Operações-Leis de Composição Internas
Operações-Leis de Composição Internas
Operações-Leis de Composição Internas
Universidade Rovuma
Lichinga
2024
Adelino Jairosse Limitede
Universidade Rovuma
Lichinga
2024
Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 3
3. Operações em ℤ𝑚 .............................................................................................................. 17
4. Conclusão .......................................................................................................................... 20
1. Introdução
O presente trabalho que tem como abordagem operações- leis de composição internas, é
complementar a matéria que se estudou na cadeira de Estruturas algébricas e foi feito na base
da recomendação do docente da cadeira, nele faremos o resumo, sobretudo a respeito das
operações-leis de composição internas, onde começaremos por ver a definição as
propriedades e suas demonstrações e exemplos e casos possíveis para a melhor compreensão.
No geral quando se fala das operações fala-se é das aplicações, aplicações bem conhecida
através de uma certa lei de composição.
1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
Conceituar as operações-leis de composição internas
1.1.2. Específicos
Demonstrar todas as propriedades das operações
Descriminar a parte fechada para uma operação
Construir tábua de uma operações e posteriormente definição das operações em .
1.2. Metodologias
Outras anotações poderão ser usadas para indicar uma operação sobre ,
a) Notação a aditiva
Nesse caso, o símbolo da operação é , a operação é chamada adição, o composto é
chamado soma, e os termos e são as parcelas.
b) Notação multiplicativa
Nesse caso, o símbolo da operação é ou a simples justaposição, a operação é chamada
multiplicação, o composto ou é chamado produto, e os termos e são os factores.
c) Outros símbolos utilizados para operações genéricas são: etc.
Exemplos:
1º.) A aplicação tal que é operação de potenciação sobre
Nota
Quaisquer que sejam os naturais não nulos e , o símbolo representa um natural não
nulo; portanto, está bem definida.
Podemos notar que essa operação não pode ser estendida a , porque, por exemplo do par (2,
-1) seria .
2º.) A aplicação tal que é a operação de divisão sobre .
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É associativa.
É comutativa.
2.1.3. Elemento neutro
Definição: Se existe E tal que para todo E, dizemos que é elemento
neutro à esquerda para .
Se existe E tal que para todo E, dizemos que é um elemento neutro à
direita para *.
Se é elemento neutro à direita e à esquerda par a operação *, dizemos simplesmente que é
elemento que é elemento neutro para essa operação.
Exemplo 1:
1º.) O elemento neutro das adições em ou é o numero 0, pois
para qualquer número .
2º.) O elemento neutro das multiplicações em ou é o numero 0, pois
para qualquer número .
Proposição 2.1.3.: Se a operação * sobre E tem um elemento neutro , então ele é único.
Demostração: Suponhamos que e sejam elementos neutros da operação *. Como é
elemento neutro e , então Por raciocínio análogo, chega-se à conclusão de
que
De onde,
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Verificando a direita
pois:
Proposição 2.1.4.: Seja * uma operação sobre E que é associativa e tem elemento neutro .
Demonstração:
De facto, temos:
(1) (
(2) Analogamente.#
logo { }
2º.)
3º.)
Exemplo 3: Determine o conjunto dos elementos regulares para a operação definida abaixo.
logo { }
Exemplo 1:
( , 𝑏) ( , 𝑑) = ( + , 𝑏 + 𝑑)
( , 𝑏)∆( , 𝑑) = ( , 𝑑+𝑏 )
𝑏 𝑑 𝑏 𝑑 𝑏
𝑏 𝑑 ( , 𝑑 𝑏 𝑏
𝑑 𝑏 ( 𝑑 𝑏 𝑏
𝑑 𝑏 𝑏 𝑑 𝑏 𝑏
𝑑 𝑏 𝑑 𝑏 𝑏
𝑑 𝑏 = 𝑏 𝑑 𝑏
( 𝑏 𝑑 ) 𝑏 𝑑 𝑏
𝑏 𝑏 𝑑 𝑏 𝑑 𝑏
Definição: Sejam * uma operação sobre e um subconjunto não vazio de . Dizemos que
é uma parte fechada de para a opercao * se, e somente se, para quaisquer
verificar-se
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𝐸
𝐸
𝐴
𝐴 𝑥
𝑥
𝑦 𝑦
𝑥 𝑦 𝑥 𝑦
( ) ( )
𝑏 𝑑
( )
𝑑 𝑏
2.3.Tábua de uma operação
linha fundamental
coluna fundamental
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Composto 𝑎𝑖𝑗
⬚⬚
𝑎𝑖
j-ésima linha
Propriedade associativa
Não é prática, pois exige muito trabalho. Teria–se que calcular todos os compostos: ( 𝑖 𝑗)
𝑘 , com 𝑖,𝑗, 𝑘 variando de 1 a n. O que daria compostos. E caso a operação não seja
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comutativa, teria-se que fazer também os compostos: 𝑖 ( 𝑗 𝑘). O que daria n composto
Propriedade comutativa
𝑏 𝑑
𝑑 𝑏
𝑏 𝑑 𝑏
𝑏 𝑑
𝑑 𝑏 𝑑
Elemento neutro
(I)
(II)
Da condição (I) decorre que a linha de é igual á linha fundamental. Da condição (II) decorre
que a coluna de é igual à coluna fundamental.
Assim, uma operação * tem neutro desde que exista um elemento cuja a linha e coluna sejam
respectivamente iguais à linha e coluna fundamental.
Exemplo: Observe novamente a tábua de operação acima, e diga se tem elemento neutro e
qual é esse elemento.
𝑏 𝑑
𝑑 𝑏
𝑏 𝑑 𝑏
𝑏 𝑑
𝑑 𝑏 𝑑
Elementos simetrizáveis
Sabemos que um elemento é simetrizável para a operação * que tem neutro quando
existe tal que:
(I)
(II)
Da condição (I) decorre que a linha de na tábua deve apresentar ao menos um composto
igual a .
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Da condição (II) decorre que a coluna de na tábua deve apresentar ao menos um composto
igual a .
Como , decorre que o neutro deve figurar em posições simétricas relativamente
à diagonal principal.
Assim, um elemento é simetrizável quando o neutro figura ao menos uma vez na linha 𝑖-
ésima e na coluna 𝑗 ésima da tábua, ocupando posições simétricas em relação à diagonal
principal.
𝑏 𝑑
𝑑 𝑏
𝑏 𝑑 𝑏
𝑏 𝑑
𝑑 𝑏 𝑑
Elementos regulares
Sabemos que um elemento é regular em relação à operação * quando:
(I) sempre que
(II) , sempre que
Isso significa que é regular quando, composto com elementos distintos de E, tanto à
esquerda deles com à direita, produz resultados distintos.
Assim, um elemento é regular quando na linha e na coluna de não há elementos iguais.
Exemplo: Diga ainda no exemplo anterior quais os elementos são regulares
𝑏 𝑑
𝑑 𝑏
𝑏 𝑑 𝑏
𝑏 𝑑
𝑑 𝑏 𝑑
Solução: Vejamos que tanto na linha como na coluna temos todos os elementos não repetidos,
logo todos são regulares.
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3. Operações em ℤ𝑚
As operações de adição e multiplicação são definidas em um conjunto finito ℤ𝑚 cujos
elementos são classes residuais, sendo cada classe, um subconjunto de números inteiros que
têm restos da divisão por 𝒎 (𝑚 > 1) sempre iguais a um determinado resto 𝒓.
ℤ𝑚 = { 𝑚 }
Observação 1: Se ℤ𝑚 e 𝑏 𝑏 ℤ𝑚 , então 𝑚 𝑑𝑚 𝑏 𝑏 𝑚 𝑑𝑚 ,
portanto +𝑏 ≡ 1 + 𝑏1(𝑚 𝑑 𝑚) e . 𝑏 ≡ 1. 𝑏1(𝑚 𝑑 𝑚)
e, consequentemente, 𝑏 𝑏 e 𝑏 𝑏 logo, podemos definir:
(𝑏 ) 𝑏 𝑏 𝑏 𝑏 ( 𝑏)
(2) Comutativa
𝑏 𝑏 𝑏 𝑏
Isso mostra que todo elemento é simetrizável para a adição e seu simétrico é 𝑚 .
3.2.Propriedades da multiplicação
Para qualquer
4. Conclusão
No término deste trabalho, concluímos que as operações estão em muitas situações da dos
problemas matemáticos, o que nos temos em muitos casos, são casos particular das operações
aqui estudadas, no caso as funções e muito mais que também usa um principio das operações
que se tem sempre uma imagem através de uma certa lei de composição, estudar esse temas
deixou mais explícito a trouxe-nos uma ampla visão de como as coisas acontecem, no entanto
nossos agradecimentos ao Mcs da cadeira.
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5. Referências Bibliográficas
Domingues, H., & Iezzi, G. (1979) Álgebra Moderna. São Paulo, Actual.
Sá, P. F. & Chaquim, M. (2011). Álgebra. Material Didáctico. BelémPará-Brasil:
Universidade do Estado de Pará.