Pedro André Martins Bezerra: Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica
Pedro André Martins Bezerra: Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica
Pedro André Martins Bezerra: Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica
Florianópolis
2013
Pedro André Martins Bezerra
Inclui referências
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.1 Contextualização do Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2 Principais Contribuições do Trabalho . . . . . . . . . . . 4
1.2.1 Artigos Publicados . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.3 Estrutura da Dissertação . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1 INTRODUÇÃO
**Alternativa
Hidro
Nuclear
Geração de
Eenergia Carvão
Indústria Gás
Outras
Petróleo
Transporte
Figura 1.1: Consumo global de energia separado por: (a) por uso primário;
(b) por fonte primária [1].
e a eólica.
Os veículos elétricos também passam a ser elementos importantes
nessa nova estrutura que, além de reduzir a quantidade de emissão de
carbono na atmosfera, por não utilizarem combustíveis fósseis, também
podem servir como elementos armazenadores de energia para o SEP no
contexto de redes inteligentes (Smart Grids). Na Figura 1.3 é mostrado
que a energia utilizada no carro elétrio provém de baterias. Dado que a
energia armazenada é derivada de fontes renováveis, a substituição do
carro a combustão pelo carro elétrico contribui para a redução de gases
causadores do efeito estufa.
2.1 Introdução
do conversor [13]. Isso é obtido com o aumento nas perdas por comu-
tação e com a necessidade de estratégias de controle para balancear os
esforços de corrente entre os interruptores em paralelo.
Figura 2.3: Inversores trifásicos de tensão dois níveis operando com comuta-
ção suave utilizando circuito auxiliar em: (a) estrela; (b) delta; (c) grampe-
amento ativo.
Figura 2.5: Topologias de inversores trifásicos de tensão três níveis: (a) NPC;
(b) ANPC; (c) Capacitor Flutuante; (d) Tipo T.
Figura 2.7: Inversor trifásico proposto: (a) topologia do conversor; (b) topo-
logia de possíveis interruptores bidirecionais em tensão e em corrente.
142 Inversores Trifásicos de Alto Desempenho para Aplicações em BT
Figura 2.8: Derivação do ∆-VSI a partir do: (a) ∆-VSR; (b) HERIC.
2.7 Interruptores Conectados em Delta para Topologias Multiníveis 15
2.8 Conclusão
3.1 Introdução
deve ser satisfeita, onde i ∈ {a, b, c}. Para que não haja curto-circuito
no lado CC do conversor causado pelos interruptores conectados em
delta e em estrela, a condição
conversor.
onde j = p, n.
As tensões trifásicas de fase que o conversor é capaz de imple-
mentar podem ser representadas em forma de um vetor em um espaço
vetorial, cujos vetores unitários que formam sua base, representam as
fases do conversor. Quando representado dessa forma, é dito que as
tensões do conversor estão em coordenadas abc ou naturais. Em [44]
é proposto representar as grandezas trifásicas em um espaço vetorial
tridimensional αβγ cujos vetores da base são ortogonais. Dentre as
vantagens de utilizar essa representação está a separação da compo-
nente que causa o desbalanço das tensões no eixo γ.
Tabela 3.1: Estados topológicos e tensões CA para o ∆-VSI.
22
Tensões de Linha Comandos
Vetor vcm
vab vbc vca sap sbp scp san sbn scn sab sbc sca
∗∗ ∗∗ ∗∗ 0 0 0 1 1 1 f (sap , sbp , scp )
1 1 1
1 − va 1
vα 2 2 vab
= √2 √2 vb = √2 .
vβ 3 3 3 3 3
vbc
0 − vc 0
2 2 2
(3.6)
Assim como o 2L-VSI, o ∆-VSI é capaz de sintetizar seis veto-
res espaciais de tensão no plano αβ. O mapa de vetores do ∆-VSI é
mostrado na Figura 3.2. Utilizando o resultado da expressão (3.6) e
a Tabela 3.1 para obter os valores das tensões de linha que o inversor
aplica em seus terminais CA, é possível determinar os valores dos ve-
tores de tensão em coordenadas estacionárias αβ. As coordenadas do
vetor V~1 são dadas por
1
1
vα 2 Vdc
= √2 . (3.7)
vβ 3 3 0
~1
V 0
2
As coordenadas do vetor V
~2 são dadas por
24 3 Operação e Princípios de Modulação Vetorial do ∆-VSI
1
1
vα 2 2 0
= √ (3.9)
vβ V~ 3 3
V
dc
2 0
2
e sua representação por em coordenadas polares é dada por
√
~2 = 1 Vdc + j 3 Vdc = 2 Vdc ej π3 .
V (3.10)
3 3 3
Realizando o mesmo procedimento para os demais vetores chega-
se na generalização
(
0 , para k = 0
V~k = 2 j(k−1)π/3 . (3.11)
Vdc e , para k ∈ {1, 2, .., 6}
3
Apesar do mapa de vetores ser o mesmo do 2L-VSI, a quantidade
de estados redundantes para cada vetor é aumentado como pode ser
visto na Figura 3.3. Ao todo são acrescidos dois estados redundantes
para os vetores ativos e um para o vetor nulo 1 . Na seção seguinte é
1 Não foram contabiilzados na figura os estados com RCL
3.4 Estados Topológicos do ∆-VSI 25
Figura 3.4: Estados topológicos dos vetores ativos do ∆-VSI que utilizam
apenas os interruptores conectados em estrela.
28 3 Operação e Princípios de Modulação Vetorial do ∆-VSI
~ ∗ Ts = V
V ~1 T1 + V
~2 T2 + V
~0 Tnull . (3.17)
e considerando que
Ts = T1 + T2 + Tnull , (3.19)
é possível encontrar os tempos de aplicação dos vetores dentro de cada
sextante do mapa de vetores. Tomando o primeiro sextante como exem-
plo, os vetores V~1 , V~2 , V
~0 são substituídos pelos seus respectivos valores
em coordenadas polares, obtidos em (3.11), em (3.17)
V̂ cos(θv∗ ) + j V̂ sen(θv∗ ) TS =
2
1 √
(3.20)
= Vdc + j0 T1 + Vdc + j 3Vdc T2 + 0Tnull .
3 3
Figura 3.11: Funções de razão cíclica para os tempos de aplicação dos vetores
para V̂ = 537,4 V e Vdc = 760 V.
~∗ = V
V √dc . (3.25)
max
3
A região em que o conversor não consegue mais gerar tensões
senoidais é chamada de região de sobremodulação.
Tabela 3.2: Funções de razão cíclica dos tempos de aplicação dos vetores
escritas em função das coordenadas d∗α e d∗β do vetor de referência.
Tabela 3.4: Sequência de vetores utilizada na DSVM com divisão dos esforços
entre os semicondutores.
Sextante Sequência de Vetores
SI,a ~1
V V~2 V~0,RCL1 V ~2 ~1
V
SI,b ~0,RCL2
V V~1 ~2
V ~1
V ~0,RCL2
V
SII,a ~3
V V~2 V~0,RCL1 V ~2 ~3
V
SII,b ~
V0,RCL2 ~
V3 ~
V2 ~3
V ~
V0,RCL2
SIII,a ~3
V V~4 V~0,RCL1 V ~4 ~3
V
SIII,b ~
V0,RCL2 ~
V3 ~
V4 ~3
V ~
V0,RCL2
SIV,a ~5
V V~4 V~0,RCL1 V ~4 ~5
V
SIV,b ~0,RCL2
V V~5 ~4
V ~5
V ~0,RCL2
V
SV,a ~5
V ~ ~
V6 V0,RCL1 V ~6 ~5
V
SV,b ~0,RCL2
V V~5 ~6
V ~5
V ~0,RCL2
V
SVI,a ~1
V V~6 V~0,RCL1 V ~6 ~1
V
SVI,b ~
V0,RCL2 ~
V1 ~
V6 ~1
V ~
V0,RCL2
ser anulados.
Para reduzir as perdas por condução sem aumentar as perdas
por comutação, é possível aplicar os vetores utilizando os interruptores
conectados em estrela e em delta ao mesmo tempo, mas, momentos an-
tes de ocorrer a mudança de vetor, os interruptores em delta devem ser
comandados a bloquear. O vetor continua sendo sintetizado pelos inter-
ruptores em estrela. A comutação dos interruptores em delta ocorre de
forma não dissipativa, uma vez que a tensão sobre o interruptor é nula.
Para que a entrada em condução dos interruptores em delta também
ocorra de forma não dissipativa, ela deve ocorrer momentos depois do
vetor ter sido definido pelos interruptores em estrela.
A Figura 3.15 (a) mostra o detalhe da comutação entre os vetores
V1 e V2 dentro do primeiro sextante do mapa de vetores. Esse proce-
~ ~
dimento adiciona na sequência de vetores dois estados intermediários
para cada transição de vetor, o que resulta em um acréscimo de seis
estados para uma modulação de cinco segmentos ou oito estados para
uma modulação de sete segmentos dentro de um período de comutação.
Na Figura 3.15 o vetor nulo com RCL foi diferenciado com “ ∗ ∗” por
3.6 Escolha dos Estados Redundantes e dos Semicondutores 43
Figura 3.15: Escolha dos estados redundantes para concentrar as perdas por
comutação nos interruptores conectados: (a) em estrela; (b) em delta.
3.7 Conclusão
4.1 Introdução
Figura 4.1: Esquema para a geração dos pulsos do ∆-VSI: (a) Hardware do
modulador; (b) Sinais.
Figura 4.2: Circuito equivalente do ∆-VSI com interruptores três portas que
representa as tensões de linha aplicadas nos terminais CA.
vi = si Vdc . (4.2)
idc = sa ia + sb ib + sc ic . (4.6)
onde √
3V̂f 1
M= . (4.10)
Vdc
O índice de modulação é um parâmetro importante para medir o
aproveitamento da tensão do barramento CC para geração das tensões
de fase do inversor. Para que o conversor opere fora da região de sobre-
modulação, esse índice de modulação deve ser no máximo unitário inde-
pendentemente da estratégia de modulação. Quando o conversor opera
na região de sobremodulação, significa que a componente fundamental
4.2 Modelo Médio do ∆-VSI 51
Mmax,SVPWM = 1. (4.14)
duração dos tempos de aplicação dos vetores ativos. O sinal de eixo zero
determina apenas a divisão dos tempos em que o vetor nulo é aplicado
dentro de um período de comutação. As funções de razão cíclica para
os interruptores em estrela superiores podem ainda ser obtidas a partir
das funções de modulação conforme
1
1 + m∗Sip , (4.16)
dSip =
2
com i = a, b, c. As funções de razão cíclica dos interruptores em estrela
inferiores são complementares às dos interruptores superiores do mesmo
braço
dSin = 1 − dSip . (4.17)
É possível encontrar uma relação entre os sinais modulantes dos
interruptores em delta e os dos interruptores em estrela. Como será
visto, é necessário realizar uma análise vetorial dos pulsos de cada setor
para os interruptores em estrela e para os interruptores em delta.
dSap Ts = T1 + T2 + T0
dSbp Ts = T2 + T0 (4.18)
dScp Ts = T0
Figura 4.4: Esquema para a geração dos pulsos do ∆-VSI: (a) para o primeiro
sextante; (b) para o segundo sextante.
(4.18) como
dSap = d1 + d2 + d0
dSbp = d2 + d0 (4.19)
dScp = d0 .
Representando (4.19) na forma matricial obtém-se
dSap 1 1 1 d1
dSbp = 0 1 1 d2 . (4.20)
dScp 0 0 1 d0
d~s = [ASI ~
s ]dt . (4.21)
d~s = [AS n ~
s ]dt , (4.22)
54 4 Modulação PWM Baseada em Portadoras
d~s = [AS n ~
s ]dt . (4.23)
Tabela 4.3: Funções de razão cíclica dos tempos de aplicação dos vetores
ativos escritas em função do vetor de referência.
dSca2 0 0 1 0
d~d = [AS I ~ ~
d ]dt + dcte , (4.28)
d~d = [ASn ~ ~
d ]dt + dcte , (4.29)
na Tabela 4.4.
4.5.1 SVPWM
Tabela 4.5: Relação entre d~s e d~t para os seis sextantes utilizando a SVPWM.
SVPWM
Sextante dSap dSbp dScp
SI (d1 + d2 + 1)/2 (−d1 + d2 + 1)/2 (−d1 − d2 + 1)/2
SII (d1 − d2 + 1)/2 (d1 + d2 + 1)/2 (−d1 − d2 + 1)/2
SIII (−d1 − d2 + 1)/2 (d1 + d2 − 1)/2 (−d1 + d2 + 1)/2
SIV (−d1 − d2 + 1)/2 (d1 − d2 + 1)/2 (d1 + d2 + 1)/2
SV (−d1 + d2 + 1)/2 (−d1 − d2 + 1)/2 (d1 + d2 + 1)/2
SVI (d1 + d2 + 1)/2 (−d1 − d2 + 1)/2 (d1 − d2 + 1)/2
4.5 Geração dos Sinais Moduladores para os Interruptores em Estrela 59
Tabela 4.6: Relação entre d~s e d~∗abc para os seis sextantes utilizando a
SVPWM.
SVPWM
Sextante dSap dSbp dScp
SI −1/4 + d∗b /2 + d∗a −1/4 + d∗b /2 + d∗b −1/4 + d∗b /2 + d∗c
SII −1/4+d∗a /2+d∗a −1/4 + d∗a /2 + d∗b −1/4 + d∗a /2 + d∗c
SIII −1/4 + d∗c /2 + d∗a −1/4 + d∗c /2 + d∗b −1/4 + d∗c /2 + d∗c
SIV −1/4 + d∗b /2 + d∗a −1/4 + d∗b /2 + d∗b −1/4 + d∗b /2 + d∗c
SV −1/4+d∗a /2+d∗a −1/4 + d∗a /2 + d∗b −1/4 + d∗a /2 + d∗c
SVI −1/4 + d∗c /2 + d∗a −1/4 + d∗c /2 + d∗b −1/4 + d∗c /2 + d∗c
onde,
dz,SVPWM =
~ ∗abc |)
1 1 + min(|m
mid(d~∗abc ) (4.35)
=
2 2 2
Os valores das funções de modulação utilizados para implementar o
sinal de eixo zero para a SVPWM são localizados na região 3 da Figura
4.5, onde as funções de modulação assumem seus menores valores em
módulo. A implementação da SVPWM surgiu pela primeira vez na
4.5.2 DPWM
A modulação PWM descontínua faz com que pelo menos uma
das fases do inversor permaneça não modulada por mais de um período
de comutação. Nessas modulações, o vetor nulo é aplicado em um só
período de tempo e pode estar localizado em duas posições diferentes na
4.5 Geração dos Sinais Moduladores para os Interruptores em Estrela 61
d0 = dnull . (4.36)
d0 = 0. (4.37)
dSap = d1 + d2 + d0 = 1
dSbp = d2 + d0 = 1 − d1 (4.38)
dScp = d0 = 1 − d1 − d2 .
Substituindo os valores de d1 e d2 encontrados em (4.26) na
expressão (4.38) obtém-se d~s em função das funções de razão cíclica de
referência para o primeiro sextante
dSap = d1 + d2 + d0 = d1 + d2
dSbp = d2 + d0 = d2 (4.40)
dScp = d0 = 0.
Substituindo os valores de d1 e d2 encontrados em (4.26) na
expressão (4.40) obtém-se d~s em função das funções de razão cíclica de
referência para o primeiro sextante
62 4 Modulação PWM Baseada em Portadoras
Tabela 4.7: Relação entre d~s e d~t para os os seis sextantes do plano vetorial
αβ considerando a DPWM.
DPWM
Sextante d0 dSap dSbp dScp
dnull 1 1 − d1 1 − d1 − d2
SI
0 d1 + d2 d2 0
dnull 1 − d2 1 1 − d1 − d2
SII
0 d1 d1 + d2 0
dnull 1 − d1 − d2 1 1 − d1
SIII
0 0 d1 + d2 d2
dnull 1 − d1 − d2 1 − d2 1
SIV
0 0 d1 d1 + d2
dnull 1 − d1 1 − d1 − d2 1
SV
0 d2 0 d1 + d2
dnull 1 1 − d1 − d2 1 − d2
SVI
0 d1 + d2 0 d1
Tabela 4.8: Relação entre d~s ,d~∗abc e d0 para os os seis sextantes do plano
vetorial αβ considerando a DPWM.
DPWM
Sextante d0 dSap dSbp dScp
dnull 1− d∗a + d∗a 1− d∗a + d∗b 1 − d∗a + d∗c
SI
0 0− d∗c + d∗a 0− d∗c + d∗b 0 − d∗c + d∗c
dnull 1− d∗b + d∗a 1− d∗b + d∗b 1 − d∗b + d∗c
SII
0 0− d∗c + d∗a 0− d∗c + d∗b 0 − d∗c + d∗c
dnull 1− d∗b + d∗a 1− d∗b + d∗b 1 − d∗b + d∗c
SIII
0 0− d∗a + d∗a 0− d∗a + d∗b 0 − d∗a + d∗c
dnull 1− d∗c + d∗a 1− d∗c + d∗b 1 − d∗c + d∗c
SIV
0 0− d∗a + d∗a 0− d∗a + d∗b 0 − d∗a + d∗c
dnull 1− d∗c + d∗a 1− d∗c + d∗b 1 − d∗c + d∗c
SV
0 0− d∗b + d∗a 0− d∗b + d∗b 0 − d∗b + d∗c
dnull 1− d∗a + d∗a 1− d∗a + d∗b 1 − d∗a + d∗c
SVI
0 0− d∗c + d∗a 0− d∗c + d∗b 0 − d∗c + d∗c
onde
criar outras que sejam mais adequadas a uma dada aplicação. A de-
terminação do valor de h(d~∗abc ,~i∗abc ) consiste em escolher a fase que não
será modulada dentre as duas maiores fases em módulo de m ~ ∗abc . As
fases que podem ser não moduladas em cada sextante encontram-se nas
regiões um e dois da Figura 4.5.
GDPWM ⇒
h(d~∗abc ,~i∗abc ) = fmax (d~∗abc ,~i∗abc )
se fmax (~i∗abc ,~i∗abc ) ≥ fmin (~i∗abc ,~i∗abc )
d =d
0 null
~∗ ,~i∗ ) = fmin (d~∗ ,~i∗ ) ,
h( d abc abc abc abc
se fmax (~i∗abc ,~i∗abc ) < fmin (~i∗abc ,~i∗abc )
d0 = 0
(4.45)
4.5 Geração dos Sinais Moduladores para os Interruptores em Estrela 65
onde
∗
y a
se x∗a ≤ x∗b e x∗a ≤ x∗c
∗ ∗
fmin (~yabc , ~xabc ) = yb∗
se x∗b ≤ x∗a e x∗b ≤ x∗c (4.46)
∗
x∗c ≤ x∗a e x∗c ≤ x∗b
yc se
e
∗
ya
se x∗a ≥ x∗b e x∗a ≥ x∗c
∗ ∗
fmax (~yabc , ~xabc ) = yb∗
se x∗b ≥ x∗a e x∗b ≥ x∗c . (4.47)
∗
x∗c ≥ x∗a e x∗c ≥ x∗b
yc se
Na estratégia DPWM3, as fases deixam de ser moduladas nos
valores intermediários em módulo das funções de razão cíclica. Se o
valor da função de modulação intermediária é positivo, o grampeamento
é feito pelos interruptores superiores, caso contrário, o grampeamento é
feito pelos interruptores inferiores. O algoritmo utilizado para o cálculo
de h(d~∗abc ,~i∗abc ) é mostrado
DPWM3 ⇒
h(d~∗abc ,~i∗abc ) = fmid (d~∗abc , m
~ ∗abc )
se fmid (d~∗abc , m
~ ∗abc ) − 0, 5 ≥ 0
d =d
0 null
~ ~∗ ~ ∗ ) ,
h( d ∗ ~∗
abc iabc ) = fmid (dabc , m
, abc
fmid (d~∗abc , m
~ ∗abc ) − 0, 5 < 0
se
d0 = 0
(4.48)
onde
∗
se |m∗b | ≤ |m∗a | ≤ |m∗c | ou |m∗c | ≤ |m∗a | ≤ |m∗b |
da
fmid (d~∗abc , m
~ ∗abc ) = d∗b
se |m∗a | ≤ |m∗b | ≤ |m∗c | ou |m∗c | ≤ |m∗b | ≤ |m∗a | .
∗
se |m∗a | ≤ |m∗c | ≤ |m∗b | ou |m∗b | ≤ |m∗c | ≤ |m∗a |
dc
(4.49)
As funções de modulação escolhidas por esta estratégia
localizam-se na região dois da Figura 4.5. Em [61] e [62] é comprovada
uma redução nas perdas causadas por correntes harmônicas em relação
a SVPWM.
Nas estratégias de modulação DPWMMIN e DPWMMAX, o
sinal com o valor mínimo e com o valor máximo definem o sinal de eixo
zero respectivamente, como mostra
66 4 Modulação PWM Baseada em Portadoras
(
h(d~∗abc ,~i∗abc ) = fmax (d~∗abc , d~∗abc )
DPWMMAX ⇒ (4.50)
d0 = dnull
e (
h(d~∗abc ,~i∗abc ) = fmin (d~∗abc , d~∗abc )
DPWMMIN ⇒ . (4.51)
d0 = 0
d~d = [AS Sn ~ ~ Sn ~ ~
d ][As ]dm + dcte = [Ads ]dm + dcte .
n
(4.52)
O resultado das funções de razão cíclica em função dos sinais
moduladores de referência são mostrados na Tabela 4.9.
Tabela 4.9: Relação entre d~d e d~s para os seis sextantes do mapa de vetores
αβ.
Sinais de Modulação
Sextante
dSab1 dSab2 dSbc1 dSbc2 dSca1 dSca2
I 1 − dSap dSbp 1 − dSbp dScp 1 − dSap dScp
II 1 − dSbp dSap 1 − dSbp dScp 1 − dSap dScp
III 1 − dSbp dSap 1 − dSbp dScp 1 − dScp dSap
IV 1 − dSbp dSap 1 − dScp dSbp 1 − dScp dSap
V 1 − dSap dSbp 1 − dScp dSbp 1 − dScp dSap
VI 1 − dSap dSbp 1 − dScp dSbp 1 − dSap dScp
4.7 Moduladores
Figura 4.13: Possiveis moduladoes para a geração dos pulsos dos interrupto-
res conectados em delta utilizando: (a) a mesma portadora e lógica externa;
(b) portadoras defasadas e lógica externa; (c) apenas o microprocessador.
vetor V~2 com RCL, fato que pode ser verificado com o crescimento da
corrente iad da Figura 2.7. No instante t4 , ocorre a troca para o vetor
~0 , que pode ser visto pela mudança da tensão de modo comum para
V
0 V. No instante t6 , os outros dois interruptores em delta são acio-
nados para realizar o vetor nulo com RCL. Observa-se que a corrente
86 4 Modulação PWM Baseada em Portadoras
4.10 Conclusão
Figura 5.3: Formas de onda das correntes e das tensões consideradas para o
cálculo dos esforços de corrente e das perdas nos conversores.
Figura 5.4: Circuitos utilizados para realizar o estudo de caso: (a) ∆-VSI
composto com mosfets; (b) 2L-VSI composto por MOSFETs.
logia MOSFET. Nos períodos em que a corrente deveria ser conduzida pelos diodos
de roda livre, o MOSFET é acionado através do sinal de gatilho.
94 5 Análise do Desempenho do ∆-VSI
obtida utilizando a lei dos nós nos circuitos equivalentes da Figura 5.6
(a), (b) e (d) e é dada por
iSap,V~ 1,RCL (δ) = |ia (δ)|
3ia (δ) + ib (δ)
iSap,V~ 2,RCL (δ) =
4 . (5.1)
3i (δ) + ic (δ)
a
iSap,V~ 6,RCL (δ) =
4
iSap,med (M, δ) =
Z
π/3
[d1 (M )iSap,V 1 (δ) + d2 (M )iSap,V 2 (δ)] dθ+
0
Z 2π/3 Z 5π/3
,
1
d1 (M )iSap,V 2 (δ)dθ + d2 (M )iSap,V 6 (δ)dθ+
π/3 4π/3
2π
2πZ
[d1 (M )iSap,V 6 (δ) + d2 (M )iSap,V 1 (δ)] dθ+
5π/3
fSap,V~0 ,med (M, δ)
(5.9)
onde
simplificadas
iSbc,med (δ, M ) =
Z π/3 Z π
d 1 (M )i Sbc,V 1 (δ)dθ + d2 (M )iSbc,V 4 (δ)dθ+
0 2π/3 ,
1 Z 4π/3
Z 2π
2π d1 (M )iSbc,V 4 (δ)dθ + d2 (M )iSbc,V 1 (δ)dθ+
π 5π/3
fSbc ,V~0 ,med (M, δ)
(5.14)
onde
por
iSbc,rms (δ, M )2 =
Z π/3 Z π
2 2
d 1 (M )iSbc,V 1 (δ) dθ + d2 (M )iSbc,V 4 (δ) dθ+
0
1 Z 4π/3 Z2π/3
2π
,
2 2
2π d1 (M )iSbc,V 4 (δ) dθ + d2 (M )iSbc,V 1 (δ) dθ+
π 5π/3
fSbc ,V~0 ,rms (M, δ)
(5.16)
onde
Figura 5.7: Valores médios e eficazes para a corrente nos: (a) interruptores
em estrela; (b) interruptores em delta.
Figura 5.8: Valores eficazes das correntes nos interruptores conectados em:
(a) estrela; (b) delta.
Figura 5.9: Comparação entre os valores eficazes das correntes nos interrup-
tores do 2L-VI e do ∆-VSI para diferentes valores de M utilizando o: (a)
vetor nulo V
~0,VSI ; (b) vetor nulo V
~0,RCL ; (c) vetor nulo V
~0,RCMV .
Parâmetro Valor
Tensão no Barramento CC (Vcc ) 760 V
Tensão eficaz de linha no lado CA (Vo,rms ) 380 V
Corrente de pico no lado CA (Iˆpk ) 21,5 A
Potência de Saída com FP=1 (Po ) 10 kW
Temperatura na Junção (Tj ) 135◦ C
Frequência da fundamental (ff ) 60 Hz
Frequência de comutação(fs ) 19.960 Hz
Interruptor Utilizado CMF20120D
Figura 5.13: Perdas totais por condução do ∆-VSI juntamente com as perdas
totais do 2L-VSI: (a) perdas totais por condução; (b) vista inferior do gráfico
do item (a).
Z 2π
Vdc 1
PCom,SVPWM = E(ia (δ))dθ , (5.23)
Vdata 2πfs 0
PCom,GDPWM = !
(5.24)
Z 5π/6+φ Z 11π/6+φ
Vdc 1
E(ia (δ))dθ + E(ia (δ))dθ
Vdata 2πfs π/6+φ 7π/6+φ
110 5 Análise do Desempenho do ∆-VSI
PCom,DPWM3 =
Z π/6 Z 2π/3
E(ia (δ))dθ + E(ia (δ))dθ+
0Z π/3
7π/6 5π/3
Vdc 1
Z
+ E(ia (δ))dθ + E(ia (δ))dθ+ ,
Vdata 2πfs
Z5π/6 4π/3
2π
+ E(ia (δ))dθ
11π/6
(5.25)
onde Vdata é a tensão na qual foram realizados os testes de comutação
do datasheet e φ um ângulo que idealmente deve ser igual ao ângulo de
deslocamento δ entre tensão e corrente de fase para que haja maiores
ganhos de eficiência.
Os intervalos de integração representam as regiões em que há co-
mutação dentro de um ciclo da fundamental das funções de modulação.
A figura Figura 5.15 mostra as perdas por comutação calculadas para
o ∆-VSI para as modulações estudadas. Observa-se que as perdas por
comutação são mínimas para as estratégias de modulação diferentes
dependendo do ângulo δ.
As perdas por comutação nas modulações descontínuas podem
chegar a 50% das perdas por comutação de quando a SVPWM é uti-
lizada. Para aplicações onde se exija que o conversor opere sempre
da maneira mais eficiente possível, independente do ângulo de fator
de potencia, as estratégias de modulação podem ser alternadas sempre
para a que leva a menores perdas, conforme proposto em [59], [60]. A
Figura 5.16 mostra o algoritmo que escolhe sempre a modulação mais
eficiente a partir da determinação do ângulo φ proveniente das leis de
controle do conversor ou das medidas das correntes de fase. Embora
as modulações descontínuas reduzam as perdas por comutação, para
índices de modulação menores, a distorção causada nas correntes de
fase devido às regiões de sobremodulação, são geralmente inaceitáveis
para a maioria das aplicações.
Figura 5.16: Algoritmo utilizado para minimização das perdas por comutação
do ∆-VSI ou do 2L-VSI.
∆-VSI.
A Figura 5.17 mostra as perdas totais do ∆-VSI e do 2L-VSI
variando δ para as estratégias de modulação DPWM1 e SVPWM.
Observa-se que, para o índice de modulação M = 0,709, as per-
das totais nos semicondutores do ∆-VSI são mínimas quando δ = π/2
e máximas quando δ = 0 ou δ = π. Esse comportamento mostra que
o conversor proposto é mais adequado para operar com cargas induti-
vas ou capacitivas do que com cargas com fator de potência unitário .
112 5 Análise do Desempenho do ∆-VSI
Figura 5.17: Perdas totais por comutação dos conversores ∆-VSI e 2L-VSI
para M = 0,709 em função de δ para as estratégias de modulação: (a)
DPWM1; (b) SVPWM.
x = p1 tnull
4 . (5.30)
y = p tnull + p tj
1 2
4 2
5.4 Estudo da Ondulação das Correntes de Fase 117
Tabela 5.4: Tempos de aplicação dos vetores que definem a ondulação de cor-
rente para todos os seis sextantes do mapa de vetores referentes à modulação
SVPWM.
x = p1 tnull
2 . (5.31)
y = p tnull + p tj
1 2
2 2
Para a DPWM1, os valores de tj e de V ~y são mostrados na Tabela 5.5.
5.4 Estudo da Ondulação das Correntes de Fase 119
Tabela 5.5: Tempos de aplicação dos vetores que definem a ondulação de cor-
rente para todos os seis sextantes do mapa de vetores referentes à modulação
DPWM1.
componentes harmônicas
5.6 Conclusão
Figura 5.25: Espectro harmônico das tensões de modo comum gerados utili-
zando as estratégias de modulação com: (a) RL; (b) RCMV.
6.1 Introdução
Parâmetro Valor
Tensão no barramento CC (Vdc ) 760 V
Tensão eficaz de fase no lado CA (Vo,rms ) 380 V
Corrente de pico no lado AC (Iˆpk ) 21,5 A
Potência de saída com FP=1 (Po ) 10 kW
Temperatura máxima na junção (Tj ) 135◦ C
Frequência da fundamental (ff ) 60 Hz
Frequência de comutação(fs ) 19.960 Hz
Ondulação na corrente na rede 3% de Iˆpk
ir (s) r+1
= , (6.9)
ic (s) Cf Ltot rs2 + r + 1
escolhe-se o valor adequado de Cf de modo que a ondulação de corrente
no indutor da rede seja apenas 10% da ondulação de corrente no indutor
do lado do conversor. A amplitude da função de transferência de (6.9)
é mostrada na Figura 6.6 para diferentes valores de capacitância de
filtro.
d~ic,abc
Lc = d~abc Vdc − Rc~ic,abc − vcap,abc + vcf ~u
dt
d~ir,abc
= −Rr~ir,abc + ~vcap,abc − ~vr,abc − vrf ~u
Lr
dt
d~vcf,abc d~vcd,abc ~ , (6.10)
Ccf + Ccd = ic,abc − ~ir,abc
dt dt
d~vcf,abc d~vcd,abc
~vcf,abc + Rcf Ccf = ~vcd,abc + Rcd Ccd
dt dt
d~vcf,abc
~vcap,abc = ~vcf,abc + Rcf Ccf
dt
onde Lc = Lc I3 , Lr = Lr I3 , Ccf = Ccf I3 , Ccd = Ccd I3 e Ccap =
Ccap I3 ,
e
vcr = vn,c − vn,r
vcf = vn,c − vn,f . (6.12)
vrf = vn,r − vn,f
d~ic,αβ
Lc = d~αβ Vdc − Rc~ic,αβ − vcap,αβ
dt
d~ir,αβ
= −Rr~ir,αβ + ~vcap,αβ − ~vr,αβ
Lr
dt
d~vcf,αβ d~vcd,αβ ~ , (6.13)
Ccf + Ccd = ic,αβ − ~ir,αβ
dt dt
d~vcf,αβ d~vcd,αβ
~vcf,αβ + Rcf Ccf = ~vcd,αβ + Rcd Ccd
dt dt
d~vcf,αβ
~vcap,αβ = ~vcf,αβ + Rcf Ccf
dt
onde Lc = Lc I2 , Lr = Lr I2 , Ccf = Ccf I2 , Ccd = Ccd I2 e Ccap =
Ccap I2 . Observa-se que os termos referentes às tensões nos pontos co-
muns não aparecem nas equações em coordenadas αβ pois
T
~u[T ]αβ = [0 0 1] . (6.14)
O modelo em espaço de estados, bem como as funções de trans-
ferência que serão usadas para realizar o controle do conversor, podem
ser derivados de (6.13). De acordo com a necessidade do projetista al-
guns dos termos de (6.13) podem ser desconsiderados para a obtenção
de modelos mais simples. Afim de escolher valores adequados para o
circuito de amortecimento, um modelo em variáveis de estado foi le-
vantado em (6.15) desconsiderando as resistências dos indutores e do
capacitor de filtro, por serem normalmente muito menores que a resis-
tência de amortecimento. Linearizando o modelo em torno dos pontos
de operação e aplicando a transformada de Laplace, é possível encontrar
as funções de transferência do filtro.
A associação da indutância Lr com a capacitância Ccf pode ser
vista como um filtro LC em série com o indutor boost, e de acordo com
[55], o valor do resistor do amortecimento passivo pode ser escolhido
para otimizar o fator de qualidade Q 2 .
1
0 0 0 −
Lc
i̇c,i 1 ic,i
0 0 0
i̇r,i
Lr
ir,i
= +
v̇cd,i 1 1
vcd,i
0 0 −
CCd RCd CCd RCd
v̇cf,i vcf,i
1 1 1 1
− −
CCf CCf CCf RCd CCf RCd
Vdc
Lc 0 " #
1
di
0 −
+ Lr
v
i
0 0
0 0
(6.15)
A escolha do valor da capacitância do ramo de amortecimento
do filtro deve ser visto como uma relação de compromisso entre o valor
de capacitância e do amortecimento que se deseja. O valor de capa-
citância Ccd = Ccf é geralmente escolhido, pois resulta em um bom
compromisso entre o volume de capacitor e amortecimento que é pos-
sível se obter [55], [73]. Uma vez escolhido o valor da capacitância de
amortecimento, um valor adequado de Rcd pode ser determinado para
minimizar o fator de qualidade. Definindo a variável n como
Ccf
n= , (6.16)
Ccd
o valor de resistência de amorteciemnto Rcd que minimiza o fator Q do
filtro é calculado por
s
(2 + n) (4 + 3n)
RCd = Ro Qopt = Ro , (6.17)
(2n2 ) (4 + n)
onde Ro é a impedância característica do filtro Lr Ccf dada por
s
Lr
Ro = (6.18)
Ccf
Os diagramas de Bode das principais funções de transferência
6.4 Modelagem do Conversor Aplicado ao Controle 137
ic,αβ (s)
= Gic (s) =
vαβ (s) .
Ccd Ccf Lr Rcd s3 +Lr s2 (Ccd +Ccf )+Ccd Rcd s+1
Ccd Ccf Lc Lr Rcd s4 +Lc Lr s3 (Ccd +Ccf )+s2 (Ccd Lc Rcd +Ccd Lr Rcd )+s(Lc +Lr )
(6.22)
Além da função de transferência do controlador e da planta que
descreve o comportamento físico do sistema, também deve ser levado
em conta a influência dos sensores, circuitos de condicionamento de
sinal e dos ganhos e atrasos dos circuitos microprocessados. Para dar
uma maior imunidade ao controle à ruídos, um filtro passa baixa de
primeira ordem foi adicionado na leitura das correntes de fase. A função
de transferência do circuito de condicionamento de sinal e do sensor é
dada por
ωcut
Hic (s) = Ksens Kcond , (6.23)
s + ωcut
onde Ksens é o ganho do sensor de corrente, Kcond é o ganho do circuito
de condicionamento e ωcut é a frequência angular de corte do filtro. O
ganho dos circuitos de Conversão Analógico Digital (ADC) podem ser
calculados dados a sua resolução (ResADC ) e o valor de fundo escala
da tensão analógica (VADC ) conforme
ResADC
KADC = . (6.24)
VADC
O atraso devido aos cálculos das rotinas de controle e do modu-
lador podem ser modelados no domínio de Laplace como [43], [81]
1 1
GP W M (s) = KP W M e−s(1−D)Ts + e−sDTs . (6.25)
2 2
|F T LA(2πfcr )| = 1 (6.27)
deve ser satisfeita. Esse procedimento define a largura de banda do
controlador. Para que a FTLA(s) tenha uma margem de fase Mf , deve
ser satisfeita a condição
Figura 6.12: Diagramas de Bode do: (a) controlador de corrente Cic (s); (b)
função de transferência de laço aberto FTLA(s).
b0 z 2 + b1 z + b2
P R(z) = . (6.30)
a0 z 2 + a1 z + a2
Normalizando todos os coeficientes em relação a a0 encontra-se a equa-
ção a diferença utilizada para o controlador
Figura 6.18: Fotografia das placas das fontes auxiliares desenvolvidas mos-
trando suas dimensões: (a) conversor LCC ressonante; (b) conversor buck
MCD.
Figura 6.23: Correntes de fase (3,5 A/div), tensão de fase vbc (200 V/div) e
tensão de modo comum vcm (200 V/div) para as estratégias de modulação:
(a) SPWM com RL; (b) SVPWM com RL; (c) DPWM3 com RL. O conversor
opera com fs = 10 kHz, Vdc = 400 V e Po = 3 kW.
6.8 Resultados Experimentais do Protótipo Implementado 157
Figura 6.24: Correntes de fase (3,5 A/div), tensão de fase vbc (200 V/div)
e tensão de modo comum vcm (200 V/div) para as estratégias de modula-
ção: (a) DPWM1 com RL; (b) DPWM0 com RL; (c) DPWM2 com RL. O
conversor opera com fs = 10 kHz, Vdc = 400 V e Po = 3 kW.
158 6 Aplicação do Conversor ∆-VSI conectado à Rede Elétrica
Figura 6.25: Correntes de fase (3,5 A/div), tensão de fase vbc (200 V/div) e
tensão de modo comum vcm (200 V/div) para as estratégias de modulação:
(a) SPWM com RCMV; (b) SVPWM com RCMV; (c) DPWM3 com RCMV.
O conversor opera com fs = 10 kHz, Vdc = 400 V e Po = 3 kW.
6.8 Resultados Experimentais do Protótipo Implementado 159
Figura 6.26: Correntes de fase (3,5 A/div), tensão de fase vbc (200 V/div)
e tensão de modo comum vcm (200 V/div) para as estratégias de modula-
ção: (a) DPWM1 com RCMV; (b) DPWM0 com RCMV; (c) DPWM2 com
RCMV. O conversor opera com fs = 10 kHz, Vdc = 400 V e Po = 3 kW.
160 6 Aplicação do Conversor ∆-VSI conectado à Rede Elétrica
o valor das correntes de fase do lado CA. O resultado pode ser visto na
Tabela 6.2 onde observa-se uma redução nas perdas do conversor com
a diminuição do índice de modulação.
O rendimento obtido para o protótipo montado com RB-IGBTs
nos interruptores conectados em delta apresentou o valor de 94, 4%
operando com 2,6 kW, com uma tensão de entrada de 400 V e frequência
6.9 Conclusão 161
6.9 Conclusão
7 CONCLUSÃO GERAL
REFERÊNCIAS
A.1 Introdução
Tabela A.2: Pontos escolhidos para obter as funções lineares por partes dos
circuitos equivalentes do ∆-VSI.
0 se vce,Igbt ≤ VIgbt
ic,Igbt (vce,Igbt ) = vce,Igbt − VIgbt
se vce,Igbt > VIgbt
RIgbt
(A.1)
0 se vce,Igbt ≤ 1
= vce,Igbt − 1 ,
se vce,Igbt > 1
0.06
0 se vce,RB ≤ 1
ic,RB (vce,RB ) = vce,RB − 1 , (A.2)
se vce,RB > 1
0, 066
0 se vce,D ≤ 1, 125
ic,D (vce,D ) = vce,D − 1, 125 , (A.3)
se vce,D > 1, 125
0, 06
vds vds
ic,M (vce,M ) = = (A.4)
RM 0,110
As curvas simplificadas sobrepostas às curvas interpoladas dos
datasheets são mostradas na Figura A.1.
A.3 Determinação dos Parâmetros dos Circuitos Equivalentes 181
• o sinal da tensão deve ser escolhido de tal modo que a potência nos
182 Apêndice A – Algorítmo para cálculo de Esforços do ∆-VSI
Tabela A.3: Parâmetros dos circuitos equivalentes da Figura 5.2 para dife-
rentes condições de corrente quando V
~1,RCL é implementado.
Tabela A.5: Parâmetros dos circuitos equivalentes da Figura 5.2 para dife-
rentes condições de corrente quando V
~0,RCMV é implementado.
184 Apêndice A – Algorítmo para cálculo de Esforços do ∆-VSI
e
0 −RSca (ia RSab RSap + RSap VSab + RSab VSap ) + RSab RSap VSca
V3 = .
RSap RSca + RSab (RSap + RSca )
(A.10)
Após o cálculo das tensões, as envoltórias de corrente podem ser
determinadas seguindo algumas considerações:
• Em situações em que a corrente encontra uma bifurcação e, pelo
menos uma das potências dos elementos do circuito é negativa,
ela seguirá o caminho com menor fonte de tensão até que todas
as potências nos elementos dos circuitos equivalentes passem a
ser positivas. Neste caso caso não há divisão de correntes nos
dispositivos em paralelo;
• Quando a potência em todos os elementos do circuito equivalente
passa a ser positiva, as envoltórias de corrente são determinadas
pelas equações dos nós. Neste caso, há uma divisão de corrente
entre semicondutores em paralelo.
Seguindo as regras definidas, chega-se nas funções utilizadas para o cál-
culo das envoltórias de corrente em cada uma das condições de corrente
de cada vetor. Considerou-se que o sentido positivo para as correntes
é o contrário ao apresentado pela Figura 5.2. Durante a aplicação de
V1,RCL , só há circulação da corrente ia pelo IGBT quando ia ≥ 0, caso
contrário ela circula pelo diodo
(
ia (δ) se ia (δ) ≥ 0,
iSap,V 1 (δ) = (A.11)
0 se ia (δ) < 0.
• ia > 0, ib < 0, ic ≤ 0
0 < V1 − V2 < VSbc
0 se
iSbc1,V 1 (δ) = ou VSbc < 0
V1 − (VSbc − V2 )
se V1 − V2 > VSbc > 0
RSbc
(A.13)
• ia > 0, ib ≥ 0, ic < 0
iSbc1,V 1 (δ) = 0 (A.14)
• ia ≤ 0, ib > 0, ic < 0
iSbc1,V 1 (δ) = 0 (A.15)
• ia < 0, ib > 0, ic ≥ 0
0 < V1 − V2 < VSbc
0 se
iSbc1,V 1 (δ) = ou VSbc < 0
V1 − (VSbc − V2 )
se V1 − V2 > VSbc > 0
RSbc
(A.16)
• ia < 0, ib < 0, ic ≥ 0
0 < V1 − V2 < VSbc
0 se
iSbc1,V 1 (δ) = ou VSbc < 0
V1 − (VSbc − V2 )
se V1 − V2 > VSbc > 0
RSbc
(A.17)
Durante a aplicação do V ~2 , só há circulação de corrente pelo
0
IGBT quando a tensão V2 é negativa, caso contrário, a corrente circula
pelo diodo. As equações que definem as envoltórias de corrente para o
interruptor Sap para o vetor V
~2,RCL são:
• ia ≥ 0, ib < 0, ic > 0
0 ≤ −V2 ≤ VSap
0 se
iSap,V 2 (δ) = ou VSap < 0 (A.18)
−V2 − VSap
se −V2 > VSap > 0
RSap
A.4 Definição das Envoltórias de Corrente 187
• ia > 0, ib < 0, ic ≤ 0
−ic (δ) se −V2 ≤ VSap
iSap,V 2 (δ) = −V2 − VSap (A.19)
se −V2 > VSap
RSap
• ia > 0, ib ≥ 0, ic < 0
ia (δ) se −V2 ≤ VSap
iSap,V 2 (δ) = −V2 − VSap (A.20)
se −V2 > VSap
RSap
• ia ≤ 0, ib > 0, ic < 0
0 ≤ −V2 ≤ VSap
0 se
iSap,V 2 (δ) = ou VSap < 0 (A.21)
−V2 − VSap
se −V2 > VSap > 0
RSap
• ia < 0, ib > 0, ic ≥ 0
iSap,V 2 (δ) = 0 (A.22)
• ia < 0, ib < 0, ic ≥ 0
iSap,V 2 (δ) = 0 (A.23)
• ia ≥ 0, ib < 0, ic > 0
ic (δ) se V1 − V2 < VSbc
iSbc1,V 0 (δ) = V − (VSbc − V2 )
1 se V1 − V2 > VSbc
RSbc
(A.24)
188 Apêndice A – Algorítmo para cálculo de Esforços do ∆-VSI
• ia > 0, ib < 0, ic ≤ 0
0 < V1 − V2 < VSbc
0 se
iSbc1,V 0 (δ) = ou VSbc < 0
V1 − (VSbc − V2 )
se V1 − V2 > VSbc > 0
RSbc
(A.25)
• ia > 0, ib ≥ 0, ic < 0
iSbc1,V 0 (δ) = 0 (A.26)
• ia ≤ 0, ib > 0, ic < 0
iSbc1,V 0 (δ) = 0 (A.27)
• ia < 0, ib > 0, ic ≥ 0
0 < V1 − V2 < VSbc
0 se
iSbc1,V 0 (δ) = ou VSbc < 0
V1 − (VSbc − V2 )
se V1 − V2 > VSbc > 0
RSbc
(A.28)
• ia < 0, ib < 0, ic ≥ 0
−ib (δ) se V1 − V2 < VSbc
iSbc1,V 0 (δ) = V − (VSbc − V2 )
1 se V1 − V2 > VSbc
RSbc
(A.29)
B.1 Introdução
Parâmetro Valor
Indutância mínima (Lc,min ) 460 µH
Corrente de pico (Ipk ) 21,5 A
Temperatura ambiente (Tamb ) 45 ◦ C
Temperatura máxima de operação (Toper ) 120 ◦ C
Fator de utilização máximo (Ku,max ) 0,4
ID2
Nmax,w = Ku,max · , (B.4)
d2iso
onde ID corresponde ao diâmetro interno do núcleo (m) e diso é o
diâmetro do condutor com isolação (m). A quantidade de espiras que
podem ser acomodadas por camada é calculada por
ID
n
Nmax,cam = π − (2n − 1) , Ncam ≥ 1, (B.5)
di
onde π 34 db √
A= · · ηw . (B.11)
4 δw
Na Equação (B.11), ηw é o fator de porosidade, considerado ti-
picamente igual a 0, 8, e δw é a profundidade de penetração do cobre
na temperatura máxima de operação calculado por
r
ρT
δw = . (B.12)
π · µ0 · f
B.2 Procedimento de Projeto 199
PLc = Pc + Pw . (B.16)
Parâmetro Resultado
Núcleo Escolhido 0078192A7
Núcleos em paralelo 2
Número de Espiras 53
Indutância Inicial 775 µH
Indutância com Ipk 467 µH
Fator de ocupação obtido 0,362
Comprimento total do fio 4,85 m
Bitola AWG 12
Perdas no cobre 9,2 W
Perdas no núcleo 4,6 W
Perdas Totais 13,9 W
Elevação de Temperatura 67,5 ◦ C
Temperatura final 112,5 ◦ C
202 Apêndice B – Projeto Físico dos Indutores do Filtro LCL
203
To Voltage Measurements
+5VA Con_V +5VA
To DSP/FPGA
+3V3
1 12
X1
CANTX
UARTTX
uAxN 2 13 uAxM To DSP
+5V EN
uAxP 3 14 u1C GND 1 2 GND +5V
SPIBCLK SPIBSOMI
u1A 4 15 u1B SPIBCLK 3 4 SPIBSOMI 1 2 QEP1STR/GPIO
SPIBSIMO X2
9
7
5
3
1
A 5 16 SPIBSIMO 5 6 QEP1INDEX 3 4 QEP1B A
CSSPI4 CSSPI1
u2C 6 17 +3.3A CSSPI4 7 8 CSSPI1 5 6 QEP1A To DSP
u2A 7 18 +3.3A GND 9 10 +3V3
GND ENCODER
10
8
6
4
2
u2B 8 19
HWMon DSPLink
9 20 ADCAx-B6
uMID 10 21 ADCAx-A7 GND +5V
uPOS 11 22 ADCAx-B7 GND
To DSP
Analog JTAG
1 2 +5V +5VA
CANRX
UARTRX
GPIO-86 (32)
4 5
GPIO-87 (42)
SW DIP-4 GND GND GND
Rsw1 Rsw2 Rsw3 Rsw4
2k2 2k2 2k2 2k2
To FPGA
isolada.
OPWM15 47 48 OPWM2 Para utilizar é necessário
D OPWM16 49 50 OPWM1 remover os resistores de 0 ohm D
Header 25X2 (jumpers) da controlcard
7
7
0R 1 UCA 0R 1 UCB
RCA1 RCA3 2 MAX4238 RCB1 RCB3 2 MAX4238
A i1aRef RCA8 RCA9 i2aRef RCB8 RCB9 A
0R 51k 6 AD3 0R 51k 6 AD2
RS1 ADCIN-A3 RS2 ADCIN-A2
RCA5 3 100R 0R RCB5 3 100R 0R
0R 51k +5VA CCA1 0R 51k +5VA CCB1
RCA4 RCA6 100nF RCB4 RCB6 10nF
4
4
i1a 60k 60k i2a 60k 60k
CCA2 CCB2
GND 100nF GND GND 100nF GND
REF3.0 REF3.0
GND GND
GND GND
RCD7
RCC7 30k
30k GND
GND
RCD2 +5VA
7
RCC2 +5VA 0R UCD
1
7
0R 1 UCC RCD1 RCD3 2 MAX4238
RCC1 MAX4238 i2bRef RCD8 RCD9
RCC3 2 0R 51k 6
B i1bRef RCC8 RCC9 RS4 ADCIN-B1 B
0R 51k 6 AD1 RCD5 3 100R 0R
RS3 ADCIN-A1 0R CCD1
RCC5 3 100R 0R 51k +5VA
0R 51k +5VA CCC1 RCD4 RCD6 10nF
RCC4 RCC6 10nF i2b 60k 60k 4
Apêndice C – Diagramas Esquemáticos
4
i1b 60k 60k CCD2
CCC2 RCE7 GND 100nF GND
100nF REF3.0
GND GND 30k
REF3.0
GND GND
GND GND
GND RCG1 RCG3
RCE2 +5VA ADCIN-B6 ADCAx-B6
7
0R 10R
AD1 0R 1 UCE RCG2
1 6 RCE1 RCE3 2 MAX4238 10k CCG1
+3.3A Vdd CS J_GPIO_11 iPosRef RCE8 RCE9 47nF
0R 51k 6 iPos_m
CAD1 ADCIN-B2
RS5 iPos RCE5 3 100R 0R
100nF 2 5 0R 51k +5VA CCE1
GND GND SDATA J_GPIO_12 RCE4 RCE6 10nF GND
4
GND iPos 60k 60k
AD1 RAD1 3 4 CCE2
C Vin SCLK J_GPIO_10 100nF RCH1 RCH3 C
0R GND GND
REF3.0 ADCIN-A7 ADCAx-A7
AD7276 0R 10R
AD2 GND RCH2
1 6 GND 10k CCH1
+3.3A Vdd CS J_GPIO_4 47nF
CAD2 RCF7
100nF 2 5 30k
GND GND SDATA J_GPIO_5
GND GND
GND
AD2 RAD2 3 4 RCI1 RCI3
Vin SCLK J_GPIO_6 RCF2 +5VA ADCIN-B7 ADCAx-B7
7
0R 0R 10R
AD7276 0R 1 UCF RCI2
AD3 RCF1 RCF3 2 MAX4238 10k CCI1
iNegRef RCF8 RCF9 47nF
1 6 0R 51k 6 iNeg_m
+3.3A Vdd CS J_GPIO_1 ADCIN-B3
iNeg RCF5 3 100R 0R
CAD3 RS6 0R 51k +5VA CCF1
100nF 2 5 RCF4 RCF6 10nF GND
4
DC01
uAxP RVA1 BAT 54S RVA5 uDCP_mRVA9
uAxP ADCIN-A5
10k 500R 0R +3.3A GND
CVD2
CVA1 100n
4
A RVA4 10nF DC07 RVD10 A
UCVD2 RVD9 uDC_m
BAT 54S RVD5 RVD6 ADCIN-A6
GND 3k3 uPOS RVD1 3 MAX4238 100R 0R
uPOS
+3.3A 10k 4k7 1k3 6
RVA6 GND CVD3 2 CVD4 +5VA
+5VA 3k3 +5VA RVD8 10nF
1
7
DC02 RVD3 GND 1k
1
7
uAxM RVA2 BAT 54S 2 GND 3k3 10n CVD5
uAxM CVA3 RVD7 +5VA 100nF
10k 6 +3.3A GND
3 100nF RVD4 100k
+5VA 3k3
UCVA1
7
REF1.5 MAX4238 DC08 1 Active Lowpass Filter
4
RVD2 +5VA
GND GND uMid BAT 54S 2 2nd Order GND
RVA7 uMID CVD1 AV=(1+RC430/RC43)
10k 6
+3.3A GND 3k3 3 100nF fc=sqrt(RC41xRC42xCC15xCC16)
UCVD1
REF1.5 MAX4238
4
DC06 GND GND
uAxN RVA3 BAT 54S RVA8 RVA10
uDCN_m
uAxN ADCIN-B5
10k 500R 0R GND
B B
CVA2
10nF +3.3A
GND
GND DC09
u1B RVB1 BAT 54S RVB9
RVB5 u1BA_m
u1B ADCIN-A4
10k 100R 0R
CVB1
CVC1 GND 10nF
100n GND RVB6
RVB4 3.3k
4
+3.3A UCVC2 +3.3A 3.3k GND
RVC9 3 MAX4238
RVC13 +5VA
6 RVC12 u2BA_m +5VA
7
1k3 ADCIN-A0
DC03 2 100R 0R DC10 1
u2B RVC1 BAT 54S RVC5 1 u1A RVB2 BAT 54S 2
u2B CVC2 CVC3 +5VA u1A CVB3
6
7
C 10k 4k7 10k C
RVC11 10nF 3 100nF
1k UCVB1
GND CVC4
10n +5VA REF1.5 MAX4238
4
7
DC04 1 CVC9 fc=sqrt(RC12xRC14xCC04xCC03) 3.3k
u2A RVC2 BAT 54S 2 100nF DC11
u2A CVC5 RVB3 BAT 54S RVB10
10k 6 u1C RVB8 u1CA_m
100n GND u1C ADCIN-B4
3
4
10k 100R 0R
UCVC1 UCVC3
REF1.5 MAX4238 GND RVC14 3 MAX4238 CVB2
4
GND 6 RVC17 u2CA_m RVC18 10nF
1k3 ADCIN-B0
2 100R 0R GND
+3.3A GND 1 +5VA
Apêndice C – Diagramas Esquemáticos
CVC7 GND
7
RVC7 10nF
D DC05 3.3k RVC16 CVC8 D
u2C RVC3 BAT 54S CVC6 +5VA 1k 100nF
u2C RVC8
10k GND
4k7 Power Electronics Institute
RVC15
10n Title: Placa de Controle: Condicionamento de Sinais de Tensão
GND
100k GND Size: A4 Sheet 3 of 6
GND Date: 02/07/2013 Time: 19:37:01
1 2 3 4
1 2 3 4
DSP1
1 51
3V3-ISO (1,51) 3.3V - ISO 3.3V - ISO 3V3-ISO (1,51)
2 52
RX-ISO ISO-RX-RS232 ISO-TX-RS232 TX-ISO
3 53
53
4 54
A 54 A
5 55
J4 55
6 TMS320F28335 56
GND-ISO (6,56) GND_ISO GND_ISO GND-ISO (6,56)
7 57
ADCIN-B0 ADC - B0 ADCIN-A0 ADCIN-A0
8 58
GND GND
Con2 Molex 9 59
ADCIN-B1 ADC - B1 ADCIN-A1 ADCIN-A1
+3.3A 10 60
RBot1 GND GND
11 61
ADCIN-B2 ADC - B2 ADCIN-A2 ADCIN-A2
330 12 62
GND GND
13 63
ADCIN-B3 ADC - B3 ADCIN-A3 ADCIN-A3
SW1 14 64
GND GND
+3.3A Sw3 15 65
RBot2 ADCIN-B4 ADC - B4 ADCIN-A4 ADCIN-A4
GND 16 66
330 17 67
ADCIN-B5 ADC - B5 ADCIN-A5 ADCIN-A5
SW1 18 68 SW2 GND
GPIO-58/MCLKR-A/XD21 GPIO-59/MFSR-A/XD20
SW2 19 69
ADCIN-B6 ADC - B6 ADCIN-A6 ADCIN-A6
Sw2 LED1 20 70 LED2
GPIO-60/MCLKR-B/XD19 GPIO-61/MFSR-B/XD18
GND 21 71
A1 ADCIN-B7 ADC - B7 ADCIN-A7 ADCIN-A7
LED3 22 72 LED4
GPIO-62/SCIRX-C/XD17 GPIO-63/SCITX-C/XD16
23 73
B RL1 EPWM-1A GPIO-00/EPWM-1A GPIO-01/EPWM-1B/MFSR-B EPWM-1B B
LED1 A K 24 74
EPWM-2A GPIO-02/EPWM-2A GPIO-03/EPWM-2B/MCLKR-B EPWM-2B
25 75
EPWM-3A GPIO-04/EPWM-3A GPIO-05/EPWM-3B/MFSR-A/ECAP-1 EPWM-3B
U18A 26 76
V1 EPWM-4A GPIO-06/EPWM-4A/SYNCI/SYNCO GPIO-07/EPWM-4B/MCLKR-A/ECAP-2 EPWM-4B
27 77
Apêndice C – Diagramas Esquemáticos
FAN_PWM RF1
FANPWM
U19A
+5V
D D
207
+3.3A +3.3A
+5VA +5VA
CTA CTE RTE1
3k9
GND RTA1 GND
Trim DAC block
3
3
Lim0+ 100nF 3k9 Lim2+ 100nF
A IC10A A
5 IC9A 5
CTA1 2 CTE1 2 DAA
/TRIP0 To FPGA /TRIP2 To FPGA
330pF 4 330pF 4
LMV339 LMV339 SPIBCLK 10 2 Lim0+
From DSP SPIBCLK CLK O1
7 3 Lim1+
From FPGA CSSPI2 /CS O2
12
12
6 4 Lim2+
ADCIN-A1 ADCIN-A2 +3.3A /SHDN O3
SPIBSIMO 11 5 Lim3+
From Measurement GND From Measurement GND From DSP SPIBSIMO SDI O4
1 12 Lim4+
IC9B IC10B RDAA1 REF3.0 VREFH O5
7 7 9 13 Lim5+
REF1.5 VREFL O6
CTA2 1 CTE2 1 0R 14 Lim6+
O7
330pF 6 330pF 6 15
O8
Lim0- +3.3A Lim2- +3.3A n.p RDAA2+3.3A
GND
16 8
VDD GND
RTF1 GND
3k9 10uF 100nF
RTB1 CDAA1 CDAA2 AD8803AR
Lim1+ 3k9 Lim3+
9 IC9C 9 IC10C GND GND
B B
CTB1 14 CTF1 14
/TRIP1 To FPGA /TRIP3 To FPGA
330pF 8 330pF 8
Trim DAC block
Apêndice C – Diagramas Esquemáticos
ADCIN-B1 ADCIN-B2
DAB
From Measurement IC9D From Measurement IC10D
11 11
CTB2 13 CTF2 13 SPIBCLK 10 2 Lim0-
From DSP CLK O1
330pF 10 330pF 10 7 3 Lim1-
From FPGA CSSPI3 /CS O2
Lim1- Lim3- 6 4 Lim2-
+3.3A +3.3A /SHDN O3
SPIBSIMO 11 5 Lim3-
+3.3A From DSP SDI O4
1 12 Lim4-
+5VA RDAB1 GND VREFH O5
CTC RTC1 9 13 Lim5-
+5VA REF1.5 VREFL O6
3k9 CTG RTG1 0R 14 Lim6-
O7
GND 3k9 15
REF3.0 O8
3
GND n.p RDAB2 +3.3A
Lim4+ 100nF
3
IC11A 16 8
5 Lim6+ 100nF VDD GND
CTC1 2 5 IC12A
/TRIP4 To FPGA CDAB1 100nF GND
330pF 4 CTG1 2
/TRIP6 To FPGA 10uF CDAB2
C LMV339 330pF 4 C
AD8803AR
LMV339
12
ADCIN-B0 GND GND
12
From Measurement GND ADCIN-A7
IC11B From Measurement GND
7
CTC2 1 7 IC12B
330pF 6 CTG2 1
Lim4- 330pF 6
+3.3A
Lim6-
RTD1
3k9
Lim5+
9 IC11C
CTD1 14
/TRIP5 To FPGA
330pF 8
D D
209
ADCIN-A0
From Measurement IC11D
11
CTD2 13 Power Electronics Institute
330pF 10 Title: Placa de Controle: Circuito de Proteção
Lim5- Size: A4 Sheet 6 of 6
Date: 02/07/2013 Time: 20:49:48
1 2 3 4
210
1 2 3 4
Con_VBus+ VBus+
1
1
G_Sap Sap G_Sbp Sbp G_Scp Scp
Con_Ros
IGBT IGBT IGBT
RB1
22k
A E_Sap E_Sbp E_Scp A
RB2
22k
G_Sab1
Sab1
RB3
22k E_Sab1 Va_Grid Con_Va
RB-IGBT
1
1
RB4 RB-IGBT
E_Sab2 Con_Ros
22k
22k
Sbc2
G_Sbc2 R_ib
RB8 G_Sca1 M_ib +5V
22k Sca1
GND
CASR25 NP_Sc
E_Sca1 Vc_Grid Con_Vc
RB9 RB-IGBT 4 3
1
22k 5 2 1
RB-IGBT 6 1
E_Sca2 Con_Ros
R
M
V0
V+
RB10
22k Sca2
G_Sca2 R_ic
M_ic +5V
C DELTA GND C
A
DELTA DOUBLE A
GND GND GND GND
DSab1 DSbc2 DSap STAR DSbn
G_Sab1 G_Sbc2 G_Sap G_Sbn
4 GND 4 GND 4 GND 4 GND
+12V 5 +Vcc V_Gate 1 +12V 5 +Vcc V_Gate 1 +12V 5 +Vcc V_Gate 1 +12V 5 +Vcc V_Gate 1
3 NC 3 NC 3 NC 3 NC
GSab1_gd 6 V_in V_Emmiter 2 GSbc2_gd 6 V_in V_Emmiter 2 GSap_gd 6 V_in V_Emmiter 2 GSbn_gd 6 V_in V_Emmiter 2
7 GND_in 7 GND_in 7 GND_in 7 GND_in
E_Sab1 E_Sbc2 E_Sap E_Sxn
Driver Soeiro Driver Soeiro Driver Soeiro Driver Soeiro
GND GND GND GND
C C
D D
211
CTRL_1
1 45
+5V +5VA GPIO1
2 46
+5V +5VA GPIO2
3 47
i1aRef GPIO3
A 4 48 A
i1a GPIO4
5 49
i2aRef +3V3
6 CTRL BOARD 50
i2a +3V3
7 51
GND GND GND GND
8 52
GND GND GND GND
9 53
R_ib i1bRef +5V
10 54
M_ib i1b +5V
11 55
R_ic i2bRef GND
12 56
M_ic i2b GND
13 57
GND OPWM29 GSca2_gd
14 58 FANPWM
GND FANPWM
15 59
iPosRef OPWM30 GSca1_gd
16 60
iPos RL-A1
17 61
iNegRef OPWM27 GScn_gd
18 62
iNeg OPWM14 GSbc1_gd
19 63
3.3A OPWM28 GScp_gd
20 64
3.3A OPWM13 GSbp_gd
21 65
GND GND GND
22 66
GND GND GND
B 67 B
OPWM25 GSbc2_gd
68
OPWM12 GSab1_gd
69
OPWM26 GSbn_gd
70
OPWM11 GSap_gd
Apêndice C – Diagramas Esquemáticos
71
OPWM23 GSab2_gd
72
OPWM10
23 73
+5V +5VA OPWM24 GSan_gd
24 74
+5V +5VA OPWM9
25 75
uAxN GND GND
Vbus-_Sig
26 76
uAxM GND GND
Vbus+_Sig
27 77
uAxP OPWM21
Vc_Sig 28 78
u1C OPWM8
Va_Sig 29 79
u1A OPWM22
Vb_Sig 30 80
u1B OPWM7
31 81
GND OPWM19
32 82
GND OPWM6
33 83
u2C OPWM20
34 84
+3.3A OPWM5
35 85
u2A GND GND
C 36 86 C
+3.3A GND GND
37 87
u2B OPWM17
38 88
GND GND OPWM4
39 89
GND GND OPWM18
40 90
ADCAx-B6 OPWM3
41 91
uMID OPWM15
42 92
ADCAx-A7 OPWM2
43 93
ADC - B7 OPWM16
44 94
uPOS OPWM1
Ctrl_Board
D D
213
VCC2
VCC2
RD VCC2
680
A C40 A
RE C29 C30 R34 100nF
100nF 100nF 3.3k
2.7k P2
VCC2 U1 Q1 GND_in
VCC2 2
4 7 GND_in GND_in 33nF 3
RST DIS C31 GND_in 1
4
C25 6 3 R80 HBout_1
THR OUT 5, 6
100nF 6R P3
2 5 1 SA
TRIG CVOLT C32 1
2
C26 SGND 2
GND_in 8 1 33nF
+VCC GND 7, 8
10nF
LM555CMX R35 Si4532 P4
GND_in 3.3k GAg
C28 1
GND_in GAe
2
150pF
3
B B
GND_in GND_in GND_in
D300
+15V
T01
2 FDLL4148 Gate Signal apa
S1a C300 D301
HBout_1 1 3 R300
Pa S1b 1u/25V R301 U300 GAg
Sapa Gate
C302 DZ01 130R 8 22R
Vcc
6 4 24V SA 2 7 FDLL4148 DZ301
GND_in Pb S2a C301 A Vo R302
5 3 6 18V
100n S2b 1u/25V K Vo
RS01 5 39R R303
D302 Vee
Power Supply Transfomer SGND 130R 4k7
-5V FOD-3180 DZ302
18V
FDLL4148 0V GAe
Sapa Emitter
C42 C36 C38 C37 C39 C43
1u/25V 100nF 1u/25V 100nF 1u/25V 1u/25V
C C
Observation:
T03-T04: Prim. (pin 3-1) 6 turns,
Upper Sec. (pin 5-6) 16 turns,
Bottom Sec (pin 4-5) 5 turns.
Llkg=1uH and Lm=40uH
VCC1: 5 Vdc / VCC2: 12 Vdc.
Apêndice C – Diagramas Esquemáticos
D D