Chuvas D'amazônia
Chuvas D'amazônia
Chuvas D'amazônia
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Maria Fernanda de Souza Martins
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Marcello França da Silva Júnior
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Graduanda em Direito (UFPA/2023). Participante do grupo de pesquisa: Desenvolvimento, Democracia e
Minorias. E-mail: [email protected]
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Licenciado em Letras, com habilitação em Língua portuguesa (UEPA/2018). Pós-graduando em psicolinguística
(FAMESSP/2023). E-mail: [email protected]
impactos climáticos, sobretudo, na mudança do regime de chuvas na região amazônica e
destacar o racismo ambiental em relação à fauna e flora e raízes culturais.
É importante considerar a dimensão da floresta tropical não apenas em sua extensão,
mas a representatividade no clima mundial. Segundo Nobre et al. (2009), a floresta caracteriza
um importante regulador do clima global sendo esta uma relevante fonte de vapor d’água para
todo o sistema climático. Todavia, entre 2015 e 2022 a área total desmatada alcançou cerca de
12.500 km² segundo o Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite
(PRODES), o que decerto modifica o curso natural da natureza e traduz diversas problemáticas
nos ecossistemas. Estudos confirmam a mudança no regime de chuvas na região amazônica,
como aponta Amorim (2017), em que se constata a redução do índice de precipitação e aumento
de temperatura em áreas da região norte do Brasil acompanhadas do aumento progressivo do
desmatamento.
Diante disso, por meio desse estudo, infere-se que as mudanças climáticas foram e são
resultadas de uma degradação histórico-social, mantida nos alicerces da sociedade
contemporânea, em que o desequilíbrio do regime de chuvas é um óbice não apenas da geração
presente, como também preocupação para as futuras, além disso, é fato que o conjunto dessas
degradações e suas consequências climáticas refletem a displicência governamental e social.
Por esse motivo, é fulcral que cada vez mais, não apenas estudos, mas ações práticas possam
(re)existir a fim da mitigação desse entrave na sociedade brasileira, uma vez que a promessa
constitucional de direitos inalienáveis não há de existir sem o respeito ao meio ambiente, à
dignidade humana e, sobretudo, à democracia.
REFERÊNCIAS
AB’SÁBER Aziz Nacib. Metropolização e globalização: desafios e reposição
conceitual. In: GADELHA, Regina Maria A. Fonseca (Org.). Globalização,
metropolização e políticas neoliberais. EDUC. São Paulo, 1997.