Estrutura Do TCU
Estrutura Do TCU
Estrutura Do TCU
TÍTULO I
DA SECRETARIA DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
TÍTULO II
DAS UNIDADES BÁSICAS
Art. 6º As unidades básicas vinculam-se à Presidência do TCU e têm por finalidade o exercício
das funções de apoio estratégico, técnico e administrativo necessárias ao funcionamento do Tribunal.
CAPÍTULO I
DA SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA
Art. 7º A Segepres tem por finalidade assegurar o suporte estratégico ao funcionamento do TCU
e da Secretaria do Tribunal, por meio de:
I - apoio especializado aos órgãos colegiados;
II - coordenação das atividades concernentes a relações institucionais com órgãos e entidades
nacionais e internacionais; e
III - iniciativas de tecnologia da informação (TI), capacitação e desenvolvimento de
competências, modernização do TCU, planejamento, comunicação, cerimonial, segurança da informação,
proteção de dados e ouvidoria.
Art. 8º Compete à Segepres:
Seção I
Da Secretaria-Geral Adjunta da Presidência
Art. 10. A Adgepres tem por finalidade assessorar a Segepres no exercício de suas
competências, especialmente no que se refere à coordenação, ao acompanhamento e à execução das ações
estratégicas de suporte.
Art. 11. Compete à Adgepres:
I - secretariar a CCG e prover o apoio necessário a seu funcionamento;
II - planejar, organizar, racionalizar, acompanhar e executar ações e serviços de suporte
estratégico que necessitem de atuação intersetorial;
III - coordenar o processo de consolidação de informações referentes às atividades desenvolvidas
pelo TCU, as quais, conforme prevê o § 4º do art. 71 da Constituição Federal, devem ser disponibilizadas
trimestralmente ao Congresso Nacional; e
IV - desenvolver outras atividades inerentes à sua finalidade.
Parágrafo único. Na ocorrência de iniciativas financiadas por operações de crédito externo, será
viabilizada a pertinente Unidade de Coordenação de Projetos (UCP) como parte integrante da Adgepres.
Seção II
Da Secretaria das Sessões
Art. 12. A Seses tem por finalidade apoiar o funcionamento do Plenário, das Câmaras e das
Comissões Permanentes de Regimento e de Jurisprudência do TCU, articular a comunicação com os chefes
de gabinetes de autoridades, bem como sistematizar e gerenciar as bases de informação a respeito de
deliberações, normas e jurisprudência do Tribunal.
Art. 13. Compete à Seses:
I - secretariar e prestar apoio técnico-operacional às sessões do Plenário e das Câmaras, bem
como providenciar a guarda, publicação e divulgação dos registros delas decorrentes, incluindo pautas, atas
e aditamentos de sessões;
II - providenciar o registro nos autos, quando necessário, das situações de impedimento, após o
devido processamento pelos gabinetes de ministros e de ministros-substitutos;
III - coordenar, com o apoio das unidades de assessoramento especializado, os procedimentos
necessários à eleição e posse do Presidente e do Vice-Presidente do TCU;
IV - sistematizar a jurisprudência do TCU;
V - produzir informativos de jurisprudência;
VI - atuar como unidade gestora das soluções de tecnologia da informação que dão suporte às
atividades de controle externo e administrativas no âmbito dos colegiados do TCU e das unidades de
assessoramento a autoridades, inclusive dos gabinetes dos Membros do Ministério Público junto ao
Tribunal;
VII - gerenciar e manter atualizadas e disponíveis as bases de informação acerca da
jurisprudência do TCU;
VIII - consolidar, publicar e divulgar atos normativos de competência do Presidente e dos
órgãos colegiados do TCU;
IX - assessorar e prestar apoio técnico-operacional às Comissões Permanentes de Regimento e
de Jurisprudência do TCU;
X - realizar, com apoio da Seplan, estudos para subsidiar a distribuição de processos entre os
relatores;
XI - realizar sorteio de relator de processo, exceto nos casos de sorteio automatizado;
XII - secretariar e assessorar o Conselho do Grande-Colar do Mérito do TCU;
XIII - articular o processo de comunicação com os chefes de gabinetes de autoridades;
XIV - supervisionar as atividades da Sala Ministro Luiz Octávio Galloti (Sala dos Advogados)
e as salas onde se realizam as sessões dos Colegiados; e
XV - desenvolver outras atividades inerentes à sua finalidade.
Seção III
Da Secretaria de Comunicação
Art. 14. A Secom tem por finalidade planejar, coordenar e executar as ações de comunicação
do TCU em alinhamento às políticas institucionais e aos objetivos de negócio, de modo a dotar o Tribuna l
e as unidades de sua Secretaria de iniciativas que promovam, interna e externamente à organização, o
conhecimento da atuação e dos resultados do TCU.
Art. 15. Compete à Secom:
I - propor a definição de políticas e diretrizes de comunicação do TCU e acompanhar as ações
delas decorrentes;
II - promover, de forma integrada com as demais áreas afins, o conhecimento da atuação do
TCU para estimular a transparência e o aperfeiçoamento da gestão pública;
III - planejar, organizar, controlar e executar atividades relativas à divulgação interna e externa
de ações e resultados do controle externo, bem como disponibilizar e atualizar as informações em diferentes
canais de comunicação;
IV - assessorar o Presidente, os ministros e as demais autoridades do TCU, bem como os
servidores, em assuntos relativos à comunicação institucional;
V - planejar, organizar e promover a comunicação do TCU com profissionais e veículos de
imprensa;
VI - coordenar os trabalhos jornalísticos nas dependências do TCU e a cobertura de eventos
oficiais realizados pelo Tribunal;
VII - controlar, acompanhar e requisitar dos setores competentes do TCU informações a
respeito das atividades e dos resultados da atuação do Tribunal para divulgação tempestiva ou resposta a
questionamentos da sociedade e da mídia;
VIII - acompanhar e analisar matérias divulgadas pelos veículos de comunicação social
relacionadas a atividades e resultados da atuação do TCU, a autoridades ou a servidores do Tribunal para
desenvolvimento de produtos de divulgação interna e externa;
IX - zelar pela reputação institucional e promover o fortalecimento da imagem corporativa;
X - propor diretrizes relativas à identidade visual do TCU;
XI - indicar padrões e políticas de identidade visual para o Portal do TCU e outros canais de
comunicação próprios;
XII - zelar pelo uso adequado da logomarca do TCU;
XIII - planejar e coordenar, com apoio operacional de outras unidades, a produção audiovis ua l
que tenha como finalidade a comunicação institucional;
XIV - alinhar processos de comunicação, executados pelas diversas unidades do TCU, para
divulgação das principais ações e eventos institucionais;
XV - colaborar com as unidades do TCU em assuntos referentes à comunicação instituciona l,
seja no fornecimento de informações ou no desenvolvimento de soluções;
XVI - coordenar a atuação do TCU em meios de comunicação digital, inclusive o Portal do
TCU;
XVII - gerenciar perfis oficiais em mídias e redes sociais;
XVIII - auxiliar na celebração, execução e no acompanhamento de convênios, acordos de
cooperação ou instrumentos congêneres que tenham por objeto ações de divulgação institucional;
XIX - coordenar os trabalhos de criação gráfica e de editoração de publicações institucionais; e
XX - desenvolver outras atividades inerentes à sua finalidade.
Seção IV
Da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão
Art. 16. A Seplan tem por finalidade fomentar, coordenar e acompanhar o Sistema de
Planejamento e Gestão do TCU, bem como contribuir para a modernização administrativa e a melhor ia
contínua da governança corporativa, da gestão e do desempenho institucional e do gerenciame nto
corporativo de riscos.
Art. 17. Compete à Seplan:
I - atuar como unidade central de planejamento, em consonância com o Sistema de
Planejamento e Gestão do TCU e com as demais políticas institucionais;
II - conduzir a elaboração dos planos institucionais, acompanhar as ações neles contidas,
controlar o alcance de metas e a aferição do resultado institucional;
III - promover estudos e propor normas, políticas e diretrizes relativas à gestão estratégica, à
governança corporativa e ao gerenciamento corporativo de riscos;
IV - prestar apoio especializado ao funcionamento e à modernização do TCU, bem como
promover a implementação da melhoria contínua da gestão e da governança no Tribunal;
V - analisar as proposições relativas à estrutura, à competência, à organização e ao
funcionamento das unidades da Secretaria do TCU;
VI - coordenar, em conjunto com a Setid, as iniciativas de provimento descentralizado de
soluções de tecnologia da informação essenciais às áreas de suporte estratégico e de controle externo; e
VII - desenvolver outras atividades inerentes à sua finalidade.
Seção V
Da Secretaria de Tecnologia da Informação e Evolução Digital
Art. 18. A Setid tem por finalidade prover soluções de tecnologia da informação, bem como
prover a infraestrutura de TI, as plataformas de suporte e a operacionalização dos serviços digitais, de
segurança e de inteligência necessários ao alcance dos resultados institucionais e à evolução digital do TCU.
Art. 19. Compete à Setid:
I - atuar como liderança executiva e representante de tecnologia da informação no âmbito do
TCU;
II - coordenar, articular e acompanhar as iniciativas relacionadas à estratégia digital do TCU;
III - disseminar e incentivar o pensamento digital, bem como o uso da tecnologia da informação,
como instrumento de aprimoramento do desempenho institucional;
IV - coordenar os processos de formulação de políticas, diretrizes, prioridades de uso de
tecnologia da informação, de serviços digitais e da estratégia digital no âmbito do TCU, bem como atuar
nesses processos, em alinhamento com o planejamento estratégico e com os objetivos institucionais;
V - prover infraestrutura e serviços digitais compatíveis com as necessidades atuais e futuras
do TCU, bem como soluções de inteligência vinculados aos objetivos estratégicos do Tribunal por meio do
desenvolvimento, da sustentação e da evolução de soluções de tecnologia da informação;
VI - viabilizar a infraestrutura tecnológica de ativos de dados para dar suporte às ações de
controle e de gestão;
VII - estabelecer e gerenciar os padrões técnicos, a arquitetura tecnológica, as ferramentas e os
processos de trabalho relativos à infraestrutura e ao desenvolvimento de tecnologia da informação e aos
serviços digitais do TCU, sejam eles providos de forma centralizada ou por iniciativas de outras unidades;
VIII - estabelecer e gerenciar a infraestrutura, bem como os mecanismos de governança
necessários ao provimento descentralizado de soluções de tecnologia da informação e serviços digitais;
IX - conduzir as contratações relacionadas à aquisição de bens e serviços de tecnologia da
informação, inerentes à sua finalidade, observados os procedimentos administrativos definidos pela
Segedam;
X - prospectar e implantar ferramentas e infraestrutura de apoio à integração contínua das
soluções de TI;
XI - prospectar e implantar inovações tecnológicas necessárias ao provimento de serviços
digitais;
XII - participar de ações de controle externo e de inteligência que demandem conhecime nto
especializado em tecnologia da informação;
XIII - atuar na celebração, na execução e no acompanhamento de contratos, convênios, acordos
de cooperação ou instrumentos congêneres que envolvam tecnologia da informação;
XIV - viabilizar o intercâmbio de dados, informações e serviços de tecnologia da informação
com órgãos e entidades nacionais e internacionais;
XV - propor e acompanhar a destinação de recursos orçamentários adequados para realização
das estratégias de tecnologia da informação;
XVI - realizar, em conjunto com a unidade patrocinadora, a análise de viabilidade das
iniciativas de inovação que envolvam tecnologia da informação;
XVII - definir e implantar processos de trabalho relacionados à gestão do ambiente
computacional visando à melhoria contínua dos serviços;
XVIII - apoiar e realizar ações corporativas que visem, sob a perspectiva tecnológica, implantar
ou aprimorar a continuidade de negócios no TCU;
XIX - promover e apoiar, no âmbito de sua área de atuação, iniciativas para a promoção da
sustentabilidade socioambiental; e
XX - desenvolver outras atividades inerentes à sua finalidade.
Seção VI
Da Secretaria de Relações Internacionais
Art. 20. A Serint tem por finalidade propor, implementar e acompanhar políticas e diretrizes
relativas à atuação internacional do TCU, bem como assessorar o Presidente, demais autoridades e as
unidades da Secretaria do Tribunal em assuntos internacionais e de representação institucional com outros
órgãos e entidades internacionais.
Art. 21. Compete à Serint:
I - identificar boas práticas e experiências de outros países que sejam de interesse para o TCU;
II - identificar oportunidades no âmbito internacional que atendam a demandas internas do
TCU, tais como eventos de capacitação, projetos para desenvolvimento institucional, fóruns para debates
de temas de interesse do Tribunal, ingresso em grupos técnicos de organizações internacionais, assinatura
de acordos de cooperação técnica, contratação de consultores e acordos com organizações internaciona is
de fomento;
III - difundir internacionalmente a experiência adquirida, os resultados alcançados e as
inovações implementadas pelo TCU;
IV - atuar como unidade de apoio na organização e na realização de eventos internacionais e
nas atividades de cooperação mútua e de relacionamento entre o TCU e instit uições superiores de controle
de outros países, instituições estrangeiras e organizações internacionais, visando ao intercâmbio de
informações e experiências;
V - assessorar, no que couber, comissões e comitês do TCU instituídos em razão de tratados
firmados pelo Brasil ou de instrumentos de cooperação celebrados entre o Tribunal e outras instituiçõe s
estrangeiras congêneres, ou, ainda, que envolvam questões inerentes à área de relações internacionais;
VI - desenvolver as ações necessárias à representação do TCU em congressos, reuniões,
simpósios, seminários, cursos e eventos de caráter internacional, bem como providenciar a divulgação dos
resultados decorrentes desses eventos;
VII - organizar visitas de delegações estrangeiras ao TCU e acompanhá-las, de forma
coordenada com a Aceri;
VIII - providenciar a obtenção de passaportes e vistos, bem como a reserva de passagens para
servidores, quando em viagens internacionais oficiais;
IX - desempenhar as funções de articulação entre o TCU e o Ministério das Relações Exteriores,
postos diplomáticos, organizações internacionais, instituições estrangeiras, outras instituições superiores de
controle e grupos por elas instituídos, no que concerne à cooperação mútua e ao intercâmbio de
informações;
X - apoiar as unidades do TCU na participação em grupos de trabalho, comitês ou comissões
internacionais que o Tribunal integre;
XI - apoiar autoridades do TCU, realizando atividades de secretariado e representação no
exercício de cargos de liderança em comitês, comissões e grupos de trabalho em organizaçõe s
internacionais;
XII - colaborar com comissões, grupos de trabalho ou unidades do TCU quando da realização
de estudos, pesquisas ou auditorias, no Brasil ou no exterior, que requeiram providências ou conhecimento s
específicos inerentes à sua área de atuação;
XIII - identificar, em parceria com a Adgepres, oportunidades relativas à obtenção de recursos
internacionais, mediante a contratação de operações de crédito e de cooperação técnica, que se destinem ao
desenvolvimento institucional do TCU;
XIV - autuar processo próprio de recurso administrativo interposto em virtude de indeferime nto
de pedido de acesso à informação;
XV - divulgar seus serviços junto ao público, para conhecimento, utilização continuada e
ciência dos resultados alcançados;
XVI - atuar como encarregado pelo tratamento de dados pessoais no âmbito do TCU, consoante
o disposto no art. 5º da LGPD, emitindo orientações técnicas a respeito das práticas a serem adotadas em
relação à proteção de dados pessoais, sem prejuízo das demais atribuições legalmente previstas;
XVII - propor a formulação de estratégias, normas e procedimentos de segurança e proteção da
informação alinhados às políticas institucionais do TCU e observadas as melhores práticas sobre esses
temas;
XVIII - propor iniciativas relativas à segurança da informação e proteção de dados pessoais,
em consonância com as estratégias e políticas institucionais;
XIX - promover, acompanhar, orientar e apoiar ações corporativas que visem implantar ou
aprimorar a segurança da informação e a proteção de dados pessoais;
XX - promover, acompanhar, orientar e apoiar ações corporativas que visem, sob a perspectiva
tecnológica, implantar ou aprimorar a continuidade de negócios no TCU;
XXI - colaborar com as unidades do TCU em assuntos relacionadas à segurança da informação
e à proteção de dados pessoais;
XXII - promover, em conjunto com a Secom, o ISC e as demais unidades pertinentes, ações
permanentes de divulgação, capacitação e conscientização acerca dos conceitos e das práticas relativas à
segurança da informação e à proteção de dados pessoais;
XXIII - solicitar, requerer e receber das unidades do Tribunal relatórios relativos à
implementação de medidas de segurança da informação e de proteção de dados pessoais no âmbito do TCU;
e
XXIV - desenvolver outras atividades inerentes à sua finalidade.
Parágrafo único. Sem prejuízo da atribuição prevista no art. 237, inciso VI, do Regime nto
Interno do TCU, a Sesouv deve comunicar:
I - ao Gabinete do Corregedor do TCU a existência de indícios de suposta prática de infração
funcional por parte de servidor do Tribunal, bem como dar ciência dessa comunicação à CCG;
II - à Seaud, à CCG e à unidade de controle externo que detém o TCU em sua clientela a
existência de indícios de suposta irregularidade que teria sido praticada em atos de gestão do Tribunal; e
III - aos Gabinetes do Presidente e do Corregedor do TCU a existência de indícios de suposta
prática de infração por parte de autoridade do Tribunal.
Seção VIII
Do Instituto Serzedello Corrêa
Art. 24. O ISC tem por finalidade propor, implementar e acompanhar políticas e diretrizes de
educação corporativa, de gestão do conhecimento organizacional, de gestão documental, de gestão cultura l
e fomento à inovação e pesquisa, bem como realizar os processos de seleção externa de servidores.
Art. 25. Compete ao ISC:
I - propor diretrizes para o desenvolvimento de competências profissionais e organizaciona is
do TCU, com apoio da Secretaria de Gestão de Pessoas (Segep) e da Seplan, em consonância com a política
de gestão de pessoas e com o Sistema de Planejamento e Gestão do TCU;
Seção IX
Da Assessoria Parlamentar
Art. 26. A Aspar tem por finalidade propor, implementar e acompanhar políticas e diretrizes
concernentes ao relacionamento do TCU com o Congresso Nacional, bem como assegurar o apoio
especializado ao funcionamento do Tribunal e das unidades da Secretaria do TCU em assuntos relativos ao
Congresso Nacional.
Art. 27. Compete à Aspar:
I - planejar, coordenar, executar e acompanhar ações de intercâmbio de informações do TCU
com o Congresso Nacional relativas a assuntos legislativos;
II - acompanhar, no âmbito do TCU, a tramitação de processos e expedientes originários do
Congresso Nacional, de suas Casas, Comissões ou de parlamentares;
III - divulgar junto ao Congresso Nacional, suas Casas e Comissões, com o apoio da Secom, as
atividades e os resultados da atuação do TCU;
IV - prestar apoio às unidades da Secretaria do TCU no relacionamento com o Congresso
Nacional;
V - acompanhar, no âmbito do Congresso Nacional, as matérias de interesse do TCU e propor
ao Presidente do Tribunal a elaboração de estudos ou pareceres, quando for o caso;
VI - desenvolver trabalhos técnicos, estudos e pesquisas relacionados com assuntos legislativos
que forem determinados pelo Presidente do TCU ou pela Segepres;
VII - identificar, com o apoio técnico das unidades do TCU, matérias relativas às expectativas
e demandas do Congresso Nacional com relação ao controle externo, com vistas a subsidiar o planejame nto
estratégico e de diretrizes no âmbito do Tribunal; e
VIII - desenvolver outras atividades inerentes à sua finalidade.
Seção X
Da Assessoria de Cerimonial e Eventos Institucionais
Art. 28. A Aceri tem por finalidade prover o apoio especializado na realização de cerimônias e
eventos institucionais.
Art. 29. Compete à Aceri:
I - orientar e assistir as unidades da Secretaria do TCU em atividades de representação
institucional;
II - gerenciar e assegurar a atualização de bases de informação necessárias ao desempenho da
sua competência;
III - prestar assessoramento na organização e apoio na realização de eventos institucionais;
IV - prestar assistência ao Presidente, às demais autoridades do TCU e às unidades da Secretaria
do Tribunal, quando solicitada, no que se refere ao protocolo a ser observado em cerimônias e eventos
institucionais;
V - recepcionar e acompanhar autoridades e dignitários em visita ao TCU;
VI - gerenciar o uso dos Auditórios Ministro Pereira Lira e Ministro Arnaldo Prieto, do Salão
Nobre Ministro Alberto Hoffmann, do Espaço Ecumênico, da Sala de Conferências Ministro Bento José
Bugarin e da Sala Multiuso, bem como de outros espaços congêneres por determinação da Presidência; e
VII - desenvolver outras atividades inerentes à sua finalidade.
CAPÍTULO II
DA SECRETARIA-GERAL DE CONTROLE EXTERNO
Art. 30. A Segecex tem por finalidade gerenciar as atividades de controle externo, com vistas a
prestar apoio e assessoramento às deliberações do TCU.
Art. 31. Compete à Segecex:
I - planejar, organizar, coordenar e supervisionar as atividades e projetos inerentes às atividades
de controle externo, determinar às unidades subordinadas a realização de trabalhos específicos, acompanhar
os resultados obtidos e avaliar os respectivos impactos;
II - propor normas, políticas, diretrizes, técnicas e padrões relativos ao controle externo a cargo
do TCU;
III - aprovar manuais e regulamentos relativos às atividades, aos processos de trabalho e aos
projetos na área de controle externo;
IV - orientar o desdobramento de diretrizes, acompanhar as ações desenvolvidas e o alcance
das metas e avaliar o resultado obtido no âmbito de suas unidades integrantes;
V - promover a integração do TCU com órgãos e entidades relacionados ao controle da gestão
pública;
VI - acompanhar e supervisionar a implementação da estratégia de relacionamento institucio na l
do TCU no âmbito da Segecex;
VII - auxiliar na celebração, na execução e no acompanhamento de convênios e acordos de
cooperação técnica, ou instrumentos congêneres, a serem firmados pelo TCU com órgãos e entidades
relacionados ao controle da gestão pública;
VIII - obter, sistematizar e gerir informações estratégicas para as ações relativas à sua área de
atuação;
IX - gerenciar, disseminar e adotar as medidas necessárias à manutenção e ao aprimorame nto
das soluções de tecnologia da informação que dão suporte ao controle externo; e
X - desenvolver outras atividades inerentes à sua finalidade.
Parágrafo único. A Segecex, para a realização de trabalhos de complexidade atípica, poderá
contar com o apoio de servidores lotados em qualquer unidade do TCU ou de especialistas externos,
observada a legislação pertinente.
Art. 32. A Segecex conta com a seguinte estrutura:
I - Secretaria-Geral Adjunta de Controle Externo (Adgecex);
II - Secretaria de Controle Externo de Informações Estratégicas e Inovação (Seinc), à qual se
subordinam:
a) Unidade de Auditoria Especializada em Métodos e Inovação para o Controle (AudInovação);
e
b) Unidade de Auditoria Especializada em Transferências de Recursos da União
(AudTransferências);
III - Secretaria de Controle Externo de Solução Consensual e Prevenção de Conflitos
(SecexConsenso);
IV - Secretaria de Controle Externo da Função Jurisdicional (Sejus), à qual se subordinam:
a) Secretaria de Apoio à Gestão de Processos (Seproc);
b) Unidade de Auditoria Especializada em Recursos (AudRecursos);
Seção I
Da Secretaria-Geral Adjunta de Controle Externo
Art. 33. A Adgecex tem por finalidade apoiar a Segecex no exercício de suas competências
estratégicas, especialmente no que se refere aos processos de tomada de decisão, de gestão e de supervisão
do funcionamento e do desempenho das unidades dela integrantes, bem como de coordenação das ações de
suporte administrativo e técnico para implementação das estratégias de controle.
Art. 34. Compete à Adgecex:
I - promover a articulação com os demais órgãos e entidades relacionados ao controle da gestão
pública;
II - apoiar a Segecex no acompanhamento e na supervisão da implementação da estratégia de
relacionamento institucional e internacional do TCU;
III - apoiar a Segecex no cumprimento das competências relativas a manifestações em
documentos e processos administrativos e de controle externo, bem como na expedição de documentos;
IV - articular o processo de comunicação com a Secom e a Aspar relativamente a ações e
resultados das unidades da Segecex; e
V - desenvolver outras atividades inerentes à sua finalidade.
Seção II
Das Secretarias de Controle Externo
Art. 35. As secretarias de controle externo têm por finalidade apoiar a Segecex na formulação
da estratégia de controle e no acompanhamento das suas unidades.
Art. 36. Compete às Secretarias de Controle Externo:
Seção III
Da Secretaria de Controle Externo de Informações Estratégicas e Inovação
Art. 37. A Seinc tem por finalidade contribuir para a qualidade e a efetividade das ações de
controle externo, por meio do suporte metodológico, da gestão de informações, da produção de
conhecimento de inteligência e do apoio a ações de combate à fraude e à corrupção, com vistas a subsidiar
a atuação das unidades vinculadas à Segecex e assegurar a presença do TCU nos Estados da Federação,
oferecendo subsídios ao processo de planejamento das ações de controle externo.
Art. 38. Compete à Seinc, além das competências previstas no art. 36 desta Resolução:
I - desenvolver, propor, sistematizar, avaliar e disseminar diretrizes, normas e orientações
relativas às ações de controle externo, bem como à atividade de inteligência e à gestão de informaçõe s
necessárias ao exercício das funções desempenhadas pelas unidades vinculadas à Segecex, inclusive no
combate à fraude e à corrupção;
II - apoiar as unidades vinculadas à Segecex no que concerne ao emprego de métodos e técnicas
para o controle externo, ao uso das soluções de tecnologia da informação, à identificação, obtenção e gestão
de informações aplicadas ao controle externo, assim como à produção de conhecimento de inteligência e
às ações voltadas ao combate à fraude e à corrupção;
III - propor padrões de qualidade e avaliar relatórios e instruções resultantes das ações de
controle externo realizadas pelas unidades vinculadas à Segecex;
IV - promover o monitoramento e a aferição dos benefícios efetivos das ações de controle
externo;
V - manter métodos e técnicas de fiscalização alinhados com as normas de referência nacionais
e internacionais e as melhores práticas existentes;
VI - contribuir para a definição de competências profissionais e para a elaboração e a
atualização das trajetórias de desenvolvimento profissional em controle externo;
Seção IV
Da Secretaria de Controle Externo de Solução Consensual e Prevenção de Conflitos
Art. 39. A SecexConsenso tem por finalidade contribuir para a solução consensual de
controvérsias relevantes afetas a órgãos e entidades da Administração Pública Federal.
Art. 40. Compete à SecexConsenso, além das competências previstas no art. 36 desta
Resolução:
I - desenvolver, propor, sistematizar, avaliar e disseminar diretrizes para solução consensual de
controvérsias afetas ao processo de controle externo;
II - instruir, em conjunto com as demais secretarias de controle externo, os processos que tratem
da busca de solução consensual de controvérsias;
III - instruir, em conjunto com as demais secretarias de controle externo, processos que tratem
da possibilidade de o TCU celebrar acordos;
IV - acompanhar e instruir os processos relacionados à fase de negociação dos acordos de
leniência a que se refere a Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, nos termos do Acordo de Cooperação
Técnica celebrado entre o Supremo Tribunal Federal (STF), a Controladoria-Geral da União (CGU), a
Advocacia-Geral da União (AGU), o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e o Tribunal de
Contas da União (TCU);
V - instruir os processos relevantes de acordo de não persecução civil previstos no § 3° do art.
17-B da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, e propor à Segecex a redistribuição dos processos que
impactem a capacidade operacional da unidade para instrução pelas demais secretarias de controle externo;
VI - interagir com o Ministério Público da União sobre processos em andamento no TCU que
possam ser objeto de acordo de não persecução civil;
VII - apoiar as demais secretarias de controle externo no que concerne ao emprego de métodos
e técnicas para solução consensual de controvérsias;
VIII - realizar intercâmbio com instituições e especialistas a fim de manter métodos e técnicas
de solução consensual alinhados com as normas de referência e as melhores práticas existentes;
IX - coordenar a articulação com tribunais de contas brasileiros e com as respectivas entidades
representativas para a definição de estratégias de trabalhos cooperativos definidos pela Segecex;
X - planejar, de modo articulado com as demais secretarias de controle externo, e coordenar a
execução da estratégia de participação cidadã no âmbito da Segecex; e
XI - desenvolver outras atividades inerentes à sua finalidade.
Parágrafo único. As demais secretarias de controle externo trabalharão de modo integrado com
a SecexConsenso, no que couber, de acordo com as respectivas áreas de especialização e clientela.
Seção V
Das Unidades de Auditoria Especializadas
Art. 41. As unidades de auditoria especializadas têm por finalidade assessorar os relatores em
matéria inerente ao controle externo e oferecer subsídios técnicos para o julgamento das contas e apreciação
dos demais processos relativos às unidades jurisdicionadas ao TCU, bem como realizar trabalhos de
fiscalização dentro de suas áreas específicas de atuação.
Art. 42. Compete às unidades de auditoria especializadas:
I - participar da elaboração e do desenvolvimento das estratégias de controle referentes à
atuação dos órgãos e entidades vinculados à respectiva área de atuação, sob a coordenação da respectiva
secretaria de controle externo;
II - examinar e instruir processos de controle externo e outros relativos a órgãos ou entidades
vinculados à área de atuação da respectiva unidade;
III - sanear os processos sob sua responsabilidade, por meio de inspeção, diligência, oitiva,
citação ou audiência, conforme delegação de competência do relator;
IV - fiscalizar a descentralização de recursos públicos federais;
V - fiscalizar as unidades jurisdicionadas ao TCU, bem como outras determinadas por
autoridade competente, mediante a realização de acompanhamento, levantamento, inspeção,
monitoramento e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, patrimonial e operacional;
VI - representar ao relator quando tomar conhecimento de irregularidade ou ilegalidade que
possa ocasionar dano ou prejuízo à administração pública;
VII - orientar os responsáveis e interessados acerca de procedimentos processuais,
especialmente quanto aos prazos de citação e audiência;
VIII - participar do planejamento, coordenar e controlar as fiscalizações relativas à sua área de
especialização, inclusive orientando e supervisionando as demais equipes envolvidas;
IX - instruir, para apreciação do TCU, os processos referentes às fiscalizações sob
responsabilidade da unidade;
X - instruir processos e realizar fiscalizações planejadas ou solicitadas extraordinariamente pela
Segecex;
XI - exercer atividades administrativas necessárias ao funcionamento da unidade, de acordo
com as normas pertinentes; e
XII - desenvolver outras atividades inerentes à sua finalidade.
§ 1º As unidades de auditoria especializada têm como área específica de atuação a fiscaliza ção
do uso dos recursos públicos e das políticas públicas inerentes à temática que lhes é afeta.
§ 2º As competências descritas nos incisos I, V, VI e VII não se aplicam às unidades de auditoria
especializada subordinadas à Seinc.
§ 3º As competências descritas neste artigo não se aplicam à AudRecursos.
Seção VI
Da Secretaria de Apoio à Gestão de Processos
Art. 43. A Seproc tem por finalidade desenvolver serviços e atividades inerentes à gestão de
processos e documentos no âmbito da Segecex.
Art. 44. Compete à Seproc:
I - propor a formulação de estratégias, normas e procedimentos inerentes à gestão de processos
e documentos, às comunicações processuais, bem como ao registro e à disponibilização de informaçõe s
decorrentes de deliberações dos colegiados;
II - supervisionar e executar as atividades de protocolo de processos e documentos no âmbito
da Segecex;
III - autuar processos de interesse do controle externo, com a indicação da relatoria ou da
necessidade de sorteio;
IV - registrar a classificação quanto à confidencialidade dos documentos recebidos e dos
processos autuados;
V - providenciar e expedir comunicações processuais, bem como realizar o controle dos
respectivos prazos;
VI - realizar as atividades e os controles inerentes a cobrança executiva, indisponibilidade de
bens e pagamentos decorrentes de deliberações do TCU;
VII - gerenciar e zelar pela atualização de cadastros e bases de dados em função das
deliberações do TCU, bem como dos endereços e demais dados cadastrais de responsáveis em processos
no Tribunal;
VIII - conceder vista e cópia de processos, observadas as delegações de competência; e
IX - desenvolver outras atividades inerentes à sua finalidade.
Seção VII
Da Unidade de Auditoria Especializada em Recursos
Art. 45. A AudRecursos tem por finalidade assessorar o relator de recurso interposto contra
deliberação proferida pelo TCU em processos da área de controle externo.
Art. 46. Compete à AudRecursos:
I - examinar a admissibilidade e realizar a instrução dos recursos de reconsideração, de revisão
e de pedido de reexame interpostos contra deliberação proferida pelo TCU;
II - examinar a admissibilidade e realizar a instrução, quando solicitado por relator ou pelo
Presidente do TCU, dos embargos de declaração opostos contra deliberação proferida pelo Tribunal, bem
como dos agravos interpostos contra decisão do Presidente do Tribunal, de Presidente de Câmara ou de
relator;
III - propor ao relator a realização de inspeção, a ser executada pela unidade responsável pela
instrução de mérito, quando demonstrada de forma clara e objetiva essa necessidade; e
IV - desenvolver outras atividades inerentes à sua finalidade.
CAPÍTULO III
DA SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO
Art. 47. A Segedam tem por finalidade gerenciar as atividades administrativas necessárias ao
funcionamento e ao cumprimento da missão institucional do TCU.
Art. 48. Compete à Segedam:
I - planejar, organizar, coordenar, supervisionar e executar as atividades e os projetos relativos
às funções administrativas, em especial a gestão: de pessoas; orçamentária, financeira e contábil; logística
e da sustentabilidade; e do ambiente de trabalho;
II - monitorar os resultados e avaliar os impactos das ações administrativas;
III - propor e gerenciar normas, políticas e diretrizes relativas às funções administrativas;
IV - aprovar manuais e regulamentos relativos à padronização e à simplificação de processos
de trabalho inerentes à atividade administrativa;
V - elaborar o relatório de gestão para fins do processo de contas anual do TCU;
VI - elaborar e encaminhar ao Presidente a proposta orçamentária anual do TCU;
VII - coordenar o provimento de soluções de tecnologia da informação que dão suporte à área
administrativa;
VIII - coordenar e gerenciar ações que contribuam para a sustentabilidade socioambiental e
para a transparência administrativa;
IX - promover a integração do TCU com outros órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário no que se refere à gestão administrativa; e
X - desenvolver outras atividades inerentes à sua finalidade.
Art. 49. A Segedam conta com a seguinte estrutura:
I - Secretaria-Geral Adjunta de Administração (Adgedam);
II - Secretaria de Gestão de Pessoas (Segep);
III - Secretaria de Orçamento, Finanças e Contabilidade (Secof);
IV - Secretaria de Licitações, Contratos e Patrimônio (Selip); e
V - Secretaria de Engenharia e Serviços de Apoio (Senge).
Seção I
Da Secretaria-Geral Adjunta de Administração
Art. 50. A Adgedam tem por finalidade assessorar a Segedam no exercício de suas
competências, especialmente no que se refere a coordenação, acompanhamento e execução das ações
estratégicas de administração.
Art. 51. Compete à Adgedam:
I - coordenar o processo de planejamento no âmbito da Segedam, incluindo a estratégia digita l
administrativa;
II - acompanhar a execução e os resultados das ações sob responsabilidade da unidade básica
nos planos institucionais;
III - planejar, coordenar e acompanhar a execução de ações administrativas que necessitem de
atuação intersetorial no âmbito da Segedam;
IV - promover e coordenar a articulação da Segedam com as unidades do TCU, bem assim com
outros órgãos e entidades públicos no que se refere à área administrativa;
V - coordenar, gerenciar e fomentar a transparência dos atos e resultados da gestão, exceto no
que se refere às informações sob a responsabilidade da Seae;
VI - elaborar o relatório de gestão para fins do processo de contas anual do TCU;
VII - promover a publicação dos atos administrativos do TCU em órgãos e veículos oficiais;
VIII - coordenar e acompanhar a implementação e a revisão da Política Institucional de
Sustentabilidade e do Programa de Logística Sustentável do TCU;
IX - gerenciar a emissão de passagens e o pagamento de diárias requisitadas pelas unidades do
TCU;
X - atuar na execução de serviços administrativos, recebendo, tratando e acompanhando as
demandas dos usuários junto às unidades competentes;
XI - adotar, em conjunto com a Setid e em consonância com a Política de Governança de
Tecnologia da Informação do TCU, as medidas necessárias à concepção, ao desenvolvimento, à
manutenção e ao aprimoramento das soluções de tecnologia da informação, de provimento centralizado ou
descentralizado, que dão suporte à área administrativa;
XII - operacionalizar o apoio administrativo ao funcionamento da Segedam; e
XIII - desenvolver outras atividades inerentes à sua finalidade.
Seção II
Da Secretaria de Gestão de Pessoas
Art. 52. A Segep tem por finalidade propor e conduzir políticas e processos de gestão de
pessoas, bem como gerenciar e executar atividades inerentes a serviços de pessoal.
Art. 53. Compete à Segep:
I - propor e coordenar as políticas de gestão de pessoas;
II - planejar, acompanhar e avaliar o modelo de gestão de pessoas por competências do TCU;
III - planejar, coordenar, acompanhar e tornar operacional os processos de: gestão de
desempenho e reconhecimento dos servidores; gestão do estágio estudantil; remoção e movimentação de
servidores; integração e alocação de servidores; e gestão do clima organizacional;
IV - propor e gerenciar normas, políticas e diretrizes relativas à gestão do modelo de trabalho
dos servidores do TCU;
V - gerenciar e executar as atividades relacionadas a serviços de pessoal, tais como a folha de
pagamento de autoridades, servidores e pensionistas e a gestão dos dados e informações cadastrais dos
servidores do TCU, ressalvadas as atividades que estão sob responsabilidade da Seae;
VI - planejar, promover, coordenar e acompanhar programas voltados para a promoção de saúde
física e mental e melhoria da qualidade de vida, bem como para a assistência médica, odontológica,
psicossocial e nutricional dos servidores;
VII - coordenar o Programa de Assistência à Mãe Nutriz (Pro-Mater) na Sede do TCU;
VIII - coordenar o Programa de Combate ao Assédio Moral e Sexual no âmbito do TCU;
IX - atuar em ações voltadas para promoção da igualdade de condições e oportunidades,
respeito às diferenças e valorização da diversidade;
X - promover, estimular e coordenar as ações relativas à valorização do servidor e dos demais
colaboradores;
Seção III
Da Secretaria de Orçamento, Finanças e Contabilidade
Art. 54. A Secof tem por finalidade gerenciar e executar atividades inerentes à programação e
execução orçamentário- financeira e à contabilidade do TCU.
Art. 55. Compete à Secof:
I - planejar, organizar, dirigir e controlar as atividades inerentes à gestão orçamentár ia,
financeira e contábil do TCU;
II - executar as atividades orçamentárias, financeiras e patrimoniais em seus aspectos contábeis,
em relação à Unidade Gestora da Sede, bem como controlar e assessorar essas atividades realizadas pelas
demais Unidades Gestoras Executoras do TCU;
III - elaborar relatórios gerenciais, em relação à sua área de atuação, com vistas a subsidiar a
Administração do TCU com informações para a tomada de decisão;
IV - assessorar na elaboração do plano plurianual e da proposta orçamentária anual, bem como
na solicitação de créditos orçamentários adicionais do TCU;
V - elaborar demonstrativos, em sua área de competência, para compor o relatório de gestão
para fins de processo de contas anual do TCU;
VI - acompanhar os atos normativos referentes ao sistema federal de planejamento, orçamento
e contabilidade, bem como informar e orientar as unidades gestoras do TCU quanto ao cumprimento desses
atos; e
VII - desenvolver outras atividades inerentes à sua finalidade.
Seção IV
Da Secretaria de Licitações, Contratos e Patrimônio
Art. 56. A Selip tem por finalidade gerenciar e executar atividades inerentes à aquisição e
administração de bens patrimoniais e de consumo, à contratação de obras e serviços e ao acompanhame nto
da execução de contratos, bem como coordenar e acompanhar a implementação das políticas instituciona is
de gestão dos bens imóveis sob responsabilidade do TCU.
Art. 57. Compete à Selip:
I - planejar, gerenciar e controlar a aquisição, a conservação, a guarda e a distribuição de bens
patrimoniais e de consumo no âmbito do TCU, assim como realizar inventários e promover desfazime nto
de bens, em consonância com a Política de Segurança Institucional do Tribunal;
II - propor a atualização de atos normativos referentes às etapas de planejamento de aquisições
de bens e contratações de serviços, de condução de procedimentos licitatórios e de gestão de contratos, bem
como de assuntos patrimoniais;
III - planejar e coordenar as aquisições de bens e as contratações de serviços no âmbito das
unidades do TCU;
IV - zelar, em seu âmbito de atuação, pelo bom relacionamento e fluxo de informações entre as
unidades, reportando, às instâncias superiores, as ocorrências relevantes que comprometam a qualidade dos
trabalhos e/ou o cumprimento dos prazos estabelecidos;
V - elaborar, com apoio das unidades demandantes, os termos de referência destinados à
aquisição de bens e às contratações de serviços, respeitadas as competências das unidades especializada s
nas áreas de tecnologia da informação, engenharia e educação corporativa;
VI - conduzir os procedimentos licitatórios visando à contratação de obras, serviços e compras,
bem como acompanhar e controlar a execução dos contratos firmados pelo TCU;
VII - confeccionar e formalizar as atas de registro de preços, os termos de contrato (e respectivos
aditivos), convênios, comodatos e acordos de cooperação, bem como os instrumentos de apostilamento;
VIII - coordenar e orientar as atividades de elaboração e apoio à gestão contratual, inclusive no
que concerne à análise da documentação fiscal, previdenciária e trabalhista dos contratos de serviços com
dedicação exclusiva de mão de obra; e
IX - desenvolver outras atividades inerentes à sua finalidade.
Seção V
Da Secretaria de Engenharia e Serviços de Apoio
Art. 58. A Senge tem por finalidade planejar, gerenciar, fiscalizar e executar as atividades
inerentes à engenharia, à manutenção, à preservação e à conservação do patrimônio imobiliário do TCU,
bem como aos serviços de apoio e à implementação da Política Corporativa de Segurança Física e
Patrimonial.
Art. 59. Compete à Senge:
I - gerenciar projetos, serviços e obras de engenharia e arquitetura no âmbito do TCU,
observando as políticas de segurança institucional, de acessibilidade, de sustentabilidade e outras
pertinentes;
II - zelar pela manutenção geral da infraestrutura dos imóveis sob a responsabilidade do TCU;
III - promover o uso racional do espaço físico dos imóveis sob a responsabilidade do TCU;
IV - gerenciar a programação visual nas edificações do TCU;
V - prestar serviços de áudio e vídeo, inclusive com captação, edição e transmissão via intranet;
VI - dar suporte técnico às atividades relativas à manutenção predial das unidades nos estados;
VII - realizar a gestão institucional de segurança física e patrimonial, incluindo a respectiva
gestão de incidentes nessa área;
VIII - promover o uso racional das garagens e do estacionamento localizados na Sede do TCU
e no ISC;
IX - controlar e supervisionar os serviços de apoio executados no âmbito da Sede do TCU e no
ISC, tais como transporte, conservação e limpeza predial, copeiragem, jardinagem, produção gráfica,
protocolo, digitalização e expedição; e
X - desenvolver outras atividades inerentes à sua finalidade.
TÍTULO III
DAS UNIDADES DE ASSESSORAMENTO DIRETO À PRESIDÊNCIA
CAPÍTULO I
DA CONSULTORIA JURÍDICA
Art. 60. A Conjur tem por finalidade defender os atos, prerrogativas e interesses do TCU em
juízo ou fora dele, diretamente, nas hipóteses permitidas pela legislação ou jurisprudência, ou, nas demais
hipóteses, por intermédio da Advocacia-Geral da União, e ainda de orientar internamente acerca de assuntos
jurídicos e de analisar matérias e processos submetidos à sua apreciação.
Art. 61. Compete à Conjur:
I - nas hipóteses permitidas pela legislação ou jurisprudência:
a) defender atos, prerrogativas e interesses do TCU em juízo e em outros foros;
b) representar o TCU em audiências de conciliação e mediação perante o STF; e
c) apresentar memoriais, produzir sustentação oral, interpor os recursos cabíveis e atuar como
amicus curiae em ações de interesse do TCU;
II - nas hipóteses em que a legislação ou jurisprudência não admita a atuação direta da Conjur,
prestar aos órgãos competentes informações e subsídios necessários à defesa de atos e interesses do TCU;
III - elaborar informações a serem prestadas ao STF em mandados de segurança de interesse do
TCU;
IV - acompanhar decisões dos tribunais superiores do Poder Judiciário relativas a interesses ou
deliberações do TCU;
V - apoiar, quando solicitada, unidades do TCU na prestação de informações, que não devam
ser prestadas pela Conjur, a órgãos do Poder Judiciário e do Ministério Público;
VI - exarar parecer sobre questões jurídicas suscitadas em processos submetidos à sua análise
por relator, por órgão colegiado, pela Presidência ou por Secretaria-Geral do TCU;
VII - examinar minutas de ato normativo, edital, contrato, convênio, acordo, ajuste ou
instrumento similar, na forma da legislação específica, no âmbito do TCU;
VIII - realizar estudo a respeito de questão jurídica solicitado por órgão colegiado, pela
Presidência ou pela Comissão de Coordenação Geral do TCU;
IX - expedir às unidades do TCU orientações gerais relativas a temas jurídicos ou à adoção de
procedimentos relacionados a intimações, citações, comunicações processuais em geral e demandas
oriundas de órgãos do Poder Judiciário, da Advocacia-Geral da União ou de instituições que exercem
funções essenciais à Justiça; e
X - desenvolver outras atividades inerentes à sua finalidade.
§ 1º As atribuições dos incisos I e III deste artigo são privativas do Consultor Jurídico e de seu
substituto, vedada delegação de competência.
§ 2º No desempenho de suas atribuições, a Conjur pode solicitar apoio de unidades do TCU e,
quando se tratar de ação judicial, requerer atendimento urgente, em especial no que se refere à adoção de
providências relacionadas a decisões judiciais proferidas e à expedição das comunicações decorrentes.
§ 3º A Conjur é dirigida pelo Consultor Jurídico, bacharel em Direito regularmente inscrito na
Ordem dos Advogados do Brasil, a quem compete, além das atribuições descritas neste artigo e daquelas
inerentes à direção da unidade:
I - receber intimações, citações e demais comunicações processuais de interesse do TCU ou de
seu Presidente expedidas pelo Poder Judiciário;
II - comunicar às unidades do TCU decisões judiciais que exijam providências para seu
cumprimento;
III - decidir acerca da oposição de embargos de declaração em processos relativos ao TCU em
tramitação no STF; e
IV - decidir acerca da interposição de agravos regimentais contra concessões monocráticas de
ordem e deferimentos de liminar em processos relativos ao TCU em tramitação no STF.
§ 4º O Consultor Jurídico deve dar à Presidência conhecimento do recebimento das notificações
mencionadas no inciso I do § 3º deste artigo.
§ 5º A competência prevista no inciso II do § 3º deste artigo pode ser delegada aos diretores e
aos servidores lotados na Assessoria da Conjur.
CAPÍTULO II
DA SECRETARIA DE AUDITORIA INTERNA
Art. 62. A Seaud vincula-se à Presidência do TCU e tem por finalidade o cumprimento das
competências previstas no art. 74 da Constituição Federal.
Art. 63. Compete à Seaud:
I - realizar a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do TCU,
quanto à legalidade, legitimidade e economicidade;
II - avaliar os processos de governança, gestão de riscos, integridade e controle, mediante
atividade de auditoria interna, bem como contribuir para a melhoria desses processos;
III - elaborar, com submissão prévia ao Presidente do TCU, plano anual de auditoria interna
baseado em riscos, de forma consistente com o plano de diretrizes do Tribunal;
IV - comunicar à Presidência do TCU o resultado dos trabalhos de auditoria interna, que
consistirão de relatório com os objetivos e o escopo do trabalho, assim como as conclusões e
recomendações;
V - estabelecer políticas e procedimentos buscando promover a aderência às normas
internacionais para a prática profissional da atividade de auditoria interna, bem como incorporar as
melhores práticas porventura identificadas em outras instituições; e
VI - desenvolver outras atribuições inerentes à sua finalidade.
§ 1º No exercício de suas funções, a Seaud terá acesso aos registros e às propriedades físicas
relevantes ao desempenho do trabalho, devendo ser observada a proteção à informação sigilosa nos termos
da Lei nº 12.527, de 2011.
§ 2º Os servidores da Seaud não integrarão comissões destinadas a investigar ilícitos penais,
civis ou administrativos.
TÍTULO III
DAS UNIDADES DE ASSESSORAMENTO A AUTORIDADES
Art. 64. As unidades de assessoramento técnico a autoridades têm por finalidade assessorar o
Presidente e demais autoridades do TCU no desempenho de suas competências constitucionais e de
representação institucional, bem como cuidar das atividades administrativas e de apoio ao funcioname nto
da Presidência e dos gabinetes de autoridades.
CAPÍTULO I
DAS UNIDADES VINCULADAS AO PRESIDENTE
Seção I
Do Gabinete do Presidente
Art. 65. O Gabpres tem por finalidade prestar apoio e assessoramento ao Presidente no
desempenho de suas atribuições legais e regimentais, coordenar e organizar as atividades administrativas e
de representação da Presidência, bem como coordenar e providenciar a edição, publicação e expedição de
expedientes diversos a cargo da Presidência.
Art. 66. Compete ao Gabpres:
I - coordenar, organizar e executar atividades administrativas inerentes ao cumprimento das
atribuições do Presidente e de representação da Presidência;
II - providenciar a expedição de certidões, informações e expedientes a cargo da Presidência;
III - coordenar a edição e a publicação de portarias, ordens de serviço e demais expedientes a
cargo da Presidência;
IV - providenciar o atendimento de pedido de informações formulado ao TCU em razão de
mandado de segurança impetrado contra seus atos; e
V - desenvolver outras atividades inerentes à sua finalidade.
Parágrafo único. A função de confiança de chefe do Gabpres será a mesma de chefe do Gabinete
do Ministro eleito para o exercício da Presidência do TCU.
Seção II
Da Secretaria de Apoio Especializado
Art. 67. A Seae tem por finalidade coordenar, organizar e realizar as atividades técnicas e
administrativas de apoio especializado necessárias ao desempenho das atribuições legais e regimentais das
autoridades do TCU.
Art. 68. Compete à Seae:
I - promover e acompanhar o atendimento às demandas administrativas emanadas das
autoridades ativas e inativas, e dos respectivos pensionistas, inclusive fazendo a intermediação dos contatos
necessários, o fornecimento das informações pertinentes e a emissão, quando for o caso, de parecer quanto
ao mérito dos correspondentes processos;
II - providenciar os termos de convocação de ministro-substituto para substituir ministro, na
forma estabelecida no Regimento Interno do TCU;
III - zelar pelo cumprimento, no âmbito do TCU, da Lei nº 12.527, de 2011, no que se refere a
informações inerentes às autoridades do Tribunal;
IV - opinar a respeito de questões pertinentes à aplicação da legislação de pessoal no que se
refere às autoridades no âmbito do TCU;
V - planejar e coordenar as aquisições de bens e as contratações de serviços de interesse das
autoridades do TCU;
VI - gerenciar a emissão de passagens e o pagamento de diárias requisitadas pelas autoridades,
observadas as normas específicas;
VII - providenciar a obtenção de passaportes e vistos de autoridades, quando necessários;
VIII - administrar e gerir os recursos orçamentários recebidos mediante descentralização,
observadas as normas específicas;
CAPÍTULO II
DO GABINETE DO CORREGEDOR
CAPÍTULO IV
DOS GABINETES DE MINISTRO, DE MINISTRO-SUBSTITUTO E DE MEMBRO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO JUNTO AO TCU
TÍTULO V
DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS DA SECRETARIA DO TCU
CAPÍTULO I
DA COMISSÃO DE COORDENAÇÃO GERAL
Art. 75. A CCG é órgão colegiado de natureza consultiva, de caráter permanente e tem por
finalidade auxiliar o Presidente do TCU na alocação de recursos e na formulação de políticas e diretrize s
institucionais, bem como em questões que necessitem da integração intersetorial.
Art. 76. Compete à CCG assessorar o Presidente do TCU:
I - na formulação de diretrizes anuais, de políticas de gestão de pessoas, de tecnologia da
informação, de riscos e de segurança institucional, assim como em outras matérias que necessitem da
cooperação intersetorial das unidades cujos dirigentes compõem a CCG; e
II - em assuntos que visem disciplinar, aperfeiçoar, atualizar, padronizar e simplificar os
processos de trabalho e as atividades do TCU e de sua Secretaria.
Art. 77. A CCG é integrada pelos dirigentes das unidades básicas e pelo chefe de gabinete do
Presidente.
§ 1º A CCG é presidida pelo titular da Segepres.
§ 2º A CCG pode convocar para suas reuniões dirigentes ou servidores de outras unidades da
Secretaria do TCU, em razão do assunto a ser tratado.
§ 3º Ato do Presidente do TCU instituirá o regulamento da CCG.
CAPÍTULO II
DA COMISSÃO PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DE DOCUMENTOS
Art. 78. A CAD é órgão colegiado de natureza consultiva e de caráter permanente, que tem por
finalidade propor e coordenar políticas e diretrizes de gestão documenta l do TCU, bem como assessorar,
em matérias correlatas, a Presidência do Tribunal e a CCG, consoante o disposto no art. 18 do Decreto nº
4.073, de 3 de janeiro de 2002.
§ 1º A CAD é coordenada pelo titular do Centro de Documentação/ISC.
§ 2º Ato do Presidente do TCU instituirá o regulamento da CAD.
CAPÍTULO III
DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS SERVIDORES DO TCU
Art. 79. A Cadad é órgão colegiado de natureza consultiva, de caráter permanente e tem por
finalidade coordenar, acompanhar e supervisionar o Programa de Avaliação de Desempenho dos Servidores
do TCU.
§ 1º A Cadad é coordenada pelo titular da Segep e integrada por dois representantes indicados
por cada uma das unidades básicas.
§ 2º Ato do Presidente do TCU instituirá o regulamento da Cadad.
CAPÍTULO IV
DA COMISSÃO DE GESTÃO DE PESSOAS
Art. 80. A CGP é órgão colegiado de natureza consultiva, de caráter permanente e tem por
finalidade propor e assegurar a implementação da política de gestão de pessoas no âmbito do TCU,
acompanhar o modelo de gestão de pessoas por competências e assessorar a CCG e a Presidência do
Tribunal em matérias correlatas.
§ 1º A CGP é coordenada pelo titular da Segep e integrada por dois representantes indicados
por cada uma das unidades básicas.
§ 2º Ato do Presidente do TCU instituirá o regulamento da CGP.
CAPÍTULO V
DA COMISSÃO GESTORA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Art. 81. A CGTI é órgão colegiado de caráter permanente, com responsabilidades de cunho
estratégico e executivo, que tem por finalidade coordenar a formulação de propostas de políticas, objetivos,
estratégias, investimentos e prioridades de tecnologia da informação e de serviços digitais, e assessorar, em
matérias correlatas, a CCG.
§ 1º A CGTI é coordenada pelo titular da Setid e integrada pelos titulares da Adgecex, da
Adgepres e da Adgedam.
§ 2º Para fins do disposto neste artigo, compete à CGTI propor critérios de priorização
corporativa de atendimento às demandas tecnológicas, acompanhar e avaliar a implementação do plano
temático de tecnologia da informação do TCU.
§ 3º Ato do Presidente do TCU instituirá o regulamento da CGTI.
CAPÍTULO VI
DA COMISSÃO DE ÉTICA DO TCU
Art. 82. A CET é órgão colegiado de natureza pedagógica e consultiva, de caráter permanente
e tem por finalidade monitorar e propor aperfeiçoamento no sistema de gestão da ética do TCU,
implementar e gerir o Código de Ética dos Servidores do Tribunal e orientar sobre sua aplicação.
§ 1º A CET é integrada por três membros e respectivos suplentes, todos servidores efetivos e
estáveis, designados pelo Presidente do TCU, dentre aqueles que nunca sofreram punição administrativa
ou penal.
§ 2º O Presidente da CET terá mandato de dois anos, permitida a recondução, e será indicado
pelo Presidente do TCU.
§ 3º Ato do Presidente do TCU instituirá o regulamento da CET.
CAPÍTULO VII
DA COMISSÃO DE LOGÍSTICA SUSTENTÁVEL
Art. 83. A CLS é órgão colegiado de natureza consultiva, de caráter permanente e tem por
finalidade propor, formular e conduzir diretrizes inerentes à Política Institucional de Sustentabilidade e ao
Programa de Logística Sustentável do TCU, analisar periodicamente sua efetividade, sugerir normas e
mecanismos institucionais para a melhoria contínua do Programa, bem como assessorar, em matérias
correlatas, a CCG e a Presidência do Tribunal.
§ 1º A CLS é coordenada pelo titular da Adgedam e integrada pelos titulares da Selip, Senge,
Secof, Segep, ISC e Setid, bem como por um dirigente da Segecex.
§ 2º Ato do Presidente do TCU instituirá o regulamento da CLS.
CAPÍTULO VIII
DOS CONSELHOS DA REVISTA DO TCU
TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
IX - elaborar, relativamente à respectiva área de atuação, certidões a serem expedidas pelo TCU
a pedido de interessado ou de denunciante, ou expedi-las se houver delegação, bem como realizar os demais
procedimentos necessários ao atendimento de pedido de acesso à informação a que se refere à Lei nº 12.527,
de 2011, e à divulgação, consoante ato normativo específico, de informações públicas produzidas ou
custodiadas pelo TCU de interesse coletivo ou geral;
X - estabelecer rotinas e procedimentos e propor normas, manuais e ações referentes à
respectiva área de atuação, com vistas à melhoria contínua das atividades, dos processos de trabalho e dos
resultados da unidade;
XI - acompanhar e fiscalizar a execução dos contratos administrativos firmados pelo TCU, cuja
gestão esteja a cargo da unidade, com o apoio da Selip;
XII - promover a implementação de acordos de cooperação técnica ou instrumentos congêneres
celebrados pelo TCU para os quais tenha sido atribuída a função de unidade executora;
XIII - participar, quando solicitada, do planejamento e da execução de ações de controle externo
que demandem conhecimentos especializados na respectiva área de atuação;
XIV - assessorar o Presidente, os ministros e as demais autoridades do TCU em matéria da
respectiva competência;
XV - promover, no âmbito de sua competência, a execução do Programa de Logística
Sustentável do TCU; e
XVI - desempenhar outras atividades afins que lhe forem conferidas por autoridade competente.
Art. 86. Compete ao Presidente do TCU, mediante ato normativo:
I - definir a nomenclatura das unidades para as quais não foi indicada denominação específica
no âmbito desta Resolução;
II - alterar a distribuição das funções de confiança constante dos Anexos desta Resolução;
III - disciplinar diretrizes e competências inerentes à elaboração dos relatórios institucionais; e
IV - expedir demais atos para que não haja solução de continuidade quanto à estrutura e à
alocação de funções de confiança e de pessoas.
Parágrafo único. Qualquer alteração nos Anexos desta Resolução ensejará a republicação de
todos eles.
Art. 87. Toda proposta de ato normativo que verse sobre estrutura, competência ou
nomenclatura de unidade deve ser submetida, previamente, à análise da Seplan e, quando se tratar de ato
normativo a ser expedido pelo Plenário ou pelo Presidente, da CCG.
Art. 88. As funções de confiança destinadas a trabalhos de especialista sênior são as indicadas
no Anexo X desta Resolução.
§ 1º A alocação das funções a que se refere o caput e o acompanhamento dos trabalhos serão
realizados em consonância com o § 1º do art. 3º-A da Lei nº 10.356, de 27 de dezembro de 2001, e
observarão os critérios dispostos em ato normativo do Presidente do TCU.
§ 2º A competência para constituir, alterar e encerrar antecipadamente projeto ou trabalho de
especialista sênior é da CCG, ressalvados os casos específicos definidos em ato normativo do Presidente
do TCU.
Art. 89. Fica instituída reserva de funções de confiança da Secretaria do TCU, nos quantitativos
indicados no Anexo XI desta Resolução, com objetivo de manter a racionalização administrativa e a
estabilidade da estrutura organizacional.
Parágrafo único. As funções a que se refere o caput deste artigo somente poderão ser providas
para atendimento a situações excepcionais mediante deliberação do Plenário, a partir de proposta
apresentada pelo Presidente.
Art. 90. Fica o Presidente previamente autorizado a converter quatorze funções de Assessor,
nível FC-3, em funções de Coordenador de Ações de Controle, nível FC-3, a partir de 3/4/2023.
Art. 91. Os titulares das unidades que foram criadas ou que tenham sofrido ajuste em sua
estrutura em razão desta Resolução devem cumprir o disposto no inciso II do art. 85 e no art. 87 desta
Resolução no prazo de sessenta dias a contar da publicação deste Normativo.
Parágrafo único. Cabe aos titulares das unidades indicados no caput deste artigo zelar para que,
no prazo de sessenta dias contados da publicação deste Normativo, tenha sido realizada a readequação da
carga patrimonial e de processos administrativos e de controle externo, em razão das alterações de estrutura
e de competências havidas em decorrência desta Resolução.
Art. 92. Ficam revogadas a Resolução-TCU nº 324, de 30 de dezembro de 2020, a Resolução -
TCU nº 329, de 12 de maio de 2021, a Resolução-TCU nº 336, de 27 de abril de 2022, a Resolução-TCU
nº 340, de 20 de julho de 2022, a Portaria-TCU nº 27, de 29 de janeiro de 2021, a Portaria-TCU nº 6, de 18
de janeiro de 2022 e a Portaria-TCU nº 154, de 5 de outubro de 2022.
Assessor FC-3 8
Coordenador de Ações de Controle FC-3 2
Chefe de Serviço FC-3 4
Total SecexEstado 37
Secretário de Controle Externo FC-5 1
Auditor-Chefe FC-5 3
Auditor-Chefe Adjunto FC_5 3
SecexInfra Diretor FC-4 16
Assessor FC-3 8
Coordenador de Ações de Controle FC-3 3
Chefe de Serviço FC-3 1
Total SecexInfra 35
TOTAL 324
“Subseção IV
Das funções de confiança de Diretor-Geral, Secretário, Auditor-Chefe e Chefe de Assessoria
Art. 25. Ao ocupante das funções de confiança de Diretor-Geral, de Secretário, de
Auditor-Chefe e de Chefe de Assessoria, além das atribuições descritas nos arts. 20 e 21, no âmbito das
respectivas áreas de atuação, incumbe:
I - promover a adequada organização interna das competências e atividades da unidade,
observadas as disposições legais e regulamentares;
II - determinar a autuação de processos, observadas as disposições regulamentares;
III - opinar conclusivamente em processos, matérias e papéis que lhes sejam submetidos;
IV - assinar e expedir atos e comunicações administrativas ou processuais;
V - autorizar a expedição de certidões e declarações, na área de sua competência; e
VI - assessorar o Presidente, o respectivo Secretário-Geral ou o respectivo Secretário de
Controle Externo, conforme o caso, nos assuntos inerentes à sua área de atuação.
§ 1° Ao ocupante da função de confiança de Diretor-Geral, além das atribuições constantes dos
incisos do caput deste artigo, incumbe, ainda:
I - autorizar dispensas e inexigibilidades de licitação, observados os limites estabelecidos em
regulamento próprio; e
II - assinar os documentos relativos à execução orçamentário-financeira dos créditos alocados
à unidade.
§ 2° Ao ocupante da função de confiança de Secretário na unidade de auditoria interna do TCU,
além das atribuições constantes dos incisos do caput deste artigo, incumbe, ainda:
I - emitir certificado de auditoria relativo às contas de unidades gestoras do TCU; e
II - atestar a regularidade das admissões e concessões no âmbito do Tribunal.
§ 3º Ao ocupante da função de confiança de Auditor-Chefe, além das atribuições constantes
dos incisos do caput deste artigo, incumbe ainda supervisionar fiscalizações, trabalhos relevantes e
prioritários em conjunto com os diretores e coordenadores de ações de controle.”
Art. 4º Fica acrescida a Subseção IV-A no Capítulo II do Título IV da Resolução-TCU nº 332,
de 2021, nos seguintes termos:
“Subseção IV-A
Das funções de confiança de Secretário de Controle Externo Adjunto, Auditor-Chefe Adjunto e
Secretário-Adjunto
Art. 25-A. Ao ocupante das funções de confiança de Secretário de Controle Externo Adjunto,
Auditor-Chefe Adjunto e Secretário-Adjunto incumbe, além das atribuições descritas nos arts. 20 e 21, as
seguintes atribuições:
I - apoiar a direção da unidade na coordenação dos trabalhos;
II acompanhar, controlar e avaliar o desempenho da unidade; e
III desempenhar as atividades típicas do Secretário, do Secretário de Controle Externo e do
Auditor-Chefe, previstas no art. 25 desta Resolução, conforme e nos limites dispostos em portaria de
delegação do titular da unidade técnica.”
Art. 5º O art. 28 da Resolução-TCU nº 332, de 2021, passa a vigorar com a seguinte redação
“Art. 28. Ao ocupante da função de confiança de Subsecretário incumbe, além das descritas nos
arts. 20 e 21 desta Resolução, as seguintes atribuições: