Exame de Agricultura
Exame de Agricultura
Exame de Agricultura
Cadeira:
Agricultura
Tema:
Docente:
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1 INTRODUÇÃO
O Presente trabalho tem como proposta de tema: Água como um Recurso Fundamental na
Agricultura.
A agricultura é de facto uma actividade que demanda o uso de água, aqui mais do que
entender a importância deste recurso no sector agrícola, irão aprender as diversas formas de
diminuir o desperdício de água, assim poupando água e contribuindo de forma directa para o
desenvolvimento sustentável que muito falamos nos nossos discursos.
A água é de grande importância para todos os setores da sociedade, ela tem profunda
relevância no desenvolvimento de diversas atividades econômicas. É um recurso essencial,
seja para os seres vivos, para as várias espécies vegetais e animais, ou fator de produção de
vários bens de consumo
A água é a substância elementar mais abundante na biosfera. Segundo cientistas soviéticos, há
mais de 500 mil anos sua quantidade permanece constante no Planeta Terra, em torno 1,386
milhões de km3 , cobrindo 70% de sua superfície. É um bem essencial à vida, à saúde da
humanidade e dos ecossistemas e ao desenvolvimento das nações.
Estruturalmente o trabalho está dividido em três partes: A parte introdutória onde
apresentamos os objectivos Geral e específicos, as metodologias a serem usadas, e a parte do
Desenvolvimento que irá expor os principais elementos da Pesquisa onde a presenta-se todos
elementos de separação de poderes em Moçambique. A Parte conclusiva que apresenta a
síntese daquilo que foi a compreensão e por fim a apresentação das referências bibliográficas.
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1.3. Delimitação do Tema
O Tema em estudo versa sobre: Água como um Recurso Fundamental na Agricultura. Nela
pretende-se descrever e compreender a importância da água como recurso na prática da
agricultura.
1.4. Justificativa
A razão de abordar o presente tema prende-se ao contexto de absolução de conhecimentos no
âmbito da disciplina de Agricultura. Portanto, a presente pesquisa visa contribuir na aquisição
de conhecimentos sólidos não apenas para mim, mas sim, para a transmissão dos mesmos aos
demais sobre tudo na análise dos temas sobre a prática da Agricultura.
Na produção agrícola, a falta d’água em períodos de crescimento dos vegetais pode destruir
lavouras e até ecossistemas. Mesmo sabendo da importância para todos, a poluição de rios e a
destruição das nascentes continua crescendo. Essa crise de água não é consequência apenas de
fatores climáticos, é também um problema de gestão e planeamento.
O Problema deste estudo está mais ligado ao uso da água como um doa recursos fundamentais
e indispensáveis na prática da Agricultura, na medida em que o mundo vive uma crise de água
como consequência de vários factores e principalmente da poluição de rios e destruição das
nascentes que são fonte de água.
1.6. Objectivos
Na perspectiva de Richardson et al. (1999), os objectivos “são as metas por alcançar, e
distingue dois tipos: objectivos gerais e específicos” (p. 62). Para Lakatos e Marconi (1992, p.
102), “A definição dos objectivos determina o que o pesquisador quer atingir com a realização
da pesquisa. O objectivo é sinónimo de meta, fim e podem ser objectivos gerais e objectivos
específico”. Porque é indispensável determinar a razão de um estudo, julgamos por aquilo que
nos inquietou nortear o estudo com os seguintes objectivos:
2. METODOLOGIA
A metodologia de pesquisa dita como a pesquisadora procederá para chegar aos seus
objectivos, isto é, trata de escolher o caminho viável, técnicas a utilizar para conseguir
alcançar os objectivos.
Barreto & Honrato, citado por Ivala, et all (2007:26), afirmam que:
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Para se chegar a solução de um determinado problema, é necessário decidir qual será o
caminho e quais estratégias metodológicas, procedimentos e passos a serem utilizadas para
atingir o objectivo e a solução do problema.
Quanto aos objectivos, a pesquisa será do tipo descritiva. Para Lakatos e Marconi (2003), “a
pesquisa descritiva consiste na investigação de pesquisas empíricas cuja principal finalidade é
o delineamento ou análise das características de factos ou fenómenos, a avaliação de
programas, ou o isolamento de varáveis principais ou chave” (p. 87).
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ÁGUA COMO UM RECURSO FUNDAMENTAL NA AGRICULTURA
A água é de grande importância para todos os setores da sociedade, ela tem profunda
relevância no desenvolvimento de diversas atividades econômicas. É um recurso essencial,
seja para os seres vivos, para as várias espécies vegetais e animais, ou fator de produção de
vários bens de consumo.
Na produção agrícola, a falta d’água em períodos de crescimento dos vegetais pode destruir
lavouras e até ecossistemas. Mesmo sabendo da importância para todos, a poluição de rios e a
destruição das nascentes continua crescendo. Essa crise de água não é consequência apenas de
fatores climáticos, é também um problema de gestão e planejamento. A terra possui cerca de
1,4 milhões de quilômetros cúbicos de água, porém apenas 2,5% deles são de água doce.
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2. As técnicas que podemos usar para reter água nas culturas
Algumas práticas já são adotadas, outras começam a despontar neste momento de crise em
que há uma busca e investi mento em pesquisa para oferecer soluções tecnológicas como
captação da água da chuva, reuso, redução da evaporação, aprimoramento de sistemas de
irrigação para aumentar a eficiência e otimizar o uso da água, como o uso de tensiômetros, a
adoção do balanço hídrico, a implantação de irrigação noturna etc. Outras técnicas, como o
terraceamento, a rotação e sucessão de culturas, o plantio direto na palha (PDP) e os sistemas
integrados lavoura-pecuária-floresta (ILPF) não só são difundidos, mas incentivados junto aos
produtores rurais aumentando ganho e eficiência no uso dos recursos naturais. As Boas
Práticas Agropecuárias (BPA) vêm se juntar a essas práticas garantindo não só uso racional
dos recursos naturais, mas a produção de alimentos saudáveis com o mínimo de recursos e a
máxima produtividade (Drugowich, 2011, p. 9).
Uma das técnicas de economia de água na agricultura mais conhecidas é a irrigação por
gotejamento, em que o uso controlado da água propicia um melhor aproveitamento dos
recursos hídricos disponíveis, diminuindo o desperdício e poupando as reservas. O princípio
desse método é utilizar uma quantidade mínima de água que, como o nome indica, é
despejada sobre o solo em forma de gotas de maneira regrada e econômica.
A agricultura é necessária para a sociedade, de fato. Sem ela, não é possível produzir a
maioria dos alimentos e produtos primários. Assim, a perspectiva da sustentabilidade é
importante para a agricultura e para a preservação da natureza em geral.
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Hoje em dia existem infraestruturas e tecnologias que objetivam reduzir o desperdício de
água. É importante lembrar sempre da quantidade de água que uma planta exige e das perdas
que ocorrem nesse percurso.
Tanto para as lavouras irrigadas quanto para as dependentes da chuva, já existem práticas
agrícolas que auxiliam nessa redução. Uma técnica mais simples e bastante difundida é a
construção de reservatórios. O objetivo é armazenar água para utilizar tanto na irrigação
quanto para outros fins, como na hidratação de animais.
Segundo a Embrapa, com políticas públicas adequadas, é possível incentivar o plantio direto e
a construção de terraços nas áreas de produção de grãos e terraceamento nas áreas produtivas
de fruteiras, florestas plantadas e pastagens. Essas ações intensificam a infiltração de água no
solo e auxilia nos níveis dos aquíferos e lençóis freáticos.
Outra técnica, por exemplo, é a utilização da cobertura morta (resíduos de cultivos) que
diminuem a evaporação da água. Uma solução mais tecnológica é o melhoramento genético
das plantas que busca variedades mais resistentes ao déficit hídrico.
É importante ressaltar que o uso excessivo de agrotóxicos e sem o devido controle colaboram
com a contaminação das águas. Isso torna o recurso impróprio para consumo e prejudica
também a própria irrigação das lavouras (Cati, 2013).
Aliando-me a perspectiva de Kydd e Dorward (2001), citados por Ashley e Maxwell (2001),
destacam que a agricultura nos países pobres está subcapitalizada e é caracterizada por uma
distribuição desordenada dos recursos e falhas políticas e institucionais. Uma das Políticas dos
Governos Africanos estão assentes nos seguintes pontos:
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As instituições políticas são fracas, tanto no nível de governo como da sociedade
civil;
Os direitos de posse não são assegurados, o que inibe que os produtores façam
investimentos sobre a terra; e
As políticas agrárias e de comércio da Organização para Cooperação Econômica e
Desenvolvimento (OECD sigla em inglês) têm limitado o acesso aos mercados,
contribuindo para o abaixamento e volatilidade dos preços dos produtos, o que inibe o
processamento dos produtos pelos países pobres (Ashley; Maxwell, 2001, p. 1-2).
Segundo Holt-Gimenez, Altieri e Rosset (2006), outra estratégia para incentivar a produção e
alivio da fome depende das regras econômicas, políticas e culturais criadas; tais regras
determinam quem será beneficiado como provedor do aumento da produção (cuja terra e
colheita prosperam e geram lucros) e quem será beneficiado enquanto consumidor da
crescente produção (quem terá acesso ao alimento e a que preço).
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Considerações Finais
A agricultura é a atividade socioeconômica que mais utiliza água em todo o mundo,
totalizando um montante de 70%, em média, de toda a água consumida no planeta.
É importante pensar que a agricultura é necessária para a sociedade, pois é a partir dela que se
produz boa parte dos alimentos e também a maioria dos produtos primários. Nesse sentido, o
ideal é manter essa atividade em uma perspectiva que garanta a sustentabilidade não só dos
recursos hídricos, mas dos elementos da natureza em geral. A principal estratégia, nesse
sentido, é a realização de tipos de irrigação que economizem água, diminuindo a quantidade
de recursos hídricos que não são aproveitados no processo produtivo do campo.
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Referências Bibliográficas
DRUGOWICH, M. I., coordenador, Manual Técnico, n.o 81. Boas Práticas em Conservação
do Solo e da Água. Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI/SAA), Campinas,
abril 2014.
BARBOZA, L.G.A.; THOMÉ, H.V.; RATZ, R.J.; MORAES, A.J. Para além do discurso
ambientalista: percepções, práticas e perspectivas da agricultura agroecológica. Ambiência,
Guarapuava, v.8, n.2, 2012.
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