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Status:
TRABALHO EM ALTURA – P REVENÇÃO DE QUEDAS
1. OBJETIVO
Fixar as condições básicas para a prevenção contra a ocorrência de quedas em um mesmo nível, níveis
diferentes e, em especial, quando da realização de trabalhos em altura (toda atividade executada acima de 2,00
metros do nível inferior, onde haja risco de queda, realizados por empregados e/ou contratados).
2. CAMPO DE APLICAÇAO
Todas as atividades das Unidades Regionais, Residências e Projetos da CPRM, incluindo empresas
contratadas.
Notas especiais:
Aplica-se a proteção contra quedas, seja para acesso ou execução das tarefas, no uso de andaimes,
balancim individual (cadeira suspensa), escadas móveis, escada de marinheiro e vertical, escada
plataforma, escada tipo tesoura, guarda corpo, passarelas para telhado, plataformas elevatórias e
plataformas suspensas. Inclui ainda o acesso a equipamentos móveis através de escadas verticais e
escadas marinheiro e montagem de PCD’s em pontes, tubulões e áreas abertas, as redes telemétricas,
redes de monitoramento da qualidade das águas e de sedimentometria e estações convencionais
fluviométricas, pluviométricas e climatológicas.
Para plataformas e escadas integrantes de estruturas aplicam-se apenas os requisitos referentes a
guarda-corpo.
Em razão das especificidades das atividades de Espeleologia em campo devem ser elaboradas pela
Gerência de Equipe procedimentos que visem adequar as medidas preventivas, os EPI’ e a emergência
para a prevenção de quedas e trabalho em altura.
3. REFERÊNCIAS
Portaria nº 3.214/78, de 8 de Junho de 1978 do Ministério do Trabalho e Emprego - Normas
Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho, em especial, a NR1, 6, 7, 9, 18 e NR35;
Informações Técnicas do CSO, nº 20170323/01, de 23/03/2017 (Trabalho em Altura em PCD’s),
especificas para os Departamentos de Hidrologia das Unidades Regionais que instalam, operam e
realizam manutenções da rede básica nacional da ANA, nela incluída as redes telemétricas, redes de
monitoramento da qualidade das águas e de sedimentometria e estações convencionais fluviométricas,
pluviométricas e climatológicas;
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA;
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO;
Plano de Contingência e Emergência da Unidade Regional / Gerência;
Mapa de Logística da Hidrologia e Geologia, quando aplicado;
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4. DEFINIÇÕES E SIGLAS.
CPRM – Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais.
ANA – Agencia Nacional de Águas.
CSO – Centro de Saúde Ocupacional.
PCD’s – Plataforma de Coleta de Dados.
NR – Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego.
Atividade Crítica – atividade considerada de alto risco de fatalidade.
Ponte – estrutura que interliga duas porções de terra por sobre a água dos rios, vales ou outros.
AT – Autorização de trabalho dada por escrito para a execução de trabalhos a serem realizados nas atividades
de campo.
EPI – Equipamentos de Proteção Individual.
Sistemas de ancoragem – componentes definitivos ou temporários, dimensionados para suportar impactos de
queda, ao qual o trabalhador possa conectar seu Equipamento de Proteção Individual, diretamente ou através de
outro dispositivo, de modo a que permaneça conectado em caso de perda de equilíbrio, desfalecimento ou
queda.
Cinto de Segurança tipo Paraquedista: EPI que possui tiras de tórax e pernas, com ajuste e presilhas; nas
costas possui uma argola para fixação da corda de sustentação.
Escada Extensível: Escada portátil que pode ser estendida em mais de um lance com segurança.
Escada Marinheiro e vertical: Escada fixada em uma estrutura dotada de gaiola de proteção.
Escada plataforma: Escada fixa ou móvel com degraus e plataforma com guarda corpo e rodapé em ambos os
lados e ao redor de toda plataforma.
Escada tipo Tesoura: Escada de mão constituída de duas peças articuladas na parte superior.
Guarda-corpo: Dispositivo de segurança, instalado lateralmente em vãos livres de escadas ou mezaninos, que
tem a função de evitar a queda de pessoas ou objetos.
Linha de vida (ou cabo guia ou de segurança): Cabo ou corda ancorado à estrutura, onde são fixadas as
ligações dos cintos de segurança.
Talabarte: Alça que prende o cinto de segurança à estrutura a ser escalada ou de trabalho.
Trava-Queda: dispositivo automático de travamento destinado à ligação do cinto de segurança ao cabo de
segurança.
5. RESPONSABILIDADES
a) Titulares das Unidades Regionais/ Gestor de Contratos/ Gerente de Projeto
Exigir o cumprimento deste POP e disponibilizar os recursos necessários.
b) Supervisor, Coordenador, Fiscal de Contrato e similares.
Fiscalizar o cumprimento deste POP exigindo sua aplicação, inclusive nas empresas contratadas.
Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo estudo,
planejamento e implementação das ações complementares de segurança aplicáveis;
Fazer o planejamento da atividade e dos recursos necessários;
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Priorizar medidas para evitar o trabalho em altura, que minimizem o risco de queda e minimizem
consequências da queda;
Designar um empregado da sua equipe para orientar e fiscalizar o EPI, equipamentos e acessórios de
trabalho em altura e prevenção de quedas.
Providenciar a aquisição de novos equipamentos e/ou a solicitação para manutenção preventiva ou
corretiva;
Responsável pela autorização de trabalho (AT), depois de verificadas as condições de segurança do
trabalho para realização das atividades previstas neste POP;
Garantir que o empregado foi submetido e aprovado nos exames médicos ocupacionais necessários
para realizar trabalho em altura;
Eleger um representante da atividade de campo para ser o responsável pelo cumprimento deste POP,
que deverá estar indicado na AT.
Repassar as informações pertinentes à atividade ao Setor ou responsável pela logística com
antecedência de 30 (trinta) dias do início da viagem, quando aplicado.
Definir previamente o local onde será efetuado o trabalho hidrológico, quando aplicado.
c) Apoio Logístico
Realizar as atividades pertinentes à obtenção da documentação necessária para a realização do trabalho
junto ao(s) órgão(s) responsável (Corpo de Bombeiros, prefeitura, responsável local, etc), quando aplicado;
Providenciar os equipamentos/materiais necessários para execução da atividade apontados pela equipe de
trabalho.
Providenciar treinamento de capacitação regularmente conforme estabelece a NR35 sobre segurança do
trabalho em altura, uso do dos EPIs e primeiros socorros para os funcionários que desenvolverão esta
atividade, arquivando a comprovação de treinamento*.
Encaminhar o funcionário para exame médico ocupacional estabelecido pelo CSO e manter controle
atualizado de sua validade.
Orientar os funcionários sobre uso, transporte e acondicionamento de EPI, escadas, andaimes e demais
equipamentos para trabalho em altura e prevenção de quedas.
d) Equipe de Campo
Planejar, elaborar e registrar a análise de risco e medidas preventivas necessárias antes da atividade.
Repassar a lista de equipamentos/materiais necessários à realização da atividade ao setor de logística
antes do início da viagem.
Executar a atividade, conforme cronograma de planejamento prévio.
Receber e devolver os equipamentos ao setor de almoxarifado ou local previamente estabelecido pela
Unidade Regional.
Avaliar as condições de risco e interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de risco graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas,
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comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis, desde
que a eliminação ou neutralização imediata não seja possível.
Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou
omissões no trabalho.
Verificar se as ferramentas estão em boas condições de conservação e qualidade.
Ao retornar da atividade, fazer relatório a ser entregue ao setor de logística e/ou local designado pela
Unidade Regional ou chefia imediata sobre as condições dos equipamentos, a necessidade de manutenção
corretiva, presença de defeitos ou danos sofridos durante a atividade de campo.
Relatar ocorrências, fatores ou situações não previstas para o supervisor e setor de logística.
6. CONDIÇÕES GERAIS
6.1 Devem ser elaborados procedimentos específicos ou Análise de Risco para trabalhos em altura e prevenção
de quedas, antes do inicio da tarefa, considerando especificações de todos os tipos de equipamentos e recursos
pertinentes, principalmente para as situações de emergência.
6.2 É vedado o trabalho em altura (a partir de 2,0 metros) de forma individualizada e/ou sem supervisão e com
liberação escrita (PTE – Permissão para Trabalhos Especiais).
6.3 Deve ser interrompido e proibido o trabalho em altura que esteja sob as seguintes condições:
Condições atmosféricas adversas (chuva, vento e relâmpago);
Proximidade e contato com a rede elétrica energizada;
Ausência de isolamento e sinalização de toda a área;
Condições inadequadas dos executantes e dos equipamentos;
Piso irregular ou de baixa resistência;
Em horário noturno ou com iluminação insuficiente;
Detectada situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não
seja possível.
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Os equipamentos e sistemas de proteção devem ser inspecionados antes do início das atividades e
substituídos em caso de detecção de anormalidades.
Após o término das atividades, o empregado deve atenuar os impactos causados ao meio ambiente. O
descarte de material obsoleto e lixo devem ser feito em local apropriado ou retornado.
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9. ANOMALIAS ENCONTRADAS
As anomalias serão analisadas com recebimento de documentação formal, a ser entregue à Chefia
imediata, que deverá catalogá-las em pasta específica destinada a esta finalidade.
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OBS.: A correta implementação das medidas (regras) estabelecidas nos POP´s mitigarão os
riscos de acidentes decorrentes das atividades identificadas como criticas em toda a CPRM.
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