DD 7 C 057 FDF 1
DD 7 C 057 FDF 1
DD 7 C 057 FDF 1
Resumo
Utilizar criadores de conteúdo na estratégia de humanização de marca é uma medida
inteligente quando o storytelling narrado por eles assemelha-se ao da organização
contratante para que não haja ranhura na gestão de branding, assim como um trabalho
com o gerenciamento de crise de imagem na ocasião de um eventual “cancelamento”. Por
meio de pesquisa bibliográfica, este artigo apresentará uma análise do cancelamento do
rapper Kanye West e como suas atitudes e respectivas consequências respingaram na
marca de sportswear Adidas.
Introdução
Apresentar uma marca como elemento vivo e passível de relacionamento é um dos
principais desafios dos gestores de marketing e das relações públicas. Ele se dá por causa
das novas formas de narrar histórias, sobretudo, a da moda que exige – antes de tudo –
identificação por meio da construção do repertório e influência de indivíduos pertencentes
à mesma comunidade: aproximar uma organização do seu público por meio de atitudes
genuinamente atribuídas ao ser humano para que se gere um vínculo mais forte é o
princípio da humanização de marca. Quando a empresa escolhe humanizar a sua
organização, o objetivo é gerar conexão com seu público por meio da identificação da
narrativa de vida do consumidor e de ações de branding pensadas e geridas pela
organização por meio de atitudes humanas e, no caso em questão, a escolha de uma pessoa
1
Trabalho apresentado no IJ05 – Comunicação Multimídia), da Intercom Júnior – XIX Jornada de Iniciação Científica
em Comunicação, evento componente do 46º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação
2
Graduando do 3º Semestre do curso de Comunicação Institucional do Centro Universitário Belas Artes de São
Paulo, e-mail: [email protected]
3
Orientador do trabalho. Professor de Comunicação Institucional. Centro Universitário Belas Artes de São Paulo,
email: [email protected]
1
Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
46º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – PUCMinas – 2023
para figurar os seus valores e pilares organizacionais. Para a completa compreensão deste
artigo, é necessário que o conceito de branding seja esclarecido. Segundo Ono,
pode ser definido como o conjunto das atividades que visa otimizar a
gestão estratégica das marcas de uma organização como diferencial
competitivo, agregando valor aos negócios, bem como fortalecendo a
reputação corporativa. Tem o objetivo de criar uma imagem única, e
positiva, para um produto ou serviço. (ONO, 2016)
2
Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
46º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – PUCMinas – 2023
Humanização de Marca
Segundo Covaleski e Costa, humanizar é o “ato ou efeito de humanizar (-se), de
tornar (-se) benévolo ou mais sociável” (2014), é nessa perspectiva de gestão, com o
objetivo de estar mais perto do seus públicos com uma conexão mais segura, afetiva e
empática, que as organizações buscam as maneiras mais eficazes de pertencer à sociedade
contemporânea que agrupa os seus usuários, e um dos caminhos encontrados é o da
humanização de marca: o primeiro modo, para quem adota essa estratégia, é por meio da
adoção da responsabilidade social, pois uma organização preocupada com a sociedade a
qual está inserida deixa nítido o desejo de transformar a realidade do mundo vigente e
fazer deste processo. A Hering e a Indtex, por exemplo, fabricaram uniformes e máscaras
para equipes médicas em tempo da pandemia do COVID-19 (CONTENT, 2020).
3
Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
46º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – PUCMinas – 2023
4
Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
46º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – PUCMinas – 2023
Por fim, a comunicação coloquial e afetiva, que se coloca como um dos requisitos
para alcançar a base para a estratégia de humanização de marca eficaz. No tocante à
comunicação, que seja acessível aos diversos públicos, exige-se que organização tenha
uma linguagem direta com o seu público e que faça as traduções e adaptações corretas
para que a sua voz seja a mais compreensível e clara possível para todos os públicos
presentes e atuantes na organização. Já a afetividade fica por conta da sensibilidade às
histórias presentes no ambiente de trabalho: empresas que financiam estudos para os seus
colaboradores que não tiveram oportunidades proporcionam experiências de viagens e
aprendizados, além da promoção de ações e ativações como as do aniversariante do mês,
por exemplo. E, para facilitar a comunicação com os seus públicos, muitas marcas adotam
criadores de conteúdo e embaixadores para compor o storytelling, consolidar a imagem
mais humana e amplificar a voz definida pela gestão de branding.
Os influenciadores digitais são escolhidos a partir das semelhanças de valores
entre a sua marca e a da organização e também das características relevantes para as
campanhas pensadas pelo setor de comunicação e marketing de cada marca. O primeiro
ponto é a aproximação das narrativas: os influenciadores são escolhidos a partir da
semelhança de valores para que gere a identificação do público presente na comunidade
dele com os produtos e serviços oferecidos pela empresa contratante. O segundo ponto é
o engajamento do influenciador com o seu público: para que seja considerado relevante
para a marca, ele precisa ser reconhecido como referência para o nicho de atuação da
organização. A opinião e a imagem dele precisam fazer a diferença para o seu público. E,
o último ponto é que o produto ou serviço oferecido caiba organicamente na narrativa do
creator, pois é necessário que haja familiaridade e conexão. O que é vendido precisa fazer
sentido na identidade de quem está vendendo e de quem está comprando.
5
Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
46º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – PUCMinas – 2023
Marketing de Influência
O avanço da sociedade e seus meios de relacionamento e consumo exigem dos
indivíduos contemporâneos a ela um esforço para acompanhar as suas inovações. E no
mundo business não seria diferente, uma vez que os mercados refletem diretamente nas
ações de venda os apetrechos e impressões da tecnologia do seu tempo. Atualmente, as
compras dos bens tangíveis e intangíveis estão condicionadas à presença da marca nos
meios digitais, e – dentro deste espectro – esta se apropria de todas as ferramentas
6
Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
46º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – PUCMinas – 2023
necessárias para alcançar o seu público. No mundo digital, uma delas é o marketing de
influência e o uso dos influenciadores digitais.
O marketing de influência “pode ser entendido como processo de
desenvolvimento de relacionamento com pessoas influentes, que podem ajudá-los a criar
visibilidade para seu produto ou serviço” (Enge, 2012), e com base nesse sentido de uso,
as marcas utilizam dos profissionais para expandir a sua comunicação de modo que se
forme uma comunidade interessada nos seus respectivos bens tangíveis e intangíveis no
ambiente digital. Para isso, as campanhas são estreladas por influenciadores digitais.
Estes profissionais auxiliam no efeito de humanização de marca por meio da criação de
conexão da organização - que apresenta também a defesa por causas, emitem opiniões e
desejam um vínculo mais interativo com seu público – com o seu público, pois, segundo
PACHECO (2018) “do ponto de vista da comunicação de marketing, os consumidores
não são mais alvos passivos; estão se tornando mídias ativas de comunicação”
A utilização dos influenciadores digitais na comunicação mostra o novo caráter
de consumo que a internet apresentou: os usuários, em detrimento da busca facilitada de
opinião, estão mais ávidos na busca de informações e avaliações sobre os produtos e
serviços, além de interessar-se pelas filosofias organizacionais adotadas pelas marcas que
consomem ou querem consumir, e as exposições dessas informações ficam a cargo dos
criadores de conteúdo, pois, por ter uma comunidade formada com os seus seguidores
engajados, cria um sentimento de pertença ao mesmo grupo social do seu expectador.
Assis e Ferreira (2019) afirmam que “o digital trouxe uma nova percepção do papel do
consumidor, não apenas voltada para compra e consumo, mas, um papel simbólico e
emocional de pertencimento”, uma vez que muitas barreiras de comunicação foram
extintas e agora o público está perto do seu ídolo e/ou mentor.
Monteiro, Almeida e Camp (2014) afirmam que “as marcas deixaram de ser
apenas a imagem de produtos para se tornarem a nossa imagem enquanto pessoas”, e a
constatação do autor explica o esforço das organizações para usarem pessoas como uma
das alternativas na estratégia de humanização de marca. Esse mote faz com que além de
influenciar no poder de compra da comunidade consumidora, o criador de conteúdo atue
como um porta-voz da marca, pois está assumindo para si a responsabilidade de anunciar
como é a “vida” daquela personalidade criada pela organização.
Contudo, como todo ser humano ou qualquer ideia que queira se assemelhar a ele,
os erros aparecerão como traço fundamental da sua personalidade. E a adoção da
7
Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
46º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – PUCMinas – 2023
estratégia de tornar a marca mais humana para aproximar-se do seu público – sobretudo
com o uso de criador de conteúdo como porta-voz – coloca em posição de vulnerabilidade
o branding gestado pela organização, pois à medida que os erros são cometidos se
danifica, trazendo consequências cuja recuperação pode se dá a médio e longo prazo. É o
caso do exemplo utilizado na pesquisa: a imagem da Adidas, gigante da moda sportwear
com as falhas cometidas por Kanye West, um dos seus principais influenciadores.
8
Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
46º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – PUCMinas – 2023
9
Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
46º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – PUCMinas – 2023
Meio&Mensagem (2022), diretora da Inbrand, tem que ser “dedicada a manter esse pulso
das notícias, do que está acontecendo para que a marca possa tomar atitude preventiva e
se posicionar antes mesmo de receber ataques e cobranças” para que o gerenciamento seja
eficaz e obtenha resultados positivos. O gerenciamento de crise de imagem, definido
como “um conjunto de procedimentos e ações que devem ser adotados diante de uma
situação de crise com objetivo de minimizar impactos negativos e identificar
oportunidades de melhoria de imagem e reputação em uma empresa ou instituição” (FSB,
2020), se coloca como prioridade no trabalho dos setores de marketing, comunicação e
financeiro da organização.
A primeira ação realizada pela Adidas foi o cancelamento do contrato com o
rapper. A desvinculação das imagens é importante no momento de crise, pois apresenta
para a comunidade a indignação da marca para com a comunidade ofendida, colocando à
luz do caso em questão. Ana Paula Passarelli explica o rompimento da organização com
a persona que gerou a crise da seguinte maneira:
Quando uma porta-voz, um garoto-propaganda ou alguém que
representa a marca toma uma atitude que foge desse campo de atributos
e valores, isso prejudica a construção da marca, do legado que está
construindo, prejudica, principalmente, a relação de confiança que o
consumidor tem com a marca (Passarelli. 2022)
A permanência do vínculo, além de diminuir as chances e oportunidades de refazer os
laços com a comunidade de consumidores e reestabelecer a reputação, demonstra que a
marca fica exposta ao julgamento da opinião pública. As consequências, inegavelmente,
atingem o setor financeiro da empresa: no caso da Adidas, além da relação de confiança,
houve também o dano financeiro que alcança o valor de 250 milhões de Euros, além do
custo que o gerenciamento de crise demandará.
Após a desvinculação das marcas, a organização prejudicada precisa lançar à
imprensa e à comunidade um pedido de desculpas, pois assumirá também a sua
participação indireta, enquanto plataforma de voz, no erro daquele ou daquela a quem se
aliou. A Adidas, além do pedido de desculpas, explicou o seu posicionamento no que
concerne ao tema exposto pelo preconceito proferido pelo rapper.
A Adidas não tolera antissemitismo e qualquer outro discurso de ódio.
Os recentes comentários e ações de Ye (como Kanye se autodenomina
atualmente) foram inaceitáveis, odiosos e perigosos, e violam
diretamente os valores de diversidade e inclusão, respeito mútuo e
igualdade da empresa (Adidas, 2022)
10
Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
46º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – PUCMinas – 2023
A Adidas também se dispôs, segundo site da CNN (2023), a doar os lucros obtidos
com a venda das peças estocadas da Yeezy, marca de Kanye West, para as instituições
que prestam assistência, fazem homenagem ou alusão aos judeus e suas respectivas
memórias. Essa medida prenuncia o trabalho de reposicionamento de marca, uma vez
que, arrependida, a organização destina o dinheiro para os ofendidos como reparação pelo
feito por àquele que a representara.
Considerações Finais
Após a produção deste artigo, ainda que a pesquisa esteja em andamento, algumas
conclusões já puderam ser concebidas. A primeira delas é que tal qual o ser humano, as
marcas – sobretudo as que buscam uma estratégia de branding humanizado – precisam
compreender e assumir todos os riscos da união a outras marcas ou personas. Isso
acontece porque todas as vezes que uma organização de grande relevância, como a
Adidas, permite que pessoas se unam a ela e usem o seu nome como plataforma de
visibilidade, ela se expõe e assume a possibilidade de errar perante ao seu público e
respectiva comunidade. Analisar essa observação pelo viés da humanização de marca
fortifica o pensamento de que o erro também faz parte da estratégia como resultado da
“imperfeição humana” e o desejo de acertar. Refazer-se.
A segunda coisa compreendida é que antes de qualquer planejamento de
comunicação e marketing, a marca precisa ter um plano de contingência. Não são raras
as vezes que as marcas precisam fazer gerenciamento de crise, e – independentemente de
qual modalidade de marketing esteja sendo usada – é necessário os mesmos processos:
assunção do erro, pedido de desculpas, ação de reparação. No caso analisado, o erro é
oriundo da união da estratégia de marketing de influência como humanização de marca.
A última conclusão consiste na necessidade que a marca tem de se apropriar da
sua filosofia e dos seus valores e fazer todas as análises a partir da ótica destes aspectos.
Essa atenção faz com que haja critérios mais rigorosos na escolha das personas e marcas
que serão aliadas nas campanhas institucionais e publicitárias. Vale ressaltar que quanto
mais polêmica for a personalidade escolhida para materializar qualquer material de
publicidade, mais riscos a organização ter de instaurar uma crise de imagem.
11
Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
46º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – PUCMinas – 2023
Referências
ASSIS, Vanessa Santos de.; FERREIRA, Andressa. Marketing de Influência: A Era do Digital
Influencer. In: Encontro do Marketing Crítico UESB, Vitória da Conquista, Bahia, 23 de outubro
de 2019.
COVALESKI, Rogério Luiz; COSTA, Sílvia Almeida. A humanização do discurso das marcas
diante das novas experiências de consumo. Disponível em:
https://periodicos.feevale.br/seer/index.php/revistagestaoedesenvolvimento/article/view/117.
Acesso em 01 de maio de 2023.
CURADO, Olga. Crise de imagem: uma morte anunciada. Crise e Comunicação, 19/03/2009.
Disponível em: <http://criseecomunicacao.blogspot.com> Acesso em: 16/05/2023.
ENGE, E. Influencer Marketing: what is and why you need to be doing it. Moz, 2012. Disponivel
em: <https://moz.com/blog/infl uencer -m arketing-what-it-is-and-why-you-need-to-be-doing-
it>. Acesso em 04 de maio de 2023.
KELLEHER, T., MILLER, B. Organizational blogs and the human voice: Relational
strategies and relational outcomes. Journal of Computer-Mediated Communication. 6ª
Edição. Volume 22. 2009, Disponível em <http://jcmc.indiana.edu/vol11/issue2/kelleher.html>.
LIMA, Maria Aparecida dos Santos; FREITAS, Cassia Myssia Belarmino; SOUZA, Everson
Cléber de. A Cultura do Cancelamento na Internet e a Liberdade de Expressão. Ânima
Educação, 2021. Acesso em 16/05/2023
MONTEIRO, D., ALMEIDA, F., CAMP OS, J. Comunicação 2.0: como o poder da web
influência decisões e desafia modelos de negócio. Lisboa: Editora Conjuntura Actual. 2014.
12
Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
46º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – PUCMinas – 2023
PACHECO, Pietro Piovezan. Marketing Digital como ferramenta de sucesso para uma
marca, caso Clube Melissa – Tubarão no Instagram. Ânima Educação, 2018. Acesso em
16/05/2023
PADIGLIONE, Cristina. Consumidor da Netflix é mais jovem, mas mais pobre que assinante de
TV paga. Folha de São Paulo, 01/08/2018. Disponível em
<https://telepadi.folha.uol.com.br/espectador-da-netflix-e-mais-jovem-mas-mais-pobre-que-
assinante-de-tv-paga-aponta-estudo/#:~:text=Padiglione%20%7C%20Saiba%20mais-
,Consumidor%20da%20Netflix%20%C3%A9%20mais%20jovem%2C%20mas%20mais,que%
20assinante%20de%20TV%20paga&text=Na%20base%20de%20assinantes%20da,pais%2C%2
0tem%20at%C3%A9%2029%20anos.> Acesso em 04 de maio de 2023
REDAÇÃO. Adidas rompe parceria com Kanye West depois de comentários antissemitas do
rapper. Portal G1, 25/10/2022. Disponível em <https://g1.globo.com/pop-
arte/noticia/2022/10/25/adidas-rompe-parceria-com-kanye-west-depois-de-comentarios-
antissemitas-do-rapper.ghtml> Acesso em 17/05/2023
SCHNAIDER, Amanda. Adidas e Kanye West: como fica a imagem da marca. Meio e
Mensagem, 27/10/2022. Disponível em <
https://www.meioemensagem.com.br/marketing/adidas-kanye-imagem-de-marca> Acesso em
15/05/2023
TEIXEIRA, Patrícia Brito. Caiu na rede: e agora? – Gestão e gerenciamento de crises nas
redes sociais. São Paulo, Évora, 2013.
VALLINSKY, Jordan. Adidas anuncia que vai vender parte dos produtos de Kanye West e doar
dinheiro. CNN Brasil. 12/05/2023. Disponível em
<https://www.cnnbrasil.com.br/economia/adidas-anuncia-que-vai-vender-parte-do-estoque-de-
produtos-em-parceria-com-kanye-west-e-doar-dinheiro/> Acesso em 15/05/2023
XAVIER, Adilson. Storytelling: histórias que deixam marcas. 11ª Edição. Rio de Janeiro:
BestSeller, 2015
13