Etica Profissional
Etica Profissional
Etica Profissional
Índice
Capitulo I:...................................................................................................................................4
1.1 Introdução.........................................................................................................................4
1.2 Objectivos.........................................................................................................................4
2.1 Ética..................................................................................................................................5
Capitulo III:..............................................................................................................................11
4. Referências bibliográficas................................................................................................12
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Capitulo I:
1.1 Introdução
1.2 Objectivos
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Capitulo II: fundamentação teórica
2.1 Ética
A palavra ética vem do vocábulo grego éthos, sendo entendida de maneira diversa no
transcorrer dos séculos. Assim, seu significado dependia da formação daquele que a estudava
e do contexto em que seria inserida. Para alguns significava morada, isto é, morada do ser.
Contudo, para outros significava caráter, que seria uma espécie de segunda natureza.
(MOORE, 1975).
O homem não pode abandonar a ética, haja vista que este princípio faz parte da
conduta e convivência humana e social. A moral é um dos aspectos comportamentais que faz
parte do ser humano, que tem a opção de adotar esta ou aquela moral, mas jamais viver sem
ela. O fundamento moral não está ligado somente à experiência, mais se apoia em princípios
racionais apriorísticos.
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Essas normas podem ser adquiridas pela educação, pela tradição e pelo cotidiano. Já a ética, é
o conjunto de valores que orientam o comportamento humano.
Barros (2010) agrega que a Ética Profissional pode ser definida como um conjunto de
normas e valores que direcionam as condutas dos colaboradores para que estes mantenham
uma reputação positiva no ambiente de trabalho. O mesmo autor ainda destaca que um
círculo organizacional onde os indivíduos possuem ética profissional, o clima tende a ser bem
agradável, e refletir assim no rendimento de toda a equipe.
Oliveira (2012) alega que a ética é indispensável ao profissional, uma vez que, na
ação humana, “o fazer” e “o agir” estão interligados, onde o fazer diz respeito à competência,
que trata da eficiência que cada um deve ter, com o intuito de exercer bem a sua profissão, e
o agir se refere à sua conduta, ou seja, ao conjunto de atitudes que o mesmo deve assumir ao
desempenhar seu trabalho.
Uma empresa sempre está vulnerável diante dos princípios éticos, pois esta não tem
poder de controlar a atitude de determinada pessoa. Assim, fazem parte dos problemas éticos
de uma empresa: a corrupção, a utilização de informações confidenciais em benefício
próprio, revelação de estratégias adotadas pela empresa, assédio moral ou sexual,
manipulação de informações sigilosas, desvio de dinheiro, dentre outros. (VELÁSQUEZ,
1998, p.52).
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Os problemas enfrentados pelas empresas acabam por refletir dentro da sociedade, que acaba
recebendo as consequências dos atos antiéticos, haja vista que alguns desses problemas, como
a corrupção e as fraudes, são diretamente repassados ao produto final, que tende a ter um
valor maior no mercado.
A importância dos princípios éticos dentro das organizações e empresas ganhou maior
relevância a partir da década de 80, com a redução crucial da hierarquia e a consequente
autonomia financeira concedida pelas pessoas. A grande disputa por cargos de maior
importância também de desenvolveu, criando um maior desejo de se sair melhor a qualquer
custo.
Segundo a autora Nash (1993), a ética nas organizações pode ser definida como “estudo da
forma pela quais normas morais e pessoais se aplicam às atividades e aos objetivos de uma
empresa comercial”.
Dessa forma, a autora tende a afirmar que a ética nas organizações não se caracteriza como
valores abstratos, nem podem ser alheios aos princípios que vigoram a sociedade, pelo
contrário, as pessoas que as constituem, sendo sujeitos históricos e sociais, levam para elas as
mesmas crenças e princípios que aprenderam enquanto membros da sociedade.
Este Código, fundamentado nos princípios éticos adotados pela Empresa, orienta a conduta
pessoal e profissional de todos os empregados, independentemente de cargo ou função que
ocupem, e regula seu relacionamento com colegas de trabalho, prestadores de serviços,
fornecedores e a sociedade em geral.
Relação no Trabalho
Buscar o melhor resultado global nas atividades fins da Empresa, mantendo sempre
uma atitude transparente, de respeito e colaboração com os colegas de trabalho,
representantes dos empregados, mercado em geral e o interesse público.
Exercer suas funções e autoridade com espírito empreendedor, sempre buscando
superar desafios.
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Não usar cargo, função, atividade, facilidades, posição e influência com o fim de
obter qualquer favorecimento para si ou para outrem.
Promover ações que possibilitam melhorar a comunicação interna;
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Sá (2001, p. 175) apresenta as virtudes básicas profissionais do zelo, da honestidade,
do sigilo e da competência. “Tais virtudes devem formar a consciência ética estrutural, os
alicerces do caráter e, em conjunto, habilitarem o profissional ao êxito em seu desempenho”.
Sá (2001) entende, ainda, que a recusa de algum tipo de trabalho, por ter a convicção
de que não poderá dedicar-se, é uma atitude digna de um bom profissional, pois ele precisa
ter certeza de que o trabalho é factível e será desenvolvido com empenho, cuidado, ou
melhor, com zelo.
Honestidade e desonestidade
A honestidade é uma virtude que deve acompanhar o ser durante os momentos de sua
vida. No campo profissional, a sua prática é compatível com a confiança depositada por
terceiros. É importante frisar que além de ser honesto, é necessário parecer honesto e ter
ânimo para sê-lo (SÁ, 2001).
Sigilo profissional
Sá (2001) entende que no campo profissional nem tudo é passível de sigilo, mas
recomenda que o profissional se reserve sobre as informações ou fatos obtidos junto a algum
cliente ou dentro do seu próprio ambiente de trabalho. O profissional deverá estar atento
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àquelas informações onde não foi solicitado um segredo, mas que transpareça uma
necessidade da confidência.
Moller (2003) entende que as pessoas que não assumem responsabilidades encontram
dificuldades na busca do significado da vida. As direções das organizações precisam delegar
responsabilidades a seus profissionais e estes, consequentemente, necessitam estar dispostos a
assumirem tais responsabilidades.
Alencastro (1997) oferece de forma sintética, uma visão das demais virtudes:
A prudência - faz com que o profissional atue com segurança, por meio da análise
minuciosa de situações complexas, encontrando caminhos para a tomada de decisão
mais correta.
A coragem - faz com que o profissional possa reagir a críticas injustas, defendendo-se
dignamente, quando consciente de seu dever, devendo ser aplicada na defesa da
verdade, da justiça e nos momentos de decisões difíceis.
A perseverança - é uma virtude que tem de ser desenvolvida e exercitada pelo
profissional, tendo em vista ser mais cômodo evitá-la do que desenvolvê-la.
A compreensão - é uma virtude que auxilia no relacionamento profissional, abrindo
caminhos para a aproximação e o diálogo.
A humildade - é a virtude que auxiliará o profissional na busca de novos
conhecimentos técnicos e pessoais.
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A imparcialidade - assume características de dever, pois se destina a defender os reais
valores éticos.
Capitulo III:
O tema por hora abordado é bastante debatido nos meios organizacionais, tendo em
vista a necessidade de se manter a disciplina ética dentro das empresas. Dessa forma, o
presente trabalho científico apresentou os conceitos atribuídos à ética e os princípios que a
regem.
No que se refere aos profissionais da área da administração, a ética pode ser aplicada
através do Código de Ética do Profissional de Administração. Como foi possível
compreender a partir desse estudo, o Código de Ética tem por finalidade assegurar uma
conduta ética no meio corporativo, punindo aquele que agir de forma adversa ao que está
disposto. A empresa/organização criam instrumentos que dão à ética empresarial um
formalismo e uma burocratização do que realmente é a ética, aproximando-a das ferramentas
de gestão tradicionais da administração. A autoridade, a subordinação, a prescrição de
normas, o comprometimento, o poder de punir, o controle são pretensamente travestidos de
ética para ampliar a sua legitimidade.
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4. Referências bibliográficas
Ferrell, O. C. (2001). Ética empresarial: dilemas, tomadas de decisão e casos. (4. Ed)
Tradução: Ruy Jungmann. Rio de Janeiro: Reichmann & Afonso.
Nalini, J. R. (2014). Ética geral e profissional. (4. Ed). São Paulo: Revista dos
Tribunais.
Velásquez, M. G. (1998). Business ethics: concepts and cases. Upper Saddle River,
NJ: Prentice Hall.
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