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TESTES DE AVALIAÇÃO
Compreensão do oral
Para responderes aos itens de 1. a 2.3., vais assistir a um vídeo sobre os “Satélites e cabos de fibra
ótica”.
1. Numera os tópicos de 1 a 4, de acordo com a ordem pela qual as informações são apresentadas no registo
áudio.
Definição e funções dos cabos de fibra ótica.
2. Para cada item (2.1. a 2.3.), assinala com X a opção que não completa corretamente a afirmação, de acordo
com o texto.
2.3. Os satélites
(A) complementam a tecnologia dos cabos de fibra ótica.
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Texto A
Lê a biografia.
NOTAS:
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segregação – discriminação, marginalização.
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3. Numera os tópicos de 1 a 5 de acordo com a ordem pela qual as informações são apresentadas na
biografia.
(A) Encabeçou uma marcha pacífica pelos direitos humanos.
4. Para cada item (4.1. a 4.4.), assinala com X a opção que completa corretamente a afirmação de acordo com o
texto.
(C) autorizou uma marcha pacífica com mais de 200 000 pessoas.
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Texto B
Lê o texto.
Espantou-se o Cavaleiro com aquilo que via, pois naquele tempo a pimenta era quase tão rara
como o ouro. O dono da casa pôs mais lenha na lareira, serviu vinho aos seus hóspedes, e os três
homens sentaram-se em frente do lume.
Então, a pedido do negociante, o capitão começou a falar das suas viagens. Contou como desde
5 muito novo tinha seguido a carreira de marinheiro, viajado por todos os portos da Europa desde o mar
Báltico até ao Mediterrâneo. Mas era sobretudo entre a Flandres e os portos da Península Ibérica que
viajava. Um dia, porém, teve desejo de ir mais longe, de ir até às terras desconhecidas que surgiam
do mar. Então resolveu alistar-se nas expedições portuguesas que navegavam para o sul à procura
de novos países. Veio a Lisboa e aí embarcou numa caravela que partia a reconhecer e a explorar as
10 costas de África. (…)
Assim um dia a caravela ancorou em frente duma larga e bela baía rodeada de maravilhosos
arvoredos. Na longa praia de areia branca e fina, um pequeno grupo de negros espreitava o navio.
Então o capitão resolveu mandar a terra dois batéis com homens para que tentassem estabelecer
contactos com os africanos. Mas logo que os batéis tocaram a areia os negros fugiram e
15 desapareceram no arvoredo.
– Talvez tenham tido medo por ver que nós somos muitos e eles são poucos – disse um português
chamado Pero Dias.
E pediu aos seus companheiros que lhe deixassem um batel e embarcassem todos no outro e se
afastassem da praia. (…) O português mal ficou sozinho caminhou até meio da praia e ali colocou
20 panos coloridos que tinham trazido como presente. Depois recuou até à orla do mar, encostou-se ao
batel que ficara e esperou. Ao cabo de algum tempo saiu da floresta um homem que trazia na mão
uma lança longa e fina e avançava negro e num na claridade da praia. (…) Quando eles ficaram só a
seis passos de distância, pararam.
– Quero paz contigo – disse o branco na sua língua.
O negro sorriu e respondeu três palavras desconhecidas. (…)
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Então Pero Dias começou a falar por gestos. (…) Mas o negro sacudiu a cabeça e recuou um
passo. Vendo-o retrair-se o português, para voltar a estabelecer a confiança, começou a cantar e a
dançar. O outro, com grandes saltos, cantos e risos, seguiu o seu exemplo. Em frente um do outro
bailaram algum tempo. Mas no ardor do baile e da mímica Pero Dias ergueu no ar a sua espada, que
30 faiscou ao sol. O brilho assustou o nativo, que deu um pulo para trás e estremeceu. Pero Dias fez um
gesto para o sossegar. Mas o outro começou a fugir, e o navegador precipitou-se no seu encalce e
agarrou-o por um braço. Vendo-se preso, o negro principiou a debater-se, primeiro com susto, depois
com fúria. Com gritos roucos e sílabas guturais respondia às palavras e aos gestos que o tentavam
apaziguar. Ao longe, no mar os companheiros de Pero Dias avistavam a luta e principiavam a remar
35 para a praia.
O negro viu-os aproximarem-se, julgou-se cercado e perdido e apontou a sua lança. Pero Dias com
a espada tentou aparar o golpe, mas ambos caíram trespassados.
Os portugueses saltaram do batel e correram para os corpos estendidos. Do peito do negro e do
branco corriam dois fios de sangue.
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– Olhem – disse um moço –, o sangue deles é exatamente da mesma cor.
De bordo veio o capitão com mais gente e todos durante uma hora choraram o triste embate. O sol
subia no céu e aproximava-se o calor do meio-dia. Não sabendo quando voltariam a desembarcar, o
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capitão resolveu não levar para bordo Pero Dias. Os dois corpos foram sepultados ali mesmo, na
praia. E com a lança do gentio e a espada do cristão, os marinheiros fizeram uma cruz, que
espetaram na areia entre os túmulos dos dois homens mortos por não poderem dialogar.
Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca, Porto Editora, 2020.
5. Neste texto, um marinheiro, que se encontra em casa de um negociante juntamente com o Cavaleiro, conta um
episódio vivido por um capitão português.
Refere, por palavras tuas, como tinha sido a carreira de marinheiro, antes do relato da viagem que fez até às
costas de África, alistado numa expedição portuguesa.
6. Numera os tópicos de 1 a 5, de acordo com a ordem pela qual as informações são apresentadas na
reportagem.
7. Associa cada frase da coluna A a um elemento da coluna B, de acordo com o texto. Escreve, em cada
quadrado da coluna A, a letra correspondente da coluna B.
COLUNA A COLUNA B
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8. Pero Dias tem como objetivo estabelecer contactos com os nativos daquela região.
As ações apresentadas de (A) a (I) referem-se às tentativas de Pero Dias para comunicar com o nativo que
apareceu na praia.
8.1. Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem pela qual as ações aparecem no texto.
(A) Agarrou-o por um braço.
(B) Aparou o golpe e caiu trespassado.
(C) Começou a cantar e a dançar.
(D) Disse “Quero paz contigo”.
(E) Ergueu a espada.
(F) Fez gestos.
(G) Fez um gesto para sossegar o nativo.
(H) Ofereceu panos coloridos.
(I) Tentou acalmá-lo perante a luta.
9. Olhem – disse um moço –, o sangue deles é exatamente da mesma cor. (l. 40)
9.1. Como interpretas a reação dos companheiros de Pedro Dias e o facto de este capitão ter sido
sepultado na praia, junto ao indígena?
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Gramática
Talvez tenham tido medo por ver que nós somos muitos.
11. Reescreve as frases seguintes, substituindo as expressões sublinhadas pelos pronomes adequados.
(A) O dono da casa pôs mais lenha na lareira.
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(B) Pero Dias ergueu no ar a sua espada.
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(C) O capitão resolveu não levar para bordo Pero Dias.
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12. Associa as expressões destacadas nas frases da coluna A à função sintática da coluna B.
COLUNA A COLUNA B
E – Complemento oblíquo
G – Predicativo do sujeito
13. Classifica as palavras seguintes quando ao processo de formação, colocando um X no espaço respetivo.
Derivação Composição
desconhecidas
apaziguar
meio-dia
arvoredo
14. Assinala com um X a frase que contém uma oração coordenada adversativa.
(C) Pero Dias tentou aparar o golpe, mas ambos caíram trespassados.
Escrita
15. Após os companheiros se terem admirado pelo facto de a cor do sangue de ambos ser igual, o capitão
resolveu sepultar Pero Dias na praia, juntamente com o negro com quem não conseguiu comunicar.
Terão os companheiros percebido a mensagem que o capitão lhes pretendeu transmitir com esta
decisão?
Elabora um comentário, com um mínimo de 120 e um máximo de 200 palavras, no qual apresentes o teu
ponto de vista.