O Cuidado Paliativo para Pacientes Oncológicos Sob A Perspectiva Do Enfermeiro Quase Concluido
O Cuidado Paliativo para Pacientes Oncológicos Sob A Perspectiva Do Enfermeiro Quase Concluido
O Cuidado Paliativo para Pacientes Oncológicos Sob A Perspectiva Do Enfermeiro Quase Concluido
CAJAZEIRAS – PB
NOVEMBRO/2023
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RESUMO
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ABSTRAT
The article addresses the importance of palliative care for cancer patients, highlighting
the crucial role of nurses in this context. It emphasizes a holistic approach that goes
beyond managing physical symptoms to include personalized emotional and spiritual
support for each patient. The text highlights the challenges faced by nurses, such as the
lack of specific training and resources, and highlights the need for continuous training.
Addresses the transition in healthcare when a cure is no longer possible, prioritizing the
patient's comfort and dignity. Family inclusion and emotional support are planned as
fundamental. Furthermore, it highlights the complexity of communicating more news,
especially in cases of newborns in oncology palliative care. The article concludes by
emphasizing the importance of continuous training for nurses, improving the quality of
palliative care and providing dignity to patients and their families throughout the
oncological journey.
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INTRODUCÃO
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DESENVOLVIMENTO
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Essa citação enfatiza a expansão dos cuidados paliativos, impulsionada pela
crescente necessidade de atenção à saúde de pessoas que sofrem de doenças crônicas que
não respondem mais aos tratamentos curativos. Isso coloca uma pressão significativa
sobre os profissionais de saúde, que devem se adaptar e buscar diversas formas de cuidado
que não apenas aliviam os sintomas, mas também melhorem o conforto dos pacientes sob
sua responsabilidade. Em resumo, a citação destaca a importância dos cuidados paliativos
diante de doenças crônicas avançadas e a necessidade dos profissionais de saúde em se
adaptar para oferecer o melhor suporte possível aos pacientes nessas condições.
A interação da família com pacientes com cuidados paliativos não apenas fornece
apoio emocional, mas também desempenha papel na melhoria da qualidade de vida e no
apoio familiar a indivíduos que enfrentam doenças terminais. A interação familiar
também é fundamental para a tomada de decisões, contribui para a continuidade do
cuidado, combate o isolamento, e compartilha o cuidado e afeto do familiar, portanto
desempenham um papel vital no bem-estar e cuidado dos pacientes em cuidados
paliativos.
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“Quando um paciente se encontra fora de possibilidades de cura, o objetivo
principal do cuidado não é mais preservar a vida, mas torná-la o mais
confortável e digna possível. O prolongamento da vida só faz sentido se a vida
tiver alguma qualidade. Prolongar o sofrimento é desumano. [14;174]”.
(Brandão; Anjos; Sampaio; Mochizuki; Santos; 2017).
Realça a transição crucial nos cuidados de saúde quando a cura não é mais uma
opção viável. Nesse momento, a prioridade deve ser proporcionar ao paciente uma vida
mais confortável e digna, evitando o prolongamento do sofrimento sem perspectiva de
melhora.
“Para vários profissionais de saúde, a morte é considerada tabu e lidar com ela
é desafiante. A morte de pacientes está relacionada ao fracasso profissional”
(Brandão; Anjos; Sampaio; Mochizuki; Santos; 2017).
Visto isto, destaca o desafio que muitos profissionais de saúde enfrentam ao lidar
com a morte de pacientes, pois isso é, por vezes, visto como um fracasso profissional.
Isso aponta para a complexidade emocional e ética que permeia essa questão na área da
saúde.
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situações delicadas. A aprendizagem contínua é crucial para manter a qualidade dos
cuidados paliativos.
Quando alguém tem uma doença crônica, isso significa que a doença persiste por
um longo período e, em alguns casos, pode não ter cura. Nessas situações, os pacientes
frequentemente chegam a um estágio avançado da doença, onde os tratamentos para cura
podem não ser eficazes ou não estão mais disponíveis. A expressão “processo de morte e
morrer” se refere ao fato de que, em alguns casos, esses pacientes estão se aproximando
do fim de suas vidas devido à gravidade de sua condição. Isso pode incluir a preparação
para a morte iminente, acompanhada de decisões difíceis sobre o tratamento e os desafios
emocionais que surgem ao enfrentar a própria morte ou a de um ente querido.
Quando uma família enfrenta a morte de um ente querido, é comum que eles se
sintam perdidos e dominados por uma variedade de emoções, incluindo angústia e dor. A
morte de um membro da família é uma experiência emocionalmente desafiadora e
impactante. A desorientação mencionada pode se manifestar na sensação de não saber
como lidar com a situação, especialmente por ser difícil lidar com a situação de ver um
familiar passar por um cuidado paliativo. Os sentimentos de angústia e dor são reações
naturais ao luto, uma vez que a perda de alguém próximo gera um profundo sofrimento.
Essa frase enfatiza a complexidade das emoções vivenciadas pelas famílias quando
confrontadas com a morte e destaca a importância do apoio emocional nesses momentos
difíceis, e o apoio da equipe de enfermagem conta muito nesse momento.
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Os enfermeiros que trabalham em cuidados paliativos para pacientes com câncer
precisam possuir conhecimentos especializados para fornecer orientações tanto para o
paciente quanto para sua família sobre os cuidados que devem ser realizados em casa.
Pacientes oncológicos em cuidados paliativos são aqueles que estão em estágios
avançados da doença, muitas vezes sem cura. Nesse contexto, o foco muda para
proporcionar conforto, qualidade de vida e suporte emocional. Os enfermeiros que atuam
neste campo precisam compreender as necessidades específicas desses pacientes e suas
famílias, incluindo o controle da dor, a administração de medicamentos, a gestão de
sintomas e o suporte psicossocial. Portanto, ressalta a importância de que os enfermeiros
que trabalham com pacientes oncológicos em cuidados paliativos possuam
conhecimentos especializados para orientar eficazmente o paciente e sua família no
fornecimento de cuidados em casa, garantindo um ambiente mais confortável e adequado
para o paciente nesse estágio da doença.
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“A situação de comunicar uma má notícia torna-se ainda mais delicada quando
esse paciente é um recém-nascido.” (Camilo; Serafim; Salim; Andreato;
Roberto; Mito; 2019; Revista Gaúcha de enfermagem).
É um fato que comunicar uma notícia ruim se torna uma tarefa particularmente
delicada quando o paciente em questão é um bebê recém-nascido. Comunicar uma má
notícia geralmente já é uma situação sensível e desafiadora para os profissionais de saúde,
pois envolve lidar com a emoção e o impacto que a notícia terá no paciente e em sua
família. No entanto, quando o paciente é um recém-nascido, a sensibilidade é ampliada,
porque os bebês não podem compreender a informação da mesma forma que um adulto,
e os pais muitas vezes estão emocionalmente vulneráveis. Além disso, a natureza da
condição ou doença que afeta o bebê pode ser especialmente preocupante para os pais,
tornando a comunicação da má notícia ainda mais delicada. Portanto, os profissionais de
saúde precisam abordar essa situação com extrema empatia e cuidado, considerando não
apenas o estado de saúde do bebê, mas também o suporte emocional que os pais e a família
precisam nesse momento desafiador.
Lidar com o processo de comunicação de más notícias pode ser desafiador devido
à natureza delicada e emocional dessas situações. As dificuldades incluem o medo de
causar sofrimento, a preocupação com a reação das pessoas envolvidas e a falta de
treinamento para comunicar más notícias de forma empática e eficaz. Além disso, a falta
de protocolos claros e apoio emocional para os comunicadores pode agravar essas
dificuldades. É fundamental desenvolver habilidades de comunicação sensível e ter
suporte adequado para lidar com esse processo de maneira mais eficaz
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Defrontar barreiras e demandas na vida é uma realidade com a qual todos nós nos
deparamos em algum momento. Nesse processo, a personalização do cuidado
desempenha um papel fundamental. Significa reconhecer as necessidades individuais e
únicas de cada pessoa.
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e o processo da comunicação de más notícias são complexas e árduas." (Camilo;
Serafim; Salim; Andreato; Roberto; Mito; 2019; Revista Gaúcha de
enfermagem).
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METODOLOGIA
Esse estudo foi feito através de revisão de literatura a partir do estudo sobre
cuidados paliativos do enfermeiro ao paciente oncológico que busca proporcionar uma
compreensão abrangente e embasada das dinâmicas internas e externas que impactam
essa área vital na gestão de cuidados paliativos de pacientes oncológicos.
Sobre isto, podemos entender que o autor (Brandão et al. 2017) estabelece os
objetivos da pesquisa, delimitando a finalidade para investigar o papel dos enfermeiros
nos cuidados paliativos a pacientes oncológicos, conforme em práticas, desafios e
necessidades especificas. Com isso, a abordagem do autor remete além dos cuidados
clínicos, os cuidados emocionais e espirituais para o avanço clínico ou o bem-estar
durante a fase terminal dos pacientes. A família também desempenha um papel
fundamental na reta final do tratamento trazendo conforto e apoio emocional. Além disso,
o enfermeiro com o trabalho humanizado tem o dever de manter a família ciente do
quadro do paciente para que esteja preparado para o processo de morte.
Silva et al. (2015) discute sobre a avaliação da perspectiva de enfermeiros sobre
os cuidados paliativos em um contexto de assistência de alta complexidade em oncologia.
O estudo provavelmente explora como os profissionais de enfermagem percebem e lidam
com a prestação de cuidados paliativos a pacientes com câncer em ambientes de saúde
complexos.
Fernandes et al. (2013) discute sobre investigação da visão que os enfermeiros
têm em relação ao significado dos cuidados paliativos para pacientes em estágio terminal
de câncer. O estudo provavelmente explora como os profissionais de enfermagem
interpretam e compreendem a importância dos cuidados paliativos para indivíduos
enfrentando uma fase avançada e irreversível da doença.
Medeiros et al. (2012) discorre uma reflexão sobre a abordagem dos enfermeiros
em relação aos clientes com câncer, focalizando especificamente nos cuidados paliativos.
O contexto provavelmente envolve uma análise da maneira como os enfermeiros lidam e
interagem com pacientes oncológicos, com ênfase na implementação de cuidados
paliativos como uma estratégia de atendimento.
Silva et al. (2011) indica uma investigação sobre como os enfermeiros percebem
a sistematização da assistência de enfermagem em cuidados paliativos específicos para
pacientes oncológicos. O estudo provavelmente explora a visão dos enfermeiros em
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relação à organização e aplicação de cuidados paliativos na área da oncologia, buscando
compreender suas perspectivas e experiências nesse contexto específico de assistência.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERENCIAS
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