Movimento Nacional em Defesa Do Ensino Medio Carta Ao GT Transicao Educacao
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MOVIMENTO NACIONAL EM DEFESA DO ENSINO MÉDIO
CARTA AO GT TRANSIÇÃO - EDUCAÇÃO
BRASÍLIA, DEZEMBRO DE 2022
dissertações, artigos publicados em periódicos de relevância nacional e livros. A Rede
EMpesquisa passa a atuar como MNDEM e integra o Fórum Nacional Popular de Educação
(FNPE).
Com vistas a contribuir com o GT transição que trata da educação no futuro Governo
Lula, trazemos, nesta Carta, evidências oriundas de pesquisas realizadas em nove estados
brasileiros. Agrupamos os resultados em seis categorias que buscam condensar os efeitos da
referida reforma já nos momentos iniciais de sua implementação. São elas: trabalho docente;
itinerários formativos; Formação Geral Básica; turno e ampliação da jornada escolar
(tempo integral); carga horária na modalidade EaD; compreensão das orientações e
conceitos estabelecidos para o chamado Novo Ensino Médio. Os resultados das pesquisas
ora relatados foram produzidos por meio de entrevistas com professores/as, estudantes,
gestores/as escolares e gestores/as que atuam em Secretarias de Educação ou instâncias que
fazem a mediação entre estas e as escolas. Como procedimento metodológico foram utilizados,
também, questionários on line, observação in loco e grupos focais.
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Algumas disciplinas como Sociologia, Filosofia, Educação Física, Artes, tiveram
substancial redução de carga horária e/ou foram retiradas da grade curricular de algumas
séries/ano. Em alguns turnos, especialmente no noturno, elas desapareceram de praticamente
todas as séries/anos, o que significa evidente prejuízo na formação dos estudantes. Os/as
docentes apontam, ainda, que com a diminuição da carga horária da maioria das disciplinas,
estão conseguindo passar apenas “informações” e que não se verifica ensino-aprendizagem de
qualidade em desenvolvimento nas salas de aula do Novo Ensino Médio.
As avaliações dos/das professores/as e estudantes quanto à organização dos livros
didáticos por área do conhecimento se evidenciaram negativas (relatam que estão utilizando
livros de anos anteriores, organizados por disciplinas).
Esses profissionais afirmam, também, que passaram a dar aulas de assuntos que não
fazem sentido a alunos e alunas, haja vista que não tiveram acesso a disciplinas que serviriam
de base, inclusive, para os itinerários formativos.
Outro aspecto identificado diz respeito à necessidade de contratação de um número
maior de profissionais pelas redes de ensino, seja pelo aumento da carga horária anual, seja pela
diversificação curricular. Até o momento, não há indícios de resolução do problema causado
pela reforma e que ocorre em todo o país: a falta de professores/as.
Vale lembrar que a possibilidade aberta pela Lei para contratação de pessoas com
“notório saber” para o itinerário de formação técnica e profissional foi amplamente repudiada
por entidades do campo educacional como mecanismo indutor da desprofissionalização
docente. Essas condições degradantes equiparam o trabalho docente aos inúmeros trabalhadores
que se encontram na denominada economia da uberização ou economia da plataforma.
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A possibilidade de escolha do Itinerário Formativo é variada entre os diferentes estados.
Em alguns deles está estabelecida uma relação entre o número de Itinerários que deve ser
oferecido pela escola e o número de turmas. Isto significa que em escolas de pequeno porte,
os/as alunos/as têm poucas opções, ou nenhuma. Em outros casos, independentemente do
número de turmas e alunos/as, as escolas têm a obrigação de oferecer apenas dois itinerários
formativos, limitando, igualmente, a possibilidade de escolha. Foram mencionados municípios
em que cada escola oferece apenas um Itinerário Formativo. Foram identificadas, também,
escolas que oferecem apenas o Itinerário de Formação Técnica e Profissional, em evidente
ausência da oportunidade de escolha.
Estão sendo oferecidos em algumas redes estaduais e escolas os Itinerários Formativos
e/ou as eletivas em contraturno ou à distância e, nestes casos, a pesquisa se deparou com o dado
de pouca frequência dos/as alunos/as.
Nas entrevistas a professores/as e diretores/as foram observados casos em que esses
profissionais desconhecem ou não se recordam quais os Itinerários Formativos que a escola está
oferecendo. Por sua parte, no caso dos estados que enviam ao corpo discente um formulário on
line para ser respondido com suas preferências, os/as estudantes acabam respondendo na
própria escola, a pedido ‘desesperado’ da equipe escolar. As pessoas entrevistadas reconhecem
que muitos/as alunos/as não sabem o que escolher e o fazem indicando o Itinerário Formativo
mais por afinidade com a turma ou amizades do que propriamente com a(s) área(s) do
conhecimento ou formação técnica e profissional.
De qualquer forma, para as escolas, no momento de definição da oferta de tal ou qual
Itinerário Formativo acabam sendo decisivas as condições materiais e recursos humanos (que
muitas vezes não conseguem responder às primeiras escolhas dos estudantes). Isso tem levado
à permanência do formato tradicional de disciplinas nos Itinerários Formativos. Em todos os
estados participantes tem se mostrado muito difícil para as escolas responder às preferências
dos estudantes.
A possibilidade de escolha com relação às disciplinas eletivas também é bastante
controvertida. Em muitos estados, elas acontecem em contraturno e/ou em forma remota em
escolas de período parcial, e os estudantes quase não participam. Essas eletivas estão
circunscritas às oferecidas pela instituição, que, de modo geral, resultam de decisões de
docentes, da gestão, ou da existência de vagas. A escola precisa considerar a formação dos/as
professores/as destinados a ministrar os componentes curriculares eletivos, no entanto, a
atribuição dessas aulas acaba recaindo em docentes que não conseguiram completar sua carga
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horária com a disciplina que estava antes sob sua responsabilidade e para a qual foram
formados. Mas, como os/as alunos/as estão obrigados/as a cursar disciplina eletiva, acabam
escolhendo ‘o que tem’. Em dois estados, em várias escolas, as disciplinas eletivas têm sido
oferecidas em atividades à distância, de forma assíncrona, e nelas tem se observado uma queda
na frequência, o que acaba por incentivar o abandono escolar.
Em quase todos os estados analisados o Itinerário Formativo de Formação Técnica e
Profissional tem sido terceirizado para instituições privadas ou já manifestaram essa intenção.
Do que já foi implementado, houve relatos de casos em que a totalidade ou parte da carga
horária desse Itinerário é cumprida a distância, com vídeos gravados ou aulas pela televisão,
gerando movimentos de resistência por parte de estudantes e suas famílias. Foi identificada,
ainda, tendência de oferecer, para este itinerário, cursos de Formação Inicial e Continuada, de
curta duração, que serão integralizados para compor a carga horária total do Ensino Médio.
Ainda que com amparo nas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação
Profissional e Tecnológica (Resolução CNE/CEB 01/2021) exaradas pelo Conselho Nacional
de Educação, esse formato foi caracterizado como formação precarizada haja vista não
assegurar, sequer, uma habilitação profissional.
A oferta do quinto itinerário formativo, de Formação Técnica e Profissional, tem
apresentado, em síntese, controvérsias e indícios de precarização. São apontadas pelos grupos
de pesquisa de todo o território nacional formas diferenciadas em sua implantação, entretanto,
é consensual o relato da existência de dificuldades nas parcerias estabelecidas pelos governos
e entidades privadas. Além disso, os docentes das disciplinas técnicas são, geralmente, horistas
com formação específica na área de profissionalização e a dificuldade para contratação de
professores contribui para a redução da qualidade didática, pois muitas vezes um único docente
leciona todas as disciplinas técnicas de uma mesma turma. Ademais, os cursos desse Itinerário
Formativo, em alguns estados, funcionam com permissão para 20% de atividade não presencial,
ficando o estudante sem a assistência de docente capacitado durante parte do curso.
O componente curricular Projeto de Vida ocupa parte significativa da carga horária do
Ensino Médio, em especial daquela designada aos Itinerários Formativos. Ainda que tome uma
parte importante da carga horária, nem os professores nem os alunos sabem explicar o que se
espera dessa “disciplina”, que acaba sendo oferecida por docentes que precisam completar sua
carga horária e que, geralmente, são os que possuem contratos temporários. Foi constatado,
também, que tem sido comum entre os estados o oferecimento desse componente na modalidade
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a distância, de forma assíncrona, ou na forma de atividades que o aluno tem que responder
sozinho.
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Nas pesquisas realizadas foi constatado que a ampliação da carga horária produziu
diversos impactos considerados preocupantes no que diz respeito ao cumprimento das
finalidades do Ensino Médio e aos cuidados com a saúde dos/das jovens. Quanto à ampliação
da jornada, esta produziu organizações curriculares distintas entre os estados, havendo
variações significativas entre eles e dentro de um mesmo estado, oscilando entre cinco e nove
horas diárias de aula. Esta ampliação impacta no número de turnos de aula, existindo períodos
estendidos de cinco horas e turnos integrais de sete ou nove horas, produzindo desigualdades
educacionais entre os diferentes estados, mas também dentro da mesma rede e da mesma escola,
que funcionam com matrizes curriculares diferentes. Há, inclusive, informações de que a
frequência no turno integral é facultativa em algumas escolas, sendo ofertadas atividades
remotas assíncronas a estudantes faltosos, o que precariza a formação.
Devido à falta de espaço físico necessários para expandir as escolas de tempo integral
de nove horas, alguns estados optaram por oferecer dois turnos ‘integrais’ de sete horas na
mesma escola. Foi relatado, por exemplo, situação de escolas em que um período vai das sete
às 14 hs e outro que se inicia às 14 hs e se encerra às 21hs. Outro aspecto importante a ser
mencionado, revelado pelas pesquisas, é o de que os/as alunos/as demonstram cansaço e
desmotivação com os estudos, especialmente nas escolas de turnos integrais de sete a nove
horas diárias, turnos compostos pela repetição de conteúdos e de atividades, mostrando-se
ausente a aludida diversificação.
Nas pesquisas foram relatados casos de estudantes que migraram de escolas com cargas
horárias ampliadas, para outras com carga horária mínima de 1.000 horas. Além disso, observa-
se em algumas escolas o aumento da evasão e do abandono dos estudantes, assim como a
redução de matrículas, o aumento da infrequência escolar no segundo turno de aulas do dia e a
ampliação da demanda por ensino noturno, especialmente em função da necessidade de
trabalhar ou auxiliar nas tarefas domésticas.
Quanto ao Ensino Médio noturno, foi relatado, também, que estudantes das escolas que
ampliaram para quatro anos o tempo de formação demonstram-se desmotivados tanto por
postergar o acesso ao ensino superior daqueles que pretendem prosseguir nos estudos, quanto
por dificultar ainda mais a conclusão da educação básica por parte dos que estudam e trabalham.
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As dificuldades também ocorrem no que diz respeito ao transporte escolar,
principalmente das escolas que optaram por um único turno com carga horária estendida e à
falta de estrutura física, tais como salas de aula, biblioteca, laboratórios, refeitórios, ginásios e
quadras de esportes e espaços de convivência/sociabilidade e descanso.
No que diz respeito à EaD na implementação do Novo Ensino Médio ainda se verifica
pouca efetividade para a totalidade dos respondentes. Os estados estão definindo normas locais
para oferta de parte do currículo escolar nessa modalidade. A pesquisa identificou estados em
que disciplinas eletivas e atividades de orientação de estudo são, majoritariamente, ofertadas à
distância pela própria escola ou por meio de contrato efetivado com instituição privada para
oferta do itinerário de formação técnica e profissional.
O levantamento detectou, também, estados que indicam problemas reais e potenciais
derivados da falta efetiva de condições infraestruturais nas escolas e no espaço doméstico
dos/das estudantes para o emprego de educação mediada por tecnologias digitais. A experiência
vivenciada com o Ensino Remoto Emergencial (ERE) durante a pandemia da COVID-19
demonstrou que o aumento da carga horária à distância é excludente considerando que a maioria
dos/as alunos/as das redes públicas tem dificuldades econômicas e de acesso a tecnologias e à
internet. Essa experiência mostrou-se muito importante para sinalizar as consequências do
desengajamento produzido pelo ensino reduzido à interação apenas pela via dos meios
midiáticos quando aplicados à educação básica. A falta de relação face-a-face entre docentes e
discentes empobrece a vivência escolar e precariza o processo de ensino aprendizagem com
fortes consequências no âmbito da permanência e do aprendizado.
A oferta de atividades educativas utilizando-se as mídias em geral pode compor o
conjunto de elementos didáticos à disposição do professor, mas não é capaz de substituir a
relação direta, pedagógica, didática, afetiva e socializadora entre professor/a e aluno/a. A oferta
na modalidade à distância, combinada ou sequenciada no Ensino Médio, sobretudo onde tem
se mostrado com maior incidência, no itinerário de formação técnica e profissional, reduz
enormemente os custos com aulas envolvendo material de consumo e uso de equipamentos em
sala de aula, laboratórios e oficinas. Seu uso em escala, no entanto, favorece sua mercantilização
e padronização didática que dialoga pouco com as realidades das juventudes e diversidades
produtivas e não garante a vivência prática-onto-criativa da experiência de transformação da
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natureza e de si mesmo que pressupõe o trabalho como princípio educativo. Ademais o
provimento do direito à educação básica pela via da EaD encontra como ponto insuperável o
fato de que a capacidade de interação pelo uso de tecnologias, bem como a “plataformização”
de aulas, encontram-se em processo inicial e incidem desfavoravelmente na melhoria da
qualidade.
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Recomendações
Em vista dos problemas identificados já no início do processo de implementação da
atual reforma, o Movimento Nacional em Defesa do Ensino Médio indica, fortemente, e com
base em evidências científicas, que o próximo Governo assuma, em regime de urgência, a
retomada da discussão sobre a etapa final da Educação Básica, que retome as Diretrizes
presentes na Lei do Plano Nacional de Educação (sobretudo as relativas à Meta 3) e que acolha
as deliberações da CONAPE 2022. Para essas finalidades, salientamos a importância do
estabelecimento do diálogo com entidades científicas e representativas da área de educação,
para o que nos colocamos à disposição.
De imediato indicamos a necessidade de rever/retomar/revogar as proposições presentes
na Lei 13.415/17 que originaram os problemas detectados já neste momento de início de sua
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implementação, bem como as normatizações decorrentes dessa Lei, dentre elas as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (Resolução CNE/CEB 03/2018) e
Diretrizes Curriculares Nacionais gerais para a Educação Profissional e Tecnológica
(Resolução CNE/CEB 01/2021).
Reiteramos, por fim, alguns dos aspectos que já eram indicados pelo MNDEM quando
de sua criação e atuação no contexto das discussões no Congresso Nacional nos momentos de
apreciação do PL nº 6.840/13 e MP nº 746/16 e Lei 13.415/17:
Entendemos que, para alterar de fato a qualidade do que é oferecido e ampliar as
possibilidades de acesso, permanência e conclusão no Ensino Médio é necessário um conjunto
articulado de ações envolvendo, da concepção à execução, as redes de ensino e os sujeitos que
delas fazem parte. Tais ações precisam ter como eixo central o enfrentamento e superação das
imensas desigualdades educacionais e escolares que, infelizmente, têm sido agravadas no
contexto da atual reforma.
Dito de outra forma, é insuficiente conferir centralidade a apenas um elemento para
compor uma política pública efetiva. Exemplo disso é a ênfase dada ao currículo e à Base
Nacional Comum Curricular (BNCC), como se apenas a alteração nas proposições curriculares
oficiais fosse capaz de resolver todos os problemas, inclusive os de ordens estruturais. Acerca
da BNCC do Ensino Médio, vale lembrar, que esta tem sido alvo de inúmeras críticas, seja pelo
seu caráter altamente prescritivo e impositivo, seja pelas proposições aí presentes.
Dentre as ações necessárias com vistas a compor uma política pública articulada o
MNDEM indica: uma abordagem curricular que respeite as diferenças e os interesses dos jovens
e que assegure, ao mesmo tempo, a formação básica comum e de qualidade; consolidação de
uma forma de avaliação qualitativa no Ensino Médio que possibilite o acompanhamento
permanente dos estudantes pelas escolas com vistas à contenção do abandono e do insucesso
escolar; ampliação dos recursos financeiros com vistas à reestruturação dos espaços físicos, das
condições materiais, da melhoria salarial e das condições de trabalho dos profissionais da
educação; condições físicas e materiais apropriadas nas escolas que oferecem Ensino Médio
em tempo integral, bem como proposta pedagógica e curricular adequada à jornada ampliada;
fomento a ações de assistência estudantil com vistas a ampliar a permanência no sistema escolar
de estudantes em situação de vulnerabilidade social; atendimento diferenciado e qualificado
para o Ensino Médio noturno e na modalidade da Educação de Jovens e Adultos; formação
inicial e continuada dos profissionais da educação que considere a diversidade de juventudes
que frequentam a última etapa da educação básica.
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