Pop 33 Administracao Medicacao Via Intramuscular Adultos Revisao 2

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UNIVERSIDADE FEDERAL

MATERNIDADE-ESCOLA DA UFRJ
DO RIO DE JANEIRO Divisão de Enfermagem

PROCEDIMENTO OPERACIONAL POP N° 33 Data: 01/12/2014


Revisão N° 03 Data: 12/01/2021
PADRÃO
Área de Aplicação: Alojamento
Título: Administração de Medicação por via Conjunto, Ambulatório, Centro
Intramuscular em Adultos Obstétrico, Emergência Obstétrica

Responsáveis Nome Cargo


Elaboração Jaqueline Souza da Silva Chefe da Emergência Obstétrica
Revisão Viviane Saraiva de Almeida Assessoria de Planejamento Supervisão
Isabela Dias Ferreira de Melo e Cuidado
Aprovação Ana Paula Vieira dos Santos Esteves Diretora de Enfermagem

1. EXECUTANTE

1.1 Compete ao Enfermeiro ou Técnico de Enfermagem a aplicação de medicações no tecido


muscular.

2. RESULTADOS ESPERADOS

2.1 Administrar medicamentos com uma ação sistêmica e absorção rápida de doses relativamente
grandes (até 5 ml em locais adequados), devido a maior vascularização do músculo. Além disso,
como o tecido muscular possui poucos nervos sensitivos, a injeção intramuscular possibilita
uma administração menos dolorosa de medicamentos que causam irritação.

3. MATERIAL NECESSÁRIO

3.1 Cadeira ou leito.


3.2 Caneta.
3.3 Gaze e chumaço de algodão com álcool.
3.4 Frasco ou ampola de medicação.
3.5 Luvas de procedimento.
3.6 Seringas de 3 e 5 ml.
3.7 Agulhas 25x7, 25x8, 30x7 ou 30x8.

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4. ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS

4.1 Verificar com exatidão a prescrição médica.


4.2 Checar o nome do paciente, medicamento, dose, horário e via de administração.
4.3 Avaliar possíveis alergias ao medicamento a ser administrado.
4.4 Verificar a data de validade do medicamento.
4.5 Realizar higienização das mãos (ver POP de Higienização das Mãos).
4.6 Calçar luvas de procedimento.
4.7 Preparar de maneira asséptica e correta a dose da medicação a partir da ampola ou frasco (ver
POP de Preparo de Soluções Parenterais).
4.8 Selecionar a região apropriada para injeção, verificando a existência de equimose, inflamação
ou edema (figura1, 2, 3, 4).
4.9 Posicionar a seringa e agulha em 90° para ângulo de inserção.
4.10 Auxiliar o paciente para que se posicione em uma posição adequada.
4.11 Localizar novamente a região usando pontos anatômicos.
4.12 Passar o chumaço de algodão do centro para as bordas, aproximadamente 5 cm.
4.13 Segurar a bola de algodão ou gaze entre o terceiro e quarto dedo da mão não dominante.
4.14 Remover a capa ou bainha da agulha, puxando-a em linha reta para trás.
4.15 Segurar a seringa entre o polegar e o dedo indicador da mão dominante.
4.16 Administrar lentamente a injeção.
4.17 Retirar a agulha enquanto aplicar a bola de algodão ou gaze gentilmente sobre a região.
4.18 Aplicar uma pressão gentilmente.
4.19 Não massagear a região.
4.20 Descartar a agulha sem capa ou a agulha envolta em bainha de segurança presa à seringa
dentro do recipiente para materiais cortantes e perfurantes.
4.21 Retirar as luvas
4.22 Realizar higienização das mãos (ver POP de Higienização das Mãos).
4.23 Registrar o procedimento em prontuário.
4.24 TÉCNICA EM Z:
4.24.1 O método em Z (Z-track) cria um ziguezague através dos tecidos, o que veda o trajeto da
agulha, para evitar o retorno da medicação.

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4.24.2 Para realização da técnica em Z todo o preparo para administração de medicamentos IM é


idêntico. A fase de administração da injeção propriamente dita difere da administração IM
convencional a partir dos passos a seguir:
4.24.3 Posicionar a mão não dominante logo abaixo do local a ser injetado o medicamento.
4.24.4 Puxar a pele aproximadamente 2,5 a 3,5 cm para baixo ou lateralmente com o lado ulnar da
mão, a fim de administrar uma injeção com técnica em Z (Z-track). Manter a posição até que
o medicamento seja injetado (figura 5).
4.24.5 Introduzir rapidamente a agulha em ângulo de 90° dentro do músculo, com a mão
dominante.
4.24.6 Segurar a parte inferior do tubo da seringa com a mão não dominante, após a agulha furar a
pele, com o intuito de manter firmeza na seringa.
4.24.7 Manter a pele firme com a mão não dominante.
4.24.8 Mover a mão dominante para o fim do êmbolo, sem que a seringa se mova.
4.24.9 Puxar o êmbolo de volta por 5 a 10 segundos.
4.24.10 Injetar o medicamento de forma lenta, caso não haja retorno do sangue.

5. CUIDADOS

5.1 O posicionamento adequado do paciente para o procedimento dependerá da região escolhida


(ex: sentado, deitado, de lado, ou pronado).
5.2 Observe a integridade e o tamanho do músculo e palpe à procura de dor ou endurecimento.
Evite estas áreas. Quando as injeções forem administradas com freqüência, alterne os locais.
Use a região ventro-glútea se possível.
5.3 A injeção na região anatômica correta evita injúrias a nervos, ossos e vasos sanguíneos.
5.4 Injeções intramusculares não devem ser administradas em locais inflamados, edemaciados ou
irritados, nem em locais que contenham verrugas, sinais congênitos, cicatrizes ou outras lesões.
5.5 Indicado para administração de medicações irritantes e viscosas que não sejam bem absorvidas
no tubo digestivo e tecido subcutâneo.
5.6 Contraindicações:
5.6.1 Medicamentos que não podem ser administrados por esta via.
5.6.2 Locais com lesões.

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5.6.3 Pacientes com trombocitopenia severa ou problemas de coagulação.

6. REFERÊNCIAS

1 ARCHER, E. Procedimentos e Protocolos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

2 POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsivier,
2009.

7. FIGURAS E ANEXOS

Figura 1 - Vasto Lateral

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Fonte: POTTER, 2009.

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Figura 2 - Ventro - glúteo

Fonte: POTTER, 2009.

Figura 3 - Deltóide

Fonte: POTTER, 2009.

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Figura 4 - Dorso Glúteo

Fonte: foto da internet

Figura 5 - Método em Z ( Z-track ):

Fonte: POTTER, 2009.

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HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES
DATA VERSÃO ELABORAÇÃO/REVISÃO APROVAÇÃO
01/12/2014 1 Jaqueline Souza da Silva/ Gustavo Dias da Silva
Viviane Saraiva de Almeida
11/01/2017 2 Jaqueline Souza da Silva/ Ana Paula Vieira dos Santos
Viviane Saraiva de Almeida Esteves
12/01/2021 3 Jaqueline Souza da Silva/ Ana Paula Vieira dos Santos
Viviane Saraiva de Almeida Esteves
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