Laboratório - Gpon - Arsénio
Laboratório - Gpon - Arsénio
Laboratório - Gpon - Arsénio
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 1
1.1. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................ 2
1.2. OBJECTIVOS .................................................................................................... 3
1.2.1. OBJECTIVO GERAL: ................................................................................. 3
1.2.2. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS: ................................................................... 3
1.2.3. JUSTIFICATIVA ......................................................................................... 3
1.3. METODOLOGIA ................................................................................................ 4
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................. 5
2.1. REDES DE ACESSO – ÓPTICA........................................................................ 5
2.2. INTRODUÇÃO AS REDES PON ....................................................................... 7
2.2.1. Topologias para Redes Ópticas Passivas .................................................. 9
2.2.2. Topologia em Anel ...................................................................................... 10
2.2.3. Topologia em Barramento ......................................................................... 10
2.2.4. Topologia em Árvore .................................................................................. 11
2.3. Características das Redes Pon ..................................................................... 11
2.3.1. OLT – Terminal de Linha Óptico ................................................................ 12
2.3.2. Divisores Ópticos Passivos – Splitter ....................................................... 12
2.3.3. ONU – Unidade de Rede Óptica ................................................................. 14
2.3.4. ODN – Rede de Distribuição Óptica .......................................................... 14
2.4. GPON – GIGABIT PASSIVE OPTICAL NETWORK ........................................ 15
2.4.1. Comparação entre as Tecnologias usada nas redes PON ...................... 16
2.4.2. Normas das redes GPON ........................................................................... 17
2.4.3. Planejamento e Dimensionamento de redes GPON ................................. 19
3. ESTUDO DE CASO - GPON (FTTH) COMO SOLUÇÃO PARA URBANIZAÇÃO
BOA VIDA – CAMAMA VIA EXPRESSA ................................................................... 21
3.1. ÁREA DE ATENDIMENTO .............................................................................. 21
3.2. ESTRATÉGIAS DE PLANEJAMENTO............................................................ 23
3.2.1. PORTFÓLIO GPON ..................................................................................... 23
3.2.2. Somente Voz ............................................................................................... 23
3.2.3. Voz e Dados ................................................................................................ 24
3.2.4. Voz, dados e vídeo (VoD e IPtv) ................................................................. 25
4. IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO ..................................................................... 26
4.1. TOPOLOGIAS ................................................................................................. 26
4.2. CABOS DE FIBRA ÓTICA .............................................................................. 27
4.3. CONCEITOS SOBRE DIVISORES ÓTICOS PASSÍVEIS ................................ 29
4.3.1. Cordão e Extensão Óptica ......................................................................... 32
4.3.2. NIVEIS DE SPLITTAGEM ............................................................................ 33
4.4. EQUIPAMENTOS DA OLT E ONU .................................................................. 36
4.5. VLANS PARA SERVIÇOS TRIPLE-PLAY ...................................................... 37
4.6. ADMINISTRAÇÃO DE LARGURA DE BANDA ............................................... 39
4.7. ORÇAMENTO ÓTICO ..................................................................................... 41
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 47
0
1. INTRODUÇÃO
1
1.1. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
2
1.2. OBJECTIVOS
1.2.3. JUSTIFICATIVA
3
1.3. METODOLOGIA
4
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Ponto-a-ponto (P2P):
Ponto-Multiponto (P2MP):
Um porto OLT na central por cada N clientes, com N tipicamente entre 8 e 64.
5
Ponto a ponto:
Ponto - Multiponto
6
2.2. INTRODUÇÃO AS REDES PON
7
Uma rede óptica passiva (PON) usa a arquitetura ponto-multiponto, em que
divisores ópticos, também chamados de splitters são usados para permitir que
uma única fibra óptica possa servir múltiplos locais, tipicamente 4, 8, 16 - 128.
8
2.2.1. Topologias para Redes Ópticas Passivas
Uma limitação muito grande é o alcance físico e lógico das redes ópticas.
No caso da primeira, o alcance depende fortemente da topologia e distribuição
dos elementos ópticos. Os divisores ópticos podem ainda introduzir uma
atenuação adicional nos comprimentos de ondas utilizados, além da redução de
potência devida à divisão da mesma por elevado número de ONUs ligadas a
cada OLT.
9
2.2.2. Topologia em Anel
10
2.2.4. Topologia em Árvore
Redes PON (Passive Optical Network) são redes com topologias ponto-
multi-ponto, empregadas em arquitetura de redes, consideradas última milha
(last mile). Consiste em um canal de linha óptica entre o prestador de serviços e
as inúmeras unidades de redes óticas. A rede PON é uma forma de levar a fibra
o mais próximo possível do usuário final (FRANCISCO CARLOS DE LIMA
PEREIRA - 2003).
11
Figura 10: Estrutura Básica das redes PON
12
Para os divisores ópticos normalmente, o número de saídas é dado por:
NS=2N. Para N=1,2,4,8,16,32,64,128, a potência óptica é dividida igualmente
entre as saídas, sofrendo assim, perdas na divisão de acordo com a razão
utilizada. Como regra geral, a potência óptica em cada saída é reduzida em
relação à entrada por um fator de N x 3,5 dB sendo verificado por: 10Log(N)
(FRANCISCO CARLOS DE LIMA PEREIRA 2003).
13
Nas redes PON, quando a taxa de divisão óptica é maior, o custo existente
na planta para a OLT será subdivida entre todas as ONUs. No caso de utilização
de altas taxas de divisão, há uma necessidade de transmissores com maior
potência e receptores de alta sensibilidade. Alguns estudos apontam que a
relação ideal de divisão é algo entorno de 1:40, essa relação da divisão óptica
está diretamente ligada na largura de banda de cada ONU. Quanto maior a taxa
de divisão menor será a largura de banda dedicada a cada cliente ou ONUs.
Atualmente a potência de transmissão está ligada diretamente à limitação
das tecnologias de laser utilizadas e aos requisitos de segurança normatizados
pelas autoridades de regulação.
14
2.4. GPON – GIGABIT PASSIVE OPTICAL NETWORK
Essa tecnologia permite operar com as taxas de 1,25 Gbps e 2,5 Gbps na
direção do downstream e 155 Mbps, 622 Mbps, 1,5 Gbps e 2,5 Gbps na direção
upstream com um par de fibra ótica ou somente com uma fibra utilizando dois
comprimentos de ondas diferentes, 1490nm para o canal de descida e 1310nm
para o canal de subida e com a possibilidade de um segundo comprimento de
onda de 1550nm de downstream para a distribuição do sinal de TV (TAKEUTTI,
2005). O alcance físico do GPON é de até 20 km, porém ele tem um alcance
lógico de 60 km, permitindo assim um suporte futuro de sistemas de longo
alcance, com uma elevada largura de banda para todos os clientes (FUJITA,
2011).
15
De acordo (LAM, 2007) a estrutura de uma rede que utiliza o meio de
transmissão com fibra ótica pode utilizar várias tecnologias, desde a central de
telecomunicações até a residência do usuário final. Isso se deve a grande
variedade de redes encontradas até a entrega do serviço na casa do usuário. Os
benefícios da utilização da tecnologia GPON estão na solução para serviços
residenciais de triple-play, que permite a entrega de internet de alta velocidade,
Video – on – Demand, VOIP e serviços de IPTV.
16
A tecnologia GPON é baseada na norma ITU-T G.984, que por sua vez, foi
criada para atender as demandas de crescimento de demandas e padronizar
PONs com capacidade de Gigabit: Gigabit PON – GPON.
17
O tráfego de Downstream é recebido por todas as ONUs. A ONU filtra os
dados, descartando aqueles que não são destinados à ela.
18
2.4.3. Planejamento e Dimensionamento de redes GPON
Por exemplo, em um EPON 1:16 cada ONU pode obter uma média de 60
Mbps de taxa de dados. Assim, com o controle da razão de divisão máxima, é
possível controlar a banda oferecida para cada usuário ONU. No seu modelo, os
autores atribuem que o número total de divisores ópticos não pode ser
determinado antecipadamente. Primeiro deve-se verificar todos os padrões em
cada ONU, formatando o cluster e grupos de tamanhos iguais de acordo com
suas posições geométricas, onde o tamanho de cada grupo é igual à razão de
separação óptica máxima.
19
Usuários comerciais exigem alta largura de banda durante o dia e pouco à
noite. Usuários residenciais, por outro lado, a procura de banda larga, é mais à
noite, e pouca durante o dia.
20
3. ESTUDO DE CASO - GPON (FTTH) COMO SOLUÇÃO PARA
URBANIZAÇÃO BOA VIDA – CAMAMA VIA EXPRESSA
Piscinas
Campos poliesportivos
Ginásios
Hotel de luxo
21
Escola de padrão internacional
Centro comercial - com 112 lojas, onde poderá encontrar todo o tipo de
comércio e serviços (restaurantes, boutiques, lavandaria, farmácia,
perfumarias, ourivesarias, etc.).
Tipos de moradias:
22
3.2. ESTRATÉGIAS DE PLANEJAMENTO
23
características de comunicação (exemplo: tipos de codificação, taxa de
amostragem, entre outros).
Figura 17: Representação para entrega de serviço de voz + dados (sem wi-fi)
Figura 18: Representação para entrega de serviço de voz, dados (com Wi-Fi)
24
Figura 19: Cenário para entrega de dados integrado com home gateway
Nesse cenário será utilizado um ONT com porta giga-ethernet e este estará
conectado a um home gateway, conforme a figura 20. O home gateway fará a
administração dos serviços e as características da ONT para suportar os
serviços triple-play.
25
4. IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO
4.1. TOPOLOGIAS
26
4.2. CABOS DE FIBRA ÓTICA
Algumas restrições são impostas pela norma da ITU-T G.984 que afetam
diretamente nessas questões, uma delas é que cada ONU pode estar a no
máximo a 20 km da OLT. Outra restrição é que cada OLT pode gerenciar no
máximo 128 ONU (ITU-T, 2004).
A fibra ótica que foi planejada para ser lançada é da Furukawa, do tipo
monomodo (G-652) e “Totalmente Seco”.
27
Além dos trechos já mencionados de cabos projetados, para esse projeto
teremos mais cabos interligando os splitters com as Caixas de Terminação Ótica,
para isso antes se faz necessário o planejamento da alocação dos splitters aos
longos dos cabos, a fim de “cobrir” o atendimento, de uma área maior de clientes.
28
4.3. CONCEITOS SOBRE DIVISORES ÓTICOS PASSÍVEIS
29
Figura 23: Cascateamento de Splitter
30
A acomodação e abrigo dos splitters são realizados na caixa de emenda.
As caixas de emenda utilizadas são do tipo FIST, da Furukawa, que também são
utilizadas para a proteção dos splitters na rede subterrânea. Em termos de
continuidade e ampliação de um enlace o uso de emenda óptica é essencial, as
emendas ópticas são acomodadas dentro da caixa de emenda, juntamente com
os divisores ópticos passivos.
31
4.3.1. Cordão e Extensão Óptica
Já a extensão óptica é usada para fazer a fusão com a fibra que vem da
rede externa e interligar ao cordão óptico que é conectado na ONU.
Neste projeto foi utilizado cordão óptico com conector SC-APC e extensão
óptica com conector SC-APC.
32
4.3.2. NIVEIS DE SPLITTAGEM
33
Para atender a UBV foi considerado que cada splitter 1:64 de primeiro nível
é um ramo PON novo, a fim de evitar grandes atenuações e falta de posição
disponível para entroncamentos dos clientes nas caixas. Pelo mesmo motivo a
distância máxima entre a o splitter e a Caixa NAP foi em média de 00 metros.
A Figura 30, mostra como ficou o projeto da distribuição dos cabos entre os
splitters 1/64 e as Caixas NAPs, alocadas estrategicamente a cada 700 metros,
a fim de aumentar a quantidade de atendimento por ramo PON.
34
Nota: Na imagem acima mostrada, vemos como foram distribuídos os
splitters 1/64 e os pontos azuis que representam as caixas Naps. Porém, pelo
número de lotes (732), foram representadas apenas algumas caixas Naps, que
foram instaladas à entrada de cada lote da UBV.
35
4.4. EQUIPAMENTOS DA OLT E ONU
A OLT é a placa que contém portas GPON para as aplicações FTTx, que
será instalada em um shelf (como qualquer outra placa). O equipamento indicado
é o da linha Fiberlink 10000S da fabricante Parks, ele apresenta uma solução
para redes que necessitem de serviços com alta velocidade.
36
As ONT’s indicadas para as residências da UBV, os equipamentos são da
Parks, modelo Fiberlink 4000S, conforme mostrado na Figura 33.
As VLANs (Virtual LAN) permitem fazer a divisão de uma mesma rede física
em diferentes domínios. Elas funcionam como se fossem redes independentes.
Assim temos um único equipamento que se conecta a todos os outros, porém o
administrador do sistema informa ao equipamento quais OLTs se falam
diretamente e quais não podem se falar. (PRIOR, 2012).
37
Figura 34: Atribuições das Vlans
No serviço de VoD, cada shelf tem um valor RIN, esse valor é equivalente
ao S-VLAN + 3000 do serviço de VoD para os clientes daquele shelf. O valor da
C-VLAN será igual ao número da porta lógica GPON do usuário.
38
Figura 35: Esquema de VLANs, C-VLAN e S-VLAN
39
A banda entre OLT e ONT deverá ser configurada de acordo com a banda
contratada pelo cliente e os serviços contratados pelo cliente estarão limitados a
esta banda. A priorização desta banda será como indicada no tabela 6, abaixo.
Se cliente estiver usando apenas internet ele poderá usufruir dos 10 Mbps
disponíveis de download e 1 Mbps de upload.
40
Figura 36: Exemplo de serviço Triple-Play
41
Tabela 7: Atenuação
Onde:
42
Para a Urbanização Boa Vida, consideremos que o ramo GPON, de maior
distância entre OLT e ONT é de 3 quilômetros. Nesse ramo, temos 2 fusões
(processo que é realizado através de uma máquina de emenda ótica) e 2
conectores para conexão dos trechos de fibra.
A rede foi construída com 2 níveis de splitter, sendo o primeiro nível 1:64 e
o segundo já com a utilização das NAPs. A potência de saída do sinal ótico da
porta OLT é de +4,5 dB e o comprimento de onda é de 1310 nm.
Tabela 7: Atenuação
43
Figura 37: Referência de atenuação Óptica
44
5. CONCLUSÃO
45
Não foi necessária a utilização de amplificadores óticos, uma das principais
características das reses PON, observa-se uma limitação de distância em torno
de 20 km, para as redes GPON, de forma a atender ao orçamento de potência.
Potência que foi calculada no ramo PON mais distante da rede, no cenário
“pior caso”, e atende aos parâmetros estabelecidos, dentro das margens de
atenuação.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[2] CRUZ, A. M. V; KONOPACKI, M. R.: Rede GPON como solução para FTTH.
Tecnológica Federal do Paraná, 2014.
[3] EMANUEL DOS SANTOS NUNES: Projeto de Redes de Fibra Ótica. Leiria,
Setembro de 2016.
[8] LEONARDO BORGES DE MELO, ANDRÉ LUIS NUNES: Projeto de Rede Via Fibra
Ópticas – FTTH. Palhoça 2011.
[9] LUIZ GUSTAVO VILLELA LOEPPER: GPON Uma Abordagem Prática. Curitiba
2013.
[10] OLIVEIRA, Patrícia Beneti de. Seção: Tutoriais Redes Opticas. Soluções de
Atendimento em Fibra Ótica I. 2010.
47