Paulo School
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TIPAGEM SANGUÍNEA
LUANDA - 2023
TIPAGEM SANGUÍNEA REALIZADA PELOS TÉCNICOS DE
DIAGNÓSTICO TERAPÊUTICO NO HOSPITAL MATERNO INFANTIL
MÃE JACINTA PAULINO NO IIº SEMESTRE DE 2022.
Integrantes do Grupo n° 05
O Orientador
_________________________________
FOLHA DE APROVAÇÃO
Aprovado em ______/______/2023
____________________________________
A Coordenação do curso Análises Clínicas
BANCA EXAMINADORA
Presidente ____________________________Assinatura________________________
1º Vogal _____________________________Assinatura________________________
2º Voga _____________________________Assinatura_________________________
SUMÁRIO
DEDICATÓRIA.................................................................................................................I
AGRADECIMENTOS.....................................................................................................II
EPÍGRAFE......................................................................................................................III
RESUMO........................................................................................................................VI
ABSTRACT...................................................................................................................VII
INTRODUÇÃO.................................................................................................................8
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA..................................................................................9
JUSTIFICATIVA............................................................................................................10
OBJECTIVOS.................................................................................................................11
Objectivo Geral................................................................................................................11
Objectivo Específicos......................................................................................................11
2.4. Amostra....................................................................................................................25
2.5. Critério de inclusão..................................................................................................25
2.6. Critério de exclusão..................................................................................................25
2.7. Procedimentos éticos................................................................................................25
Conclusões.......................................................................................................................36
Recomendações...............................................................................................................37
Referências bibliográficas
Apêndice
Anexo
DEDICATÓRIA
I
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Deus por nós ter concedido vida e saúde durante os 4 anos de formação.
Agradecemos ao Instituto Técnico Privado de Saúde São Vicente de Paulo pela formação e
boa qualidade de ensino.
Agradecemos a direcção do Hospital Materno Infantil Mãe Jacinta Paulino, por nos ter
permitido fazer a recolha de dados do nosso Trabalho de Conclusão de Curso.
Agradecemos ao professores pela paciência, capacidade cognitiva, por serem guia para nós e
por acompanharem a nossa trajectória durante os anos de estudos nesta instituição,
especialmente ao nosso professor e orientador João Garcia Tomás pela máxima atenção,
paciencia e pelo tempo disponível.
Agradecemos aos nossos pais por tudo que eles fizeram por nós.
Agradecemos aos caríssimo Raimundo Gonçalves, por conseder o seu tempo para estar sempre
com o grupo na elaboração do nosso projecto.
Agradecemos aos nossos colegas e amigos pela união, força e coragem que tiveram um papel
fundamental no incentivo e na percepção dos conteúdos ensinados.
A todos aqueles que directa ou indirectamente fizeram parte deste percurso nosso muito
obrigado.
II
EPÍGRAFE
IgG: Imunoglobulina G
IgM: Imunoglobulina M
IV
INDICE DE TABELAS E FIGURAS
Tabela1..................................................................................................................................27
Tabela 2. ...............................................................................................................................28
Tabela 3. ................................................................................................................................29
Tabela 4. ................................................................................................................................30
Tabela 5. .................................................................................................................................31
Tabela 6. .................................................................................................................................32
Tabela 7...................................................................................................................................33
Tabela8....................................................................................................................................34
Tabela 9...................................................................................................................................35
V
RESUMO
Este estudo foi elaborado para que os nos permite fornecer informações necessárias aos técnicos
de saúde para melhor exercício das suas competências e oferecer um melhor conhecimento à
apacientes que pretendem conhecer o seu grupo sanguíneo, este trabalho é apresentado por meio
de um estudo que se realizou no Hospital Materno Infantil Mãe Jacinta Paulino no IIº semestre
de 2022, baseando-se no tema: Tipagem Sanguínea Realizada pelos Técnicos de Diagnóstico
terapêutico no Hospital Materno Infantil Mãe Jacinta Paulino no IIº semestre de 2022, tivemos
como objectivo geral Compreender os Procedimentos da Tipagem Sanguínea Realizada pelos
Técnicos de Diagnóstico terapêutico no Hospital Materno Infantil Mãe Jacinta Paulino no IIº
semestre de 2022, o estudo foi feito por meio de uma abordagem observacional descritiva
transversal, selecionamos para o nosso estudo uma população de todos os profissionais, tendo
como amostra 10 técnicos, os dados foram selecionados por meio de um questionário com
perguntas e respostas, abertas e fechadas, dirigidas aos proffissionais, os dados obtidos de uso
exclusivo a esta resposta.
VI
ABSTRACT
This study designed to allow us to provide necessary information to health technicians to
better exercise their skills and offer better knowledge to pacients who know their blood group.
Infantile Mãe Jacinta paulino, during the period of the II semester of 2022, based on the
theme: Blood Typing Performed by Therapeutic Diagnostic technicians at the Hospital
Materno Infantil Mom jacinta Paulino in the II semester of 2022, our general objective was to
understand the Typing Produceres Blood Test Performed by Terapeutic Diagnostic tecnicians
at the Hospital Materno Infantil Mom jacinta Paulino in the II semester of 2022, the study was
carried out using a cross-sectional descriptive observacional approach, we selected a
population of all professionals for our study, having a sample off 10 professionals, data were
selected through a questionnaire with questions and open and closed answers addressed to
professionals, the data obtained for exclusive in this research.
VII
INTRODUÇÃO
A tipagem sanguínea é feita de por meio de exame laboratorial. Para isso, é coletado
uma amostra de sangue em laboratório de A.C. o sistema o ABO, que é determinar pelos testes
comum de tipagem, se refere à presença de antígenos na membras das células sanguíneas. Estes
antígenos são proteínas reconhecidas pelo sistema imunológico de quem não as possui. Nesses
testes também se avalia o factor Rh, que se refere a presença determinadas proteínas das
membranas das hemácias (DANIELS, et al., 2002).
O sistema ABO, descoberto por Landsteiner em 1901, é representado por quatro grupos
principais, A, B, AB e O. Um dos testes mais importantes em imuno-hematologia é a tipagem
sanguínea, com pesquisa de antígenos presentes na membrana do eritrócito e anticorpos livre
no soro. O sistema ABO relaciona-se à gravidade das reações transfusionais hemolíticas e a
reações de incompatibilidade materno-fetal, que acontecem devido à presença no plasma do
receptor/mãe de anticorpos "naturais" contra os antígenos A e B (GIRELLO, et al., 2014).
Seguido do sistema ABO, o sistema Rh apresenta grande interesse nas áreas de medicina
transfusional e materno-fetal. Por apresentar grande variabilidade em sua expressão, a
identificação do antígeno D em testes laboratoriais é complexa.
8
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
9
JUSTIFICATIVA
Sendo que é fundamental fazer o exame de tipagem e descubruir qual é seu tipo para estar
sempre pronto para qualquer eventualidade, lembrando que você pode também ajudar na
doação de sangue.
10
OBJECTIVOS
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
11
CAPÍTULO II- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Grupos de sangue são definidos por sistemas de um ou mais antígenos controlados pelo
mesmo gene no DNA, ou por um conjunto de dois ou mais genes altamente homólogos.
Sangue é um fluido corporal de cor vermelha que circula o corpo e transporta nutrientes.
A descoberta dos grupos sanguíneos, o início do século XX, foi um dos grandes marcos
da história da medicina, quando o médico austríaco Karl Landsteiner verificou que o plasma de
alguns indivíduos aglutinavam as hemácias de outros. Nos anos seguintes, apenas anticorpos
que aglutinavam diretamente hemácias puderam ser estudados (DANIELS, et al., 2002).
Em 1945, Coombs, Mourant e Race desenvolveram uma técnica que detectava outros
anticorpos não-aglutinadores e a ciência da sorologia dos grupos sanguíneos floresceu. Através
do Soro de Coombs, foi desenvolvida a técnica do Teste de COOMBS Indireto, ou Pesquisa de
Anticorpos Irregulares (PAI), que verifica a presença de anticorpos irregulares no soro,
anticorpos além dos esperados (anti-A e anti-B) (SCHNEIDER, et al., 2013).
Atualmente são conhecidos 339 antígenos de grupos sanguíneos dos quais 297 se
enquadram em um dos 33 sistemas de grupos sanguíneos reconhecidos pela Sociedade
Internacional de Transfusão Sanguínea (ISBT) (ARAÚJO & MAGALHÃES, et al., 2014).
12
1.3 PROTEÍNAS DE MEMBRANA
Essas proteínas podem ser classificadas de acordo com sua posição na membrana
plasmática. As que atravessam a bicamada lipídica são classificadas como integrais ou
transmembranares, sendo a banda 3 e as glicoforinas proteínas importantes dessa classe. As que
são ligadas parcialmente à membrana plasmática são denominadas proteínas periféricas ou
intramembranares, sendo a espectrina, anquirina, banda 4.1, 4.2, 4.9, 5, 7 e alducina importantes
no bom funcionamento da membrana dos eritrócitos (MOTTA, et al., 2011).
Juntas, as proteínas integrais e periféricas formam uma malha que reforça a estrutura da
membrana celular, sendo responsável também pelo formato de disco bicôncavo normal ou
anormal dos eritrócitos (LUX, et al., 2016).
13
1.6 DETERMINAÇÃO DOS GRUPOS SANGUÍNEOS
Alguns grupos sanguíneos são mais frequentes do que outros na população, entretanto,
para o sangue de um indivíduo ser classificado como pertencente a um grupo de fenótipo raro,
dois conceitos são considerados: a ausência de antígenos de alta frequência ou indivíduos que
apresentam combinação de variados antígenos negativos comuns (SCHORNER, et al., 2015).
Incluso nesses dois conceitos, considera-se também que a definição de sangue raro pode
ser variante de acordo com a frequência de tipo raro de sangue em um país, isto é, um grupo
que é comum em um país pode ser considerado raro em outro (NANCE, et al., 2013).
14
1.7 TRANSFUSÃO
15
1.9 SISTEMA ABO
O grupo ABO foi o primeiro grupo sanguíneo a ser descoberto pelo médico e cientista
Karl Landsteiner no início do século XX, quando realizou testes com o soro e com hemácias de
algumas amostras de sangue e percebeu que em algumas ocorria aglutinação e outras não.
Landsteiner descreveu os tipos A, B e O e seus colaboradores, Decastelo e Sturli, o tipo AB
(SINGH A. et al, 2014).
Certamente, o sangue ABO ainda é o de maior importância sob o ponto de vista dos
procedimentos transfusionais, sendo o grupo mais comum na população (SMART,
ARMSTRONG, et al., 2020).
Além disso, é o grupo em que os anticorpos, anti-A e anti-B, são os únicos a serem
produzidos normalmente, e não dependem, como outros grupos sanguíneos, de exposição aos
fatores de transfusão, transplante ou gravidez para serem desenvolvidos imunologicamente
(SOLANKI CHANDRA, et al., 2020).
16
1.10 SISTEMA RHESUS – RH (D)
Contudo, diversos laboratórios não fazem uso deste controle em sua rotina ou não
valorizam resultados positivos obtidos com o mesmo, arriscando assim a confiabilidade dos
seus resultados finais.
Para liberar um resultado com o Controle de Rh positivo deve-se fazer um estudo mais
aprofundado da imunohematologia do paciente, o que inclui a observação de autoanticorpo frio
ou quente (principalmente se a auto-prova for positiva), hiperproteinemia, etc. Em caso de
dúvidas, deve-se encaminhar a amostra ou o próprio paciente para um serviço especializado
(GONÇALVES, et al., 2017).
É bom lembrar que não se deve usar albumina bovina à 22% ou à 30%, em substituição
à esse reativo controle. O correto é usar o Reativo Controle Rh comercial, não importando se
ele é produzido com plasma ou albumina, desde que tenha os mesmos conservantes e
estabilizadores do reativo do soro Rh (D) e seja do mesmo fabricante.
Pesquisa D fraco e Controle: devem ser feitas quando na classificação do Rh (D) existir
ausência de aglutinação (Rh negativo). Sua finalidade é detectar o anticorpo fracamente
formado contra o antígeno D fraco, devido a sua transmissão genética. Nesta prova é
necessário usar técnicas mais sensíveis (Técnica do Coombs Indireto - TCI) para confirmar
sua positividade ou negatividade (SOLANKI, et al., 2019).
17
1.11 DETERMINAÇÃO DO RH D EM TUBO
18
1.12 TITULAÇÃO ANTI-A, ANTI-B E ANTI-D
Estes ensaios têm como finalidade encontrar a potência do anticorpo existente em várias
diluições determinadas. O título será dado pelo último tubo onde se observe aglutinação
(MOURA, et al., 2012).
Titulação Anti-A e Anti-B é muito usada para avaliação destes anticorpos na circulação
sanguínea pelo uso de factores de coagulação. Na titulação devem ser utilizadas hemácias
tipadas, preferencialmente hemácias A1 (MOURA; MENDES, et al., 2012).
Durante a execução destes ensaios deve ser evitada a formação de bolhas para que não
ocorra a dispersão do anticorpo. As quantidades de hemácias e de soro adicionadas na titulação
devem ser realizadas com a utilização de um mesmo instrumento de medição, como por
exemplo, a mesma pipeta de Pasteur ou automática, de forma a evitar concentrações diferentes
dos dois materiais. Uma leitura adequada da aglutinação é necessária para a correta
interpretação do título (OLIVEIRA; PAULA, et al., 2012).
É recomendado que a titulação de anticorpos seja repetida mais de uma vez na rotina,
de forma que o resultado possa ser confirmado e compatível com o obtido anteriormente. Desta
forma, evita-se qualquer erro durante a execução da técnica.
A titulação periódica de um determinado paciente deve ser feita sempre pareada com a
penúltima titulação feita anteriormente deste mesmo paciente (BUENO; FASSARELLA, et al.,
2012).
19
1.13 ANTICORPOS ABO E AS TRANSFUSÕES SANGUÍNEAS
Quando Landsteiner observou as reações hemolíticas dos grupos sanguíneos ABO, ele
afirmou que os anticorpos presentes neste sistema eram “de ocorrência natural”, ou seja,
anticorpos produzidos naturalmente pelo organismo sem a necessidade de estímulos externos.
Posteriormente, foi demonstrado que algumas bactérias, como por exemplo, as presentes na
flora intestinal, contêm antígenos quimicamente similares aos antígenos ABO e, portanto
estimulam a formação de anticorpos nos indivíduos que não possuem o antígeno correspondente
em suas células (JANEWAY et al., 2002).
Entretanto, continua sendo afirmado que os anticorpos contra os antígenos ABO são
encontrados “naturalmente” no organismo das pessoas, na visão de que eles ocorrem sem a
intervenção humana (através de transfusões, por exemplo).
Estes anticorpos dirigidos contra os antígenos A e B foram detectados pela primeira vez
em crianças de três a seis meses de idade. Tais anticorpos atingem um máximo no pico de
produção por volta dos 10 anos de idade e declinam com a vida adulta (VIELE, et al., 2000).
Os indivíduos que possuem tipo sanguíneo A apresentam anticorpos anti-B no seu soro
sanguíneo. Os indivíduos que pertencem ao grupo B possuem anticorpos anti-A e os indivíduos
do grupo sanguíneo O apresentam, em seu soro, os dois anticorpos; ou seja, o anti-A e o antiB.
Já os indivíduos que são do grupo AB, por apresentarem em suas hemácias os dois antígenos
(A e B) não apresentam tais anticorpos (BOSSON, et al., 2010).
20
1.14 A HERANÇA DO SISTEMA DE GRUPOS SANGUÍNEOS RH
Em 1940, conforme apresentado no item 2.1, um outro sistema de grupos sanguíneos foi
descrito, o Sistema RH. Este sistema é considerado o segundo mais importante depois do
sistema ABO. A partir do Sistema RH foi possível compreender, por exemplo, que os
anticorpos anti-Rh são a causa principal da Doença Hemolítica do Recém-Nascido ou
eritroblastose fetal e que tais anticorpos podem também desenvolver reações transfusionais
hemolíticas tardias (BOSSON, et al., 2000).
Várias teorias já foram elaboradas para explicar as bases genéticas deste sistema e deram
origem a diferentes nomenclaturas, que são oriundas de três grupos de pesquisadores: Wiener
(terminologia Rh – Hr), Fisher-Race (terminologia DCE) e Rosenfield e colaboradores
(Terminologia Numérica). A terminologia de Fisher-Race é a mais utilizada nos livros técnicos
(DONEGAN E BOSSON, et al., 2000).
Segundo O' CONNOR (1992), estas teorias e os vários conhecimentos propiciados pela
genética moderna possibilitaram o entendimento do Sistema RH tal qual ele é compreendido
hoje. No Sistema RH existe uma infinidade de alelos raros e fenótipos incomuns, os quais não
serão abordados neste trabalho, visto que não são importantes do ponto de vista transfusional e
nem são significativos na herança do Sistema RH.
21
1.15 A HERANÇA DO SISTEMA DE GRUPO SANGUÍNEO MNSs
Existem evidências de que todos os antígenos deste sistema já estão bem desenvolvidos
ao nascimento e já foram identificados em eritrócitos fetais de idade gestacional precoce. Além
disso, estes antígenos também têm sido úteis em casos de exclusão de paternidade. Os
principais anticorpos presentes neste sistema são o anti-M, o anti-N, o anti-S e o anti-s
(CALHOUN, et al., 1992).
Além dos sistemas ABO, RH e MNSs já descritos, existem outros sistemas de grupos
sanguíneos como os sistemas P, Kidd, Duffy e Kell que estão raramente envolvidos em reações
transfusionais, mas que podem ocasionar hemólise quando se efetua a transfusão de um sangue
antígeno positivo para um receptor sensibilizado (MATIAS et al., 2008).
22
1.17 RISCOS DO USO DO SANGUE
Como sabido, os testes realizados pelos bancos de sangue não geram a segurança
necessária quanto à pureza desse material biológico. Um dos diretores da Cruz Vermelha
Americana, referindo-se aos autos custos que envolvem testes realizados nos bancos de sangue,
disse: “Simplesmente não podemos continuar a adicionar teste após teste para cada agente
infeccioso que poderia ser disseminado” (Associação Torre de Vigia, 1990, pág.10).
23
1.18 TRATAMENTOS ALTERNATIVOS À TRANSFUSÃO SANGUÍNEA
Diante dos perigos transfusionais, a Medicina através de seus grandes avanços criou
outras técnicas, procedimentos e tratamentos isentos do uso de sangue, que se não forem
melhores serão tão eficazes quanto ao uso da transfusão de sangue - essa é a opinião de vários
pesquisadores do assunto, que será explanada no decorrer deste capítulo (WYSE et al., 2006).
Se a transfusão era perigosa, mas insubstituível, não havia outro remédio senão
submeter-se a ela. A dicotomia apresentava-se assim: “transfusão ou morte, numa situação de
estado de necessidade.” Entretanto, explica o mesmo autor: “[...] nas últimas décadas a ciência
médica desenvolveu técnicas e tratamentos destinados a tornar possível a cirurgia e o cuidado
sem sangue alogênico de outra pessoa” (Ligiera, 2002, pág.167).
24
CAPITULO III. METODOLOGIA
2.4. Amostra
Tratou-se de uma amostra probabilística aleatória simples onde foram selecionados 10
Técnicos de Diagnóstico Terapêutico na secção da Hemoterapia presentes no Hospital Materno
Infantil Mãe Jacinta Paulino no período em análise.
Foram coletados pelos pesquisadores, no referido hospital, por meio de uma entrevista,
através de um questionário elaborado com perguntas abertas e fechadas.
2.9. Processamento de dados
Após a recolha, os dados foram processados nos seguintes softwares: Microsoft Offine
Word, para a elaboração do texto, Microsoft Excel para a elaboração das tabelas de dados, e
foram apresentados em Power Point. Os resultados foram apresentados em formas de tabela.
25
2.10 Principais variáveis em estudo
2.10.1 Demográficas
• Nesta pesquisa, teremos como variável:
• Faixa etária;
• Grau de profissionalismo;
• Gênero;
• Estado civil.
2.10.2 Técnicas
• Conhecimentos;
• Atitudes;
• Práticas.
26
CAPITULO III – APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS
A análise e interpretação dos resultados consistem na actividade de organizar um
conjunto de dados com o objectivo de poder verificá-los melhor, dando-lhes ao mesmo tempo
uma razão de ser e uma análise racional. O objectivo é organizar sistematicamente os dados de
forma que possibilitem o fornecimento de respostas ao problema de pesquisa.
Gênero fr %
Feminino 04 40%
Masculino 06 60%
Total 10 100
27
Tabela Nº 02 – Distribuição da amostra dos Técnicos de Diagnóstico Terapêutico do
Laboratório do Hospital Materno Infantil Mãe Jacinta Paulino, sobre a Tipagem Sanguínea,
segundo a faixa etária. No IIº Semestre de 2022.
Faixa etária fr %
18-22 02 20
23-27 05 50
28-32 01 10
33-37 01 10
38-42 01 10
≤43 00 00
Total 10 100
Interpretação: A tabela acima revela que dos 10 Técnicos do Laboratório do Hospital Materno
Infantil Mãe Jacinta Paulino inquiridos, 05 (50%) estavam na faixa etária dos 23-27 anos e 01
(10%) estavam na faixa etária dos 38-42 anos.
28
Tabela 3. Distribuição da amostra dos Técnicos de Diagnóstico Terapêutico do Laboratório
Hospital Materno Infantil Mãe Jacinta Paulino, sobre a Tipagem Sanguínea, quanto ao nível
académico. No IIº Semestre de 2022.
Nível acadêmico fr %
Ensino de Base 01 10
Ensino Médio 05 50
Ensino Superior 04 40
Total 10 100
Interpretação: A tabela acima revela que dentre os 10 Técnicos inqueridos, 05 destes tiveram
o ensino Médio concluído, fazendo um total de 50% da população estudada, enquanto outros
04 possuiam o ensino Superior concluído, fazendo um total de 40%, um menor número de 01
técnico possuí o ensino de base, fazendo um total de 10% da população estudada.
29
Tabela 4. Distribuição dos Técnicos de Diagnóstico Terapêutico do Laboratório Materno
Infantil Mãe Jacinta Paulino, sobre a Tipagem Sanguínea, quanto ao estado civil. No IIº
Semestre de 2022.
Estado civil fr %
Solteiro 03 30
Casado 04 40
Viúvo 00 00
União de factos 03 30
Divorciado 00 00
Total 10 100
Interpretação: estudos feitos revelam que dentre os 10 Técnicos inqueridos, 04 (40%) destes,
vivem em casados, 03 (30%) vivem em União de factos e não houve registos de técnicos Viúvo
ou divorciados.
30
Tabela 5. Distribuição dos Técnicos de Diagnóstico Terapêutico do Laboratório Materno
Infantil Mãe Jacinta Paulino, sobre a Tipagem Sanguínea, quanto ao conhecimento da tipagem
sanguinea. No IIº Semestre de 2022.
Procedimentos fr %
31
Tabela 6. Distribuição dos Técnicos de Diagnóstico Terapêutico do Laboratório Materno
Infantil Mãe Jacinta Paulino, sobre a Tipagem Sanguínea, quanto a determirnação dos grupos
sanguíneos. No IIº Semestre de 2022.
Grupos Sanguíneos fr %
Soros hemoclassificadores 00 00
Reagentes Antigenicos 00 00
Total 10 100
32
Tabela 7. Distribuição dos Técnicos de Diagnóstico Terapêutico do Laboratório Materno
Infantil Mãe Jacinta Paulino, sobre a Tipagem Sanguínea, quanto aos cuidados a ter em conta
durante a colecta. No IIº Semestre de 2022.
Cuidados fr %
Total 10 100
Interpretação: A tabela acima revela que 05 técnicos, referiam que usar os equipamentos de
protecão individuais, fazendo um total de 50%. Outros 05, referiam- que Descartar os materias
usados em locais apropriados, fazendo um total de 50%.
33
Tabela 8. Distribuição dos Técnicos de Diagnóstico Terapêutico do Laboratório Materno
Infantil Mãe Jacinta Paulino, sobre o Conhecimento da Tipagem Sanguínea, quanto ao colecta
da tipagem sanguínea. No IIº Semestre de 2022.
Punção Capilar 06 60
Punção Venosa 04 40
Não conheço 00 00
Total 10 100
Interpretação: Quanto a colecta da tipagem sanguínea, a tabela acima revela que 06 ( 60%)
técnicos, afirmaram que colecta da tipagem sanguínea, deve ser feita por uma punção Capilar.
E 04 (40%) afirmaram que deve ser feito por uma punção venosa, é a menor percentagem da
nossa amostra.
34
Tabela 9. Distribuição dos Técnicos de Diagnóstico Terapêutico do Laboratório Materno
Infantil Mãe Jacinta Paulino, sobre a Tipagem Sanguínea, quanto ao exame mais comum na
tipagem sanguínia. No IIº Semestre de 2022.
Em Placas 03 30
Tubo de ensaio 07 70
Total 10 100
Interpretação: Quanto ao exame mais comum na tipagem sanguínea, a tabela acima revela
que 03 ( 30%) técnicos, afirmaram que o exame mais comum é feito em Placas. 07 (70%)
afirmaram que o exame mais comum é feito em tubo de ensaio. Fazendo um total de 100 % da
nossa amostra.
35
CONCLUSÕES
Tendo como base a interpretação dos resultados da pesquisa sobre a Tipagem Sanguínea
Realizada Pelos Técnicos de Diagnóstico Terapêutico no Hospital Materno Infantil Mãe Jacinta
Paulino no IIº Semestre de 2022, conclui-se o seguinte:
Os dados revelam que dos 10 Técnicos do Laboratório do Hospital Materno Infantil Mãe
Jacinta Paulino inquiridos, 05 (50%) estavam na faixa etária dos 23-27.
Quanto ao exame mais comum na tipagem sanguínea, revela que 07 Técnicos inqueridos
prefazendo (70%) afirmaram que o exame mais comum é feito em tubo de ensaio.
Portanto respondendo a nossa questão de partida podemos assim concluir que os
profissionais de saúde do Hospital Materno Infantil Mãe Jacinta Paulino possuem
conhecimentos sobre a Tipagem Sanguínea.
36
SUGESTÕES
Sugerimos ao Ministério de Saúde que disponibilizem mais materiais e reagentes para
fazer os exames de grupo sanguíneo.
Ao Instituto Técnico de Saúde São Vicente de Paulo, sugerimos que equipassem bem o
laboratório de Análises Clínicas com reagentes para facilitar a prática dos estudantes do mesmo
curso.
Sugerimos aos técnicos que tenham mais cuidados na realização do exame. Pois qualquer
erro nas técnicas de procedimento ou má interpretação de resultado é fatal para a saúde do
paciente que vai ser doado o Sangue.
A população em geral deixamos o seguinte conselho:
Que faça o exame de grupo sanguíneo para saber o seu grupo;
Que esteja disposto a doar o seu sangue, porque assim estarás a salvar vidas.
37
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA
GABINETE PROVINCIAL DA EDUCAÇÃO/SAÚDE
INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO DE SAÚDE SÃO VICENTE DE PAULO
“EDUCAR PARA HUMANIZAR”
FICHA DE INQUÉRITO
Agradecemos que responda as questões com sinceridade e marque com um (X) dentro do círculo
a sua resposta.
1. Gênero
Feminino Masculino
2. Faixa etária
18-22 23-27 28 – 32 33-37 38-42
43
3. Nível académico
Auxiliar de Base Técnico Médio Técnico Superior
4. Estado civil
Solteiro(a) Casado(a) Viúvo(a União de factos Divorciado(a)
5. Quais são os procedimentos realizados na tipagem sanguínea, assinalando com um
X a afirmação correcta:
a) Por meio de uma colecta de sangue na veia do braço ou na ponta do dedo.
b) Coloca-se três gotas de sangue numa placa para cada tipo de antígeno.
b) Tubo de ensaio
Instituto Técnico Privado de Saúde São Vicente de Paulo, aos__ de ___________ de 2023.
O Inquiridor O Participante
____________________________ ______________________________
APÊNDICE B-TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO
Nós, abaixo assinado, finalistas do curso Médio de Análises Clínica do Instituto Técnico
Privado de Saúde São Vicente de Paulo, referente ao ano lectivo 2022/2023, estamos a realizar
uma pesquisa sobre a Tipagem Sanguínea realizada pelos Técnicos de Diagnóstico
Terapêutico no Hospital Materno Infantil Mãe Jacinta Paulino no IIº Semestre de 2022.
Com o(a) Senhor(a).
A participação do estudo é voluntária e não haverá nenhum custo ou risco para a sua pessoa.
Garantimos que a sua identidade será mantida no anonimato.
Declaro que, após ter recebido e entendido os esclarecimentos, aceito participar do estudo.
_________________________ ___________________________
___________________________
___________________________
___________________________
__________________________
___________________________
_____________________________
-
APÊNDICE C TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO
Prezado(a) participante:
Na publicação dos resultados dessa pesquisa, sua identidade será mantida no mais
rigoroso sigilo. Serão omitidas todas as informações que permitam identificá-lo(a).
Mesmo não tendo benefícios directos por participar, indirectamente você estará a
contribuir para a compreensão do fenómeno estudado e para a produção de conhecimento
científico.
Atenciosamente O Orientador
_____________________ ___________________________
Consinto em participar deste estudo e declaro ter recebido uma cópia deste termo de
consentimento.
O (A) participante
_________________________________________
-
APÊNDICE D ORÇAMENTO
ACTIVIDADES MESES
Tabulação de dados
Montagem do TCC em
word
Correcção do TCC
Encadernação do
TCC
Montagem do TCC em
Power Point
Entrega do TCC em
Word
Ensaios de
apresentação
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ANEXOS
REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA
GABINETE PROVINCIAL DA EDUCAÇÃO/SAÚDE
INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO DE SAÚDE SÃO VICENTE DE PAULO
“EDUCAR PARA HUMANIZAR”
AO
DIRECTOR GERAL DO HOSPITAL MATERNO
INFANTIL MÃE JACINTA PAULINO
=LUANDA= CREDENCIAL DE PESQUISA
Assunto: Solicitação de Pesquisa
A Direcção Pedagógica do Instituto Técnico Privado de Saúde São Vicente de Paulo
endereça a vossa excelência os nossos melhores cumprimentos. E vem por esta via, solicitar o
vosso apoio a favor dos estudantes da 13ª classe do curso de Análises Clínica que se encontram
na fase de desenvolvimento do seu Trabalho de Fim do curso com o tema:
Na expectativa de que esse nosso pedido vai merecer a vossa atenção, subscrevemo-nos,
reiterando os nossos melhores cumprimentos.
GABINETE DO SUB-DIRECTOR PEDAGÓGICO DO INSTITUTO TÉCNICO
PRIVADO DE SAÚDE SÃO VICENTE DE PAULO, EM LUANDA AOS 06 DE
FEVEREIRO DE 2023.
O SUB-DIRECTOR PEDAGÓGICO
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José Teca
Anexo B: Tipagem Sanguínea ( Manual de Análises Clínicas).