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Unidade III

FUNDAMENTOS DE REDES DE
DADOS E COMUNICAÇÃO

Prof. Roberto Macias


Camada
§
de Transporte
A Camada de Transporte, camada central da pilha
de protocolos, desempenha papel fundamental de
fornecer serviços de comunicação diretamente
aos processos de aplicação, que rodam em
hospedeiros diferentes.
Camada de Transporte
Características básicas

§ Camada central da pilha de protocolos;

§ Fornece serviços de comunicação para as


camadas superiores;

§ É responsável pela comunicação fim-a-fim nas


redes de computadores.
Camada de Transporte
Serviços e protocolos de transporte

§ Converte as mensagens das camadas superiores


em segmentos da camada de transporte;

§ Responsável pela qualidade na entrega e


recebimento dos dados;

§ Comunicação lógica fim-a-fim entre as camadas


de transporte de origem e destino.
Camada de Transporte
Camada de Transporte
Camada de Transporte X Camada de Rede:

§ Camada de rede: comunicação lógica entre os


hospedeiros;

§ Camada de transporte: comunicação lógica entre


os processos;

§ Camada de Transporte depende dos serviços da


camada de rede!
Camada de Transporte
Camada de Transporte X Camada de Rede
Analogia com uma casa familiar:
§ 12 crianças enviam cartas para 12 crianças:
§ Processos = crianças;
§ Mensagens da aplicação = cartas nos envelopes;
§ Hospedeiros = casas;
§ Protocolo de transporte = Anna e Bill;
§ Protocolo da camada de rede = serviço postal.
Camada de Transporte
A Origem e o destino das mensagens:

Multiplexação e Demultiplexação
Camada de Transporte
A Origem e o destino das mensagens:

§ A identificação das aplicações de destino, que


devem receber as mensagens na Camada de
Transporte, é feita por meio de processos de
aplicação, ou seja, a comunicação lógica é feita
entre processos;
§ Os processos são identificados por meio de
portas. Esses números são conhecidos como
portas de protocolo.
Camada de Transporte
Portas de protocolo
Camada de Transporte
Portas de protocolo
§ Existem dois tipos de portas: as estáticas e as
dinâmicas.
§ Portas estáticas ou conhecidas são portas
associadas a processos que fornecem serviços
(programas servidores). Normalmente, não
mudam;
§ Portas dinâmicas são portas associadas a
processos que solicitam serviços a servidores
(programas clientes) e são normalmente
assinaladas dinamicamente pelo sistema
operacional.
Camada de Transporte
Portas estáticas e dinâmicas
§ Faixa de 0 a 1023 são chamadas de portas
conhecidas, ou seja, estão associadas a uma
aplicação comum. Exemplos de portas
conhecidas: 21 (FTP), 23 (Telnet), 25 (SMTP), 80
(HTTP), entre outras.

§ Acima de 1023 (até 65535) são chamadas portas


altas e é possível associar uma aplicação
desconhecida (normalmente aplicações cliente).
Camada de Transporte
Serviços e Protocolos de Transporte:

§ Cada aplicação da Internet usa pelo menos um


protocolo da camada de Transporte para enviar e
receber dados. São dois os principais protocolos
de camada de Transporte:

§ TCP (Transmission Control Protocol);

§ UDP (User Datagram Protocol).


Camada de Transporte

Aplicações populares da Internet


Camada de Transporte
Protocolo UDP (User Datagram Protocol)
§ Serviço não orientado a conexão e sem
confiabilidade;
§ Não implementa controle de fluxo e
congestionamento;
§ Principal função implementada pelo UDP é a
multiplexação no acesso ao sistema de
comunicação;
§ Utilizado em aplicações de meios contínuos de
transmissão (voz, video);
§ Também utilizado em aplicações como SNMP e
DNS.
Camada de Transporte
Protocolo UDP (User Datagram Protocol)
§ Muito utilizado por aplicações de mutimídia
contínua (streaming):
§ Tolerantes à perda
§ Sensíveis à taxa
§ Outros usos do UDP:
§ DNS (consultas rápidas)
§ SNMP (gerenciamento mesmo em situações
de congestionamento)
§ Transferência confiável sobre UDP: acrescentar
confiabilidade na camada de aplicação
Camada de Transporte

Protocolo TCP (Transmission Control Protocol)


§ O protocolo TCP fornece, além da multiplexação,
um serviço com conexão, implementando
controle de erros e controle de fluxo;
§ A multiplexação é implementada de forma
semelhante ao UDP;
§ O controle de erros e o controle de fluxo são
implementados através da técnica de janela
deslizante (utilizada para aumentar a taxa de
transmissão dos pacotes).
Camada de Transporte
Conexão TCP
§ Uma conexão TCP é formada pelo par [Endereço
IP Origem, Porta Origem] e [Endereço IP Destino,
Porta Destino].
Porta 22 Porta 2340

TCP TCP

IP IP
Inter-rede
Host 139.82.17.10 TCP/IP Host 139.82.55.3
Camada de Transporte
Conexão TCP em 3 fases (tree way handshake)
§ Estabelecimento da conexão;
§ Troca de mensagens;
§ Finalização da conexão.
SYN
SYN/ACK
ACK
TX DADOS RX DADOS
DADOS
ACK

RX DADOS TX DADOS
DADOS
ACK
FECHA CONEXÃO FIN FECHA CONEXÃO
ACK
FIN
ACK
Interatividade
Relativo ao protocolo de transporte TCP, pode-se
afirmar:

a) Não orientado a conexão.


b) Não orientado a conexão e baixa confiabilidade.
c) Orientado a conexão, implementa controle de
erros e controle de fluxo.
d) Orientado a conexão e baixa confiabilidade.
e) Utilizado em aplicações de meios contínuos de
transmissão.
Resposta
Relativo ao protocolo de transporte TCP, pode-se
afirmar:

a) Não orientado a conexão.


b) Não orientado a conexão e baixa confiabilidade.
c) Orientado a conexão, implementa controle de
erros e controle de fluxo.
d) Orientado a conexão e baixa confiabilidade.
e) Utilizado em aplicações de meios contínuos de
transmissão.
Camada de Rede
§ Camada de Rede – Nível 3
Camada de Rede
§ Responsável pela interconexão de redes, através
de dispositivos denominados roteadores.

§ O roteador é o principal agente no processo de


interconexão das redes, pois determina as rotas
baseado em critérios, roteando os dados pelas
redes e gerenciando suas tabelas de roteamento.
Camada de Rede
§ Roteamento pelo endereço IP de destino;
§ Portas de entrada e saída permitem ao roteador
encaminhar pacotes aos seus roteadores
vizinhos;
§ Toda rede possui uma porta de saída padrão
(default gateway) que é para onde vão todos os
pacotes de dados recebidos e que não são para
aquela rede;
§ A camada de Rede que decide qual o melhor
caminho para se chegar ao destino;
§ Mapeamento do endereço físico e lógico
através do protocolo ARP.
Camada de rede
X Y
R3
R1

R2
HOST X HOST Y
R1 R2 R3 Aplicação
Aplicação
Transporte Transporte
Rede Rede Rede Rede Rede
Enlace Enlace Enlace Enlace Enlace
Física Física Física Física Física
Camada de Rede
O protocolo IP (Internet Protocol)

§ Responsável pelo encaminhamento dos pacotes


da origem ao destino;
§ Não é orientado a conexão (assim como o UDP);
§ Suscetível a perda de dados, atrasos e sem
garantias de entrega;
§ A correção de erros e recuperação de pacotes
perdidos é realizada pela camada de Transporte
(TCP);
§ Vantagem: simplicidade – melhor esforço.
Camada de Rede
Fragmentação:
§ Ocorre quando o pacote a ser transmitido é maior
que o MTU da rede (Maximum Transfer Unit);
§ Uma rede Ethernet tem MTU = 1500bytes, portanto,
datagramas maiores que este MTU serão
fragmentados pelo IP em fragmentos;
§ Os datagramas IP são remontados no destino final;
§ Se qualquer fragmento for perdido no caminho, o
datagrama não pode ser remontado.
Camada de Rede
Fragmentação:
Rede 3
MTU=1500

Rede 1
MTU=1500
Rede 2
Rede 1
MTU=512 Rede 3
MTU=1500 MTU=1500
Rede 2
G1 MTU=500 G2

Fragmentação de um pacote IP
Camada de Rede
Endereçamento IPv4

§ Todo dispositivo numa rede IP é identificado por


um endereço IP;
§ Endereço IP: 32 bits (4 bytes);
§ 232 endereços IPs possíveis (cerca de 4 bilhões
de endereços);
§ 4 conjuntos de bytes, representados por um
número decimal, separados por pontos (4
“octetos”);
Camada de Rede

Exemplo de um endereço IP:

11010000 11110101 00011100 10100011


Camada de Rede
Exemplo de um endereço IP:
11010000 11110101 00011100 10100011

208 245 28 163

208.245.28.163
Camada de Rede
Classes e formatos de endereços IP

§ A estratégia de atribuição de endereços da


Internet é conhecida como roteamento
interdomínio sem classes (CIDR – Classless
Interdomain Routing);

§ Antes da adoção do CIDR, os tamanhos das


parcelas de um endereço IP estavam limitados a
8, 16 ou 24 bits, um esquema de endereçamento
definido por classes de endereços.
Camada de Rede
Classes e formatos de endereços IP

E
Camada de Rede

§ Netid: identifica o prefixo da rede, pelo qual o


dispositivo está conectado;

§ Hostid: identifica o dispositivo nessa rede.


Camada de Rede
§ Quando todos os bits do hostid são “0”, diz-se
que o endereço IP representa a rede de
computadores. Ex.:

netid hostid

11000000 10101000 00001010 00000110 - IP


(192.168.10.6)
11000000 10101000 00001010 00000000 – IP REDE
(192.168.10.0)
Camada de Rede
Classes e ranges de endereços IPs:
§ Classe A (a.b.c.d)
a = 1 – 126
a: identifica a rede
b.c.d: identificam o host
Exemplo: 10.10.5.1
§ Classe B (a.b.c.d)
a = 128 – 191
a.b: identificam a rede
c.d: identificam o host
Exemplo: 129.10.5.1
Camada de Rede

Classes e ranges de endereços IPs:


§ Classe C (a.b.c.d)
a = 192 – 223
a.b.c: identificam a rede
d: identifica o host
Exemplo: 194.10.5.1
§ Classe D (a.b.c.d)
a = 224 – 239
Endereço de multicast
Exemplo: 224.10.5.1
Camada de Rede
Endereçamento IPv6

§ Todo dispositivo numa rede IP é identificado por


um endereço IP;
§ Endereço IP: 128 bits (8 bytes);
§ 2128 endereços IPs possíveis (mais de 340
Undecilhões de endereços – 3,4x1038);
§ IPv6 é representado por 8 blocos de 16 bits cada
um, separados pelo caracter dois pontos (:) .
Cada grupo de 16 bits, chamado de decahexateto
ou duocteto, possui 4 simbolos hexadecimais
que podem variar de 0000 a FFFF.
Interatividade
Relativo ao protocolo de rede IP, pode-se afirmar:

a) Não orientado a conexão e sem garantias de


entrega.
b) Não orientado a conexão e de alta confiabilidade.
c) Orientado a conexão, implementa controle de erros
e controle de fluxo.
d) Orientado a conexão e baixa confiabilidade.
e) Utilizado em aplicações de meios contínuos de
transmissão.
Resposta
Relativo ao protocolo de rede IP, pode-se afirmar:

a) Não orientado a conexão e sem garantias de


entrega.
b) Não orientado a conexão e de alta confiabilidade.
c) Orientado a conexão, implementa controle de erros
e controle de fluxo.
d) Orientado a conexão e baixa confiabilidade.
e) Utilizado em aplicações de meios contínuos de
transmissão.
Camada de Rede
Máscaras de sub-redes

§ São baseadas no prefixo de rede que os


roteadores vão escolhendo seus caminhos (por
onde o roteamento é feito) até chegar ao último
roteador antes da rede de destino. Quando
chegar à sub-rede de destino, é que o endereço
referente ao hostid será olhado para buscar
dentro da sub-rede o dispositivo final a que se
destina a mensagem.
Camada de Rede
Máscaras de sub-redes
§ Bits que determinam o prefixo da rede;
§ Também composta por 32 bits;
§ Permite ao receptor identificar quais bits são
referentes ao netid e quantos ao hostid;
§ Os bits em “1” da máscara indicam quais bits do
endereço IP serão o prefixo da rede (netid);
§ Os bits em “0” da máscara indicam quais bits do
endereço IP serão o dispositivo de rede (hostid).
Camada de Rede
Máscaras de sub-redes

§ Para o roteamento, utilizam-se máscaras padrão


(default) de cada classe até chegar à rede de
destino.

As máscaras padrão são:


Classe A: máscara sub-rede 255.0.0.0
Classe B: máscara sub-rede 255.255.0.0
Classe C: máscara sub-rede 255.255.255.0
Camada de Rede
Máscaras de sub-redes (motivações):

§ Aumento da demanda de conexões de


dispositivos à rede;
§ Crescente uso de endereços IPs;
§ Rápido esgotamento de endereços;
§ Uso de máscaras de sub-redes diferentes do
padrão;
§ Ganho de novos endereços IP na divisão em sub-
redes.
Camada de Rede
Máscaras de sub-redes

§ Máscaras diferentes da padrão.


§ Representado pelo bits “1”, parte do hostid agora
representam sub-redes.
Camada de Rede
Endereços IPs reservados (especiais)
§ 0. 0. 0. 0: endereço desconhecido. Utilizado pela
máquina quando ela não conhece seu próprio IP;
§ 255.255.255.255: endereço de broadcast dentro
da rede local. Um pacote de broadcast é
destinado a todos os dispositivos conectados à
rede.
§ 127.0. 0. 0 – 127. 255. 255. 255: utilizados como
endereço de “loopback” para testes internos na
máquina.
Camada de Rede
Endereços IPs privados
§ São reservados para redes privadas e servem
para montar uma rede TCP/IP sem gerar conflitos
com os endereços IP da Internet.
§ 10. 0. 0. 0 – 10. 255. 255. 255
§ 172. 16. 0. 0 - 172. 31. 255. 255
§ 192. 168. 0. 0 - 192. 168. 255. 255
§ Não são considerados pelos roteadores no
roteam
§ Escassez de IPs --> redes privadas com IP falsos
--> utilização de NAT;
Camada de Rede
NAT (Network Address Translation)

§ Motivações: redes locais podem utilizar apenas


um endereço IP;

§ Não é preciso alocar uma gama de endereços do


ISP: apenas um endereço IP é usado para todos
os dispositivos;

§ Podem-se alterar os endereços dos dispositivos


na rede local sem precisar notificar o mundo
exterior;
Camada de Rede

NAT (Network Address Translation)

§ Pode-se mudar de ISP sem alterar os endereços


dos dispositivos na rede local;

§ Dispositivos da rede local não são explicitamente


endereçáveis ou visíveis pelo mundo exterior (um
adicional de segurança).
Camada de Rede - NAT (Network Address
)
Translation
Camada de Rede

DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol):

§ Um servidor DHCP distribui aos computadores


clientes um IP válido na Internet sempre que um
cliente solicita;

§ A alocação de endereços IPs é dinâmica e nem


sempre o mesmo IP é alocado para a mesma
máquina solicitante.
Camada de Rede

DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol):

§ Além de alocar um endereço IP ele pode atribuir


outras configurações como:

§ Máscara de sub-rede;
§ Endereço do Default Gateway;
§ Endereço de um ou mais servidores DNS.
Camada de Rede
DHCP – Funcionamento:
§ Resumidamente, o DHCP opera da seguinte
forma:
§ Um cliente envia um pacote UDP em broadcast
(destinado a todas as máquinas) com um pedido
DHCP;
§ Os servidores DHCP que capturarem este pacote
irão responder com um pacote com
configurações onde constará, pelo menos, um
endereço IP, uma máscara de rede e outros
dados opcionais, como o gateway, servidores de
DNS, etc;
Camada de Rede
DHCP – Funcionamento:

§ O DHCP usa um modelo cliente-servidor, no qual


o servidor DHCP mantém o gerenciamento
centralizado dos endereços IP usados na rede.
Interatividade
Qual a técnica que consiste em reescrever os
endereços IP de origem de pacotes que passam por
um roteador ou firewall, de maneira que um
computador de uma rede interna tenha acesso ao
exterior (Internet)?

a) DHCP
b) Roteamento
c) MTU
d) DNS
e) NAT
Resposta
Qual a técnica que consiste em reescrever os
endereços IP de origem de pacotes que passam por
um roteador ou firewall, de maneira que um
computador de uma rede interna tenha acesso ao
exterior (Internet)?

a) DHCP
b) Roteamento
c) MTU
d) DNS
e) NAT
Camada de Rede

Roteamento
§ Roteamento é o processo de escolher um
caminho para o envio dos datagramas;
§ Roteamento Direto: ocorre se ambas as máquinas
(origem e destino) estiverem conectadas à
mesma rede física;
§ Roteamento Indireto: ocorre quando o destino
não estiver conectado à mesma rede física,
forçando o remetente a passar o datagrama a um
roteador conectado na mesma rede física.
Camada de Rede

Tabela de roteamento
§ Tabela existente em cada máquina que indica a
rota que o pacote deve seguir. Contém os
prefixos de rede e o endereço IP do próximo
roteador no caminho (vizinho);
§ Os prefixos são calculados a partir do endereço
IP de destino do pacote e a máscara de sub-rede
aplicada;
§ A tabela de roteamento sempre aponta para os
roteadores conectados diretamente.
Camada de Rede

Tabela de roteamento

§ Caso não seja encontrado o prefixo de rede na


tabela, o pacote é encaminhado para um gateway
padrão (default gateway);

§ Se não existir default gateway configurado, o


pacote é descartado.
Camada de Rede
Estação A Estação B
Roteador

.37 .148 .10 .45

IP DESTINO 200.18.171.0 200.18.100.0


200.18.100.45
Tabela de Roteamento
REDE MASCARA GATEWAY Interface MTC

200.18.171.148 255.255.255.255 127.0.0.1 127.0.0.1 1


200.18.171.0 255.255.255.0 200.18.171.148 200.18.171.148 1
200.18.100.10 255.255.255.255 127.0.0.1 127.0.0.1 1
200.18.100.0 255.255.255.0 200.18.100.10 200.18.100.10 1
Camada de Rede

Algoritmos e protocolos de roteamento

§ As tabelas de roteamento são criadas e mantidas


pelos Protocolos de Roteamento;

§ A tabela de rotas pode ser montada por


roteamento estático (manualmente pelo usuário)
ou por roteamento dinâmico (construção
automática).
Camada de Rede

Algoritmos de roteamento

§ O melhor caminho é definido pelo algoritmo de


roteamento, que o calcula baseado em diversos
parâmetros como velocidade de transmissão,
tempo de atraso, entre outros, que formam uma
métrica particular de cada algoritmo de
roteamento.
Camada de Rede

Algoritmos de roteamento

§ Distance Vector: é baseado no número de saltos


na rede (hops). Esse algoritmo tem como
princípio que o melhor caminho (métrica) para se
chegar ao destino é através das rotas mais
curtas, independentemente de se a rota mais
curta é a mais congestionada.
§ Ex.: RIP (Routing Information Protocol)
Camada de Rede
Algoritmos de roteamento - RIP

§ Algoritmo do tipo vetor distância;


§ Métrica de distância: # de saltos (máx. = 15
saltos).
Camada de Rede

Algoritmos de roteamento - RIP

§ Vetores de distância: trocados a cada 30


segundos via Response Message (também
chamado advertisement, ou anúncio);

§ Cada anúncio indica rotas para até 25 redes de


destino.
Camada de Rede

Algoritmos de roteamento

§ Link state: é baseado no estado dos enlaces.


Esse algoritmo considera diversos parâmetros na
rede para calcular a métrica e a melhor rota para
se chegar ao destino. Um dos parâmetros que ele
considera é a largura de banda, que determina a
velocidade de transmissão de um pacote.
§ Ex.: OSPF (Open Shortest Path First)
Camada de Rede

Algoritmos de roteamento - OSPF

§ Embora possua inúmeros detalhes de


implementação e configuração, o princípio de
roteamento do OSPF é relativamente simples:
§ Ao invés de manter uma tabela com todas as
rotas possíveis (como faz o protocolo RIP), cada
nó (roteador) OSPF contêm dados sobre todos os
links da rede;
Camada de Rede

Algoritmos de roteamento – OSPF

§ Cada entrada da tabela de roteamento OSPF


contém um identificador de interface, um número
do link e uma distância ou custo (esse último
pode ser atribuído pelo administrador da rede);
§ Com todas essas informações, cada nó possui
uma visão da topologia da rede e pode, dessa
forma, descobrir sozinho qual é a melhor rota
para um dado destino.
Interatividade

Um algoritmo de roteamento Distance Vector é:

a) Baseado no número de saltos na rede (hops).


b) Um protocolo roteável pela camada de transporte.
c) Baseado no estado dos enlaces.
d) Baseado nas características dos links.
e) Baseado no endereço IP.
Resposta

Um algoritmo de roteamento Distance Vector é:

a) Baseado no número de saltos na rede (hops).


b) Um protocolo roteável pela camada de transporte.
c) Baseado no estado dos enlaces.
d) Baseado nas características dos links.
e) Baseado no endereço IP.
ATÉ A PRÓXIMA!

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