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MANUAL PRÁTICO

DE FIOS
TÉCNICAS FACIAIS E CORPORAIS

2ª Edição

Revisado em
(26/01/23)
Sobre a
autora

Formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).


Residência médica em Cirurgia Geral no Hospital Ernesto Dornelles (HED).
Pós-graduação em Medicina Estética pela Sociedade Brasileira de Medicina
Estética (SBME).
Pós-graduação em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia
(ABRAN).
Pós-graduação em Administração e Marketing pela Fundação Getúlio
Vargas (FGV).
4
Este e-book é baseado em um trabalho de
10 anos com Fios de Tração e PDO. Aqui, trago
dados da literatura, mas também toda a minha
experiência clínica ao longo desses anos.
Nesse período, foram mais de 2.200
pacientes tratados, com diferentes técnicas,
desenvolvidas conforme a necessidade de
entregar resultados, mas principalmente com o
objetivo de diminuir complicações.
Aqui não há conflito de interesses, e sim
vontade de compartilhar com colegas um
trabalho de anos, com erros, acertos, dificuldades,
aprendizados e, principalmente, persistência na
busca de resultados e técnicas que
proporcionassem o sucesso no tratamento com
fios.
O Manual Prático de Fios surgiu, portanto,
de uma grande necessidade de organizar os fios
disponíveis atualmente, no Brasil, para uma
melhor orientação na prática diária em
consultório, sendo esta 2ª edição revisada, com a
inclusão de novas marcas e evoluções nas
descrições de tratamentos e associações.

4
5
ORIENTAÇÕES INICIAIS 08
1 CONCEITOS EM FIOS PDO 11
1.1 INTRODUÇÃO 11
1.2 PLANO DE APLICAÇÃO 15
1.3 COMPOSIÇÃO DO FIO PDO 21
1.4 CLASSICAÇÃO POR GRUPO 23
1.5 CLASSICAÇÃO POR MODELO 25

2 FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS 32


2.1 CONCEITOS 33
2.2 FIO LISO POR FABRICANTE 35
2.3 INDICAÇÕES 41
2.4 TÉCNICAS 45
2.4.1 TERÇO SUPERIOR 45
2.4.2 PERIORAL 50
2.4.3 TERÇO MÉDIO E INFERIOR 53
2.4.4 TERÇO INFERIOR 55
2.4.5 JOWLS 56
2.4.6 PESCOÇO 57

3 PÁLPEBRAS INFERIORES 59
3.1 CONCEITOS 60
3.2 PLANOS 62
3.3 ZONA DE RISCO 64
3.4 TÉCNICAS 66

4 FIO PARAFUSO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS 71


4.1 CONCEITOS 72
4.2 FIO LISO POR FABRICANTE 73
4.3 INDICAÇÕES 77
4.4 TÉCNICAS 79
4.5 TÉCNICAS SUBMENTO 86

5
6
4.6 TÉCNICAS PESCOÇO 90
4.7 TÉCNICAS COLO 91
4.8 TÉCNICAS ABDOME 92
4.9 TÉCNICAS MEMBROS E PARA ESTRIAS 95

5 FIOS EM GLABELA 100


5.1 CONCEITOS 101
5.2 FIO LISO (CONCEITO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS) 102
5.3 FIO PARAFUSO (CONCEITO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS) 105
5.4 BIOESTIMULAÇÃO 108

6 FIOS VOLUMIZADORES 110


6.1 FIO FILLER 111
6.2 FIO TUFT 113
6.3 TÉCNICA 114
6.4 FIO COIL 116
6.5 FIO MATRIX 117
6.6 ÁREA DE APLICAÇÃO: COIL E MATRIX 120

7 FIOS ESPICULADOS 121


7.1 CARACTERÍSTICAS DE TRAÇÃO 122
7.2 LIGAMENTOS RETENTORES DA FACE 127
7.3 FIOS ESPICULADOS POR FABRICANTE 128

8 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS 134


8.1 ESPÍCULAS CORTADAS VS MOLDADAS 135
8.2 FIOS MOLDADOS POR FABRICANTE 138
8.3 INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES 144

9 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS: TÉCNICAS 145


9.1 INDICAÇÕES E TÉCNICAS 146
9.2 SUPERCÍLIO 147
9.3 FOX EYES 152
9.4 BROW LIFT 153

6
7
9.5 ENTRADA PELO SUPERCÍLIO 154
9.6 TERÇO MÉDIO 157
9.7 TERÇO INFERIOR 161
9.8 SUBMENTO E PESCOÇO 168

10 TÉCNICAS COM NÓ 172


10.1 CONCEITOS 173
10.2 TÉCNICA 174

11 MAGIC PLUS 175


11.1 CONCEITO 176
11.2 TERÇO SUPERIOR: TÉCNICA EM “V” 178
11.3 TERÇO MÉDIO: SULCO NASOLABIAL 182
11.4 TERÇO INFERIOR: SULCO LABIOMENTONIANO E JOWLS 184
11.5 TRATAMENTO COMBINADO FULL FACE 187
11.6 TRATAMENTO PESCOÇO 189
11.7 COMPARATIVO ENTRE FIOS 192

12 ANESTESIA E KIT DE MATERIAL 193

13 CURATIVO E SUA IMPORTÂNCIA 197


13.1 CONCEITO 198
13.2 PÓS-PROCEDIMENTO 200

14 TRATAMENTOS COMBINADOS 204


14.1 FIOS E INJETÁVEIS 205
14.2 TRATAMENTO DE ÁREAS CORPORAIS 209
14.3 FIOS E TECNOLOGIAS (2022) 210
14.4 COMPLEMENTAÇÕES 212

15 NOVIDADES EM FIOS (2022) 214

ORIENTAÇÕES FINAIS 219


BIBLIOGRAFIA 220

7
8 BÁSICO

ORIENTAÇÕES INICIAIS
ENTENDENDO SEU LIVRO

1) Os fios de polidioxanona (PDO) utilizados neste e-book são


fios de bioestimulação e sustentação como: PDO lisos,
espiculados, parafusos e espiculados bidirecionais e novos
modelos do mercado.

2) Conteúdo totalmente atualizado para que possamos levar o


que há de mais moderno para nossos pacientes.

3) Todas as técnicas e demais ilustrações desta obra estão


registradas na Câmara Brasileira do Livro. Caso as utilize em
suas aulas ou postagens, referencie o meu trabalho.

4) O livro apresenta, na parte superior, um cabeçalho com as


seguintes informações:
BÁSICO

NÍVEL DO CONTEÚDO INTERMEDIÁRIO

AVANÇADO
NÚMERO DA PÁGINA 6
ORIENTAÇÕES PARA UTILIZAR A RÉGUA

TÍTULO DO CAPÍTULO

1 CONCEITO EM FIOS PDO


1.1 INTRODUÇÃO

8
9 BÁSICO

ORIENTAÇÕES INICIAIS
ENTENDENDO SUA RÉGUA

1) Ponto de entrada: na régua, é a medida


zero e corresponde ao início da agulha ou
cânula.

2) Distância entre fios: na régua, serve para


referência de espaçamento entre os fios.
10 BÁSICO

ORIENTAÇÕES INICIAIS
ENTENDENDO SUA RÉGUA

3) Área de segurança para sulcos: serve


para lembrar o usuário da régua dos limites
para uso dos fios.
1
CONCEITO EM
FIOS PDO
11 BÁSICO

1 CONCEITO EM FIOS PDO


1.1 INTRODUÇÃO

A polidioxanona é um monofilamento sintético


absorvível, não alergênico e biocompatível. Do nome
originou-se sua sigla (PDO).

É um biomaterial que induz a formação de


colágeno, elastina, fibroblastos e ácido hialurônico. Sua
composição material já é utilizada na Medicina há mais
de 30 anos.

Fonte: https//portuguese.alibaba.com/

Tem função principal de bioestimulação, pois


estimula fibroblastos a produzir matriz extracelular,
aumentando a atividade do colágeno dérmico.

A degradação dos fios é por hidrólise, podendo


ocorrer de 3 até 8 meses, conforme o diâmetro do fio. O
fio é excretado pela urina e causa baixa reação
inflamatória.
12 BÁSICO

1 CONCEITO EM FIOS PDO


1.1 INTRODUÇÃO

Os fios mais finos, como o liso, sofrem hidrólise,


em média, em 3 meses, e os mais espessos, como
espiculados, em média em 8 meses.

A AÇÃO DOS FIOS NO ORGANISMO PROVOCA:

• NEOCOLAGÊNESE;

• MELHORA DO APORTE VASCULAR;

• FORTALECIMENTO DE SEPTOS;

• RECONEXÃO TECIDUAL;

• REPOSICIONAMENTO DE TECIDOS.

Estudos mostram, com 4 semanas, fibras de


colágeno rearranjadas, uma melhora do aporte vascular
e colágeno neoformado se conectando ao tecido
conectivo preexistente.

13
13 BÁSICO

1 CONCEITO EM FIOS PDO


1.1 INTRODUÇÃO

Dong Hye Suh, em estudo realizado com 31


pacientes submetidos a tratamento com fios PDO,
mostrou em avaliação histólogica uma cápsula fibrosa
homogênea ao redor do fio, preservando a tração e a
compactação dos tecidos.

No trabalho, foi observado que as papilas


dérmicas apresentaram maior espessura, indicando
crescimento do componente colágeno intersticial. As
melhorias nas rugas e nos poros marcados observados
nos pacientes podem ser explicadas por essas
alterações na derme. A satisfação do paciente e as
avaliações objetivas indicaram escores mais altos na
melhoria da textura do que na elevação de tecidos a
longo prazo.

14
14 BÁSICO

1 CONCEITO EM FIOS PDO


1.2 PLANO DE APLICAÇÃO

O plano de aplicação de qualquer fio é


subcutâneo superficial, acima do SMAS, sem riscos de
transfixar estruturas importantes desde que se tenha
o treinamento adequado. Lembre-se da anatomia
do nervo facial e seus ramos.

Existem 3 razões para que o paciente tenha


dor ou desconforto na passagem dos fios de
sustentação.

1. Plano incorreto: pinçamento da


derme, dificuldade de passagem e progressão do
fio. Paciente refere dor ou desconforto.

2. Estrutura vascular: rompimento de


estrutura vascular. O sangramento gera ardência e
desconforto, com alívio rápido. Dores intensas, que
não melhoram, desconfie do plano. Mais comum
acontecer sangramentos com fios agulhados.

15
15 BÁSICO

1 CONCEITO EM FIOS PDO


1.2 PLANO DE APLICAÇÃO

3. Ligamento zigomático e/ou massetérico: na


altura desses ligamentos, alguns pacientes podem
referir certo desconforto pela retração existente, o
que pode gerar uma certa dificuldade para o
profissional durante a progressão da cânula ou
agulha.

Essas 3 situações são consideradas normais


para o paciente se referir a desconforto, porém sem
riscos.

Observar:

• Plano incorreto.
• Estrutura vascular.
• Ligamento
zigomático e/ou
massetérico.
16 BÁSICO

1 CONCEITO EM FIOS PDO


1.2 PLANO DE APLICAÇÃO

Ramo Frontal

Artéria Temporal
Superficial

Ilustração feita para o livro Manual Prático Fios PDO.


Artista: Vagner Coelho.
17 BÁSICO

1 CONCEITO EM FIOS PDO


1.2 PLANO DE APLICAÇÃO

Representação de plano de aplicação com fio canulado.

DISTÂNCIA DA DERME
3mm

CÂNULA

Fonte: Ultrassom realizado pela Dra. Cristiane Ribeiro, radiologista e


dermatologista.
18 BÁSICO

1 CONCEITO EM FIOS PDO


1.2 PLANO DE APLICAÇÃO

Fonte: Ultrassom realizado pela Dra. Cristiane Ribeiro.


20 BÁSICO

1 CONCEITO EM FIOS PDO


1.2 PLANO DE APLICAÇÃO (LIGAMENTOS)

Septo
temporal

Ligamento tear
trough

Ligamento
cutâneo
zigomático

Ligamento
cutâneo
massetérico

Ilustração feita para o livro Manual Prático Fios PDO.


Artista: Vagner Coelho.
21 BÁSICO

1 CONCEITO EM FIOS PDO


1.3 COMPOSIÇÃO DO FIO PDO

Os fios de polidioxanona têm efeito


bioestimulador quando utilizamos múltiplos fios,
buscando uma rede de sustentação. É uma fibra
cirúrgica, obtida pela polimerização de monômeros da
paradioxanona. Apresenta a seguinte fórmula: C4H6O3.

Fonte: Instituto Lapidare

A síntese de colágeno se inicia entre 10 e 30 dias,


e ele é totalmente absorvido por um processo de
hidrólise.

Os resultados de bioestimulação se iniciam em


média entre 60 e 90 dias e permanecem por 12 a 18
meses, conforme o modelo e a gramatura do fio.

O fio PDO vem inserido em uma agulha ou


cânula, em que metade do fio fica exposto para fora e é
fixado por uma esponja, e a outra metade inserida na
agulha ou cânula, conforme a figura retirada do artigo
“Outcomes of Polydioxanone Knotless Thread Lifting for
Facial Rejuvenation”.
22 BÁSICO

1 CONCEITO EM FIOS PDO


1.3 COMPOSIÇÃO DO FIO PDO

Ao ser introduzido na derme, o fio permanece


intacto.

ESPONJA FIO
FIO FIXADORA

Fonte: MedBeauty

AGULHA BASE

Lembre-se de que a esponja nunca deve ser


inserida com o fio.

Exemplo de um corte da estrutura interna de um


fio:

Fonte:
https://deesteticaworld.com/pub/media/productattach/d/e/de_estetica_ilead_thread
s_catalogue.pdf.
23 BÁSICO

1 CONCEITO EM FIOS PDO


1.4 CLASSIFICAÇÃO POR GRUPO

Podemos dividir os fios em três classes:

1. BIOESTIMULADORES;

2. VOLUMIZADORES OU SOLID FILLERS;

3. TRAÇÃO/REPOSICIONAMENTO.

1) BIOESTIMULADORES

Compõem o grupo dos bioestimuladores os tipos


LISOS E PARAFUSO. Abaixo, uma ilustração dos tipos
citados.

Fios liso e parafuso. Fonte: MedBeauty.


24 BÁSICO

1 CONCEITO EM FIOS PDO


1.4 CLASSIFICAÇÃO POR GRUPO

2) VOLUMIZADORES ou SOLID FILLERS


Neste grupo, consideramos os fios filler, tuft, coil
e matrix.

Fios matrix e filler. Fonte: MedBeauty.

3) TRAÇÃO/REPOSICIONAMENTO
Estão nesta categoria os fios espiculados
canulados e agulhados, sculpt, mold A, mold B, infinity,
magic e magic plus.

Fios magic plus e sculpt. Fonte: MedBeauty.


25 BÁSICO

1 CONCEITO EM FIOS PDO


1.5 CLASSIFICAÇÃO POR MODELO

Os fios PDO, quanto ao modelo, classificam-se


em:

1) LISO, SMOOTH OU MONO PDO: monofilamento


sem espículas.

2) TWIN: 2 monofilamentos enrolados entre si.

3) PARAFUSO OU SPRING PDO: monofilamento em


espiral.

4) DUPLO PARAFUSO: 2 monofilamentos em espiral.


Uso corporal.

5) FILLER: 10 monofilamentos lisos dentro de uma


cânula.

6) TUFT: 14 monofilamentos lisos dentro da cânula.

7) ESPICULADO OU COG PDO: monofilamento com


espículas.

8) ESPICULADO MOLDADO: PDO com espículas


moldadas a 360°.

9) ESPICULADO BIAGULHADO: PDO com duas


agulhas retas como guia.
26 BÁSICO

1 CONCEITO EM FIOS PDO


1.5 CLASSIFICAÇÃO POR MODELO

As técnicas apresentadas neste livro podem ser


replicadas com qualquer marca de Fio PDO. Todas as
empresas apresentam o mesmo padrão em seus
portifólios: uma tabela onde a primeira coluna traz a
espessura da agulha ou cânula e a segunda coluna o
tamanho da agulha ou cânula, que são os principais
parâmetros que utilizamos para definir o fio a ser
utilizado no paciente.

Na próxima página (pag. 26), apresento uma


tabela de fios espiculados da empresa V–Lift Pro, que
não tem no Brasil, porém podemos identificar as
características da espessura (19G, 21G E 23G), bem como
o tamanho da agulha (70 e 90 mm).

As outras duas colunas, neste caso, se referem a


características do fio e são informações que podem ou
não constar na tabela, dependendo da empresa, porém
não interferem diretamente na escolha do fio.
27 BÁSICO

1 CONCEITO EM FIOS PDO


1.5 CLASSIFICAÇÃO POR MODELO

Tabela Fios V-Lift ( Sem Anvisa no Brasil ) https://vliftpro.org/vlift-eng-wp-1-0/wp-


content/uploads/2021/01/V-LIFT-PRO-_-PDO-Threads-Brochure-English.-NO-TENSIOpdf.pdf

Independente da empresa, os parâmetros para


escolha de fios são os mesmos, por exemplo:

• Peles mais finas, subcutâneo menos espesso e


supercílio optamos por fios de 23G a 21G.

• Pele e subcutâneo normais a mais espessos , fios


19G. Já subcutâneo mais espesso, fios 18G.

• Áreas menores como fronte, para elevação de


supercílio, as cânulas de 60 a 70mm são as ideais.

O método mostra que não há necessidade de


decorar tabelas e sim aprender analisar e conhecer
os princípios dos fios.
28 BÁSICO

1 CONCEITO EM FIOS PDO


1.5 CLASSIFICAÇÃO POR MODELO

MAPA SIMPLIFICADO POR ÁREAS DE APLICAÇÃO


E OS RESPECTIVOS TIPOS DE FIOS.
29 BÁSICO

1 CONCEITO EM FIOS PDO


1.5 CLASSIFICAÇÃO POR MODELO

O fio com garras unidirecionais sem ponto fixo


não tem como principal função a tração. Eles
melhoram a oxigenação, perfusão tecidual e
promovem uma síntese de colágeno que se inicia antes
e permanece por mais tempo, o que proporciona
resultados melhores e mais duradouros.
Da mesma forma, os fios twin, spring ou parafuso
têm essa configuração para induzir maior produção
de colágeno e reação inflamatória em torno do fio.
As empresas de fios PDO disponíveis no Brasil,
até o momento da edição, são:

• I-Thread/MedBeauty • MEDiTHREAD
• Vida Bela/PDO Filbloc • NovaThreads
• Croquís • Amabella
30 BÁSICO

1 CONCEITO EM FIOS PDO


1.5 CLASSIFICAÇÃO POR MODELO

A seguir as embalagens dos fios disponíveis no


Brasil, conforme fabricante:
31 BÁSICO

1 CONCEITO EM FIOS PDO


1.5 CLASSIFICAÇÃO POR MODELO

A seguir as embalagens dos fios disponíveis no


Brasil, conforme fabricante:

Os modelos dos Fios Amabella, estão descritos


no capítulo 15 desta edição.
2 FIO LISO,
INDICAÇÕES E
TÉCNICAS
33 BÁSICO

2 FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.1 CONCEITOS

Os fios lisos têm como função principal a


bioestimulação. Podem ser utilizados em face e corpo.

É o fio mais indicado para a pálpebra inferior.

Existem em diferentes tamanhos e podem ser


agulhados ou canulados.
34 BÁSICO

2 FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.1 CONCEITOS

Há ainda o duplo liso ou twin, pouco utilizado


no nosso meio.
• DUPLO LISO OU TWIN: 2 fios envoltos entre
eles.

• 27G: 38-50 mm.

Fonte:
https://deesteticaworld.com/pub/media/productatt
ach/d/e/de_estetica_ilead_threads_catalogue.pdf
35 BÁSICO

2 FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.2 FIO LISO POR FABRICANTE

Os fios lisos são suturas lisas sem espículas.

MODELOS MEDBEAUTY/I-THREAD

HD: em agulha, liso sem espículas.


Tratamento de rugas estáticas com efeito de
bioestimulação dérmica nos sulcos.
HDTW: em agulha, duas suturas lisas sem
espículas. Trata rugas com maior produção de
matriz extracelular nos sulcos.
HDML: em cânula tipo L, sem corte no bisel,
ponta romba, sutura lisa sem
espículas. Preenchimento de rugas estáticas com
efeito de dermossustentação nos sulcos.
AÇÃO: induz o estímulo de colágeno, que
aumenta a sustentação da pele com leve
tracionamento.

Fonte: MedBeauty.

35
36 BÁSICO

2 FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.2 FIO LISO POR FABRICANTE

A tabela de fios lisos da MedBeauty/I-Thread:


especifica gauge e tamanho da cânula ou agulha e
diâmetro do fio. Lembre-se de que a hidrólise está
ligada ao diâmetro do fio.

Os fios mais utilizados são:


• 30G-25mm
• 29G- 38mm.
• Canulado 30G-38mm em pálpebras
inferiores. Diminuem risco de equimoses e
hematomas.
37 BÁSICO

2 FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.2 FIO LISO POR FABRICANTE
38 BÁSICO

2 FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.2 FIO LISO POR FABRICANTE

Os fios lisos da MEDiTHREAD são chamados


smooth e sua tabela especifica o gauge da cânula
ou agulha, tamanho e medida USP do fio. Lembre-
se de que a hidrólise está ligada ao diâmetro do fio.

Os fios mais utilizados são:

• 31G-25 mm.
• 29G-30 mm.
• Canulado 30G- 25mm mm pode ser utilizado
com o intuito de diminuir risco de equimoses e
hematomas.
39 BÁSICO

2 FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.2 FIO LISO POR FABRICANTE

Os fios lisos da NovaThreads são chamados


smooth e, na tabela, especifica gauge da cânula ou
agulha, tamanho e USP do fio. Lembre-se de que a
hidrólise está ligada ao diâmetro do fio. Segundo
a fabricante, o fio smooth é projetado para
maximizar o espaço dentro da agulha. Isso permite
um fio mais grosso e resulta em uma maior taxa de
absorção.

Os fios mais utilizados são:

• 31G- 25 mm.
• 29G - 38 mm.
40 BÁSICO

2 FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.2 FIO LISO POR FABRICANTE

Os fios lisos da Croquis são chamados de


mono e, na tabela, especifica gauge da cânula ou
agulha, tamanho e USP do fio. Lembre-se de que
a hidrólise está ligada ao diâmetro do fio.

Possui duas apresentações :

• 30G:- 25 mm.
• 30G - 40 mm.
41 BÁSICO

2 FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.3 INDICAÇÕES

O fio liso tem ação de bioestimulação. Seus


resultados são visíveis por volta de 60 dias, e tem
durabilidade média de resultados de 6 meses.
Pode ser realizada mais de uma sessão, com
intervalos de 20 a 30 dias, conforme necessidade
do paciente.
INDICAÇÕES:
• Terço superior: rugas frontais, glabela,
perioculares.
• Pálpebras inferiores: fio de escolha para essa área.
• Sulcos: Sulco nasogeniano (SNG), Sulco
labiomentoniano (SLM) e Sulco nasojugal (SNJ).
• Rugas periorais.
• Malar mounds.
• Jowls e contorno mandibular.
42 BÁSICO

2 FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.3 INDICAÇÕES

No terço superior, os fios têm uma excelente


indicação, já que é uma região com poucas
alternativas de tratamento e com risco alto para
injetáveis.

Os fios mais indicados nessa região são fios


pequenos de 25 a 40mm. Podem ser agulhados ou
canulados.

As técnicas de aplicação variam e podem ser


em paralelo, leque ou cruzada.

Importante lembrar de que o uso da toxina


botulínica prévia nessa região evita
intercorrências como extrusão do fio, por isso, a
aplicação da mesma está indicada de 7 a 15 dias
antes da colocação dos fios.
43 BÁSICO

2 FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.3 INDICAÇÕES

Técnica de aplicação com o Dysport® para


tratamento com fios.

Utilizo essa marca pela rapidez de ação do


produto e capacidade maior de dispersão,
diminuindo as intercorrências com fios.

Pontos da técnica de aplicação com o Dysport® para tratamento com fios no terço superior.
44 BÁSICO

2 FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.3 INDICAÇÕES

• Na glabela, são indicados de 5 a 15 fios lisos,


que podem ser colocados dentro das rítides, em
leque ou ainda cruzando os fios em #. Será abordado
de forma detalhada no capítulo de glabela.

• No frontal, são indicados de 10 a 30 fios em


técnicas perpendiculares, paralela às rítides ou ainda
dentro delas. Na régua de marcação, utilizar o zero
para marcação do ponto de entrada e a parte de
distâncias para o posicionamento dos fios.

• No periocular, são indicados de 5 a 10 fios por


lado, em técnicas de leque, paralelo ou ainda cruzada
em #. Nessa área, fazer o ponto de entrada em média
a 1 cm do canto externo do olho.

Nessas áreas , podem ser realizadas mais sessões ,


caso necessário, com intervalo de 20 – 30 dias.

Indico realizar o botão anestésico com


vasoconstritor, pois diminui equimoses e hematomas,
além de ser mais confortável para o paciente.

Anestésicos tópicos podem ser utilizados.


45 BÁSICO

2 FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.4 TÉCNICAS
2.4.1 TERÇO SUPERIOR

Fonte: Photo 36585372 / Face Front © Valuavitaly | Dreamstime.com.


46 BÁSICO

2 FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.4 TÉCNICAS
2.4.1 TERÇO SUPERIOR

Exemplo de paciente com indicação para fios


lisos na região frontal

NOTA: Geralmente, o fio que usamos nessa


região é o 29G- 38mm. Nessa técnica, você coloca
o zero da régua no ponto de entrada que você
determinar e pode usar a equivalência de 4 cm na
régua para saber aonde o fio vai chegar, assim
como a parte de distância para posicionar os fios.
47 BÁSICO

2 FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.4 TÉCNICAS
2.4.1 TERÇO SUPERIOR

NOTA: Nessa técnica, com a régua no zero,


marque o ponto de entrada e o tamanho
correspondente da agulha para marcar o local de
chegada do fio, o que serve como referência
também para a marcação do próximo pronto de
entrada.
48 BÁSICO

2 FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.4 TÉCNICAS
2.4.1 TERÇO SUPERIOR
49 BÁSICO

2 FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.4 TÉCNICAS
2.4.1 TERÇO SUPERIOR

Exemplo de paciente com indicação para fios


lisos em região periocular, 10 fios.

Fios indicados: agulhados 31/30G-25mm ou


canulados 30G -38mm.

NOTA: Nessa técnica, com a régua no zero,


marque o ponto de entrada e o tamanho
correspondente da agulha para marcar o local de
chegada do fio. Use a parte de distâncias da régua
para posicionar os fios na distância adequada
indicada.
50 BÁSICO

2 FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.4 TÉCNICAS
2.4.2 PERIORAL
Nessa área, está indicado no tratamento das
rugas periorais com a vantagem de não fazer
volume como os injetáveis em geral.

Estão indicados de 5 a 10 fios em cada lado


do lábio superior e/ou inferior, em técnicas em
leque, podendo cruzar os fios para fazer uma
malha de colágeno.

Os fios utilizados podem ser tanto agulhados


como canulados . Fios indicados: 31/30G -25mm.
30G – 40mm, 29G – 38mm.

Nessa técnica, você posiciona a equivalência


do tamanho da agulha antes do filtro e marca o
ponto de entrada do fio no zero da régua.
51 BÁSICO

2 FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.4 TÉCNICAS
2.4.2 PERIORAL

Exemplo de paciente com indicação para fios


lisos em região perioral, 10 fios. Os fios indicados:
31/30G – 25mm ou 29G – 38mm.
52 BÁSICO

2 FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.4 TÉCNICAS
2.4.2 PERIORAL
53 BÁSICO

2 FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.4 TÉCNICAS
2.4.3 TERÇO MÉDIO E INFERIOR

• Sulcos: são indicados de 5 a 10 fios por lado,


cruzando os sulcos, em # ou leque, por sessão.

• Malar mounds: indicados os fios lisos em


técnica de #. Não muitos fios por sessão, de 5 a 10
fios por lado.

• Jowls: são indicados 10 a 20 fios por lado,


sempre acima da linha mandibular, nunca na
bolsa. Técnicas em #, leque ou paralelo.
54 BÁSICO

2 FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.4 TÉCNICAS
2.4.3 TERÇO MÉDIO E INFERIOR

54
55 BÁSICO

2 FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.4 TÉCNICAS
2.4.4 TERÇO INFERIOR

Fonte: Photo 30401322 / Face © Valuavitaly | Dreamstime.com.

55
56 BÁSICO

2 FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.4 TÉCNICAS
2.4.5 JOWLS

NOTA: Nas técnicas #, a parte de distâncias da


régua serve para posicionar os fios de forma
adequada.

56
57 BÁSICO

2 FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.4 TÉCNICAS
2.4.6 PESCOÇO

NOTA: Nas técnicas em paralelo, a parte de


distâncias da régua serve para posicionar os fios de
forma adequada. Podem ser feitas técnicas
cruzadas e em leque. Fios sugeridos: 30G – 40mm
ou 29G – 38mm.

57
58 BÁSICO

2 FIO LISO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


2.4 TÉCNICAS
2.4.6 PESCOÇO

Exemplo de marcação e aplicação de Fios PDO

58
3
PÁLPEBRAS
INFERIORES
60 INTERMEDIÁRIO

3 PÁLPEBRAS INFERIORES
3.1 CONCEITOS

Na pálpebra inferior, sempre optamos por


fios lisos pela segurança.

Os fios mais indicados são os 31/30G de 25


mm a 38 mm, que podem ser canulados ou
agulhados.

Para uma menor incidência de equimoses e


hematomas, os canulados têm sido os mais
utilizados.

Existem 2 disponíveis no mercado:

• Canulado 30G -38mm da Medbeauty.

• Canulado 30G-25 mm ou 40 mm da
MEDiTHREAD.

Para todos, as técnicas de aplicação são


semelhantes, lembrando que, para os canulados,
precisamos fazer um pertuito de entrada com a
agulha 27G.
61 INTERMEDIÁRIO

3 PÁLPEBRAS INFERIORES
3.1 CONCEITOS

INDICAÇÕES:

• FLACIDEZ LEVE A
MODERADA.

• RUGAS FINAS.

• MELHORA DA QUALIDADE
DE PELE.

NÃO ESTÁ INDICADO:

• FLACIDEZ SEVERA.

• BOLSAS DE GORDURA.

• OLHEIRAS.
62 INTERMEDIÁRIO

3 PÁLPEBRAS INFERIORES
3.2 PLANO

Vamos dar uma atenção especial para a

técnica de aplicação dos fios em pálpebras

inferiores, pois é a área onde há o maior número de

complicações. É importante lembrar as estruturas

anatômicas dessa região e, principalmente,

atentar-se para a espessura da derme. Lembre-se

de que nessa região não há praticamente

subcutâneo, então o fio fica na hipoderme.

O fio não deve ser introduzido superficial,

pois fica visível nessa região e o ponto de

entrada deve ser lateral à linha pupilar média,

livrando o ligamento orbicular na sua porção

medial, pois há risco de o fio ficar retido nesse

ligamento.

O posicionamento de mão, braço e

ombro deve se manter estável durante a

aplicação, para evitar intercorrências.


63 INTERMEDIÁRIO

3 PÁLPEBRAS INFERIORES
3.2 PLANO

Ilustração feita para o livro


Manual Prático Fios PDO. Artista: Vagner Coelho.
64 INTERMEDIÁRIO

3 PÁLPEBRAS INFERIORES
3.3 ZONA DE RISCO

Para evitar complicações, criei um parâmetro


de segurança, com o objetivo de guiar seu
procedimento.

VERMELHO: ÁREA DE RISCO PARA


PONTO DE ENTRADA.

AZUL: ÁREA SEGURA PARA


PONTO DE ENTRADA.
65 INTERMEDIÁRIO

3 PÁLPEBRAS INFERIORES
3.3 ZONA DE RISCO

LIMITE: UMA POLPA DIGITAL DO CANTO


INTERNO.

A ponta do fio deve ser posicionada


respeitando essa polpa digital.

Fio posicionado além desse limite tem alto


risco de superficializar por ficar próximo ao
ligamento e também por subcutâneo escasso
nesta região.
66 INTERMEDIÁRIO

3 PÁLPEBRAS INFERIORES
3.4 TÉCNICAS

PÁLPEBRA INFERIOR: TÉCNICA DE APLICAÇÃO

Na altura do canto externo, 0,5 cm a 1 cm


para baixo, fazer um botão anestésico para a
introdução do fio. O fio deve ser introduzido na
hipoderme até soltar a esponja de fixação. Oriento
movimentos delicados e pode ou não realizar
rotações para soltar o fio e então retirar a agulha.

Indico realizar o botão anestésico com


vasoconstritor, que diminui equimoses e
hematomas, além de ser mais confortável para o
paciente.
67 INTERMEDIÁRIO

3 PÁLPEBRAS INFERIORES
3.4 TÉCNICAS
68 INTERMEDIÁRIO

3 PÁLPEBRAS INFERIORES
3.4 TÉCNICAS
69 INTERMEDIÁRIO

3 PÁLPEBRAS INFERIORES
3.4 TÉCNICAS

Exemplo de paciente com indicação para fios


lisos em pálpebras inferiores, 10 fios. Neste caso,
você pode utilizar a régua para ter uma base das
distâncias dos fios.

Fios indicados:

Agulhados 31/30G- 25mm


ou
canulados 30G -38mm.
70 INTERMEDIÁRIO

3 PÁLPEBRAS INFERIORES
3.4 TÉCNICAS

No modelo de aplicação abaixo, temos uma


técnica que visa abordar a região lateral e medial
da pálpebra inferior sem infringir os limites de
segurança, explicados anteriormente.

LINHA LARANJA:
limite do ponto de entrada.

CÍRCULO LILÁS:
corresponde ao limite interno de
posicionamento do fio.
4
FIO PARAFUSO,
INDICAÇÕES E
TÉCNICAS
72 INTERMEDIÁRIO

4 FIO PARAFUSO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


4.1 CONCEITOS

São de sutura lisa, sem espículas, disposição


do fio em espiral, em agulha com bisel.

AÇÃO: formação de colágeno com maior


intensidade, efeito provocado pelo formato
parafuso do fio. Seu formato helicoidal aumenta a
superfície de contato do fio com o tecido,
aumentando o estímulo de colágeno e fibras
elásticas.

72
73 INTERMEDIÁRIO

4 FIO PARAFUSO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


4.2 FIO PARAFUSO POR FABRICANTE

Os fios comercializados pela MedBeauty/I-


Thread são os seguintes modelos.
MODELOS:
HDTWS: duas suturas lisas em forma de
espiral, sem espículas. Ao ser introduzido nos
tecidos, o fio se desenrola e expande. Preenche
rugas estáticas com maior produção de matriz
extracelular nos sulcos.
HDS: o fio tende a se desenrolar após ser
introduzido no tecido, dando um efeito
volumizador leve.

73
74 INTERMEDIÁRIO

4 FIO PARAFUSO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


4.2 FIO PARAFUSO POR FABRICANTE

Os fios comercializados pela MedBeauty/I-


Thread são os seguintes modelos:

Os mais utilizados são:


• 27G-38 mm para face e pescoço.
• 26G – 60 mm ou 25G – 90 mm para uso
corporal.

74
75 INTERMEDIÁRIO

4 FIO PARAFUSO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


4.2 FIO PARAFUSO POR FABRICANTE

Os fios comercializados pela MEDiTHREAD


são dos seguintes modelos:

• 29G- 40 mm para face e pescoço.

• 26G - 60 mm para uso corporal.

75
76 INTERMEDIÁRIO

4 FIO PARAFUSO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


4.2 FIO PARAFUSO POR FABRICANTE

O fio parafuso ou screw comercializado pela


Croquís é do seguinte modelo:

• 27G- 50 mm indicado mais para uso em


pescoço, colo e corporal.

76
77 INTERMEDIÁRIO

4 FIO PARAFUSO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


4.3 INDICAÇÕES

O fio parafuso tem ação de


bioestimulação e leve volumização, sendo
indicado no tratamento de rugas, sulcos,
cicatriz de acne e estrias.
Seus resultados são visíveis a partir de 60
dias, em média, e durabilidade de 6 a 9 meses.

INDICAÇÕES:
• Sulcos: Sulco nasolabial (SNL), Sulco
labiomentoniano (SLM) e Sulco nasojugal
(SNJ).
• Rugas: frontais, rugas horizontais do pescoço,
acordeon, periorais, perioculares.
• Submento e pescoço.
• Corporal: estrias, abdômen, coxas, braços,
bumbum.
78 INTERMEDIÁRIO

4 FIO PARAFUSO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


4.3 INDICAÇÕES

O fio parafuso pode ser aplicado diretamente


dentro das rugas e sulcos.

PRINCIPAIS INDICAÇÕES:

• Rugas: 1 a 3 fios dentro da ruga.

Glabela, frontais, rugas do pescoço.

• Sulcos: 2 a 5 fios, um sobre o outro, em técnica


de sanduíche, para fazer leve volumização.

Sulco nasolabial, sulco labiomentoniano, nasojugal.


79 INTERMEDIÁRIO

4 FIO PARAFUSO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


4.4 TÉCNICAS

TÉCNICA: realiza um botão anestésico com


vasoconstritor no início do sulco ou ruga a tratar,
medir o tamanho da agulha do fio a ser utilizado.

Pode realizar pertuito com agulha 25G ou 27G


e introduz todo o fio até soltar a esponja, realizar 3
a 4 rotações anti-horárias para soltar o fio,
pressionar a porção distal e em seguida, retirar a
agulha.

Na foto técnica realizada com o fio 27G –


38mm.
80 INTERMEDIÁRIO

4 FIO PARAFUSO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


4.4 TÉCNICAS

No caso do sulcos, você posiciona o tamanho


correspondente da agulha do fio no local de
chegada do fio e marca o ponto de entrada. O fio
do parafuso geralmente tem tamanho de 38 –
40mm , que corresponde, na régua, a 4 cm. Para o
SNL, a marca de 4 cm da régua fica na fossa
piriforme.

Para o SLM, posicionar o zero no rebordo


mandibular e o ponto de 4 cm da régua fica na
altura da comissura labial.

Para o SNJ, colocar o zero no rebordo ósseo, e


o ponto de entrada do fio fica posicionado a 4 cm
inferior e diagonal.
81 INTERMEDIÁRIO

4 FIO PARAFUSO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


4.4 TÉCNICAS
82 INTERMEDIÁRIO

4 FIO PARAFUSO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


4.4 TÉCNICAS
83 INTERMEDIÁRIO

4 FIO PARAFUSO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


4.4 TÉCNICAS

Exemplo de sulco para aplicação de fio


parafuso, 2 a 3 fios, 27G -38 mm ou 29G – 40 mm
dentro do sulco nasolabial.
84 INTERMEDIÁRIO

4 FIO PARAFUSO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


4.4 TÉCNICAS

Para bioestimulação em outras áreas faciais e


corporais, pode ser aplicado em técnica paralela ou
em leque.

No tratamento das rugas de acordeon e


cicatriz de acne, indicamos pelo menos 10 fios de
cada lado da face. Fios de 27G - 38 mm ou 29G – 40
mm são os mais indicados.

Nas técnicas em paralelo, a régua pode ser


utilizada para posicionar os fios nas distâncias e
marcar os pontos de entrada.
85 INTERMEDIÁRIO

4 FIO PARAFUSO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


4.4 TÉCNICAS

No tratamento de jowls, de 5 a 10 fios por lado,


fios pequenos como os de 38 – 40 mm são os mais
indicados, sempre acima do rebordo ósseo. Medir
as distâncias dos fios com a régua.
86 INTERMEDIÁRIO

4 FIO PARAFUSO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


4.5 TÉCNICAS SUBMENTO

No tratamento do submento, 10 fios,


distribuídos em leque; 5 fios de cada lado é o
mínimo indicado. Fios pequenos como os de 38 -
40 mm são os mais indicados.
87 INTERMEDIÁRIO

4 FIO PARAFUSO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


4.5 TÉCNICAS SUBMENTO

TÉCNICA DE APLICAÇÃO DE FIO PARAFUSO EM


SUBMENTO

Da mesma forma, posicionamos o tamanho


da agulha na parte aonde o fio vai chegar, no caso
aqui, a linha média, e marcamos o ponto de entrada
no zero da régua.
88 INTERMEDIÁRIO

4 FIO PARAFUSO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


4.5 TÉCNICAS SUBMENTO

No tratamento do submento, 10 fios,


distribuídos em técnica semicircular.

A anestesia injetável pode ser feita ao longo


do rebordo ósseo, e a distância entre os fios de 1
cm.

Nesse caso, da mesma forma, utilizar o ponto


de entrada da régua na linha mandibular e as
distâncias dos fios.
89 INTERMEDIÁRIO

4 FIO PARAFUSO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


4.5 TÉCNICAS SUBMENTO

• 3 pontos de entrada em cima do ramo


mandibular, com 1 cm de distância entre eles. Usar
a régua para entrada e distâncias.

• Fazer o botão anestésico; para facilitar, pode


abrir pertuito com agulha 27G.
90 INTERMEDIÁRIO

4 FIO PARAFUSO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


4.6 TÉCNICAS PESCOÇO

TÉCNICA DE APLICAÇÃO DE FIO PARAFUSO EM


RUGAS DE PESCOÇO

Exemplo de rugas com indicação do fio


parafuso.

Fios mais utilizados: 29G – 40 mm e 27G –


38mm.

Dentro das rugas, as distâncias entre os fios


são determinadas pelo tamanho da agulha 38 - 40
mm; na régua, 4 cm.
91 INTERMEDIÁRIO

4 FIO PARAFUSO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


4.7 TÉCNICAS COLO

TÉCNICA DE APLICAÇÃO DE FIO PARAFUSO EM


COLO

No colo, para tratamento de rugas e


bioestimulação, indicamos de 20 a 30 fios. Podem
ser usados os seguintes modelos: 27G-38 mm ou
duplo parafuso 26G -60 mm da Medbeauty . Outro
modelo, seria o da Croquís 27G – 50 mm.

Podemos utilizar a técnica em leque ou


paralelo, com um dos fios distante, em média, 1 cm.
92 INTERMEDIÁRIO

4 FIO PARAFUSO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


4.8 TÉCNICAS ABDOME

TÉCNICA DE APLICAÇÃO DE FIO PARAFUSO EM


ABDOME

No tratamento da ptose umbilical, 20 a 30


fios, distribuídos em paralelo, tenda ou
semicircular, como na foto a seguir. Indicamos fios
maiores, como o fio duplo parafuso da Medbeauty,
25G-60 mm ou 25G -90 mm.

Para marcação, posicione o tamanho da


agulha do fio que usará na cicatriz umbilical e
marque distalmente o ponto de entrada. Utilize
também as distâncias da régua.
93 INTERMEDIÁRIO

4 FIO PARAFUSO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


4.8 TÉCNICAS ABDOME

TÉCNICA SEMICIRCULAR DE FIO PARAFUSO EM


ABDOME

• Fio duplo parafuso 25G - 90 mm: ponto de


entrada a 9 cm da cicatriz umbilical.
• Fio duplo parafuso 26G-90 mm: ponto de
entrada a 6 cm da cicatriz umbilical.
• Marcar com a régua da mesma forma que a
técnica anterior. No exemplo, foi utilizado o fio
com agulha de 60 mm.
94 INTERMEDIÁRIO

4 FIO PARAFUSO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


4.8 TÉCNICAS ABDOME

TÉCNICA SEMICIRCULAR DE FIO PARAFUSO EM


ABDOME ASSOCIADO A FIO LISO 21G – 60mm.

Nessa técnica, o fio liso cruza a linha média.

• Fio duplo parafuso 25G - 90 mm: ponto de


entrada a 9 cm da cicatriz umbilical.
• Fio duplo parafuso 26G-90 mm: ponto de
entrada a 6 cm da cicatriz umbilical.
• Fio Liso 21G – 60mm podem cruzar a região
supra-umbilical.
95 INTERMEDIÁRIO

4 FIO PARAFUSO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


4.9 TÉCNICAS MEMBROS E PARA ESTRIAS

Braços: pelo menos 15 a 20 fios por lado. Fios


de 50 -60 ou 90 mm. Podemos utilizar a técnica em
paralelo com um fio distante, em média, 1 cm na
medida da régua ou em leque. Lembre-se de que
fios parafuso cruzados podem enrolar, dificultando
o procedimento.

Interno de coxa: pelo menos 15 a 20 fios por


lado. Fios de 50 -60 ou 90 mm. Podemos utilizar a
técnica em paralelo com um dos fios distante em
média 1 cm ou em leque.

Bumbum: lembre-se de que é uma área de


contato. Podemos utilizar fios em parafuso e fios
lisos em técnicas cruzadas, como #. Pelo menos 15
fios colocados na posição mais lateral e superior
para efeito de elevação.

Estrias: no caso de estrias, devemos cobrir


toda a área a ser tratada. Podem ser colocados fios
parafuso e lisos. Colocar os fios
perpendicularmente ao trajeto da estria.
96 INTERMEDIÁRIO

4 FIO PARAFUSO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


4.9 TÉCNICAS MEMBROS E PARA ESTRIAS

TÉCNICA DE APLICAÇÃO DE FIO PARAFUSO NOS


BRAÇOS

FIOS 26G -60 mm ou 25G - 90 mm.

Utilize a régua para marcar o ponto de


entrada e chegada do fio, conforme o tamanho da
agulha, bem como as distâncias. Pode cruzar fios
lisos.
97 INTERMEDIÁRIO

4 FIO PARAFUSO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


4.9 TÉCNICAS MEMBROS E PARA ESTRIAS

TÉCNICA DE APLICAÇÃO DE FIO PARAFUSO NO


BUMBUM

FIOS 26G -60 mm ou 25G - 90 mm.

Podemos utilizar fios lisos 21G – 60mm nessa


região também.
98 INTERMEDIÁRIO

4 FIO PARAFUSO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


4.9 TÉCNICAS MEMBROS E PARA ESTRIAS

TÉCNICA DE APLICAÇÃO DE FIO PARAFUSO NO


BUMBUM

FIOS 26G -60 mm ou 25G - 90 mm.

Utilize a régua para ponto de entrada e


chegada do fio.
99 INTERMEDIÁRIO

4 FIO PARAFUSO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS


4.9 TÉCNICAS MEMBROS E PARA ESTRIAS

TÉCNICA DE APLICAÇÃO DE FIO INTERNO DE


COXA

FIOS 26G -60 mm ou 25G - 90 mm.

Podemos cruzar fios lisos 29G -38mm ou 21G -


60 mm. Utilize a régua para as distâncias e
tamanho dos fios.
5
FIOS EM
GLABELA
101 INTERMEDIÁRIO

5 FIOS EM GLABELA
5.1 CONCEITO

A glabela é outra área da face onde as opções


de tratamentos estéticos são limitadas. O uso de
fios no tratamento dessa área é uma excelente
opção, além de ser totalmente seguro.

Nessa área, podemos fazer bioestimulação e


volumização. A avaliação do paciente é muito
importante para escolher o fio adequado para o
tratamento.

Devemos avaliar:

• Profundidade das rugas: rugas mais


profundas, devemos pensar em fios com efeito
volumizador. Rugas finas, fios para
bioestimulação.

• Espessura da derme: peles mais espessas


geralmente estão associadas a rugas mais
profundas, portanto, os fios volumizadores estão
bem indicados.
102 INTERMEDIÁRIO

5 FIOS EM GLABELA
5.2 FIO LISO (CONCEITO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS)

Fios indicados para o tratamento da glabela:


FIO LISO.

Os fios lisos são indicados no tratamento


de rugas finas. Os modelos mais utilizados são os
fios menores, bem adequados para essa região,
que são:

• 29G - 38 mm.

• 31/30G - 25 mm.

Diferentes empresas dispõem desses


modelos em seu portfólio. São indicados, no
mínimo, de 5 fios a 15 fios, por sessão em diferentes
técnicas, como: leque, paralelo e #. Pode ser feito
botão anestésico para entrada dos fios ou
anestesia tópica. Indico o botão anestésico com
vasoconstritor, pois diminui intercorrências como
equimoses e hematomas, que são comuns nessa
área. Complementações podem ser feitas em 30
dias, caso haja necessidade.
103 INTERMEDIÁRIO

5 FIOS EM GLABELA
5.2 FIO LISO (CONCEITO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS)

Para marcação, posicione a régua com a


medida da agulha do fio que for utilizar no limite
inferior do supercílio, em direção à fronte, e marque
o ponto de entrada no zero ou vice-versa.
104 INTERMEDIÁRIO

5 FIOS EM GLABELA
5.2 FIO LISO (CONCEITO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS)
105 INTERMEDIÁRIO

5 FIOS EM GLABELA
5.3 FIO PARAFUSO (CONCEITO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS)

Fios indicados para o tratamento da glabela:


FIO PARAFUSO. Eles são indicados no tratamento
de rugas mais profundas, com necessidade de
volumização leve.

O modelos mais utilizados são :

• 27G -38 mm da MedBeauty/I-Thread.

• 29G – 40 mm da MediThread

Os fios são aplicados diretamente dentro das


rugas. Podem ser aplicados de 1 a 3 fios, em técnica
de “sanduíche”, ou seja, um sobre o outro.

Indico o botão anestésico com vasoconstritor,


pois diminui intercorrências como equimoses e
hematomas, que são comuns nessa área.

Além disso, a abertura de um pertuito com


agulha 25-27G facilita a entrada do fio e evita
desperdício de material.
105
106 INTERMEDIÁRIO

5 FIOS EM GLABELA
5.3 FIO PARAFUSO (CONCEITO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS)

Complementações podem ser feitas em 30


dias, caso haja necessidade.

Posicione a régua com a medida da agulha


no final da ruga e marque o ponto de entrada na
fronte.
107 INTERMEDIÁRIO

5 FIOS EM GLABELA
5.3 FIO PARAFUSO (CONCEITO, INDICAÇÕES E TÉCNICAS)

Exemplo de rugas de glabela para aplicação


de fio liso ou parafuso em glabela.
108 INTERMEDIÁRIO

5 FIOS EM GLABELA
5.4 BIOESTIMULAÇÃO (INDICAÇÕES E TÉCNICAS)

Técnica com fio liso: Bioestimulação

Utilize a régua para as distâncias dos fios e marque


os pontos de entrada.

Fios indicados: 31/30G – 25mm , 29G – 38 mm.


109 INTERMEDIÁRIO

5 FIOS EM GLABELA
5.5 ASSOCIAÇÕES (INDICAÇÕES E TÉCNICAS)

Técnica com fios liso e parafuso associados

Pode iniciar colocando os fios parafusos


dentro das rugas, 1 por ruga e, na sequência, 10 fios
lisos cruzados para bioestimulação. Técnicas
associadas para melhores resultados.
Fios lisos: 29G – 38mm ou 30G -25 mm
Fio parafuso: 29G – 40mm ou 27G – 38 mm
6
FIOS
VOLUMIZADORES
111 INTERMEDIÁRIO

6 FIOS VOLUMIZADORES
6.1 FIO FILLER

São 10 fios lisos em uma estrutura de cânula.

Tem dez vezes mais concentração em fios PDO.

Altíssima produção de colágeno, mais potente.

Ação: o fio tem capacidade de preenchimento e


volumização, podendo ser utilizado no tratamento
dos sulcos e rugas.

Fio filler. Fonte: MedBeauty.


112 INTERMEDIÁRIO

6 FIOS VOLUMIZADORES
6.1 FIO FILLER

O fio possui 3 apresentações:

• 21G – 38mm .

• 21G – 60 mm .

• 23G – 38 mm .
113 INTERMEDIÁRIO

6 FIOS VOLUMIZADORES
6.2 FIO TUFT

São 14 fios lisos em uma estrutura de cânula.

Tem 14 vezes mais concentração em fios PDO.

Altíssima produção de colágeno, mais


potente.

Ação: O fio tem capacidade de


preenchimento e volumização, podendo ser
utilizado no tratamento dos sulcos e rugas.

Possui 2 apresentações:

• 21G – 40 mm .

• 21G – 60 mm .

Fio Tuft. Fonte: MEDiTHREAD.


114 INTERMEDIÁRIO

6 FIOS VOLUMIZADORES
6.3 TÉCNICA

TÉCNICA: a técnica de aplicação dos fios filler


e tuft é a mesma.

Posicione a régua com a medida da cânula no


final da ruga ou sulco e marque o ponto de entrada.

Para a face, o ideal é utilizar fios com cânulas


de 38 a 40 mm. Então, a distância do ponto de
entrada ao de chegada fica 4 cm na régua.

Fazer o botão anestésico e pertuito com


agulha 18G.
115 INTERMEDIÁRIO

6 FIOS VOLUMIZADORES
6.3 TÉCNICA
116 INTERMEDIÁRIO

6 FIOS VOLUMIZADORES
6.4 FIO COIL

É um fio em espiral, que envolve a cânula em


uma arquitetura densa. Provoca altíssima produção
de colágeno e elastina.

Ação: O fio tem capacidade de volumização,


podendo ser utilizado no tratamento dos sulcos e
rugas. Além disso, está indicado para a melhora do
contorno facial de forma natural.

Possui 1 apresentação:

• 23G – 60 mm .

Técnica de aplicação é a mesma dos fios filler


e tuft. Fazer rotações anti-horárias para soltar o
fio. Pressionar a cânula no trajeto para a retirada
da mesma, evitando o retorno do fio.

Fonte: MEDiTHREAD.
117 INTERMEDIÁRIO

6 FIOS VOLUMIZADORES
6.5 FIO MATRIX

O fio é composto por 16 fios trançados entre


eles, com um oco central. O fio possui poros que
induzem à migração de fibroblastos para o interior do
fio, formando um cordão de colágeno.

O fio tem função de bioestimulador e promove


intensa volumização local.

Ação: indicado no tratamento de rugas e sulcos.

Fonte: MedBeauty.
118 INTERMEDIÁRIO

6 FIOS VOLUMIZADORES
6.5 FIO MATRIX

O fio possui 3 apresentações:

• 19G – 60 mm .

• 21G – 38 mm .

• 21G – 60 mm .

A apresentação mais utilizada é o 21G – 38 mm.

Fonte: MedBeauty.

Fonte: MedBeauty.
119 INTERMEDIÁRIO

6 FIOS VOLUMIZADORES
6.5 FIO MATRIX

TÉCNICA: a técnica de aplicação do matrix


requer alguns cuidados para evitar o desperdício do
fio, o que é comum.

O modelo mais indicado para uso é o 21G - 38


mm.

No caso do fio matrix, a marcação do ponto de


entrada é feita a 5 cm do ponto de chegada, mesmo
a cânula tendo 38 mm. Esse 1 cm é uma segurança
para evitar o retorno do fio pelo ponto de entrada.

Na régua, posicione o 5 na chegada e marque


o ponto de entrada.

O pertuito, após a anestesia, deve ser feito com


agulha 16 ou 18G.

Retire o canhão que protege o fio, pressione o


trajeto e faça a retirada da cânula.

Nesse caso, não precisa fazer as rotações


para soltar o fio.
120 INTERMEDIÁRIO

6 FIOS VOLUMIZADORES
6.6 ÁREA DE APLICAÇAO: COIL E MATRIX
7
FIOS
ESPICULADOS
122 INTERMEDIÁRIO

7 FIOS ESPICULADOS
7.1 CARACTERÍSTICAS DE TRAÇÃO

Um fio para fazer reposicionamento de


tecidos deve ter algumas características, como:

• PONTO FIXO: é o ponto que recebe a força


de tração quando uma determinada área está
sendo elevada. Esse ponto pode ser um ponto
de ancoragem como a fáscia temporal ou, mais
recentemente, esse ponto fica na parte central
do fio, como no caso dos fios bidirecionais.

Ponto fixo de um
fio bidirecional

Garras
bidirecionais

• GARRAS: os fios canulados possuem


garras bidirecionais com uma região central
livre de garras. Essa região central funciona
como o ponto fixo do fio, sendo o ponto de
maior tensão.
123 INTERMEDIÁRIO

7 FIOS ESPICULADOS
7.1 CARACTERÍSTICAS DE TRAÇÃO

PONTO FIXO DE UM
FIO BIDIRECIONAL

ESPÍCULAS

Representação gráfica de um fio espiculado.


124 INTERMEDIÁRIO

7 FIOS ESPICULADOS
7.1 CARACTERÍSTICAS DE TRAÇÃO

LIGAMENTOS

Ilustração feita para o livro Manual Prático Fios PDO. - Artista: Vagner Coelho.
SMAS

PONTO FIXO
DO FIO
RECEBENDO
TRAÇÃO
125 INTERMEDIÁRIO

7 FIOS ESPICULADOS
7.1 CARACTERÍSTICAS DE TRAÇÃO

• ÁREA IMÓVEL: para melhor sustentação, o


ponto fixo deve estar localizado,
preferencialmente, na área mais imóvel da face.
A área mais imóvel fica posterior ao ligamento
massetérico e próximo ao zigomático.
126 INTERMEDIÁRIO

7 FIOS ESPICULADOS
7.1 CARACTERÍSTICAS DE TRAÇÃO

Acima, fio espiculado com ponto fixo em destaque


posicionado em área imóvel da face.

Fio espiculado com ponto fixo em destaque posicionado


incorretamente fora da área imóvel da face.
127 INTERMEDIÁRIO

7 FIOS ESPICULADOS
7.2 LIGAMENTOS RETENTORES DA FACE

Septo
temporal

Ligamento
tear trough

Ligamento
cutâneo
zigomático

Ligamento
cutâneo
massetérico

Ilustração feita para o livro Manual Prático Fios PDO.


Artista: Vagner Coelho.
128 INTERMEDIÁRIO

7 FIOS ESPICULADOS
7.3 FIOS ESPICULADOS POR FABRICANTE

Os fios espiculados são, na sua maioria,


bidirecionais ou multidirecionais nas
apresentações com agulha ou cânula.

Existem diferentes marcas no mercado. O


importante é sempre avaliar as características dos
fios, pois a maioria tem a mesma ação e indicação.

AÇÃO: são indicados para sustentação de


tecidos, dando tração na derme, reorientando as
fibras de colágeno por mecanotransdução.

INDICAÇÃO: tratamento da flacidez leve a


moderada.
129 INTERMEDIÁRIO

7 FIOS ESPICULADOS
7.3 FIOS ESPICULADOS POR FABRICANTE

Os fios espiculados da MedBeauty/I-Thread


bidirecionais são projetados a 360º em 4
dimensões, nas apresentações com agulha ou
cânula.

MODELOS: HMC-C, HMC-D, HMC-FB,

HMC-FC, HMC-FCL, HMC-FCW.

Os mais utilizados são os canulados:

• 19G – 100 mm em face e pescoço.

• 21G - 60 mm para supercílio, frontes mais


curtas.

• 21G – 90 mm para peles mais finas, terço


médio e supercílio, frontes mais longas.
130 INTERMEDIÁRIO

7 FIOS ESPICULADOS
7.3 FIOS ESPICULADOS POR FABRICANTE

Os fios espiculados da MEDiTHREAD são uni


ou bidirecionais, nas apresentações com cânula ou
agulha.

MODELOS:
BARB UNI: fios agulhados com espículas
unidirecionais.
BARB BI: fios agulhados com espículas
bidirecionais.
BARB BI 4D: fios agulhados com espículas
bidirecionais.
BARB 4D L: fio canulado bidirecional.
BARB 4D W: fio canulado bidirecional.
131 INTERMEDIÁRIO

7 FIOS ESPICULADOS
7.3 FIOS ESPICULADOS POR FABRICANTE

Os mais utilizados são os canulados:


• BARB 4D L 19G – 100 mm em face e pescoço.
• BARB 4D L 21G – 60 mm para supercílio, frontes
mais curtas.
• BARB 4D L 21G – 100 mm para peles mais finas e
supercílio.
• BARB 4D W 19G – 100 mm para face e pescoço.
132 INTERMEDIÁRIO

7 FIOS ESPICULADOS
7.3 FIOS ESPICULADOS POR FABRICANTE

Os fios espiculados da NovaThreads são


multidirecionais, nas apresentações com cânula, e
um modelo, o BARB 4, tem 3 tamanhos, que estão a
seguir.
133 INTERMEDIÁRIO

7 FIOS ESPICULADOS
7.3 FIOS ESPICULADOS POR FABRICANTE

Os fios espiculados da Croquís são


bidirecionais, nas apresentações com cânula, e um
modelo, o BARB, tem 3 modelos, que estão a
seguir.

Fonte:Croquis
8
FIOS
ESPICULADOS
MOLDADOS
135 INTERMEDIÁRIO

8 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS


8.1 ESPÍCULAS CORTADAS VS MOLDADAS

Os fios espiculados moldados possuem


espículas diferenciadas, que são moldadas a 360º,
dando um formato mais cônico às espiculas e com
uma área maior.

Essas espículas tem a capacidade de


sustentar mais tecidos e sofrem o processo de
hidrólise mais tardiamente, ou seja, tracionam
mais tecidos e têm uma durabilidade maior.

ESPÍCULAS
CORTADAS
Fonte: Fios Croma.

Fonte
https://deesteticaworld.com/pub/media/productattach/d/e/de_estetica_ilead_thre
ads_catalogue.pdf.
136 INTERMEDIÁRIO

8 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS


8.1 ESPÍCULAS CORTADAS VS MOLDADAS

ESPÍCULAS
MOLDADAS

Fonte: MedBeauty.

Fonte: Fios Croma.

Fonte:
https://deesteticaworld.com/
pub/media/productattach/d/
e/de_estetica_ilead_threads_
catalogue.pdf. Fonte: Fios Croma.
137 INTERMEDIÁRIO

8 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS


8.1 ESPÍCULAS CORTADAS VS MOLDADAS

Os fios com espículas moldadas têm maior


capacidade de ancoragem dos tecidos e demoram
mais para degradar, trazendo resultados melhores
e mais duradouros.

Fonte: https://deesteticaworld.com/pub/media/productattach/d/e/de_estetica_ilead_threads_catalogue.pdf.

Fixação da espícula
Fixação da espícula

Fio Espiculado Fio Moldado – Maior contato com


Subcutâneo
138 INTERMEDIÁRIO

8 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS


8.2 FIOS MOLDADOS POR FABRICANTE

O fio espiculado moldado da MedBeauty/I-


Thread é o sculpt.

Fio com espículas moldadas, bidirecionais e


em cânula. Tem indicação para sustentação de
tecidos em terço médio, terço inferior da face e
pescoço.

Ele é roboticamente moldado a 360º 4D com


maior capacidade de lifting e sustentação dos
tecidos.

Possui 2 tamanhos diferentes em cânulas de


18G e 19G.
Fonte: MedBeauty.
139 INTERMEDIÁRIO

8 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS


8.2 FIOS MOLDADOS POR FABRICANTE

Os modelos mais utilizados são:

• 19G – 100 mm para face e pescoço.

• 19G – 70 mm para supercílio.


140 INTERMEDIÁRIO

8 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS


8.2 FIOS MOLDADOS POR FABRICANTE

A MEDiTHREAD possui 2 modelos de


espículas moldadas.
• MOLD A: espículas moldadas
multidirecionais, no modelo da tabela.
• MOLD B: espículas bidirecionais no
modelo da tabela a seguir.
141 INTERMEDIÁRIO

8 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS


8.2 FIOS MOLDADOS POR FABRICANTE

A MEDiTHREAD possui 2 modelos de


espículas moldadas.
• MOLD A: espículas moldadas
multidirecionais, no modelo da tabela.
• MOLD B: espículas bidirecionais no
modelo da tabela a seguir.
142 INTERMEDIÁRIO

8 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS


8.2 FIOS MOLDADOS POR FABRICANTE

A NovaThreads possui um modelo de fio


inovador com espículas moldadas.
Trata-se do “fio infinity”. É um modelo
patenteado. Apresenta um design diferenciado,
pois, além de suas espículas moldadas terem um
formato mais quadrado, o fio fica todo introduzido
dentro da cânula, sendo o único fio que permite
corrigir o plano.
Essa tecnologia facilita a técnica, além de
evitar desperdício do fio. Os modelos são: 180G-100,
21G-60 e 21G-90, estes últimos acabaram de ser
lançados no Brasil Fonte: NovaThreads.us
143 INTERMEDIÁRIO

8 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS


8.2 FIOS MOLDADOS POR FABRICANTE

A marca mais recente de fios no Brasil, a


Croquís, dispõe de um modelo novo de fio
moldado.
O fio tem espículas moldadas duplas, com
maior área e consequentemente maior contato
com o subcutâneo, promovendo reposicionamento
de mais tecido.

Fonte: Croquis (Modelo Fio Moldado Duplo).


144 INTERMEDIÁRIO

8 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS


8.3 INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES

INDICAÇÕES

• FLACIDEZ LEVE A MODERADA.


• TECIDO CELULAR SUBCUTÂNEO SUFICIENTE.​
• FACES LEVES.
• TRATAMENTO TERÇO SUPERIOR, MÉDIO E
INFERIOR.
• EXPECTATIVAS REAIS DE RESULTADOS.

CONTRAINDICAÇÕES

• DOENÇAS AUTOIMUNES.
• HISTÓRICO DE QUELOIDE.​
• TECIDO SUBCUTÂNEO INSUFICIENTE.
• FACE MUITO PESADA.
• FLACIDEZ EXCESSIVA.
• EXPECTATIVAS IRREAIS.
• INFECÇÕES ATIVAS NO LOCAL DO
PROCEDIMENTO.
144
9
FIOS
ESPICULADOS
/MOLDADOS

TÉCNICAS
146 AVANÇADO

9 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS: TÉCNICAS


9.1 INDICAÇÕES E TÉCNICAS

As técnicas apresentadas na sequência


servem tanto para os fios espiculados não
moldados quanto para os moldados.

Lembre-se de que a diferença entre os fios


está no formato das garras, o que promove maior
durabilidade e reposicionamento de tecidos,
porém, podemos utilizar as mesmas técnicas de
aplicação.

Podemos dizer que, para cada fio moldado,


utilizamos pelo menos 2 espiculados
convencionais; essa seria uma equivalência
possível.

Também podemos utilizar, em um mesmo


paciente, diferentes fios em uma mesma sessão, a
fim de diminuir custos.

Nos fios de tração, a régua pode ser utilizada


para medir o tamanho da área da face a ser tratada,
ajudando na escolha do tamanho da cânula do fio.
147 AVANÇADO

9 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS: TÉCNICAS


9.2 SUPERCÍLIO

Para elevação de supercílios, tanto com a


técnica de “brow lift” como com “fox eyes”,
devemos avaliar o paciente e analisar 3 pontos:

• MOBILIDADE DO SUPERCÍLIO E DIREÇÃO


DESSA MOBILIDADE.

• QUALIDADE/ESPESSURA DA PELE E
SUBCUTÂNEO.

• TAMANHO DA FRONTE.

A partir desses parâmetros, vamos decidir a


melhor técnica e o fio a ser utilizado.
148 AVANÇADO

9 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS: TÉCNICAS


9.2 SUPERCÍLIO

Os fios mais utilizados são:

Pacientes com frontes curtas:

• 19G – 40 mm (MedBeauty/I-Thread).
• 20G – 60 mm (Croquís)
• 21G – 60 mm, peles finas (MedBeauty,
MediThread, Novathreads, ).

Pacientes com frontes longas:

• 19G – 100 mm
• 21G – 90 mm
149 AVANÇADO

9 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS: TÉCNICAS


9.2 SUPERCÍLIO

TÉCNICA: traçar uma linha reta da borda


superior do supercílio em direção ao couro
cabeludo, marcar o ponto de entrada de acordo
com o ponto de maior mobilidade do supercílio do
paciente.

Se a mobilidade for mais superior, o ponto


de entrada ficará em um ângulo de 90º, mais
fechado, e teremos uma técnica de "brow lift".

Se essa mobilidade for mais lateral, o ponto


de entrada ficará com um ângulo de abertura em
relação ao supercílio, e teremos uma técnica de
"fox eyes".

Importante mostrar para o paciente a


direção de maior mobilidade, pois sempre será o
melhor resultado.
150 AVANÇADO

9 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS: TÉCNICAS


9.2 SUPERCÍLIO

PONTOS DE ENTRADA PELO COURO


CABELUDO

Muito importante ver o tamanho da cânula


para marcação do ponto de entrada.

No caso de frontes curtas, vamos optar por


fios menores e o ponto de entrada será
posicionado de 4 a 6 cm de distância, partindo da
borda superior do supercílio em direção ao couro
cabeludo.

Nas frontes mais longas, vamos utilizar fios


maiores, e o ponto de entrada fica 6 a 7 cm de
distância da borda superior do supercílio em
direção ao couro cabeludo.

Usando a régua, posicionar o ponto de


entrada (zero) no início do couro cabeludo.
Importante posicionar o ponto de entrada já na
avaliação para definir também o tamanho do fio a
ser utilizado no procedimento.
151 AVANÇADO

9 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS: TÉCNICAS


9.2 SUPERCÍLIO

QUANTIDADE DE FIOS

A quantidade de fios será definida conforme


a região a ser tratada, ou seja, as porções do
supercílio que vão ser elevadas.

O mínimo que indicamos hoje para


resultados satisfatórios é 3 fios em cada supercílio,
podendo colocar até 6 de cada lado para uma
elevação completa do supercílio.

Lembre-se de que a toxina botulínica deve


ser aplicada de 7 a 15 dias para evitar
intercorrências.

Em caso de ser aplicada no mesmo dia dos


fios, microporar por, pelo menos, 5 a 6 dias.
152 AVANÇADO

9 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS: TÉCNICAS


9.3 FOX EYES

• Ponto de entrada A.
• Fios dispostos medialmente em leque a
partir da cauda do supercílio. Distância entre os
fios de 1 cm.
• Podemos colocar até 3 fios pelo mesmo
pertuito.

1 cm
153 AVANÇADO

9 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS: TÉCNICAS


9.4 BROW LIFT

• Ponto de entrada A.
• Fios dispostos medialmente em leque a
partir da cauda do supercílio. Distância entre os
fios de 1 cm.
• Até 3 fios pelo mesmo pertuito.

1 cm
154 AVANÇADO

9 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS: TÉCNICAS


9.5 ENTRADA PELO SUPERCÍLIO

• Ponto de entrada A.
• Fios podem ser colocados mais laterais
ou oblíquos, conforme combinado em avalição
com o paciente.
• Ângulos mais abertos configuram "fox
eyes" e mais fechados, "brow lift".
• Na técnica com entrada pelo supercílio,
fazer o ponto de entrada acima dele e nunca
por baixo, pois aumenta o risco de
intercorrências devido à movimentação do
orbicular.
• Nesse caso, o fio deve ser maior do que a
região da fronte. Não há problemas, o objetivo
da técnica é ancorar o fio no couro cabeludo.
• Fios indicados: 21G – 60 mm ou maiores,
conforme o tamanho da região frontal.
• Até 3 fios pelo mesmo pertuito.
• Podem ser feitas técnicas em leque ou
em paralelo.
155 AVANÇADO

9 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS: TÉCNICAS


9.5 ENTRADA PELO SUPERCÍLIO

1 cm

A
156 AVANÇADO

9 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS: TÉCNICAS


9.5 ENTRADA PELO SUPERCÍLIO

0,5 cm
157 AVANÇADO

9 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS: TÉCNICAS


9.6 TERÇO MÉDIO

No terço médio, podem ser usados tanto fios


canulados como agulhados. Devemos ter atenção com o
tamanho de fio utilizado para evitar desperdício.

Fios indicados: espiculados 19G 100 mm, 21G –


90mm, Barbed Cutting 20G – 90 mm, Infinity 21G – 90
mm, Sculpt 19G -100 ou 19G – 70mm, Mold A e Mold B.

Ponto de entrada: traçar uma linha reta que vai


do canto lateral do olho até a borda superior da orelha,
que serve como referência para o ponto de entrada. No
ponto médio dessa linha, fora da implantação do cabelo,
fazer o ponto de entrada, na proeminência do arco
zigomático. Nesse ponto, há porções fibrosas do
ligamento zigomático.

A partir do ponto de entrada, podemos distribuir 2


a 3 fios que serão direcionados para o sulco nasogeniano
e comissura labial. Usar a régua para escolher o
tamanho do fio.
158 AVANÇADO

9 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS: TÉCNICAS


9.6 TERÇO MÉDIO

Técnica: faz-se um botão anestésico,


abertura com agulha 18G, e se introduz o fio no
subcutâneo em direção ao sulco nasolabial. Não
cruzar o sulco, o fio fica a, pelo menos, 1 cm do
sulco ou a 2 cm da comissura labial.

Usar a régua para marcar o limite de


segurança e as distâncias entre os fios.

Os fios ficam distantes de 1 a 2 cm um do


outro em sua porção final. Podem ser
introduzidos de 2 a 3 fios pelo mesmo ponto de
entrada.

Após a introdução, faz-se uma massagem


vigorosa em direção às garras para que o tecido
fixe. Repetir o movimento por 3 a 4 vezes. E,
após, fazer a tração contrária e colocar o
Micropore 3M em todo o trajeto.

Fonte: https://www.3m.com.br/3M/pt_BR/p/d/v000428960/.
159 AVANÇADO

9 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS: TÉCNICAS


9.6 TERÇO MÉDIO

• Ponto de entrada A.

• 2 a 3 fios dispostos em leque, em direção ao


sulco nasogeniano e comissura labial. Utilizar a
medida de segurança da régua.

A
160 AVANÇADO

9 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS: TÉCNICAS


9.6 TERÇO MÉDIO

Utilize a régua também para marcar as


distâncias dos fios.

A
161 AVANÇADO

9 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS: TÉCNICAS


9.7 TERÇO INFERIOR

No terço inferior, podem ser usados tanto fios


canulados como agulhados.

• Fios indicados: espiculado 19G – 100 mm, 21G –


90 mm, Sculpt 19G – 100mm, Mold A, Mold B,
Infinity 18G – 100 mm e Barbed Molding 18G –
100 mm em subcutâneo mais espesso.

Peles finas : fios 20G OU 21G – 90mm

Ponto de entrada: ponto de entrada pode


ser o mesmo do terço médio ou 1 cm em frente ao
trágus, em casos que o zigomático é muito
proeminente e pode atrapalhar a execução da
técnica.

Podemos distribuir de 2 a 5 fios em direção


às áreas tratadas. Os fios ficam dispostos em leque
entre a comissura labial e o contorno mandibular.
162 AVANÇADO

9 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS: TÉCNICAS


9.7 TERÇO INFERIOR

Técnica: faz-se um botão anestésico,


abertura com agulha 18G, e se introduz o fio no
subcutâneo em direção à comissura labial, linha de
marionete, jowls e contorno mandibular, conforme
as áreas que deseja tratar. Não cruzar os sulcos,
interromper a 1 cm antes dos sulcos e retirar a
cânula.

Podem ser introduzidos de 2 a 3 fios pelo


mesmo ponto de entrada e serem direcionados às
áreas do terço inferior no qual se deseja tratar.

A distância entre a porção final dos fios de 1 a


2 cm.

Após a introdução, faz-se uma massagem


vigorosa em direção às garras para que o tecido
fixe. Repita o movimento por 3 a 4 vezes e faça a
tração contrária. Por fim, coloque o Micropore 3M
em todo o trajeto.
163 AVANÇADO

9 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS: TÉCNICAS


9.7 TERÇO INFERIOR

• Ponto de entrada A em frente ao trágus.


• 3 fios dispostos em leque entre comissura labial
e jowls, com distância final de 1 cm entre eles.
• Lembrar do limite de segurança da régua.
164 AVANÇADO

9 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS: TÉCNICAS


9.7 TERÇO INFERIOR

• Ponto de entrada no zigoma.

• 4 fios dispostos em leque entre comissura


labial e jowls, sendo que, nessa técnica, há dois fios
para tratamento de jowls, um pré e outro pós, com
distância de 2 cm entre eles.

• Para outras distâncias entre os fios de 1 cm,


pode usar a régua para marcação.

• Lembrar do limite de segurança de 1 cm antes


de chegar ao sulco, da régua.

• Os pontos A e B de entrada têm uma distância


de 0,5 cm.
165 AVANÇADO

9 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS: TÉCNICAS


9.7 TERÇO INFERIOR

A B

1 cm
1 cm 2 cm
166 AVANÇADO

9 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS: TÉCNICAS


9.7 TERÇO INFERIOR

• Ponto de entrada no zigoma e em frente ao


trágus.
• 4 fios, com dois fios por ponto de entrada.
• Nessa técnica, buscamos cruzar os fios para
aumentar a neocolagênese e fixar os fios entre eles.
• Os fios com ponto de entrada no zigoma se
direcionam para o pré e pós-jowls com distância
final de 2 cm entre eles.
• Os fios com entrada em frente ao trágus são
direcionados ao sulco labiomentoniano e ficam
distantes 1 cm na sua parte distal.

• Os pontos A e B de entrada têm uma


distância de 0,5 cm.
167 AVANÇADO

9 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS: TÉCNICAS


9.7 TERÇO INFERIOR

C
F
1 cm D
1 cm 2 cm
E
168 AVANÇADO

9 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS: TÉCNICAS


9.8 SUBMENTO E PESCOÇO

O tratamento com fios espiculados em


pescoço deve ser feito sempre na região do
submento, entre o mento e o osso hióide , área
onde os fios conseguem ficar estáveis.
Fios indicados: espiculado 19G 100mm , 21G –
90 mm, Barb 4 21G – 90 mm, Barbed Cutting 20G –
90 mm , Sculpt 19G – 100mm, Mold A, Mold B e
Infinity 21G – 90.
Ponto de entrada: localizar o ligamento
auricular, de 0,5 a 1 cm para baixo, fazer o ponto de
entrada.
Delimitar a linha média conforme a ilustração
como limite para o fio.

Técnica: fazer o botão anestésico e introduzir


de 2 a 3 fios de cada lado, pelo mesmo ponto de
entrada.
O final do fio fica na linha média, mas pode
ultrapassar também.

168
169 AVANÇADO

9 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS: TÉCNICAS


9.8 SUBMENTO E PESCOÇO

169
170 AVANÇADO

9 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS: TÉCNICAS


9.8 SUBMENTO E PESCOÇO

170
171 AVANÇADO

9 FIOS ESPICULADOS MOLDADOS: TÉCNICAS


9.8 SUBMENTO E PESCOÇO

Utilizamos, nesta paciente, 4 fios espiculados


19g (16 mm).

171
10
TÉCNICAS
COM NÓ
173 AVANÇADO

10 TÉCNICAS COM NÓ
10.1 CONCEITO

As técnicas com nó têm como principal função


estabilizar os fios, evitando movimentação e
migração dos mesmos.

É importante lembrar que o nó pode ser um


causador de granuloma, caso alguma ponta do fio
fique em contato com a pele. Por isso, indico para
técnica com nós 2 tipos de fios:

• Sculpt: fio moldado, maleável e macio,


diminuindo o risco de granuloma.

• Fios 21G, ou seja, mais delicados, pelo


mesmo motivo do sculpt.

Técnica: abertura do ponto de entrada com


lâmina 11. Colocação de 2 fios pelo mesmo pertuito
em direção às áreas tratadas.

Realizar 2 nós simples e cortar o excesso do fio,


próximo ao nó. A técnica pode ser feita em terço
médio, inferior e submento.

173
174 AVANÇADO

10 TÉCNICAS COM NÓ
10.2 TÉCNICA

1 cm

174
11
FIO MAGIC PLUS
176 AVANÇADO

11 FIO MAGIC PLUS


11.1 CONCEITO

Fio bidirecional com garras convergentes e


com duas agulhas que servem de guia para
transpassar ao tecidos. Fio da empresa
MedBeauty.

Apresenta um ponto central livre de garras


que funciona como um ponto fixo.

Tem indicação para sustentação de tecidos


em terço médio, terço inferior da face e pescoço.

Tem o mesmo design do double needle, fios


de polilático (PLLA) da Promoitalia.

Nesse tipo de fio, conseguimos posicionar o


ponto fixo na região mais fixa da face, o que
promove maior capacidade de sustentação e
reposicionamento de tecidos.

Apresenta um tamanho, com agulha 21G e


tamanho do fio de 255 mm.

176
177 AVANÇADO

11 FIO MAGIC PLUS


11.1 CONCEITO

Espícula

Ponto Fixo
Fio magic plus. Fonte: I-Thread.
178 AVANÇADO

11 FIO MAGIC PLUS


11.2 TERÇO SUPERIOR: TÉCNICA EM “V”

Técnica mais utilizada, pois é a mais simples.


É a base para outras técnicas.

Os vetores serão direcionados para área que


se deseja tracionar.

A área lisa do fio fica no vértice do V, no


ponto de entrada. O vértice liso funciona como o
ponto fixo central de ancoragem dos tecidos.

Lembrar que cada fio corresponde a 2


vetores de tração e que funcionam como uma
unidade.

Fio magic plus. Fonte: I-Thread.


179 AVANÇADO

11 FIO MAGIC PLUS


11.2 TERÇO SUPERIOR: TÉCNICA EM “V”

A técnica de "brow lift" ou "fox eyes" consiste


na elevação da cauda do supercílio.

Lembrando a elevação é superior no "brow lift"


e lateral no "fox eyes".

É uma técnica indicada para pacientes com


ptose leve a moderada.

É importante lembrar que a técnica não tem


como objetivo o tratamento do excesso da pele em
pálpebras superiores.

179
180 AVANÇADO

11 FIO MAGIC PLUS


11.2 TERÇO SUPERIOR: TÉCNICA EM “V”

PONTO DE ENTRADA A: na cauda do


supercílio, logo acima na implantação dos pelos.

PONTO DE SAÍDA B: pelo menos a 6 cm do


ponto de entrada, no couro cabeludo.

PONTO DE SAÍDA C: marcamos o ponto C a 1-


2 cm, medialmente ao ponto B, a pelo menos 6 cm
do ponto A.

A porção lisa do fio fica no vértice do V.

Antes de cortar o excesso do fio, fazer o


reposicionamento deslizando a mão em direção ao
ponto de entrada A.

Microporar por, pelo menos, 5 dias.

Abertura mais lateral configura uma técnica


"fox eyes".

180
181 AVANÇADO

11 FIO MAGIC PLUS


11.2 TERÇO SUPERIOR: TÉCNICA EM “V”

181
182 AVANÇADO

11 FIO MAGIC PLUS


11.3 TERÇO MÉDIO: SULCO NASOLABIAL

Ponto de entrada A: na face, traçar uma linha


reta que vai do canto lateral do olho até borda
superior da orelha. No ponto médio, a 0,5 a 1 cm da
linha do cabelo, fazer o ponto de entrada, na
proeminência do arco zigomático. As duas agulhas
entram no ponto A.

Ponto de saída B: a 1 cm do sulco nasolabial,


na altura média do mesmo. Lembre-se de não
transfixar o sulco.

Ponto de saída C: ponto de saída do vetor


inferior a 1-1,5 cm da comissura labial. Evitar cruzar
os sulcos, pois ocorre a piora dos mesmos e
superficializa a ponta do fio.

Na figura, exemplifico o SNL com 3 cm de


comprimento, a saída do ponto B fica exatamente
na metade do mesmo, deixando 1,5 cm para cima e
para baixo do ponto B. A distância entre A e B
deve ser de, no máximo, 2 cm.

182
183 AVANÇADO

11 FIO MAGIC PLUS


11.3 TERÇO MÉDIO: SULCO NASOLABIAL

A linha limite que vai da implantação superior


da orelha até a asa nasal serve para lembrar que
nenhum vetor deve sair acima dessa linha, pois
provoca deformação da face. Antes de cortar o
excesso do fio, fazer a tração, deslizando o tecido
sobre o fio. Fazer o movimento de 3 a 4 vezes.

183
184 AVANÇADO

11 FIO MAGIC PLUS


11.4 TERÇO INFERIOR: SULCO LABIOMENTONIANO E JOWLS

Ponto de entrada A: na face, no arco


zigomático ou na altura da curvatura do cabelo.
Nesse ponto, fica a parte lisa do fios que fará a
tração dos tecidos.

As duas agulhas entram no ponto A e são


direcionadas para o ponto B ou C.

Ponto de saída B: ponto de saída do vetor


superior a 1 cm da comissura, usar o limite de
segurança da régua.

Ponto de saída C: saída do vetor inferior no


pré-jowls no ramo da mandíbula.

A distância entre
os pontos B e C deve
ser no máximo de 3 cm,
distância ideal para
tração de 2 cm.

184
185 AVANÇADO

11 FIO MAGIC PLUS


11.4 TERÇO INFERIOR: SULCO LABIOMENTONIANO E JOWLS

Antes de cortar o excesso do fio, fazer a tração ou


reposicionamento dos tecidos, deslizando o tecido
sobre o fio. Realizar esse movimento de 3 a 4 vezes.

185
186 AVANÇADO

11 FIO MAGIC PLUS


11.4 TERÇO INFERIOR: SULCO LABIOMENTONIANO E JOWLS

186
187 AVANÇADO

11 FIO MAGIC PLUS


11.5 TRATAMENTO COMBINADO FULL FACE

Consiste na combinação das duas técnicas:


terço médio e inferior.

187
188 AVANÇADO

11 FIO MAGIC PLUS


11.5 TRATAMENTO COMBINADO FULL FACE

188
189 AVANÇADO

11 FIO MAGIC PLUS


11.6 TRATAMENTO PESCOÇO

• A parte lisa central do fio, seu ponto fixo, fica no


vértice do “V”.

• A técnica é em V e colocamos um fio para cada


lado, que se encontram na linha média.

• O fio deve ser colocado na área submentoniana.

• Evitar colocar fios abaixo da cartilagem hioide,


pois não se adaptam e ficam visíveis.

TÉCNICA

• PONTO DE ENTRADA A: logo à frente do


ligamento auricular, as duas agulhas entram nesse
ponto.

• PONTO DE SAÍDA B: na linha média,


região submentoniana, saída da primeira agulha.

• PONTO DE SAÍDA C: na linha média,


região submentoniana, a 1-2 cm do ponto de saída B,
a saída da segunda agulha.

189
190 AVANÇADO

11 FIO MAGIC PLUS


11.6 TRATAMENTO PESCOÇO

A região central do fio, sem garras, fica no


vértice do V no ponto A.

Antes de cortar o excesso do fio, fazer a


tração, deslizando a pele sobre o fio.

190
191 AVANÇADO

11 FIO MAGIC PLUS


11.6 TRATAMENTO PESCOÇO

191
192 AVANÇADO

11 FIO MAGIC PLUS


11.7 COMPARATIVO ENTRE FIOS

Abaixo, uma representação gráfica de um


comparativo entre o poder de tração entre os tipos
de fios.

MAIOR TRAÇÃO

BIAGULHADO

MOLDADO

CONVENCIONAL

MENOR TRAÇÃO
12
ANESTESIA E
KIT DE MATERIAL
194 INTERMEDIÁRIO

12 ANESTESIA E KIT DE MATERIAL

TÓPICA:

• Nos casos de fios lisos, o uso de anestésico


tópico pode ser utilizado.

• Em terço superior, o uso de anestesia


injetável com vasoconstrictor diminui riscos de
hematomas.

LOCAL:

• Indicado anestesia dos pontos de entrada,


saída e alguns pontos do trajeto, para fios de
tração.

• Lembre-se de que a anestesia total do trajeto


dificulta a fixação das garras, pois deforma o tecido.

• No ponto médio do trajeto, na altura do


ligamento massetérico, indico realizar um botão
anestésico de 0,2 ml por trajeto, no subcutâneo,
para diminuir o desconforto do paciente, comum
nessa região.
195 INTERMEDIÁRIO

12 ANESTESIA E KIT DE MATERIAL

• Outro ponto a ser anestesiado é ponto final da


cânula, com o mesmo volume de 0,2 ml no
subcutâneo.

• Anestesia local pode ser feita com lidocaína


com vasoconstritor ou com solução de Klein, que
traz mais conforto para o paciente pela presença do
bicarbonato.

• FÓRMULA KLEIN: 100 ml SF, 20 ml de


lidocaína 2% sem vasoconstritor, 1 ml de epinefrina e
10 ml de bicarbonato 8,4%.

• Uma sugestão, caso não queira fazer toda a


solução, pode aspirar 2,8 ml de lidocaína com
vasoconstrictor e 0,2 ml de bicarbonato 8,4%.

• BLOQUEIO INFRAORBITÁRIO: pacientes com


limiar de dor mais baixo, mas mesmo assim
anestesiar pontos de entrada e saída.
195
196 INTERMEDIÁRIO

12 ANESTESIA E KIT DE MATERIAL

• Kit estéril​.

• Agulha 18G para abrir o ponto de entrada.

• Tesoura​.

196
13
CURATIVO E SUA
IMPORTÂNCIA
198 BÁSICO

13 CURATIVO E SUA IMPORTÂNCIA


13.1 CONCEITO

É preciso deixar o curativo por 4 dias, pelo


menos, para que o fio se estabilize sem riscos de
perder resultados ou causar complicações como
migração por manipulação.

Deve ser utilizado sempre um Micropore 3M


ou fitas Kinesio para manter a aderência do curativo
e tensão do curativo.

Em média, em 4 dias, esse excesso já se


reorganizou, então pode ser removido.

Em pacientes com maior grau de flacidez,


pode deixar o curativo por um período mais longo,
6 a 7 dias.
199 BÁSICO

13 CURATIVO E SUA IMPORTÂNCIA


13.1 CONCEITO

O curativo tem as seguintes funções:

1. Fixação do fio no subcutâneo.


2. Proteção contra entrada de infectantes.
3. Acelera a acomodação do excesso de pele.
4. Promove resultados melhores.
5. Não deixa aparente o excesso de tecido, o
que tranquiliza o paciente.
200 BÁSICO

13 CURATIVO E SUA IMPORTÂNCIA


13.2 PÓS-PROCEDIMENTO

FIOS LISO E PARAFUSO

A grande maioria dos pacientes não


necessita de medicamentos para dor, nem mesmo
para edema.

O uso de gelo local nas primeiras 48h


também é aconselhado.

Em caso de desconforto, analgésicos podem


ser utilizados.

Evitar manipulação excessiva do local por


72h, pelo menos.

200
201 BÁSICO

13 CURATIVO E SUA IMPORTÂNCIA


13.2 PÓS-PROCEDIMENTO

FIOS DE SUSTENTAÇÃO

• Toragesic de 12/12h por 5 a 7 dias​.

• Lisador de 8/8h, se houver dor ou


desconforto.

A grande maioria dos pacientes não


necessita de medicamentos para dor, nem mesmo
para edema.

O uso de gelo local nas primeiras 48h


também é aconselhado.

201
202 BÁSICO

13 CURATIVO E SUA IMPORTÂNCIA


13.2 PÓS-PROCEDIMENTO

FIOS DE SUSTENTAÇÃO

 Tomar a medicação conforme prescrito.

 Manter a cabeça elevada pelas 3 primeiras


noites.

 Lavar e secar o rosto com cuidado, sem


esfregar (15 dias).

 Passar maquiagem, barbear-se e lavar os


cabelos com cuidado (15 dias).

 Evitar a luz do sol direta e não realizar


bronzeamento artificial (2 semanas).

 Evitar uso do fio dental por 7 dias.

202
203 BÁSICO

13 CURATIVO E SUA IMPORTÂNCIA


13.2 PÓS-PROCEDIMENTO

FIOS DE SUSTENTAÇÃO: ORIENTAÇÕES

 Evitar esportes, particularmente esportes que


envolvam contato físico e força (2 semanas).

 Não usar saunas (3 semanas).

 Evitar procedimentos odontológicos (4


semanas).

 Evitar movimentos faciais excessivos ao


mastigar, conversar, bocejar... (2 semanas).

 Nos primeiros dias, haverá pregueamento dos


tecidos, mas, em média, de 7 a 15 dias o tecido
vai se acomodando, conforme grau de flacidez
inicial.

 Evite tomar chimarrão nos 3 primeiros dias.

 Não ingerir alimentos duros nos 3 primeiros


dias.

 Pacientes submetidos a técnicas com fios de


sustentação em supercílio devem evitar o uso
de bonés e capacetes por, pelo menos, 10 dias.
203
14
TRATAMENTOS
COMBINADOS
205 INTERMEDIÁRIO

14 TRATAMENTOS COMBINADOS
14.1 FIOS E INJETÁVEIS

Os fios podem ser combinados com outros


tratamentos estéticos. Em muitos casos, os fios vão
ser o refinamento final dos tratamentos estéticos.
Podemos associar bioestimuladores,
esvaziadores, tecnologias, ácido hialurônico e
peelings.
Não há ainda muitos estudos científicos
disponíveis sobre esse tema, principalmente
quando falamos em injetáveis.
Em relação à tecnologias , há novidades e
novas abordagens já orientadas pelos estudos
científicos.
Quando pensamos em realizar associações
com fios em uma mesma área, o ideal é o fio
sempre ser o último tratamento a ser realizado.

205
206 INTERMEDIÁRIO

14 TRATAMENTOS COMBINADOS
14.1 FIOS E INJETÁVEIS

FIOS E INJETÁVEIS

Sempre iniciar pelos injetáveis. Os


intervalos sugeridos são:

• Bioestimuladores: fazer o fio 20-30 dias


após a última sessão.

• Ácido hialurônico: aguardar pelo menos


60 dias pelo risco de hidrólise do fio e possíveis
reações.

• Peelings: pode realizar no mesmo dia, no


caso de fios lisos e parafuso.

• Esvaziadores: aguardar pelo menos 20-30


dias após última sessão.

206
207 INTERMEDIÁRIO

14 TRATAMENTOS COMBINADOS
14.1 FIOS E INJETÁVEIS

Em áreas complementares, os tratamentos


podem ser realizados no mesmo dia, por exemplo,
fios no terço inferior e preenchedor no terço médio.

No caso do paciente já ter realizado o


procedimento com fios, as condutas variam
conforme o tipo de fio, pensando sempre no
processo de hidrólise de cada fio.

1. Fios lisos e parafuso

• Injetáveis no mesmo local do fio: aguardar,


pelo menos 90 dias.

• Peelings podem ser feitos no mesmo dia.

• Luz pulsada no mesmo dia;

• Fotoage: pode ser realizada no mesmo


dia.

207
208 INTERMEDIÁRIO

14 TRATAMENTOS COMBINADOS
14.1 FIOS E INJETÁVEIS

2. Fios espiculados

• Injetáveis no mesmo local do fio: aguardar,


pelo menos, 90 dias;

• Peelings podem ser feitos em 15 dias ou


após acomodação dos fios;

• Luz pulsada: pode realizar no mesmo dia;

• Fotoage: pode ser realizada no mesmo dia.

QUALQUER TRATAMENTO QUE SE


DESEJA ASSOCIAR COM FIOS, O IDEAL
É QUE SEJA REALIZADO ANTES DELES!

208
209 INTERMEDIÁRIO

14 TRATAMENTOS COMBINADOS
14.1 TRATAMENTO DE ÁREAS CORPORAIS

Fio filler (volumizador) sendo aplicado.

Foto de uma associação de fios aplicados em


rugas do pescoço e submento (marcação em azul)
e hidroxiapatita de cálcio (marcação vermelha) no
mesmo dia, em áreas complementares.

209
210 INTERMEDIÁRIO

14 TRATAMENTOS COMBINADOS
14.2 FIOS E TECNOLOGIAS

Trabalhos científicos tem mostrado o


comportamento do fio de polidioxanona e de outros
modelos de fios em relação ao calor submetido,
através do melting point ou ponto de fusão dos fios.

MELTING POINT OU PONTO DE FUSÃO:


TEMPERATURA EM QUE O FIO SOFRE
ALTERAÇÕES NA SUA ESTRUTURA.

Os pontos de fusão variam conforme o


material do fio:

• PLLA : 140 – 145 º C

• PDO: 110 – 115 ºC

• PCL: 58 – 60 °C

Os estudos mostram também as temperaturas


que as principais tecnologias atingem.

• MFU : 55 a 70ºC

• RADIOFREQUÊNCIA: 60 a 70ºC

210
211 INTERMEDIÁRIO

14 TRATAMENTOS COMBINADOS
14.2 FIOS E TECNOLOGIAS

Se o PDO tem um ponto de fusão entre 110º e


115º, o uso de tecnologias, no mesmo momento, não
alteram a estrutura do fio e não aceleram o
processo de hidrólise do fio.

Neste caso, aconselho iniciar o tratamento


pela tecnologia e na sequência a aplicação dos fios.

Ter um cuidado com fios agulhados, o calor


promove vasodilatação, o que pode aumentar o
risco de hematomas.

Aguardar uns 30 a 40 minutos para aplicação


dos fios.

211
212 INTERMEDIÁRIO

14 TRATAMENTOS COMBINADOS
14.3 COMPLEMENTAÇÕES

A complementação com fios espiculados


no mesmo local é recomendado após 90 dias
para não atrapalhar a fixação dos fios previamente
aplicados e não ter riscos de complicações.

Complementação com fios em


outras áreas pode ser feito em 30 dias.

212
15
NOVIDADES
EM FIOS
214 BÁSICO

15 NOVIDADES EM FIOS
1.1 AMABELLA

Os Fios Amabella foram lançados no fim de


2022. As técnicas de aplicação são como de
outros fios, lembrando que o importante sempre
é o modelo do fio e seu tamanho.

A Amabella, até a edição deste ebook, traz


como opção um fio Mono ou Liso de 27G – 50mm
para estímulo de colágeno em áreas corporais.
215 BÁSICO

15 NOVIDADES EM FIOS
1.1 AMABELLA

O Screw Eye, um fio que vem com a proposta


de trabalhar estímulo de colágeno em pálpebras
inferiores, porém indico ter muito cuidado, pois
pode ficar visível. Na dúvida os lisos sempre a
melhor opção para essa área.

O Multi – Fill é um fio volumizador com 10 fios


lisos, equivale ao filler da Medbeauty.
216 BÁSICO

15 NOVIDADES EM FIOS
1.1 AMABELLA

O COG 360 é um fio espiculado multidirecional,


indicado para tração. Tem uma apresentação 19G-
100mm, indicado para terço médio, inferior e pescoço.

O Cônico SZ é um fio moldado, com garras


duplas, então tem um poder de reposicionamento
maior. Equivale ao moldado da Croquís, abordado na
página 143.

Tem uma apresentação no momento disponível:


18G-100mm, indicado para faces mais pesadas e
tecidos mais espessos.
217 BÁSICO

15 NOVIDADES EM FIOS
1.2 VIDA BELA

São fios indicados para estimular a produção de


colágeno, compostos por ácido poli-L-láctico e
caprolactona.

Os modelos mais utilizados são os lisos e espiral


ou parafuso.

O pico de estímulo de colágeno ocorre em 4


semanas e o processo de absorção em média em 220
dias.

O modelo em espiral, da mesma forma que o fio


de PDO parafuso, ocupa mais espaço no tecido, bem
como o comprimento do fio também é maior,
proporcionando maior estímulo de colágeno.

Como são fios mais espessos não indico


aplicar em regiões como pálpebras inferiores e
região perioral pelo incômodo que pode gerar no
paciente.

As técnicas de aplicação são as mesmas dos fios


lisos e parafuso de PDO.
218 BÁSICO

15 NOVIDADES EM FIOS
1.2 VIDA BELA

LINHA HAPPY LIFT REVITALIZING MESO

O fio liso tem nos


tamanhos de 3cm, 5cm e
7cm, com agulha 29G.

Aqui ao tamanhos se referem ao tamanho do


fio e não da agulha. O fio de 3cm e 5cm, tem agulha
com 4cm e o de 7cm tem agulha de 6cm.

O fio espiral tem 2


apresentações disponíveis:
de 5cm e 7cm com agulha
de 26G. Indicado no
tratamento de áreas
maiores como colo,
pescoço e corporais.
219 PARABÉNS!

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DESCRITO NELE, ALCANÇARÁ SUCESSO EM SUA
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219
220

BIBLIOGRAFIA

1. Dal’Asta Coimbra Daniel, Caballero Uribe Natalia, Stefanello de Oliveira


Betina. “Quadralização facial” no processo do envelhecimentoSurgical &
Cosmetic Dermatology, vol. 6, núm. 1, 2014, pp. 65-71 Sociedade Brasileira
de Dermatologia

2. Carruthers J, Carruthers A. Técnicas de preenchimento. Rio de


Janeiro:5.Elservier;2005

3. Mendelson B, Wong CH. Changes in the Facial Skeleton With Aging:


Implications and Clinical Applications in Facial Rejuvenation Age-rela-ted
changes of the orbit and midcheek and the implications for
facialrejuvenation. Aesthet Plast Surg.2012;36(4):753–60.

4. Helfrich YR, Sachs DL, Voorhees JJ. Overview of skin aging and
photoaging. Dermatol Nurs. 2008;20:177–183.

5. Tavares Joana, Pires Oliveira Carlos Augusto, Torres Rodolfo Prado,


Bahmad Jr Fayez. Facial thread lifting with suture suspension . Brazilian
Journal of Otorhinolaryngology. 2012.

6. Savoia Antonella, Accardo Ciro, Vannini Fulvio, Di Pasquale Basso, Baldi


Alfonso. Outcomes in Thread Lift for Facial Rejuvenation:a Study Performed
with Happy LiftTMRevitalizing. 2014; 4: 103-114.

7. Samad Rezaee Khiabanloo MD, Roghieh Jebreili MD,Ezatollah Aalipour


MSc, Nazi Saljoughi MD,Arian Shahidi MD. Outcomes in thread lift for face
and neck: A study performedwith Silhouette Soft and Promo Happy Lift
double needle, innovative and classic techniques. Journal Cosmetic
Dermatology.2018.

220
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9. Bortolozo, Fernanda. A-PDO – EYEBROW LIFTING WITH ANCHORED


POLYDIOXANONE THREADS - 10 CASES REPORT. Brazilian Journal of
Surgery and Clinical Research. 2017; Vol.20,n.1,pp.76-87

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L. Ortíz,3 Víctor J. García-Guevara,4 and Blanca Miller-Kobisher5
In Vitro Degradation of Polydioxanone Lifting Threads in Hyaluronic Acid

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Appl.2020 Feb;34(7) 902-915.

221

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