Aula 01 - Sujeitos Do Contrato de Trabalho
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Art. 456 CLT. A prova do contrato individual do trabalho será feita pelas anotações
constantes da carteira profissional ou por instrumento escrito e suprida por todos os
meios permitidos em direito.
Súmula nº 12 do TST. As anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do
empregado não geram presunção "juris et de jure", mas apenas "juris tantum".
Art. 16, CLT. A CTPS terá como identificação única do empregado o número de inscrição
no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).
→ Prazo para anotação = 5 DIAS ÚTEIS;
→ Demais anotações (férias, reajuste salarial) = 48 horas;
→ Anotações: data de admissão, remuneração e condições especiais, se houver.
Ex: salário utilidade, gorjetas, função externa.
Art. 41 CLT. Em todas as atividades será obrigatório para o empregador o registro dos
respectivos trabalhadores, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico,
conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho.
Art. 47 CLT. O empregador que mantiver empregado não registrado nos termos do art.
41 desta Consolidação ficará sujeito a multa no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) por
empregado não registrado, acrescido de igual valor em cada reincidência.
§1º. Especificamente quanto à infração a que se refere o caput deste artigo, o valor final
da multa aplicada será de R$ 800,00 (oitocentos reais) por empregado não registrado,
quando se tratar de microempresa ou empresa de pequeno porte.
Art. 47-A CLT. Na hipótese de não serem informados os dados a que se refere o
parágrafo único do art. 41 desta Consolidação, o empregador ficará sujeito à multa de
R$ 600,00 (seiscentos reais) por empregado prejudicado.
Art. 442-A CLT. Para fins de contratação, o empregador não exigirá do candidato a
emprego comprovação de experiência prévia por tempo superior a 6 (seis) meses no
mesmo tipo de atividade.
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2. EMPREGADOR
Art. 2º CLT. Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo
os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de
serviço.
Art. 2º, §2º, CLT. Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas,
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de
outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo
econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação
de emprego.
▪ identidade de sócios
▪ Requisitos indispensável:
A) interesse integrado;
B) a efetiva comunhão de interesses; e
C) a atuação conjunta das empresas integrantes.
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§3º. Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias,
para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva
comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes.
▪ Consequências jurídicas do grupo econômico:
▪ Contrato de trabalho único:
Súmula nº 129 do TST. A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo
econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de
mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário.
√ - SUCESSÃO EMPRESARIAL
Art. 10 CLT. Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos
adquiridos por seus empregados.
Art. 448 CLT. A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará
os contratos de trabalho dos respectivos empregados.
▪ Requisitos para a sucessão:
→ transferência para outro titular (sucessor);
→ continuidade da atividade.
Art. 448-A CLT. Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos
arts. 10 e 448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à
época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de
responsabilidade do sucessor.
§único. A empresa sucedida responderá solidariamente com a sucessora quando ficar
comprovada fraude na transferência.
√ - SÓCIO RETIRANTE
Art. 10-A CLT. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas
da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações
ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a
seguinte ordem de preferência:
I - a empresa devedora;
II - os sócios atuais; e
III - os sócios retirantes.
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