Ficha Trabalho - Declive e Inclinação de Uma Reta No Plano, Produto Escalar e Equações de Planos No Espaço - Proposta de Resolução

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Escola Secundária D.

João II – Setúbal
DISCIPLINA: Matemática A
ANO: 11.º
Tema: Geometria analítica no plano e no
espaço
Conteúdos: Declive e inclinação de uma reta no plano, Produto escalar e Equações de planos
no espaço

Proposta de resolução

1. Opção (A)
Uma vez que o hexágono regular [𝐴𝐵𝐶𝐷𝐸𝐹] tem perímetro 6√3, a medida de
cada um dos seus lados é √3.
⃗⃗⃗⃗⃗ + ⃗⃗⃗⃗⃗ Cálculo auxiliar
⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐷𝐵. (𝐴𝐷 𝐷𝐵. ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐹𝐶 ) = ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 𝐷𝐵. ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐷 + ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
⏟ 𝐹𝐶 =
2 2 2
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ⊥⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐷𝐵 𝐹𝐶 ‖𝐷𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ = ‖𝐴𝐷
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ + ‖𝐴𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗ ‖

= 𝐷𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗ + 𝐵𝐷
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ . (𝐴𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ) + 0 = Assim:
2 2 2
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ + (√3) = (2√3)
‖𝐷𝐵
𝐷𝐵. ⃗⃗⃗⃗⃗
= ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
⏟ 𝐴𝐵 + ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐷𝐵. ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐷
2
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ⊥⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐷𝐵 𝐴𝐵 ⃗⃗⃗⃗ ‖ + 3 = 12
⇔ ‖𝐷𝐵
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ × ‖𝐵𝐷
= ‖𝐷𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ × cos(180°) = 2
⃗⃗⃗⃗ ‖ = 9
⇔ ‖𝐷𝐵
= −(3)2 = ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ = 3.
Logo, ‖𝐷𝐵
= −9

2. Opção (B)
Sabendo que a reta 𝑟 é perpendicular à reta 𝑠, podemos concluir que
𝑚𝑟 × 𝑚𝑠 = −1.
1
𝑚𝑟 = 2√3 + 3𝑎 𝑚𝑠 = −
√3

Assim:
1
(2√3 + 3𝑎) × (− ) = −1 ⇔ 2√3 + 3𝑎 = √3 ⇔ 3𝑎 = −√3
√3

√3
⇔𝑎=− 3
3. Opção (C)
1 2 25
A circunferência 𝒞 é definida por (𝑥 + ) + (𝑦 − 1)2 = , pelo que as
2 4
1
coordenadas do seu centro são (− 2 , 1).

⃗⃗⃗⃗⃗ = 0 ⇔ (𝑥 − 1, 𝑦 − 3). (− 1 − 1, 1 − 3) = 0
⃗⃗⃗⃗⃗ ∙ 𝐴𝐶
𝐴𝑃 2
3
⇔ (𝑥 − 1, 𝑦 − 3). (− 2 , −2) = 0
3
⇔ − 2 (𝑥 − 1) + (−2)(𝑦 − 3) = 0
3 3
⇔ − 2 𝑥 + 2 − 2𝑦 + 6 = 0
3 15
⇔ 2𝑦 = − 𝑥 +
2 2
3 15
⇔ 𝑦 = −4𝑥 + 4

⃗⃗⃗⃗⃗ ∙ 𝐴𝐶
O conjunto de pontos 𝑃(𝑥, 𝑦) que satisfazem a condição 𝐴𝑃 ⃗⃗⃗⃗⃗ = 0
corresponde à reta tangente à circunferência em 𝐴 definida pela equação
3 15
reduzida 𝑦 = − 4 𝑥 + 4
.

4. Opção (D)
⃗⃗⃗⃗⃗ . 𝑂𝑃
Para que o ângulo 𝐴𝑂𝑃 seja agudo, é necessário que se verifique 𝑂𝐴 ⃗⃗⃗⃗⃗ > 0,

sendo ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑂𝐴 e ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑂𝑃 vetores não colineares.
Uma vez que o ponto 𝑃 pertence à reta 𝑟, as suas coordenadas são
(4 − 3𝑘, 1 + 𝑘), com 𝑘 ∈ ℝ.
⃗⃗⃗⃗⃗
𝑂𝐴 = (2, 4) e ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑂𝑃 = (4 − 3𝑘, 1 + 𝑘), 𝑘 ∈ ℝ.
Assim:
4 − 3𝑘 1 + 𝑘
⃗⃗⃗⃗⃗
𝑂𝐴. ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑂𝑃 > 0 ∧ ≠ ⇔ (2, 4). (4 − 3𝑘, 1 + 𝑘) > 0 ∧ 16 − 12𝑘
2 4
≠ 2 + 2𝑘
⇔ 2(4 − 3𝑘) + 4 ( 1 + 𝑘) > 0 ∧ 14𝑘 ≠ 14
⇔ 8 − 6𝑘 + 4 + 4𝑘 > 0 ∧ 𝑘 ≠ 1
⇔ −2𝑘 > −12 ∧ 𝑘 ≠ 1
⇔𝑘<6 ∧ 𝑘≠1
C.S. = ]−∞, 1[ ∪ ]1, 6[
5. Comecemos por determinar as coordenadas do ponto 𝐼, ponto de interseção
da reta perpendicular ao plano α e que contém o ponto 𝑃, com o plano α.
O vetor de coordenadas (2, −1, 1) é um vetor normal ao plano α, logo é um
vetor diretor de qualquer reta que lhe seja perpendicular.
Assim, uma equação vetorial da reta perpendicular ao plano α e que contém o
ponto 𝑃 é:
(𝑥, 𝑦, 𝑧) = (−3, 4, −1) + 𝑘(2, −1, 1), 𝑘 ∈ ℝ
Um ponto genérico da reta é do tipo (−3 + 2𝑘, 4 − 𝑘, −1 + 𝑘), com 𝑘 ∈ ℝ.
Substituindo as coordenadas do ponto genérico na equação do plano α,
obtemos:
2(−3 + 2𝑘) − (4 − 𝑘) + (−1 + 𝑘) − 7 = 0 ⇔ −6 + 4𝑘 − 4 + 𝑘 − 1 + 𝑘 − 7 = 0
⇔ 6𝑘 = 18
⇔𝑘=3
Para 𝑘 = 3, obtemos o ponto de coordenadas (−3 + 2 × 3, 4 − 3, −1 + 3) =
(3, 1, 2).
Logo, 𝐼(3, 1, 2).
Seja 𝑃′ o simétrico do ponto 𝑃 em relação ao plano α.
⃗⃗⃗⃗ .
As coordenadas de 𝑃′ podem ser obtidas por 𝐼 + 𝑃𝐼
⃗⃗⃗⃗
𝑃𝐼 = 𝐼 − 𝑃 = (3, 1, 2) − (−3, 4, −1) = (6, −3, 3)
Assim, 𝑃′ = (3, 1, 2) + (6, −3, 3) = (9, −2, 5).

6.
⃗⃗⃗⃗⃗ = 𝐵 − 𝐴 = (1, −1, 2) − (−2, 5, 0) = (3, − 6, 2)
6.1. 𝐴𝐵
⃗⃗⃗⃗⃗ = 𝐶 − 𝐴 = (3, 2, 8) − (−2, 5, 0) = (5, − 3, 8)
𝐴𝐶
Seja 𝑛⃗(𝑎, 𝑏, 𝑐) um vetor, não nulo, simultaneamente perpendicular aos
vetores ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐵 e ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐶 :

𝑛⃗ ∙ 𝐴𝐵 (𝑎, 𝑏, 𝑐) ∙ (3, −6, 2) = 0


⃗⃗⃗⃗⃗ = 0 3𝑎 − 6𝑏 + 2𝑐 = 0 3𝑎 − 6𝑏 + 2𝑐 = 0
{ ⇔{ ⇔{ ⇔{
𝑛⃗ ∙ ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐶 = 0 (𝑎, 𝑏, 𝑐) ∙ (5, −3, 8) = 0 5𝑎 − 3𝑏 + 8𝑐 = 0 3𝑏 = 5𝑎 + 8𝑐

3𝑎 − 2 × (5𝑎 + 8𝑐) + 2𝑐 = 0 3𝑎 − 10𝑎 − 16𝑐 + 2𝑐 = 0


⇔{ ⇔{ ⇔
3𝑏 = 5𝑎 + 8𝑐 3𝑏 = 5𝑎 + 8𝑐
−7𝑎 = 14𝑐
{
3𝑏 = 5𝑎 + 8𝑐
𝑎 = −2𝑐 𝑎 = −2𝑐 𝑎 = −2𝑐 𝑎 = −2𝑐
⇔{ ⇔{ ⇔{ ⇔{ −2𝑐
3𝑏 = 5 × (−2𝑐) + 8𝑐 3𝑏 = −10𝑐 + 8𝑐 3𝑏 = −2𝑐 𝑏= 3

Seja, por exemplo, 𝑐 = −3: 𝑛⃗(6, 2, −3)


Assim, uma equação cartesiana do plano 𝐴𝐵𝐶 é da forma 6𝑥 + 2𝑦 − 3𝑧 +
𝑑 = 0 e o ponto 𝐴 de coordenadas (−2, 5, 0) pertence ao plano, logo:
6 × (−2) + 2 × 5 − 3 × 0 + 𝑑 = 0 ⇔ 𝑑 = 2
Uma equação cartesiana do plano 𝐴𝐵𝐶 é 6𝑥 + 2𝑦 − 3𝑧 + 2 = 0.

6.2. Opção (D)


Uma vez que o plano β é paralelo à reta 𝐵𝐶, isso significa que um vetor
normal a β é perpendicular a um vetor diretor da reta 𝐵𝐶, por exemplo, o
vetor ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐶 , cujas coordenadas são (2, 3, 6) e, portanto, 𝑛⃗β . ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐶 = 0. Além
disso, o ponto de coordenadas (−1, 2, −1) tem de pertencer ao plano.
Assim:
(A) 𝑛⃗β é colinear a ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐶 , logo 𝑛⃗β . ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐶 ≠ 0.

(B) 𝑛⃗β . ⃗⃗⃗⃗⃗


𝐵𝐶 = (3, 2, −2). (2, 3, 6) = 6 + 6 − 12 = 0
Verifiquemos se o ponto de coordenadas (−1, 2, −1) pertence ao
plano:
3 × (−1) + 2 × 2 − 2 × (−1) + 3 = 0 ⇔ 6 = 0, falso, logo o ponto não
pertence ao plano.
(C) 𝑛⃗β é colinear a ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐶 , logo 𝑛⃗β . ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐶 ≠ 0.
⃗⃗⃗⃗⃗ = (−3, −2, 2). (2, 3, 6) = −6 − 6 + 12 = 0
(D) 𝑛⃗β . 𝐵𝐶
Verifiquemos se o ponto de coordenadas (−1, 2, −1) pertence ao
plano:
−3 × (−1) − 2 × 2 + 2 × (−1) + 3 = 0 ⇔ 0 = 0, verdadeiro, logo o
ponto pertence ao plano.

6.3. Sendo 𝑃(𝑥, 𝑦, 𝑧) um qualquer ponto do espaço pertencente à superfície


esférica de diâmetro [𝐴𝐷], tem-se que ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝑃. ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐷𝑃 = 0.
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝑃 = 𝑃 − 𝐴 = (𝑥, 𝑦, 𝑧) − (−2, 5, 0) = (𝑥 + 2, 𝑦 − 5, 𝑧)
⃗⃗⃗⃗⃗ = 𝑃 − 𝐷 = (𝑥, 𝑦, 𝑧) − (3, 5, 2) = (𝑥 − 3, 𝑦 − 5, 𝑧 − 2)
𝐷𝑃
Assim:
⃗⃗⃗⃗⃗ . 𝐷𝑃
𝐴𝑃 ⃗⃗⃗⃗⃗ = 0 ⇔ (𝑥 + 2, 𝑦 − 5, 𝑧). (𝑥 − 3, 𝑦 − 5, 𝑧 − 2) = 0
⇔ (𝑥 + 2)(𝑥 − 3) + ( 𝑦 − 5)( 𝑦 − 5) + 𝑧(𝑧 − 2) = 0
⇔ 𝑥 2 − 3𝑥 + 2𝑥 − 6 + ( 𝑦 − 5)2 + 𝑧 2 − 2𝑧 = 0
⇔ 𝑥 2 − 𝑥 +( 𝑦 − 5)2 + 𝑧 2 − 2𝑧 = 6
1 2 1 2
⇔ 𝑥 2 − 𝑥+ (2) + ( 𝑦 − 5)2 + 𝑧 2 − 2𝑧 + 12 = 6 + (2) + 12

1 2 1
⇔ (𝑥 − ) +( 𝑦 − 5)2 + (𝑧 − 1)2 = 6 + + 1
2 4
1 2 29
⇔ (𝑥 − 2) +( 𝑦 − 5)2 + (𝑧 − 1)2 = 4

𝐵𝐴 ̂
6.4. 𝐴𝐵̂𝐷 = ⃗⃗⃗⃗⃗ , ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐷
⃗⃗⃗⃗⃗ . 𝐵𝐷
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ Cálculos auxiliares
𝐵𝐴
⃗⃗⃗⃗⃗̂
cos (𝐵𝐴 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ) =
, 𝐵𝐷 ⃗⃗⃗⃗⃗
⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ × ‖𝐵𝐷 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ 𝐵𝐴 = (−2, 5, 0) − (1, −1, 2) = (−3, 6, −2)
‖𝐵𝐴
⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ = √(−3)2 + 62 + (−2)2 = √9 + 36 + 4 = √49 = 7
‖𝐵𝐴
Tem-se que:
30 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐷 = (3, 5, 2) − (1, −1, 2) = (2, 6, 0)
⃗⃗⃗⃗⃗̂
cos (𝐵𝐴 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ) =
, 𝐵𝐷
7 × √40 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ = √22 + 62 + 02 = √4 + 36 = √40
‖𝐵𝐷
⃗⃗⃗⃗⃗̂
Logo, (𝐵𝐴 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ) = cos−1 ( 30 ) e
, 𝐵𝐷 ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐴. ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐷 = (−3, 6, 2). (2, 6, 0) = −6 + 36 + 0 = 30
7× 40 √

⃗⃗⃗⃗⃗̂
(𝐵𝐴 , ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐷 ) ≈ 47°.

7.

 1
AB  BC = 2  2  cos (120º ) = 2  2   −  = −2
 2
Opção (B)

8.
8.1. AB = B − A = ( 3, −1) − (1, −2 ) = ( 2,1)
1 1
m= , então 𝛼 = 𝑡𝑎𝑛−1 (2) ≃ 27º
2
Opção (A)

−1
8.2. m = = −2
1
2
y = −2 x + b , então −1 = −6 + b  b = 5
s : y = −2 x + 5
9. CA  CB = 3  3  cos (180º ) = −9
Opção (B)

10. n1 ( 5, −k + 3,0 ) e n2 ( k , 2,1)


n1  n2 = 0  5k − 2k + 6 = 0  k = −2
Opção (A)

11. Vetor colinear com n ( 0, 4, −3)


Reta que passa no ponto de coordenadas (1, 2, −1)
1 = 1 
 
2 = −2 − 4k  k = −1
−1 = 2 + 3k k = −1
 
Opção (C)

12. 3x + y − z + 5 = 0

12.1. n ( 3, 2, −2 ) e B ( 0,6,0 )
3x + 2 y − 2 z + d = 0
0 + 12 − 0 + d = 0  d = −12
ABG : 3x + 2 y − 2 z − 12 = 0

12.2. ( x, y, z ) = ( 0,6,0 ) + k ( 3, 2, −2 ) , 𝑘 ∈ ℝ
 ( x, y, z ) = ( 3k ,6 + 2k , −2k ) , 𝑘 ∈ ℝ
𝐶 = (3𝑘, 6 + 2𝑘, −2𝑘), 𝑘 ∈ ℝ, 𝑘 ∈ ℝ

C  CDH
3 ( 3k ) + 2 ( 6 + 2k ) − 2 ( −2k ) + 5 = 0  17k = −17  k = −1
C ( −3,4,2 )

12.3. OF = (10, 4,13) e OF = 102 + 42 + 132 = 285

OB = ( 0,6,0) e OB = 6
OF  OB = (10,4,13)  ( 0,6,0 ) = 24

(
ˆ =
cos FOB ) 24
285  6

4
Daqui resulta que: 𝐹𝑂̂𝐵 = 𝑐𝑜𝑠 −1 ( ) ≃ 76º
√285
13. 𝑥 2 − 2𝑥 + 𝑦 2 + 4𝑦 = 11 ⇔ 𝑥 2 − 2𝑥 + 1 + 𝑦 2 + 4𝑦 + 4 = 11 + 1 + 4
⇔ (𝑥 − 1)2 + (𝑦 + 2)2 = 16
C(1, −2) 𝑟=4
𝐴𝐶̂ 𝐵 = α
10π 10π
𝛼×𝑟 = ⇔ 4α =
3 3
10π
⇔α= 12

⇔α=
6

⃗⃗⃗⃗⃗
𝐶𝐴 ∙ ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐶 = ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ ) = −𝐶𝐴
𝐶𝐴 ∙ (−𝐶𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗ ∙ ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐶𝐵 =

⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ × ‖𝐶𝐵
= −‖𝐶𝐴 ⃗⃗⃗⃗⃗̂
⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ × cos (𝐶𝐴 , ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐶𝐵)=

= −4 × 4 × cos ( ) =
6

√3
= −16 × (− 2
) =

= 8√3

14. Opção (C)


1
1 + tg 2 α =
cos2 α
1
1 + tg 2 α = ⇔ 1 + tg 2 α = 10 ⇔ tg 2 α = 9 ⇔ tg α = 3 ⋁ tg α = −3
1 2
(− )
√10
Como cos α < 0 e α é a inclinação da reta 𝑟, então α ∈ ]90°, 180°[, logo tg α < 0, ou
seja,
tg α = −3.
Assim, 𝑚𝑟 = −3. Logo, o declive de uma reta perpendicular à reta 𝑟 terá de ser
1
igual a 3.

15.
15.1. Opção (D)
Averiguemos qual das equações seguintes define uma reta
perpendicular à reta 𝐵𝐷 e que passa no ponto 𝐹:
• (𝑥, 𝑦, 𝑧) = (10,5,6) + 𝑘(−4,0,1), 𝑘 ∈ ℝ
O ponto de coordenadas (10, 5, 6) pertence à reta
(−4, 0, 1) ∙ (−1, 9, 4) = 4 + 4 = 8 , logo a reta definida acima não é
perpendicular à reta 𝐵𝐷.
• (𝑥, 𝑦, 𝑧) = (10, 5, 6) + 𝑘(−6, 2, 3), 𝑘 ∈ ℝ
O ponto de coordenadas (10,5,6) pertence à reta
(−6, 2, 3) ∙ (−1, 9, 4) = 6 + 18 + 12 = 36 , logo a reta definida acima não é
perpendicular à reta 𝐵𝐷.
• (𝑥, 𝑦, 𝑧) = (7, 2, 0) + 𝑘(−1, −1, 2), 𝑘 ∈ ℝ
(10, 5, 6) = (7, 2, 0) + 𝑘(−1, −1, 2) ⇔ (10, 5, 6) = (7 − 𝑘, 2 − 𝑘, 2𝑘)
10 = 7 − 𝑘 𝑘 = −3
⇔ { 5 = 2 − 𝑘 ⇔ {𝑘 = −3 Condição impossível.
6 = 2𝑘 𝑘=3
O ponto de coordenadas (10, 5, 6) não pertence à reta.
• (𝑥, 𝑦, 𝑧) = (−16, 3, 4) + 𝑘(13, 1, 1), 𝑘 ∈ ℝ
(10, 5, 6) = (−16, 3, 4) + 𝑘(13, 1, 1) ⇔ (10, 5, 6) = (−16 + 13𝑘, 3 + 𝑘, 4 + 𝑘)
10 = −16 + 13𝑘 𝑘=2
⇔{ 5=3+𝑘 ⇔ {𝑘 = 2 ⇔ 𝑘 = 2 , logo o ponto de coordenadas
6=4+𝑘 𝑘=2
(10, 5, 6) pertence à reta.
(13, 1, 1) ∙ (−1, 9, 4) = −13 + 9 + 4 = 0 , logo a reta definida acima é
perpendicular à reta 𝐵𝐷.

15.2. O ponto 𝐵 é a interseção do plano 𝐵𝐶𝐹 com a reta 𝐵𝐷.


Determinemos, então uma equação do plano 𝐵𝐶𝐹.
⃗⃗⃗⃗⃗ = 𝐸 − 𝐹 = (7, 11, 4) − (10, 5, 6) = (−3, 6, −2)
𝐹𝐸
Uma equação do plano 𝐵𝐶𝐹 é do tipo −3𝑥 + 6𝑦 − 2𝑧 + 𝑑 = 0.

Como 𝐹(10, 5, 6) pertence ao plano:


−3 × 10 + 6 × 5 − 2 × 6 + 𝑑 = 0 ⇔ 𝑑 = 12
𝐵𝐶𝐹: −3𝑥 + 6𝑦 − 2𝑧 + 12 = 0
𝐵𝐷: (𝑥, 𝑦, 𝑧) = (3, −9, −1) + 𝑘(−1, 9, 4), 𝑘 ∈ ℝ
Ponto genérico da reta 𝐵𝐷: (3 − 𝑘, −9 + 9𝑘, −1 + 4𝑘), com 𝑘 ∈ ℝ
Substituindo as coordenadas do ponto genérico da reta 𝐵𝐷 na equação do
plano 𝐵𝐶𝐹:
−3(3 − 𝑘) + 6(−9 + 9𝑘) − 2(−1 + 4𝑘) + 12 = 0
⇔ −9 + 3𝑘 − 54 + 54𝑘 + 2 − 8𝑘 + 12 = 0
⇔ 49𝑘 = 49
⇔𝑘=1

𝐵(3 − 1, −9 + 9, −1 + 4)
𝐵(2, 0, 3)
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐸 = 𝐸 − 𝐵 = (7, 11, 4) − (2, 0, 3) = (5, 11, 1)

𝐸𝑂 ̂
15.3. 𝑂𝐸̂ 𝐹 = ⃗⃗⃗⃗⃗ , ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐸𝐹
⃗⃗⃗⃗⃗ = 𝑂 − 𝐸 = (−7, −11, −4)
𝐸𝑂
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐸𝐹 = 𝐹 − 𝐸 = (3, −6, 2)
⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ = √49 + 121 + 16 = √186
‖𝐸𝑂
⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ = √9 + 36 + 4 = 7
‖𝐸𝐹

̂⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ . 𝐸𝐹
𝐸𝑂 ⃗⃗⃗⃗⃗ ̂ −21 + 66 − 8
⃗⃗⃗⃗⃗
cos(𝐸𝑂 , 𝐸𝐹 ) = ⃗⃗⃗⃗⃗
⇔ cos(𝐸𝑂 ⃗⃗⃗⃗⃗ ) =
, 𝐸𝐹
⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ × ‖𝐸𝐹
‖𝐸𝑂 ⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ 7√186
̂⃗⃗⃗⃗⃗
⃗⃗⃗⃗⃗ 37
⇔ cos(𝐸𝑂 , 𝐸𝐹 ) = 7 186

⃗⃗⃗⃗⃗̂
Logo, (𝐸𝑂 , ⃗⃗⃗⃗⃗
37
𝐸𝑂 ̂
𝐸𝐹 ) = cos −1 (7 186), ou seja, ⃗⃗⃗⃗⃗ , ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐸𝐹 ≈ 67°.

16. Opção (B)


⃗⃗⃗⃗⃗ . 𝐷𝐵
𝐴𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗ . 𝐷𝐵
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ = 𝐷𝐶 ⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ × ‖𝐷𝐵
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ = ‖𝐷𝐶 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ × cos(𝐵𝐷
̂ 𝐶) =

= 𝑎 × 𝑎 × cos 60° (∆[𝐵𝐶𝐷] é equilátero)


1
= 𝑎2 × =
2
𝑎2
= 2

17.
17.1. O lugar geométrico dos pontos 𝑃 do plano que satisfazem a condição
⃗⃗⃗⃗⃗ . 𝑃𝑂
𝑃𝐴 ⃗⃗⃗⃗⃗ = 0 é a circunferência de diâmetro [𝐴𝑂].
𝑂 é a origem do referencial e tem coordenadas (0, 0) e 𝐴 tem coordenadas
(−5, 0), já que é um ponto da circunferência de centro na origem e raio 5 e
pertence ao semieixo negativo 𝑂𝑥.
−5+0 0+0 5
Centro da circunferência = ponto médio de [𝐴𝑂] = ( 2
, 2 ) = (− 2 , 0)
5
raio = 2
5 2 25
A equação pretendida é (𝑥 + 2) + 𝑦 2 = 4
.
17.2. Opção (D)
Sabe-se que a mediatriz de [𝐴𝐵] é uma reta de declive −2, logo a reta 𝐴𝐵,
1 1 1
que lhe é perpendicular, tem declive − −2, isto é, 2. Assim, tg α = 2.
1
Como 1 + tg 2 α = cos2 α, vem que:
1 2 1 5 1 4
1 + (2) = cos2 α ⇔ 4 = cos2 α ⇔ cos 2 α = 5
2
⇔ cosα = ±
√5

Como, também, sen2 α+cos2 α = 1, vem que:


4 1 1
sen2 α = 1 − ⇔ sen2 α = ⇔ senα = ±
5 5 √5
Como α é a inclinação da reta 𝐴𝐵, α ∈ [0, π[, e, como tg α > 0, então α ∈ 1.º
quadrante, logo cosα > 0 e senα > 0. Assim:
1 2 3 3√5
senα + cosα = + = =
√5 √5 √5 5

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