Aprendendo A Terapia Cognitivo Comportamental (Edição 2) - 217-222
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CASO CLÍNICO
Terapeuta: Você tem falado sobre como o problema com sua filha tem lhe
incomodado. Você consegue se lembrar de alguma coisa que aconteceu
recentemente como exemplo?
Anna: Sim, tentei ligar para ela três vezes ontem. Ela só me ligou de volta às
10 horas da noite e parecia irritada porque fiquei ligando o dia todo.
Anna: Algo como: “Você não sabe que passo o dia ocupada com meu
trabalho e meus filhos? Não posso largar tudo para ligar para você
imediatamente”.
Terapeuta: E o que passou por sua cabeça quando ouviu isso dela?
Anna: “Ela não precisa mais de mim... Ela não se importa comigo... Sou
insuportável”.
Terapeuta: E você teve algum outro pensamento – ideias que vieram à sua
cabeça naquele momento?
b. “Tentei ir a uma festa, mas fiquei tão nervosa que não consegui.”
O terapeuta observa que a paciente está muito triste e suspeita que haja mais
pensamentos automáticos intensos sob a superfície.
Terapeuta: Tenho um palpite de que você pode ter pensado outras coisas.
Quando você soube que ela estava indo embora, que pensamentos vieram à
sua cabeça sobre você mesma? Como você se viu logo depois de receber
essa má notícia?
Paciente (depois de uma pausa): Que não sou boa em fazer amigos... Nunca
mais vou ter uma amiga como ela... Minha vida está uma porcaria.
Paciente: Vou acabar sozinha... Acho que não tem jeito; nada nunca vai
mudar.
Neste primeiro vídeo do tratamento de Brian, a Dra. Sudak faz perguntas que
o ajudam a ver a ligação entre eventos ativadores (p. ex., ficar sentado
sozinho no carro depois de evitar uma situação social), pensamentos
automáticos (p. ex., “Eu nunca vou me ajustar a essas pessoas.... Eu nunca
vou ser um deles”) e sua tristeza intensa.
VÍDEO 5