DOMINGUES, J. - A Tradição Medieval Das Sete Partidas em Portugal
DOMINGUES, J. - A Tradição Medieval Das Sete Partidas em Portugal
DOMINGUES, J. - A Tradição Medieval Das Sete Partidas em Portugal
José DOMINGUES
Resumo: Este artigo pretende fazer uma síntese ao status quaestionis da receção das Sete Partidas de Afonso X
em Portugal, durante o período da Idade Média (séculos XIII-XV). A começar pelo aparatus da bibliografia
essencial –desde as fontes impressas (séculos XVII-XIX) até às mais recentes publicações científicas do
século XXI– e o arrolamento dos vestígios materiais que chegaram até aos nossos dias. Dos documentos do
período medieval foram destiladas algumas referências em bibliotecas jurídicas, o uso inicial por parte do
poder régio, até se chegar à receção prática ou segunda receção, concluindo com a influência exercida na
Reforma das Ordenações portuguesas e o início do seu declínio.
Abstract: This article intends to summarize the status quaestionis of the reception of Alfonso X’s Siete
Partidas in Portugal during the Middle Ages (XIII-XV centuries). Beginning with an overview of the essential
bibliography –from the printed sources (17th-19th centuries) to the most recent scientific publications of the
21st century– and the list of material witnesses that have been handed down to us. Some references to the
documents of the medieval period find their way into legal libraries, at the very beginning they were used by
the Royal power, until the practical or second reception arrived, concluding with the influence exerted in the
Reformation of the Portuguese Ordinances and the beginning of their decline.
Palavras chave: Sete Partidas, Afonso X, Ius commune, Idade Média, Portugal.
Keyword: Siete Partidas, Alfonso X, Ius commune, Middle Ages, Portugal.
1. APARATO BIBLIOGRÁFICO
O magno código das Sete Partidas de Afonso X, apesar de ser obra jurídica
de origem castelhana, deixou em Portugal uma marca única e indissipável que
os séculos nunca conseguiram apagar. A partir das décadas de setenta e oitenta
do século passado assiste-se a um notável aumento do interesse científico e
académico pela tradição medieval das Sete Partidas em Portugal (CRUZ, 1974;
CASKEY, 1979; FERREIRA, 1980a; FERREIRA, 1980b; FERREIRA, 1984;
FERREIRA, 1985; GARCÍA Y GARCÍA, 1986; CRADDOCK, 1986; FERREIRA,
1987; FERREIRA, 1993; FERREIRA, 1995). Mas não podemos esquecer que,
muito antes de atingir o estatuto de magna quaestio, esta tradição das Sete
Partidas deixou um rasto de breves referências esparsas por obras impressas do
século XVII ao século XIX (BRANDÃO, 1650: p. 6v1; FARIA, 1655: p. 44;
1 É o primeiro autor a afirmar a tradução no tempo de el-rei D. Dinis: «O liuro das
partidas de seu auo Dom Afonso mandou El Rey Dom Dinis traduzir em lingoa Portuguesa».
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FERREIRA, 1729: pp. 151-152; SILVA, 1780: p. 18; FIGUEIREDO, 1790: p. 39;
FIGUEIREDO, 1792: pp. 283-286; RIBEIRO, 1792: p. 47; SAMPAIO, 1793;
FREIRE, 1794: p. 47; NOGUEIRA, 1795/96: pp. 40-44; RIBEIRO, 1819: pp. 177-
178; AMARAL, 1821: p. 360; SÃO BOAVENTURA, 1827, pp. 62 e 79-80; BARROS,
1885: p. 127).
Durante a primeira metade do século XX vai-se manter a míngua de
interesse pela tradição portuguesa das Sete Partidas de Castela, que foi
consideravelmente atenuada com o aparecimento dos primeiros fragmentos de
códices em português (AZEVEDO, 1913; MERÊA, 1926; COSTA, 1950: p. 51).
Por esta altura, a manualística da História do Direito Português começa a
dispensar-lhe as suas glosas, que, paulatinamente, se foram aperfeiçoando e
intensificando até à atualidade (CAETANO, 1941: pp. 236, 242, 262-263 e 268;
CRUZ, 1974: pp. 195-197; CAETANO, 2000: pp. 297, 342, 482 e 546; SILVA,
2011: pp. 265-267; ALBUQUERQUE e ALBUQUERQUE, 2005: pp. 214-222).
Deixando de lado as glosas da manualística hodierna e as meras referências
avulsas em obras com vários séculos de existência, passemos aos estudos de
índole monográfico. José de Azevedo Ferreira surge como o primeiro grande
cultor dos textos legislativos de Afonso X traduzidos para português,
nomeadamente, o das Sete Partidas. Este académico deu à estampa o texto
íntegro da Primeira Partida (FERREIRA, 1980a), trouxe a lume vários
fragmentos (FERREIRA, 1980a: pp. lvii-lxi; FERREIRA, 1980b: pp. 124-141;
FERREIRA, 1985: pp. 54-64; FERREIRA, 1987: pp. 230-271; FERREIRA, 1993:
pp. 367-402; FERREIRA, 1995: pp. 583-597) e publicou uma multiplicidade de
estudos meritórios, que na sua grande maioria foram coligidos para uma
coletânea publicada a título póstumo (FERREIRA, 2001). Desde então, temos
assistido a um inusitado avolumar de indícios para a tradição medieval
portuguesa das Sete Partidas. A descoberta de novos fragmentos de códices
medievais é, particularmente, devida ao trabalho de mérito levado a cabo pela
equipa de Bitagap (DIAS, 1995: pp. 91-124; DIAS, 2001: pp. 263-275; ASKINS et
al., 2002: pp. 47-57 e 71-80; PINTO, 2009: p. 5; SHARRER, 2014, pp. 179-181).
Em simultâneo, multiplicam-se as novas publicações, v. g., da lavra de Clara
Barros (BARROS, 1993: pp. 109-117; BARROS, 1993/94: pp. 403-424; BARROS,
2003: pp. 351-361; BARROS, 2004: pp. 51-72; BARROS, 2007; BARROS, 2010),
Aida Sampaio (SAMPAIO, 1997; SAMPAIO, 2003: pp. 143-153), Isabel Beceiro
Pita (BECEIRO PITA, 2003: pp. 387-499) e José Domingues (DOMINGUES,
2013: pp. 237-288; DOMINGUES, 2014a: pp. 353-406; DOMINGUES, 2015: pp.
31-49; DOMINGUES, 2016: pp. 39-108). Para um aparato bibliográfico
completo, desenvolvido e em atualização constante, consulte-se BITAGAP e
7PartidasDigital.
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Não deixa de ser curioso que os livros das Sete Partidas surjam muito
tardiamente em bibliotecas medievais e que nenhum desses acervos seja de
índole privada. A verdade é que os legados mortis causa, tão fecundos em obras
de Ius commune, não contemplam os livros das Partidas. Por outro lado, as cinco
referências conhecidas são todas da Primeira Partida: na biblioteca do monarca
D. João I (1385-1433) e do seu filho D. Duarte (1433-1438); na biblioteca do
cenóbio de Santa Maria do Bouro, em 1437; no cartório da igreja de Santa
Maria do Olival, em Tomar, em arrolamento criticamente datado para o dia 29
de Maio de 1462; na colegiada de Santo André de Mafra, em 1474; e na igreja
de Santiago de Torres Novas, em 1538.
Muito antes destes singelos testemunhos, há provas escritas que avalizam o
uso das Sete Partidas pelo sumo representante do poder político. D. Dinis terá
usado as leis das Partidas em, pelo menos, quatro decisões legislativas: lei de 4
de Março de 1295, lei de 4 de Maio de 1305, concórdia de 9 de Agosto de 1309
e uma lei não datada. O seu filho sucessor, D. Afonso IV, serve-se das Partidas
para compor a lei de 29 de Abril de 1325. Não podemos deixar de ter em conta,
no entanto, que ainda estamos numa fase embrionária ou de primeira receção,
que não garante uma vigência efetiva e o seu uso por parte de outros
profissionais do Direito, v. g., corregedores, juízes, tabeliães e escrivães.
Os indícios conhecidos da receção plena ou prática surgem mais tarde e
também não são copiosos. A esmagadora maioria desses indícios surgem como
cláusulas de exclusão ou cláusulas derrogatórias (gerais ou especiais), que
afastam a aplicabilidade de múltiplas fontes do Direito vigente, inclusive as Sete
Partidas. A primeira e única cláusula específica de exclusão consta na carta de
legitimação dos dois filhos do clérigo Lopo Rodrigues, outorgada por el-rei D.
Fernando no dia 1 de Julho de 1382, que escusam o título dos reptos. Até aos
nossos dias chegaram três cartas de quitação da Casa dos Contos onde são
impostas cláusulas gerais de exclusão, que, entre várias fontes de Direito,
ressalvam a aplicação de todos os livros das Partidas: uma outorgada ao
tesoureiro-mor do rei, no dia 15 de Dezembro de 1430; outra outorgada ao
recebedor da sisa dos panos de Lisboa, João Afonso, no dia 6 de Março de
1456; e outra outorgada à mulher e herdeiros do mercador João Afonso de
Bazán, no dia 20 de Outubro de 1460. Uma idêntica cláusula geral de exclusão
das fontes de Direito aplicáveis, incluindo as Partidas, ficou assente na doação
de 16 de Novembro de 1478, feita no burgo de Alfena, julgado da Maia e termo
da cidade do Porto, pelo tabelião de el-rei na cidade do Porto e seus termos,
Lourenço Pires.
Testemunhos de índole distinta, mas não de menor importância, são as
notas e comentários que constam nas margens do texto ou no final da obra da
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Terceira Partida e as duas glosas marginais registadas no Livro das Leis e Posturas.
Estas marginalia podem inculcar o uso por mão experimentada e versada de
jurista, conhecedor de toda a obra das Partidas, em conformidade com o Ius
proprium regni.
Questão bastante complexa continua a ser a de garantir o uso oficial das
Sete Partidas em tribunal. Até à data, pode dizer-se que existem quatro
testemunhos documentais relevantes para esta pendência, dois indiretos e dois
diretos. Começando pelos testemunhos documentais indiretos: (i) concórdia
celebrada entre a clerezia e o rei D. Pedro I, em 1361, nas Cortes de Elvas, e
que chegou aos nossos dias através da Reforma das Ordenações de D. Afonso
V, concluída em 1446 (CASTRO, 1622: p. 253; CASTRO, 1738: p. 146;
FIGUEIREDO, 1792: p. 285; Ordenações Afonsinas, 1792: pp. 78-79) - num dos
artigos dessa concórdia, o clero queixa-se contra os juízes régios que aplicam as
Sete Partidas de Castela em prejuízo do Direito canónico, que todo o cristão
devia guardar porque era feito pelo Santo Padre, que tinha as vezes de Cristo na
terra; (ii) Provisão régia de D. Pedro I, de 13 de Abril de 1361, que chegou até
nós em registo do cartulário da Universidade de Coimbra (FERREIRA, 1729: pp.
151-152; FIGUEIREDO, 1792: pp. 285-286; MADHAIL, 1940: pp. 53-54; SÁ,
1966: pp. 229-230) - o monarca responde ao protesto formulado pelos
estudantes do Studium de Coimbra, que reclamam contra o uso excessivo das
Sete Partidas de Castela nas questões judiciais do foro próprio da Universidade,
em detrimento das prerrogativas que lhes estavam consagradas pelo Direito
romano. Seguem-se os testemunhos diretos: (iii) traslado do título 15 da
Segunda Partida, feito no dia 4 de Maio de 1482, a partir de um códice
guardado na Torre do Tombo - este traslado régio oficial foi apresentado num
pleito judicial, em Valhadolid, no dia 26 de Fevereiro de 1493; (iv) o aval
definitivo consta no processo judicial que correu termos em Alcácer do Sal,
entre finais de 1396 e princípios de 1397, traladado para o Livro dos Copos
(COSTA e FONSECA, 2006: pp. 248-256) - nesta ação, os dois procuradores das
partes invocam leis das Partidas para sustentar os interesses dos seus
constituintes.
3. VESTÍGIOS MATERIAIS
José DOMINGUES
1. PRIMEIRA PARTIDA
Lisboa, BN - Alc. 463 (FERREIRA, 1980a).
O códice da Primeira Partida, atualmente sob a custódia da Biblioteca
Nacional de Lisboa, pertenceu ao mosteiro de Santa Maria de Alcobaça. Nada
se sabe quanto às suas origens, compiladores, eventuais possuidores e
circulação durante o período medieval. José de Azevedo Ferreira aponta como
datação crítica aproximada a segunda metade do século XIV, não excluindo a
hipótese de ser contemporâneo da Terceira Partida, do ano de 1341 (FERREIRA,
1980a: XLIX). Não consegui apurar como terá ido parar ao mosteiro de
Alcobaça, onde já se encontrava no início do século XVIII. Ao certo, no ano de
1723 surge identificado no Index dos livros manuscritos do mosteiro, feito pelo
bibliotecário Frei Manuel da Rocha (INDEX, 1723: fl. 50v). A sua descrição faz
parte do Index Codicum Bibliothecae Alcobatiae, publicado no ano de 1755. Foi
mandado trazer de Alcobaça para a Torre do Tombo entre 1798-1800, a pedido
de Josef Cornide. Publicado por José de Azevedo Ferreira, no ano de 1980,
viria a ser transferido da Torre do Tombo para a Biblioteca Nacional de Lisboa
em 1996.
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Fernando sobre a prova por escritura pública foi trasladada para o final deste
códice a partir de uma pública forma, de 5 de Dezembro de 1379, solicitada a
el-rei pelo concelho e homens bons de Alcácer. Apesar de continuarmos no
campos das probabilidades, existem sérios indícios que o códice tenha
pertencido ao chanceler-mor Damião de Aguiar (†1618) e fizesse parte
do acervo de livros doado, em 23 de Julho de 1713, pelo seu neto, D.
João Rolim de Moura (†1718), ao convento de Santo António da
Merceana (PINTO, 2015: pp. 132 e 135). Durante o reinado de D. José I
(1750-1777) foi removido do mosteiro para a Torre do Tombo, onde se
encontra.
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Contas feitas, podemos considerar que existem dois códices com textos
completos da Primeira e da Terceira Partidas, dois testemunhos indiretos –um
da Segunda e outro da Terceira Partidas– e trinta e dois fragmentos distribuídos
pelas Partidas Primeira, Segunda, Terceira, Quinta, Sexta e Sétima –só não há,
até há data, qualquer indício material para a Quarta Partida–. Estes indícios
materiais, prima facie, são reveladores de uma notável faina em torno da tradução
das Partidas para português. Sem embargo, é preciso ter em conta que os
fragmentos identificados com o mesmo número e letras diferentes está
confirmado que pertenceram ao mesmo códice, sendo até plausível que existam
outros fragmentos a pertencer ao mesmo códice.
José DOMINGUES
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1 64 Pr. 7 3 1
Dos retos e em que casos devem seer
1 64 1-6 7 3 4
outorguados
1 64 7-8 7 3 9
1 65 Pr.-9 2 22 1
Quaees devem seer os Adays e como 1 65 10-11 2 22 2
devem seer escolheitos e per quem 1 65 12 2 22 3
1 65 13 2 22 4
1 66 Pr.-1 2 22 5
Dos Almocadeens como ham de jurar
1 66 2-3 2 22 6
quando forem feitos
1 66 4 2 22 7
José DOMINGUES
5. CONCLUSÃO
José DOMINGUES
6. BIBLIOGRAFIA
José DOMINGUES
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José DOMINGUES
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