LUCIO - Apostila Do Prof
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Membros superiores
Introdução
Inspeção estática
Inspeção dinâmica
Palpação
Testes especiais
Testes musculares e
tendinosos
Teste de Apley1 Utilizado para avaliar a amplitude de movimentos do ombro de
forma rápida. É dividido em três manobras.
Teste de impacto de Neer1 O examinador realiza a elevação anterior máxima do ombro do
paciente. A reprodução da dor é sugestiva de síndrome de
impacto. A dor pode ser acentuada pela flexão do cotovelo e
rotação interna do ombro. Ao se injetar anestésico local na
bolsa subacromial e repetir o teste ele se mostrará negativo.
Teste de impacto de Com o ombro flexionado anteriormente a 90ᵒ em rotação
Hawkins-Kennedy1 neutra, com o cotovelo também flexionado a 90ᵒ, roda-se
medialmente o ombro. Nessa posição a tuberosidade maior é
projetada contra o ligamento córaco acromial reproduzindo a
dor do paciente.
Teste de impacto de Yokum1 Pede-se para o paciente colocar a mão no ombro oposto e fazer
a flexão do ombro de modo ativo e rápido. O aparecimento da
dor é sugestivo de síndrome de impacto.
Teste do supra espinhoso Positivo quando o paciente se queixa de dor ao fazer a elevação
ativa do ombro em rotação neutra contra resistência.
Teste de Jobe1 Semelhante ao teste do supra espinhoso, realizado com o
ombro em rotação interna.
Teste do bíceps (também Sugere lesão da porção longa do bíceps. Pesquisado ao se
chamado de speed ou palm realizar a flexão ativa do ombro em rotação externa contra
up test) resistência. Produz dor no sulco bicipital.
Teste do infra espinhoso Com o ombro na posição anatômica e cotovelo fletido a 90ᵒ
pede-se ao paciente para realizar rotação externa do ombro
contra resistência.
Teste de Patte1 Semelhante ao teste anterior, contudo geralmente realizado
com o paciente em decúbito dorsal e o ombro abduzido a 90ᵒ.
Teste da queda do braço Indica lesão extensa do manguito rotador. Partindo-se da
abdução máxima ativa do ombro, pede-se ao paciente para
abaixar lentamente o braço. Positivo quando ocorre queda
abrupta do membro superior durante a manobra.
Teste do subescapular de Positivo quando o paciente se mostra incapaz de manter o
Gerber1 (Lift off test) dorso da mão afastada das costas durante o teste de Apley.
Teste da compressão ativa Para identificação de lesão no complexo bíceps/labrum
de O’brien1 glenoidal. Realizado em dois tempos, pede-se ao paciente para
realizar flexão e adução de 20ᵒ do ombro com o cotovelo em
pronação máxima. O examinador tenta abaixar o membro
superior do paciente pesquisando a existência de dor ao
executar a manobra. Num segundo momento a manobra é
repetida com rotação externa do ombro e cotovelo supinado.
Faz-se o mesmo teste contra resistência. Dor no primeiro teste
ou seu alívio no segundo torna o teste positivo.
Testes de sensibilidade
Nervo axilar Seu dermátomo sensitivo é na área lateral do deltóide.
Nervo músculo cutâneo Nas suas lesões há área de disestesia na região lateral do
antebraço.
Teste vásculo nervoso
Teste de Adson5 Testa a artéria subclávia. Após palpar o pulso radial, realiza-se
extensão, abdução e rotação externa do ombro pedindo-se ao
paciente para olhar para o lado examinado. Realizado de forma
comparativa, em caso de compressão, ocorrerá diminuição ou
desaparecimento do pulso.
Teste de Ross5 Para diagnóstico de síndrome do desfiladeiro torácico. Pede-se
ao paciente para abduzir os ombros a 90ᵒ com os cotovelos
fletidos a 90ᵒ. Nessa posição pede-se a ele que abra e feche a
mão por 15 vezes tentado produzir câimbra, fraqueza ou
incapacidade de repetir o movimento, o que torna o teste
positivo.
Testes de estabilidade
Teste de apreensão Para diagnóstico de instabilidade anterior. Realizado com
abdução de 90ᵒ e rotação externa. Quando positivo provoca
sensação de luxação iminente no paciente.
Teste de instabilidade Com o ombro em adução, flexão e rotação interna máximas,
posterior tenta-se deslocar posteriormente a cabeça do úmero. Nos casos
positivos provoca sensação de luxação iminente.
Teste de Phalen5 Pede-se ao paciente que flexione ambos os punhos (um contra
o outro) por 60 segundos. O teste é positivo se resultar em
parestesia no primeiro, segundo ou terceiro dedos, confirmando
neuropatia compressiva do nervo mediano.
Teste de tinel no nervo Percussão sobre o nervo mediano, medialmente ao tendão
mediano flexor radial do carpo. O teste é positivo se o paciente relatar
dor ou choque nos primeiros dedos.
5
Teste de Filkelstein Com o polegar dentro da mão fechada, realiza-se desvio ulnar
do punho para estirar os tendões do primeiro compartimento
extensor (abdutor longo e extensor curto do polegar),
confirmando a tenossinovite de De Quervain.
5
Teste de Allen para Pede-se ao paciente para abrir e fechar a mão várias vezes. Ao
permeabilidade arterial mesmo tempo comprime-se as artérias radial e ulnar
simultaneamente. Remove-se a pressão de cada uma das
artérias isoladamente observando-se a reperfusão da mão.
Membros inferiores
Inspeção estática
Inspeção dinâmica
Exame da marcha
Face anterior
Face lateral
Face posterior
Testes especiais
Teste de Ely7 (contratura reto Com o paciente em decúbito ventral realiza-se a flexão
femoral) do joelho e observa-se diante da contratura do reto
femoral, o levantamento da pelve ipsilateral.
7
Teste de Ober (contratura trato Com o paciente em decúbito lateral sobre o lado não
íleo tibial). afetado, realiza-se flexão do joelho e abdução e
extensão do quadril. O teste é anormal quando o joelho
não puder ser abaixado sobre a mesa (adução do quadril
limitada pela contratura do trato íleo tibial).
Teste de contratura para os Com o paciente em decúbito dorsal, eleva-se o membro
músculos posteriores da coxa pelo tornozelo com o joelho em extensão. Quando
positivo o paciente não conseguirá e sentirá dor na
musculatura posterior antes de se alcançar 90ᵒ de flexão
do quadril.
7
Teste de Trendelemburg O examinador posiciona-se atrás do paciente, que
permanece em pé. São visualizadas as espinhas ilíacas
posteriores. O paciente é solicitado a flexionar um dos
joelhos, mantendo o quadril em extensão. Se houver
insuficiência do glúteo médio, observa-se queda da
crista ilíaca do lado onde o membro inferior foi
levantado por incompetência do glúteo médio contra
lateral em se contrair e elevar a pelve.
Teste de Thomas8 Com o paciente em decúbito dorsal, um joelho é levado
ao peito do paciente. Na presença de contratura em
flexão, a coxa contra lateral elevar-se-á da mesa.
Teste de flexo/adução Com o paciente em decúbito dorsal flexiona-se o quadril
e o joelho a 90ᵒ. Normalmente ao se fazer adução do
membro nessa posição, o joelho consegue atravessar a
linha média do corpo, alcançando a linha axilar do outro
lado. Caso haja alguma doença, espasmo ou alteração
mecânica esse movimento estará restrito.
Teste do músculo piriforme O nervo ciático encontra-se posicionado
superficialmente em relação aos rotadores externos e
profundamente em relação ao músculo piriforme. Caso
exista espasmo desse, o paciente relatará dor na região
glútea. Os sintomas serão exacerbados por abdução e
rotação interna, movimentos que aumentam a tensão
sobre o músculo piriforme.
Teste do câmbio (gearstick Paciente em decúbito lateral com o membro inferior em
sign) extensão, faz-se abdução do quadril, podendo haver
bloqueio a abertura desse em virtude do trocânter
maior chocar-se contra o ilíaco. Realiza-se então a flexão
do quadril e tenta-se novamente abduzi-lo, sendo então
possível aumentar o grau de abdução.
8
Teste de Patrick FABERE são as iniciais dos movimentos realizados na
manobra. Flexão, abdução e rotação externa. Ao fazer
esses movimentos simultaneamente, o paciente
queixa-se de dor na região sacro ilíaca.
8
Teste de Gaenslen O paciente é colocado em decúbito dorsal com o lado a
ser avaliado na beirada da mesa. Faz-se a flexão máxima
do quadril oposto e hiperextensão do lado pesquisado.
A dor na sacro ilíaca é sugestiva de acometimento da
mesma.
Referências Bibliográficas
Figuras: