Artigo Jurídico
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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
2 ASPECTOS DA PSICOPATIA
Em meados dos anos 1600 Pablo Zacchia foi o primeiro a tratar da psicopatia
e já daria algumas significações para os transtornos, de lá pra cá muitos
historiadores e psiquiatras vem estudando essa patologia, mas só em 1961 que o
conceito de psicopatia se aproximou da realidade quando Kaparman disse que
dentro dos psicopatas há dois grandes grupos: os depredadores e os parasitas. Os
depredadores seriam aqueles que conseguem o que quer pela força e os parasitas
conseguem através de astucia e engodo.
A palavra psicopata tem origem grega onde Psiké significa mente e Pathos
significa doença, onde em tese seria uma doença da mente, o que poderia ser
qualquer perturbação mental, instabilidade emocional ou incapacidade de controlar
certos impulsos, e isso da margem a muitas interpretações erradas, pois dentro da
psiquiatria, a psicopatia se define como um transtorno de personalidade, que pode
ser uma lesão cerebral, ou outra afecção que tem como consequência uma
disfunção no cérebro.
No cérebro do psicopata há um desprovimento de funcionamento do sistema
límbico que desempenha o papel principal em relação as emoções e sentimentos,
por esse motivo muitos se referem a ele como o painel de controle emocional do
cérebro. E a fata de atividade dessa parte do cérebro é o que faz do psicopata não
sofra de outros transtornos como de ansiedade ou depressão, pois está tudo ligado
ao que sentimos e o ele não sente nada, é uma pessoa fria e na maioria das vezes
cruel. A psiquiatra Silva (2010), afirma assevera que:
Eles vivem entre nós, parecem fisicamente conosco, mas são desprovidos
deste sentido tão especial: a consciência.
Muitos seres humanos são destituídos desse senso de responsabilidade
ética, que deveria ser a base essencial de nossas relações emocionais com
os outros. Sei que é difícil acreditar, mas algumas pessoas nunca
experimentarão a inquietude mental, ou o menor sentimento de culpa pu
remorso por desapontar, magoar, enganar oe ate mesmo tirara vida de
alguém. (Silva,2010, p. 27)
2.1 Diagnostico
3 RESPONSABILIDADE PENAL
Vimos que os psicopatas não são considerados doentes mentais nem muito
menos loucos, são seres completamente capazes de compreender suas ações e
incapazes de apresentar qualquer tipo de sofrimento, o que leva a maioria dos
agentes portadores desse transtorno a cometer atos criminosos que são
consequência de seu raciocínio frio e interesseiro.
Diante esses fatos Trindade (2009) afirma que:
Do ponto de vista cientifico e psicológico a tendência é considera-los
plenamente capazes, uma vez que mantem intacta a sua percepção que em
regra, permanecem preservadas [...] Por isso entendemos que além da sua
capacidade cognitiva, sua capacidade volitiva, em principio, também se
encontra preservada. (Trindade, 2009, p. 133)