Reporting e Gestao
Reporting e Gestao
Reporting e Gestao
Mateus Chingomanje
Cesarito Manuel Domingos
Reporting e Gestão
Universidade Rovuma
Lichinga
2023
Carlitos Armando Veja
Mateus Chingomanje
Cesarito Manuel Domingos
Reporting e Gestão
Universidade Rovuma
Lichinga
2023
Índice
CAPÍTULO I – Introdução................................................................................................3
Ojectivos...................................................................................................................................3
1.1.1 Objectivo geral............................................................................................................3
1.1.2 Objectivos especificos.................................................................................................3
1.2 Metodologia de pesquisa...................................................................................................4
CAPÍTULO II - Revisão Literária.....................................................................................4
4. Referências Bibliográficas...........................................................................................16
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CAPÍTULO I – Introdução
As organizações e o seu modo de gestão têm se alterado drasticamente tanto a nível
tecnológico como cultural e económico-social, em grande parte devido ao fenómeno da
globalização. Isto representa uma necessidade de maior controlo sobre a avaliação do
desempenho da organização e dos seus gestores, a fim de ser facilitada a tomada de
decisões e alcançados os objetivos organizacionais.
1.1 Ojectivos
1.1.1 Objectivo geral
Falar sobre Report de Gestão
1.1.2 Objectivos especificos
Descrever o Reporting e Controlo de Gestao;
Descrever os instrumentos de Controlo de Gestão;
Explicar sobre Tableaux de Bord e Balanced Scorecard;
Descrevero o Papel dos Controllers na gestão;
Por sua vez Anthony et al. (1989), definem controlo da seguinte forma: “controlo
consiste em definir e guiar determinadas variáveis chave por forma a atingir os
objetivos previamente concebidos, o que implica vários processos de planeamento e
controlo”.
Entre as actividades que o controlo de gestão envolve, podemos destacar que a empresa
deve planear o que vai fazer, coordenar as várias actividades da organização, comunicar
e avaliar informação, tomar decisões e influenciar os outros a mudar o seu
comportamento.
Segundo Anthony e Dearden (1980) existem quatro grandes fases do controlo de gestão:
a programação, a orçamentação, a avaliação e, por último, a análise e o reporting.
O autor Caldeira (2014) refere quatro etapas do processo de reporting. A primeira fase
passa por registar a informação, a segunda pelo tratamento da informação, a terceira
pela disponibilização dos resultados e por último a discussão da performance.
Fase 1 - Fase 3-
Registar a Fase 2 - Tratar a Disponinili Fase 4 - Discutir
informação informação zar a Performance
resultados
A primeira fase consiste no registo e recolha de informação. Para tal deverá ser
definido um sistema organizado, bem como nomeado um responsável para desempenhar
a tarefa.
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A quarta e última fase passa pela discussão, isto é, vamos identificar o porquê dos
desvios e perceber o que aconteceu e, posteriormente proceder a soluções ou a medidas
corretivas.
Assim sendo, dentro dos instrumentos de pilotagem, temos o Tableaux de Bord (TB) e
o Balanced Scorecard (BSC), instrumentos que, para além da vertente financeira,
também consideram a vertente não financeira, numa perspetiva multidimensional.
Ainda, Daum (2005) diz que, este instrumento é utilizado pelos gestores para dirigir a
organização no alcance dos seus objetivos, envolvendo uma concentração exclusiva nas
variáveis possíveis de serem controladas, com o propósito de atingir estes mesmos
objetivos.
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De acordo com o autor Caldeira et al. (2014) a implementação passa por cinco fases:
Segundo os autores Caldeia (2014) cada perspetiva do Balanced Scorecard deverá ser
explicada através de uma questão:
Ainda, os autores Kaplan e Norton (1996), o Balanced Scorecard assume-se como uma
ferramenta de comunicação, visando orientar os gestores e a compreender a ligação
entre as relações estabelecidas nas quatro perspetivas.
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Pode-se inferir que a perspetiva financeira e dos clientes estão relacionadas com os
resultados, a perspetiva dos processos internos, e a perspetiva de aprendizagem e
crescimento encontra-se relacionada com os resultados através de ações.
Contudo, há uma controvérsia entre alguns autores, sendo um dos casos o autor Jordan
(2008) que defende que existem semelhanças e diferenças entre estas duas ferramentas
de controlo de gestão.
Desta forma, podemos dizer que ambas são instrumentos para medir o desempenho,
apresentam uma variada informação podendo esta ser financeira ou não financeira; são
sintéticos e personalizados, promovendo assim a comunicação e o diálogo.
Segundo a perspetiva dos autores Cebrián e Cervinõ (2004), existem diferenças entre
estes dois instrumentos, como podemos verificar na tabela 2.
Estes autores defendem que o Tableau de Bord é uma ferramenta de suporte durante o
processo de decisão, tem um desenho simples e eficaz e gera motivação a todos os
níveis de responsabilidades.
O autor prevê que o controller seja responsável pelo sistema de informação, como uma
ferramenta de ajuda para planear, executar e controlar as atividades da organização. É
de salientar que, torna-se cada vez mais, imprescindível a presença de um controller na
organização, pois é através deste que é possível melhorar os processos internos e os
resultados financeiros.
O controlador de gestão, Jordan, Neves e Rodrigues (2011), ainda diz que, deve
procurar um posicionamento profissional que o distinga das restantes profissões. Deve
identificar os segmentos do seu mercado, nível e o tipo de serviço que prestará aos seus
clientes.
O controller não controla…Ele forma e implementa tudo o que é necessário para que os
gestores possam controlar o que acontece na organização.
O controlador de gestão deve fornecer ao gestor os instrumentos de modo a garantir o
correto processo de negociação dos objetivos, planos de ação, acompanhamento das
suas realizações e propostas de medidas corretivas.
Deste modo, para que uma PME vigore no mercado actual, torna-se cada vez mais
necessário a implementação de um SCG adaptado à sua complexidade, de forma
acompanhar todos os seus estágios de crescimento.
3. Conclusão
Para a aplicação do processo de Reporting, é conveniente que todos os departamentos
estejam envolvidos e conscientes. O controlador de gestão assume um papel importante,
papel esse de motivar os restantes colaboradores, para o cumprimento da estratégia
implementada inicialmente.
Conclui-se, pelos dados expostos e o contexto atual, que o BSC é o método mais
indicado para avaliação de desempenho e alinhamento estratégico a ser adotado. Cabe
salientar também que o BSC é uma evolução do TB, o que remete a idéia que,
futuramente, outras ferramentas serão desenvolvidas e o BSC será incorporado por
outras metodologias.
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4. Referências Bibliográficas
Anthony, R.N., J. e Bedford, N. M. 1989. Management Control Systems. Irwin,
Homewood. 6ª Ed. Irwin, Homewood.
Anthony, R., N., & Dearden V. 1980. Management Control Systems (12th ed). New
York: McGraw-Hill.
CEBRÍAN, Mônica S.; CERVIÑO, Ester F, Revista Iberoamericana de
Contabilidad de Gestión. Volumen II numero 4. Julio – Diciembre 2004
Caldeira, Jorge, Monitorização da Perfomance Organizacional, Atual Editora, 2014.
Kaplan, R. S; Nortou, D.P (1996); “The balanced scorecard: translating strategy into
action”; HBS; Cap. I.
Daum, J. 2005. Tableaux de Bord : Besser als die Balanced Scorecard?. Der
Controlling Berater, vol 7: 2/459-502.
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 6. Ed. Edição: Campinas, SP: Autores
Associados, 2003.
De Guerni, J.; Guiriec, J. C.; Lavergne, J. 1990. Principes et mise em place du
Tableau de Bord de Gestion. 6ª Ed. Paris: J. Delmas.
Dubrin, A. J. 2000. Essentials of Management. South-Western College Publishing.
Nova Iorque.
Epstein, M. e Manzoni, J. 1998. Implementing Corporate Strategy: From Tableaux de
Bord to Balanced Scorecards. European Management Journal, vol 16: 190-203.
FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. 6. Ed. – São Paulo: Saraiva 2017.
GODOY, Arilda Schmidt. Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades.
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