GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE

Unidade Regional de Regularização Ambiental Norte de Minas -

Coordenação de Análise Técnica

Parecer Técnico FEAM/URA NM - CAT nº. 5/2024

Montes Claros, 12 de janeiro de 2024.

PARECER TÉCNICO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL SIMPLIFICADO

PROCESSO SLA n°: 2882/2023 SITUAÇÃO: Sugestão pelo deferimento

EMPREENDEDOR: Agis Consorcio Solar Vista Alegre CNPJ: 49.856.930/0001-30

EMPREENDIMENTO: Agis Consorcio Solar Vista Alegre CNPJ: 49.856.930/0001-30

MUNICÍPIO(S): Janaúba-MG ZONA: Rural

CRITÉRIO LOCACIONAL INCIDENTE:

Não há incidência de critério locacional

ATIVIDADE OBJETO DO
LICENCIAMENTO CRITÉRIO
CÓDIGO: CLASSE:
LOCACIONAL:
(DN COPAM 217/2017):

Usinas de produção de concreto

C-10-01-4 3 --
comum

CONSULTORIA/RESPONSÁVEL TÉCNICO: REGISTRO:

Jaqueline Alves Pereira ART nº.: MG20232304812

AUTORIA DO PARECER: MATRÍCULA:

Frederico Rodrigues Moreira

Gestor Ambiental 1.324.353-0
Diretoria Regional de Regularização Ambiental - SUPRAM NM

De acordo:
Gislando Vinícius Rocha de Souza 1.182.856-3
Coordenador de Análise Técnica - URA NM

Documento assinado eletronicamente por Frederico Rodrigues Moreira, Servidor(a) Público(a), em

12/01/2024, às 13:32, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto
nº 47.222, de 26 de julho de 2017.

Parecer Técnico 5 (80334638) SEI 2090.01.0001208/2024-41 / pg. 1

 A autenticidade deste documento pode ser conferida no site
http://sei.mg.gov.br/sei/controlador_externo.php?
acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador 80334638 e o
código CRC 2BBA8187.

Referência: Processo nº 2090.01.0001208/2024-41 SEI nº 80334638

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PARECER TÉCNICO DE LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADA - RELATÓRIO

AMBIENTAL SIMPLIFICADO – LAS/RAS

1. INTRODUÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

O empreendimento “Agis Consorcio Solar Vista Alegre”, está inscrito no CNPJ sob o
nº.: 49.856.930/0001-30, exercerá suas atividades na zona rural. Sua localização é Fazenda
Alegre, s/nº - Cep: 39.458-000, no município de Janaúba-MG, nas coordenadas geográficas
Lat.: 15º 52’ 51.82” S e Log.: 43º 24’ 9.95” (imagem 01).
O empreendedor deu entrada com a solicitação SLA nº.: 2023.12.04.003.0000786 de
nova solicitação no dia 21/12/2023, gerando o processo administrativo de licenciamento
ambiental simplificado nº 2882/2023, que tramita na Unidade Regional de Regularização
Ambiental do Norte de Minas - URA-NM para a atividade: C-10-01-4 - Usinas de produção
de concreto comum, conforme (Quadro 01).

Quadro 1: Atividades requeridas, conforme DN COPAM n° 217/2017.

Potencial Fator
Atividade Quantidade Modalidade de
Parâmetro poluidor Porte Classe locacional
(código) / Unidade licenciamento
degradador (peso)
C-10-01-4 Produção 60 m3/h Médio Médio 3 0 LAS/RAS

A fase em que se encontra a atividade é de “projeto”. A área total do empreendimento

é de 0,05 hectares (ha), a área construída de 0,05 ha e área útil de 0,05 ha.
O quadro de funcionários é composto de um total de 13 funcionários, sendo 03 no
setor administrativo e 10 no setor de produção, trabalhando em 01 turno de 09 h por turno, 06
dias por semana, 12 meses por ano.
Em consulta ao IDE-Sisema o empreendimento está localizado no bioma Caatinga
pelo IBGE e dentro da área de abrangência de aplicação da Lei da Mata Atlântica
11.428/2006. Está localizado em Área de Segurança Aeroportuárias (ASAs), porém, não se
trata de uma atividade atrativa de fauna. De acordo com o RAS (Relatório Ambiental
Simplificado), não tem recurso hídrico superficial na propriedade nem se localiza em área
cárstica.
No SLA, durante a caracterização do empreendimento, foi informado que não houve
(entre o período de 22/07/2008 e a data de acesso ao sistema), nem haverá intervenções
ambientais que se enquadrem no rol previsto no art. 3º do Decreto Estadual nº 47.749, de

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11/11/2019. Também não haverá o corte e a supressão de vegetação primária ou secundária

em estágio avançado de regeneração no bioma Mata Atlântica. Conforme análise de imagens
históricas pelo Google Earth, notou-se que a área em questão já se encontrava consolidada
desde 2003. Assim sendo, resta vedada qualquer tipo de intervenção ambiental por parte do
empreendimento sem a devida autorização do órgão ambiental.

Imagem 01 – Localização do empreendimento

Legenda:

ADA

Fonte: Google Earth/RAS

O Relatório Ambiental Simplificado foi devidamente instruído de ART (nº.

MG20232304812) e CTF/AIDA (nº. 5392518), consoante preconiza a IN Ibama nº. 10/2013,
Resolução do Conama nº. 01/1988 e o art. 17, da Lei Federal nº. 6.938/1981. Elaborado pela
profissional Jaqueline Alves Pereira - CREA-MG – 131123/D, responsável técnico das
informações prestadas no documento. O empreendimento detém o certificado de regularidade
válido, sob nº. 8338577, no CTF/APP – Cadastro Técnico Federal de Atividades
Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais, com amparo na Instrução
Normativa do Ibama n. 06/2013 e art. 17, da Lei Federal n. 6.938/1981.
Foram apresentados os seguintes documentos: Instrumento Particular de Locação de
Imóvel e a Certidão de Inteiro Teor.
O Cadastro Ambiental Rural (CAR), recibo nº MG-3135100-
5083.C596.39C6.45C9.BB9A.F53A.1AC1.0A95, apresenta como área total do imóvel
502,1082 ha; área consolidada de 387,7413 ha e reserva legal de 100,5495 ha (20 % da RL).
Cabe aqui destacar que, por se tratar o enquadramento da atividade na
modalidade de LAS, a competência atribuída por força do inciso IV, art. 5º da Resolução
Conjunta SEMAD/IEF n. 3.132, de 07 de abril de 2022 c/c o inciso IV, art. 46 do Decreto
Estadual n. 47.892, de 23 de março de 2020, salvo melhor juízo, deve ser aguardada a
manifestação do órgão ambiental competente (IEF) acerca da análise e aprovação do
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respectivo procedimento de regularização (CAR), devendo ser observado o que

estabelece o art. 4º da Resolução Conjunta SEMAD/IEF n. 3.132, de 07 de abril de 2022.
O empreendimento está regular, segundo a prefeitura municipal de Janaúba, quanto
ao uso e ocupação para desenvolver as atividades objeto desse licenciamento.

2. ANÁLISE TÉCNICA

O empreendimento “Agis Consorcio Solar Vista Alegre” atuará na atividade de

produção de concreto comum que atenderá exclusivamente para implantação do complexo
solar vista alegre, conforme apresentado no RAS e em documentos anexados.
A capacidade nominal de produção da usina de concreto é de 60m³/h. O gerador a
diesel fornecerá a energia para os maquinários.
Os agregados utilizados na fabricação e produção concreto, ficarão separados em
baias construídas em alvenaria (sem cobertura e aberta em apenas um dos lados) onde são
contidas evitando o carreamento desses matérias no período chuvoso. Destaca-se que o
empreendedor deverá promover o direcionamento das águas pluviais internas ao
empreendimento, com implantação de dispositivos orientados conforme a declividade do
terreno, a fim de evitar possíveis contaminações. O cimento será contido em dois silos de 60
toneladas que são parte integrante da usina. Caso necessário, poderá ser utilizado aditivo (tri-
isobutil-fosfato). Este ficará armazenado em depósito no empreendimento construído em
alvenaria, dotado de piso impermeabilizado e com cobertura de telha de fibro-cimento.
O carregamento dos agregados graúdos (brita) será feito através de esteira mecânica
e o agregado miúdo (areia) será abastecido pela pá carregadeira. O operador de balança
controlará a pesagem dos materiais e sua transferência para o caminhão betoneira que irá
fazer a mistura dos materiais e seguir para a aplicação.
Ao final do carregamento, o caminhão passará por uma lavagem e os efluentes com
os resíduos gerados nesta operação serão conduzidos para a caixa de decantação ou bate
lastro, rodeados por canaletas, para posterior reuso no empreendimento.
Os principais insumos e matérias-prima utilizadas serão:

Tabela 1 – Matérias-prima e insumos

Consumo mensal (t, m3, litro, etc.)
Identificação Fornecedor(es) Atual
Máximo
(operação)

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Brita Pedreira Aliança Ltda 50.000 m3 2.143 m³

Intercement Brasil S.A. /
Cimento 18.600 Toneladas 1.329 Toneladas
Cauê Cimentos
Aditivo -- 120.000 Litros 8.572 Litros
Água COPASA 12.000.000 Litros 857.143 Litros
Areia Smart 44 Mineração Ltda 40.000,00 m³ 2.858,00 m³

Quadro 02 - Cronograma
Implantação e Operação - ano 2024
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Implantação X X
Operação X X X X X X X X X X X
Fonte: SLA/IC

3. ASPECTOS, IMPACTOS AMBIENTAIS E MEDIDAS MITIGADORAS

Os impactos ambientais inerentes às atividades “C-10-01-4 - Usinas de produção de

concreto comum, conforme citados no RAS são:

3.1.1. Uso da água: De acordo com o RAS, toda água utilizada no empreendimento será
adquirida através da concessionária. Foi mensurado um consumo máximo de 857 m3/mês no
processo industrial.
3.1.2. Efluentes líquidos: será proveniente do setor do bate lastro, poderá gerar 2 m3/dia.
Os efluentes sanitários serão coletados pela concessionária. Não haverá refeitório no
empreendimento. Medidas mitigadoras: a água do bate lastro será reaproveitada no
processo industrial.

3.1.3. Efluentes oleosos: de acordo com o RAS, na usina não será realizado manutenção
dos veículos, máquinas e equipamentos, essa manutenção e revisões serão realizadas na
oficina licenciada e localizada no parque solar. Portanto não teremos resíduos contaminados
com óleo oriundo de oficinas. Medidas mitigadoras: O gerador ficará em local arejado,
sinalizado, com drenagem e bacia de contenção.

3.1.5. Resíduos sólidos: segundo o RAS, os resíduos serão oriundos da construção do

empreendimento e do processo produtivo (embalagens de aditivos, tijolos, telhas, tubos e
etc.). Medidas mitigadoras: serão armazenados em caçamba e posteriormente destinado ao
aterro conforme MTR. Salienta-se que é de responsabilidade do empreendedor contratar
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serviços terceirizados, receber matérias primas e destinar resíduos sólidos e oleosos somente
às empresas licenciadas ambientalmente, devendo manter no empreendimento cópia da
documentação comprobatória da regularidade ambiental das empresas destinatárias.

3.1.6 Emissão atmosférica: segundo o RAS, será proveniente de forma difusa provenientes
do uso de veículos e pela combustão do gerador de energia. Medidas mitigadoras:
umectação de vias e manutenção veicular.
3.1.8 Ruídos: provenientes da movimentação veicular e funcionamento das máquinas. Não
há moradores num raio de 500 metros. Medidas mitigadoras: uso de EPI’s.

Cita-se, ainda, que outros impactos ambientais relevantes não foram identificados e
registrados no RAS, fato este que corrobora para o posicionamento técnico favorável à
concessão da licença ambiental pleiteada.

4. CONCLUSÃO

Com o exposto neste Parecer Técnico-PT, em conclusão, sugere-se o

DEFERIMENTO da licença Ambiental Simplificada-LAS do empreendimento “Agis
Consorcio Solar Vista Alegre”, para as atividades: C-10-01-4 - Usinas de produção de
concreto comum no município de Janaúba-MG, pelo prazo de 10 anos, vinculada ao
cumprimento das condicionantes estabelecidas nos anexos I e II deste parecer, bem como da
legislação ambiental pertinente.
Esclarecemos que esta decisão foi embasada unicamente nos estudos apresentados,
não sendo realizada vistoria prévia. Vale salientar que a veracidade das informações e
eficiência dos sistemas de controle ficam sob a responsabilidade do empreendedor e
responsáveis técnicos.

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ANEXO I

Ítem Descrição da Condicionante Prazo*

Executar o Programa de Automonitoramento, conforme

definido no anexo II, demonstrando o atendimento aos padrões Durante a vigência da
1. 1
definidos nas normas vigentes e apresentar à URA-NM licença.
anualmente relatório consolidado.
Informar a data do início da operação do empreendimento em 15 dias antes do início
2.
até 15 dias da data de início da operação. da operação
Apresentar à URA-NM, o relatório técnico-fotográfico
comprovando a instalação das estruturas operacionais (cilo e 15 dias antes do início
3.
esteira), bate lastro e demais estruturas e dos seus sistemas da operação
mitigadores, previamente ao início da operação.
Comprovar a destinação final dos resíduos sólidos (classes I e
II) de forma ambientalmente correta, observando a legislação Durante a vigência da
4.
vigente para cada caso. Apresentar, ANUALMENTE* à URA- licença.
NM o relatório consolidado.
Apresentar o comprovante de recebimento da(s) empresa(s)
Durante a vigência da
5. responsável(is) pela coleta/recebimento do resíduo sólido
licença.
perigoso ou embalagens dos produtos químicos.
Na ocorrência de qualquer impacto ambiental não previsto no
RAS e neste parecer, o empreendedor deverá informar
imediatamente a URA-NM, através de relatório técnico com Durante a vigência da
6. 7
descrição dos impactos, causas, efeitos e medidas licença.
mitigadoras. Além de paralisar imediatamente as atividades
que provocaram os impactos.
Manter arquivado no empreendimento cópias impressas, na
íntegra, dos relatórios de cumprimento das condicionantes,
acompanhadas da respectiva ART, as quais deverão ficar
Durante a vigência da
7. disponíveis
8 ao órgão ambiental durante a vigência da licença
licença.
ambiental e pelo período de 05 (cinco) anos após o vencimento
da mesma, podendo ser solicitadas a qualquer tempo, inclusive
pelo agente de fiscalização ambiental.
(*) Salvo especificações, os prazos são contados a partir da data de publicação da licença na imprensa
Oficial do Estado

IMPORTANTE
• Os parâmetros e frequências específicas para o Programa de Automonitoramento,
poderão sofrer alterações a critério da área técnica da URA-NM, face ao desempenho
apresentado.
• Qualquer mudança promovida no empreendimento que venha a alterar a condição
original do projeto das instalações e causar interferência neste programa, deverá ser
previamente informada e aprovada pelo órgão ambiental.
• Toda documentação referente a esse licenciamento deverá ser enviada/protocolada
na URA-NM via SEI.

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ANEXO II
Programa de Automonitoramento da Licença Ambiental Simplificada do empreendimento
“Agis Consorcio Solar Vista Alegre”

1. Resíduos Sólidos e oleosos

1.1 Resíduos sólidos e rejeitos abrangidos pelo sistema MTR-MG

Apresentar, SEMESTRALMENTE, a Declaração de Movimentação de Resíduos-DMR,

emitida via Sistema MTR-MG, referente às operações realizadas com resíduos sólidos e
rejeitos gerados pelo empreendimento durante aquele ano ou conforme determinações e
prazos previstos da Deliberação Normativa COPAM 232/2019.

Prazo: Seguir os prazos dispostos na DN COPAM nº. 232/2019.

1.2 Resíduos sólidos e rejeitos não abrangidos pelo sistema MTR-MG

Enviar ANUALMENTE* à URA-NM, relatório de controle mensais e disposição dos resíduos

sólidos gerados contendo, no mínimo, os dados do modelo abaixo, bem como a identificação
e a assinatura do responsável técnico pelas informações ou, alternativamente, a DMR, emitida
via Sistema MTR-MG.

Prazo: Seguir os prazos dispostos na DN COPAM nº. 232/2019.

Resíduo Transportador Disposição final Obs.

Empresa responsável
Classe Taxa de Licenciamento
Razão Endereço
Denominação Origem NBR geração Forma2 Razão Endereço ambiental
1 social completo
10.004 kg/mês social completo Nº Data da
processo validade

(1) Conforme NBR 10.004 ou a que sucedê-la.

(2) Tabela de códigos para formas de disposição final de resíduos de origem industrial
1- Reutilização 4 - Aterro industrial 7 - Aplicação no solo
2 - Reciclagem 5 - Incineração 8 - Estocagem temporária (informar quantidade estocada)
3 - Aterro sanitário 6 - Co-processamento 9 - Outras (especificar)

Observações:
• Em caso de transporte de resíduos sólidos Classe I - perigosos, deverá ser informado
o número e a validade do processo de regularização ambiental do transportador.

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• Em caso de alterações na forma de disposição final dos resíduos sólidos em relação

ao Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos apresentado, a empresa deverá
comunicar previamente à Supram para verificação da necessidade de licenciamento
específico.
• Fica proibida a destinação de qualquer resíduo sem tratamento prévio, em áreas
urbanas e rurais, inclusive lixões e bota-fora, conforme Lei Estadual nº 18.031/2009.
Para os resíduos sólidos Classe I – perigosos, e para os resíduos de construção civil,
a referida lei também proíbe a disposição em aterro sanitário, devendo, assim, o
empreendedor cumprir as diretrizes fixadas pela legislação vigente quanto à
destinação adequada desses resíduos. Os resíduos de construção civil deverão ser
gerenciados em conformidade com as Resoluções Conama nº 307/2002 e nº
348/2004.
• As doações de resíduos deverão ser devidamente identificadas e documentadas pelo
empreendedor. Desse modo, as notas fiscais de vendas e/ou movimentação, bem
como documentos identificando as doações de resíduos poderão ser solicitados a
qualquer momento para fins de fiscalização.
• O relatório de automonitoramento dos resíduos sólidos e rejeitos não abrangidos pelo
Sistema MTR-MG, que são aqueles elencados no art. 2º. da DN 232/2019, deverá ser
apresentado, anualmente, em apenas uma das formas supracitadas, a fim de não
gerar duplicidade de documentos.

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