum irá ao que será dem onst rado nest as poucas linhas. O que

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você precisa ent ender é que a prát ica de leit ura de livros, j ornais, revist as e
dicionários deverá ser som ada à m inha explicação.
Com ecem os pelo EM PREGO D E ALGUM AS LETRAS. Se m pr e qu e
for pr e ciso, t r a r e i pa r a n ossa a ula a s m u da n ça s da s n ova s r e gr a s
or t ogr á fica s.

• Usa - se , n or m a lm e n t e , a le t r a X:
QUANDO EXEMPLO CUI DADO
1 – depois de dit ongos am e ixa, frouxo, pe ixe Reca uchut ar
e ncher, e ncharcar,
e nchova, e nchum açar e
2 – depois da sílaba EN e nxam e, e nxergar
derivados dessas
palavras
3 – depois da sílaba ME, m e cha ( subst ant ivo) =
m e xa ( verbo) , m e xerico
quando “ fechada” pronúncia “ abert a”

1. ( FGV/ SENADO FEDERAL/ ANALI STA DE SI STEMAS/ 2008) “ Em prim eiro


lugar, não est ão em xeque as inegáveis e insubst it uíveis virt udes que os
m ercados possuem quando funcionam de m aneira m ais livre, sem
int erferências ext ernas, na alocação dos recursos.” ( L.37- 40)

No t recho acim a, grafou- se corret am ent e a palavra xeque, de acordo com


o sent ido pret endido no t ext o.

Assinale a alt ernat iva em que nã o se t enha m ant ido correção gráfica ao
ut ilizar a palavra dest acada.

( A) Finalm ent e o enxadrist a deu o xeque- m at e.


( B) Com ét ica e consciência cidadã, o povo dará um cheque à corrupção.
( C) Chegou em visit a ao Congresso o xeque árabe.
( D) Porque est ava sem t alão, t eve de pedir um cheque avulso.
( E) Deixe que eu cheque a list a de passageiros.

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Com e n t á r io – Alt ernat iva A: no j ogo de xadrez, lance em que o rei recebe
am eaça indefensável. A palavra grafa- se com X.
Alt ernat iva B: em sent ido figurado, xeque ( com X) represent a
um acont ecim ent o que põe fim a um a sit uação. Eis, port ant o, o erro.
Alt ernat iva C: alguém pode t er ficado em dúvida, pois o m ais
com um é a palavra ser grafada xeique. Porém a grafia xeque ( com X) t am bém
significa soberano ent re os árabes.
Alt ernat iva D: significa ordem de pagam ent o por m eio de
docum ent o fornecido por um banco a quem nele t em cont a, que equivale a
dinheiro. Grafa- se com CH.
Alt ernat iva E: derivado do verbo checar, com CH. Significa
exam inar, conferir, verificar.
Re spost a – B

• Usa - se , n or m a lm e n t e , a le t r a G:
QUANDO EXEMPLO CUI DADO
1 – nos sufixos AGEM, via ge m ( subst ant ivo) , pa j e m , la j e m ,
I GEM e UGEM vert ige m , ferru ge m lam buj e m
2 – nos sufixos AGI O, pedá gio, colé gio,
EGI O, I GI O, OGI O e prest ígio, relógio,
UGI O refúgio
3 – nas palavras m argem / m argear, m onge/ m onj a, eu dirij o
derivadas daquelas que hom enagem / hom enagear ( flexão do verbo dirigir) .
possuem G no radical I m aginem se
( você perceberá que m ant ivéssem os a let ra
esse princípio vale “ g” nas palavras
t am bém para o em prego derivadas...
de out ras let ras)

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• Usa - se , n or m a lm e n t e , a le t r a J:
QUANDO EXEMPLO CUI DADO
paj é, j iboia, j eca,
1 – nas palavras de
j enipapo, j irau, j iló,
origem indígena,
cafaj est e, j erico,
africana e árabe
j equit ibá
2 – nas flexões dos viaj ar ( verbo) – que eles
verbos que possuem J viaj em ; bocej ar – eu
no radical bocej ei
3 – nas palavras
gorj a – gorj et a; lisonj a –
derivadas daquelas que
lisonj eado
possuem J no radical
4 – nas palavras de j eit o, hoj e, m aj est ade,
origem lat ina inj et ar, obj et o, ult raj e

• Usa - se , n or m a lm e n t e , a le t r a Ç:
QUANDO EXEMPLO CUI DADO
1 – nas palavras
excet o – exceção, set or
derivadas daquelas que
– seção, cant ar – canção
possuem T no radical
2 – nas palavras de m içanga, paçoca,
origem indígena, árabe e m uriçoca, m uçulm ano,
africana açougue, açoit e
baba çu, Paragua çu ,
3 – nos sufixos AÇU e
Nova I gua çu, gola ço,
AÇO
poet a ço, at revida ço
com ple ição, fe ição,
4 – depois de dit ongo
be iço

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• Usa - se , n or m a lm e n t e , a le t r a S:
QUANDO EXEMPLO CUI DADO
1 – nos subst ant ivos que chinês, j aponês,
designam origem , t ít ulo baronesa, duquesa,
honorífico e fem inino sacerdot isa, poet isa
2 – Nos sufixos ASE, fa se , asce se , elet rólise ,
ESE, I SI e OSE apot eose
3 – nos sufixos OSO e form oso, form osa ,
OSA gost oso, gost osa
iludir – ilusão, defender
4 – nas palavras – defesa; divert ir –
derivadas daquelas que diversão, invert er –
possuem D, RT ou RG no inversão; im ergir –
seu radical im ersão, subm ergir –
subm ersão
t r a nsat lânt ico,
5 – no prefixo TRANS e
t r a sladar ( ou
nos seus derivados
t ransladar)
6 – após os dit ongos m a isena, Sousa, coisa
7 – nas form as verbais
quis, quisera, pusera,
derivadas dos verbos
com pusera
QUERER e PÔR

• Usa - se , n or m a lm e n t e , SS:
QUANDO EXEMPLO CUI DADO
suceder – sucessão,
1 – nas palavras
regredir – regressão,
derivadas daquelas que
com prim ir –
possuem as expressões
com pressão, dem it ir –
CED, GRED, PRI M, MI T,
dem issão, int rom et er –
MET e CUT no radical
int rom issão, discut ir –
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discussão
2 – prefixo t erm inado pre + sent ir = pressent ir
em voga l + pa la vr a ( repare que o “ s” foi
com e ça da por S duplicado” )
• Usa - se , n or m a lm e n t e , a le t r a Z:
QUANDO EXEMPLO CUI DADO
1 – nas t erm inações EZ
e EZA, form ando insensat o – insensat e z,
su bst a n t ivos nu – nude z; claro –
a bst r a t os derivados de clare za , belo – bele za
adj et ivos
a ) se a palavra possuir
S em sua part e final, o
infinit ivo verbal t am bém
levará S: análise –
analisar, paralisia –
paralisar;
2 – nas t erm inações sint onia – sint oniza r , b) Hipnose – hipnot izar;
I ZAR, form ando real – realiza r , visual – Sínt ese – sint et izar;
infinit ivos verbais visualiza r Bat ism o – bat izar;
Cat equese – cat equizar;
Ênfase – enfat izar.
( Lem bre- se da sigla de
um fam oso banco, só
que com E no final:
HSBCE) .
3 – com o consoant e de pé + udo = pezudo; guri
ligação + ada = gurizada

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• Usa - se , n or m a lm e n t e , a le t r a H :
QUANDO EXEMPLO CUI DADO
1 – nas palavras ligadas
por hífen em que o ant i- higiênico, pré-
desarm onia, lobisom em
segundo elem ent o hist órico, super- hom em
com eça com H
as palavras derivadas
2 – na palavra Bahia
não possuem H: baiano

• Ve r bos t e r m in a dos e m EAR e I AR:


1 – são irregulares os
verbos t erm inados em
pa sse a r : passeio,
EAR; eles recebem a
passeias, passeia,
let ra I nas form as
passeam os, passeais,
rizot ônicas ( eu, t u, ele,
passeiam
eles – a sílaba t ônica
int egra o radical)
M ediar, Ansiar,
Rem ediar, I ncendiar,
Odiar ( M ARI O) : apesar
pr e m ia r : prem io, de t erm inarem em I AR,
2 – são regulares os
prem ias, prem ia, são irregulares e
verbos t erm inados em
prem iam os, prem iais, recebem a let ra E nas
I AR
prem iam form as rizot ônicas ( eu,
t u, ele, eles) : odeio,
odeias, odeia, odiam os,
odiais, odeiam

• As le t r a s K, W e Y ( con for m e o n ovo Acor do Or t ogr á fico)

O alfabet o passa a t er 26 let ras. Foram reint roduzidas as let ras k ,


w e y.

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aA j J sS
b B k K t T
cC l L u U
d D m M v V
eE n N w W
f F oO x X
g G p P y Y
h H q Q zZ
i I r R

A essa alt ura você deve est ar se pergunt ando: “ Por que as let ras
k , w e y volt aram ao alfabet o?” , “ Quais as consequências prát icas?” , “ Algum a
palavra será grafada de form a diferent e?” , “ Com o deverão ser usadas?” , “ Elas
são vogais ou consoant es?” , “ Com o é a pronúncia do w ?” .
As let ras k ( cá ou capa) – let ra oriunda do alfabet o fenício ( kaph) ,
adot ada pelos gregos ( kapa) e depois pelos rom anos ( capa) –, w ( dábliu) –
let ra usada nas línguas inglesa, em que soa com o o “ u” , e alem ã, em que é
pronunciada com o “ v” – e y ( ípsilon) – let ra com som de “ i” –, que na verdade
não t inham desaparecido da m aioria dos dicionários da nossa língua, são
usadas em várias sit uações. Por exem plo:

a) na escrit a de sím bolos de unidades de m edida: km


( quilôm et ro) , kg ( quilogram a) , W ( wat t ) ;

b) na escrit a de palavras e nom es est rangeiros ( e seus


derivados) : show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang,
William , kaiser, Kafka, kafkiano.

Bem , e o que acont ece agora que elas est ão oficialm ent e
int roduzidas no nosso alfabet o? Haverá m udanças na grafia de algum a
palavra? Deverem os escrever “ kilôm et ro” em vez de “ quilôm et ro” ?
Na prát ica, nada m uda na grafia das palavras, pois a reint rodução
das let ras K, W e Y em nosso alfabet o NÃO AUMENTA SEU USO. Essas t rês

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let rinhas cont inuam sendo usadas em NOMES PRÓPRI OS ORI UNDOS DE
LÍ NGUAS ESTRANGEI RAS, com o nos exem plos abaixo:

Byron; Darwin; Franklin; Taylor; Wagner; Wilson; Kardec;

Tam bém cont inuam sendo usadas nas PALAVRAS DERI VADAS DE
NOMES PRÓPRI OS ESTRANGEI ROS. Vej a alguns exem plos:

byroniano ( relat ivo a Lord Byron, poet a inglês, aut or da obra Don
Juan) ;
kant ism o ( dout rina filosófica de I m m anuel Kant , filósofo alem ão) ;
kardecism o ( dout rina espírit a do pensador francês Allan Kardec) ;
kardecist a ( relat ivo ao kardecism o, seguidor dessa dout rina) ;
kuwait iano ( indivíduo nat ural do Kuwait ) ;

As let ras K, W e Y t am bém são usadas em SI GLAS, SÍ MBOLOS E


PALAVRAS I NTERNACI ONALMENTE ADOTADAS com o:

TWA ( Trans World Airlines) ;


KLM ( Koninklij ke Lucht vaart Maat schappij , em port uguês:
Com panhia Real de Aviação) ;
kW ( quilowat t ) ;
Wat t ;
yd ( j arda, do inglês yard) ;
K ( Pot ássio) ;
W ( Tungst ênio) ;
Y ( Í t rio) ;
Kr ( Cript ônio) ;
W - oest e ( West ) ;
SW - sudoest e ( sout hwest ) ;
NW - noroest e ( nort hwest ) .

Você aí j á se pergunt ou se ESSAS LETRAS SERÃO CLASSI FI CADAS


COMO VOGAL OU CONSOANTE?! ?! Cert o, vej am os com o elas poderão se
com port ar.

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As novas let ras do alfabet o deverão ser classificadas em vogais ou


consoant es, DE ACORDO COM A FORMA COMO SÃO PRONUNCI ADAS nas
palavras em que aparecem .

¾ O K será sem pre CONSOANTE, pois sem pre é pronunciado com o


o C ant es das vogais A, O e U e com o o dígrafo QU ant es de E
e I.

¾ Já o Y será VOGAL ou SEMI VOGAL, pois norm alm ent e é


pronunciado com o se fosse um I .

¾ A let ra W pode assum ir o papel de VOGAL ( ou SEMI VOGAL) ou


CONSOANTE. Nas palavras de origem inglesa, por ser
norm alm ent e pronunciado com o U, o W será vogal ou
sem ivogal:

Wallace; waffle; show; Wilson; windows; wat t ( uot e) .

Nas palavras de origem alem ã, o W norm alm ent e é pronunciado


com o um V, e, assim , será um a CONSOANTE:

Walt er; Wagner.

Passem os agora ao EM PREGO D E ALGUM AS EXPRESSÕES que,


cert am ent e, j á deixaram m uit a gent e com dúvida na hora de opt ar por um a ou
out ra form a. Selecionei para est a aula apenas alguns vocábulos que, volt a e
m eia, surgem em diversos t ext os. Vej am os quais são.

• M AL x M AU

a) Ela se houve m a l na prova. ( advérbio de m odo, cont rário de be m ,


refere- se a um verbo)

b) Mal ent rou, os port ões foram fechados. ( conj unção subordinat iva
adverbial, equivale- se a qu a ndo, indica circunst ância de t em po)

c) Apesar do m a u t em po, foi à praia. ( adj et ivo, refere- se a um subst ant ivo,
cont rário de bom )

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ATEN ÇÃO! Quero que você perceba que o vocábulo M AL não possui a m esm a
classificação gram at ical nas alt ernat ivas “ a) ” e “ b) ” . I sso é im port ant e porque
a banca exam inadora pode sugerir o cont rário. O exam inador, por exem plo,
pode selecionar duas frases de um t ext o em que esses vocábulos aparecem ,
dest acá- los e form ular a seguint e assert iva: “ Nas linhas X e Y, os vocábulos
em dest aque possuem a m esm a classificação gram at ical” . Muit o cuidado ant es
de responder. Com o vim os ant eriorm ent e, isso nem sem pre será verdade.
Quero que not e ainda as diferent es classificações dos vocábulos que surgirão
nos próxim os exem plos.

[ ...]
O planej am ent o caiu em descrédit o com a queda do
16 Muro de Berlim , a im plosão da União Soviét ica e a
cont rarreform a neoliberal baseada no m it o dos m ercados que
se aut orregulam . Seria ingênuo pensar que esse m it o
19 desapareceu com a recent e crise, m as, que ele est á m al das
pernas, est á. [ ...]
I gnacy Sachs. Volt a n do a o pla n e j a m e n t o.
I nt er net : < ww w.envolverde.com .br .> ( com adapt ações) .

2. ( CESPE/ ANEEL/ CARGOS DE NÍ VEL SUPERI OR/ 2010) O sent ido da


expressão “ m al das pernas” ( l.19- 20) , caract eríst ica da oralidade, seria
prej udicado caso se subst it uísse “ m al” por m a u .

Com e n t á r io – Em linguagem figurada, a expressão nos com unica que o “ m it o


dos m ercados que se aut orregulam ” est á desacredit ado, j á não produz o
m esm o efeit o, sua sust ent abilidade est á abalada, enfraquecida.
O vocábulo “ m al” , no cont ext o, é o cont rário de bem
( advérbio) e n ã o pode ser t rocado por m au, ant ônim o de bom ( adj et ivo) .
Re spost a – I t em cert o.

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• POR QUE x POR QUÊ

a) Por que você não veio? ( preposição + advérbio int errogat ivo, usado no
início da oração, equivale- se a por qu a l m ot ivo, o “ que” é át ono)

b) Quero saber por que você não veio. ( a única diferença é que a frase
int errogat iva é indiret a)

c) Você não veio por quê ? ( agora a expressão aparece no final da frase, e
o “ quê” é t ônico)

d) Quero saber o m ot ivo por que você não veio. ( preposição + pronom e
relat ivo, usado no início da oração, equivale- se a pe lo qu a l)

Quando colocado no fin a l da fr a se ou no fin a l de or a çã o, a n t e s de


pa u sa , t iver o sent ido de m ot ivo, razão pela qual, sendo t ônico.
Ex.: O cant or est ava inquiet o, sem saber por quê . ( Sem saber por quê, o
cant or est ava inquiet o.
Advert ido pelo president e da Mesa, o deput ado quis saber por quê .
Ninguém lhe dava at enção. Por quê ?

• PORQUE x PORQUÊ

a) Não vim por que est ava cansado. ( conj unção subordinat iva adverbial,
indica circunst ância de causa)

b) Fique quiet o, por qu e você est á incom odando. ( conj unção coordenat iva
explicat iva)

c) Quero saber o por qu ê da sua falt a. ( vem precedido de det erm inant e, é
subst ant ivo, equivale- se a m ot ivo, r a zã o, ca usa )

At e n çã o! Sem pre que est iver diant e de um a pergunt a ( diret a ou indiret a) , use
a expressão separada.

3. ( FGV/ CODESP/ ADVOGADO/ 2010) O aproveit am ent o das oport unidades


que est ão surgindo é valioso porque, além da realização pessoal na vida

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profissional, é um at alho para m elhora dos níveis de renda e de bem - est ar


de fat ias cada vez m aiores da população brasileira. ( L.63- 67)

No t recho acim a, em pregou- se corret am ent e um a das form as do porquê.


Assinale a alt ernat iva em que isso N ÃO t enha ocorrido.

( A) Sem t er por quê, em se falando de habilidades, discut ir m ais


profundam ent e, calam o- nos.
( B) Vam os dest acar as habilidades por que som os conhecidos.
( C) Ele esperava saber por que, naquele depart am ent o, sua habilidade não
era valorizada.
( D) Porque nossa habilidade não era valorizada não íam os dem onst rá- la?
( E) Não conseguim os saber por quê, m as t ent am os.

Com e n t á r io – O exam inador quer que apont em os o em prego incorret o.


Nat uralm ent e ele t ent ou com plicar um pouco as coisas para os candidat os.
Fique at ent o!
Alt ernat iva A: a grafia corret a é “ por que” ( = por qu a l
m ot ivo) . Separada e com acent o, a expressão vem em final de orações
int errogat ivas ( diret as ou indiret as) .
Alt ernat iva B: t roque “ por que” por pe la s qu a is e at est e que
est am os diant e de preposição + pronom e relat ivo. O em prego est á corret o.
Alt ernat iva C: repare que a t recho “ ...por que ( ...) sua
habilidade não era valorizada” denuncia um a pergunt a indiret a ( as indagações
indiret as norm alm ent e são orações subordinadas [ obj et ivas diret as] a out ra
oração principal) . Em prego corret o.
Alt ernat iva D: aqui você precisa de um pouquinho m ais de
at ençaõ, pois o exam inador invert eu a ordem nat ural das orações. Prim eiro ele
escreveu a oração subordinada causal e depois a oração princial. Vam os
reorganizar o quebra- cabeça: “ Não íam os dem onst rá- la porque nossa
habilidade não era valorizada?” . Mesm o sendo um a frase int errogat iva, repare
que o “ porque” é um a conj unção causal, que est abelece um a relação de causa
e efeit o ent re as oraçãoes que art icula. Em prego corret o.

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Alt ernat iva E: agora o “ quê” ( que t am bém com plem ent a o
sent ido de um verbo t ransit ivo diret o) é t ônico e deve, por isso, ser acent uado.
Em prego corret o.
Re spost a – A

4. ( FGV/ TRE- PA/ TÉCNI CO JUDI CI ÁRI O/ 2011) Part idos devem ir às ruas
explicar para os cidadãos por que exist em e quais são suas propost as.
( L.34- 35)

No período acim a, em pregou- se corret am ent e a form a POR QUE. Assinale


a alt ernat iva em que isso N ÃO t enha ocorrido.

( A) O povo não ent ende por que os part idos polít icos se esquivam de se
apresent ar claram ent e.
( B) Nem sem pre é fácil ent ender as m odificações por que passam os part idos
polít icos.
( C) As pessoas desej am ent ender por que, nas relações ent re os part idos
polít icos, as alianças rapidam ent e se dissolvem .
( D) Às vezes sem saber por que, o povo escolhe det erm inados candidat os para
cargos im port ant es.
( E) Na realidade, o povo sabe por que deve escolher bem seus represent ant es.

Com e n t á r io – Releia a alt ernat iva D. Agora, reescreva- a da seguint e form a: O


povo escolhe det erm inados candidat os para cargos im port ant es, às vezes sem
saber por quê. Percebeu a t onicidade do quê? Vá ao quadro que apresent ei
acim a. Confirm e que o quê pode ser t ônico t am bém em final de oração, ant es
de um a pont uação ( não necessariam ent e no final da frase) . Est e foi o exem plo
que lhe dei: Sem saber por quê, o cant or est ava inquiet o.
Re spost a – D

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[ ...]

5. ( CESPE/ EBC/ CARGOS DE NÍ VEL SUPERI OR/ 2011) Na linha 26, “ por que”
poderia, sem prej uízo para a correção gram at ical, ser grafado por que ,
em razão de est ar em pregado com o conj unção causal, t al com o ocorre em
“ m as o m andam ent o de agir unicam ent e porque se t rat a de um dever”
( L.31- 32) .

Com e n t á r io – Quest ão m uit o fácil. Você nem precisa t er o t rabalho de


analisar t udo o que a banca propôs. De acordo com o que foi explicado sobre o
assunt o, j am ais a expressão por qu e ( com separação; equivale- se a pe la
qu a l, no caso sob análise) poderá ser subst it uída corret am ent e pela expressão
por qu e ( sem separação; conj unção causal ou explicat iva, dependendo do
caso) . O t ext o é at é dispensável. Assim , você não desperdiça t em po durant e
um a prova.
Re spost a – I t em errado.

• SEN ÃO x SE N ÃO

a) Est udem , se n ã o ficarão reprovados. ( pode ser subst it uído por ou, indica
alt ernância de ideias que se excluem m ut uam ent e)

b) Não fazia coisa algum a, se n ã o crit icar. ( equivale- se a m a s sim ,


por é m ,)

c) Essa pessoa só t em um se n ã o. ( significa de fe it o, m á cu la , m a ncha ; é


subst ant ivo)

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d) Se n ã o houver dedicação, ficarão reprovados. ( “ Se” = conj unção


subordinat iva adverbial condicional; “ não” = advérbio de negação)

ATEN ÇÃO! É m uit o út il perceber que a expressão será separada apenas


quando int roduzir um a oração subordinada adverbial condicional.

• ACERCA D E x A CERCA D E x H Á CERCA D E

a) Hoj e falarem os a ce r ca dos pronom es. ( locução preposit iva – “ dos” = de


+ os –, equivale- se a sobr e )

b) Os prim eiros colonizadores surgiram h á ce r ca de quinhent os anos.


( refere- se a acont ecim ent o passado)

c) Est am os a ce r ca de quat ro m eses da prova. ( refere- se a acont ecim ent o


fut uro)

1 Com um alt o grau de urbanização, o Brasil já


apresent a cerca de 80% da população nas cidades, m as,
com o advert em est udiosos do assunt o, o país ainda t em
4 m uit o a aprender sobre crescim ent o e planej am ent o urbanos.
[ ...]
o alert a: onde m orar em m et rópoles? É m elhor opt ar por um a
28 casa ou um apart am ent o o m ais dist ant e possível — a dois
quart eirões, no m ínim o — das ruas e avenidas m ais
m ovim ent adas. [ ...]
Ga ze t a do Povo ( PR) , 8/ 1/ 2009 ( com adapt ações) .

6. ( CESPE/ DETRAN- DF/ ANALI STA/ 2009) A subst it uição de “ cerca de” ( l.2)
por a ce r ca de m ant eria a correção gram at ical do período.

Com e n t á r io – Ce r ca de e a ce r ca de são locuções preposit ivas, m as elas não


devem ser confundidas. A prim eira é usada para indicar quant idade
aproxim ada; a segunda equivale- se à preposição sobr e .
Re spost a – I t em errado.
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7. ( CESPE/ DETRAN- DF/ ANALI STA/ 2009) Mant eria a correção gram at ical e o
sent ido do t ext o a inserção de h á dois qu a r t e ir õe s no lugar de “ a dois
quart eirões” ( l.28- 29) .

Com e n t á r io – A form a verbal “ há” , nesse cont ext o, causaria incoerência, vist o
que indicaria a exist ência de dois quart eirões. Não é isso o que se pret ende
dizer no t ext o. O aut or pret ende indicar a dist ância m ínim a da localização do
im óvel. Nesse sent ido, o vocábulo adequado é “ a” .
Re spost a – I t em errado.

• AFI M x A FI M D E

a) Tem os ideias a fin s. ( adj et ivo, refere- se a um subst ant ivo, varia em
núm ero para com ele concordar)

b) Est udou m uit o, a fim de t irar o prim eiro lugar. ( locução preposit iva,
denot a finalidade, obj et ivo, int enção)

8. ( CESPE/ CORREI OS/ AGENTE DE CORREI OS/ 2011 – adapt ada) Na opção a
seguir, é apresent ado t recho adapt ado de t ext o ext raído do sít io dos
Correios na I nt ernet . Julgue- a quant o à correção gram at ical.

O progresso com ercial advindo da chegada da fam ília real no novo m undo
abriu cam inhos afim de que o serviço post al se desenvolvesse. Esse fat o
perm it iu a elaboração do prim eiro Regulam ent o Post al do Brasil, o
funcionam ent o regular dos Correios Marít im os e a em issão de novos
decret os que criassem os Correios I nt eriores.

Com e n t á r io – Repara na expressão “ afim de” , usada para exprim ir finalidade,


propósit o, int ent o. Nesse sent ido, a grafia corret a é separada: a fim de .
Re spost a – I t em errado.

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• D EM AI S x D E M AI S

a) Est udei de m a is. ( advérbio de int ensidade, liga- se a um verbo ou a um


adj et ivo, equivale- se a m uit o, dem asiadam ent e, em excesso)

b) Eu est udo m uit o; os de m a is, pouco. ( pronom e indefinido subst ant ivo,
equivale- se a out r os, vem precedido de art igo)

c) Surgiram candidat os de m a is. ( locução que se cont rapõe a de m e n os)

• ON D E x D ON D E x AON D E

a) Onde você est á? ( usa- se onde com verbo e st á t ico que pede a
preposição e m , na língua port uguesa não exist e a cont ração n on de , indicada
por e m + on de )

b) Donde você vem ? ( usa- se com verbo de m ovim e n t o que peça, em


razão sua regência, a preposição de , caso do verbo “ vem ” : “ Donde” = de +
onde)

c) Aonde você vai? ( usa- se com verbo de m ovim e n t o que exige, t am bém
por causa de sua regência, a preposição a , caso da form a verbal “ vai” :
“ Aonde” = a + onde)

1 No m undo m oderno em que vivem os, é cert am ent e


difícil reconst it uir as sensações, as im pressões que t iveram os
prim eiros hom ens em cont at o com a nat ureza. [ ...]
José Leit e Lopes. Te m po = e spa ço = m a t é r ia . I n: Adaut o Novaes ( Org.) . Te m po e
H ist ór ia . São Paulo: Com panhia das Let ras, 1996, p. 167 ( com adapt ações) .

9. ( CESPE/ ANTAQ/ ESPECI ALI STA – ECONOMI A/ 2009) No desenvolvim ent o


da t ext ualidade, a subst it uição do t recho “ em que vivem os” ( l.1) por no
qu a l vive m os ou por on de vive m os não acarret a prej uízo para a
coerência nem para a correção gram at ical do t ext o.

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Com e n t á r io – A ênfase aqui será dada ao em prego de onde , que é usado


com verbo e st á t ico ( “ vivem ” ) e pede a preposição e m ; na língua port uguesa
n ã o exist e a cont ração n on de , supost am ent e indicada por e m + on de .
O pronom e relat ivo que pode ser subst it uído por o/ a qu a l.
Logo, a form a e m qu e pode ser t rocado pela form a n o/ n a qu a l, conform e o
caso.
Re spost a – I t em cert o.

1 Nossos proj et os de vida dependem m uit o do fut uro


do país no qual vivem os. E o fut uro de um país não é
obra do acaso ou da fat alidade. Um a nação se const rói.
4 E const rói- se no m eio de em bat es m uit o int ensos — e, às
vezes, at é violent os — ent re grupos com visões de fut uro,
concepções de desenvolvim ent o e int eresses dist int os e
7 conflit ant es.
[ ...]
Plínio Arruda Sam paio. O Br a sil e m con st r u çã o. I n: Márcia Kupst as ( Or g.) . I de n t ida de
n a cion a l e m de ba t e . São Paulo: Moderna, 1997, p. 27- 9 ( com adapt ações) .

10. ( CESPE/ MJ- DPF/ AGENTE/ 2009) Na linha 2, m ant endo- se a correção
gram at ical do t ext o, pode- se em pregar e m qu e ou onde em lugar de “ no
qual” .

Com e n t á r io – Est a foi só para confirm ar o que eu disse ant eriorm ent e e com o
o Cespe, volt a e m eia, explora o em prego dessas expressões. Quando
t rat arm os de pronom es, falarem os m ais sobre o uso dos relat ivos.
Re spost a – I t em cert o.

• M AS x M AI S

a) Ela est udou m uit o, m a s não foi aprovada. ( conj unção coordenat iva
adversat iva, conect a orações que guardam ent re si ideias opost as)

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b) Ela era a aluna m a is sim pát ica da t urm a. ( advérbio de int ensidade,
refere- se a adj et ivo, out ro advérbio ou verbo)

c) Menos ódio e m a is am or. ( pronom e indefinido adj et ivo, refere- se a


subst ant ivo)

• HÁ x A

a) Ele chegou da Europa há dois anos. ( refere- se a acont ecim ent o passado)

b) Ela volt ará daqui a um ano. ( refere- se a acont ecim ent o fut uro)

• D E EN CON TRO A x AO EN CON TRO D E

a) O ônibus foi de e n con t r o a o carro, causando a m ort e de duas pessoas.


( indica posição cont rária, colisão, confront o)

A propost a da diret oria foi de encont ro aos anseios dos funcionários.


b) O filho foi a o e n con t r o do pai, abraçando- o. ( sugere posição favorável,
concordância)

• À- TOA x À TOA ( o n ovo Acor do r e t ir ou o h ífe n )

a) Ele era um a pessoa à - t oa ( à t oa ) . ( locução adj et iva invariável;


refere- se a um subst ant ivo; significa desprezível, sem valor, insignificant e)

b) Ele andava à t oa na rua. ( locução adverbial; indica m aneira, m odo, sem


rum o cert o, a esm o, sem fazer nada)

• D I A- A- D I A x D I A A D I A ( o novo Acor do a boliu o h ífe n )

a) O dia - a - dia ( dia a dia ) do operário brasileiro é desgast ant e.


( subst ant ivo, precedido por art igo, equivale- se a cot idia n o)

b) Os preços das m ercadorias aum ent am dia a dia . ( locução adverbial de


t em po, equivale- se a dia r ia m e n t e )

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• TAM POUCO x TÃO POUCO

a) Não realizou a t arefa, t a m pou co apresent ou qualquer j ust ificat iva.


( advérbio de negação, equivale- se a t a m bé m nã o)

b) Tenho t ã o pou co ent usiasm o pelo t rabalho. ( t ã o = advérbio de


int ensidade; pou co = pronom e indefinido adj et ivo, alude a um subst ant ivo)

c) Est udam os t ã o pou co. ( t ã o = advérbio de int ensidade, refere- se a out ro


advérbio: pou co = advérbio de int ensidade, refere- se ao verbo)

A respeit o do EM PREGO D O H Í FEN , várias m udanças foram


int roduzidas pelo novo Acordo Ort ográfico. Resum irei aqui os casos
im port ant es. Re ssa lt o qu e a t é 3 1 de de ze m br o de 2 0 1 2 a s r e gr a s
a n t iga s e n ova s pode r ã o se r u sa da s ( NA REDAÇÃO, UTI LI ZE APENAS UMA
DELAS) .

EMPREGO DO HÍ FEN NA PREFI XAÇÃO

• Re gr a s Ant iga s

1 – Com os prefixos AUTO, CONTRA, EXTRA, I NFRA, I NTRA, ULTRA, NEO,


PROTO, PSEUDO, SEMI , SUPRA: ant es de VOGAL, H, R e S.
Exem plos: aut o- educação, cont ra- alm irant e, sem i- selvagem , ult ra- rápido,
supra- sum o.
EXCEÇÃO: ext raordinário.

2 – Com os prefixos ANTE, ANTI , ARQUI e SOBRE: ant es de H, R ou S.


Exem plos: ant i- higiênico, arqui- rabino, ant e- sala, sobre- saia.
EXCEÇÔES: sobressair, sobressalent e, sobressalt ar, sobressalt o.

11. ( FGV/ SEFAZ- RJ/ FI SCAL I CMS/ 2007) Em ant im at erialist a, ut ilizou- se
corret am ent e a regra de em prego do hífen com o prefixo ant i- . Assinale a
alt ernat iva em que isso n ã o t enha ocorrido.

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( A) ant i- higiênico
( B) ant iaéreo
( C) ant i- rábico
( D) ant i- sem it a
( E) ant i- inflacionário

Com e n t á r io – A quest ão deve ser analisada conform e o sist em a ort ográfico


ant igo. Port ant o a grafia corret a da palavra const ant e na últ im a opção é
a n t iin fla cioná r io.
É bom ressalt ar que o novo Acordo m udou a regra, com o
verem os a seguir ( a n t i- in fla cion á r io) .
Re spost a – E

3 – Com o prefixo SUPER: ant es de H ou R.


Exem plos: super- hom em , super- rápido.

4 – Com os prefixos AD, AB, OB, SOB, SUB: ant es de R.


Exem plos: ab- rogar, sob- roda, sub- reino.
CUI DADO: SUB ant es de B: sub- bibliot ecário.

12. ( FGV/ SENADO FEDERAL/ ADVOGADO/ 2008) Em não- efet ivação ( L.33) ,
ut ilizou- se corret am ent e o hífen. Das palavras abaixo, som ent e um a est á
corret a. Assinale- a.

( A) sócio- am bient al
( B) t ele- report agem
( C) m acro- encefalia
( D) t rans- hum ano
( E) sub- rept ício

Com e n t á r io – Segundo o novo sist em a ort ográfico, não se em prega o hífen


com as palavras n ã o e qu a se com função prefixal: não agressão, não

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fum ant e, quase delit o, quase equilíbrio et c. Mas a quest ão deve ser analisada
sob as regras ant igas ainda.
Com o acabei de explicar, a grafia de su b- r e pt ício realm ent e
est á corret a. Saiba você que a regra acim a foi m ant ida pelo novo Acordo
Ort ográfico.
Alt ernat iva A: sócio- int egra um grupo de prefixos e
pseudoprefixos nunca seguidos de hífen. Nesse grupo est ão: acro- , cardio- ,
elet ro- , hem i- , hept a- , hidro- , int ro- , m a cr o- , m icro- , neuro- , ort o- , t e le - ,
t r a n s- , uni- et c. Eis a grafia corret a: socioa m bie n t a l. Deve ser ressalt ado
que o novo Acordo elim inou a referida list a e passou a dispor, genericam ent e,
que o hífen será usado quando a palavra seguint e iniciar com a m esm a vogal
que encerra o elem ent o ant erior: m icro- ondas, por exem plo.
Alt ernat iva B: depois do que foi dit o ant eriorm ent e, bast a
acrescent ar que, para que se preserve a int egridade fonét ica, é necessário
duplicar a let ra R: t e le r r e por t a ge m . O novo Acordo m ant eve a grafia.
Alt ernat iva C: ainda fundam ent ados no que foi descrit o sobre
o it em A, a grafia corret a é m a cr oe n ce fa lia .
Alt ernat iva D: t em os aqui out ro elem ent o cit ado no
com ent ário da prim eira alt ernat iva. Por conseguint e a escrit a corret a é
t r a n su m a no, com o descart e da let ra H. Essa escrit a t am bém foi m ant ida
pelo novo sist em a ort ográfico.
Re spost a – E

5 – Com os prefixos MAL e PAN: ant es de VOGAL, H, L, M e N.


Exem plos: pan- am ericano, m al- hum orado, m al- lim po, pan- m ít ico,
m al- napolt ano.

6 – Com os prefixos PÓS, PRÉ e PRÓ: quando t ônicos, serão separados por
hífen.
Exem plos: pós- graduação, pré- vest ibular, pró- paz.

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13. ( FGV/ SENADO FEDERAL/ ANALI STA DE SI STEMAS/ 2008 – adapt ada)
“ ‘Podem os caract erizar as econom ias bem - sucedidas do pós- guerra, m as
não podem os apont ar com segurança os fat ores que selaram seu êxit o
nem os fat ores sem os quais elas poderiam t er sido exit osas.’” ( L.60- 63)

A respeit o do t recho acim a, analise os it ens a seguir:

I. O ant ônim o de bem - sucedidas é “ m alsucedidas” .


II. A palavra pós- guerra é grafada com hífen, assim com o t oda palavra que
t rouxer o prefixo " pós- " .

Com e n t á r io – I t em I : o cont rário de bem é m al, que não deve ser confundido
com m au, cont rário de bom ( falarei m ais desse aspect o algum as linhas
abaixo) . A respeit o do uso ou não do hífen, não const a nas regras que ele será
usado quando a palavra seguint e iniciar- se por S. Tam bém não há necessidade
de duplicar a consoant e, pois a int egridade fonét ica é preservada m esm o com
a j unção dos elem ent os.
I t em I I : o erro est á na part e final da assert iva. Usa- se hífen
com os prefixos pré, pós, pró ( t ônicos e acent uados com aut onom ia) :
pró- labore, pós- operat ório, pré- hist ória et c. Se os prefixos não forem
aut ônom os, não haverá hífen: predet erm inado, pressupor, pospor, propor.
Re spost a – I t em I : cert o; it em I I : errado.

• Re gr a s N ova s

Prefixos Usa hífen Não usa hífen


Quando a palavra a ) Em t odos os dem ais
seguint e com eça com h casos: aut or r et rat o,
Agro, ant e, ant i, arqui, aut o,
ou com vogal igual à aut ossust ent ável,
cont ra, ext ra, infra, int ra,
últ im a do prefixo: aut o- aut oanálise,
m acro, m ega, m icro, m axi,
- hipnose, aut o- aut ocont role,
m ini, sem i, sobre, supra,
- observação, ant i- herói, ant ir r acist a, ant issocial,
t ele, ult ra...
ant i- im peralist a, m icro- ant ivírus, m inidicionário,
- ondas, m ini- hot el m inissaia, m inir r eform a,
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ult rassom ... ( pe r ce ba


qu e a s le t r a s R e S
sã o du plica da s) .
b) Quando se usam os
prefixos de s- e in- ,
caem o h e o hífen:
desum ano, inabit ável,
desonra, inábil.
c) Tam bém com os
prefixos co- e r e - caem
o h e o hífen: coordenar,
coerdeiro, coabit ar,
reabilit ar, reedit ar,
reeleição.
Quando a palavra
Em t odos os dem ais
seguint e com eça com h
Hiper, int er, super casos: hiperinflação,
ou com r: super- hom em ,
supersônico
int er- regional
Em t odos os dem ais
Quando a palavra
casos: subsecret ário,
seguint e com eça com b,
Sub subedit or
h ou r: sub- base, sub-
Adm it e- se ainda
- reino, sub- hum ano
su bu m a n o
Sem pre: vice- rei, vice- president e, além - m ar, além -
t úm ulo, aquém - m ar, ex- aluno, ex- diret or,
Vice, ex, sem , além , aquém , ex- hospedeiro, ex- prefeit o, ex- president e,
recém , pós, pré, pró pós- graduação, pré- hist ória, pré- vest ibular,
pró- europeu, recém - casado, recém - nascido,
sem - t erra
Quando a palavra Em t odos os dem ais
Pan, circum , m al
seguint e com eça com h, casos: pansexual,

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m, n ou vogais: pan- circuncisão


am ericano, circum -
hospit alar

Quero e n fa t iza r as seguint es m udanças:

1 – Com prefixos, usa- se o hífen diant e de palavra iniciada por h.


Exem plos: ant i- higiênico, ant i- hist órico, m acro- hist ória,
m ini- hot el, prot o- hist ória, sobre- hum ano, super- hom em , ult ra- hum ano.

2 – Não se usa o hífen quando o prefixo t erm ina em vogal diferent e da vogal
com que se inicia o segundo elem ent o.
Exem plos: aeroespacial, agroindust rial, ant eont em , ant iaéreo, ant ieducat ivo,
aut oaprendizagem , aut oescola, aut oest rada, aut oinst rução, coaut or, coedição,
ext raescolar, infraest rut ura, plurianual, sem iabert o, sem ianalfabet o,
sem iesférico, sem iopaco.

3 – Quando o prefixo t erm ina por consoant e, usa- se o hífen se o segundo


elem ent o com eçar pela m esm a consoant e.
Exem plos: hiper- requint ado, int er- racial, int er- regional, sub- bibliot ecário,
super- racist a, super- reacionário, super- resist ent e, super- rom ânt ico.

4 – Quando o prefixo t erm ina por consoant e, não se usa o hífen se o segundo
elem ent o com eçar por vogal.
Exem plos: hiperacidez, hiperat ivo, int erescolar, int erest adual, int erest elar,
int erest udant il, superam igo, superaquecim ent o, supereconôm ico,
superexigent e, superint eressant e, superot im ism o.

ATEN ÇÃO! Torno a dizer que, e m vir t u de do pe r íodo de t r a n siçã o, t odos


n ós pode m os u sa r a s du a s r e gr a s or t ogr á fica s a t é 3 1 de de ze m br o de
2 0 1 2 . Sendo assim , fique at ent o porque as bancas exam inadoras t ent arão
confundi- lo. Possivelm ent e, elaborarão quest ões em que se subst it ui um a

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form a pela out ra. Em seguida, pergunt arão se “ quant o à correção gram at ical e
à coerência t ext ual, a alt eração feit a t raz prej uízo ao t ext o” . Quando se t rat ar
de m era adequação às novas regras, a alt eração é facult at iva por enquant o.

14. ( FGV/ SENADO FEDERAL/ ANALI STA CONTÁBI L/ 2008) A palavra


m egadiversidade foi grafada corret am ent e no t ext o. Assinale a alt ernat iva
em que, com pondo- se palavra com o elem ent o m ega- , obedeceu- se às
regras de ort ografia.

( A) m ega- hom enagem


( B) m egaipót ese
( C) m ega sucesso
( D) m egarit ual
( E) m ega- event o

Com e n t á r io – Aqui é preciso proceder com m uit a at enção. Not e que a


quest ão deve ser analisada conform e o sist em a ort ográfico ant igo.

a) O elem ent o m ega- não se ligava ao vocábulo seguint e por


m eio de hífen: m e ga e ve nt o. I sso foi m ant ido pelo novo
Acordo Ort ográfico.
b) Nos casos em que o segundo elem ent o fosse iniciado pelas
consoant es R e S, deveríam os duplicar o em prego delas:
m e ga r r it u a l, m e ga ssu ce sso. I sso t am bém foi m ant ido
pelo novo Acordo Ort ográfico.
c) Nos casos em que o segundo elem ent o fosse iniciado pela
let ra H, est a desaparecia e os elem ent os uniam - se sem
hífen: m e ga ipót e se , m e ga om e n a ge m . I sso foi m udado
pelo novo Acordo Ort ográfico. At ualm ent e o H é m ant ido; e
o hífen, em pregado: m e ga - h ipót e se ; m e ga -
- h om e n a ge m .

Re spost a – B

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EMPREGO DO HÍ FEN NA COMPOSI ÇÃO

A regra geral para palavras com post as é que se deve em pregar o


hífen APENAS SE OS SEUS ELEMENTOS FORMADORES ( palavras que form am o
com post o) PERDERAM SUA SI GNI FI CAÇÃO I NDI VI DUAL para que a palavra
com post a adquirisse um significado único. Observe os exem plos seguint es.

Abaixo assinado x abaixo- assinado


Mesa redonda x m esa- redonda
t est a de ferro x t est a- de- ferro

Sem o hífen, as palavras m ant êm seu significado individual.

Abaixo assinado – indivíduo que subscreve, que assina abaixo de


um t ext o ou reivindicação.
Mesa redonda – é um a m esa de form at o redondo.

Nas palavras com post as, nas quais o hífen é usado, repare que OS
ELEMENTOS FORMADORES PERDEM SUA SI GNI FI CAÇÃO I NDI VI DUAL para que
a palavra com post a form ada adquira um significado com plet am ent e novo.

Abaixo- assinado – é o docum ent o que norm alm ent e cont ém um


t ext o ou reivindicação assinada por várias
pessoas.
Mesa- redonda – é um a reunião dest inada a debat er det erm inado
assunt o.

Fique de olho agora nas regras est abelecidas pelo at ual Acordo
Ort ográfico.

1. Usa- se o hífen quando, nos COMPOSTOS SEM ELEMENTO DE LI GAÇÃO


( de, da, do et c.) , o prim eiro t erm o é um subst ant ivo, adj et ivo, num eral ou
verbo.

abaixo- assinado, am or- perfeit o, água- m arinha, ano- luz, arco- íris,
beij a- flor, decret o- lei, j oão- ninguém , m édico- cirurgião,
m esa- redonda, t enent e- coronel, t io- avô, zé- povinho,

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afro- brasileiro, azul- escuro, am or- perfeit o, boa- fé, guarda- cost as,
guarda- not urno, m á- fé, m at o- grossense, nort e- am ericano,
sem pre- viva, sobrinha- net a, sul- africano, verbo- nom inal,
prim eiro- m inist ro, segundo- sargent o, segunda- feira, cont a- got as,
guarda- chuva, vaga- lum e, port a- aviões, port a- ret rat o,
port a- m oedas et c.

As palavras iniciadas por a fr o, a n glo, e ur o, fr a n co, indo, luso,


sin o e ou t r os a dj e t ivos pá t r ios, reduzidos ou não, seguidos por out ros
a dj e t ivos pá t r ios, serão grafadas com hífen:

afro- am ericano, luso- brasileiro, anglo- saxão, euro- asiát ico,


euro- afro- am ericano, greco- rom ano, lat ino- am ericano et c.

Obse r va çã o: indo- chinês se refere à Í ndia e à China, m as indochinês se


refere à I ndochina, assim com o cent ro- africano se refere à porção cent ral
da África, enquant o cent roafricano se refere à República Cent roafricana.

Os com post os em que há uso de apóst rofo no elem ent o de ligação


ent re as palavras t am bém serão grafados com hífen:

cobra- d'água, m ãe- d'água, olho- d'água, m est re- d'arm as.

O novo Acordo Ort ográfico não t rat a especificam ent e de com post os
form ados de palavras repet idas ou parecidas; m as, por analogia, esses
com post os se acom odam na prim eira regra e, por isso, são hifenizados:

blá- blá- blá, reco- reco, lenga- lenga, zum - zum - zum , t ico- t ico, xique-
xique, zás- t rás, zigue- zague, pingue- pongue, t ique- t aque.

Em prega- se o hífen quando a prim eira palavra for além , aquém ,


recém , bem e sem :

além - m ar, aquém - m ar, recém - casado, recém - eleit o, recém -


nascido, bem - avent urado, bem - est ar, bem - hum orado, bem - criado,
bem - dizer, bem - m andado, bem - nascido, bem - vest ido, bem - vindo,
bem - vist o, sem - núm ero, sem - vergonha, sem - t erra.

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Em alguns casos, o advérbio be m se j unt a à segunda palavra, sem uso do


hífen: benfeit or, benfeit oria, benquerer, benquist o, et c.

2. Trat ando- se de nom es geográficos, em prega- se o hífen em qualquer dos


casos abaixo:

– iniciados por Grã e Grão: Grã- Bret anha, Grão- Pará;


– iniciados por form a verbal: Abre- Cam po, Passa- Quat ro, Quebra-
Cost as, Quebra- Dent es;
– ligados por art igo: Baía de Todos- os- Sant os, Ent re- os- Rios, Trás-
os- Mont es.

Os dem ais nom es geográficos com post os grafam - se sem hífen:


Am érica do Sul, Belo Horizont e, Cabo Verde et c.
Ex ce çã o: Guiné- Bissau

Os adj et ivos gent ílicos, que são adj et ivos que se referem ao local
de nascim ent o, quando derivados de nom es com post os, serão hifenizados:

belo- horizont ino ( Belo Horizont e)


cabo- verdiano ( Cabo Verde)
am ericano- do- sul ( Am érica do Sul)
m at o- grossense ( Mat o Grosso)
m at o- grossense- do- sul ( Mat o Grosso do Sul)
j uiz- forano ( Juiz de Fora)
cruzeirense- do- sul ( Cruzeiro do Sul)

3. O hífen t am bém é em pregado em nom es com post os de espécies bot ânicas


e zoológicas:

Andorinha- do- m ar, bem - m e- quer, bem - t e- vi, coco- da- baía,
couve- flor, dent e- de- leão, erva- doce, fava- de- sant o- inácio, feij ão-
verde, j oão- de- barro, lesm a- de- conchinha, vassoura- de- bruxa et c.

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At e n çã o! Se o significado da palavra com post a for out ro, o hífen não será
usado.
não- m e- t oques ( espécie de plant a)
Ela é cheia de não m e t oques. ( m elindres, frescuras)

O hífen t am bém é usado para ligar palavras que se com binam para
form ar encadeam ent os vocabulares.
A pont e Rio- Nit erói;
o t recho Paraná- Goiás;
a divisa Liberdade- I gualdade- Frat ernidade;
o acordo Brasil- I nglat erra;
a liga I t ália- França- Alem anha.

EMPREGO DE SI GLAS

Ant es de passarm os às regras de acent uação, devo com ent ar com


você o em prego de siglas, assunt o que a FGV t am bém gost a de explorar em
suas provas. Vej am os a quest ão abaixo.

15. ( FGV/ JUI Z/ TJ- MS/ 2008) Ut ilizou- se corret am ent e a regra m oderna de
grafia de siglas em OMC ( L.12) , ONU ( L.28) e FMI ( L.29) .

Assinale a alt ernat iva em que isso n ã o t enha ocorrido.

( A) AGU
( B) ADI
( C) Em erj
( D) EMATRA
( E) PI S

Com e n t á r io – Na prát ica, elim inam - se m odernam ent e os pont os abreviat ivos
nas siglas, pois o propósit o delas é poupar t em po e espaço.

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Siglas form adas por at é t rês let ras ( independent em ent e de


serem elas vogais ou consoant es) são grafadas com iniciais m aiúsculas: AGU,
ADI , PI S.
Siglas expressas por quat ro let ras ou m ais devem observar os
seguint es preceit os:
a) se a sigla é pronunciada com o se um vocábulo fosse, ist o
é, com a presença de um a vogal por sílaba, grafa- se a inicial m aiúscula e o
rest ant e em m inúscula: Em a t r a , Em erj , Em brapa, Em at ur, Em brat el et c;
b) se a sigla não é silabável, t odas as let ras são escrit as em
m aiúscula: PSDB, FGTS, I PTU et c.
Re spost a – D

Ace n t u a çã o Gr á fica

A part ir de agora, vam os m udar o foco da aula para falarm os sobre


acent uação gráfica, que t am bém é m ais um t ópico do program a. Novam ent e,
apresent arei as regras ant igas e as novas. Tudo da form a m ais clara e obj et iva
possível. Com ecem os assim :

REGRAS GERAI S DE ACENTUAÇÃO GRÁFI CA

O propósit o delas é sist em at izar a leit ura das palavras de nossa


língua; assim sendo, baseiam - se na posição da sílaba t ônica, no t im bre da
vogal, nos padrões prosódicos m enos com uns da língua. Em relação aos
vocábulos:

1 – M ON OSSÍ LABOS TÔN I COS Æ o acent o é em pregado naqueles


t erm inados por A( S) , E( S) ou O( S)
Ex.: Elas são m ás. / Pisaram o m eu pé. / Ninguém ficará só.

CUI D AD O! Quando os prefixos PRÉ e PRÓ vierem separados por hífen, eles
serão acent uados: pré- t écnico, pró- labore.
Quando não est iverem , não serão acent uados: pressent ir,
prosseguir.
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Nas form as verbais t erm inadas em R, S ou Z e seguidas por


pronom es oblíquos át onos A( s) ou O( S) , essas consoant es são suprim idas, as
vogais A, E ou O da t erm inação verbal recebem acent o gráfico e os pronom es
oblíquos át onos A( S) ou O( S) recebem a let ra “ L” : dar + o = dá- lo; pôs + os =
pô- los; fez + a = fê- la.

2 – OXÍ TON OS ( a sílaba t ônica da palavra é a últ im a) Æ usa- se o acent o


quando t erm inarem em A( S) , E( S) , O( S) , EM, ENS:
Ex.: caj á, cafés, cipó, arm azém , arm azéns

CUI D AD O! Os vocábulos oxít onos t erm inados por I ou U não serão


acent uados, salvo se est iverem em hiat o.
Ex.: Bangu – Graj aú / / dividi- lo – const ruí- lo

3 – PAROXÍ TON OS ( a sílaba t ônica é a penúlt im a) Æ são acent uados aqueles


que t erm inam em I ( S) , U( S) , Ã( S) , ÃO( S) , UM, UNS, L, N, R, X, PS, DI TONGO
ORAL.
Ex.: j úri, íris, vírus, ím ã, órfãs, órgão, sót ãos, m édium , álbuns, am ável,
abdôm en, m árt ir, lát ex, bíceps, íon, ions, vôlei, j óquei, hist ória, gênio.

CUI D AD O! Não serão acent uados os vocábulos paroxít onos t erm inados por EM
ou ENS: it em , it ens, hifens ( m as: hífen ou hífenes) , polens ( m as: pólen ou
pólenes)
Os prefixos paroxít onos t erm inados por I ou R não serão
acent uados: sem i- hist órico, super- hom em .

4 – PROPAROXÍ TON OS ( a sílaba t ônica é a ant epenúlt im a) Æ t odos são


acent uados.
Ex.: hist órico, cânt ico, lâm pada, hífenes, pólenes.

16. ( FGV/ SERC- MS/ Analist a de TI / 2006) Assinale a alt ernat iva em que o
vocábulo não t enha sido acent uado pela m esm a regra que os dem ais.

( A) at rás
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( B) lá
( C) ninguém
( D) vovó
( E) você

Com e n t á r io – O m onossílabo t ônico lá dest oa dos dem ais vocábulos, que são
oxít onos t erm inados em “ - ás” , “ - em ” , “ - ó” e “ - ê” , respect ivam ent e.
Re spost a – B

17. ( FGV/ CODESP/ NÍ VEL SUPERI OR/ 2010) Assinale a palavra que t enha sido
acent uada por regra D I STI N TA das dem ais.

( A) relógio ( L.47)
( B) deficiências ( L.23)
( C) dist ância ( L.58)
( D) nível ( L.4)
( E) níveis ( L.66)

Com e n t á r io – Você perceberá com o esse assunt o é recorrent e nas provas da


FGV. As quest ões não são difíceis, m as requerem at enção.
Se você achou que a palavra “ níveis” deveria corresponder ao
gabarit o porque não é paroxít ona t erm inada em dit ongo crescent e com o
“ relógio” , “ deficiências” e “ dist ância” , deve t er errado. Peço que volt e à
explicação sobre as regras de acent uação das pa r ox ít on a s e releia o que eu
disse naquela part e da aula: DI TONGO ORAL, exat am ent e o que a FGV
ent endeu ( você verá na próxim a quest ão que esse ent endim ent o não é
recent e, j á vem de out ros anos) .
A palavra “ nível” é a única paroxít ona cuj a regra de
acent uação dest oa da dem ais.
Re spost a – D

18. ( FGV/ SENADO FEDERAL/ ANALI STA DE SI STEMAS/ 2008) A palavra êxit o
( L.62) recebeu acent o por se t rat ar de proparoxít ona. Nas alt ernat ivas a
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seguir, em que t odas as palavras est ão proposit alm ent e grafadas sem
acent o, um a nat uralm ent e n ã o receberia acent o por não se t rat ar de
proparoxít ona. Assinale- a.

( A) int erim .
( B) rubrica.
( C) recondit o.
( D) arquet ipo.
( E) lugubre.

Com e n t á r io – A banca explorou um a corriqueira confusão que m uit as pessoas


fazem ao pronunciar cert as palavras ( o significado delas aqui é o que m enos
im port a) . O conhecim ent o da pequena list a abaixo facilit aria a vida dos
candidat os.
Ox ít on a s Pa r ox ít on a s Pr opa r ox ít on a s
cat et er aust ero ádvena
Cist er avaro aeródrom o
condor aziago aerólit o
Nobel grat uit o aríet e
negus fort uit o a r qu é t ipo
novel ibero crisânt em o
Gibralt ar bat avo édit o ( ordem j udical)
hangar ciclope elét rodo
obus lát ex hieróglifo
oxim el m aquinaria ím probo
m asset er edit o ( lei, decret o) ínt e r im
m ist er filant ropo lêvedo
uret er m isant ropo lúgubr e
necrom ancia m unícipe
r ubr ica not ívago ( ou noct ívago)
nenúfar prot ót ipo
pudico r e côndit o

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recorde t rânsfuga
verm ífugo
zênit e

Re spost a – B

1 Nós, chefes de Est ado e de Governo dos 21


países ibero- am ericanos, reunidos na XI I I Conferência
I bero- Am ericana, na cidade de Sant a Cruz de la Sierra,
4 Bolívia, reit eram os o nosso propósit o de cont inuar a
fort alecer a Com unidade I bero- Am ericana de Nações
com o fórum de diálogo, cooperação e concert am ent o
7 polít ico, aprofundando os vínculos hist óricos e cult urais
que nos unem , e adm it indo, ao m esm o t em po, as
caract eríst icas próprias de cada um a das nossas m últ iplas
10 ident idades, que perm it em reconhecer- nos com o um a
unidade na diversidade.
[ ...]
N a t r ilh a de Sa lva dor : a in clu sã o socia l pe la via do t r a ba lh o de ce n t e .
Brasília: MTE, Assessor ia I nt ernacional, 2004, p. 27, 30 e 35 ( com adapt ações) .

19. ( CESPE/ MTE/ AGENTE ADMI NI STRATI VO/ 2008) De acordo com as regras
de acent uação gráfica da língua port uguesa, a palavra “ ibero- am ericanos”
( l. 2) t am bém poderia ser corret am ent e escrit a da seguint e form a:
íbe r o- a m e r ica n os.

Com e n t á r io – A palavra “ ibero” é paroxít ona t erm inada em “ o” ; por isso não
recebe acent o. Ela não possui dupla prosódia, ou sej a, não há variação da
sílaba t ônica – com o em “ acrobat a” ( paroxít ona) ou “ acróbat a” ( proparoxít ona)
– para j ust ificar sua pronúncia com o um a proparoxít ona.
Re spost a – I t em errado.

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REGRAS ESPECI AI S DE ACENTUAÇÃO GRÁFI CA ( n ot e as m u da n ça s


in t r odu z ida s pe la s n ova s r e gr a s)

1 – H I ATOS
a) Acent ua- se a prim eira vogal dos hiat os ÔO, ÊE.
Ex.: vôo, enj ôos, crêem , dêem , lêem , vêem . ( 3ª pessoa do plural dos verbos
crer, dar, ler e ver)

ATEN ÇÃO! De acordo com as novas regras, esses acent os deixam de exist ir:
voo, enj oo, creem , deem , leem , veem . Mas at é 31/ 12/ 2012 é possível usá- los.

b) As vogais I ( S) e U( S) , quando form arem a sílaba t ônica e ocuparem a


segunda posição do hiat o, sozinhas ou acom panhadas de S.
Ex.: saída, saúde, país, baús, incluí- lo.
Com pare com m ia, via, lua, nua. Nessas palavras, as vogais I e U não ocupam
a segunda posição do hiat o, ainda que const it uam a sílaba t ônica.

CUI D AD O! Se as vogais I ou U form arem sílabas com L, M, N, R, Z ou vierem


seguidas de NH, não haverá acent o gráfico: pa- ul, ru- im , a- in- da, sa- ir, j u- iz,
ra- i- nha.
Se as vogais I ou U form arem hiat o com um a vogal idênt ica, não
se usará acent o gráfico: xi- i- t a, va- di- i- ce, su- cu- u- ba ( nom e de um a plant a) .
O acent o só surgirá se a palavra for um a proparoxít ona: fri- ís- si- m o.

ATEN ÇÃO! Conform e as novas regras, se essas vogais surgirem após dit ongos
e a palavra for paroxít ona, não levarão acent o: baiuca, feiura. Ressalt o que at é
31/ 12/ 2012 você decidirá se quer ou não usar o acent o: baiúca, feiúra.
I nt eressant e é o que acont ece, por exem plo, com o vocábulo
Piauí. Observe que, agora, a vogal t ônica I ocupa a últ im a posição, ou sej a, a
palavra é oxít ona. Casos com o esse não foram at ingidos pelas m udanças
ort ográficas.

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PORTUGUÊS PARA O SEN AD O FED ERAL ( TEORI A E EXERCÍ CI OS)
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Com é r cio e x t e r ior da Ba ix a da Sa n t ist a


a t in ge US$ 1 ,6 bilh ã o n o 1 2 t r im e st r e
O com ércio ext erior das nove cidades da
Baixada Sant ist a, a exem plo do brasileiro, deixou
para t rás a crise econôm ica que reduziu as t rocas
int ernacionais nos últ im os dois anos. No prim eiro
5 t rim est re do ano, os negócios de im port ação e
export ação fechados na região som aram US$ 1,668
bilhão, m ont ant e 37,76% m aior do que o regist rado
no m esm o período do ano passado.
Na com paração com o prim eiro t rim est re
10 do ano passado, a variação foi m elhor do
que a do País ( 30,65% ) , que som ou US$ 77,56 bilhões. As
nove cidades da região m et ropolit ana foram
responsáveis por 2,15% dos regist ros de negócio
para o m ercado int ernacional.
15 Os dados da balança com ercial brasileira
foram divulgados ont em pelo Minist ério do
Desenvolvim ent o, I ndúst ria e Com ércio ( MDI C) .
Est as inform ações são um parâm et ro para se m edir
a im port ância de cada cidade para o com ércio
20 ext erior brasileiro.
No caso da Baixada Sant ist a, os núm eros
são am plificados nat uralm ent e devido à
proxim idade com o Port o de Sant os, pelo qual
em presas e órgãos públicos de cada m unicípio
25 podem prom over despachos e desem baraços de
m ercadorias, conform e suas necessidades e
cont ando com m aior facilidade.
( Sa m u e l Rodr igu e s. A Tribuna. Sant os, 16 de abril de 2010)

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20. ( FGV/ CODESP/ TÉC. EM I NFORMÁTI CA/ 2010) No t ext o, há casos de


palavras acent uadas por regras diferent es. Nas alt ernat ivas a seguir,
encont ram - se exem plos das regras present es no t ext o, À EXCECÃO D E
UM A. Assinale- a.

( A) Panam á
( B) rádio
( C) parágrafo
( D) saúde
( E) fé

Com e n t á r io – Depois do que j á vim os at é aqui sobre regras de acent uação,


você t em condições assinalar corret am ent e a respost a cert a.
Alt ernat iva A: a acent uação de Panam á enquadra- se nas
regras das ox ít on a s. I ncrivelm ent e, não exist e no t ext o nenhum a palavra
acent uada pela m esm a regra. Est a opção, por conseguint e, é a que você deve
t er m arcado – eu creio. Ou vai m e dizer que você pensou que “ País” ( l. 11)
t am bém recebe acent o pelo m esm o m ot ivo? Se isso acont eceu, volt e às regras
dos h ia t os, it em “ b” .
Alt ernat iva B: em rádio, o acent o foi usado porque a palavra é
pa r ox ít on a t erm inada em dit ongo oral, a exem plo de “ m unicípios” ,
“ negócios” , “ com ércio” , “ responsáveis” , “ m inist ério” , “ indúst ria” , “ im port ância” .
Alt ernat iva C: parágrafo é pr opa r ox ít on a , e t odas devem ser
acent uadas: “ públicos” , “ parâm et ros” , “ últ im os” , “ econôm ica” , “ período” ,
“ núm eros” .
Alt ernat iva D: agora você pode fundam ent ar sua respost a na
regra dos h ia t os ( it em “ b” ) . A exem plo de saúde ( aliás, foi est e o exem plo que
usei na m inha explicação) , é acent uado o vocábulo “ País” .
Alt ernat iva E: lem bre- se de que os m on ossíla bos t ôn icos
t erm inados em a( s) , e( s) ou o( s) são acent uado, com o fé e “ t rás” ( l. 3) .
Re spost a – A

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21. ( FGV/ BESC/ NÍ VEL SUPERI OR/ 2004) Assinale a alt ernat iva em que a
palavra N ÃO siga a m esm a regra de acent uação que “ óbvio” ( L.19) .

( A) necessário ( L.8)
( B) j uízes ( L.24)
( C) início ( L.46)
( D) cenário ( L.47)
( E) m onet ário ( L.53)

Com e n t á r io – Você j á not ou que o t ext o é dispensável, ent ão vam os


econom izar t em po, papel e t int a. Sugiro que separem os as sílabas da palavra
“ óbvio” , com a indicação da sílaba t ônica: ób- vio. Not ou que ela é pa r ox ít on a
t erm inada em dit ongo oral? Faça o m esm o com as palavras const ant es em A,
C, D e E para const at ar que elas t am bém se enquadram na m esm a regra.
Agora t om em os a palavra j uízes: j u- í- zes. “ Professor, ela t am bém é
paroxít ona! ” , alguém deve t er grit ado. Mas observe at ent am ent e que nas
regras das paroxít onas não exist e razão para acent uar as que t erm inam em
“ es” ( esse enquadram ent o é para as ox ít on a s) . Em j uízes, o acent o agudo no
- í- se deve à regra do hia t o, it em “ b” .
Re spost a – B

22. ( FGV/ MEC/ ADMI NI STRADOR DE BANCO DE DADOS/ 2009) Assinale a


alt ernat iva em que a palavra t enha sido acent uada seguindo regra
dist in t a das dem ais.

( A) Am azônia
( B) planet ária
( C) resist ência
( D) níveis
( E) países

Com e n t á r io – Achou algo parecido? Pois é, as quest ões se repet em m esm o,


com leves m udanças. At é a palavra níveis é a m esm a. Por quê? Provavelm ent e
porque a banca sabe que m uit os candidat os pensam logo no t al dit ongo
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crescent e. Mas reafirm o aqui o que disse ant es: DI TONGO ORAL, com o em
Am azônia, planet ária e resist ência.
A palavra países recebe acent o porque a vogal - í- represent a a
segunda vogal do hia t o, const it ui a sílaba t ônica da palavra e est á sozinha
( poderia est ar acom panhada de - s, com o em país.) .
Re spost a – E

23. ( FGV/ SENADO FEDERAL/ ADVOGADO/ 2008) Assinale a alt ernat iva em que
a palavra indicada t enha sido acent uada por regra dist in t a das dem ais.

( A) inst it uídas ( L.4)


( B) t ransparência ( L.14)
( C) rem unerat ório ( L.6)
( D) Judiciário ( L.2)
( E) Minist ério ( L.88)

Com e n t á r io – Sem som bra de dúvidas – pois agora as palavras const ant es
nas opções B, C, D e E são realm ent e paroxít onas t erm inadas em dit ongo
crescent e – você deve t er assinalado a palavra “ inst ruídas” . Est a recai na regra
descrit a acim a sobre hia t o: ins- t ru- í- das.
Nunca é dem ais dizer que a regra é DI TONGO ORAL,
independent em ent e de ser crescent e ou decrescent e.
Re spost a – A

24. ( FGV/ POTI GÁS/ CONTADOR JÚNI OR/ 2006) Assinale a alt ernat iva em que a
palavra t enha sido acent uada seguindo a m esm a regra que país ( L.9) .

( A) Bolívia ( L.9)
( B) gás ( L.24)
( C) pivô ( L.59)
( D) com ércio ( L.72)
( E) reconst ruí- la ( l.77)

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Com e n t á r io – Já est á evident e que as palavras “ Bolívia” e “ com ércio” são


acent uadas por serem pa r ox ít on a s t erm inadas em dit ongo oral. Tam bém não
é difícil perceber que “ gás” é m on ossíla ba t ônica t erm inada em “ as” e que
“ pivô” enquadra- se nas regras das ox ít ona s t erm inadas em - o( s) .
Rest ou a opção E, que t rouxe a vogal - í- com o a segunda do
h ia t o exist ent e em re- cons- t ru- í- la, sendo ela m esm a a sílaba t ônica da
palavra e est ando sozinha na sílaba. É isso que t am bém j ust ifica a acent uação
da palavra “ país” ( a diferença é que aqui a vogal est á acom panha da
consoant e –s, m as isso é possível, conform e j á expliquei) .
Perm it a- m e “ colocar m ais lenha na fogueira” . Com o você
j ust ificaria, por exem plo, os acent os nas palavras const ruí- la- íam os ( =
const ruiríam os + a) e const ruí- la- ás ( = const ruirás + a) ? Não vai dizer que
você t rem eu? Mant enha a calm a e analise cada elem ent o separadam ent e:

a) const ruí- : j á est á claro o m ot ivo do acent o agudo


( inclusive foi obj et o do exercício que m ot ivou est a
discussão) ;
- la- : pronom e oblíquo át ono não recebe acent o ( com pare
com o subst ant ivo lá ( not a m usical) e o advérbio lá,
am bos m onossílabos t ônicos;
- íam os: elem ent o que se encaixa nas regras das
proparoxít onas: t odas são acent uadas.

b) const ruí- : não preciso m ais explicar;


- la- : t am bém dispensa explicação;

- às: m onossílabo t ônico, com o pá, j á, vá et c.

Re spost a – E

25. ( FGV/ CAERN/ AGENTE ADMI NI STRATI VO/ 2010) Assinale a palavra que
N ÃO t enha sido acent uada pela m esm a regra que as dem ais.

( A) at é ( L.73)
( B) est á ( L.44)
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( C) País ( L.35)
( D) biogás ( L.55)
( E) cont ará ( L.60)

Com e n t á r io – Já percebeu que o vocábulo “ País” é figurinha m arcada nas


provas da FGV quando o assunt o é acent uação? Na quest ão ant erior, expliquei
que o acent o agudo fundam ent a- se na regra dos h ia t os, e n ã o na regra das
oxít onas, com o “ at é” , “ est á” , “ biogás” e “ cont ará” . É bom ficar at ent o!
Re spost a – C

26. ( FGV/ TRE- PA/ ANALI STA JUDI CI ÁRI O/ 2011) Assinale a palavra que t enha
sido acent uada seguindo a m esm a regra que dist ribuídos ( L.8) .

( A) sócio
( B) sofrê- lo
( C) lúcidos
( D) const it uí
( E) órfãos

Com e n t á r io – O acent o agudo em dist ribuídos fundam ent a- se na regra dos


hiat os: a vogal i é a segunda do hiat o form ado com a vogal u, const it ui a
sílaba t ônica da palavra e est á sozinha na sílaba. Sem elhant em ent e, const it uí
( let ra D) é acent uada pelo m esm o m ot ivo. Cuidado para não confundir com a
regra de acent uação das oxít onas. Est as são acent uadas se t erm inarem em
A( S) , E( S) , O( S) , EM, ENS.
Alt ernat iva A: paroxít ona t erm inada em dit ongo.
Alt ernat iva B: oxít ona t erm inada em E.
Alt ernat iva C: t oda proparoxít ona é acent uada.
Alt ernat iva E: paroxít ona t erm inada em ÃO( S) .
Re spost a – D

2 – D I TON GOS
a) ÉU, ÉI , ÓI : quando t ônicos e abert os.

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Ex.: chapéu, assem bléia, j ibóia, céu, papéis.

CUI D AD O! Os dit ongos abert os EU, EI e OI , quando não const it uírem a sílaba
t ônica ( form arem a sílaba subt ônica) , não serão acent uados: ceuzinho,
past eizinhos, anzoizinhos.

ATEN ÇÃO! O novo Acordo Ort ográfico est abeleceu que esses dit ongos não
serão m ais acent uados quando ocuparem a penúlt im a posição da sílaba, ou
sej a, quando o vocábulo for paroxít ono: assem bleia, j iboia, ideia, europeia,
heroico. Ressalt o que at é 31/ 12/ 2012 é facult at ivo recorrer ao novo Acordo
Ort ográfico.

27. ( FGV/ POTI GAS/ NÍ VEL MÉDI O/ 2006) Assinale a alt ernat iva em que o
vocábulo t enha sido acent uado por regra dist int a da dos dem ais.

( A) fam ília ( L.2)


( B) ciência ( L.5)
( C) possíveis ( L.6)
( D) conseqüência ( L.13)
( E) ast eróides ( L.22)

Com e n t á r io – Olha o DI TONGO ORAL aí de novo, gent e! É isso o que j ust ifica
os acent os nas palavras pa r ox ít on a s const ant es das alt ernat ivas A, B, C e D.
Em “ ast eróide” , apesar de a palavra t am bém ser paroxít ona, o
m ot ivo da acent uação é out ro: dit ongo “ - oi- ” abert o e t ônico. Esse acent o
deixou de exist ir por causa do novo Acordo Ort ográfico, que o m ant eve apenas
em palavras oxít onas e m onossílabas: herói, m ói ( at é 31/ 12/ 2012 é possível
usá- lo) . Cont udo a prova foi em 2006, quando ( quase) ninguém falava da
m udança ort ográfica.
Re spost a – E

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28. ( FGV/ SSP- RJ/ I NSPETOR/ 2008 – adapt ada) “ E no alt o da t orre exibo- t e o
varal. Onde balança ao léu m inh’alm a” ( versos 24 e 25) .

A respeit o dos versos acim a, j ulgue o it em seguint e: o acent o em “ léu” se


j ust ifica com o acent o diferencial, para não se confundir com o verbo leu.

Com e n t á r io – I sso é balela. O vocábulo “ léu” é dit ongo t ônico e abert o; a


form a verbal leu t am bém é t ônica, m as a pronúncia é fechada, com o os
pronom es possessivos seu, m eu, t eu.
Re spost a – I t em errado.

3 – GUE e QUI
a) Diant e de E ou I , a let ra U que com põe os grupos GUE e QUI receberá
t rem a quando for pronunciada fracam ent e; sendo, pois, sem ivogal.
Ex.: eloqüent e, agüent ar, pingüim , lingüiça.

b) Diant e de E ou I , a let ra U que com põe os grupos GUE e QUI receberá


acent o agudo quando for pronunciada fort em ent e; sendo, pois, vogal.
Ex.: averigúe, obliqúes, apazigúe.

CUI D AD O! Quando a let ra U não for pronunciada, não receberá nenhum


acent o: quilo, quent e. O que t em os aqui é sim plesm ent e um dígrafo
represent ado pelas let ras “ qu” .

Ainda que sej a pronunciada, não receberá nenhum acent o gráfico


se est iver diant e de A ou de O: água, quot a ( ou cot a) .

ATEN ÇÃO! O t rem a foi abolido pelas novas regras. Tam bém o foi o acent o
agudo no U t ônico dos grupos GUE, GUI , QUE, QUI de verbos com o averiguar,
apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar. Repit o: at é 31/ 12/ 2012 est arem os no
período de t ransição, sendo aceit as as duas form as.

29. ( FGV/ SSP- RJ/ PERI TO/ 2009 – adapt ada) Julgue a assert iva abaixo:

Em “ O público brasileiro t em ouvido, com algum a frequência, not ícias a


respeit o de possível rebelião de países vizinhos cont ra aquilo que seus
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governant es cham am de dívidas ilegít im as.” , há um a palavra com grafia


in cor r e t a .

Com e n t á r io – Muit a gent e escorregou aqui, pois acharam que o vocábulo


“ frequência” , sem t rem a, est ava escrit o erradam ent e. Cont udo, os candidat os
se esqueceram de que o novo Acordo Ort ográfico passou a vigorar em 1º de
j aneiro de 2009. Com o expliquei acim a, o t rem a foi abolido por ele. Port ant o o
it em deveria t er sido j ulgado incorret o.
Re spost a – I t em errado.

4 – ACEN TO D I FEREN CI AL ( com a vigê n cia da s n ova s r e gr a s, foi


a bolido, sa lvo a lgu m a s e x ce çõe s, que e st ã o de st a ca da s a ba ix o; t oda via
o pe r íodo de t r a nsiçã o – que va i a t é 3 1 / 1 2 / 2 0 1 2 – dá - n os a fa cu lda de
qu a n t o a o uso)
O acent o diferencial ( agudo ou circunflexo) é ut ilizado para
dist inguir um a palavra de out ra que se grafa de igual m aneira. A seguir,
apresent o um a pequena relação.

Ele t em – eles t êm ( verbo TER na 3ª pessoa do plural do present e do


indicat ivo)
Ele vem – eles vêm ( verbo VI R na 3ª pessoa do plural do present e do
indicat ivo)

ATEN ÇÃO! Repare que as form as TEM e VEM const it uem m onossílabos t ônicos
t erm inado por EM. Lem bre- se de que apenas as t erm inações A( S) , E( S) e O( S)
recebem acent o: m á, fé, nó. É m uit o com um as bancas exam inadoras
explorarem quest ões envolvendo esses verbos. Elas relacionam , por exem plo,
um suj eit o no singular à form a verbal TÊM ( com acent o circunflexo m esm o) e
pergunt am se a concordância est á corret a. Obviam ent e, se a form a verbal
em pregada é TÊM, o suj eit o deve ser represent ado por um nom e plural. Fique
at ent o para esse det alhe.

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At ent e ainda para o fat o de o a ce n t o cir cu n fle x o ( dife r e n cia l)


n ã o t e r sido a bolido de sse s ve r bos n e m de se u s de r iva dos. Port ant o,
cont inue a usá- lo.

Ele det ém – eles det êm ( verbo DETER na 3ª pessoa do plural do present e do


indicat ivo)
Ele provém – eles provêm ( verbo PROVI R na 3ª pessoa do plural do present e
do indicat ivo)

ATEN ÇÃO! Agora, a “ pegadinha” é out ra. As bancas gost am de explorar o


m ot ivo do acent o nos pares det ém / det êm , m ant ém / m ant êm , provém / provêm ,
t odos derivados dos verbos TER e VI R. Repare que a form a correspondent e à
t erceira pessoa do singular recebe acent o AGUDO em virt ude de ser um a
oxít ona t erm inada por EM. Já a form a correspondent e à t erceira pessoa do
plural recebe acent o CI RCUNFLEXO para diferenciar- se do singular.

30. ( FGV/ BADESC/ NÍ VEL MÉDI O/ 2010) A palavra t êm , na frase “ est es últ im os
t ê m consciência plena” ( L.46) , recebe acent o gráfico porque:

( A) est á no plural.
( B) t erm ina em consoant e.
( C) é m onossílaba át ona.
( D) com eça com consoant e.
( E) cont ém vogal abert a.

Com e n t á r io – Ficou fácil responder a est a quest ão, não é m esm o? O verbo
t e r foi conj ugado na t erceira pessoa do plu r a l para concordar com o suj eit o:
“ est es últ im os” ( = eles) . Esclareço que o verbo é t ônico, e não át ono conform e
disse o exam inador na opção C.
Re spost a – A

Côa – côas ( form a do verbo COAR)


Coa – coas ( cont ração ent re a preposição com e o art igo a ( s) )

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Pára ( flexão do verbo PARAR)


Para ( preposição)

Péla ( flexão do verbo PELAR)


Pela ( cont ração da preposição e art igo)

Pêra ( subst ant ivo = frut a – no plural não leva acent o: peras)
Péra ( subst ant ivo = pedra)
Pera ( preposição arcaica)

Pôde ( 3ª pessoa do singular do pret érit o perfeit o do indicat ivo)


Pode ( 3ª pessoa do singular do present e do indicat ivo)

ATEN ÇÃO! O novo acordo não aboliu o acent o diferencial de PÔDE. Vocês
devem usá- lo.

Póla ( subst ant ivo = pancadaria)


Pôla ( subst ant ivo = brot o de árvore)
Polo( a) ( cont ração arcaica de preposição e art igo)
Pólo ( subst ant ivo = cada um a das ext rem idades do eixo da Terra)
Pôlo ( subst ant ivo = filhot e de gavião)

Pôr ( verbo)
Por ( preposição)

ATEN ÇÃO! O novo acordo t am bém não aboliu o acent o diferencial de PÔR.
Vocês devem usá- lo.

Fôrm a ( subst ant ivo = m olde)


Form a ( subst ant ivo = disposição ext erior de algo)

ATEN ÇÃO! É facult at ivo o uso do acent o circunflexo para diferenciar as


palavras form a/ fôrm a. Em alguns casos, o uso do acent o deixa a frase m ais
clara: Qual é a form a da fôrm a do bolo?

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Não se esqueça de que o n ovo Acor do Or t ogr á fico e st á e m


vigor e que a Aca de m ia Br a sile ir a de Le t r a s j á la n çou oficia lm e n t e o
n ovo VOLP. Além disso, é im port ant e lem brar que a s r e gr a s a n t iga s e
n ova s con vive r ã o a t é 3 0 / 1 2 / 2 0 1 2 .
Fique com Deus e at é a próxim a aula!

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List a da s Qu e st õe s Com e n t a da s

1. ( FGV/ SENADO FEDERAL/ ANALI STA DE SI STEMAS/ 2008) “ Em prim eiro


lugar, não est ão em xeque as inegáveis e insubst it uíveis virt udes que os
m ercados possuem quando funcionam de m aneira m ais livre, sem
int erferências ext ernas, na alocação dos recursos.” ( L.37- 40)

No t recho acim a, grafou- se corret am ent e a palavra xeque, de acordo com


o sent ido pret endido no t ext o.

Assinale a alt ernat iva em que nã o se t enha m ant ido correção gráfica ao
ut ilizar a palavra dest acada.

( A) Finalm ent e o enxadrist a deu o xeque- m at e.


( B) Com ét ica e consciência cidadã, o povo dará um cheque à corrupção.
( C) Chegou em visit a ao Congresso o xeque árabe.
( D) Porque est ava sem t alão, t eve de pedir um cheque avulso.
( E) Deixe que eu cheque a list a de passageiros.

[ ...]
O planej am ent o caiu em descrédit o com a queda do
16 Muro de Berlim , a im plosão da União Soviét ica e a
cont rarreform a neoliberal baseada no m it o dos m ercados que
se aut orregulam . Seria ingênuo pensar que esse m it o
19 desapareceu com a recent e crise, m as, que ele est á m al das
pernas, est á. [ ...]
I gnacy Sachs. Volt a n do a o pla n e j a m e n t o.
I nt er net : < ww w.envolverde.com .br .> ( com adapt ações) .

2. ( CESPE/ ANEEL/ CARGOS DE NÍ VEL SUPERI OR/ 2010) O sent ido da


expressão “ m al das pernas” ( l.19- 20) , caract eríst ica da oralidade, seria
prej udicado caso se subst it uísse “ m al” por m a u .

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3. ( FGV/ CODESP/ ADVOGADO/ 2010) O aproveit am ent o das oport unidades


que est ão surgindo é valioso porque, além da realização pessoal na vida
profissional, é um at alho para m elhora dos níveis de renda e de bem - est ar
de fat ias cada vez m aiores da população brasileira. ( L.63- 67)

No t recho acim a, em pregou- se corret am ent e um a das form as do porquê.


Assinale a alt ernat iva em que isso N ÃO t enha ocorrido.

( A) Sem t er por quê, em se falando de habilidades, discut ir m ais


profundam ent e, calam o- nos.
( B) Vam os dest acar as habilidades por que som os conhecidos.
( C) Ele esperava saber por que, naquele depart am ent o, sua habilidade não
era valorizada.
( D) Porque nossa habilidade não era valorizada não íam os dem onst rá- la?
( E) Não conseguim os saber por quê, m as t ent am os.

4. ( FGV/ TRE- PA/ TÉCNI CO JUDI CI ÁRI O/ 2011) Part idos devem ir às ruas
explicar para os cidadãos por que exist em e quais são suas propost as.
( L.34- 35)

No período acim a, em pregou- se corret am ent e a form a POR QUE. Assinale


a alt ernat iva em que isso N ÃO t enha ocorrido.

( A) O povo não ent ende por que os part idos polít icos se esquivam de se
apresent ar claram ent e.
( B) Nem sem pre é fácil ent ender as m odificações por que passam os part idos
polít icos.
( C) As pessoas desej am ent ender por que, nas relações ent re os part idos
polít icos, as alianças rapidam ent e se dissolvem .
( D) Às vezes sem saber por que, o povo escolhe det erm inados candidat os para
cargos im port ant es.
( E) Na realidade, o povo sabe por que deve escolher bem seus represent ant es.

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[ ...]

5. ( CESPE/ EBC/ CARGOS DE NÍ VEL SUPERI OR/ 2011) Na linha 26, “ por que”
poderia, sem prej uízo para a correção gram at ical, ser grafado por que ,
em razão de est ar em pregado com o conj unção causal, t al com o ocorre em
“ m as o m andam ent o de agir unicam ent e porque se t rat a de um dever”
( L.31- 32) .

6. ( CESPE/ CORREI OS/ AGENTE DE CORREI OS/ 2011 – adapt ada) Na opção a
seguir, é apresent ado t recho adapt ado de t ext o ext raído do sít io dos
Correios na I nt ernet . Julgue- a quant o à correção gram at ical.

O progresso com ercial advindo da chegada da fam ília real no novo m undo
abriu cam inhos afim de que o serviço post al se desenvolvesse. Esse fat o
perm it iu a elaboração do prim eiro Regulam ent o Post al do Brasil, o
funcionam ent o regular dos Correios Marít im os e a em issão de novos
decret os que criassem os Correios I nt eriores.

1 Com um alt o grau de urbanização, o Brasil já


apresent a cerca de 80% da população nas cidades, m as,
com o advert em est udiosos do assunt o, o país ainda t em
4 m uit o a aprender sobre crescim ent o e planej am ent o urbanos.
[ ...]
o alert a: onde m orar em m et rópoles? É m elhor opt ar por um a
28 casa ou um apart am ent o o m ais dist ant e possível — a dois

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quart eirões, no m ínim o — das ruas e avenidas m ais


m ovim ent adas. [ ...]
Ga ze t a do Povo ( PR) , 8/ 1/ 2009 ( com adapt ações) .

7. ( CESPE/ DETRAN- DF/ ANALI STA/ 2009) A subst it uição de “ cerca de” ( l.2)
por a ce r ca de m ant eria a correção gram at ical do período.

8. ( CESPE/ DETRAN- DF/ ANALI St a/ 2009) Mant eria a correção gram at ical e o
sent ido do t ext o a inserção de h á dois qu a r t e ir õe s no lugar de “ a dois
quart eirões” ( l.28- 29) .

1 No m undo m oderno em que vivem os, é cert am ent e


difícil reconst it uir as sensações, as im pressões que t iveram os
prim eiros hom ens em cont at o com a nat ureza. [ ...]
José Leit e Lopes. Te m po = e spa ço = m a t é r ia . I n: Adaut o Novaes ( Org.) . Te m po e
H ist ór ia . São Paulo: Com panhia das Let ras, 1996, p. 167 ( com adapt ações) .

9. ( CESPE/ ANTAQ/ ESPECI ALI STA – ECONOMI A/ 2009) No desenvolvim ent o


da t ext ualidade, a subst it uição do t recho “ em que vivem os” ( l.1) por no
qu a l vive m os ou por on de vive m os não acarret a prej uízo para a
coerência nem para a correção gram at ical do t ext o.

1 Nossos proj et os de vida dependem m uit o do fut uro


do país no qual vivem os. E o fut uro de um país não é
obra do acaso ou da fat alidade. Um a nação se const rói.
4 E const rói- se no m eio de em bat es m uit o int ensos — e, às
vezes, at é violent os — ent re grupos com visões de fut uro,
concepções de desenvolvim ent o e int eresses dist int os e
7 conflit ant es.
[ ...]
Plínio Arruda Sam paio. O Br a sil e m con st r u çã o. I n: Márcia Kupst as ( Or g.) . I de n t ida de

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n a cion a l e m de ba t e . São Paulo: Moderna, 1997, p. 27- 9 ( com adapt ações) .

10. ( CESPE/ MJ- DPF/ AGENTE/ 2009) Na linha 2, m ant endo- se a correção
gram at ical do t ext o, pode- se em pregar e m qu e ou onde em lugar de “ no
qual” .

11. ( FGV/ SEFAZ- RJ/ FI SCAL I CMS/ 2007) Em ant im at erialist a, ut ilizou- se
corret am ent e a regra de em prego do hífen com o prefixo ant i- . Assinale a
alt ernat iva em que isso n ã o t enha ocorrido.

( A) ant i- higiênico
( B) ant iaéreo
( C) ant i- rábico
( D) ant i- sem it a
( E) ant i- inflacionário

12. ( FGV/ SENADO FEDERAL/ ADVOGADO/ 2008) Em não- efet ivação ( L.33) ,
ut ilizou- se corret am ent e o hífen. Das palavras abaixo, som ent e um a est á
corret a. Assinale- a.

( A) sócio- am bient al
( B) t ele- report agem
( C) m acro- encefalia
( D) t rans- hum ano
( E) sub- rept ício

13. ( FGV/ SENADO FEDERAL/ ANALI STA DE SI STEMAS/ 2008 – adapt ada)
“ ‘Podem os caract erizar as econom ias bem - sucedidas do pós- guerra, m as
não podem os apont ar com segurança os fat ores que selaram seu êxit o
nem os fat ores sem os quais elas poderiam t er sido exit osas.’” ( L.60- 63)

A respeit o do t recho acim a, analise os it ens a seguir:

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I. O ant ônim o de bem - sucedidas é “ m alsucedidas” .


II. A palavra pós- guerra é grafada com hífen, assim com o t oda palavra que
t rouxer o prefixo " pós- " .

14. ( FGV/ SENADO FEDERAL/ ANALI STA CONTÁBI L/ 2008) A palavra


m egadiversidade foi grafada corret am ent e no t ext o. Assinale a alt ernat iva
em que, com pondo- se palavra com o elem ent o m ega- , obedeceu- se às
regras de ort ografia.

( A) m ega- hom enagem


( B) m egaipót ese
( C) m ega sucesso
( D) m egarit ual
( E) m ega- event o

15. ( FGV/ JUI Z/ TJ- MS/ 2008) Ut ilizou- se corret am ent e a regra m oderna de
grafia de siglas em OMC ( L.12) , ONU ( L.28) e FMI ( L.29) .

Assinale a alt ernat iva em que isso n ã o t enha ocorrido.

( A) AGU
( B) ADI
( C) Em erj
( D) EMATRA
( E) PI S

16. ( FGV/ SERC- MS/ Analist a de TI / 2006) Assinale a alt ernat iva em que o
vocábulo não t enha sido acent uado pela m esm a regra que os dem ais.

( A) at rás
( B) lá
( C) ninguém

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( D) vovó
( E) você

17. ( FGV/ CODESP/ NÍ VEL SUPERI OR/ 2010) Assinale a palavra que t enha sido
acent uada por regra D I STI N TA das dem ais.

( A) relógio ( L.47)
( B) deficiências ( L.23)
( C) dist ância ( L.58)
( D) nível ( L.4)
( E) níveis ( L.66)

18. ( FGV/ SENADO FEDERAL/ ANALI STA DE SI STEMAS/ 2008) A palavra êxit o
( L.62) recebeu acent o por se t rat ar de proparoxít ona. Nas alt ernat ivas a
seguir, em que t odas as palavras est ão proposit alm ent e grafadas sem
acent o, um a nat uralm ent e n ã o receberia acent o por não se t rat ar de
proparoxít ona. Assinale- a.

( A) int erim .
( B) rubrica.
( C) recondit o.
( D) arquet ipo.
( E) lugubre.

1 Nós, chefes de Est ado e de Governo dos 21


países ibero- am ericanos, reunidos na XI I I Conferência
I bero- Am ericana, na cidade de Sant a Cruz de la Sierra,
4 Bolívia, reit eram os o nosso propósit o de cont inuar a
fort alecer a Com unidade I bero- Am ericana de Nações
com o fórum de diálogo, cooperação e concert am ent o
7 polít ico, aprofundando os vínculos hist óricos e cult urais
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que nos unem , e adm it indo, ao m esm o t em po, as


caract eríst icas próprias de cada um a das nossas m últ iplas
10 ident idades, que perm it em reconhecer- nos com o um a
unidade na diversidade.
[ ...]
N a t r ilh a de Sa lva dor : a in clu sã o socia l pe la v ia do t r a ba lh o de ce n t e.
Brasília: MTE, Assessor ia I nt ernacional, 2004, p. 27, 30 e 35 ( com adapt ações) .

19. ( CESPE/ MTE/ AGENTE ADMI NI STRATI VO/ 2008) De acordo com as regras
de acent uação gráfica da língua port uguesa, a palavra “ ibero- am ericanos”
( l. 2) t am bém poderia ser corret am ent e escrit a da seguint e form a:
íbe r o- a m e r ica n os.

Com é r cio e x t e r ior da Ba ix a da Sa n t ist a


a t in ge US$ 1 ,6 bilh ã o n o 1 2 t r im e st r e
O com ércio ext erior das nove cidades da
Baixada Sant ist a, a exem plo do brasileiro, deixou
para t rás a crise econôm ica que reduziu as t rocas
int ernacionais nos últ im os dois anos. No prim eiro
5 t rim est re do ano, os negócios de im port ação e
export ação fechados na região som aram US$ 1,668
bilhão, m ont ant e 37,76% m aior do que o regist rado
no m esm o período do ano passado.
Na com paração com o prim eiro t rim est re
10 do ano passado, a variação foi m elhor do
que a do País ( 30,65% ) , que som ou US$ 77,56 bilhões. As
nove cidades da região m et ropolit ana foram
responsáveis por 2,15% dos regist ros de negócio
para o m ercado int ernacional.
15 Os dados da balança com ercial brasileira
foram divulgados ont em pelo Minist ério do

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Desenvolvim ent o, I ndúst ria e Com ércio ( MDI C) .


Est as inform ações são um parâm et ro para se m edir
a im port ância de cada cidade para o com ércio
20 ext erior brasileiro.
No caso da Baixada Sant ist a, os núm eros
são am plificados nat uralm ent e devido à
proxim idade com o Port o de Sant os, pelo qual
em presas e órgãos públicos de cada m unicípio
25 podem prom over despachos e desem baraços de
m ercadorias, conform e suas necessidades e
cont ando com m aior facilidade.
( Sa m u e l Rodr igu e s. A Tribuna. Sant os, 16 de abril de 2010)

20. ( FGV/ CODESP/ TÉC. EM I NFORMÁTI CA/ 2010) No t ext o, há casos de


palavras acent uadas por regras diferent es. Nas alt ernat ivas a seguir,
encont ram - se exem plos das regras present es no t ext o, À EXCECÃO D E
UM A. Assinale- a.

( A) Panam á
( B) rádio
( C) parágrafo
( D) saúde
( E) fé

21. ( FGV/ BESC/ NÍ VEL SUPERI OR/ 2004) Assinale a alt ernat iva em que a
palavra N ÃO siga a m esm a regra de acent uação que “ óbvio” ( L.19) .

( A) necessário ( L.8)
( B) j uízes ( L.24)
( C) início ( L.46)
( D) cenário ( L.47)
( E) m onet ário ( L.53)

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22. ( FGV/ MEC/ ADMI NI STRADOR DE BANCO DE DADOS/ 2009) Assinale a


alt ernat iva em que a palavra t enha sido acent uada seguindo regra
dist in t a das dem ais.

( A) Am azônia
( B) planet ária
( C) resist ência
( D) níveis
( E) países

23. ( FGV/ SENADO FEDERAL/ ADVOGADO/ 2008) Assinale a alt ernat iva em que
a palavra indicada t enha sido acent uada por regra dist in t a das dem ais.

( A) inst it uídas ( L.4)


( B) t ransparência ( L.14)
( C) rem unerat ório ( L.6)
( D) Judiciário ( L.2)
( E) Minist ério ( L.88)

24. ( FGV/ POTI GÁS/ CONTADOR JÚNI OR/ 2006) Assinale a alt ernat iva em que a
palavra t enha sido acent uada seguindo a m esm a regra que país ( L.9) .

( A) Bolívia ( L.9)
( B) gás ( L.24)
( C) pivô ( L.59)
( D) com ércio ( L.72)
( E) reconst ruí- la ( l.77)

25. ( FGV/ CAERN/ AGENTE ADMI NI STRATI VO/ 2010) Assinale a palavra que
N ÃO t enha sido acent uada pela m esm a regra que as dem ais.

( A) at é ( L.73)

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( B) est á ( L.44)
( C) País ( L.35)
( D) biogás ( L.55)
( E) cont ará ( L.60)

26. ( FGV/ TRE- PA/ ANALI STA JUDI CI ÁRI O/ 2011) Assinale a palavra que t enha
sido acent uada seguindo a m esm a regra que dist ribuídos ( L.8) .

( A) sócio
( B) sofrê- lo
( C) lúcidos
( D) const it uí
( E) órfãos

27. ( FGV/ POTI GAS/ NÍ VEL MÉDI O/ 2006) Assinale a alt ernat iva em que o
vocábulo t enha sido acent uado por regra dist int a da dos dem ais.

( A) fam ília ( L.2)


( B) ciência ( L.5)
( C) possíveis ( L.6)
( D) conseqüência ( L.13)
( E) ast eróides ( L.22)

28. ( FGV/ SSP- RJ/ I NSPETOR/ 2008 – adapt ada) “ E no alt o da t orre exibo- t e o
varal. Onde balança ao léu m inh’alm a” ( versos 24 e 25) .

A respeit o dos versos acim a, j ulgue o it em seguint e: o acent o em “ léu” se


j ust ifica com o acent o diferencial, para não se confundir com o verbo leu.

29. ( FGV/ SSP- RJ/ PERI TO/ 2009 – adapt ada) Julgue a assert iva abaixo:

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Em “ O público brasileiro t em ouvido, com algum a frequência, not ícias a


respeit o de possível rebelião de países vizinhos cont ra aquilo que seus
governant es cham am de dívidas ilegít im as.” , há um a palavra com grafia
in cor r e t a .

30. ( FGV/ BADESC/ NÍ VEL MÉDI O/ 2010) A palavra t êm , na frase “ est es últ im os
t ê m consciência plena” ( L.46) , recebe acent o gráfico porque:

( A) est á no plural.
( B) t erm ina em consoant e.
( C) é m onossílaba át ona.
( D) com eça com consoant e.
( E) cont ém vogal abert a.

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Ga ba r it o da s Qu e st õe s Com e n t a da s

1. B
2. I t em cert o
3. A
4. D
5. I t em errado
6. I t em errado
7. I t em errado
8. I t em errado
9. I t em cert o
10. I t em cert o
11. E
12. E
13. Cert o; errado
14. B
15. D
16. B
17. D
18. B
19. I t em errado
20. A
21. B
22. E
23. A
24. E
25. C
26. D
27. E
28. Errado
29. Errado
30. A

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