Estudo Do Solo
Estudo Do Solo
Estudo Do Solo
Introdução ....................................................................................................................................... 3
Fertilidade do solo......................................................................................................................... 10
Conclusão ...................................................................................................................................... 13
Bibliografia ................................................................................................................................... 14
Introdução
O presente trabalho é da disciplina de Biologia sob o tema Estudo dos Solos, cujo objectivo é de
abordar acerca do solo, Estudo dos solos, Definição e importância do solo, Formação do solo,
Composição do solo, Perfil do solo, Propriedades do solo, Organismo do solo, Fertilidade do
solo, Irrigação dos solos e Salinidade dos solos.
Na natureza, raramente um solo é do tipo puro , isto é, constituído na sua totalidade de uma
única granulometria. Dessa maneira, o comum é o solo apresentar certa percentagem de areia, de
argila, de cascalho, etc. Assim, os solos são classificados de acordo com a seguinte
nomenclatura: o elemento predominante é expresso por um substantivo e os demais por um
adjectivo.
Para a elaboração do presente trabalho foi usada a metodologia de pesquisa bibliográfica que
culminou com a consulta de obras bibliográficas e consultas pela internet e que estas encontram-
se listadas na página de bibliografia.
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Estudo dos solos
A superfície terrestre encontra-se exposta, desde o início dos tempos, à influência de diversos
factores destrutivos. Grandes mudanças de temperatura, ventos, água e outros factores produzem
a decomposição das rochas. Todo solo tem sua origem, imediata ou remota, nesta decomposição.
Quando o solo, produto do processo de decomposição, permanece no próprio local onde se deu o
fenómeno, ele se chama residual. Quando, depois de decomposto, é carregado pela água das
enxurradas ou rios, pelo vento, pela gravidade ou por vários destes factores simultaneamente ele
é dito transportado.
Existem ainda outros tipos de solos, entre os quais aqueles que contém elementos de
decomposição orgânica que se misturam ao solo transportado.
Na Engenharia Civil, como a grande maioria das obras apoiam-se sobre a crosta terrestre, os
materiais que formam esta última podem ser ditos materiais de construção, além de que estes
materiais podem ser utilizados nas próprias obras, como materiais de empréstimo.
A palavra solo deriva do termo latino solum, que na língua portuguesa significa “chão”.
O solo é a camada mais superficial da terra, formada a partir da transformação das rochas que
compõem a crusta terrestre.
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Embora seja constituído por uma camada bastante fina, em relação a espessura da crusta
terrestre, o solo é mito importante na terra, porque é nele que:
A superfície terrestre é submetida continuamente à acção dos agentes de erosão – água da chuva,
dos rios, dos lagos e dos oceanos, o vento, a temperatura – que provocam a desintegração e a
decomposição das rochas. Este processo, muito lento e que dá inicia à formação do solo chama-
se meteorização.
Agentes físicos
Variação da temperatura
Em climas com grandes amplitudes térmicas, o calor do sol faz dilatar as rochas durante o dia. À
noite a temperatura atmosférica diminui bruscamente, o que contribui para abertura fissuras nas
rochas.
A água da chuva também contribui para o desgaste das chuvas. Por exemplo, a água que penetra
nas fendas de uma determinada rocha pode congelar devido a diminuição da temperatura do
ambiente, o que contribui para a sua dilatação e fractura.
O vento actua como agente de destruição, transportando areias e pequenas pedras que batem nas
rochas ou se depositam nas fissuras e buracos existentes, desgastando-as, num processo
escultórico de que resultam, por vezes figuras interessantes.
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Com o vento podem ser arrastadas algum, as sementes que germinam na areia depositada nas
fendas das rochas, originado uma nova planta. As raízes engrossam e expandem as fendas, que
acabam por abrir ainda mais. A rocha-mãe vai-se assim fracturando e desagregando.
A acção contínua do mar sobre as rochas da zona litoral origina a sua desagregação. Os pedaços
de rocha que são arrancados da rocha-mãe vão rolando com as ondas e as mares e transformam-
se, pouco-a-pouco em pedras mais pequenas e em areia.
Agentes químicos
A água e o ar são os principais factores que exercem acção química sobre as rochas.
A água participa em muitas reacções químicas, transportando, ainda, ácidos orgânicos que
transformam os minerais que entram na composição das rochas, contribuindo assim para a sua
erosão.
Agentes biológicos
Os agentes biológicos que participam na formação do solo são os seres vivos, principalmente as
plantas e os microorganismos.
Já vimos que as raízes das plantas penetram nas fendas das rochas, contribuindo para a sua
desagregação. Ao mesmo tempo, segregam substâncias que reagem com os constituintes
minerais, que assim se vão alterando.
A superfície das rochas também se vai fragmentando, começando a crescer sobre ela musgos,
líquenes, microorganismos e as primeiras plantas.
Os restos destes primeiros seres vivos vão sendo decompostos por musgos e por bactérias e a
matéria orgânica vai se decompondo lentamente em humos. Os sais minerais provenientes do
humos vão servir de alimento às plantas, que, por sua vez, irão servir de alimento aos animais.
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Formação do solo
Composição do solo
O solo é constituído por uma parte mineral, uma parte orgânica e ainda água e ar.
A areia facilita a penetração das raízes e o arejamento, mas não retém água e nutrientes.
A argila retém facilmente os nutrientes e a água, mas quando se encontra em excesso, dificulta o
arejamento e a penetração das raízes.
A parte orgânica é formada por restos de plantas e animais parcial e totalmente decompostos.
A água é retida entre as partículas sólidas do solo, sendo os espaços não ocupados pela água
preenchidos pelo ar. O arejamento do solo é muito importante para a respiração das raízes, sendo
por isso que um solo com muita água – logo, pouco arejado – é pouco produtivo.
Perfil do solo
Os horizontes do solo não se distinguem sempre com a mesma facilidade. Só num solo
denominado maduro é que eles se observam com maior nitidez.
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Horizontes do solo Características
Tem o nome de manta morta. É constituído por restos de seres vivos,
0 animais de pequeno porte e microrganismos.
Geralmente escuro, contem húmus e partículas minerais de espessura
A variável.
B Mais claro, contem vestígios de húmus e partículas minerais mais finas.
C Mais profundo e acima da camada rochosa, é constituído por rocha
fragmentada.
Propriedades do solo
Textura
Entende-se por textura do solo o aspecto que este apresenta. A textura do solo depende do
tamanho das partículas sólidas e da proporção em que se encontram. As partículas mais pequenas
são as argilas e os limos; As medias correspondem as areias finas, e, as maiores dizem respeito
as areias grosseiras e pequenas pedras.
Humidade do solo
A quantidade de água existente no solo só tem significado quando considerada em conjunto com
a força com que a água se encontra retida no solo. Este facto facilita ou não a sua absorção pelas
plantas.
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Um solo com muito húmus absorve facilmente a água, retendo-a por muito tempo. Pelo
contrário, um solo arenoso não retém a água.
pH do solo
O pH tem influência directa na capacidade de absorção dos diferentes elementos químicos pela
planta. Mesmo que o solo contenha todos os elementos essenciais, as plantas podem deixar de
absorver um ou outro deles se o pH for inadequado.
Permeabilidade do solo
A permeabilidade de um solo (capacidade de um solo se deixar atravessar pela água com maior
ou menor facilidade) é uma propriedade que depende sobretudo dos seus constituintes minerais.
Nem todos os solos se deixam atravessar pela água com a mesma facilidade.
Há solos que não retêm a água, tornando-se demasiado secos – são os solos permeáveis.
Os solos arenosos são muito permeáveis e, por isso, são secos e muito pobres.
Outros retêm água em excesso, formando com ele uma pasta, tornando-se lamacentos quando
recebem água e demasiado secos e estaladiços quando a perdem – são os solos impermeáveis. Os
solos argilosos são um exemplo destes solos.
Outros retêm uma certa quantidade de água entre as suas partículas, mas permitem que a água
em excesso os atravesse – são os solos semipermeáveis. É o caso dos solos calcários.
Os solos francos são semipermeáveis, retendo a água necessária ao desenvolvimento das plantas.
São arejados, macios ao tacto, férteis e fáceis de trabalhar.
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A permeabilidade dos solos é muito importante para o desenvolvimento das plantas, pois em
solos encharcados ou demasiado secos as plantas desenvolvem-se mal ou morrem. Um solo
próprio para agricultura deve ser semipermeável, rico em húmus e fácil de trabalhar.
Porosidade
Os poros são os espaços dentro do solo, criados por insectos, minhocas e outros animais, que
contribuem para a penetração e circulação de água ou para a sua retenção, permitindo também o
transporte de matérias dentro do solo, no sentido dos horizontes mais superficiais para os mais
profundos.
Organismo do solo
Pequenos animais que vivem no solo são essenciais para a agricultura. Por exemplo, as minhocas
e as formigas movimentam-se no interior da terra cavando buracos e misturando diferentes
camadas, promovendo, assim, a circulação do ar no solo. Estes animais, auxiliados por bactérias
e fungos, trituram a matéria orgânica, transformando-a em húmus, que torna os solos mais fofos
e serve de nutriente para as plantas.
Outros animais, como toupeiras, ratos, coelhos e raposas, desempenham um papel importante no
arejamento e infiltração de água no solo, pois, ao abrirem pequenas galerias ou tocas, deslocam
matérias.
Fertilidade do solo
Fertilidade é a capacidade do solo para servir como substrato para o crescimento das plantas.
A riqueza mineral do solo é mantida ou melhorada pela adubação. O adubo pode ser obtido a
partir de detritos orgânicos, a que vulgarmente se dá o nome de estrume. Um terreno com
estrume retém melhor a água e é mais arejado. O estrume fornece matéria orgânica aos solos,
substituindo o uso excessivo de fertilizantes químicos.
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Contudo, actualmente, estes são muito utilizados, espalhando-se no solo, dissolvidos em água ou
em pó. Este tipo de adubos, quando utilizados em quantidades incorrectas, pode poluir as águas
superficiais e subterrâneas.
Por isso, a agricultura biológica, que não usa pesticidas nem fertilizantes químicos, começa a
surgir como uma alternativa para garantir a conservação dos solos e o benefício dos
consumidores.
Um factor importante para o crescimento das plantas é a disponibilidade da água no solo. Muitas
regiões desérticas, apesar de terem solo fértil, sob o ponto de vista de sua composição mineral,
são pobres em vegetação porque falta água. Isto é evidente nas regiões desérticas que se
tornaram altamente produtivas por meio da irrigação artificial.
A salinização consiste na acumulação de sais de sódio, magnésio e cálcio nos solos, reduzindo a
fertilidade dos mesmos, o que resulta numa diminuição do rendimento económico das culturas.
A salinização do solo afecta a germinação das culturas, bem como o seu desenvolvimento,
reduzindo a produtividade e, nos casos mais sérios, levando à morte generalizada das plantas.
A salinização do solo afecta muitos hectares de terreno, constituindo uma das principais causas
da desertificação do nosso planeta.
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A qualidade dos terrenos agrícolas é ainda prejudicada pela poluição causada quer pelo uso
abusivo de adubo e pesticidas quer pela acumulação de lixos, realização de queimadas ou abate
incontrolado de árvores.
A conservação dos solos deve ser uma preocupação de todos nós. Sem solo, a vida na Terra não
seria possível.
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Conclusão
Chegada a está parte do trabalho, conclui-se que o estudo sobre os solos é de suma importância e
dizermos que o solo é a camada mais superficial da terra, formada a partir da transformação das
rochas que compõem a crusta terrestre.
O solo é constituído por uma parte mineral, uma parte orgânica, água e ar. No perfil do solo,
podem-se observar varias camadas: os horizontes.
Os solos podem apresentar características muito variadas. Há, por isso, diferentes tipos de solo:
arenoso, argiloso, franco e calcário.
Um solo com boas condições para a agricultura – solo franco – tem as seguintes características: é
semipermeável, é rico em húmus e é fácil de trabalhar.
Para garantir a conservação dos solos é necessário que sejam tomadas algumas medidas,
controlar o uso de adubos químicos e de pesticidas.
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Bibliografia
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