PRÁTICA DE ENSINO Welllington Gonçalves de Lima
PRÁTICA DE ENSINO Welllington Gonçalves de Lima
PRÁTICA DE ENSINO Welllington Gonçalves de Lima
PRÁTICA DE ENSINO II
RIO NEGRINHO / SC
2024
Introdução:
A pandemia da COVID-19 que começou em 2019 teve um impacto significativo em vários setores
da sociedade, incluindo a educação. No Brasil, as medidas de distanciamento social e o fechamento
de escolas tiveram um impacto direto no sistema educacional. Este relatório tem como objetivo
analisar o principal impacto da epidemia na educação.
Desenvolvimento:
A desigualdade no acesso à educação também foi um ponto que se destacou devido a transição para
o ensino a distância que expôs as desigualdades sociais e econômicas no acesso à educação. Alunos
de famílias com recursos limitados enfrentam desafios significativos devido à falta de dispositivos
eletrônicos, conectividade à Internet e espaço de estudo adequado. Isto agrava a desigualdade
educacional.
O impacto na aprendizagem com o ensino remoto, coloca desafios ao envolvimento dos alunos e à
qualidade da aprendizagem. A falta de interação presencial, a dificuldade de adaptação aos métodos
online e a falta de apoio adequado impactaram negativamente o desempenho escolar. Os alunos
enfrentam dificuldades para se manterem motivados e focados.
Os atrasos do calendário escolar também foram uma grande preocupação de pais, alunos e
professores, onde o encerramento prolongado das escolas resultou em atrasos significativos que
dificultaram na tentativa de recuperar o tempo perdido, principalmente para estudantes que se
preparam para provas importantes como o ENEM.
Com as entrevistas que foram realizadas com professores, pais e alunos que sentiram as dificuldades
em seu dia a dia, podemos destacar como as principais a adaptação ao ensino remoto, o equilíbrio e
organização de horários entre a vida pessoal e profissional, a dificuldade do acesso às plataformas
digitais de alunos e professores além da preocupação dos resultados que seriam obtidos através desse
novo estilo de vida. Um relato de um pai que foi bem marcante foi “Quando as escolas fecharam,
sentimos muita dificuldade em iniciar o processo de aulas remotas e de conciliação do meu trabalho
com o auxilio das atividades que meu filho precisava fazer de casa. O mais complicado é que alguns
assuntos são difíceis para quem já saiu da escola a mais de 10 anos, o que realmente nos auxiliou
muito, foram as pesquisas na internet e vídeos de professores no youtube explicando conteúdos”
(Valcir Pereira da Silva). Podemos perceber diante deste relato que o fato de alguns pais estarem
muito tempo longe da escola, acabou dificultando mais ainda a vida destes alunos. Como sabemos,
no Brasil temos muitos pais de alunos que não terminaram seus estudos e isso dificulta ainda mais na
aprendizagem dos alunos no ensino remoto.
Os professores também sentiram dificuldades, um pouco na parte da tecnologia com sistemas que
acabavam travando ou tendo uma linguagem difícil, mas também sentiram com o desinteresse dos
alunos que não entravam na plataforma para acompanhar as aulas e muitos nem entregavam as
atividades que tinham data marcada para entrega.
Conclusão:
Culminando com o planejamento de longo prazo e preparação para futuras emergências, realizando
planos de contingência robustos e resiliência educacional para lidar com futuras emergências de
saúde pública. Isso inclui a implementação de estratégias de ensino remoto eficazes, bem como o
fortalecimento da infraestrutura de saúde e educação.
Referências:
Lima, G. A. P., & Silva, D. F. D. (2021). Reflexões sobre a educação remota emergencial: desafios e
possibilidades no contexto da pandemia da covid-19. Revista Saberes em Debate, 1(1), 150-165.