Jornal Do Governo Mocambique Ed0077
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SEMANAL
Directora
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- Túnia
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Macuácua
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I Editor
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- Mendes
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José
JoséII II29
29 de
de Outubro
Maio 2013
2014
I Distribui
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Gratuita
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Directora - Túnia Macuácua I Editor - Mendes José II 29 de Maio 2013 I Distribuição Gratuita
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Banco de Moçambique lança Programa INP lança concurso para pesquisa e produção Morreu
Lançada vacina Ratxide
contra cancro Gogo
do colo do útero
de Educação Financeira de petróleo
da mulher e do idoso.
Nas suas actividades, a esposa do
moçambicanos, principalmente da
Cont. na pág 6
Moçambique | Jornal do Governo 5
Cont. da pág
texto de opinião
como pessoas com HIV/SIDA. ela a pegar pela mão uma mulher fundação para fazer aquilo que ela
Tempos houve em que a mulher
grávida para mostrá-la uma cama gosta, que é cuidar da saúde da mulher,
grávida percorria quilómetros para
arrumada e uma rede mosquiteira. da criança e do idoso.
realizar parto institucional, ou mesmo Nesse local, Maria da Luz Guebuza Só me resta dizer: Hi bonguile mama
mulheres perdiam a vida morriam a disse à mulher grávida para usar a Maria, Kanimambo, Ta thenda, Ta
tentar alcançar um posto médico, rede mosquiteira para a criança nascer bonga, Assante Sana, Ki hochukuro e
tempos houve em que as matronas saudável, sem malária, e isso foi muito obrigado mama Maria da Luz
realizavam os partos, mas hoje em dia comovente e comecei a traçar estas Guebuza pelos 10 anos das suas mãos
são centenas de casas mãe-espera. pequenas linhas, o que é pouco para sagradas, humildes de uma mãe nos
Num desses dias, no meu
uma mulher de reconhecido mérito a ensinou a vencer as guerras de
“pouquíssimo” tempo de convivência
nível nacional e internacional. hoje.mãos sagradas, humildes de uma
com a imprensa, estive lado-a-lado Dizia um amigo, há dias: mama Maria
mãe ensinou a vencer as guerras de
com a Primeira-dama, e testemunhei da Luz Guebuza deve abrir uma
hoje.
realizadas durante este ano, entre os centrais, provinciais e distritais no país, denominada Fortalecimento da Gestão
diferentes actores que compõem o ao exemplo do hospital provincial de de Qualidade para a Acreditação
Ficha Técnica
Propriedade do
Gabinete de Informação
Registo Nº11/GABINFO-DEC/2013
PERIODICIDADE: Semanal
DIRECTORA: Túnia Macuácua - 82 98 84 677
EDITOR: Mendes José- 84 345 4000
REDACÇÃO:
Brígida da Cruz, Elisete Muiambo, Manuel Zavala, Mavildo Pedro
MAQUETIZAÇÃO: Jornal Moçambique
REVISÃO: Marcelino E. Mahanjane
MAPUTO, Av.Francisco Orlando Magumbwe Nº780
5º Andar - [email protected]
tel n° 21 49 02 09
www.portaldogoverno.gov.mz
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O SERVIDOR PÚBLICO
CAPÍTULO II
Disposições especiais
ARTIGO 146
(Contravenções médias)
No exercício da condução, consideram-se médias as seguintes contravenções:
a)Atirar do veículo ou abandonar na via objectos ou substâncias;
b)Deixar de indicar com antecedência, mediante gesto regulamentar de braço ou luz indicadora de direcção do veículo,
o início da marcha, a realização da manobra de parar o veículo, a mudança de direcção ou de faixa de circulação;
c)Transitar com o veículo em velocidade inferior à metade da velocidade máxima estabelecida para a via, retardando ou
obstruindo o trânsito, a menos que as condições de tráfego e meteorológicas não o permitam;
d)Circular com o veículo ostentando chapas de identificação em desacordo com as especificações e modelos
estabelecidos pelo INAV;
e)Deixar de manter acesas, à noite, as luzes de presença, quando o veículo estiver parado, para fins de embarque ou
desembarque de passageiros e carga ou descarga de mercadorias;
f)Conduzir o veículo com o braço do lado de fora;
g)A transposição ou a circulação em desrespeito de uma linha longitudinal contínua delimitadora de sentidos de
trânsito ou de uma linha mista com o mesmo significado;
h)Conduzir motociclo e ciclomotor sem usar capacete de protecção;
i)Transitar com o veículo que possa danificar a via, suas instalações e equipamentos;
j)Excesso de velocidade em conformidade com a classificação constante do n.º 2 do artigo 33;
k)Não usar ou deixar o passageiro não usar o cinto de segurança ou capacete de protecção;
l)Transportar crianças em veículo automóvel sem observância das normas de segurança especiais estabelecidas neste
Código.
ARTIGO 147
(Contravenções graves)
1.No exercício da condução, consideram-se graves as seguintes contravenções:
a)Conduzir sob influência de álcool, sob efeitos de substâncias legalmente consideradas como estupefacientes ou
psicotrópicas;
b)Promover, na via pública, competição desportiva, eventos organizados, exibição e demonstração de perícia em
manobra de veículo, ou deles participar, como condutor, sem permissão da autoridade competente;
c)Utilizar veículo para, em via pública, demonstrar ou exibir manobra de arranque brusco, derrapagem ou travagem
com deslizamento ou arrastamento de pneus;
d)Em acidente de viação com vítima, deixar:
i) de prestar ou providenciar socorro à vítima, podendo fazê-lo;
ii) de adoptar providências, podendo fazê-lo, no sentido de evitar perigo para o trânsito no local;
iii) de preservar o local, de forma a facilitar os trabalhos da polícia e da perícia;
iv) de adoptar providências para remover o veículo do local, quando determinadas pela polícia ou agente da autoridade
de trânsito;
v) de identificar-se ao policia e de lhe prestar informações necessárias à elaboração do boletim de ocorrência quando
solicitado pela autoridade e seus agentes.
e)Fazer ou deixar que se faça reparação do veículo na via pública, salvo nos casos de impedimento absoluto de sua
remoção e em que o veículo esteja devidamente sinalizado;
f)Transitar em sentido oposto ao estabelecido;
g)Deixar de dar passagem aos veículos antecedidos de batedores, de socorro de incêndio e salvamento, de polícia, de
operação e fiscalização de trânsito e às ambulâncias, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por
dispositivos regulamentados de alarme sonoro e iluminação azul ou vermelha rotativas ou intermitentes;
h)Deixar de guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu veículo e os demais;
Continua na próxima edicão
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Nossa História/Nossa Terra
Mafalala e suas raízes
O mítico bairro da Mafalala, na cidade de Maputo, acolhe, desde ontem, 28 de Outubro até 30 de Novembro, a 7ª Edição do
Festival Mafalala, uma iniciativa que visa explorar o património histórico e a cultura local, considerados factores para a produção
da riqueza e oportunidades para a comunidade deste bairro, apostando na educação e empoderamento da mulher e jovens.
Numa iniciativa da IVERCA-Turismo, Cultura e Meio Ambiente, o Festival Mafalala promove o turismo cultural no bairro, através
do Mafalala Walking Tour, contribuído, assim, para que Maputo seja uma cidade criadora, onde se encontram várias nuances,
dinâmicas artísticas e sócio-culturais que, de outra maneira, não estariam expostas.
É sobre Mafalala o texto que o 'Jornal Moçambique' gentilmente transcreve, a seguir, da autoria da jornalista Hermínia Machel:
Encrustado entre as Avenidas Joaquim Chissano, de Angola, Acordos de Lusaka e Marien Nguabi, Mafalala tem cerca de 20 mil
habitantes, de acordo com o último senso populacional, sendo que destes, cerca de 80% da população é jovem.
É do seio dos jovens do bairro que surgiu a associação IVERCA, que se debruça sobre turismo comunitário com uma forte
componente cultural e ambiental.
Mafalala é um bairro miscigênico, com mais de metade da população muçulmana.
Está neste bairro, erguida uma mesquita que conta com 83 anos, e tem a particularidade de ter sido, aquando da sua construção,
centro associativo de emigrantes que vinham de Zanzibar e das Ilhas Comores.
O bairro é também considerado o berço da marrabenta. Foi nas décadas 30 a 40 em que surgiram as primeiras bandas de
marrabenta, como é o caso do conjunto João Domingos, junto à associação dos Comorianos. Hoje, à marrabenta juntaram-se
outros ritmos musicais.
O grupo de Tufo da Mafalala, composto por mulheres, maioritariamente oriundas do norte do país.
Politicamente, o bairro carrega histórias da luta clandestina.
Da Mafalala também saíram guerrilheiros como Samora Machel, Joaquim Chissano e Pascol Mocumbi.
Mafalala é também considerado berço da literatura. José Craveirinha, os irmãos Albazine, fundadores do Brado Africano, e
Noémia de Sousa são nomes incontornáveis quando se fala da escrita moçambicana.
Figuras proeminentes do desporto deram os seus primeiros passos no chão da Mafalala. A exemplo de outros bairros periféricos
da capital do país, Mafalala beneficiou de duas escolas Primárias da Unidade.
Mafalala resulta de um projecto de política psico-social portuguesa, construído em 1960, com o objectivo de integrar a
comunidade negra indígena.
O Festival Mafalala é um alerta para a valorização do Património Cultural no país, de uma maneira geral, na cidade de Maputo, em
particular. Desta forma, o evento representa uma viragem na maneira como são concebidos os festivais em Moçambique -
inspirando-se na identidade, tradição, história de personalidades, entre artísticas, desportivas e políticas do bairro da Mafalala.
A essência deste movimento está na mística da Mafalala. No seu infindável manancial histórico, artístico e cultural, no tecido
social da comunidade mas, acima de tudo, nas pessoas que lá residem e que fazem do bairro um lugar especial.
Curiosidades
Zona rural
Comemorou-se, ontem, em todo o país, o Dia da Mulher Rural.
Zona rural é uma região não urbanizada, destinada a actividades como agricultura e pecuária, extractivismo, turismo rural, silvicultura ou
conservação ambiental. É no espaço rural onde se produz grande parte dos alimentos consumidos nas cidades.
Muitas vezes, as áreas rurais e urbanas não são facilmente identificáveis devido à integração que ocorre entre elas. Entretanto, algumas
características sobressaem em cada paisagem.
Na zona rural têm destaque áreas verdes, que podem ser naturais ou cultivadas. É nessa região que são desenvolvidas, sobretudo,
actividades do sector primário de produção: agricultura, pecuária e extractivismo.
Em geral, na zona rural há pouca concentração de pessoas e construções, sendo marcante a presença de elementos naturais como rio e
vegetação.
Fonte: www.significados.com.br
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