Ambiencia e Fibrocimento
Ambiencia e Fibrocimento
Ambiencia e Fibrocimento
BOTUCATU - SP
2017
ANDRÉIA SOARES GONÇALVES GLAVINA
BOTUCATU - SP
2017
FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA SEÇÃO TÉCNICA DE AQUISIÇÃO E TRATAMEN-TO DA INFORMAÇÃO –
DIRETORIA TÉCNICA DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO - UNESP – FCA – LAGEADO – BOTUCATU (SP)
“Permitida a cópia total ou parcial deste documento, desde que citada a fonte”
DEDICATÓRIA
Aos meus pais Silvino Gonçalves Neto e Aparecida de Fátima Soares Gonçalves,
pelo maior ensinamento que eu poderia receber: carácter e amor. Dedico meu título de
mestre a eles que não tiveram essa oportunidade nos estudos, mas por sempre me apoiarem
aprendi a ser forte como minha mãe e paciente como meu pai.
Ao meu esposo William Glavina, pelo amor, por me dar asas pra voar atrás dos
meus sonhos, pela paciência e toda ajuda imensurável que participou desse projeto como
nosso.
AGRADECIMENTOS
À minha orientadora Profª. Drª. Silvia Regina Lucas de Souza, por acreditar em
mim, pelos conhecimentos transmitidos, por todos os momentos que superamos e soluções
encontradas, tornou-se uma amiga para vida toda.
Ao meu amigo e estagiário Pedro Augusto Gotardi, pelo esforço sem limite em
todas as etapas de elaboração deste trabalho, pelos trabalhos manuais, idéias de projeto, e
por suportar meus ataques de risos no momento de desespero.
Ao meu co-orientador Prof. Dr. Diogo de Lucca Sartori, por todo auxilio e
aprendizado.
Ao meu antigo patrão, engenheiro civil e amigo Luiz Antônio Targa, professor
aposentado do Departamento de Engenharia Rural, FCA (UNESP, Botucatu), sem seus
conhecimentos e incentivo não estaria na vida acadêmica.
Ao meu fiel amigo Enedy Allan Rodrigues Cordeiro, das poucas amizades que a
pós-graduação me deu.
Ao meu amigo e arquiteto Humberto Fabrizzi de Figueiredo Pupo, onde a vida
cruzou nossos caminhos e nos reencontramos no laboratório de Resíduos, FCA (UNESP,
Botucatu), me orientou na elaboração desse projeto e nos momentos de dificuldades.
Ao Prof. Dr. Adriano Ballarim por abrir as portas, sempre me receber e sanar
muitas dúvidas, desde a época da graduação; e juntamente com o técnico Ailton pelos
ensaios realizados no laboratório de ensaios de materiais, FCA (UNESP, Botucatu).
Ao Prof. Dr. Juliano Fiorelli e aos técnicos Mariana Pavesi e Diego Luís Ferrari,
do laboratório de Construção e Ambiência (USP, Pirassunga) pelo aprendizado e todos os
ensaios realizados.
Thomas Edison
RESUMO
A relação entre conforto e ambiência é o aproveitamento de recursos passivos que a
natureza oferece para dar ao ambiente uma condição favorável e estável em relação ao
clima externo e interno. Nessa relação entre o ambiente e a região, o Brasil tem grandes
desafios para produção aviária decorrentes de fatores térmicos, é preciso utilizar estratégias
para modificar o ambiente interno das instalações destinadas á criação de aves. Desta
forma este trabalho teve por objetivo produzir painéis arquitetônicos para forro, utilizando
resíduos provenientes da agroindústria (casca de arroz, fibra de coco e polipropileno) e que
foram aplicados em um protótipo para os aviários, a fim de aferir os índices de conforto
térmico. Para avaliação dos painéis produzidos foram realizados os ensaios de
propriedades físico-mecânicas, de acordo com as normas NBR 14810 (2013) e ANSI
A208. 1-2006. Foi realizada análise estatística pelo Delineamento Inteiramente
Casualizado (DIC) e adotada a análise de variância ANOVA, (p<0,05). Para o ensaio de
densidade o tratamento 50PP30CA20FC atingiu a densidade de 608,35kg/m³, classificado
como média densidade de acordo com a NBR 14810 (2013); no ensaio de inchamento e
absorção de água (2h e 24h) somente o tratamento 60PP30CA10FC atingiu os parâmetros
da norma. De acordo com as duas normas, nenhum dos tratamentos atingiu os valores
mínimos para ensaio de MOR e MOE. Os quatro tratamentos foram considerados como
isolantes térmicos de baixa condutividade (classificação mínima para isolantes é de 0,25
W/mK). Foi avaliado o desempenho dos painéis aplicados nos protótipos como galpões em
escala reduzida, para produção de aves. Utilizou-se o programa Orvalho para avaliar os
índices de conforto ITU e ITGU, considerando as aves acima de três semanas de vida.
Conforme o ITU, com média de 70/71 as aves estariam em situação de conforto nas duas
instalações. Para o ITGU a I1 encontra-se em situação de conforto em três horários para as
aves com três semanas de vida e a I2 em situação de estresse pelo frio nos quatro horários.
A análise pela câmera termogravimétrica registrou temperaturas máximas entre 41 a
43,6°C na instalação sem forro, isso demostrou melhor desempenho térmico na instalação
com forro que registrou máximas em 27,1 a 27,8° C, indicando que o forro agiu como um
isolante térmico.
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 27
2. OBJETIVOS................................................................................................................. 30
2.1. Objetivo geral ............................................................................................................... 30
2.2. Objetivos específicos.................................................................................................... 30
3. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ........................................................................... 31
3.1. Comportamento animal: avicultura .............................................................................. 31
3.2. Conforto térmico .......................................................................................................... 35
3.2.1. Ambiência em instalações rurais ................................................................... 39
3.3. Propriedades dos materiais ........................................................................................... 41
3.3.1. Casca de arroz ................................................................................................ 43
3.3.2. Fibra de coco ................................................................................................. 46
3.3.3. Polipropileno ................................................................................................. 48
4. MATERIAL E MÉTODOS ......................................................................................... 50
4.1. Materiais ....................................................................................................................... 50
4.2. Caracterização da matéria-prima .................................................................................. 51
4.2.1. Determinação da densidade e teor de umidade das partículas....................... 51
4.2.2. Análise química das partículas ...................................................................... 52
4.2.3. Granulometria ................................................................................................ 53
4.3.2. Processamento das matérias-primas .............................................................. 57
4.3.3. Processo de prensagem do painel .................................................................. 59
4.4. Caracterização dos painéis: ensaios físico-mecânicos e térmicos ................................ 62
4.4.1. Ensaios Físicos .............................................................................................. 64
4.4.1.1. Densidade .......................................................................................................... 64
4.4.1.2. Inchamento em espessura e absorção de água após 2 horas de imersão ........... 65
4.4.1.3. Inchamento em espessura e Absorção após 24 horas de Imersão ..................... 66
4.4.2. Ensaios Mecânicos ........................................................................................ 68
4.4.2.1. Flexão Estática .................................................................................................. 68
4.4.2.2. Arrancamento de parafuso na superfície ........................................................... 69
4.4.3. Ensaios Térmicos: resistência térmica e condutividade térmica ................... 71
4.4.4. Microscopia eletrônica de varredura (MEV) ................................................. 72
4.4.5. Delineamento estatístico e análises ............................................................... 73
4.5. Características dos protótipos....................................................................................... 73
4.5.1. Projeto Arquitetônico .................................................................................... 74
4.5.2. Aferições dos Índices de Conforto em Ambiência no interior dos protótipos
77
4.5.3. Determinação dos índices de conforto térmico ............................................. 78
4.5.4. Cálculo dos Índices de conforto térmico ....................................................... 79
4.5.4.1. Índice de temperatura e umidade – ITU ............................................................ 79
4.5.4.2. Índice de temperatura de globo negro e umidade – ITGU ................................ 79
4.5.4.3. Índice de carga térmica de radiação - CTR ....................................................... 80
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................................. 81
5.1. Caracterização da matéria-prima .................................................................................. 81
5.1.1. Determinação da densidade e do teor de umidade das partículas.................. 81
5.1.2. Análise química das partículas ...................................................................... 82
5.1.3. Granulometria ................................................................................................ 84
5.2. Desenvolvimento dos Painéis....................................................................................... 86
5.2.1Ensaios Físicos ............................................................................................................ 89
5.2.2. Ensaios Mecânicos ................................................................................................ 97
5.3.1. Ensaios Térmicos: resistência térmica e condutividade térmica ........................ 102
5.4.1. Microscopia eletrônica de varredura (MEV) ........................................................... 105
6. CONCLUSÕES .......................................................................................................... 117
7. PERSPECTIVAS DE CONTINUIDADE ................................................................. 119
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 120
27
1. INTRODUÇÃO
das aves, e um fator primordial é o uso dos materiais adequados, os materiais por sua
vez, na maioria, são reaproveitados do próprio espaço rural.
A proposta desse trabalho é definir um painel com materiais da agroindústria, a
fim de obter bons níveis de isolamento térmico para forro de aviários.
30
2. OBJETIVOS
2.2.Objetivos específicos
3. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
1
Conforme o Dicionário Houaiss o termo Homeotérmico é o que possui temperatura constante.
33
2
Conforme o Dicionário Houaiss o termo Hipertermia é elevação da temperatura corporal
34
3
Conforme o Dicionário Houaiss o termo Termorregulação é manutenção da temperatura interna ideal
pelo próprio organismo.
35
percentual de matéria inorgânica 96% são compostos por sílica, óxidos de potássio,
magnésio, sódio e cálcio, o restante são traços de elementos como ferro, manganês e
alumínio.
A sílica da casca de arroz existe na forma opalina, conforme Ferro (2009) a
opala é uma fase hidro-amorfa da sílica, a absorção de Si ocorre de forma passiva pela
plantas através do solo, pois o elemento acompanha o fluxo de massa de água e penetra
nas raízes como ácido monossílico (H4SiO4) o qual concentra-se na casca e no caule da
planta por evaporação da água e finalmente polimeriza para formar a membrana sílico-
celulósica.
As possibilidades de trabalho com a casca de arroz vão além da obtenção de
energia, é possível a implantação deste resíduo em agregados na construção civil
(produção de tijolos, aditivos em cimento Portland e em argamassas), por apresentar
alto teor de sílica (SiO2) manifesta uma resistência consideravelmente significativa, a
fibra vegetal proveniente do arroz é explorada na confecção de madeira plástica,
consistente na agregação de matérias-primas recicladas misturadas e transformadas em
peças similares à madeira e para isolamento térmico.
Azevedo et al. (2016) elaborou compósitos a partir de casca de arroz e uma
blenda constituída de Poli (butileno adipato co-tereftalato) PBAL/amido biodegradável,
contendo 10, 20, 30% de casca de arroz, utilizando o processo de extrusão e misturador
interno. Observou-se um aumento de 25% de resistência a tração no tratamento com
30% de casca de arroz, comparando a blenda pura. Ocorreu, também, a diminuição da
temperatura no ensaio de decomposição térmica devido ao aumento de umidade nos
tratamentos com a casca de arroz.
Alonge et al. (2014) elaborou painéis de alta densidade com a casca de arroz e
polipropileno, pelo processo de extrusão e prensa, com os tratamentos de 10, 20, 40, 50,
60 e 70% de casca de arroz. De acordo com os ensaios mecânicos o material com 10%
apresentou melhores resultados, para os ensaios físicos o material com 70% apresentou
bom desempenho a tração. Com esses parâmetros os painéis produzidos podem ter
utilização em pisos, revestimentos e móveis, devido a sua homogeneidade e aparência
de madeira.
Chamma (2004) elaborou painéis de média densidade, com casca de arroz,
casca de amendoim e embalagem multi-laminada pós-consumo, os tratamentos que
apresentaram melhor desempenho foram com casca de arroz como carga de reforço, as
embalagens plásticas como matriz e relação matriz/reforço de 60/40. Com esses
46
3.3.3. Polipropileno
4. MATERIAL E MÉTODOS
4.1.Materiais
Para a produção dos painéis foram realizadas as etapas de: coleta dos materiais;
desde a secagem, mistura e extrusão foram realizadas no Laboratório RESIDUALL,
Departamento de Bioprocessos – FCA – Universidade Estadual Paulista “Júlio de
Mesquita Filho” (UNESP), Câmpus de Botucatu – SP.
Para os painéis que foram utilizados no protótipo, a extrusão do material foi
executada no Laboratório de Cereais, Raízes e Tubérculos, Departamento de Tecnologia
de Alimentos – FEA –Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Câmpus de
Campinas – SP.
A prensagem do painel foi dividida entre ensaio piloto que foi realizado no
Laboratório de Construções e Ambiência (Constrambi), Faculdade de Zootecnia e
Engenharia dos Alimentos – FZEA- Universidade de São Paulo (USP), Câmpus de
Pirassununga. A prensagem dos demais painéis foi realizada na empresa privada
Thermo Injet, localizada na cidade de Botucatu/ SP.
O polipropileno classificado e produzido pela empresa Braskem como H107 foi
fornecido pelo Laboratório de Resíduos Sólidos e Compósitos (RESIDUALL) –
51
4.2.Caracterização da matéria-prima
Equação 1 - Densidade
(1)
Onde:
compostos polares dos materiais. A extração também será feita com água, que é
provável a remoção de carboidratos, proteínas, sais orgânicos, entre outros compostos.
4.2.3. Granulometria
Fonte: Autora.
∑ (2)
Onde:
MF: módulo de finura;
PRA: porcentagem retida acumulada (%).
(a) (b)
Fonte: Autora
a intempéries climáticas (umidade, chuva e vento) sendo que as mesmas são depositadas
com alto valor de umidade, com aproximadamente 40%.
Já a fibra de coco, conforme o representante descreve na embalagem, pode vir
com até 80% de umidade, pois a fibra de coco da empresa Amafibra é destinada para
fins agrários como adubo de plantio.
De acordo com Chamma (2004) o teor de umidade das partículas na prensagem
de um painel formado pelo compósito polipropileno e casca de arroz, como agente de
acoplagem o anidrido maleíco, deve situar entre 3 a 6%. A fim de atingir esse
percentual a fibra de coco e a casca de arroz foram depositadas na estufa marca
MARCONI (Figura 10 a) com temperatura e tempo determinados conforme a Tabela 6,
a fim de atingir o percentual recomendado.
O controle de umidade foi executado por aferições na balança de umidade
SHIMADZU, mod.MOC63u (Figura 10b), a cada 24 horas e em um sistema de média (a
cada aferição foram selecionadas cinco bandejas da estufa, ou seja, cinco amostra do
material).
(a) (b)
Fonte: Autora
56
(a) (b)
Fonte: Autora
Figura 12: Extrusora KRUPP WERNER & PFLEIDERER, mod. ZSK-25 (UNESP, Câmpus de
Botucatu)
Fonte: Autora.
Após serem realizados alguns ensaios preliminares foi definido a moldagem dos
painéis com uma temperatura de 190°C, tempo de 15 minutos, pressão de 50 kgf/cm².
Após a retirada do painel da prensa, ele permaneceu em descanso durante 15 minutos
para o resfriamento do polímero e evitar deformações.
O material extrudado foi pesado e dividido em duas partes iguais, metade foi
colocado em uma caixa formadora (Figura 14a) para o preparo do molde, essa caixa é
disposta sob uma chapa de metal forrada por papel alumínio e folha celofane (Figura
14b), a fim de garantir que o painel não irá grudar na chapa, o mesmo foi feito com os
espaçadores.
Para o miolo e finalizar com o restante do material (Figura 15 e 16), foi preciso
prensar a fibra de coco sozinha, devido a sua baixa densidade ela forma um alto volume
e vãos que quando o material é depositado em cima do painel acaba penetrando na fibra
de maneira uniforme; quando foram realizados os ensaios pilotos a parte superior não
atingiu uniformidade cobrindo apenas algumas áreas do painel.
Figura 14: a) Caixa formadora; b) Caixa formadora com chapa e espaçador.
(a) (b)
Fonte: Autora
Figura 15: a) Segunda camada do painel: fibra de coco prensada; b) Terceira camada: material
extrudado
(a) (b)
Fonte: Autora
61
(a) (b)
Fonte: Autora
Fonte: Autora.
Na prensa juntamente com o colchão foram colocados duas chapa (uma superior
e outra inferior) e um espaçador metálico com 1 cm de espessura, com função de limitar
62
Para a análise das propriedades físicas e mecânicas dos painéis foi utilizado
como referência a norma ABNT NBR 14810 (2013) e a norma ASTM D1037/06a
(ASTM, 2009), utilizadas para Chapas de madeira aglomerada. Foram realizados no
Laboratório de ensaios de materiais (LEM), Departamento de Engenharia Rural – FCA-
Universidade Estadual Paulista (UNESP), Câmpus de Botucatu-SP.
Para as análises térmicas foi utilizada a norma ASTM E1530 (ASTM, 2011), a
análise da resistência à transmissão térmica dos painéis foi realizada no Laboratório de
Construções rurais e ambiência (Constrambi), Faculdade de Zootecnia e Engenharia de
Alimentos – FZEA- Universidade de São Paulo (USP), Câmpus Pirassununga-SP.
A análise micro morfológica de Microscopia eletrônica de varredura (MEV) foi
realizada no Laboratório de Tecnologia de Alimentos, Faculdade de Zootecnia e
Engenharia de Alimentos – FZEA- Universidade de São Paulo (USP), Câmpus
Pirassununga-SP.
Os ensaios analisados: flexão estática, densidade, absorção de água e
inchamento, microscopia eletrônica de varredura e condutividade térmica; os corpos de
prova necessários para os ensaios foram mapeados e extraídos conforme a Figura 18,
essa figura ilustra as dimensões em milímetros.
Na Tabela 10 consta a dimensão, conforme as normas e quantidade dos corpos
de prova por tratamento, as siglas representam: Ensaio Físico (EF), Ensaio Mecânico
(EM), Ensaio Térmico (ET) e Microscopia eletrônica de varredura (MEV).
63
Fonte: Autora.
64
Para cada painel (quatro de cada tratamento) foram retirados cinco corpos de
prova referentes ao tipo de ensaio: Inchamento, absorção de água e densidade; para a
medição do comprimento e da largura foi utilizado um paquímetro digital STARRETT,
727 ME-6”/150 mm, com sensibilidade de 0,01 mm. A medição da espessura foi
realizada com um micrômetro digital MICROMASTER 85161302-0-30 mm/0-1,2 in,
com sensibilidade de 0,001 mm.
4.4.1.1.Densidade
Figura 19: a) Aferição das medidas do corpo de prova; b) Pesagem do corpo de prova.
(a) (b)
Fonte: Autora
Equação 3 - Densidade
(3)
Onde:
D: densidade do CP em kg/m³;
M: massa do CP em g;
V: volume do CP em mm³.
Figura 20: a) Corpos de prova submersos em água destilada; b) Pesagem inicial do corpo de
prova.
(a) (b)
Fonte: Autora
Equação 4 – Inchamento 2h
(4)
[ ]
Onde:
I2h: inchamento dos corpos de prova após 2 horas de imersão (%);
e1: espessura inicial dos corpos de prova acondicionados, antes da imersão
(mm);
e2: espessura dos corpos de prova após 2 horas de imersão (mm).
Para o ensaio de absorção de água foi determinada a massa dos corpos de prova,
antes e após as 2 horas de imersão em água, expressa pela seguinte Equação (5):
(5)
[ ]
Onde:
A2h: absorção após 2 horas de imersão (%);
m1: massa inicial dos corpos de prova (g);
m2: massa dos corpos de prova após 2 horas de imersão (g).
(a) (b)
Fonte: Autora
Onde:
I24h: inchamento dos corpos de prova, após 24 horas de imersão (%);
e1: espessura inicial dos corpos de prova acondicionados, antes da imersão
(mm);
e2: espessura dos corpos de prova, após 24 horas de imersão (mm).
(7)
[ ]
Onde:
A24h: absorção após 24 horas de imersão (%);
m1: massa inicial dos corpos de prova (g);
m2: massa dos corpos de prova, após 24 horas de imersão (g)
68
Para cada painel (sendo quatro de cada tratamento) foram retirados cinco corpos
de prova referentes ao tipo de ensaio: Flexão estática e arrancamento de parafuso
superfície.
4.4.2.1.Flexão Estática
O ensaio de flexão foi realizado de acordo com a norma da ABNT NBR 14810:
2013. Com base na referida norma, os corpos de prova foram confeccionados com 1 cm
de espessura, 5,0 cm de largura e 25,0 cm de comprimento, foram confeccionados 10
corpos de prova de cada tratamento.
Primeiramente foi necessário aferir as medidas do corpo de prova, em
comprimento, largura, centro e a partir dessa medida delimitar as extremidades onde, o
corpo de prova se encaixa nos apoios da máquina universal (Figura 22 a); de acordo
com a norma acima, a velocidade ajustada na máquina foi de 6 mm/min.
Os ensaios de flexão foram realizados em uma Máquina Universal de Ensaios
Servo-hidráulica, marca EMIC, modelo DL-10000 MF, com capacidade de 100 kN,
pertencente ao Laboratório de ensaios de materiais (LEM), Departamento de
Engenharia Rural – FCA- Universidade Estadual Paulista (UNESP), Câmpus de
Botucatu-SP., conforme a Figura 22b.
Figura 22: a) Corpos de prova posicionado para ensaio; b) Máquina de ensaio de flexão estática
EMIC
(a) (b)
Fonte: Autora.
69
(8)
Onde:
P: carga (MPa);
l: distância entre apoios (mm);
f: deformação (mm);
I: momento de inércia (para seções retangulares I=b.h³/12).
onde b é a largura e h é a espessura do corpos de prova.
(9)
Onde:
P: força de ruptura (N);
l: distância entre apoios (mm);
b: largura do corpo de prova (mm);
h: espessura do corpo de prova (mm).
(b)
(a) (c)
Fonte: Autora.
71
Figura 25:a) Corpo de prova no equipamento de ensaio, com pasta térmica; b) Equipamento
DTC 300 para transmitância térmica.
(a) (b)
Fonte: Autora.
(10)
Onde:
Rs: resistência térmica da amostra m²K/W;
e: espessura da amostra m;
λ: condutividade térmica w/Mk.
Fonte: Autora.
processo de cura (24 horas) a amostra foi cortada, lixada e polida. Como os compósitos
foram formulados com polímeros, se forem preparados in natura eles criam uma
película impenetrável para a microscopia, gerando imagens lisas.
Fonte: Autora.
Fonte: Autora
76
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
77
Fonte: Autora.
Fonte: Autora
(11)
Onde:
Ta : Temperatura do ar (ºC).
U r : Umidade relativa (%).
(12)
Onde:
Ta : Temperatura do ar (ºC).
Tpo : Temperatura de ponto de orvalho (ºC).
Tg : Temperatura de globo negro (ºC).
U r : Umidade relativa (%).
V : Velocidade do ar ( m s 1 ).
(13)
Onde:
CTR: carga térmica de radiação, W/m²
α: constante de Stefan Boltzmann, 5,67. /m²
TRM: temperatura radiante média, K
[ ] (14)
Onde:
V: velocidade do vento, m/s
Tgn: temperatura de globo negro, K
Tbs: temperatura de bulbo seco, K
81
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1.Caracterização da matéria-prima
Para determinar à densidade das partículas a fibra e casca de arroz foram pesadas
em um Becker de 100 ml para fixar o volume, e conforme a literatura foi feito o cálculo
para densidade.
Para determinar o teor de umidade primeiramente as fibras de coco e casca de
arroz foram mantidas ao ar livre por 7 dias, conforme Leão (2012), depois pesadas na
balança de umidade. Posteriormente as fibras foram secas em estufa a uma temperatura
de 105°C por 24 horas e novamente pesadas na balança de umidade. Na Tabela 12 estão
contidos todos os resultados da média, referente aos ensaios de densidade aparente, teor
de umidade, dimensões da fibra de coco.
Tabela 15: Composição de celulose, hemicelulose e lignina: fibra de coco e casca de arroz,
encontrados na literatura.
Material Celulose (%) Hemicelulose (%) Lignina (%)
Leão (2012) / Fibra de coco 27,9 19,7 41
Hickert (2010)
Leão (2012) / Casca de arroz 34,8 16,2 29
Hickert (2010)
Pupo (2017) Casca de arroz 33,04 31,27 22,40
Silva (2013) Casca de arroz 32 21 22
Da Silva (2016) Casca de arroz 39,5 23 14,5
Este trabalho Casca de arroz 39,74 22,70 19,01
Este trabalho Fibra de coco 32,88 24,20 39,13
Fonte: Modificada (LEÃO, 2012; HICKERT, 2010; PUPO, 2017; SILVA, 2013; Da SILVA, 2016).
84
5.1.3. Granulometria
Tabela 16: Distribuição em tamanho das partículas das cascas de arroz (CA).
PENEIRA PORCENTAGEM
Nº µm Retida Retida Acumulada Que passa na peneira
Nº 6 3350 0,53 0,53 99,65
Nº 10 2000 42,63 43,16 57,02
Nº 18 1000 52,14 95,30 4,88
Nº 20 850 2,36 97,65 2,53
Nº 35 500 1,85 99,50 0,68
Nº 40 425 0,14 99,64 0,54
Nº 60 250 0,17 99,81 0,37
Nº 70 212 0,11 99,92 0,26
Nº 120 125 0,05 99,97 0,21
Nº 140 105 0,01 99,98 0,20
Fundo ------- 0,02 100 -------
Fonte: Autora
85
Figura 34:a); b); c); d); e); f); g); h); i); j); l) Distribuição de tamanho de partículas da casca de
arroz.
(j) (l)
Fonte: Autora
86
30,00
20,00
10,00
2,36 1,85
0,53 0,14 0,17 0,11 0,05 0,01 0,02
0,00
3,350 2,000 1,000 0,850 0,500 0,425 0,250 0,212 0,125 0,105 Fundo
Tamanho das Particulas (mm)
Fonte: Autora
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
(a) (b)
Fonte: Autora.
89
Fonte: Autora.
5.2.1Ensaios Físicos
5.2.1.1.Densidade
20-50-30 30-45-25
750 750
700 700
650 650
Densidade (kg/m³)
Densidade (kg/m³)
600 600
550 550
500 500
450 450
400 400
350 350
300 300
(a) (b)
50-35-15 60-30-10
750 750
700 700
650 650
Densidade (kg/m³)
Densidade (kg/m³)
600 600
550 550
500 500
450 450
400 400
350 350
300 300
(c) (d)
Fonte: Autora.
400
300
200
100
0
20-50-30 30-45-25 50-35-15 60-30-10
Fonte: Autora. Série1
70 60
60
Inchamento (%)
Inchamento (%)
50
50
40
40
30
30
20
20
10 10
20-50-30 (2h) 20-50-30 (24h) 30-45-25 (2h) 30-45-25 (24h)
(a) (b)
93
25 12
10
Inchamento (%)
Inchamento (%)
20
8
15
6
10
4
5
2
0
0
50-35-15 (2h) 50-35-15 (24h) 60-30-10 (2h) 60-30-10 (24h)
(b) (d)
Fonte: Autora.
60
50
Inchamento (%)
40
2H
30 24H
20
NBR / ANSI
10
0
20-50-30 30-45-25 50-35-15 60-30-10
Fonte: Autora.
94
70 50
Absorção (%)
Absorção (%)
60
40
50
40
30
30
20
20
10
20-50-30 (2h) 20-50-30 (24h) 30-45-25 (2h) 30-45-25 (24h)
(a) (b)
50-35-15 (2h / 24h) 60-30-10 (2h / 24h)
40 30
35
25
30
20
Absorção (%)
Absorção (%)
25
15
20
10
15
10 5
5 0
50-35-15 (2h) 50-35-15 (24h) 60-30-10 (2h) 60-30-10 (24h)
(c) (d)
Fonte: Autora.
96
Figura 45: a); b); c); d); Gráficos Boxplot de MOR e MOE.
50-35-15 50-35-15
25 1800
1600
20
1400
MOR (MPa)
MOE (MPa)
15 1200
1000
10
800
5 600
(a) (b)
60-30-10 60-30-10
30
2250
2000
25
1750
MOR (MPa)
MOE (MPa)
1500
20
1250
15 1000
750
10 500
(c) (d)
Fonte: Autora.
Conforme a Figura 46, não foi possível realizar os ensaios nos tratamentos de
20-50-30 e 30-45-25, de acordo com o ensaio houve deformação de 2,92 cm para o
tratamento 20-50-30, porém devido à maior flexibilidade dos painéis os corpos de prova
não atingiram o momento de ruptura. Na camada interna do painel foi utilizado fibra de
coco longa, fator que impediu a ruptura.
Figura 46: Ensaio de MOR (20PP50CA30FC): a) inicio do ensaio; b) durante o ensaio; c) final
do ensaio.
De acordo com Sartori (2015); NBR 14810 (2013) são estipulados valores de
arrancamento de parafuso de superfície para chapas com espessuras de 14 e 20 mm,
entre 800 N a 1200 N, porém essa é a espessura mínima estipulada pela referida norma.
Sendo assim o painel não atende as características, devido a sua espessura em 10 mm, a
Figura 47 representa os quatro tratamentos com os valores do ensaio em Kgf, por que
mesmo não atendendo a Norma esse ensaio foi realizado para averiguar quantos quilos
os painéis suportam.
100,00 93,69
90,00
80,00
67,87
70,00
60,00
50,00 41,86
40,00
30,00 24,00
20,00
10,00
0,00
20-50-30 30-45-25 50-35-15 60-30-10
Fonte: Autora.
Figura 48: a); b); c); d); Gráficos Boxplot de Arrancamento de parafuso.
20-50-30 30-45-25
1000 1000
900 900
800 800
700 700
600 600
500 500
400 400
300 300
200 200
100 100
(a) (b)
50-35-15 60-30-10
1000 1000
900 900
800 800
700 700
600 600
500 500
400 400
300 300
200 200
100 100
(c) (d)
Fonte: Autora.
Através dos ensaios térmicos foi possível avaliar as propriedades térmicas como
resistência e condutividade térmica. Barreto et al., (2016) refere-se a condução como
um processo de transferência de energia em partícula por partícula, uma partícula ao
receber energia aumenta seu estado de vibração e transfere essa energia às partículas
vizinhas. Quanto mais partículas, mais rápido ocorre essa transferência aumentando a
condutividade térmica.
A Tabela 32 apresenta valores médios de condutividade térmica dos 3 corpos de
prova de cada tratamento, com os dados de condutividade foi calculada a resistência
térmica dos materiais, utilizando a equação da Normativa Desempenho Térmico de
Edificações (02:135.07-001/2).
A.C.
Condutividade térmica (W/m.K)
0,25
0,20
B.C.
0,15
0,10
Bx.C.
0,05
20-50-30 30-45-25 50-35-15 60-30-10
Legenda: A.C.: Alta Condutividade; B.C.: Baixa Condutividade; Bx. C.: Baixíssima Condutividade
Fonte: Autora.
Com o objetivo de comparar a condutividade térmica com o material compósito
foi elaborado a Tabela 34, com referências da norma de Desempenho Térmico de
Edificações.
PVC 0,20
Compósito deste trabalho
(50PP35CA15FC) 0,141
Lã de rocha 0,045 Baixíssima condutividade
Lã de vidro 0,045 E
Espuma poliuretano 0,02 Altíssimo Isolamento
Fonte: Adaptado (Norma de Desempenho Térmico de Edificações (02:135.07-001/2; PUPO, 2017).
Figura 50: a) MEV sem embutimento (50X); b) MEV com embutimento (50X).
(a) (b)
Fonte: Autora.
Figura 51: a) Painel com 20-50-30 (50X); b) Painel com 20-50-30 (100X).
(a) (b)
Fonte: Autora.
107
,Figura 52: a) Painel com 30-45-25 (50X); b) Painel com 50-35-15 (100X).
(a) (b)
Fonte: Autora.
Na Figura 52a observa-se que existem alguns pontos claros dispersos sob o cinza
mais escuro (representando o polipropileno). De acordo com os dados da imagem
eletrônica (fornecidos na MEV) esses pontos são materiais inorgânicos presentes na
casca de arroz, como o silício e o carbono. Na figura 43b é possível observar a boa
aderência das fibras com o polipropileno.
A Figura 53 foi obtida com a amostra sem embutimento, por serem imagens
transversais quando submetidas ao uso da resina epóxi, a mesma penetra na camada
central do painel impossibilitando a imagem das fibras de coco. Observam-se
pontilhados brancos nas fibras, que representam a organização celular da fibra (não foi
degradada pelo processo de prensa e corte).
Figura 53: a) Painel com 50-35-15 (50X); b) Painel com 50-35-15 (100X).
(a) (b)
Fonte: Autora.
108
Instalação 1 / Instalação 2
90
80
Umidade Relativa (UR) %
70
60
50
40
30
20
8h_I1 8h_I2 12h_I1 12h_I2 14h_I1 14h_I2 16h_I1 16h_I2
Fonte: Autora.
110
Figura 55: Gráfico Boxplot de ITU com limite de conforto térmico para aves.
Instalação 1 / Instalação 2
Índice de temperatura e umidade (ITU)
80
75 >74 S.A.
<74 C.T.
70
65
60
55
50
45
8h_I1 8h_I2 12h_I1 12h_I2 14h_I1 14h_I2 16h_I1 16h_I2
dispersão dos conjuntos de dados do índice de temperatura de globo úmido para as duas
instalações.
Figura 56: Gráfico Boxplot de ITGU com limite de conforto térmico para aves e idade de vida.
Instalação 1 / Instalação 2
85
80
75
ITGU
70
65
60
Quando a radiação solar atinge o telhado das instalações parte dessa radiação é
absorvida e transmitida para dentro do interior do protótipo. Ao atingir o forro essa
radiação é refletida, forma-se uma camada de ar entre o forro e a telha de fibrocimento
devido á baixa condutividade do painel instalado. Consequentemente a carga térmica
radiante (CTR) da I1 obteve menor valor em relação a I2, com diferença em média de
14,25 , infere-se que o forro tenha emitido menores quantidades de radiação,
levando a menor temperatura ambiente interna da I1, que está proporcional ao índice de
ITGU. De acordo com Rosa (1984) é recomendado uma faixa de CTR de até 498,3
, portanto as duas instalações estão dentro dos índices de CTR, na Figura 57 é
possível analisar a curva dos quatro horários para as duas instalações nos valores
obtidos de CTR.
112
Fonte: Autora.
As análises foram feitas durante três horários: 8h, 12h e 16h; no período de 04
dias (29 de Julho a 01 de Agosto de 2017), estação de inverno. A termografia
infravermelha, conforme Eddy et al. (2001) é baseada no princípio em que os corpos são
formados de matéria e emitem certa carga de radiação vermelha proporcional a sua
temperatura. A análise pela câmera termogravimétrica registrou temperaturas máximas
entre 41 a 43,6°C na instalação sem forro (I2), isso demostrou melhor desempenho
térmico na instalação com forro (I1) que registrou a máxima em 27,1 a 27,8° C,
indicando que o forro agiu como um isolante térmico.
As imagens selecionadas (Figuras 58, 59 e 60) foram coletadas no dia
01.08.2017, durante os três horários. Observa-se que no horário das 8h a I1 obteve
temperaturas médias em 16,9 a 22,7°C, a I2 obteve valores superiores em 2,5°C e no
horário das 16h a I2 atingiu a temperatura máxima de 40,3°C diferindo da I1 que atingiu
a máxima com 26,4°C.
113
(a) (b)
(c) (d)
Fonte: Autora.
(a) (b)
114
(c) (d)
Fonte: Autora.
(a) (b)
(c) (d)
Fonte: Autora.
Instalação 1/ Instalação 2
40
35
Temperatura (°C)
30
25
20
15
8h_I1 8h_I2 12h_I1 12h_I2 16h_I1 16h_I2
Fonte: Autora.
116
6. CONCLUSÕES
temperatura média de 29,65°C, provocando estresse por calor nas aves com três
semanas de vida. Observa-se que o forro agiu como um isolante térmico, mesmo que as
temperaturas registradas pelos dataloggers no período apontaram um ambiente
confortável para ambas as casas.
119
7. PERSPECTIVAS DE CONTINUIDADE
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