Regimento Escolar
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PEDAGÓGICA ................................................................................................ 13
Art. 2º. A SP Escola de Teatro tem por objetivos a formação de técnicos em teatro
com habilidade nas áreas de atuação, cenografia e figurino, direção, dramaturgia,
humor, iluminação, sonoplastia e técnicas de palco, além de oferecer cursos de
extensão cultural em três áreas de concentração que ancoram suas atividades: a
iniciação, a reflexão e a produção. As prerrogativas são desenvolver e administrar
projetos sócio educacionais, culturais e institucionais e valorizar a arte e a educação
como agentes da transformação social, discutindo questões como ética, cidadania,
inclusão, diversidade e autonomia.
& 1º. A SP Escola de Teatro – Centro de formação artística está atenta às demandas
do mercado de trabalho do artista contemporâneo, considerando o perfil profissional
preconizado no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT), em nível técnico,
pós-ensino médio. Em razão dessas premissas, a matriz curricular enfatiza o estudo
conceitual e prático de textos dramatúrgicos e teatrais em geral, criação e
performances artísticas em diversos âmbitos da atuação (drama e humor),
cenografia, figurino, direção teatral, iluminação, sonoplastia e técnicas de palco, por
meio do uso de variados métodos de criação artística, objetivando a realização de
atividades de produção, fomento, formação, pesquisa e memória teatral.
Art. 3º. A Associação dos Artistas Amigos da Praça, será designada ao decorrer
deste Regimento, pela sigla ADAAP.
& 1º. Criada em junho de 2009, ADAAP é uma organização civil sem fins lucrativos
ou econômicos, com sede e foro no município de São Paulo. Desde a sua fundação,
a entidade tem desenvolvido importantes projetos artísticos e pedagógicos relativos
& 3º. A Associação dos Artistas Amigos da Praça (Adaap) tem por finalidade:
Art. 8°. As Coordenações Pedagógicas são responsáveis pela chefia do corpo docente
bem como pela condução das linhas de estudos e disciplinas ministradas na SP Escola
de Teatro, sendo ainda responsáveis pela coleta dos dados e informações fornecidos
pelo corpo docente e transmissão destes à Secretaria Escolar.
& 1º. A Secretaria Escolar será responsável pelo lançamento da frequência, avaliações,
recursos e toda e qualquer documentação inerente a questões administrativa e
pedagógica relacionada ao curso e a trajetória de cada estudante matriculado. Todos
os envolvidos, discentes e docentes tem acesso ao sistema para consulta e
acompanhamento da vida escolar.
Art. 9º. O sistema pedagógico ultrapassa à carga horária mínima definida pela
Resolução CNE/CEB nº 03/2008 e Resolução CNE/CEB nº 04/2012, Catálogo Nacional
de Cursos Técnicos do Ministério da Educação e Cultura.
& 2º. A carga horária total é de 1.920 horas com prazo mínimo para integralização de 4
(quatro) módulos/semestrais e prazo máximo para integralização de 8 (oito)
módulos/semestres.
& 3º. São oferecidas 16 (dezesseis) turmas, sendo 8 (oito) no período matutino e 8 (oito)
no período vespertino com total de 372 vagas.
& 3º. A busca por uma educação integrada, ancorada por importantes intérpretes
contemporâneos da formação do pensamento e da cultura tornam-se o corolário do
processo de pedagógico e artístico, considerando os seguintes elementos no processo
de ensino e aprendizagem:
Art. 11. Os pressupostos pedagógicos que serão utilizados no Curso Técnico em Teatro
atendem a um pensamento holístico de mediação com as diversas artes do palco:
atuação, cenografia e figurino, direção, dramaturgia, humor, iluminação, sonoplastia e
técnicas de palco. Deste modo, a estruturação pedagógica da matriz curricular está
assentada nos seguintes elementos:
& 2º. Eixo: na conjunção da forma com o conteúdo, e vice-versa, define as linhas de
pensamento que atravessam ideias, linguagens e estéticas a serem investigadas pelas
e pelos estudantes no processo de criação teatral. Este ora tangencia as fontes
históricas, ora persegue a ruptura potencializada no ato de criar no mundo
contemporâneo. Estão previstos na Matriz Curricular quatro eixos investigativos a saber:
Eixo Pesonagem; Eixo Narratividade. Eixo Performatividade e Eixo Autoral. No Eixo
autoral as definições sobre Eixo ficam a cargo dos interesses de investigações das(os)
estudantes e das provocações dos respectivos docentes que atuam no curso, assim
como os demais elementos que estruturam a trajetória de formação e pesquisa teatral:
Operador, Material e Artista Pedagogo. O Eixo deve estruturar e conduzir os processos
de estudo e criação cênica. Para tanto, a cada Eixo definido na matriz curricular, são
eleitos o que chamamos de Operador.
& 3º. Operador: estruturado por um pensador apoiado em bases artísticas, filosóficas,
sociológicas ou antropológicas. Ou seja, a cada Módulo, de acordo com o Eixo e o
Material previstos, são definidos os pensadores que nos permitirão estabelecer
discussões entre os artistas docentes, estudantes e aquilo que os rodeia, propiciando
um olhar sobre o mundo. Trata-se da possibilidade de olhar para a vida com base num
pensador que se torna o disparador/ provocador dos conteúdos que serão levados à
cena. Num diálogo contínuo com o Eixo e o Material, o operador nos permitirá pensar a
criação cênica dentro das imbricações entre a Forma e o Conteúdo.
Art. 12. Etapas de investigação e estudo: Cada módulo pretende desenvolver entre
seus integrantes núcleos de investigação do teatro contemporâneo, a partir das
pesquisas e ações que envolvem projetos artísticos. Dessa maneira, a matriz curricular
será estrutura em dois momentos:
& 1º. Estúdio – com base em aulas teóricas e práticas (Processo) e espaço para
pesquisa de propostas cênicas, compreendendo ensaios, investigações estéticas e
técnicas voltadas à materialização da cena teatral (Experimento);
& 2º. Formação – momento em que são retomadas todas as trajetórias percorridas no
Estúdio, avaliando-as e determinando a retomada das pesquisas para a continuidade
do processo de formação artística dos discentes. Esses dois ciclos se repetem por três
vezes ao longo do semestre, determinando o processo de formação a partir do fazer,
do refletir e da perspectiva de aprendizagem artística apoiada na experiência do
desenvolvimento do trabalho cênico.
& 4º. Dentro da natureza sistêmica do projeto, os discentes trabalham em conjunto com
os artistas docentes, em diálogo constante, em prol do desenvolvimento de projetos de
Experimentos Cênicos. Esse modus operandi garante o compartilhamento e a expansão
da pesquisa dentro dos parâmetros da realidade teatral, das perspectivas que abrangem
o mercado de trabalho e a atuação profissional do artista cênico.
Art. 14. Cada Módulo com período de um semestre letivo, é uma unidade composta por
materiais e estudos específicos de Teatro, sendo eles:
Art. 15. Outras atividades são desenvolvidas em horários diversos das aulas. A ideia de
Matriz Curricular contrapõe a perspectiva de Grade Curricular, na qual a seriação e as
disciplinas são previamente definidas, sem levar em consideração as características dos
estudantes e das propostas estéticas emergentes que tornam o teatro vivo e potente.
Em geral, na Grade Curricular está destacado o ensino tecnicista. Já a Matriz Curricular
privilegia a pesquisa, a investigação estética e técnica. Na Matriz Curricular estão
presentes os elementos organizacionais, pedagógicos e didáticos que deverão
organizar o projeto de formação artística. Porém, o que vai ser ensinado é estruturado
a partir do projeto a ser desenvolvido.
& 1º. A experiência é o elemento mais importante, cujas técnicas não são o fim, mas o
meio para o desenvolvimento das propostas artísticas. Valoriza-se o processo dialógico
e dialético entre quem aprende e quem ensina, nas relações com o conhecimento teatral
e a formação do artista integrado ao tempo e o espaço onde se encontra. Há a liberdade
de se repensar a cada Módulo as propostas a serem levadas às salas de trabalho,
levando em consideração o desempenho artístico e formativo das/dos estudantes, as
adequações pedagógicas necessárias para o andamento do curso e a organização das
atividades pedagógicas e artísticas do Módulo.
Art. 16. Organização Formativa do Curso Técnico Em Teatro: Serão oferecidas 372
(trezentos e duas) vagas para o curso Técnico em Teatro. Para o desenvolvimento dos
estudos pertinentes à formação desses estudantes, eles serão divididos em dezesseis
turmas. Oito turmas estarão no período matutino (AT-M, CE-M, DI-M, DR-M, HU-M, IL-
M, SO-M e TP-M) e as outras turmas no período vespertino (AT-V, CE-V, DI-V, DR-V,
HU-V, IL-V, SO-V e TP-V).
& 1º. Essas turmas serão organizadas de acordo com as linhas de estudos oferecidos
pela instituição. No momento do Processo Seletivo, para ingresso na Escola, os
estudantes escolhem a linha de estudo que gostariam de aprofundar dentro do curso
Técnico em Teatro.
& 2º. A divisão das/dos estudantes por linha de estudo deverá seguir a seguinte
organização por cada período (matutino e vespertino):
− Linha de Estudo em Atuação (AT) – 25 estudantes;
− Linha de Estudo em Cenografia e Figurino (CE) – 25 estudantes;
− Linha de Estudo em Direção (DI) – 20 estudantes;
− Linha de Estudo em Dramaturgia (DR) – 16 estudantes;
− Linha de Estudo em Humor (HU) – 25 estudantes;
− Linha de Estudo em Iluminação (IL) – 25 estudantes;
− Linha de Estudo em Sonoplastia (SO) – 25 estudantes;
− Linha de Estudo em Técnicas de Palco (TP) – 25 estudantes.
Art. 18. As Linhas de Estudo são divididas nas seguintes coordenadorias pedagógicas:
VI. Iluminação: A área de Iluminação visa a formação na área dentro do âmbito das
artes cênicas. Um dos seus propósitos é unir tecnologia de ponta com o que
existe de mais artesanal nas maneiras de utilizar a iluminação, ressaltando a
criatividade do técnico-artista. A especialidade promove a aproximação de áreas
importantes para a formação do artista da luz.
Art. 19. A cada semestre, todos os estudantes estarão trabalhando com o mesmo tema
e terão oportunidade de abordá-lo de diversas maneiras dentro do curso Técnico em
Teatro, a partir da Linha de Estudo que escolheram.
Art. 20. As linhas de estudo são organizadas a cada módulo, em dois momentos: Eixo
Estúdio e Eixo Formativo.
& 1º. No Eixo Estúdio, com base no tema de discussão estética, são oferecidos
componentes ligados ao Processo de Investigação teatral, que devem ser conduzidos
a partir das seguintes questões: que técnicas precisarão ser aprendidas pelos
estudantes para o oficio do técnico em teatro? Que referências bibliográficas precisam
ser estudadas para que o técnico em teatro tenha domínio teórico sobre o seu oficio?
& 2º. Faz parte também do Eixo Estúdio componentes ligados à Experimentação
Cênica, onde as/os estudantes estarão organizadas/organizados em núcleos de
Experimentação Cênica, reproduzindo a mesma configuração de Grupos de teatro e
contarão como ponto de partida com as pesquisas e os estudos que foram levantados
no desenvolvimento dos componentes denominados Processo de Investigação I, II e III.
Cada núcleo de Experimentação Cênica contará com a subdivisão de estudantes que
Art. 21. No Eixo Formativo, os estudantes das oito linhas de pesquisa estarão imersos
em componentes voltados aos processos de análise e crítica teatral e à apreciação
artística. Nesse eixo, será possível se voltar para a trajetória vivida no Eixo Estúdio e
analisar os processos de pesquisas, criar um campo de crítica sobre a produção teatral
e construir parâmetros sobre a apreciação da obra teatral. Assim sendo, os estudantes
poderão ampliar suas capacidades de conceituação e articulação teórica, tendo como
campo de estudo as suas próprias trajetórias de investigação e criação teatral.
Art. 22. As (Os) estudantes das linhas de estudo de Cenografia e Figurino, Iluminação,
Sonoplastia e Técnicas de Palco deverão cumprir obrigatoriamente 240 horas de
Atividades Formativas Complementares (AFC), a partir de um rol das ações artísticas
estabelecidas pela coordenação da área. Sem a devida comprovação do cumprimento
dessas atividades, as(os) estudantes não serão certificadas(os) no seu curso. As
atividades serão cumpridas na própria Escola ou fora dela.
& 1º. As(Os) estudantes que devem cumprir o AFC precisarão seguir as
determinações da coordenação da área, bem como o preenchimento de todos os
documentos que envolvem esse processo. Não haverá trancamento de matrícula
para as AFC;
& 2º. As AFC serão realizadas a partir do segundo módulo de estudo da(o) aprendiz,
podendo utilizar um quinto semestre para complementar essas atividades.
Art. 23. Estágio: O estágio não será obrigatório aos estudantes pois o curso tem na sua
organização curricular a experiência prática como norteadora da formação. De qualquer
forma, a escola mantém o Programa Kairós, setor que coordena ações de oportunidades
e bolsa-auxílio aos estudantes e que estabelece convênios com grupos e instituições.
& 1º. O setor em parceria com a secretaria pedagógica acompanhará o estudante que
ingressar em estágio, ressalvando o cumprimento à Lei Federal nº 11.788/2008 e a
Art. 24. A(O) estudante deverá acompanhar o lançamento das presenças e das
faltas na Área do Estudante. Assim, é fundamental que sempre consulte o sistema
onde essas informações estão disponíveis.
Art. 26. A seleção dos estudantes é realizada por meio de processo seletivo que possui
2 (dois) momentos:
& 2º. A média do Primeiro Momento será constituída considerando a nota da Entrevista
– peso 2 (dois) e a nota da Redação – peso 1 (um). A somatória dessas duas notas,
divididas por 3 (três), devem definir a média dessa etapa do Processo Seletivo. Só será
conduzido para o Segundo Momento a/o candidata/candidato que atingir no mínimo 5
(cinco) pontos. As/Os candidatas/candidatos que não alcançarem no mínimo 5 (cinco)
pontos no Primeiro Momento serão desclassificados do Processo Seletivo.
& 2º. A média do Primeiro Momento não será considerada no Segundo Momento. A
média do Segundo Momento será constituída considerando a nota dos Ateliês de
Criação – peso 1 (um), mais a nota das Entrevistas – peso 1 (um). A somatória
dessas duas notas, divididas por 2 (dois), devem definir a média final e a
classificação das/dos candidatas/candidatos. As/Os candidatas/candidatos que não
alcançarem no mínimo 5 (cinco) pontos serão desclassificados do Processo
Seletivo.
Art. 31. A idade mínima para o ingresso na Escola será de 18 (dezoito) anos completos
ou mediante emancipação legal, até o início do Módulo em que o estudante cursará.
Art. 32. A(o) estudante aprovada(o) terá sua matrícula renovada automaticamente.
Art. 35. Será aberto semestralmente edital específico para a concessão da Bolsa-
oportunidade, que oferecerá até 75 (setenta e cinco) Bolsas-Oportunidade mensais de
R$ 520,00 (quinhentos e vinte reais) aos estudantes em vulnerabilidade
socioeconômica, desde que regularmente matriculados no Curso Técnico em Teatro e
que cumpram os requisitos aqui previstos.
Art. 36. A Bolsa-Oportunidade será concedida ao mesmo aprendiz uma única vez por
módulo e terá prazo determinado de 04 (quatro) meses, conforme previsto no programa
de trabalho da ADAAP e será mantida até o limite da disponibilidade orçamentária da
SP Escola de Teatro.
& 2º. Estudantes que cursaram módulos anteriores no Curso Regular matriculado:
I. Renda per capita igual ou inferior a R$ 2.325,00 (critério de exclusão);
II. O tipo de rede de ensino que cursou o Ensino Médio - pública ou privada
Associação dos Artistas Amigos da Praça (Adaap) | CNPJ: 11.416.041/0001-80
Av. Rangel Pestana, 2.401 - Brás, São Paulo/SP
(critério de classificação);
III. Se teve ou não acesso ao Ensino Superior - concluído ou não (critério de
classificação);
IV. Desempenho no módulo anteriormente cursado (critério de classificação);
V. Assiduidade em todos os módulos cursados (critério de classificação);
V. Análise dos documentos elencados no Edital (critério de exclusão).
Art. 38. Com relação à análise da situação socioeconômica dos candidatos, a Comissão
de Avaliação poderá, a seu exclusivo critério, realizar entrevistas, visitas domiciliares
e/ou solicitar documentação complementar (rol exemplificativo: documentos de
comprovação de rendimentos dos familiares não residentes no mesmoendereço que o
candidato), a qualquer tempo.
Art. 39. Com base no cálculo do percentual de vagas para estudantes ingressantes na
SP Escola de Teatro e estudantes que cursaram algum módulo do Curso, a distribuição
das bolsas se dará da seguinte maneira:
I. 29% para os estudantes ingressantes na SP Escola de Teatro.
II. 71% para os estudantes que cursaram algum módulo do Curso,
contemplados ou não em outros Editais da Bolsa-Oportunidade.
III. Caso entenda necessário, o Programa Oportunidades poderá realizar
remanejamentoda distribuição das bolsas.
Art. 40. A seleção dos candidatos à Bolsa-Oportunidade será realizada por uma
Comissão de Avaliação, constituída pela coordenadora geral do Programa
Oportunidades, por sociólogos, pelo diretor pedagógico e pelos coordenadores das
linhas de estudo do Curso Técnico em Teatro.
Seção IV – Da Frequência
& 5º. Acerca da Licença Maternidade e Paternidade: ampliando o que diz a Lei 8.861
e de acordo com o Estatuto da ADAAP, as gestantes terão direito a afastamento de
180 dias corridos, contados a partir da solicitação de Licença Maternidade
direcionada à Secretaria da Escola. Assim, a estudante poderá solicitar este
benefício antes ou posteriormente ao parto. Caso seja realizado posteriormente ao
parto, a estudante tem até 30 dias para oficializar o pedido. Não serão admitidas
solicitações retroativas. Licença Paternidade: Ampliando os direitos garantidos no
artigo 38 da Lei 13.257 e de acordo com o Estatuto da ADAAP, o afastamento poderá
ser de até 30 dias corridos. O prazo poderá ser prorrogado para 30 dias corridos,
caso o estudante participe do Programa Empresa Cidadã, ou tenha um laudo médico
que garanta o benefício. A solicitação de tal benefício deverá seguir os mesmos
trâmites da Licença Maternidade. O mesmo direito está garantido à pessoa que
adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança de até 12 anos
completos.
& 7º. O pedido de abono, juntamente com a documentação necessária, deverá ser
entregue à Secretaria da Escola, no primeiro dia em que a(o) estudante retornar às
atividades escolares. Em casos que ultrapassem 7 (sete dias) de afastamento, a(o)
estudante deverá comunicar imediatamente o período de ausência à Secretaria da
Escola, por meio do seguinte e-mail: [email protected]. No
assunto deverá constar “Comunicado de Ausência” e o nome da(o) estudante. O
prazo para este tipo de comunicado é de até 24 (vinte e quatro) horas, após a(o)
estudante tomar ciência de que precisará se afastar.
& 8º. A(O) estudante que não cumprir os dispositivos deste artigo, perderá o direito
de solicitação de abono de ausências.
& 10º. Dependendo do afastamento e o período que ele venha ocorrer, a(o)
estudante poderá ter que refazer o Módulo.
Art. 44. A avaliação proposta é contínua, sistemática e democrática, e tem por diretrizes:
I. diagnosticar e registrar as dificuldades e os progressos da(o) estudante no
processo da sua formação artística;
II. estimular a auto avaliação da(o) estudante;
III. orientar a(o) estudante e a coordenação de linha de estudo, artistas docentes
e artistas convidadas(os) quanto aos procedimentos necessários à superação
das possíveis dificuldades encontradas no processo de formação;
IV. orientar a(o) coordenação de linha de estudo, e artistas convidadas(os),
quando necessário, para o replanejamento das propostas artísticas e
pedagógicas do curso.
Art. 45. O parecer sobre a trajetória da(o) estudante é um meio pelo qual a(o)
coordenação de linha de estudo, artistas docentes e/ou artista convidada(o), ao término
de cada Módulo, expressa seu juízo sobre o aproveitamento da(o) estudante, como um
todo, à luz dos objetivos referidos na avaliação.
Art. 48. A avaliação das(os) estudantes será realizada ao longo do Módulo, levando em
consideração os seguintes momentos:
I. Auto avaliação de cada estudante mediada por critérios estabelecidos pela(o)
coordenadora ou coordenador e artistas docentes: sobre seu processo e sua
relação com a Escola;
II. Avaliação em perspectiva: que envolve a observação dos outros participantes;
III. Avaliação da coordenação de curso, artistas docentes e artistas convidadas(os).
Art. 50. Para a aprovação da/do estudante, será exigida a frequência mínima de 75%
(setenta e cinco por cento) do total de aulas dadas e desempenho global satisfatório.
Terá a avaliação ressalvada como insuficiente ou poderá ser jubilada(o), caso ocorram
ausências, nos períodos dos Experimentos e durante as semanas destinadas as
Aberturas.
Seção VI – Do Trancamento
Art. 51. A(O) estudante poderá solicitar o trancamento de sua matrícula, até 60 dias
após o início das aulas, considerando:
I. Desde que seja acompanhada da anuência da(o) coordenação de curso;
& 1º. Casos excepcionais, que não estejam dentro dos itens anteriores, deverão ser
avaliados por uma Comissão Pedagógica.
& 2º. Caso a(o) estudante não dê continuidade aos seus estudos no Módulo
seguinte, deverá solicitar o trancamento e/ou cancelamento de matricula.
& 1º. As solicitações serão analisadas com base nos seguintes critérios:
I. Estar regularmente matriculado(a);
II. Apresentar o menor número de ressalvas relacionadas ao envolvimento
do(a) estudante no curso;
III. Evidenciar o maior percentual de frequência do semestre anterior.
Art. 53. Da Transferência interna entre Linha de Estudos: o(a) estudante poderá
solicitar transferência interna entre cursos, observando os itens abaixo:
I. Preencher o requerimento e protocolá-lo na secretaria da Escola;
II. Não será permitida a transferência de linha de estudo aos (as) estudantes
que estiverem retidos(as) no Módulo;
III. O pedido será analisado pelo(a) coordenador(a) da linha de estudo e será
atendido, caso tenham disponíveis vagas remanescentes;
& 1º. As solicitações serão analisadas com base nos seguintes critérios:
I. Estar regularmente matriculado(a);
II. Não apresentar ressalvas relacionadas ao envolvimento do (da) estudante
nas atividades da Escola.
Art. 56. A transferência interna entre linha de estudo poderá ser solicitada somente
uma vez durante a vida regular do(a) estudante na Escola.
Art. 57. Será considerada(o) desistente a(o) estudante que não comparecer, de
forma injustificada, por uma ou mais semanas seguidas em quaisquer etapas dos
módulos.
Art. 58. A(o) estudante com avaliação insuficiente em (02) dois módulos será
desligado da Escola e somente poderá retornar mediante novo processo seletivo,
devendo cursar novamente todos os Módulos. Exceto em casos excepcionais que
foram previamente deferidos por uma Comissão Pedagógica.
Art. 59. A(o) estudante reprovada(o), desistente ou que cancelou sua matrícula
perderá automaticamente todos os direitos à vaga e outros oferecidos pela Escola.
Art. 61. O estudante que concluir com êxito todos os componentes curriculares previstos
para a habilitação e apresentar certificado de conclusão do Ensino Médio ou
equivalente, fará juz ao Diploma de Técnico em Teatro, Eixo Tecnológico Produção
Cultural e Design.
.
CAPÍTULO V - NORMAS PARA OS PARTICIPANTES DO PROCESSO
FORMATIVO
Art. 65. A Escola é um espaço de estudo, investigação e criação cênica, que visa
proporcionar a mais ampla troca de provocações e estímulos artísticos, sem restrições
de conteúdo e metodologias. Para isso, todos devem zelar para que seu ambiente se
mantenha livre de animosidades ou assédios. Qualquer relação pessoal que ultrapasse
as necessidades da Escola, seja entre estudantes, artistas docentes, coordenadores,
artistas convidadas(os) ou funcionárias(os), deve se manter rigorosamente alheia às
dependências da Escola, sob pena de afastamento de pelo menos uma das partes.
Art. 66. Não será tolerada qualquer tipo de consideração restritiva, pejorativa ou jocosa
relacionada à orientação sexual, condição social, étnica, religiosa e cultural das(os)
estudantes, da e/ou do artista docente, coordenadores, artistas convidadas(os) ou
funcionárias(os). Exceto se a situação estiver enquadrada em processo criativo
previamente combinado e bem definido.
§ 2º - Toda medida disciplinar será devidamente registrada, para ciência dos envolvidos.
Art. 69. Qualquer outra maneira de divulgar e discutir o assunto será prontamente
desestimulada;
Art. 70. Nenhuma atividade comercial será permitida nas dependências da Escola, seja
por parte de estudantes e/ou funcionárias(os), a não ser com autorização prévia da
diretoria executiva e pedagógica, e de forma excepcional.
Art. 71. Todos deverão cooperar para a boa conservação do Patrimônio da Escola,
concorrendo para a manutenção das boas condições de asseio do edifício e suas
dependências. Todas(os) integrantes da Escola deverão utilizar os equipamentos e
materiais dos suportes técnico-pedagógicos de forma responsável, bem como se abster
de portar qualquer tipo de material que represente perigo para a saúde, segurança e
integridade sua e/ou de terceiros. Os responsáveis por eventuais prejuízos deverão
providenciar imediata reparação pelo dano causado.
Art. 73. Casos que não estão contemplados neste Regimento ou que não atendam os
itens expostos nos artigos aqui publicados, serão analisados e definidos por uma
Comissão Pedagógica. Englobam-se neste artigo questões ligadas ao processo
pedagógico e artístico, bem como outros programas e/ou benefícios oferecidos pela
Escola.
Ivam Cabral
Diretor Executivo