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POP – P ROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Status:
TRABALHO EM ALTURA – P REVENÇÃO DE QUEDAS

Número: Data: Gestão: Aprovação:


Chefe da equipe
Emissão: Revisão: Validação:
CSO/EST 00 Ricardo Eugênio Gotelip

1. OBJETIVO
Fixar as condições básicas para a prevenção contra a ocorrência de quedas em um mesmo nível, níveis
diferentes e, em especial, quando da realização de trabalhos em altura (toda atividade executada acima de 2,00
metros do nível inferior, onde haja risco de queda, realizados por empregados e/ou contratados).

2. CAMPO DE APLICAÇAO

Todas as atividades das Unidades Regionais, Residências e Projetos da CPRM, incluindo empresas
contratadas.
Notas especiais:
 Aplica-se a proteção contra quedas, seja para acesso ou execução das tarefas, no uso de andaimes,
balancim individual (cadeira suspensa), escadas móveis, escada de marinheiro e vertical, escada
plataforma, escada tipo tesoura, guarda corpo, passarelas para telhado, plataformas elevatórias e
plataformas suspensas. Inclui ainda o acesso a equipamentos móveis através de escadas verticais e
escadas marinheiro e montagem de PCD’s em pontes, tubulões e áreas abertas, as redes telemétricas,
redes de monitoramento da qualidade das águas e de sedimentometria e estações convencionais
fluviométricas, pluviométricas e climatológicas.
 Para plataformas e escadas integrantes de estruturas aplicam-se apenas os requisitos referentes a
guarda-corpo.
 Em razão das especificidades das atividades de Espeleologia em campo devem ser elaboradas pela
Gerência de Equipe procedimentos que visem adequar as medidas preventivas, os EPI’ e a emergência
para a prevenção de quedas e trabalho em altura.

3. REFERÊNCIAS
 Portaria nº 3.214/78, de 8 de Junho de 1978 do Ministério do Trabalho e Emprego - Normas
Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho, em especial, a NR1, 6, 7, 9, 18 e NR35;
 Informações Técnicas do CSO, nº 20170323/01, de 23/03/2017 (Trabalho em Altura em PCD’s),
especificas para os Departamentos de Hidrologia das Unidades Regionais que instalam, operam e
realizam manutenções da rede básica nacional da ANA, nela incluída as redes telemétricas, redes de
monitoramento da qualidade das águas e de sedimentometria e estações convencionais fluviométricas,
pluviométricas e climatológicas;
 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA;
 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO;
 Plano de Contingência e Emergência da Unidade Regional / Gerência;
 Mapa de Logística da Hidrologia e Geologia, quando aplicado;
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4. DEFINIÇÕES E SIGLAS.
CPRM – Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais.
ANA – Agencia Nacional de Águas.
CSO – Centro de Saúde Ocupacional.
PCD’s – Plataforma de Coleta de Dados.
NR – Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego.
Atividade Crítica – atividade considerada de alto risco de fatalidade.
Ponte – estrutura que interliga duas porções de terra por sobre a água dos rios, vales ou outros.
AT – Autorização de trabalho dada por escrito para a execução de trabalhos a serem realizados nas atividades
de campo.
EPI – Equipamentos de Proteção Individual.
Sistemas de ancoragem – componentes definitivos ou temporários, dimensionados para suportar impactos de
queda, ao qual o trabalhador possa conectar seu Equipamento de Proteção Individual, diretamente ou através de
outro dispositivo, de modo a que permaneça conectado em caso de perda de equilíbrio, desfalecimento ou
queda.
Cinto de Segurança tipo Paraquedista: EPI que possui tiras de tórax e pernas, com ajuste e presilhas; nas
costas possui uma argola para fixação da corda de sustentação.
Escada Extensível: Escada portátil que pode ser estendida em mais de um lance com segurança.
Escada Marinheiro e vertical: Escada fixada em uma estrutura dotada de gaiola de proteção.
Escada plataforma: Escada fixa ou móvel com degraus e plataforma com guarda corpo e rodapé em ambos os
lados e ao redor de toda plataforma.
Escada tipo Tesoura: Escada de mão constituída de duas peças articuladas na parte superior.
Guarda-corpo: Dispositivo de segurança, instalado lateralmente em vãos livres de escadas ou mezaninos, que
tem a função de evitar a queda de pessoas ou objetos.
Linha de vida (ou cabo guia ou de segurança): Cabo ou corda ancorado à estrutura, onde são fixadas as
ligações dos cintos de segurança.
Talabarte: Alça que prende o cinto de segurança à estrutura a ser escalada ou de trabalho.
Trava-Queda: dispositivo automático de travamento destinado à ligação do cinto de segurança ao cabo de
segurança.

5. RESPONSABILIDADES
a) Titulares das Unidades Regionais/ Gestor de Contratos/ Gerente de Projeto
 Exigir o cumprimento deste POP e disponibilizar os recursos necessários.
b) Supervisor, Coordenador, Fiscal de Contrato e similares.
 Fiscalizar o cumprimento deste POP exigindo sua aplicação, inclusive nas empresas contratadas.
 Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo estudo,
planejamento e implementação das ações complementares de segurança aplicáveis;
 Fazer o planejamento da atividade e dos recursos necessários;
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 Priorizar medidas para evitar o trabalho em altura, que minimizem o risco de queda e minimizem
consequências da queda;
 Designar um empregado da sua equipe para orientar e fiscalizar o EPI, equipamentos e acessórios de
trabalho em altura e prevenção de quedas.
 Providenciar a aquisição de novos equipamentos e/ou a solicitação para manutenção preventiva ou
corretiva;
 Responsável pela autorização de trabalho (AT), depois de verificadas as condições de segurança do
trabalho para realização das atividades previstas neste POP;
 Garantir que o empregado foi submetido e aprovado nos exames médicos ocupacionais necessários
para realizar trabalho em altura;
 Eleger um representante da atividade de campo para ser o responsável pelo cumprimento deste POP,
que deverá estar indicado na AT.
 Repassar as informações pertinentes à atividade ao Setor ou responsável pela logística com
antecedência de 30 (trinta) dias do início da viagem, quando aplicado.
 Definir previamente o local onde será efetuado o trabalho hidrológico, quando aplicado.

c) Apoio Logístico
 Realizar as atividades pertinentes à obtenção da documentação necessária para a realização do trabalho
junto ao(s) órgão(s) responsável (Corpo de Bombeiros, prefeitura, responsável local, etc), quando aplicado;
 Providenciar os equipamentos/materiais necessários para execução da atividade apontados pela equipe de
trabalho.
 Providenciar treinamento de capacitação regularmente conforme estabelece a NR35 sobre segurança do
trabalho em altura, uso do dos EPIs e primeiros socorros para os funcionários que desenvolverão esta
atividade, arquivando a comprovação de treinamento*.
 Encaminhar o funcionário para exame médico ocupacional estabelecido pelo CSO e manter controle
atualizado de sua validade.
 Orientar os funcionários sobre uso, transporte e acondicionamento de EPI, escadas, andaimes e demais
equipamentos para trabalho em altura e prevenção de quedas.

d) Equipe de Campo
 Planejar, elaborar e registrar a análise de risco e medidas preventivas necessárias antes da atividade.
 Repassar a lista de equipamentos/materiais necessários à realização da atividade ao setor de logística
antes do início da viagem.
 Executar a atividade, conforme cronograma de planejamento prévio.
 Receber e devolver os equipamentos ao setor de almoxarifado ou local previamente estabelecido pela
Unidade Regional.
 Avaliar as condições de risco e interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de risco graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas,
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comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis, desde
que a eliminação ou neutralização imediata não seja possível.
 Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou
omissões no trabalho.
 Verificar se as ferramentas estão em boas condições de conservação e qualidade.
 Ao retornar da atividade, fazer relatório a ser entregue ao setor de logística e/ou local designado pela
Unidade Regional ou chefia imediata sobre as condições dos equipamentos, a necessidade de manutenção
corretiva, presença de defeitos ou danos sofridos durante a atividade de campo.
 Relatar ocorrências, fatores ou situações não previstas para o supervisor e setor de logística.

6. CONDIÇÕES GERAIS
6.1 Devem ser elaborados procedimentos específicos ou Análise de Risco para trabalhos em altura e prevenção
de quedas, antes do inicio da tarefa, considerando especificações de todos os tipos de equipamentos e recursos
pertinentes, principalmente para as situações de emergência.
6.2 É vedado o trabalho em altura (a partir de 2,0 metros) de forma individualizada e/ou sem supervisão e com
liberação escrita (PTE – Permissão para Trabalhos Especiais).
6.3 Deve ser interrompido e proibido o trabalho em altura que esteja sob as seguintes condições:
 Condições atmosféricas adversas (chuva, vento e relâmpago);
 Proximidade e contato com a rede elétrica energizada;
 Ausência de isolamento e sinalização de toda a área;
 Condições inadequadas dos executantes e dos equipamentos;
 Piso irregular ou de baixa resistência;
 Em horário noturno ou com iluminação insuficiente;
 Detectada situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não
seja possível.

7. REQUISITOS PARA O EMPREGADO


Considera-se trabalhador autorizado para realizar trabalho em altura aquele capacitado que atender as
seguintes premissas:
 Ter cumprido treinamento, teórico e prático conforme prescreve a NR 35 da Portaria nº 3.214;
 Ter exames ocupacionais atualizados e parecer médico do trabalho que comprove via Atestado de
Saúde Ocupacional (ASO) à aptidão para a atividade.
 Estar treinado sobre elaboração de Análise de Risco para poder contribuir com informações sobre as
características do local, riscos, recursos e medidas preventivas para a atividade;
 O empregado deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante todo o período de
exposição ao risco de queda;
 Somente depois de disponibilizadas e adotadas as medidas de proteção, recursos para situações de
emergência ou procedimento específico para a atividade é que devem ser iniciados os trabalhos em
altura;
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 Os equipamentos e sistemas de proteção devem ser inspecionados antes do início das atividades e
substituídos em caso de detecção de anormalidades.
 Após o término das atividades, o empregado deve atenuar os impactos causados ao meio ambiente. O
descarte de material obsoleto e lixo devem ser feito em local apropriado ou retornado.

8. REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA OS ESTABELECIMENTOS DAS UNIDADES REGIONAIS


 As medidas de proteção coletiva contra quedas em altura devem ser adotadas prioritariamente
(instalação de guarda-corpo, bandejas, etc.);
 As áreas de trabalho, escadas e rampas devem ser constituídas de material antiderrapante;
 As aberturas nos pisos devem ser cobertas de forma a impedir a queda das pessoas e/ ou objetos, bem
como não devem apresentar saliências ou depressões;
 As diferenças de níveis existentes entre os pisos devem ser sinalizadas através de pintura;
 Em caso de uso de balancim, os procedimentos devem considerar que os cabos de aço precisam ser
protegidos de quinas vivas e saliências;
 As escadas de marinheiro com mais de 3 metros de altura devem ter gaiola de proteção, a partir de 2
metros do nível do piso;
a) Escadas Portáteis
Seguir as Informações Técnicas do CSO, nº 20170323/01, de 23/03/2017, disponível na Intranet.
b) Andaimes e Plataformas
 Os andaimes, plataformas e demais acessórios para trabalhos elevados devem ser mantidos em
perfeitas condições de uso;
 Guarda-corpos e rodapés devem ser instalados em todas as partes abertas e extremidades de
plataformas que estiverem a mais de 1,80 metros do nível do chão, de modo a evitar a queda de objetos;
 Quando for necessário o tráfego de pessoas ou veículos próximo aos andaimes, a área ao seu redor
deve ser isolada, protegida e sinalizada, indicando que o trabalho está sendo realizado naquele local;
 Os andaimes móveis devem ser providos de sistemas de travas, de modo a evitar o seu deslocamento
acidental e somente podem ser utilizados em superfícies plana;
 Os montantes dos andaimes devem ser apoiados em sapatas sobre base sólida capaz de resistir aos
esforços solicitantes e às cargas transmitidas;
 A madeira do piso dos andaimes deve ser de boa qualidade, seca, sem apresentar nós e
rachaduras que comprometam a sua resistência, sendo proibido o uso de pintura que encubra
imperfeições.

c) Equipamento de Proteção Individual - EPI


 Deve ser respeitada a capacidade de carga garantida pelo fabricante para os equipamentos de proteção
individual utilizados em trabalhos em altura;
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 Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, acessórios e sistemas de ancoragem devem ser


especificados e selecionados considerando-se a sua eficiência, o conforto, a carga aplicada aos mesmos
e o respectivo fator de segurança, em caso de eventual queda. (ver Manual de EPI’s disponível na
Intranet);
 Instruir o usuário a não utilizar o EPI que apresentar defeito ou deformações;
 Deve ser registrado o fornecimento do EPI destinados à proteção contra queda de altura conforme os
padrões estabelecidos em instruções, procedimentos e normas de EPI estabelecidos;
 Os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos, degradação, deformações ou
sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e descartados, exceto quando sua restauração for
prevista em normas técnicas;
 O Talabarte e o dispositivo trava-quedas devem estar fixados acima do nível da cintura do trabalhador,
ajustados de modo a restringir a altura de queda e assegurar que, em caso de ocorrência, minimize as
chances do trabalhador colidir com estrutura inferior;

9. ANOMALIAS ENCONTRADAS

As anomalias serão analisadas com recebimento de documentação formal, a ser entregue à Chefia
imediata, que deverá catalogá-las em pasta específica destinada a esta finalidade.
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10. PERIGOS, RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS.

PERIGOS RISCOS MEDIDAS PREVENTIVAS

 Insolação, câncer de  Uso de camisa de manga comprida,


 Radiação solar protetor solar e chapéu;
pele e queimadura.
 Hidratação com água.
 Esforço físico  LER, fadiga  Pausa para descanso
 Cortes, ferimentos e  Uso de luvas;
 Acidentes com ferramentas
 Prender ferramentas manuais;
manuais lesões.
 Isolamento da Área.
 Lesões e necrose local;  Verificar o local antes do início do trabalho;
 Animais peçonhentos  Uso de luvas, perneira e botas de
 Óbito.
segurança.
 Pausa para descanso
 Contusões, fraturas e  Uso de Cinto de Segurança com talabarte
 Quedas duplo
óbito.
 Uso de linha e vida com retrátil, se aplicado
 Usar luva, capacete e bota;
 Não realizar atividade com adornos (relógio,
 Óbito
cordão, anel, etc)
 Choque Elétrico
 Queimadura  Seguir procedimento de análise de risco
e/ou procedimento especifico para a
atividade

OBS.: A correta implementação das medidas (regras) estabelecidas nos POP´s mitigarão os
riscos de acidentes decorrentes das atividades identificadas como criticas em toda a CPRM.
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ANEXO I - PERMISSÃO PARA TRABALHOS ESPECIAIS PTE


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11. NOTAS DE ALTERAÇÕES


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Revisão Alteração Data

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