1-Grupo Figuras de Estilo
1-Grupo Figuras de Estilo
1-Grupo Figuras de Estilo
Epifania Macondzo
José Machuza Jr
Lourenço Uamusse
Raquel Julião
Licenciatura em Português
Chongoene
2023
Amâncio Zé Nordino
Epifania Macondzo
José Machuza Jr
Lourenço Uamusse
Raquel Julião
Chongoene
2023
Índice
INTRODUÇÃO...............................................................................................................................4
1.0. REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................................5
1.1. Noção de figura de estilo..............................................................................................5
2.0. DESENVOLVIMENTO.........................................................................................................7
2.1. Tipos de figuras de estilo..............................................................................................7
2.1.1. Figuras de sintaxe.................................................................................................7
3.1.2. Figuras semânticas...............................................................................................9
3.1.3. Figuras de pensamentos.....................................................................................12
3.0. CONCLUSÃO...................................................................................................................16
4.0. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................17
INTRODUÇÃO
O presente trabalho surge no âmbito da cadeira de Língua Portuguesa V, durante as
aulas sobre os textos poéticos, no qual nos foi atribuído o tema que versa sobre: A
linguagem do texto poético: o uso de figuras de estilo tendo como base de análise a
obra “Cães à Estrada e Poetas à Morgue” de Deusa d’África. O tema é de extrema
importância para o nosso curso assim como para qualquer individuo, pois constitui
mais um conhecimento que gira em volta do processo do uso da linguagem no dia-a-
dia e ajuda a expressar melhor os seus sentimentos.
Para a produção do trabalho tivemos duas obras principais: Cunha e Cintra (2015) e
Nascimento e Pinto (2006).
A linguagem exerce uma função poética quando valoriza o texto na sua elaboração, ou
seja, quando o autor faz uso de combinação de palavras, figuras de linguagem/estilos,
exploração dos sentidos e sentimentos, expressão do chamado eu-lírico, dentre outros.
Segundo Borregana (1998), podemos definir figuras de estilo como "modos de dizer,
que, não se confinando na simples manifestação da ideia, sugerem afectos da alma e
conferem a mensagem especial energia, vivacidade e graça". AS figuras de estilo
brotam-nos espontaneamente sempre que desabafamos pressionados por uma emoção.
Segundo Nascimento e Pinto (2006), as figuras de estilo são mais frequentes em obras
literárias, como romance e poesia, mas também se usam na linguagem do dia-a-dia e na
publicidade.
Hipálage
Cunha e Cintra (2015) referem que hipálage é uma figura retórica de natureza sintáctica,
mas também de natureza léxico-semântica, que consiste numa inversão de sentido em
que se transfere para uma palavra uma característica que, na realidade, pertence a outra.
Exemplo:
Todo o gosto mundo… é como… a escuma do mar, que uma onda a forma, outra a
desfaz.
Deixaria de ser anacoluto se disséssemos: que é formada por uma onda por outra
desfeita.
Chora quando ri
III.1.2.Figuras semânticas
Figuras semânticas são figuras relacionadas com o sentido das palavras.
Ex.: o meu poema é maior que uma cidade onde a língua habita
A comparação surge muitas das vezes integrada numa imagem (ver), justamente com
outras figuras, como por exemplo a personificação (ver).
Dava-se-lhe tempo para ser colhida e a calúnia não mostrava o dente a fiado.
Metáfora – consiste em dar o nome de uma coisa a outra em virtude de uma relação
de semelhança.
A metáfora, pela sua concisão é imprevisto, resulta sempre mais expressiva do que a
comparação.
Paralelismo
Exemplo:
Perdão
Personificacao/prosopopeia
Exemplo:
Gripa
Na avenida da cidade
Sinedoque
Segundo pinto, consiste em exprimir o todo pela parte e/ou parte pelo todo, ( singular
pelo plural, o genero pela especie, e a materia pelo objecto).
Exemplo: vistes aquela insana fantasia/ de tentarem o mar com vela e remo.
Animismo
Exemplo:
Bagos de sexo
Serve-se na manjedoura
Metonimia
III.1.3.Figuras de pensamentos
Alusão
Para Ribeiro, consiste em utilizar uma palavra u frase mais de insinuacao do que
designacao do objecto que se preten de atingir, ou seja, consiste em evocar de modo
velado ou indirecto quem ou o que não se quer ou não se pode nomear explecitamente,
cabendoo ao leitor desvalar o não dito.
Alegoria
Consite em dar forma corporea a algo abstracto, como uma ideia ou um conceito .
Desde os tempos antigos, os homens criam antes alegoricos, como cubido representando
o amor, ou anjos e demonios representando as forcas do bem e do mal.
A vida é um passaro que vosa muito alto ou raso demais, dizia meste feleciano da
Barca.
A gentge tras o passaro dentro de si, mas deixa-o fugir a nascenca. Esses ficam com
pedras. Piores do que pedrfas. são poucos os que voam como o passaro.
Eufemismo
Imagem
Segundo pinto (2012), imagem é consiste no recurso a aspecto sensoriais para, a partir
dai, provocar uma forte evocação efectiva e os seus consequentes efeitos sugestivos e
emocionais.
Exemplo: os teus olhos são dois lagos encantados o ceu se mira como num espelho!
Hiperbole
nnna imensidao.
Ironia
seguinte.
Exemplo: moca linda, bem tratada, 3 seculos da familia, burra como um porta: um
amor!
A interrogacao deixa de ser uma simples interrogacao e torna se uma figura de retorica
quando não tem como objesctivo obter uma resposta, mas sim dar enfase e criar
expectantiva. Usa-se muito na oratoria e tambem noutros tipos de textos, como a poesia
e o romance.
Ex2: o pioema caminha pela estrada, carrros e carros atropelam-no, pisam na pata e no
focinho, outros no coroam mortalimente no asfalto, quantos caes morrem nas auto
estradas por dia?
Quantos livros há em cada cao morto numa auto estrada? E quantos poetas se congelam
numa morgue?!
Exemplo:
Regenera outras?
[…]
Exclamacao retorica
E tambem chegamos a conclusao de que todos nos devemos estar cientes que o uso de
figuras de estilos faz parte do nosso dia-a-dia, embora muitos falem se pensar na figura
de estilo que empregaram.
4.0. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Borregana, A.A. (2006). Gramática – Língua Portuguesa (1ª ed). Moçambique: Textos
Editores, Lda.
Cunha, C. & Cintra, L.F. L. (2005),Nova Gramática do Português Contemporâneo (18ª
ed.). João da Sá da Costa: Lisboa.
Cunha, C. & Cintra, L. F. L. (1999). Nova Gramática do Português Contemporâneo
(15ª ed.). Edições João Sã da Costa: Lisboa.
Nascimento, Z & Pinto, J (2006), A Dinâmica da escrita: como escrever com êxito (5ª
ed.). Lisboa: Plátano Editora.