22orações Subordinadas Adjetivas

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GRAMÁTICA E REDAÇÃO

PRÉ-VESTIBULAR
LIVRO DO PROFESSOR

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detentor dos direitos autorais.

I229 IESDE Brasil S.A. / Pré-vestibular / IESDE Brasil S.A. —


Curitiba : IESDE Brasil S.A., 2008. [Livro do Professor]
686 p.

ISBN: 978-85-387-0572-7

1. Pré-vestibular. 2. Educação. 3. Estudo e Ensino. I. Título.

CDD 370.71

Disciplinas Autores
Língua Portuguesa Francis Madeira da S. Sales
Márcio F. Santiago Calixto
Rita de Fátima Bezerra
Literatura Fábio D’Ávila
Danton Pedro dos Santos
Matemática Feres Fares
Haroldo Costa Silva Filho
Jayme Andrade Neto
Renato Caldas Madeira
Rodrigo Piracicaba Costa
Física Cleber Ribeiro
Marco Antonio Noronha
Vitor M. Saquette
Química Edson Costa P. da Cruz
Fernanda Barbosa
Biologia Fernando Pimentel
Hélio Apostolo
Rogério Fernandes
História Jefferson dos Santos da Silva
Marcelo Piccinini
Rafael F. de Menezes
Rogério de Sousa Gonçalves
Vanessa Silva
Geografia Duarte A. R. Vieira
Enilson F. Venâncio
Felipe Silveira de Souza
Fernando Mousquer

Projeto e
Produção
Desenvolvimento Pedagógico

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GRAMÁTICA

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Análise sintática
externa: orações
adjetivas,
adverbiais e
substantivas Pronome relativo: pronome
ou conjunção?
Já sabemos o que é fazer análise interna dos ter- Sabemos que o pronome é uma palavra que ora
mos da oração. Mas o que seria fazer análise sintática especifica o substantivo (pronome adjetivo), ora o
externa? Bem, para isso precisamos lembrar do que substitui (pronome substantivo). Executando o papel
vem a ser o período composto. Período composto é de sempre substituir o nome antecedente, o pronome
aquele formado por mais de uma oração. Veja: relativo insere-se, portanto, nessa nomenclatura. Veja
Saíram de casa e encontraram os amigos. (pe- as frases abaixo.
ríodo composto) O homem estava na praça. Vi esse homem.
Há casos de orações que se formam como
sintagmas conjuncionais. A elas damos o nome de O pronome relativo pode substituir o termo que
orações subordinadas. A depender da função que se repete, executando a função de substituinte do
exercem, elas podem ser substantivas, adjetivas ou substantivo.
adverbiais. Veja:
O homem que vi estava na praça.
A mulher escocesa morreu. (adjetivo)
A mulher que veio da Escócia morreu. (oração
que vi = vi o homem
adjetiva)
Pedro nada teme. (substantivo)
Sabemos que as conjunções estabelecem nexos
Quem nada deve, nada teme. (oração subs-
entre orações. Segundo esse critério, o pronome re-
tantiva)
lativo também exerce uma função conjuncional. No
Ontem, ela me deu os parabéns. (advérbio de caso de nosso exemplo anterior, é como se formás-
tempo) semos um sintagma conjuncional, “que vi”, o qual
Quando cheguei, ela me deu os parabéns. (ora- se insere na lacuna da oração “O homem |...| estava
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ção adverbial temporal) na praça”, formando um período composto.


Vamos então começar nossa análise do período Note que, como conjunção, o pronome relativo
composto pelas orações adjetivas. estabelece relação de subordinação entre as orações,
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já que o sintagma “que vi” necessariamente se O homem estava na praça – oração principal
agrega a um termo da oração “O homem estava na (regente)
praça”, ligando-se a ele como um adjetivo em função que vi – oração subordinada adjetiva (regida)
adjunto adnominal.
O homem velho estava na praça.
   
Orações subordinadas
(adjetivo = adjunto adnominal) adjetivas
O homem de Goiânia estava na praça.
Orações subordinadas adjetivas são aquelas
que se encaixam na oração principal, associando-se
(sintagma preposicional → locução adjetiva → a um nome dela e desempenhando a função sintáti-
adjunto adnominal) ca própria do adjetivo, ou seja, a função de adjunto
adnominal. É normalmente introduzida por um pro-
O homem que vi estava na praça. nome relativo.
O Brasil é um país que valoriza pouco sua cultu-
(sintagma conjuncional → adjunto adnominal ra.
→ oração adjetiva) O homem, que é um ser racional, deve preservar
seu planeta.
Você pode estar perguntando: mas por que ape-
nas no último caso há uma oração adjetiva? Porque o Assim como o adjetivo, a oração adjetiva se
adjunto adnominal é estruturado com verbo apenas liga a um substantivo ou a um pronome substantivo
nesse caso. restringindo ou não a extensão de seu significado.
Vemos, portanto, que o pronome relativo com- Olhou para a neve branca e sorriu. (adjetivo
porta-se simultaneamente como pronome e como não-restritivo)
conjunção subordinativa, estabelecendo relação de Olhou para o vinho francês e sorriu. (adjetivo
regência entre o termo central e a oração adjetiva. restritivo)

Oração subordinada e No último caso, o adjetivo particulariza, res-


tringe a extensão do significado da palavra vinho:
oração principal ”Não se trata de um vinho qualquer, mas de um vinho
francês.”
Tomemos novamente o seguinte exemplo. Analogamente, as orações adjetivas são classi-
O homem de Goiânia estava na praça. ficadas desta maneira:
– oração subordinada adjetiva restritiva
No sintagma nominal “o homem de Goiânia”, – oração subordinada adjetiva explicativa (não
que funciona como sujeito, o núcleo é “homem”, o restritiva)
termo regente, determinado, principal. O termo “de
Goiânia” é o termo regido, determinante, subordi- Vamos atentar à seguinte situação.
nado. Lembre-se de que o adjunto adnominal é um
termo subordinado ao núcleo do sintagma nominal.
Entretanto, no exemplo acima, ocorre apenas uma
oração no período, e a essa única chamamos oração
absoluta.
Agora, vamos fazer a análise de outro exemplo.
O homem que vi estava na praça. As bandeiras que são tricolores são muito
simples.
Nesse caso, o período é composto, ou seja, tem
duas orações (observe a estruturação em torno de A oração adjetiva aparece, neste caso, para res-
duas ações verbais: estar e ver). tringir, particularizar o seguinte: quais bandeiras são
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Uma dessas orações rege a outra. Você conse- muito simples? Todas? Não, apenas as tricolores.
gue perceber que o termo regido, subordinado, é o
adjunto adnominal?
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Passemos a outro exemplo: Observe o anúncio abaixo:

Autor Desconhecido.
As bandeiras são muito simples.

Veja que agora todas as bandeiras são tricolo-


res. Supondo que desejemos acrescentar a informa-
ção de que as bandeiras são tricolores à sentença,
precisaríamos não de uma oração adjetiva restritiva,
mas sim de uma não-restritiva (explicativa).
As bandeiras, que são tricolores, são muito
simples.

Percebeu a diferença? A oração subordinada


adjetiva explicativa deve aparecer isolada pelas Observe que não faria sentido dizermos:
vírgulas. Os amigos, que bebem, ajudando os amigos,
Então, a questão é a seguinte: toda vez que que não bebem.
quisermos restringir a extensão de significado de Vamos agora estudar cada uma das orações
um substantivo com uma oração adjetiva, não a adjetivas.
isolaremos por vírgulas. Quando nossa intenção for
apenas acrescentar uma informação a respeito desse
substantivo, sem restringi-lo, isolaremos a oração Oração subordinada
adjetiva com as vírgulas.
Vamos fazer outra análise interessante:
adjetiva restritiva
I. Os alunos que foram aprovados ganharam É aquela que restringe a extensão do nome a que
uma viagem à Europa. se refere, ou seja, particulariza aquele nome dentro
II. Os alunos, que foram aprovados, ganharam de um conjunto.
uma viagem à Europa. a) Os trabalhadores que têm carteira assinada
Suponhamos que as situações I e II se refiram são uma minoria no Brasil.
a duas turmas diferentes de 2º ano, mas ambas com Os trabalhadores são uma minoria no Brasil:
a mesma quantidade de alunos. A pergunta é a se- oração principal
guinte: qual das duas turmas enviou mais alunos à O termo da oração principal que recebe a oração
Europa? A turma I ou a turma II? adjetiva é “trabalhadores”.
Para respondermos a essa aparentemente que têm carteira assinada: oração subordinada
confusa questão, devemos fazer a seguinte análise: adjetiva restritiva.
em qual das duas ocorre restrição e em qual não
O pronome relativo que retoma “trabalhado-
ocorre?
res”.
Na situação I, a oração adjetiva “que foram apro-
b) Procuram-se funcionários cuja capacidade de
vados” não aparece isolada pela vírgula; é, portanto,
raciocínio seja alta.
a situação em que temos oração adjetiva restritiva.
Ora, mas se estamos fazendo essa restrição, de que Procuram-se funcionários: oração principal.
“apenas os aprovados viajaram para a Europa”, é cuja capacidade de raciocínio seja alta: oração
porque há alunos que não foram aprovados. subordinada adjetiva restritiva
No segundo caso, como não ocorre restrição, cuja: pronome relativo (refere-se a funcioná-
todos os alunos foram aprovados e todos foram co- rios).
nhecer a Europa. c) O modo como certas pessoas agem é simples-
Fica, então, respondida a pergunta. mente insuportável.
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Há casos, vale comentar, de orações restritivas que O modo é simplesmente insuportável: oração
não fazem sentido se tornar explicativas, e vice-versa. principal.
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como certas pessoas agem: oração subordinada cujas: pronome relativo adjetivo – adjunto ad-
adjetiva restritiva. nominal.
como: pronome relativo (refere-se a modo)
As mulheres que vieram estão preocupadas.
Oração subordinada que: pronome relativo substantivo – núcleo.
Note que o pronome relativo que não determina
adjetiva explicativa nenhum substantivo.

(não-restritiva) Vamos agora substituir os pronomes relativos


por seus referentes nas duas frases acima.
É aquela que explicita uma qualidade ou um As mulheres cujas filhas saíram estão preocu-
modo de ser do nome que modifica sem restringi-lo. padas.
O petróleo, que está cada vez mais raro, teve As filhas das mulheres saíram.
aumento internacional ontem. Sujeito: as filhas das mulheres.
O petróleo teve aumento internacional ontem: Esse sujeito recebe dois adjuntos adnominais:
oração principal. o artigo “as” e o sintagma preposicionado “das mu-
O termo a que se liga a oração adjetiva é “pe- lheres”. Mas este último é exatamente o termo que
tróleo.” o pronome cujas substitui.
que está cada vez mais raro: oração subordi- Isso não é uma simples coincidência. Para de-
nada adjetiva explicativa terminarmos a função sintática do pronome relativo,
basta que substituamos seu referente na oração
O pronome relativo que refere-se a “petróleo”.
adjetiva e que identifiquemos a função desse termo
A oração adjetiva, note-se, não restringe a
após a substituição. Vamos ver o outro exemplo.
extensão do significado da palavra petróleo
e é dispensável para a compreensão global As mulheres que vieram estão preocupadas.
da frase. As mulheres vieram. (sujeito)
b) A razão, que é intrínseca ao homem, desen- que vieram (sujeito)
volve-se com ele. Passando a outro exemplo, temos:
A razão desenvolve-se com ele: oração principal. O grito que ouvi foi terrível.
que é intrínseca ao homem: oração subordina- Ouvi o grito. (objeto direto).
da adjetiva explicativa. que ouvi (objeto direto).
que: pronome relativo (refere-se a razão) Veja então outros exemplos:
c) O dia, que tanto demorara para nascer, “Foi o que deu nos jornais” (sujeito)
amanheceu ensolarado.
O homem que respeita o outro é nobre. (sujeito)
O dia amanheceu ensolarado: oração principal.
O filme de que gosto mais é muito antigo. (objeto
que tanto demorara para nascer: oração subor- indireto)
dinada adjetiva explicativa.
A linda mulher que ela era antes do casamento
que: pronome relativo (refere-se a dia) tornou-se uma megera. (predicativo)
O problema de que tínhamos consciência não foi
Funções sintáticas dos resolvido. (complemento nominal)
O carro por que ele foi atingido era vermelho.
pronomes relativos (agente da passiva)
A bola com que brincava estava murcha. (ad-
Por serem pronomes, os relativos sempre exer-
junto adverbial de instrumento)
cem uma função sintática: quando determinam um
substantivo, são pronomes adjetivos (portanto adjun- A mulher a quem amávamos estava presente na
to adnominal); quando não determinam substantivo, reunião. (objeto direto preposicionado)
são pronomes substantivos (portanto núcleo em um O poeta de cuja obra falávamos morreu na se-
sintagma). Veja: mana passada. (adjunto adnominal)
As mulheres cujas filhas saíram estão preocu- O lugar onde nos encontramos estava deserto.
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padas.     (adjunto adverbial de lugar)

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A maneira como nos abordaram foi agressiva As orações substantivas podem ser:
demais. (adjunto adverbial de modo) a) subjetivas;
“(...) alguma instituição que cruzou a vida de
b) objetivas diretas;
Sérgio Ricardo merece o nome que tem?” (sujeito /
objeto direto) c) objetivas indiretas;
d) completivas nominais;
Oração substantiva e) predicativas;
f) apositivas;
Termo substantivo g) agentes da passiva (não constam da NGB).

e oração substantiva
As orações substantivas são introduzidas:
Compare as seguintes estruturas: – pelas conjunções integrantes que e se;
Ela disse isso. – pelos pronomes interrogativos (indefinidos)
Ela disse que não virá ao baile. quem, que (o que), quanto e qual;
– pelos advérbios interrogativos onde, quando,
Na primeira sentença, temos um período sim- como e por que.
ples, isto é, constituído de apenas uma oração (ora-
ção absoluta). Façamos uma análise interna dessa Oração subordinada
oração:
substantiva subjetiva
Ela disse isso.
É aquela que exerce a função de sujeito do verbo
sujeito verbo transitivo direto objeto direto
da oração principal. Veja:

Façamos, agora, a análise do segundo período. Isso convém.


sujeito verbo intransitivo
Ela disse que não virá ao
baile.
Nesse caso, estamos diante de um período
sujeito verbo transitivo ??? simples, com uma só oração chamada absoluta. Se
direto substituirmos o sujeito da oração acima por um sin-
tagma conjuncional, isto é, por outra oração, teremos
um período composto por subordinação.
Note que o complemento verbal de dizer apare-
ce em forma de sintagma conjuncional. Trata-se de Convém que sigamos as recomendações
uma oração (organiza-se em torno de uma ação ver-
oração principal oração subordinada substantiva subjetiva
bal própria – virá) que funciona como termo (objeto
direto) para a outra oração. Assim temos:
A conjunção que introduz a oração substantiva:
Ela disse que não virá ao baile. é uma conjunção subordinativa integrante.
oração principal oração subordinada substantiva
objetiva direta

A primeira oração é dita principal porque recebe


uma função sintática exercida pela outra, chamada
subordinada por ser regida pela oração principal, isto Conjunções subordinativas integrantes são
é, por aparecer no período para complementar o verbo as palavras que e se, sem função sintática própria,
da oração principal. Ela é subordinada substantiva introduzindo orações substantivas.
por substituir um termo de natureza substantiva (o
sintagma nominal objeto direto).
A conjunção que, que introduz a oração subs-
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tantiva, é chamada conjunção subordinativa inte-


grante.
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Veja outros exemplos de orações subordinadas c) Perguntei-lhe como estava seu pai.
substantivas subjetivas.
Perguntei-lhe: oração principal.
a) É preciso que venhamos às oito.
como estava seu pai: oração subordinada
É preciso: oração principal.
substantiva objetiva direta.
Note que o sujeito do verbo ser não aparece
nessa oração: vem expresso pela oração Note que, nesse caso, a oração substantiva
seguinte. não veio introduzida pelas conjunções inte-
grantes “que” ou “se”, mas por um advérbio
que venhamos às oito: oração subordinada
interrogativo, como.
substantiva subjetiva.
A conjunção integrante que introduz a oração d) Diga-me quem é ele.
substantiva. Diga-me: oração principal.
quem é ele: oração subordinada substantiva
Oração subordinada substantiva objetiva direta.
objetiva direta Nesse exemplo, a oração substantiva também
não veio introduzida pelas conjunções integrantes,
É aquela que exerce a função de objeto direto
mas por um pronome interrogativo, quem.
do verbo da oração principal. Veja:

Divulgação: Versatil.
Eu soube algo.
sujeito verbo transitivo direto objeto direto

Temos, nesse caso, um período simples, com


oração absoluta. Vamos, agora, substituir o objeto
direto pronominal por um sintagma conjuncional.

Eu soube que vocês saíram.


oração principal oração subordinada substantiva
objetiva direta

A conjunção que introduz a oração substantiva:


é uma conjunção subordinativa integrante. Vejamos
outros exemplos:
a) Ninguém confirmou se ele virá ao baile.
Ninguém confirmou: oração principal.
Note que na oração principal “falta” o objeto Cartaz do filme “Eu sei que vou te amar”,
direto do verbo confirmar, que aparece como de Arnaldo Jabor.
oração subordinada.
se ele virá ao baile: oração subordinada Que vou te amar é oração subordinada subs-
substantiva objetiva direta. tantiva objetiva direta.
A conjunção subordinativa se introduz a ora- Veja este exemplo, extraído do texto.
ção substantiva. “O leitor de jornal não percebe que está no
exterior.”
b) O professor pediu-nos que fizéssemos um
trabalho.
O professor pediu-nos: oração principal. Oração subordinada
que fizéssemos um trabalho: oração subor- substantiva objetiva indireta
dinada substantiva objetiva direta.
É aquela que exerce a função de objeto indireto
que: conjunção subordinativa integrante. do verbo da oração principal.
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Insisti nisso. Veja que, nesse caso, a oração objetiva indireta
não é introduzida por conjunção integrante, mas pelo
verbo transitivo indireto objeto indireto pronome indefinido quem (= aquele que). Como o
pronome não é conectivo apenas, a preposição não
é mais ocultada pelo falante, que reconhece a impor-
Nesse exemplo, temos um período simples, for- tância do conectivo nessa situação.
mado de oração absoluta. Vamos, agora, substituir o
objeto indireto por um sintagma conjuncional (oração
subordinada). Oração subordinada
Insisti em que ele ficasse.
substantiva completiva nominal
oração prin- oração subordinada substantiva É aquela que exerce o valor de complemento de
cipal objetiva indireta sentido de um nome da oração principal.

Agora, na oração subordinada uma preposição (em) Sinto necessidade disso.


se antepõe à conjunção integrante (que). Isso porque o verbo transitivo complemento
objeto indireto é regido por preposição. Vamos pensar objeto direto
direto nominal
um pouco no papel desses dois conectivos.
Se disséssemos: Nesse exemplo, temos uma oração absoluta.
Insistiu isso, naturalmente haveria um estranha- Se substituirmos o complemento nominal por uma
mento da construção porque o objeto indireto precisa oração subordinada, teremos:
ser introduzido, nesse caso, por uma preposição, um
Sinto
conectivo. Mas verifique o que ocorre ao retirarmos de que alguém me ajude
a preposição “em” da oração substantiva. necessidade
Insisti que ela ficasse. oração subordinada subs-
oração principal
tantiva completiva nominal
O falante que usa o português não estranha essa
construção. Por quê? Ora, o papel sintático da prepo-
Também nas completivas nominais, é comum
sição e da conjunção é de conectivo, de elemento de
a elipse da preposição pelos falantes, pelos mes-
ligação na ­estrutura. Os falantes naturalmente reco-
mos motivos apresentados no estudo das objetivas
nhecem que o uso de dois ­conectores é redundante
indiretas.
em alguns casos e, por isso, se valem de apenas um.
A oração subordinada, entretanto, continua sendo Note que a oração completiva nominal é ligada
objetiva indireta, porque complementa o sentido de a um nome (substantivo, adjetivo, advérbio) e que a
um verbo transitivo indireto (insistir). objetiva indireta é ligada a um verbo (transitivo indi-
reto), o que distingue nitidamente uma da outra.
Essa construção com elipse (ocultamento) da
preposição não é aceita por alguns gramáticos, mas Vejamos outros exemplos de completivas no-
já se verifica mesmo na literatura e na linguagem minais.
formal jornalística. a) Iniciou-se a crença em que tudo se transfor-
Vejamos outros exemplos de oração substantiva maria.
objetiva indireta. Iniciou-se a crença: oração principal.
a) Preciso (de) que você me ajude.
em que tudo se transformaria: oração subor-
Preciso: oração principal. dinada substantiva completiva nominal
(de) que você me ajude: oração subordinada que: conjunção subordinativa integrante.
substantiva objetiva indireta.
b) Nunca teve amor por quem fosse fútil.
que: conjunção subordinativa integrante.
Nunca teve amor: oração principal.
b) Dirigi-me a quem me chamou.
por quem fosse fútil: oração subordinada
Dirigi-me: oração principal. substantiva completiva nominal.
a quem me chamou: oração subordinada Nesse caso, a oração completiva nominal é in-
substantiva objetiva indireta. troduzida pelo pronome indefinido quem (= aquele
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que).

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Oração subordinada A oração apositiva identifica o termo este, da
oração principal. Note que também a apositiva é
substantiva predicativa introduzida pela conjunção integrante, mas, no caso
dessas orações, pode-se omitir a conjunção integran-
É aquela que exerce a função de predicativo do te sem efeito negativo na construção. Veja:
sujeito da oração principal. O problema é este: você fala muito alto.
Meu erro foi esse.
verbo de predicativo do Vejamos outros exemplos de orações apositivas.
sujeito
ligação sujeito a) Disse a todos a decisão do júri: que o réu seria
condenado.
Nesse exemplo, temos uma oração absoluta. Se
Disse a todos a decisão do júri: oração prin-
substituirmos o predicativo por um sintagma conjun-
cipal.
cional (oração subordinada), teremos:
que o réu seria condenado: oração subordi-
Meu erro foi que cancelei a reunião nada substantiva apositiva.
oração subordinada substantiva A oração apositiva, neste exemplo, identifica
oração principal
predicativa o termo decisão.

A conjunção integrante que introduz a oração b) Só te desejo uma coisa: que sejas feliz.
substantiva. Vejamos outros exemplos de orações Só te desejo uma coisa: oração principal.
predicativas.
que sejas feliz: oração subordinada substan-
a) Minha opinião é que vocês estão errados.
tiva apositiva.
Minha opinião é: oração principal.
A oração apositiva, neste exemplo, identifica
que vocês estão errados: oração subordinada o termo coisa.
substantiva predicativa.
c) Eles precisam entender estas palavras, nós
que: conjunção subordinativa integrante. não somos amigos.
b) O problema é que ele não nos ajuda. Eles precisam entender estas palavras :
oração principal.
O problema é: oração principal.
nós não somos amigos: oração subordinada
que ele não nos ajuda: oração subordinada
substantiva apositiva.
substantiva predicativa.
A oração apositiva, neste exemplo, identifica
que: conjunção subordinativa integrante.
o termo palavras.
c) O grave era que ele tinha de fazer uma
cirurgia.
O grave era: oração principal.
Oração subordinada
que ele tinha de fazer uma cirurgia: oração
substantiva agente da passiva
­subordinada substantiva predicativa. Não aceitas na Nomenclatura Gramatical Brasi-
que: conjunção subordinativa integrante. leira, as orações agente da passiva são aquelas que
se comportam como agente de uma locução verbal
passiva da oração principal.
Oração subordinada
O trabalho foi realizado por aquela pes-
substantiva apositiva soa.
É aquela que identifica um termo expresso na sujeito locução verbal agente da passiva
oração principal, mas não identificado.
O problema é este: que você fala muito alto. Se substituirmos o agente da passiva por uma
oração, teremos:
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antecedendo-as; orações substantivas são
O trabalho foi comumente substituíveis por “isso”, “essa
por quem o conhecia bem.
realizado coisa” ou “essa pessoa”.
As mulheres que conheci são estudiosas.
oração subordinada substantiva
oração principal (oração adjetiva)
agente da passiva
Disse que conheci mulheres estudiosas. (=
isso, essa coisa – oração substantiva).
Note que, no caso das orações agente da passi-
va, sempre serão introduzidas por pronome e nunca
por conjunção integrante.
Veja outros exemplos:
Orações adverbiais
a) Os crimes são resolvidos por quem os ana-
lisa.
Termo adverbial
Os crimes são resolvidos: oração principal. e oração adverbial
por quem os analisa: oração subordinada Vamos comparar as seguintes estruturas:
substantiva agente da passiva. Morreu de frio.
b) A rua ficou rodeada por quem vira o aci- Morreu porque tinha frio.
dente.
A rua ficou rodeada: oração principal. Na primeira sentença, temos um período sim-
por quem vira o acidente: oração subordina- ples, formado de oração absoluta. Façamos uma
da substantiva agente da passiva. análise interna desse período.

Morreu de frio
Orações substantivas versus verbo intransitivo
sintagma preposicional – adjunto
orações adjetivas adverbial de causa

Para diferenciar orações substantivas de Na segunda estrutura, o sintagma preposicional


orações adjetivas, quando desenvolvidas, deve-se foi substituído por um sintagma conjuncional, isto é,
atentar ao seguinte: por uma oração subordinada. Veja:
a) Orações adjetivas são introduzidas por prono-
Morreu porque tinha frio.
mes relativos, que têm referente, isto é, que
substituem o termo antecedente. Compare oração conjuncional – oração
oração principal
as seguintes construções: subordinada adverbial causal
Ela disse coisas que não ouso dizer. A primeira oração é dita principal porque é ela
Ela disse coisas. Não ouso dizer essas coisas que recebe a função sintática de adjunto adverbial
(=que). exercida pela outra oração, dita subordinada. Note
que a subordinada exerce função sintática: ela mo-
b) Orações substantivas não são introduzidas difica o verbo da oração principal indicando que o
por pronomes que retomam termos ante- sujeito morreu não de uma causa qualquer, mas de
cedentes. Na maior parte dos casos, as uma causa específica. Trata-se de uma oração subor-
conjunções integrantes introduzem orações dinada adverbial causal.
substantivas. A conjunção porque é chamada subordinativa
adverbial causal.
Ela disse que não sou ousado.
Veja outro exemplo:
Veja que a palavra que não retoma um subs-
tantivo ou pronome antecedente. É uma Chegou às duas horas.
conjunção integrante que introduz oração sintagma preposicional – adjunto
objetiva direta. verbo intransitivo
adverbial de tempo
c) Orações adjetivas têm sempre um subs-
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tantivo (ou pronome) ao qual se referem O adjunto adverbial traduz a circunstância de


tempo em que ocorreu a ação de chegar. O sujeito não

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chegou em qualquer momento, apenas às duas horas.
Note que o sintagma conjuncional, caso substitua
esse adjunto adverbial, será uma oração subordinada c) Não tivemos aula hoje visto que se iniciou
adverbial temporal. uma greve de professores.
Não tivemos aula hoje: oração principal.
Chegou quando eu saí.
oração conjuncional – oração visto que se iniciou uma greve de professo-
oração principal res: oração subordinada adverbial causal.
subordinada adverbial temporal
visto que: locução conjuntiva subordinativa
Assim, para reconhecer uma oração adverbial, adverbial causal.
precisamos reconhecer a circunstância que ela traduz
Neste caso, chamamos “visto que” de locução
à oração principal. Semanticamente, portanto, as
conjuntiva por se tratar de uma expressão e não de
orações adverbiais podem ser subclassificadas em:
apenas uma palavra. As locuções conjuntivas têm
a) causais; b) comparativas; valor idêntico ao de conjunções.
c) concessivas; d) condicionais;
e) conformativas; f) consecutivas; Oração subordinada
g) finais; h) proporcionais; adverbial comparativa
i) temporais.
É aquela que estabelece uma comparação em
Essas são as orações admitidas pela NGB. Além relação à oração principal.
destas, vamos trabalhar outras, como as modais e Vejamos os exemplos:
as locativas. a) Ninguém ama alguém como as mães amam
os filhos.
Oração subordinada Ninguém ama alguém: oração principal.
adverbial causal como as mães amam os filhos: oração subor-
dinada adverbial comparativa.
É aquela que traduz a causa do acontecimento
como: conjunção subordinativa adverbial
expresso na oração principal.
comparativa.
Vejamos exemplos:
É importante notar que o verbo da oração com-
a) Saiu apressado porque tinha um compro-
parativa é, na maioria do casos, o mesmo da oração
misso urgente.
principal. Exatamente por isso, é comum que a oração
Saiu apressado: oração principal. comparativa traga sempre o verbo elíptico (implícito)
como nos demais exemplos. Veja:
A oração principal será modificada pela subor-
dinada. O sujeito da oração principal pode ter saído b) Eles são mais felizes que o irmão (é feliz).
com pressa por vários motivos. Eles são mais felizes: oração principal.
porque tinha um compromisso urgente: oração
que o irmão: oração subordinada adverbial
subordinada adverbial causal.
comparativa.
A oração subordinada indica a causa específi-
ca que levou ao acontecimento expresso na oração que: conjunção subordinativa adverbial com-
principal. parativa.
porque : conjunção subordinativa adverbial c) Como o brilho das estrelas , eu ilumino
causal. você.
b) Como choveu, não fomos ao baile. Como o brilho das estrelas: oração subordi-
Como choveu: oração subordinada adverbial nada adverbial comparativa.
causal. como: conjunção subordinativa adverbial
Observe que esta oração traduz a causa da não comparativa.
ida ao baile: a chuva. eu ilumino você: oração principal.
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como: conjunção subordinativa adverbial causal.


Veja este exemplo:
não fomos ao baile: oração principal.
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“Telefonar é mais fácil do que antigamente.” Oração subordinada
Oração subordinada adverbial condicional
adverbial concessiva É aquela que funciona como um adjunto adver-
bial de condição em relação à oração principal. Tra-
É aquela que funciona como um adjunto adver- duz, portanto, uma condição, uma hipótese segundo
bial de concessão em relação à oração principal. a qual o fato expresso na principal se realiza.
Vejamos os exemplos: Veja os exemplos:
a) Embora estivesse triste, sorria a todos. a) Se ele for aprovado, faremos uma festa.

Embora estivesse triste: oração subordinada Se ele for aprovado: oração subordinada
adverbial concessiva. adverbial condicional.

A noção semântica de concessão ocorre Veja que o fato expresso na principal está
sempre que um fato que se opõe a outro é condicionado à aprovação “dele”.
irrelevante para que o outro aconteça. Veja se: conjunção subordinativa adverbial con-
que estar triste, nesse exemplo, não impede dicional.
o sujeito de sorrir.
faremos uma festa: oração principal.
embora: conjunção subordinativa adverbial
concessiva. b) Caso não possas vir, comunique-nos.

sorria a todos: oração principal. Caso não possas vir: oração subordinada
adverbial condicional.
b) Mesmo que você mude de ideia, está fora
das decisões finais. caso : conjunção subordinativa adverbial
condicional.
Mesmo que você mude de ideia: oração su-
bordinada adverbial concessiva. comunique-nos: oração principal.

mesmo que: locução conjuntiva subordinati- c) Farei isso, contanto que você me ajude.
va a
­ dverbial concessiva. Farei isso: oração principal.
está fora das decisões finais: oração principal. contanto que você me ajude: oração subor-
dinada adverbial condicional.
IESDE Brasil S.A.

contanto que: locução conjuntiva subordina-


tiva adverbial condicional.

Oração subordinada
adverbial conformativa
É aquela que funciona como um adjunto adver-
bial de conformidade em relação à oração principal,
Note na imagem a oração
concessiva introduzida pela isto é, que traduz uma informação de acordo com a
conjunção embora. qual o fato da principal ocorre.
Vejamos os exemplos:
c) Por mais que você estude, não será apro- a) Conforme a mãe recomendara, ele recome-
vado. çou os exames.
Por mais que você estude: oração subordi- Conforme a mãe recomendara: oração su-
nada adverbial concessiva. bordinada adverbial conformativa.
por mais que: locução conjuntiva subordina- conforme: conjunção subordinativa adverbial
tiva adverbial concessiva. ­ onformativa.
c
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não será aprovado: oração principal. ele recomeçou os exames: oração principal.

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Veja que o fato da oração principal está de Tamanha sorte ele tinha: oração principal.
acordo com, em consonância com o da su-
que ganhou o concurso: oração subordinada
bordinada.
adverbial consecutiva.
b) Fizemos tudo como planejáramos.
que: conjunção subordinativa adverbial con-
Fizemos tudo: oração principal. secutiva.
como planejáramos: oração subordinada Há casos, porém, de outras conjunções que
adverbial conformativa. também introduzem a ideia de consequên-
cia.
como: conjunção subordinativa adverbial
conformativa. d) Ela falava de modo que todos lhe davam
atenção.
c) Segundo nos contou a mulher, ele era um
alcoólico. Ela falava: oração principal.
Segundo nos contou a mulher: oração su- de modo que todos lhe davam atenção: ora-
bordinada adverbial conformativa. ção subordinada adverbial consecutiva.
segundo: conjunção subordinativa adverbial de modo que: locução conjuntiva subordina-
conformativa. tiva adverbial consecutiva.
ele era um alcoólico: oração principal.
Oração subordinada
Oração subordinada adverbial final
adverbial consecutiva É aquela que traduz a finalidade, o objetivo do
fato expresso na oração principal.
É aquela que traduz a consequência do fato ex-
presso na oração principal. É, geralmente, construída Vejamos os exemplos:
por meio da seguinte correlação: a) Abraçaram-se a fim de que se aquecessem.

tão, tanto, tamanho, tal ... que Abraçaram-se: oração principal.


a fim de que se aquecessem: oração subor-
Vejamos os exemplos. dinada adverbial final.
a) Aquela menina é tão estudiosa, que assusta
a fim de que: locução conjuntiva subordina-
os professores.
tiva adverbial consecutiva.
Aquela menina é tão estudiosa : oração
b) Estudou muito para que tirasse notas me-
principal.
lhores.
que assusta os professores: oração subordi-
Estudou muito: oração principal.
nada adverbial consecutiva.
para que tirasse notas melhores: oração
Note que “assustar os professores” é conse-
subordinada adverbial final.
quência de “ser tão estudiosa”.
para que: locução conjuntiva subordinativa
que: conjunção subordinativa adverbial con-
adverbial consecutiva.
secutiva.
c) Orou a Deus porque os filhos não se ma-
b) Tanta determinação tive, que fui aprovado.
chucassem.
Tanta determinação tive: oração principal.
Orou a Deus: oração principal.
que fui aprovado: oração subordinada ad-
porque os filhos não se machucassem: ora-
verbial consecutiva.
ção subordinada adverbial final.
que: conjunção subordinativa adverbial con-
porque: locução conjuntiva subordinativa
secutiva.
adverbial consecutiva.
c) Tamanha sorte ele tinha que ganhou o con-
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curso.

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Oração subordinada Quando bateram à porta: oração subordina-
da adverbial temporal.
adverbial proporcional quando: conjunção subordinativa adverbial
É aquela que traduz a proporção com que se temporal.
verifica o fato expresso na oração principal. todos se assustaram: oração principal.
a) À medida que amadurecemos , revemos b) Ele começou a chorar depois que saímos.
nossas opiniões.
Ele começou a chorar: oração principal.
À medida que amadurecemos: oração subor-
dinada adverbial proporcional. depois que saímos: oração subordinada ad-
verbial temporal.
à medida que: locução conjuntiva subordina-
tiva adverbial proporcional. depois que: locução conjuntiva subordinativa
adverbial temporal.
revemos nossas opiniões: oração principal.
c) Tão logo receba a carta, telefone-me.
Tão logo receba a carta: oração subordinada
Note que o fato expresso na oração principal é
adverbial temporal.
modificado proporcionalmente ao expresso na subor-
dinada, isto é, revemos nossas opiniões, sim, mas tão logo: locução conjuntiva subordinativa
proporcionalmente ao fato de nos amadurecermos. adverbial temporal.
b) O ruído ficava maior, à proporção que nos telefone-me: oração principal.
aproximávamos da catacumba.
d) Mal cheguei, deram-me as más notícias.
O ruído ficava maior: oração principal.
Mal cheguei: oração subordinada adverbial
à proporção que nos aproximávamos da temporal.
catacumba: oração subordinada adverbial
proporcional. mal : conjunção subordinativa adverbial
temporal.
à proporção que: locução conjuntiva subor-
dinativa adverbial proporcional. deram-me as más notícias: oração principal.
Veja este exemplo:
Note que quanto maior é a proximidade em
relação à catacumba, maior é o ruído. “Telefonar é mais fácil do que antigamente,
quando tínhamos de marcar por carta a hora da
c) Quanto mais conheço os homens, mais eu ligação.”
gosto das mulheres.
Quanto mais conheço os homens: oração
subordinada adverbial proporcional.
quanto: conjunção subordinativa adverbial
1. (PUC) Assinale a alternativa que apresenta um perí-
proporcional.
odo composto onde uma das orações é subordinada
mais eu gosto das mulheres: oração principal. adjetiva:
a) “[...] a nenhuma pedi ainda que me desse fé: pelo
Oração subordinada contrário, digo a todas como sou”.

adverbial temporal b) “Todavia, eu a ninguém escondo os sentimentos


que ainda há pouco mostrei.”
É aquela que funciona como um adjunto ad- c) “[...] em toda a parte confesso que sou volúvel, in-
verbial de tempo em relação à oração principal. constante e incapaz de amar três dias um mesmo
Indica o momento em que ocorre o fato expresso na objeto”.
principal.
d) Mas entre nós há sempre uma grande diferença;
Veja os exemplos:
vós enganais e eu desengano.”
a) Quando bateram à porta, todos se assusta-
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ram. e) “ – Está romântico!... está romântico [...] – exclama-


ram os três [...]”

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`` Solução: B meio ambiente. Desses países, os membros do
Para responder a essa pergunta, é necessário procurar Mercosul votaram a favor de um importante projeto
um pronome relativo, isto é, um pronome que substitua ambiental.
um termo substantivo antecedente. Na letra B, o pronome
A qual situação se aplica cada uma das frases abaixo?
relativo que retoma o termo “os sentimentos”: ainda há
Justifique.
pouco mostrei os sentimentos (= que).
a) Os países do Mercosul que estiveram presentes na
2. (UFU) Todos os itens abaixo apresentam o pronome conferência votaram a favor de um importante pro-
relativo com função de objeto direto, exceto: jeto ambiental.
a) “Aurélia não se deixava inebriar pelo culto que lhe b) Os países do Mercosul, que estiveram presentes
rendiam.” na conferência, votaram a favor de um importante
b) “Está fadigada de ontem? Perguntou a viúva com a ex- projeto ambiental.
pressão de afetada ternura que exigia o seu cargo.”
`` Solução:
c) “[...] com a riqueza que lhe deixou seu avô, sozinha A frase (a) equivale à situação I.
no mundo, por força que havia de ser enganada.”
A frase (b) equivale à situação II.
d) “[...] O Lemos não estava de todo restabelecido do
atordoamento que sofrera.” Os países membros do Mercosul são Brasil, Argentina,
Uruguai e Paraguai. Como todos estiveram presentes
e) “Não o entendiam assim aquelas três criaturas, que na conferência e todos votaram a favor do projeto de lei,
se desviviam pelo ente querido.” temos uma situação em que a restrição não acontece.

`` Solução: E Na situação I, nem todos os países do Mercosul votaram


Rendiam-lhe “culto” (que – objeto direto). a favor do projeto, apenas os que estavam presentes, a
saber, Brasil, Argentina e Uruguai.
Seu cargo exigia “expressão de afetada ternura” (que –
objeto direto). 5. (F. Tibiriça) No período “Todos tinham certeza de que
seriam aprovados”, a oração destacada é:
Seu avô lhe deixou “riqueza” (que – objeto direto).
a) substantiva objetiva indireta.
Sofrera “atordoamento” (que – objeto direto).
b) substantiva completiva nominal.
“Criaturas” se desviviam (que – sujeito).
c) substantiva apositiva.
3. (UFPA) No trecho “Cecília [...] viu do lado oposto do
rochedo Peri, que a olhava com uma admiração d) substantiva subjetiva.
ardente”, a oração grifada expressa uma: e) substantiva predicativa.
a) causa.
`` Solução: B
b) oposição.
Todos tinham certeza de que seriam aprovados.
c) condição.
A oração destacada liga-se ao nome certeza, um nome
d) lugar. abstrato que necessita de complemento nominal. Trata-
e) explicação. se, pois, de uma oração subordinada substantiva com-
pletiva nominal.
`` Solução: E
O pronome relativo “que” introduz a oração, o que já é 6. (ITA) Em qual dos períodos abaixo há uma oração su-
suficiente para que a classifiquemos como adjetiva. Como bordinada adverbial que expressa ideia de concessão?
não é restritiva, a ideia que traduz é de explicação. a) Diz-se que a obra de arte é aberta; possibilita, por-
4. Imagine as seguintes situações. tanto, várias leituras.

I. Brasil, Argentina, Peru, Bolívia, Chile, Equador e b) Pode criticar, desde que fundamente sua crítica em
Uruguai estiveram presentes numa conferência argumentos.
sobre meio ambiente. Desses países, os membros c) Tamanhas são as exigências da pesquisa científica,
do Mercosul votaram a favor de uma importante que muitos desistem de realizá-la.
emenda.
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d) Os animais devem ser adestrados, ao passo que


II. Brasil, Argentina, Paraguai, Bolívia, Equador e Uru- os seres humanos devem ser educados, visto que
guai estiveram presentes numa conferência sobre possuem a faculdade de inteligência.
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e) Não obstante haja concluído dois cursos superio-
res, é incapaz de redigir uma carta.

`` Solução: E
O país do desamparo
A locução “não obstante” é por natureza concessiva. André Petry
Observe-se que, independentemente da conjunção Saiu nos jornais: finalmente, a Justiça brasi-
empregada, é possível inferir a noção concessiva do leira concedeu a um rapaz o direito de receber uma
fato de que “haver concluído dois cursos superiores” foi indenização do estado de São Paulo por ter sido
irrelevante para “ser incapaz de redigir uma carta”. equivocadamente submetido a um tratamento de
choque num hospital psiquiátrico, tendo ficado com
7. (Unimep-SP) Assinale a alternativa que, embora tenha
graves sequelas. A indenização deverá cobrir todos
valor de causa-consequência, não contém oração
os gastos com tratamentos médicos nos últimos de-
adverbial causal:
zesseis anos e lhe renderá pensão mensal vitalícia.
a) Cheguei tarde, porque choveu muito. Foi o que deu nos jornais e, apresentada assim, a
notícia parece boa.
b) Como estava doente, não fui à escola.
Será?
c) Estava tanto frio, que não saí de casa.
Em 1981, na flor de seus 21 anos, Sérgio Ricardo
d) Fiquei chateado, pois fui despedido. Junior, caçula de cinco irmãos, foi internado no Ju-
queri, hospital psiquiátrico público em Franco da Ro-
e) Devo ir mal na prova, já que não estudei.
cha, São Paulo. Devia ter recebido tratamento contra
`` Solução: C dependência química. Em vez disso, foi submetido
a uma terapia de choque, tomou tanto remédio que
As conjunções porque, como, pois e já que traduzem beirou o envenenamento e entrou em estado de coma
ideia de causa. A correlação “tanto... que” é consecutiva prolongado. Quando recobrou a consciência, Sérgio
e não causal. Note-se que “não sair de casa” é conse- Ricardo Junior tinha uma atrofia cerebral irreversível.
quência de “estar frio”. “Era como se ele tivesse nascido naquele momento”,
8. Nas sentenças abaixo, a cada período corresponde uma diz uma de suas irmãs, Sônia Maria Ricardo Roessle.
expressão matemática. Atribua sinal positivo àquelas Os pais do rapaz iniciaram a dolorosa maratona de
em que ocorre oração substantiva subjetiva, e negativo cuidar de um filho com deficiência mental, particu-
àquelas em que ocorre oração adverbial consecutiva. larmente árdua para famílias humildes como a de
Some apenas os valores relativos a esses períodos. Sérgio Ricardo.
Antes da fatídica internação no Juqueri, ele sofria
I. A casa estava tão cheia que mal conseguíamos res-
com o drama das drogas, mas ainda estudava – cur-
pirar. (log 2 256)
sava a 8.ª série – e trabalhava como office-boy numa
II. A verdade é que eles não sabem conversar. (sen empresa. Se superasse a dependência, teria uma vida
π/4) inteira pela frente. No hospital psiquiátrico, ceifa-
ram sua vida. Passou por várias casas psiquiátricas.
III. Como nevava, todos estavam com muito frio. (cos 3π)
Numa delas, seu par de tênis, com o uso prolongado,
IV. É certo que eles virão. (1/log 1000 10) chegou a apodrecer nos seus próprios pés. Em 1989,
seus pais entraram na Justiça pedindo indenização.
V. Sabe-se que ela matou o próprio marido. (tg π/4)
Tinham a imensa esperança de que tal assistência
`` Solução: financeira garantisse a vida do filho. Em 1992, a mãe
de Sérgio Ricardo morreu. Oito anos mais tarde, seu
Há oração consecutiva em I. Em II, “que eles não sabem pai também morreu.
conversar” é oração predicativa. Em III, “como nevava” Só agora, dezesseis anos depois, a ação foi
é oração causal. Em IV “que eles virão” é oração subje- concluída. Em termos. A Justiça entendeu que, sim,
tiva, assim como “que ela matou o próprio marido” em ele tem direito à indenização, mas resta uma dúvida:
V. Assim: qual será o valor? “É possível que a definição do valor
log2 256 = log2 28 = 8. ainda leve uns cinco ou seis anos”, calcula Thiago
d’Aurea Cioffi Santoro Biazotti, um dos advogados de
1/log1000 10 = log 1000 (mudança de base) = 3.
Sérgio Ricardo. Hoje, Sérgio Ricardo tem 45 anos. Terá
EM_V_GRA_014

tg π/4 = 1 (ângulo notável). 50 ou 51, quando finalmente receberá o que merece?


Não é bem assim. Quando as partes chegarem a um
Temos: 3 + 1 – 8 = –4.
consenso sobre o valor, o governo de São Paulo terá
Resposta: –4. 15
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de pagar o chamado precatório, mas o governo de – motoristas, garçons, lavadores de louças, economis-
São Paulo não paga um precatório há anos... tas, sociólogos, engenheiros, professores. Há templos
Sérgio Ricardo tem idade mental de 5 anos. evangélicos brasileiros e supermercados latinos onde
Adora ir a churrascarias, tomar sorvete e comer cho- se compra guaraná, pão de queijo, farinha de man-
colate, como qualquer criança. Graças ao convênio dioca, feijão e o arroz de que gostamos.
médico de outra irmã, Sérgio Ricardo vive internado Antigamente, o brasileiro chegava aflito à sala
num bom hospital psiquiátrico em Itapira, em São de embarque da Varig para ler jornais. Hoje, todos os
Paulo. Mas a irmã está para se aposentar e, quando jornais estão cedinho de manhã na internet. Notícias
isso acontecer, Sérgio Ricardo perderá o convênio – e políticas, colunas ranzinzas, analises cruéis, fofocas.
a família não tem como pagar ao hospital. O leitor de jornal não percebe que está no exterior.
Em resumo: um jovem tem a vida destruída Pode viver o clima agitado e ácido como sempre
num hospital público, sua família conhece de perto contra o governo, o crime, a corrupção, o trânsito.
a tragédia da deficiência mental, a Justiça age com a Sente falta apenas da mão suja de tinta e do cheiro
consciência social dos eremitas, o Estado atua com a do papel.
solidariedade dos ególatras – e nada muda substan- A única coisa que dá saudades é a música. De
cialmente. À exceção da família, alguma instituição repente, e em qualquer lugar, você ouve bossa nova
que cruzou a vida de Sérgio Ricardo merece o nome – “Garota de Ipanema”, “Felicidade”, “Chega de
que tem? Hospital? Justiça? Estado? Saudade”, “Berimbau”. No aeroporto, no restaurante,
no carro do brasileiro que foi te buscar, na música de
PARA SABER MAIS fundo do escritório.
Onde foram parar o Rio que continua lindo,
Assista ao filme Bicho de Sete Cabeças, de Laís o barquinho, a namorada, as chuvas de março, a
Bondasky. Bahia? Onde estão Tom Jobim, Vinicius de Moraes,
Chico Buarque? Os temas dos anos 60 foram embora
Divulgação.

com os brasileiros que emigraram em cada uma das


reformas monetárias a partir de 1986. O contingente
maior veio com o Plano Collor.
Desapareceu a sabedoria do Berimbau – “O
dinheiro de quem não dá (gasta), é o emprego de
quem não tem”, síntese rigorosa da macroeconomia
que profetiza o desemprego que seguiu à globaliza-
ção financeira. Gravado em CD, e não mais em vinil,
acompanha brasileiros emigrados como segredo do
próprio destino que os tirou do Brasil.
As emoções dos anos 60 se perderam definiti-
Saudades vamente no país novo, moderno, pobre e violento.
João Sayad
Saudade dos brasileiros que cantavam apaixonados
Os amigos estão sempre por perto através do as saudades que sentiam de um Brasil que não existe
e-mail. Preferia as cartas de antigamente, guardadas mais.
em caixas de sapato como relíquias de papel que
Ninguém, nem o coração dos artistas, percebeu
haviam sido trocadas pelo pai, irmão ou namorada;
durante os anos 60 onde estávamos e para onde íamos.
os antigos cabeçalhos “S. Paulo, 20 de abril de 1974”.
Atualmente, as músicas brasileiras têm versos como
E as assinaturas “do sempre seu, da sua querida, do
“só um tapinha não dói” e “eu gosto de daco, daco é
amigo”.
marca de fogão”. Talvez venha a ser enterrada num
Telefonar é mais fácil do que antigamente, quan- Brasil futuro alegre e carinhoso que não conseguimos
do tínhamos de marcar por carta a hora da ligação. A adivinhar.
telefonista intermediava a ligação muito cara e não (Folha de S. Paulo, 14 fev. 2005.)
deixava ultrapassar os três minutos. Hoje, nos hotéis,
o telefone é mais caro do que antigamente. Em casa é
1. Sobre o texto “O país do desamparo”, julgue os itens
caro. Com cartões de telefone ou internet é quase de
abaixo.
graça. As empresas telefônicas têm algum segredo
que protege suas tarifas da concorrência dos cartões I. O texto visa demonstrar não só o descaso das au-
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de telefone. toridades brasileiras para com os usuários de dro-


Não dá para ter saudades da comida. Há muitos gas, mas também a falta de tratamento adequado
brasileiros em todas as grandes cidades do mundo para eles se livrarem do vício.
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II. O homem mencionado no texto não deve receber c) [...] diz que cada casa do vale, como a sua, tinha
sua indenização imediatamente, apesar da decisão sua ponte sobre o rio [...].
judicial que lhe é favorável.
d) a tromba d’água que descia do corcovado [...].
III. Das quatro instituições, mencionadas no texto, que
e) com exceção do rio Tietê, que é praticamente do
cruzaram a vida de Sérgio, apenas uma cumpriu
tamanho do Reno [...].
verdadeiramente seu papel.
5. (Fuvest) “O ar que respiro, este licor que bebo, perten-
Quais estão corretos?
cem ao meu modo de existir.”
a) Apenas I.
É composto o sujeito do verbo pertencem.
b) Apenas II.
a) Qual é esse sujeito composto?
c) Apenas III.
b) Qual a classificação das orações que acompanham
d) Apenas I e II. cada membro desse sujeito?
e) Apenas II e III. 6. (Unirio) A função sintática do que está correta em:
2. No segundo parágrafo, composto de uma única palavra, a) “[...] um adestramento que já não tenho” – predi-
o autor: cativo do objeto direto.
a) Usa o tempo futuro para mostrar que aquilo que b) “[...] de uma vida que se foi desenrolando” – objeto
se afirma hoje só será verdadeiro num futuro im- direto.
preciso.
c) “[...] dos seres que me rodeiam” – adjunto adverbial.
b) questiona a decisão da Justiça brasileira de conce-
d) “Mulheres de meia-idade que compravam lãs” –
der indenização ao homem referido.
aposto.
c) demonstra sua dúvida sobre o fato de que a inde-
e) “[...] os pontos que minha pequena mão infantil
nização cubra todos os gastos do jovem em função
executara.” – objeto direto.
do tratamento psicológico a que estava submetido
para curar as sequelas dos choques.
Texto para a questão 7.
d) questiona o fato de a notícia parecer boa.
Minha terra tem palmeiras
e) demonstra sua dúvida sobre o fato de, no futuro, a
notícia ser considerada boa. Onde canta o sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
3. Some o valor das sentenças em que ocorre uma oração
com a mesma classificação da destacada em “Foi o que Não gorjeiam como lá.
deu nos jornais”.
(Gonçalves Dias)
(01) “[...] tomou tanto remédio que beirou o envenenamento
[...]” 7. (FAAP) “As aves que aqui gorjeiam [...]”. O pronome
(02) “Tinham a imensa esperança de que tal assistência destacado é relativo; vem no lugar de aves e exerce a
financeira garantisse a vida do filho.” função sintática de:
(04) “A Justiça entendeu que, sim, ele tem direito à a) sujeito.
indenização”. b) objeto direto.
(08) “Terá 50 ou 51, quando finalmente receberá o que
merece? c) objeto indireto.
(16) “Alguma instituição que cruzou a vida de Sérgio d) complemento nominal.
Ricardo merece o nome que tem?” e) agente da passiva.
Soma ( )
8. (ITA) O item 2 deve ligar as orações do item 1, empre-
4. (Unirio) Em todas as opções a seguir há uma oração gando corretamente um pronome relativo. Assinale a
subordinada adjetiva, exceto em: alternativa em que isso não ocorre:
a) esse rio, hoje secreto, que corre como um malfeitor a) 1 - O caminho era longo. O atalho do caminho era pe-
debaixo de ruas. rigoso.
EM_V_GRA_014

b) [...] então reeditado pela José Olympio, um artigo 2 - O caminho, cujo atalho era perigoso, era longo.
que é um verdadeiro poema em prosa.
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b) 1 - O caminho era longo. O atalho do caminho era pe- a) De que recurso linguístico ele se utiliza para fazer
rigoso. essa oposição?
2 - Longo era o caminho cujo atalho era perigoso. b) Indique com apenas uma palavra o que pode resu-
c) 1 - São pessoas necessárias, com o auxílio delas so- mir o que o autor afirma sobre hoje e antigamen-
breviverei. te no parágrafo. Use um substantivo para cada um
dos termos destacados.
2 - São pessoas necessárias, cujo auxílio
sobreviverei. 13. Assinale a opção em que a oração destacada tem a
mesma classificação que as destacadas em “Ninguém,
d) 1 - Era honorável figura, o presidente. De suas mãos
nem o coração dos artistas, percebeu durante os anos
recebi o prêmio.
60 onde estávamos e para onde íamos”.
2 - O presidente, de cujas mãos recebi o prêmio,
a) A empresa onde trabalho está à beira da falência.
era honorável figura.
e) 1 - A árvore era antiga, pelos galhos dela passavam b) Ninguém chegou aonde nós queríamos chegar.
fios telefônicos. c) Quem não tem cão caça com gato.
2 - A árvore, por cujos galhos fios telefônicos d) Tinha esperanças de que ainda o encontraria.
passavam, era antiga.
e) Disse que nunca o veria novamente.
9. (Unirio) A opção em que se tem um pronome relativo
em função de sujeito é: 14. (Unirio) “Chego do mato vendo tanta gente de cara
triste pelas ruas, tanto silêncio de derrota dentro e fora
a) “Não era segredo que havia escrito [...]”
das casas, como se o gosto da vida se tivesse
b) “Onde estavam as segundas estórias, que nunca encerrado, de vez, com as cinzas do finado carnaval
saíram?” dos últimos dias”, a passagem destacada estabelece
com a anterior, uma ideia de:
c) “Todos sabem que Doyle não sossega [...]”
a) consequência.
d) “[...] documento que ele julgava da maior importância”.
b) comparação.
e) “ o sofá que compartilhava com Alphonsus de Guima-
raens [...]” c) concessão.
10. Sobre o texto “Saudades”, julgue os itens abaixo. d) explicação.
I. O autor reconhece a evolução tecnológica dos e) conclusão.
meios de comunicação, a melhora da comida e o
15. (Effom) “Embora nem nesses instantes a expressão
aumento das facilidades do dia-a-dia.
de sua vazia cabeça se alterasse.” Substituindo-se o
II. O Brasil se tornou, nos últimos anos, mais alegre conector sublinhado por outro de igual valor, estaria
e carinhoso, embora as músicas tenham perdido errada a opção:
qualidade.
a) não obstante nem nesses instantes a expressão de
III. Apesar de afirmar que a única coisa de que sente falta sua vazia cabeça se alterar.
verdadeiramente é a música, o autor demonstra desa-
b) porquanto nem nesses instantes a expressão de
provação de outras características do Brasil atual.
sua vazia cabeça se alterasse.
Quais estão corretas?
c) apesar de nem nesses instantes a expressão de
d) Apenas I. sua vazia cabeça se alterar.
e) Apenas I e II. d) por mais que nem nesses instantes a expressão de
f) Apenas I e III. sua vazia cabeça se alterasse.

g) Apenas II e III. e) posto que nem nesses instantes a expressão de


sua vazia cabeça se alterasse.
h) I, II e III.
16. (Ciaba-RJ) Há exemplos de orações intercaladas ou
11. Para explicar a ausência da música de antigamente, no interferentes em todos os itens, exceto em:
Brasil de hoje, o autor se utiliza de uma justificativa irreal,
mas poética. Explicite-a. a) “é um bicho raríssimo, explicou-me, filho do cruza-
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mento do touro com a corça”.


12. No segundo parágrafo do texto, o autor cria um meca-
nismo de oposição entre passado e presente. b) “conta mais, pediam”.
18
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c) “nada contou à mulher, é claro, porque as mulhe-
res, por princípio, não acreditam em raposas [...]”.
d) “Dali, decidiu, somente se afastaria para ir buscar
seu quinto uísque”. Texto para a questão 1.
e) “à tarde, quando chegou à aldeia, e outros lhe pe- São Cosme e São Damião
diram para contar [...]”. Escrevo no dia dos meninos. Se eu fosse escolher
Na questão a seguir, assinale os itens corretos e os santos, escolheria sem dúvida nenhuma São Cosme
itens errados. e São Damião, que morreram decapitados já homens
feitos, mas sempre são representados como dois
17. (UnB) Enfocando a estrutura sintática desse fragmento meninos, dois gêmeos de ar bobinho, na cerâmica
de letra poética, julgue os itens seguintes. ingênua dos santeiros do povo.
(0) A construção “eu não posso deixar de dizer” São Cosme e São Damião passaram o dia de hoje
(v.2) engloba três orações, porque apresenta três visitando os meninos que estão com febre e dor no
verbos relacionados a um único sujeito. corpo e na cabeça por causa da asiática, e deram muitos
doces e balas aos meninos sãos. E diante deles sentimos
(1) A expressão “meu amigo” (v.2), que está entre
vontade de ser bons meninos e também de ser meninos
vírgulas, é um vocativo, ou seja, refere-se à pessoa
bons. E rezar uma oração.
a quem o poeta se dirige.
“São Cosme e São Damião, protegei os meninos do
(2) A oração “Que uma nova mudança em breve Brasil, todos os meninos e meninas do Brasil.
vai acontecer” (v.3) classifica-se como subordinada Protegei os meninos ricos, pois toda a riqueza não
substantiva objetiva direta, por exercer a função de impede que eles possam ficar doentes ou tristes, ou
objeto direto do verbo “dizer” (v.2). viver coisas tristes, ou ouvir ou ver coisas ruins.
(3) Aparecem quatro adjuntos adverbiais de tempo Protegei os meninos dos casais que se separam e sofrem
no quarto verso: “algum tempo”, “jovem”, “novo” e com isso, e protegei os meninos dos casais que não se
“hoje”. separam e se dizem coisas amargas e fazem coisas que
os meninos veem, ouvem, sentem.
18. (FEI) A seguinte oração destacada “é provável que o
resto possa ser desenvolvido”, tem a mesma clas- Protegei os filhos dos homens bêbados e estúpidos, e
sificação da oração destacada abaixo, apresentada em também os meninos das mães histéricas e ruins.
uma das seguintes alternativas: Protegei o menino mimado a quem os mimos podem
fazer mal e protegei os órfãos, os filhos sem pai, e os
a) Augusto acha que vale muito porque é rico. enjeitados.
b) O seu estranho modo de agir era sinal de que al- Protegei o menino que estuda e o menino que trabalha,
guma coisa estava errada. e protegei o menino que é apenas moleque de rua e só
c) Está decidido que vai haver eleições neste sabe pedir esmolas e furtar.
ano. Protegei, ó São Cosme e São Damião! – protegei os meninos
protegidos pelos asilos e orfanatos, e que aprendem a rezar
d) Infeliz é o homem que não age honestamente. e obedecer e andar na fila e ser humildes, e os meninos
e) O fato foi que o preço dos alimentos aumen- protegidos pelo SAM*, ah! São Cosme e São Damião,
tou absurdamente. protegei muito os pobres meninos protegidos!
E protegei sobretudo os meninos pobres dos morros
19. (Cesgranrio) Assinale o período em que ocorre a mesma
e dos mocambos, os tristes meninos da cidade e os
relação significativa indicada pelos termos destacados
meninos amarelos e barrigudinhos da roça, protegei suas
em: “A atividade científica é tão natural quanto qual- canelinhas finas, suas cabecinhas sujas, seus pés que
quer outra atividade econômica.” podem pisar em cobra e seus olhos que podem pegar
a) Ele era tão aplicado, que em pouco tempo foi pro- tracoma – e afastai de todo perigo e de toda maldade os
movido. meninos do Brasil, os louros e os escurinhos, todos os
milhões de meninos deste grande e pobre e abandonado
b) Quanto mais estuda, menos aprende. meninão triste que é o nosso Brasil, ó Glorioso São
c) tenho tudo quanto quero. Cosme, Glorioso São Damião!”
(Setembro, 1957)
d) Sabia a lição tão bem como eu.
(BRAGA, Rubem. 200 Crônicas Escolhidas. Rio de Janeiro: Record,
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e) Todos estavam exaustos, tanto que se recolheram 1996. p. 212.)


logo. * SAM – Serviço de Assistência ao Menor – equivalente
à FUNABEM.
19
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1. (UFRJ) introduz uma oração de mesma classificação.
“Protegei os meninos ricos, pois toda a riqueza não a) Vi que a violência e a rivalidade existem entre as
impede que eles possam ficar doentes ou tristes” tribos de macacos.
“Protegei os filhos dos homens bêbados e estúpidos, e b) Impressionou-me a informação que recebi sobre a
também os meninos das mães histéricas e ruins.” violência e a rivalidade entre as tribos de macacos.
“Protegei o menino que estuda e o menino que
c) A violência e a rivalidade são tão grandes entre as
trabalha, e protegei o menino que é apenas moleque
tribos de macacos que me impressionei.
de rua”
No texto, é utilizada repetidamente a função sintática d) A verdade é que a violência e a rivalidade existem
presente nos termos destacados anteriormente. entre as tribos de macacos.
a) Indique que função sintática é essa. e) É impressionante que existam violência e rivalidade
entre as tribos de macacos.
b) Explique qual a finalidade do emprego tão frequen-
te dessa função sintática no texto.
Texto para a questão 5.
2. (UFF) Numa das alternativas abaixo, a função sintática
do pronome relativo é a mesma que seu antecedente “No meio de sua deliciosa evocação, em que diz que
exerce na oração principal. Identifique-a. cada casa do vale, como a sua, tinha sua ponte sobre
o rio, e que cada ponte parecia estar sempre sendo
a) Depois disso entrou-se na era do vale-tudo, que
atravessada por meninas em flor, Alceu, numa breve
desembocou nos aniquilamentos de Hiroshima e
e certeira observação do grande crítico literário que
Nagasaki.
era, põe o humilde Carioca a fluir entre os grandes rios
b) Hiroshima desapareceu sob o clarão de uma ex- clássicos e eternos.”
plosão que provocou, quase instantaneamente, a 5. (Unirio) Analisando o parágrafo em seus aspectos
morte de cem mil pessoas. morfossintáticos, só não encontramos:
c) Como não houve qualquer ataque, muitos japone- a) que (pronome relativo) com função de adjunto ad-
ses que estavam em terra imaginaram tratar-se de verbial.
uma provocação.
b) que (conjunção subordinativa integrante) iniciando
d) As bombas que os EUA jogaram sobre o Japão ti- oração subordinada substantiva objetiva direta.
nham como alvo a URSS.
c) que (pronome relativo) com função de predicativo
e) A bordo do navio Augusta, que retornava para os do sujeito.
EUA, Truman autorizou o bombardeio.
d) por meninas em flor com função de agente da
3. (UFV) Observe as três afirmativas sobre o poeta: passiva.
“Murilo Mendes teve seu centenário de nascimento a) como (advérbio de modo) com função de adjun-
comemorado neste 2001. Ele nasceu em Juiz de Fora e to adverbial.
viveu muitos anos em Roma.”
6. (PUCPR) As orações destacadas do período:
Agora aglutine-as num único período composto –
preenchendo os espaços em 2.2 e 2.3 –, em que a ênfase “Era um homem de frases curtas; a boca dele só se
seja respectivamente para Roma e para centenário, a abria para dizer coisas importantes; ninguém
exemplo do que fizemos para Juiz de Fora em 2.1: queria falar dessas coisas”, convertidas em um só
2.1. Ênfase para Juiz de Fora: Murilo Mendes, que período, equivalem a:
viveu muitos anos em Roma e teve seu centenário de a) [...] cuja a boca dele só se abria para dizer coisas
nascimento comemorado neste 2001, nasceu em Juiz importantes que ninguém queria falar delas.
de Fora. b) [...] cuja boca só se abria para dizer coisas impor-
2.2. Ênfase para Roma: tantes sobre as quais ninguém queria falar.
2.3. Ênfase para o centenário: c) [...] cuja a boca só se abria para dizer coisas impor-
tantes sobre o que ninguém queria falar.
4. (UFSM) Classifique a oração introduzida pela palavra d) [...] cuja boca dele só se abria para dizer coisas im-
destacada em “Fiquei muito impressionada com a vio- portantes que ninguém queria falar sobre elas.
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lência e a rivalidade que existe entre as tribos de maca-


cos”. Identifique o período em que a palavra destacada e) [...] cuja boca só se abria para dizer coisas impor-
tantes de quem ninguém queria falar.
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7. (Unirio) Em “Enterro e desterro palavras que só se escre- c) Waterloo.
vem na Terra com terra”, a oração “que só se escrevem
d) ante Deus.
na Terra com terra”, apresenta a mesma função sintática
da palavra destacada em:
a) “a lua é rural”.
b) “o senhor feudal da terra”.
c) “onde não houvesse terra”.
d) “girassol que erra da terra em terra”. 11. (Unicamp) Em matemática, o conceito de dízima
periódica faz referência à representação decimal
e) “corroído pelo pó da terra”. de um número no qual um conjunto de um ou mais
8. (UFSM) Em qual das alternativas a seguir o pronome algarismos se repete indefinidamente.
relativo “que”, ao retomar a expressão anterior, não No trecho a seguir, o autor compara determinada
desempenha o papel de sujeito? estrutura linguística a uma dízima periódica:
a) “[...] uma série importada que enaltece os grupos “... acabaremos prisioneiros do rapto político
de extermínio.” sutilíssimo que permite, com toda a força do poder
b) “[...] um vampiro bom que sai pela cidade eliminan- legítimo, o regime do plebiscito eletrônico. Ou seja,
do vampiros maus.” a do povo que quer o que quer o príncipe que quer
o que quer o povo. Nosso risco histórico é que esta
c) “[...] da emissora, que nem fez muito alarde com o sentença se pode repetir ao infinito, como dízima
filme.” periódica. E não como a conta certa da democracia
d) “[...] os bandidos que tinham sido obrigados a ino- que merecemos, afinal, sem retórica, nem os
centar [...]”. deslumbramentos com que nos sature o Príncipe
Valente.”
e) “[...] polícias e justiças paralelas, que usem as mes-
mas armas [...]”. (ALMEIDA, Cândido Mendes de. O Príncipe, o Espelho e o Povo.
Folha de São Paulo, São Paulo, 22 out. 1990.)
9. (Unirio) Assinale o item em que há uma oração, quanto
à classificação, idêntica à segunda do período: “Pernoi-
a) Transcreva o trecho que pode ser expandido
tamos depois junto a um açude lamacento, onde patos
como uma dízima periódica.
nadavam”:
b) Imagine que o autor quisesse demonstrar a
a) “As virilhas suadas ardiam-me, o chouto do ani-
possibilidade dessa repetição infinita. Nesse
mal sacolejava-me [...]”.
caso, deveria expandir o trecho em questão.
b) “De onde vinham as figuras desconhecidas Faça essa expansão, avançando o equivalente
para encontrar-nos?” a três algarismos de uma dízima.
c) “Fiz o resto da viagem com um moço alegre, que c) Identifique, no trecho, a palavra (operador lin-
tentou explicar-me as chaminés dos banguês [...]”. guístico) que torna possível a existência, na
d) “Os mais graúdos percebiam que a viagem era alegre.” língua, de construções sintáticas repetitivas se-
melhantes a dízimas periódicas.
e) “Surgiram regatos, cresceram tanto que se trans-
formaram em rios [...]”.
12. (Fuvest) Explique as diferenças de sentido entre os dois
10. (UERJ) enunciados:
“Quando ante Deus vos mostrardes, a) Os homens, que têm o seu preço, são fáceis de
Tereis um livro na mão: corromper.
O livro - esse audaz guerreiro b) Os homens que têm o seu preço são fáceis de cor-
que conquista o mundo inteiro romper.
Sem nunca ter Waterloo [...]” (versos 13/17) 13. (UFF) “Adjunto adnominal é o termo de valor adjetivo
No trecho anterior, o termo que apresenta o mesmo que serve para especificar ou delimitar o significado de
valor sintático da oração destacada é: um substantivo, qualquer que seja a função deste.”
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a) na mão.
(CUNHA, Celso; Cintra, Lindley. Nova Gramática do Português
b) guerreiro. Contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. p. 145.)
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Assinale a alternativa em que o texto destacado não Assinale a opção em que, ao reescrever-se o fragmento
exerce a função de adjunto adnominal. acima, substituiu-se o conectivo destacado por outro de
a) “Muitos deles ou quase a maior parte dos que an- valor condicional, fazendo-se alterações aceitáveis:
davam por ali trazem aqueles bicos de osso nos a) Fomos e seremos assim em nossa essência, por-
beiços.” que as circunstâncias mudaram e nós mudamos
com elas.
b) “E alguns, que andavam sem eles, tinham os
beiços furados e nos buracos uns espelhos de pau, b) Fomos e seremos assim em nossa essência, en-
que pareciam espelhos de borracha”. quanto as circunstâncias mudarem e nós mudar-
mos com elas.
c) “Pelo sertão nos pareceu, vista de mar, muito gran-
de, porque, a estender olhos não podíamos ver se- c) Éramos e somos assim em nossa essência, à medi-
não terra com arvoredo, que nos parecia muito da que as circunstâncias mudaram e nós mudamos
longa.” com elas.
d) “Nela até agora, não pudemos saber que haja d) Teríamos sido e seríamos assim em nossa essência,
ouro, nem prata, nem coisa alguma de me- se as circunstâncias mudassem e nós mudássemos
tal ou ferro; nem lho vimos.” com elas.
e) “E em tal maneira é graciosa que, querendo-a apro- e) Temos sido e somos assim em nossa essência, con-
veitar, dar-se-á nela tudo por bem das águas que forme as circunstâncias têm mudado e nós temos
tem.” mudado com elas.
14. (UFRJ) A opção cujo termo destacado exerce a mes- 17. (PUC-Campinas) A alternativa em que se encontra uma
ma função sintática da oração destacada em “[...] e é oração subordinada substantiva objetiva direta iniciada
desejo de todos que o ano 2000 nos livre dessa com a conjunção se é:
tragédia [...]” é:
a) só obteremos a aprovação se tivermos encaminha-
a) “nos últimos cem anos, porém, as mudanças do corretamente os papéis.
tecnológicas ganharam tal velocidade [...]”.
b) haverá racionamento de água em todo o país, se
b) “[...] resolveu muitos problemas e criou outros persistir a seca.
[...]”.
c) falava como se fosse especialista no assunto.
c) “a tecnologia sempre revolucionou a vida da hu-
d) se um deles entrasse, todos exigiriam entrar tam-
manidade [...]”.
bém.
d) “[...] a voracidade da devastação ecológica, por
e) queria saber dos irmãos se alguém tinha alguma
exemplo, uma das facetas [...]”.
coisa contra o rapaz.
e) “[...] tão antigas quanto a convivência entre ra-
18. (AMAN) No seguinte grupo de orações destacadas:
ças e religiões”.
1. É bom que você venha.
15. (Effom) Aparecem orações subjetivas em todas as
opções, exceto em: 2. Chegados que fomos, entramos na escola.
a) “Conta-se que o velho Beethoven, já surdo e mi- 3. Não esqueças que é falível.
santropo [...]”.
Temos orações subordinadas, respectivamente:
b) “É verdade que os ricos inventaram o “sítio”, pedaço
a) objetiva direta, adverbial temporal, subjetiva.
bem educado da fazenda [...]”.
b) subjetiva, objetiva direta, objetiva direta.
c) “É preciso que a criança viva junto à árvore, no
campo, no jardim”. c) objetiva direta, subjetiva, adverbial temporal.
d) “O indispensável é que a infância urbana não se d) subjetiva, adverbial temporal, objetiva direta.
escravize ao cimento armado”. e) predicativa, objetiva direta, objetiva indireta.
e) “Já se disse que o poeta é um homem para o qual o 19. (Ciaba-RJ) Todas as circunstâncias indicadas pelas ora-
mundo exterior existe”. ções destacadas foram analisadas corretamente, com
16. (UFF) “Fomos e seremos assim, em nossa essência, exeção de:
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embora as circunstâncias mudem e nós mudemos a) “É quando está cansado, quando a vida o en-
com elas.” cheu, que ele vê [...]” – tempo.
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b) ”Dali, decidiu, somente se afastaria para ir buscar sua fuga, o rapaz alcançou-a” (finalidade).
seu quinto uísque, ali era festa.” – finalidade.
d) “Se você mandar matar essa galinha, nunca
c) “As vezes, o dia-a-dia fica tão chato que, se a gente mais comerei galinha na minha vida.” (condição).
não vir um animal esquisito ou fora do lugar,
e) “Mal porém conseguiu desvencilhar-se dos
pode acabar intoxicado pelo tédio.” – condição.
acontecimentos despregou-se do chão e saiu
d) “Apesar da fatalidade urbana, existiam raposas que aos gritos” (modo).
pisavam de leve, que apareciam e desapare-
23. (Cesgranrio) Sua agonia vem da certeza de que é impos-
ciam...” – concessão.
sível que alguém possa olhar para Rosinha [...]”
e) “As vezes, o dia-a-dia fica tão chato que, se a gente não Assinale a opção em que o termo destacado exerce a
vir um animal esquisito ou fora do lugar, pode acabar mesma função sintática que a oração em destaque no
intoxicado pelo tédio.” – consequência. exemplo.
20. (PUCPR) Observe a frase que segue: a) “[...] que uma paixão o está queimando por den-
tro”.
“Não posso lhe garantir que todos estarão presentes
à sua festa de formatura”. b) “Acima das vagas humanas os estandartes pal-
Do enunciado acima, pode-se afirmar que a parte pitam como velas”.
destacada desempenha a função de: c) “[...] a quem a morena poderá pertencer ainda”.
a) sujeito de posso.
d) “As portas de aço descem com fragor”.
b) objeto direto de posso.
e) “O preto ajoelhado bebia-lhe mudamente o último
c) objeto indireto de posso. sorriso”.
d) objeto direto de garantir. 24. Releia este trecho do texto de João Sayad.
e) objeto indireto de garantir. “Onde foram parar o Rio que continua lindo, o barquinho,
a namorada, as chuvas de março, a Bahia? Onde estão
21. (Mackenzie)
Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Chico Buarque? Os
I. Na oração “Eu considerava aquele homem meu temas dos anos 60 foram embora com os brasileiros
amigo”, o predicado é verbo-nominal com predica- que emigraram em cada uma das reformas
tivo do objeto. monetárias a partir de 1986. O contingente maior
II. No período “O jovem anseia que os mais velhos con- veio com o Plano Collor.”
fiem nele”, a oração subordinada é substantiva objeti- Com base no texto e em seus conhecimentos, julgue as
va indireta, mas está faltando a preposição regida pelo afirmativas abaixo:
verbo ansiar. I. Como planos econômicos aplicados após 1986, po-
dem-se citar o Plano Cruzado, o Plano Verão e o Plano
III. No período “A ser muito sincero, não sei como isto
Bresser.
aconteceu”, a oração subordinada é adverbial final
reduzida de infinitivo. II. O plano Collor incluía, além de medidas para controlar a
inflação, o confisco de parte do dinheiro dos brasileiros
Quanto às afirmações anteriores, assinale:
em poupança.
a) se apenas I está correta.
III. A oração destacada pode ser classificada como adver-
b) se apenas II está correta. bial temporal.
c) se apenas III está correta. Quais estão corretas?
d) se todas estão corretas. a) Apenas I.
e) se todas estão incorretas. b) Apenas II.
22. (Effom) Ao analisar-se a circunstância indicada pela c) Apenas III.
oração destacada, cometeu-se um erro na opção:
d) Apenas I e II.
a) “Ainda viva porque não passava de nove ho-
e) Apenas I e III.
ras da manhã.” (causa).
25. (UFPR) Segundo o dicionário Aurélio, círculo vicioso é
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b) “E por mais ínfima que fosse a presa o grito


a “demonstração ou definição de A por meio de B que,
de conquista havia soado” (concessão).
por sua vez, só se pode demonstrar por meio de A”.
c) “Afinal, numa das vezes em que parou para gozar Uma conhecida campanha publicitária usou como mote
23
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uma pergunta cuja resposta tem a forma de um círculo
vicioso: “Tostines vende mais porque é fresquinho e é
fresquinho porque vende mais.”
Mylton Severiano, em várias edições da revista Caros
Amigos, inclui na sua coluna “Enfermaria” a seção
“Tostines”, com perguntas que podem ter respostas
análogas à da propaganda da bolacha.
Entre as alternativas a seguir, adaptadas da coluna de
Severiano, tem-se um círculo vicioso em:
(1) Você ouve música triste porque se sente de-
primido e porque ouve música triste se sente de-
primido.
(2) As pessoas não se interessam por política por-
que esta é corrupta e há um desinteresse das pes-
soas pela política por causa da corrupção.
(4) Quanto mais poder tem o “coronel”, mais mi-
serável seu povo, e quanto mais miserável o povo,
mais poder tem o “coronel”.
(8) Você não ousa porque a situação está difícil e,
porque a situação não está fácil, você não age com
ousadia.
(16) Fugimos do perigo porque sentimos medo e,
porque sentimos medo, fugimos do perigo.
(32) É preciso arrumar um novo amor para sentir-
se jovem, e para arrumar um novo amor é preciso
sentir-se jovem.
Soma ( )

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24
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exemplo, é ouvida com regularidade no exterior, o autor
afirma que ela foi levada junto com os brasileiros que
deixaram o país.

1. E 12.

2. D a) A oposição é feita por meio de orações compara-


tivas.
3. 8+16 = 24
b) Hoje: facilidades; antigamente: dificuldades.
4. C
13. E
5.
14. B
a) “ar” e “licor” são os núcleos do sujeito composto.
15. B
b) “que respiro” e “que bebo” são orações subordinadas
adjetivas restritivas. 16. E
6. E 17. Itens corretos: 1 e 2; itens errados: 0 e 3.
7. A 18. C
8. C 19. D
9. B
10. C
11. O autor afirma que, assim como os brasileiros saíram do
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Brasil em busca de melhores oportunidades, também 1.


a música abandonou o país. Como a bossa nova, por
a) Adjunto adnominal.
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b) A finalidade é caracterizar detalhadamente os diversos
tipos de meninos que representam a infância brasileira.
2. C
3. 2.2. Ênfase para Roma:
Murilo Mendes, que nasceu em Juiz de Fora e teve seu
centenário de nascimento comemorado neste 2001,
viveu muitos anos em Roma.
2.3. Ênfase para o centenário:
Murilo Mendes, que nasceu em Juiz de Fora e
viveu muitos anos em Roma, teve seu centenário de
nascimento comemorado neste 2001.
4. B
5. E
6. B
7. B
8. D
9. C
10. B
11.
a) “Do povo que quer o que quer o príncipe que quer
o que quer o povo.”
b) Do povo que quer o que quer o príncipe (1) que
quer que quer o povo (2) que quer o que quer o
príncipe (3).
c) O pronome relativo que.
12. Em (a), todos os homens são passíveis de ser compra-
dos e corrompidos. Em (b), apenas são corruptíveis os
homens que têm o seu preço.
13. D
14. C
15. D
16. D
17. E
18. D
19. D
20. D
21. D
22. B
23. D
24. B
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25. 1+4+32 = 37

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