2 Processo Civil
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1) introdução:
a) Conceito e objetivos: ato processual onde a parte demonstra seu inconformismo com a
decisão proferida nos autos, postulando sua reforma ou anulação.
1.1) Finalidades:
• Sucumbência.
b) Finalidade Objetiva: evitar erros do judiciário, dando maior certeza ao direito material, sendo a
reforma de interesse público. SEGURANÇA JURÍDICA.
2) princípios fundamentais:
-No Tribunal é possível interpor mais de uma espécie de recurso contra acórdão com parte unânime
(R.E) e parte não unânime (Rep).
Art. 995, p. único: RELATOR tem poderes para suspender a decisão. (aceita e aplica).
+
Probabilidade de provimento.
f.1) Proibição do Efeito Suspensivo: Nos casos do art. 1012, § 1º, deverá ser recebida só no efeito
devolutivo. EX: sentença condenatória de alimentos; divisão e demarcação de terras; extingue a
execução do mérito
DA APELAÇÃO: 1009
Conceito: é o recurso cabível, por via de regra, contra sentenças proferidas pelo juízo de um processo.
É através dela que a parte irá atacar, impugnar e discordar da decisão no curso do processo.
1) noções interlocutórias.
• Interposição;
• Prazo (forem suscitadas em contrarrazões, o recorrente será intimado para, em 15 (quinze)
dias, manifestar-se a respeito delas).
• Objeto da apelação: -Erro do procedimento; -Erro de mérito.
Pergunta: O vencedor pode impugnar decisão interlocutória não agravável proferida em seu desfavor?
Sim.
2) conteúdo da apelação:
→ Sentença;
→ Questões interlocutórias NÃO AGRAVÁVEIS; §1°.
→ Matéria preliminar;
→ Questões interlocutórias suscitadas nas contrarrazões da apelação; §2°.
Vícios da Sentença:
(efeito devolutivo)
a) Vedação o recurso genérico: devendo o Tribunal saber qual ponto julgar: 932, III. Incumbe ao
relator:
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente
os fundamentos da decisão recorrida;
• Essas questões não precluem (porque não podem ser agravadas), e podem integrar ou não a
sentença;
• Rol do Agravo de Instrumento é taxativo: 1015, precluem em 15 dias se não forem agravadas;
• Questões interlocutórias não agraváveis: devem ser suscitadas nas razões da apelação, ou nas
contrarrazões do apelado;
• Intimação do Apelante/ recorrente: 1.009, § 2º, para impugnar os fatos interlocutórios
trazidos nas contrarrazões, em 15 dias.
• Questões Interlocutórias Agraváveis: não podem ser suscitadas na Apelação.
Esquema Prático:
15 dias °
Impugnação aos
fatos interlocutórios
15 dias
b) A Apelação do autor deverá vir acompanhada dos fatos interlocutórios não agravados, quando
houver;
c) Se é o apelado que alega os fatos interlocutórios não agravados, deverá fazê-lo em preliminar às
contrarrazões da apelação, se houver interlocutórios.
Apelação Contrarrazões à
Apelação
Contrarrazões à Apelação Apelação
e) Delimitação dos Poderes de Reforma do Tribunal: as razões devem delimitar a atuação do Tribunal;
h) Sentença que decreta Prescrição ou Decadência: 1013, §4º. Não há necessidade de retorno dos
autos, com imediato julgamento da ação, quando possível.
i) Pedido ou Defesa com mais de um Fundamento: se o juiz acolheu apenas um deles, o Tribunal pode
conhecer dos demais.
Ex: defesa do réu tem dois fundamentos: pagamento e prescrição da dívida. O juiz a quo acolheu
apenas o pedido de prescrição, nem examinando o pedido sobre pagamento. Havendo apelação, o
Tribunal pode analisar o pedido sobre pagamento, pois o efeito devolutivo devolve ao conhecimento
do órgão ad quem todas as matérias não apreciadas pelo órgão a quo.
j) Questões incidentais agraváveis já apreciadas no decorrer do processo e não combatidas por meio
de agravo: estas não podem ser suscitadas na apelação porque sobre estas já operou a preclusão da
faculdade de agravar.
l) Se extinção for SRM, pode o Tribunal julgar desde logo a lide, havendo matéria apenas de direito.
m) Se a devolução for parcial, o julgamento deve ser limitado às questões recorridas. Ex: decisão
terminativa (485): pode o Tribunal manter a decisão ou mandar retornar os autos ao juiz de primeiro
grau, sem, no entanto, julgar o mérito.
n) Proibição de inovação fática: art. 1.014, salvo motivo de força maior.
a) Prazo: 15 dias
f) Decisão Monocrática do relator: 932, III a V. Poderá indeferir de plano, ou deferir, após ouvir o
apelado.
a) Prazo: 05 dias;
e) Nestes casos, o Tribunal não poderá julgar desde logo a lide porque o réu apresentou apenas
contrarrazões à apelação e não contestação.
a) suspensivo: 1012
b) devolutivo: 1012.
c) Translativo: 1013, § 1 e 2º
1 – Conceito: É o recurso contra determinadas decisões interlocutórias pelo qual a parte obtém desde
logo a reapreciação da decisão interlocutória, pois é remetido diretamente ao Tribunal.
Para que serve: O AI vem a ser um recurso contra decisões interlocutórias, nos termos do artigo 1.015
do NCPC. Serve para reformar ou invalidar uma decisão de um juiz, bem como nos casos em que
houver inadmissão da apelação e nos efeitos relativos que deveria ser recebida.
2) Hipóteses: taxativas, Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que
versarem sobre:
I - tutelas provisórias;
II - mérito do processo;
XII - (VETADO);
- As hipóteses de cabimento são taxativas, embora não estejam todas elas contidas nesse dispositivo.
O inc. XIII do art. 1.015 remete ainda a “outros casos expressamente referidos em lei”. As principais
hipóteses de cabimento são as seguintes:
(a) decisões sobre tutela provisória (art. 1.015, I). A disposição refere-se a todas as modalidades de
tutela de evidência e de urgência. Entre as de urgência, aplica-se às cautelares e às antecipatórias; às
antecedentes e às incidentais. "cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que
versarem sobre (...) tutela provisória".
(b) decisões sobre o mérito do processo (art. 1.015, II, 354, par. ún. e 356, par. ún.). Como visto em
mais de um texto desta série, admitem-se decisões interlocutórias de mérito. Portanto, caberá agravo
de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre o mérito do processo, ou seja,
aquelas proferidas nos termos do art. 356 do CPC, que prevê a possibilidade de julgamento antecipado
parcial do mérito.
(c) decisão de rejeição da alegação de existência de convenção de arbitragem (art. 1.015, III). O
Código prevê que a decisão que nega a existência, validade ou eficácia de uma convenção arbitral e
leva adiante o processo judiciário, é imediatamente recorrível (o que se diz é que, o juiz não tem
competência para julgar está ação, mas sim o arbitro).
(d) decisão do incidente de desconsideração da personalidade jurídica (art. 1.015, IV): A decisão do
incidente de desconsideração será resolvida por decisão interlocutória (art. 136, caput, do CPC/2015).
Se a decisão for de juiz de primeiro grau, contra ela caberá agravo de instrumento.
(e) rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação (art.
1.015, V). Nesse caso, a recorribilidade imediata não é simétrica. Apenas a parte que teve a gratuidade
de justiça indeferida ou revogada é que pode recorrer.
(f) decisão no incidente de exibição ou posse de documento ou coisa (art. 1.015, VI). Abrange a
decisão interlocutória que versa sobre a exibição do documento em incidente processual, em ação
incidental ou, ainda, em mero requerimento formulado no bojo do próprio processo.
(g) decisão de exclusão de litisconsorte (art. 1.015, VII). Cabe agravo de instrumento, e não apelação.
(h) rejeição do pedido de limitação de litisconsórcio (art. 1.015, VIII). Trata-se de proporcionar ao
Tribunal a possibilidade de checar se o juiz levou em conta parâmetros adequados para limitar o
número de autores e/ou de réus.
(i) admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros (art. 1.015, IX). O recurso cabível é o agravo
de instrumento.
(j) concessão, modificação ou revogação de efeito suspensivo em embargos de execução (art. 1.015,
X). Cabe o agravo de instrumento contra as decisões acima mencionado, não se enquadrando nesse
rol o recebimento dos embargos à execução sem efeito suspensivo, como no caso julgado.
(k) redistribuição do ônus da prova (art. 1.015, XI). Cabe agravo de instrumento à decisão que
redistribui o ônus da prova. Por sua vez, se a redistribuição for feita na sentença, caberia recurso de
apelação.
(m) no processo de inventário (art. 1.015, par. ún., parte final). Também cabe agravo de instrumento
contra qualquer decisão interlocutória proferida em processo de inventário.
(n) outras situações expressamente previstas em lei (art. 1.015, XIII). Exemplos: a decisão do juízo de
primeiro grau que resolve requerimento de prosseguimento de processo sobrestado, em que a parte
procura demonstrar que o objeto nele tratado distingue-se da questão de direito que será submetida
a julgamento pelo regime dos recursos repetitivos.
3) Outros casos de cabimento: Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra
decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença,
no processo de execução e no processo de inventário.
III – As razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão e o próprio Pedido: aqui se fixa o
conteúdo da devolutividade;
IV – O nome e o endereço completo dos advogados constantes do processo: É essencial que o Tribunal
saiba quem são os procuradores, para dar-lhes ciência dos atos, mormente ao advogado do agravado,
que deverá ser intimado para apresentar resposta ao agravo
5 – Procedimentos Preliminares:
5.1) Interposição e Prazo: dirigido diretamente ao Tribunal (1.016 caput); no prazo de 15 dias;
a) Protocolo do Tribunal;
d) Fax símile.
6 - Formação do Instrumento: são todas as cópias obrigatórias e as facultativas: art. 1.017, I a III:
I - obrigatoriamente, com cópias da petição inicial, da contestação, da petição que ensejou a decisão
agravada, da própria decisão agravada, da certidão da respectiva intimação ou outro documento
oficial que comprove a tempestividade e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e
do agravado;
II - com declaração de inexistência de qualquer dos documentos referidos no inciso I, feita pelo
advogado do agravante, sob pena de sua responsabilidade pessoal;
a) Isto é ônus e não obrigação do agravante, não juntando no prazo de três dias, impede a retratação
do juiz;
c) O juízo ad quem não tem a obrigatoriedade de informar ao juízo a quo da existência do agravo.
d) Retratação: 1.018, § 1º. É possível o juiz retratar-se de sua decisão assim que receber o agravo.
Porém é conveniente que o faça somente após receber uma cópia das contra-razões do agravado. A
lei, porém, não exige do agravado a juntada das contra-razões do recurso aos autos do processo,
sendo possível que o juiz não queira proferir juízo de retratação sem antes conhecer das razões do
agravado, situação em que poderá intimá-lo para que as apresente. Ocorrendo a retratação, deverá
ser imediatamente comunicada ao Tribunal.
Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão
colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.
02) Procedimento:
b) Intimação do Agravado: § 2º
c) Possibilidade de Retratação;
e) Proibição de reprodução dos mesmos fundamentos pelo relator do Agravo Interno: § 3º;
01) Conceitos e Objetivos: Os embargos de declaração é o recurso cabível para pedir esclarecimentos
ao juiz ou tribunal sobre a decisão proferida, sem que haja alteração no direcionamento decisório.
Também conhecidos como embargos declaratórios, por meio deles é possível resolver dúvidas
causadas por contradições ou obscuridades. Do mesmo modo, pode-se suprir omissões ou, ainda,
apontar erros materiais.
02) Cabimento: 1.022: O art. 203 CPC dispõe que os pronunciamentos do órgão jurisdicional
consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos. A resolutividade de sentenças e de
decisões interlocutórias fica evidenciada pela natureza decisória que a lei lhes confere, explicitada nos
§§ 1º e 2º do citado dispositivo processual.
3) Alteração da Decisão Via Embargos de Declaração, 494: É uma das hipóteses em que o magistrado
pode alterar a sentença após a sua publicação, conforme o art. 494, NCPC.
04) Hipóteses: Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a
requerimento; (ex: mudar o nome e o juiz deixar de fazer algo)
4.1) Obscuridade: Remete ao prejuízo de entendimento em razão da forma da própria decisão. Dessa
forma, uma decisão obscura é uma decisão sem clareza, ininteligível. É importante que a decisão se
faça clara para as partes.
4.2) Contradição: Toda decisão deve ser coerente. Do contrário, não restará bem fundamentada. Isto
significa dizer, portanto, que os argumentos do juízo não podem ser incongruentes. Tampouco pode
a conclusão ser ilógica em relação à fundamentação
4.2.1) Contradição Interna: O art. 1.022, NCPC, dispõe as hipóteses de embargos de declaração para
eliminar contradição. Esta contradição, todavia, deve ser interna. Ou seja, entre elementos da mesma
decisão – o objeto dos embargos. Não se considera, desse modo, as possíveis contradições externas,
aquelas existentes entre a decisão e outros documentos ou peças dos autos.
4.3) Omissão (quando falta alguma coisa): Considera-se omissa a decisão que não se manifestar sobre
tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência
aplicável ao caso sob julgamento, bem como quando restar caracterizada qualquer das condutas
enumeradas no art. 489, §1º (elementos da fundamentação da decisão), que considera não
fundamentada a decisão judicial que:
I - Se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com
a causa ou a questão decidida;
II - Empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no
caso;
IV - Não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a
conclusão adotada pelo julgador;
VI - Deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem
demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.
4.3.1) Conceito Legal de Omissão: Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que:
II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1o. (elementos da fundamentação de
uma decisão).
O CPC define o que seria a omissão de que trata o art. 1.022, inciso II. De acordo com o parágrafo
único do artigo 1.022, NCPC, incorre em omissão a decisão que:
5) Procedimento:
a) Prazo e Endereçamento: Art. 1.023. Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em
petição dirigida ao juiz, com indicação do erro, obscuridade, contradição ou omissão, e não se sujeitam
a preparo.
§1° ao §5°.
6) Efeito Interruptivo: Art. 1.026. Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e
interrompem o prazo para a interposição de recurso.
7.2) Inadmissibilidade Total: § 4o Não serão admitidos novos embargos de declaração se os 2 (dois)
anteriores houverem sido considerados protelatórios.
8) Questões Complementares:
a) Prazo e Contagem em dobro no litisconsórcio, 1.023: O art. 229 confere aos litisconsortes
patrocinados por diversos procuradores, mas desde que pertencentes a distintos escritórios de
advocacia, o direito à contagem em dobro dos prazos para todas as manifestações processuais, em
qualquer grau de jurisdição, excetuando dessa regra, contudo, os processos eletrônicos, visto que o
meio digital afasta as dificuldades de vista e manuseio, próprias dos autos materializados.
b) Caráter Infringente, 1.023, § 2º: A jurisprudência dos tribunais pátrios sedimentou o entendimento
de que nas hipóteses de embargos declaratórios com caráter infringente ao julgado deve ser
oportunizado à contraparte manifestar-se sobre o teor do recurso, como forma de resguardar o
contraditório. O juiz ou relator intimar o embargado para expor, no paritário prazo de cinco dias, suas
razões acerca dos vícios apontados nos embargos, caso o eventual acolhimento do recurso implique
substancial alteração da decisão embargada.
c) Julgamento Monocrático dos Embargos nos Tribunais, 1024, § 2º: Outro aspecto a considerar é a
regra que determina o julgamento monocrático dos embargos, caso a decisão embargada não tenha
sido proferida por órgão colegiado do tribunal. Não se trata de mera faculdade, como apressadamente
se pode concluir, mas de ato impositivo, o que inevitavelmente implicará maior agilização na
apreciação do recurso e no andamento processual, visto que, agora, nessa hipótese, o julgamento dos
embargos declaratórios independe de sessão colegiada. Essa medida atende a um dos objetivos
nucleares apregoados pela Comissão.
d) Fungibilidade entre Embargos de Declaração e Agravo Interno, 1024, § 3º: Ainda no âmbito dos
tribunais, em atenção ao princípio da fungibilidade recursal, o órgão julgador admitirá os embargos
de declaração como agravo interno se considerar ser este o recurso cabível no caso concreto. No
entanto, para que o recurso seja ajustado às exigências do art. 1.021, § 1º, que impõe ao agravante o
ônus de impugnar especificadamente os fundamentos da decisão agravada, deverá a parte recorrente
ser intimada para, no prazo de cinco dias, complementar suas razões recursais.
g) Pontos Considerados Pré-questionados, 1025: De acordo com o novel art. 1.025, os pontos
suscitados pelo embargante passam a ser considerados pré-questionados, mesmo que os embargos
de declaração opostos na instância estadual ou regional tenham sido inadmitidos ou rejeitados, desde
que a Corte Superior entenda pela existência de erro, omissão, contradição ou obscuridade.
- Diferença entre competência originária e adquirida. Ex: Ação Rescisória: é de competência originária
dos Tribunais. Apelação: é de competência adquirida.
2- Espécie:
• MS (mandado de segurança);
• HD: Habeas data: para ter acesso a informações. São decididos pelos Tribunais Superiores. Ex:
uma prova que você faz e não te dão a prova depois corrigida para você saber o que errou.
• MI (mandado de injunção);
Tribunais não superiores (TRfs e TJs Estaduais) ----> quando eles denegarem um mandado de
segurança, pode interpor um RO.
3 – Objeto do R.O:
4 – Cabimento: Recurso ordinário endereçado ao STF: art. 102, II, “a”da CF e 1.027, I CPC.
a) MS;
d) Habeas Corpus (CF, 102, II a). Cabe RO nas decisões denegatórias de habeas corpus proferidas por
tribunais superiores.
(i) STJ
(ii) TST
(iii) TSE
(iv) STM.
b) causas em que forem partes, Estado Estrangeiro ou Organismo Internacional contra Município ou
pessoa residente no país; Cabe agravo das decisões interlocutórias.
01 – Conceito de Recurso Extraordinário: recurso excepcional dirigido ao STF contra decisões de única
ou última instancia proferidas por qualquer tribunal que contrarie dispositivo constitucional. O
recurso extraordinário é um mecanismo processual que viabiliza a análise de questões constitucionais
pelo Supremo Tribunal Federal.
02 – Hipóteses de cabimento: art. 102, III CF: quando a decisão recorrida (de qualquer TRIBUNAL):
03 – Pressupostos:
a) Última ou única instancia de julgamento; (quer dizer que a matéria pode ser provida de algum
tribunal específico);
b) Esgotamento das vias recursais: Para que o recurso chegue à Suprema Corte é necessário que o
jurisdicionado tenha se valido de todos os meios ordinários, ou seja, que tenha percorrido as demais
instâncias judiciais do País.
e) Repercussão geral (para o STF): 1035 CPC. Esse novo requisito da demonstração da repercussão
geral dos recursos extraordinários visa selecionar os recursos que realmente tenham uma importância
para toda a sociedade e, não apenas, ao caso individual. Dispõe o art. 102, §3º, da Constituição
Federal, que o STF poderá recusar em receber o recurso extraordinário se houver a manifestação de
dois terços de seus membros, ou seja, pelo voto de 8 Ministros.
OBS: É preciso que o recorrente prove que a matéria não aproveita apenas a ele, mas a toda a
coletividade.
f) Elementos que formam a repercussão geral: são de duas ordens: 1.035, § 1º: (a) o elemento
qualitativo, manifestado pela relevância (econômica, política, social ou jurídica) e (b) o elemento
quantitativo, representado pela transcendência do mero interesse pessoal.