Plano de Trabalho Sem Id 2020

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 10

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS GRADUAÇÃO


DIVISÃO DE PESQUISA

AVALIAÇÃO DA GERMINAÇÃO E VIGOR DE PLÂNTULAS DE CUMARU


(Dipteryx odorata Willd.) EM FUNÇÃO DE DIFERENTES TAMANHOS DE
SEMENTES

MACAPÁ
2020
AVALIAÇÃO DA GERMINAÇÃO E VIGOR DE PLÂNTULAS DE CUMARU
(Dipteryx odorata Willd.) EM FUNÇÃO DE DIFERENTES TAMANHOS DE
SEMENTES

Plano de Trabalho submetido ao Programa Institucional


de Bolsas de Iniciação Científica do CNPq (PIBIC
/CNPq/UEAP).

Área de concentração:

Orientador:

MACAPÁ – AP
2020
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 3
2 OBJETIVO .................................................................................................................................... 4
2.1 GERAL ................................................................................................................................... 4
2.2 ESPECÍFICO .......................................................................................................................... 5
3 MATERIAL E MÉTODOS .......................................................................................................... 5
4 ORÇAMENTO .............................................................................................................................. 6
5 CRONOGRAMA .......................................................................................................................... 6
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 7
3

1 INTRODUÇÃO

A Amazônia é uma região que ocupa cerca de 6,4 milhões de hectares, desses,
aproximadamente dois terços (63 %) estão em domínio brasileiro (VERÍSSIMO et al., 2011).
Devido à grande extensão florestal da Amazônia, o Brasil é considerado um dos mais
importantes repositórios da biodiversidade do mundo (SILVA et al., 2014), sendo assim
considerado um país “megadiverso” (OLIVEIRA et al., 2015).
Das muitas espécies florestais de uso múltiplo na Amazônia, destaca-se a Dipteryx
odorota (Will.), pertence à família fabaceae, conhecida vernaculamente por cumaru, cumaru-
roxo, cumaru-verdadeiro, cumarú-ferro, cumaru-da-folha-grande, cumbari, cumari e tonka
(internacionalmente) , uma arbórea de ocorrência natural em toda a Amazônia, que pode ser
encontrada em florestas de terra firme e várzea, e apresenta fuste cilíndrico e retilíneo, com
altura que varia entre 30 e 40 metros e 150 cm de DAP, seus frutos apresentam apenas uma
semente, de onde é extraída a cumarina, substância usada na indústria farmacêutica, cosmética
e alimentícia, sua madeira apresenta alta densidade, e apresenta alta resistência ao ataque de
xilófagos sendo assim usado na indústria madeireira (construção civil, naval, movelaria, postes
entre outros), bem como no enriquecimento de áreas degradadas (GALEÃO et al., 2003;
CARVALHO, 2009; SOUZA et al., 2010; NISGOSKI, et al., 2012; CARRERO et al., 2014;
PAULA et al., 2016; GONÇALVES, 2017; PORTELA E PAULETTO, 2020).
A preocupação com a qualidade do meio ambiente, influenciou o aumento da demanda
por produção de mudas de espécies florestais para recuperação de áreas degradadas,
revegetação, reflorestamentos para fins econômicos, restauração de matas ciliares, arborização,
entre outros fins (TRIGUEIRO e GUERRINI, 2014).
A propagação de espécies florestais nativas demanda informações básicas sobre a
morfologia (caracterização de frutos e sementes) e características germinativas (características
silviculturais com relação ao potencial germinativo), no entanto esses dados ainda são bastantes
incipientes para espécies tropicais nativas (SILVA e CARVALHO, 2008).
Deste modo, estudos que forneçam subsídios, afim de quantificar informações acerca
das características do processo germinativo das sementes, rapidez de germinação,
uniformidade, emergência imediata das plântulas, são características fundamentais para a
produção de mudas de espécies florestais, tais característica, possibilitam maior
desenvolvimento das plântulas e menor exposição as condições adversas do ambiente
(GUEDES et al., 2010).
4

A germinação pode ser afetada por fatores exógenos e endógenos, dentre eles pode-se
citar as condições fisiológicas da semente, o tipo de dormência, temperatura, umidade,
luminosidade, substrato, a posição e profundidade da semeadura, tamanho da semente e outros
(BRASIL, 2009; FLORES et al., 2013). A qualidade fisiológica das sementes é caracterizada
pela capacidade de germinar e pelo vigor, onde o vigor é classificado como a capacidade de
germinar da semente, emergir e se estabelecer rapidamente como plântula normal, sob diversas
condições ambientais (SILVA et al., 2010).
As plantas produzem sementes de tamanhos completamente desuniformes (Winn,
1991). O tamanho comprimento, largura e espessura das sementes é uma das características que
apresenta grande variabilidade, conhecer as caraterísticas das sementes como forma, tamanho,
cor, e do substrato, constituem fatores importantes na propagação de espécies vegetais
(FLORES et al., 2014).
O tamanho da semente pode ser considerado um parâmetro indicativo da qualidade
fisiológica da semente para muitas espécies, no geral, as pequenas apresentam menores valores
de germinação e vigor quando comparadas com as de tamanho médio e grande (Biruel et al.,
2010). Sementes maiores originam plântulas mais vigorosas, com tamanho e massa maior que
plântulas provenientes de sementes menores (CARVALHO e NAKAGAWA, 2000,
VANZOLINI e NAKAGAWA, 2007).
A separação das sementes por classes de tamanho para determinação da qualidade
fisiológica, através de testes de germinação e vigor, tem sido bastante empregada, visando
encontrar a classe ideal para multiplicação das diversas espécies vegetais (TORRES, 1994). A
qualidade fisiológica da semente com relação ao tamanho, tem sido investigada em várias
espécies, porém para espécies florestais é pouco frequente (OLIVEIRA et al., 2009).
Silva et al. (2010) afirma que a classificação das sementes por tamanho ou peso é uma
estratégia que pode ser adotada para uniformizar a emergência das plântulas e para a obtenção
de mudas de tamanho semelhante ou de maior vigor

2 OBJETIVO

2.1 GERAL

5

 Avaliar a germinação de sementes de Dipteryx odorata. Estando intrinsicamente


inserido no Objetivo 15 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização
das Nações Unidas (ONU).

2.2 ESPECÍFICO

 Avaliar o efeito dos diferentes tamanhos de sementes na emergência de plântulas de


Dipteryx odorata;
 Avaliar o desenvolvimento inicial das plântulas de Dipteryx odorata.

3 MATERIAL E MÉTODOS

Os frutos de cumaru serão coletados de três árvores localizadas no município de


Almeirim, Estado do Pará, Brasil. Em seguida, os mesmos serão beneficiados com auxílio de
lâmina de aço e martelo e enviados para a análise no Laboratório de Sementes da Universidade
do Estado do Amapá, município de Macapá, Estado do Amapá, Brasil.
Aleatoriamente, 100 sementes serão mensuradas quanto ao comprimento, largura e
espessura por meio de paquímetro (0,05mm) e à massa fresca e seca por meio da secagem em
estufa a 80oC ± 3 por 72 horas (Benincasa, 2003). Em seguida, divididas em três classes de
tamanho em relação ao seu comprimento: pequenas (≤ 3cm), médias (3<x≤4) e grandes (>4cm).
O teor de água das sementes será determinado conforme recomendado pela Regras de
Análise de Sementes (RAS) (BRASIL, 2009), por meio da secagem em estufa a 105 ºC ± 3, por
24 horas, com 3 repetições de 10 sementes.
Para avaliação do efeito dos diferentes tamanhos de sementes na emergência e vigor das
plântulas, quatro repetições de vinte sementes serão colocadas para a emergência nos seguintes
tamanhos (pequena (≤ 3cm), médias (3<x≤4) e grandes (>4cm) em areia, umedecida a 60% de
capacidade de retenção com solução aquosa de cercobin a 1%, em bandejas de plástico com
dimensões 33cmx26cmx13cm, mantidas em casa de vegetação a 30% de sombreamento,
temperatura ambiente (29,7oC) e irrigação diária para manter a umidade do substrato. O
delineamento será inteiramente casualizado. A avaliação da germinação será realizada
diariamente até aos 30 dias após a semeadura.
Para o teste de germinação, a porcentagem (PG), o tempo médio de germinação (TM
dias), e o índice de velocidade de germinação (IVG dias), serão calculados conforme as
fórmulas: PG = (Σni/N) x 100, onde PG (%) é a porcentagem de germinação, ni é o número de
6

sementes germinadas no dia e N é o número total de sementes germinadas (LABOURIAU,


1983; SILVA et al.; 2018), TM = Σni x ti/Σni sendo o TM é o tempo médio de germinação dia,
ni é o número de sementes entre ti – 1 e ti é o número total de sementes germinadas
𝐺1 𝐺2 𝐺𝑛
(LABOURIAU e AGUDO, 1987; SILVA et al.; 2018) e 𝐼𝑉𝐺 = (𝑁1 + 𝑁2 + ⋯ 𝑁𝑛) de Maguire

(1962), em que IVG = índice velocidade de germinação; G1, G2 e Gn= número de sementes
germinadas na primeira, segunda e última contagem; N1, N2, Nn = número de dias decorridos
da semeadura na primeira, segunda e última contagem.
Aos 30 dias após a semeadura, as plântulas serão avaliadas com auxílio de régua,
paquímetro, balança e estufa, conforme Benincasa (2003), quanto à altura total, comprimento
de caule e raiz, espessura do colo, número de folhas e massa seca, raiz, caule e folha.
A análise de variância será feita por meio do Teste F e, quando F for significativo, serão
realizadas comparações das médias mediante aplicação do Teste de Tukey ao nível de 5% de
probabilidade utilizando o software R (R – DEVELOPMENT CORE TEAM , 2017).

4 ORÇAMENTO

Valor unitário Valor total


Quant. Descrição do produto
(R$) (R$)
100 g Tetrazólio 1.558,28 1.558,28
Piseta de plástico transparente
2 und 21,97 44,94
500ml
1 kg Cercobin 90,00 112,81
1pct
Sacos de papel 500 g 41,98 42,98
(1000)
1und Peneiras de ferro circular 3,0 mm 48,00 48,00
1 und Peneiras de ferro circular 3,5 mm 48,00 48,00
1 und Peneiras de ferro circular 5 mm 48,00 48,00
1 und Peneiras de ferro circular 7,5 mm 48,00 48,00
1 und Peneiras de ferro circular 13 mm 48,00 48,00
TOTAL 1.999,01

5 CRONOGRAMA

Meses (Agosto/2020 a Julho/2021)


Meses Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul
Etapas do
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
projeto
7

Coleta de
material X
vegetal
Revisão de X X X X X X X X X X X X
literatura
Beneficiamento X
do fruto
Germinação X X
Coleta e
análise de X X X X X X X X X X
dados
Relatório
X
Parcial
Relatório final X
Preparação do
trabalho para X X X X X X X
publicação em
Revista

REFERÊNCIAS

BENINCASA, M.M.P. Análise de crescimento de plantas. 2.ed. Jaboticabal: FUNEP, 2003,


42p.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Regras para análise de


sementes. Brasília: Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária, 2009.

CARRERO, G. C.; PEREIRA, R. S.; JACAÚNA, M. A.; VIEIRA JUNIOR, M. J. Árvores do


Sul do Amazonas-Guia de espécies de interesse econômico e ecológico, 2ª ed. Manaus:
IDESAM, 2014. 111p.

CARVALHO, N.M.; NAKAGAWA, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção. 4.Ed.


Jaboticabal: FUNEP, 2000, 588p.

CARVALHO, P. E. R. Cumaru-Ferro Dipteryx odorata. EMBRAPA, Comunicado Técnico


225, Colombo, 2009, p.7.

FLORES, A. V.; ATAÍDE, G. M.; DE L. E BORGES, E. E.; GONÇALVES, L. E. S.;


MANFIO, C. E. Umedecimento do substrato e temperatura na germinação de sementes de
Melanoxylon brauna Schott. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, v. 8, n. 3, 2013, p.
454-457, 2013.

FLORES, A. V.; BORGES, E. E. L.; GONÇALVES, J. F. C.; GUIMARÃES, V. M.;


ATAÍDE G. M.; BARROS, D. P.; PEREIRA, M. D. Efeito do substrato, cor e tamanho de
sementes na germinação e vigor de Melanoxylon braúna. Pesquisa Florestal Brasileira, v.
34, n. 78, p. 141-147, 2014.
8

GALEÃO, R. R.; CARVALHO, J. O. P.; YARED, J. A. G.; MARQUES, L. C. T.; COSTA


FILHO, P. P. D. Diagnóstico dos projetos de reposição florestal no estado do Pará. Belém:
Embrapa Amazônia Oriental, 2003. 33p. (Embrapa Amazônia Oriental. Documentos, 169).

GONÇALVES, G. S. Crescimento de mudas de espécies florestais nativas em substratos com


aproveitamento de resíduos de castanha-do-brasil. Dissertação (Mestrado em Biodiversidade e
Agroecossistemas Amazônicos) e Faculdade de Ciências Biológicas e Agrárias da
Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT, 2017.

LABOURIAU, L.G.; AGUDO, M. On the physiology of germination in seeds in Salvia


hispanica L. temperature effects. Anais Academia Brasileira Ciências, v.59, p.37-56, 1987.

MAGUIRE, L. D. Speed of germination – aid in selection and evolution for seedling


emergence and vigor. Crop Science, v.2, n.2, p.176-177, 1962.

NISGOSKI, S.; MUÑIZ, G. I. B.; FRANÇA, R. F.; BATISTA, F. R. R. Anatomia do lenho


carbonizado de Copaifera cf. Langsdorfii Desf. e Dipteryx odorata (Aubl.) Wild. Ciência da
Madeira (Braz. J. Wood Sci.), v. 03, n. 02, p. 66-79, 2012.

OLIVEIRA, A. B.; FILHO, S. M.; BEZERRA, A. M. E.; BRUNO, R. L. A. Emergência de


plântulas de Copernicia hospita martius em função do tamanho da semente, do substrato e
ambiente. Revista Brasileira de Sementes, vol. 31, nº 1, p.281-287, 2009.

OLIVEIRA, E. K. B.; NAGY, A. C. G.; BARROS, Q. S.; MARTINS, B. C.; JÚNIOR, L. S.


M. Composição florística e fitossociológica de fragmento florestal no sudoeste da amazônia.
ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, v.11 n.21; p. 2126-2146, 2015.

PAULA, M. H.; MESQUITA, R. R. S.; GONÇALEZ, J. C.; RIBEIRO, E. S.; SOUZA, R. S.


Utilização de métodos não destrutivos para caracterização simplificada da madeira de cumaru
(Dipteryx odorata willd). Biodiversidade, v. 15, n. 2, p. 136 – 149, 2016.

PORTELA, J. G. A.; PAULETTO, D.. Análise bibliométrica da produção científica brasileira


sobre Dipteryx odorata no período de 2009 a 2018. Revista Ibero Americana de Ciências
Ambientais, v.11, n.1, p.19-28, 2020. DOI: http://doi.org/10.6008/CBPC2179-
6858.2020.001.0003.

R CORE TEAM. R: A Language and Environment for Statistical Computing. R Foundation


for Statistical Computing. http://www.R-project.org/.

SILVA, B. M S.; SILVA, C. O.; MÔRO, F. V.; VIEIRA, R. D. Seed anatomy and water
uptake and their relation to seed dormancy of Ormosia paraensis Ducke. Journal of Seed
Science, v.40, n.3, p.237-245, 2018.

SILVA, K. S.; MENDONÇA, V.; MEDEIROS, L. F.; FREITAS, P. S. C.; GÓIS, G. B.


Influência do tamanho da semente na germinação e vigor de mudas de jaqueira (Artocarpus
heterophyllus Lam.). Revista Verde, v.5, n.4, p. 217 – 221, 2010.
9

SILVA, W. A. S.; CARIM, M. J. V.; GUIMARÃES, J. R. S.; CÁSSIA, L.; TOSTES, L.


Composição e diversidade florística em um trecho de floresta de terra firme no sudoeste do
Estado do Amapá, Amazônia Oriental, Brasil. Biota Amazônica, v. 4, n. 3, p. 31-36, 2014.

SOUZA, C.R.; AZEVEDO, C.P.; LIMA, R.M.; ROSSI, L.M.B. Comportamento de espécies
florestais em plantios a pleno sol e em faixas de enriquecimento de capoeira na Amazônia.
Acta Amazônica, v.40, n.1, p.127-134, 2010.

TORRES, S.B. Influência do tamanho das sementes de Acacia gomifera no desenvolvimento


das mudas. Agropecuária Catarinense, v.7, n.2, p.5, 1994.

TRIGUEIRO, R. M.; GUERRINI, I. A. Utilização de lodo de esgoto na produção de mudas


de aroeira-pimenteira. Revista Árvore, v.38, n.4, p.657-665, 2014.

VANZOLINI, S.; NAKAGAWA, J. Testes de vigor baseados no desempenho de plântulas.


Informativo ABRATES, Curitiba, v. 17, n. 1-3, p. 76-83, 2007.

VERÍSSIMO, A., ROLLA, A., MAIOR, A.P.C.S., MONTEIRO, A., BRITO, B., SOUZA JR,
C., AUGUSTO, C.C., CARDOSO, D., CONRADO, D., ARAÚJO, E., RICARDO, F.,
RIBEIRO, J., LIMA, L.M DE; RIBEIRO, M.B., VEDOVETO, M., MESQUITA, M.,
BARRETO, P.G., SALOMÃO, R., FUTADA, S. de M. Áreas protegidas na amazônia
brasileira: avanços e desafios. IMAZON/ISA. 87p. 2011.

WINN, A. A. Proximate and ultimate sources of within individual variation in seed mass in
Prunella vulgaris (Lamiaceae). Australian Journal of Botany, Melbourne, v. 78, p. 838-844,
1991.

Você também pode gostar