Monteiro Lobato

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Monteiro

Lobato

Cidades Mortas
Tópicos
Monteiro Lobato:
-Biografia;
- Curiosidades;
- Obras;
Cidades Mortas: resumo
Biografia

Monteiro Lobato nasceu em 18 de abril de 1882,


em Taubaté, São Paulo.
Em 1896 foi estudar em São Paulo no Instituto de
Ciências e Letras.
Sob a imposição de seu avô, em 1900 Lobato
ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo.
Em 1903 ele se tornou um dos redatores do Jornal
acadêmico O Onze de Agosto.
Em 1911 seu avô faleceu, com isso ele herdou a
fazenda Buquiara para onde se mudou
pretendendo ser fazendeiro.
Biografia

Ele passou a ser conhecido quando, em 1914, sua


carteira "Uma velha praga" foi publicada no O
Estado de S. Paulo.
Em 1920 fundou a editora Monyeiro Lobato & Cia.
Cinco anos depois vendeu a Revisfa do Brasil para
Assis Chateaubriand e decretou falência da editora
Lobato & Companhia.
Em 1922, Monteiro Lobato decidiu concorrer à
cadeira 11 da Academia Brasileira de Letras,
porém desistiu da candidatura por não querer
"implorar votos".
Biografia
Em 1944, recusou indicação para a ABL, em
protesto por Getúlio Vargas ter sido eleito à
Academia Brasileira de Letras.
Em 1941 as obras infantis de Monteiro Lobato são
marcadas por aventuras, imaginação e didatismo.
Já os livros para adultos do escritor possuem as
características do pré-modernismo
Morou na Argentina por um ano, onde foi um dos
fundadores da Editorial Acteón. Voltou ao Brasil
em 1947 e fez críticas ao governo de Eurico Gaspar
Dutra.
Lobato faleceu em 4 de julho de 1948, em São
Paulo.
Curiosidades
Ao nascer, Lobato foi registrado com o nome de
José Renato Monteiro Lobato, mas após a morte
do pai, em 13 de junho de 1898, queria usar a
bengala que pertencera ao pai e tinha as iniciais
J.B.M.L. gravadas. Por isso, resolveu mudar de
nome para que suas iniciais ficassem iguais as do
pai e desde então passou a se chamar José Bento
Monteiro Lobato.
Curiosidades
Desde criança, Monteiro Lobato já mostrava seu
temperamento inquieto e aos 10 anos
escandalizou sua família, tradicionais fazendeiros
do Vale do Paraíba e amigos do Imperador Pedro
II, quando se recusou a fazer a primeira
comunhão.
Na festa de formatura, em 1904, fez um discurso
tão agressivo que vários professores, padres e
bispos se retiraram da sala.
Obras
Monteiro Lobato escreveu 26 livros.obras
voltada para os adultos estão:
• Urupês (1918) – conto
• Cidades Mortas (1919) –conto
• Ideias de Jeca Tatu (1919) – ensaios
• Negrinha (1920) – contos
• O macaco wue se fez homem (1923) – contos
Já os livros infantis mais famosos dele são:
• A menina do narizinho arrebitado (1920)
• O saci (1921)
• Fábulas (1922)
• Reinações de Narizinho (1931)
• Caçadas de Pedrinho (1933)
Cidades Mortas: resumo
"Cidades Mortas" é uma obra importante da
literatura brasileira, escrita por Monteiro Lobato e
publicada pela primeira vez em 1919. O livro é uma
coletânea de contos que retratam a vida no interior
do Brasil no início do século XX, especialmente na
região do Vale do Paraíba, em São Paulo.
Lobato utiliza sua prosa habilidosa para descrever
de maneira vívida a decadência das cidades do
interior, que outrora foram prósperas, mas agora
enfrentam problemas como o declínio da produção
agrícola, a emigração dos jovens para as cidades
maiores em busca de oportunidades e a estagnação
econômica.
Cidades Mortas: resumo
Os contos exploram uma variedade de temas, desde
a pobreza e o isolamento das comunidades rurais até
a influência da modernização e do progresso urbano
sobre essas regiões. Lobato também critica a elite
cafeicultora local, retratando sua mentalidade
conservadora e sua resistência às mudanças
necessárias para o desenvolvimento da região.
Além disso, "Cidades Mortas" apresenta personagens
memoráveis e situações que refletem as
contradições e os desafios enfrentados pelo Brasil na
época, oferecendo uma visão profunda e penetrante
da vida no campo e das transformações sociais em
curso.
Cidades Mortas: resumo
No geral, "Cidades Mortas" é uma obra que combina
realismo e crítica social, oferecendo aos leitores uma
reflexão perspicaz sobre a história e a identidade do
Brasil, bem como sobre as questões universais
relacionadas ao progresso, à modernização e ao
destino das comunidades rurais.
Partes importantes e relevantes da obra "Cidades
Mortas" de Monteiro lobato
O enredo se desenrola em torno da cidade fictícia de
Buíque, localizada no interior do estado de São Paulo.
A narrativa mergulha nas complexidades da vida
rural brasileira, explorando os conflitos entre o
progresso representado pela chegada do café e as
tradições arraigadas na comunidade.
Cidades Mortas: resumo
No centro da história está o personagem Jeca Tatu,
um caipira preguiçoso e resignado, símbolo da
pobreza e da ignorância que assolam o campo
brasileiro. Lobato utiliza Jeca como uma
representação vívida das injustiças sociais e da
exploração dos trabalhadores rurais.
Ao longo do livro, vemos a luta dos habitantes de
Buíque para se adaptarem às mudanças trazidas pelo
avanço da modernidade. Lobato retrata a chegada de
imigrantes europeus e suas tentativas de introduzir
métodos agrícolas mais eficientes, contrastando com
a resistência dos fazendeiros tradicionais.
Cidades Mortas: resumo
A narrativa também aborda questões como a degradação
ambiental e a exploração desenfreada dos recursos
naturais. Lobato descreve a devastação causada pelo
desmatamento e pela monocultura do café, alertando
para as consequências nefastas dessa prática para o meio
ambiente e para a vida das comunidades locais.
Além disso, "Cidades Mortas" não se limita a uma crítica
social e econômica; o livro também aborda questões
existenciais e filosóficas. Por meio das reflexões dos
personagens e das descrições poéticas da natureza,
Lobato nos convida a pensar sobre o sentido da vida, a
relação entre homem e natureza, e o papel da cultura e da
tradição na construção da identidade nacional.
Cidades Mortas: resumo
Em suma, "Cidades Mortas" é uma obra rica e
multifacetada que oferece uma visão profunda e
penetrante da sociedade brasileira no início do
século XX. Por meio de uma narrativa envolvente e
personagens marcantes, Monteiro Lobato nos
convida a refletir sobre questões atemporais e
universais, tornando esta obra não apenas um
retrato de uma época específica, mas também uma
poderosa reflexão sobre a condição humana e o
destino de uma nação
Fim!

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