Curso Orcamento
Curso Orcamento
Curso Orcamento
MAYKON ABREU,
[email protected] ,
99231,
2023-12-17 12:24:32,
CANAL DA ENGENHARIA
Sumário
1- Introdução ................................................................................................................................. 6
1.1 - O que é o orçamento? .............................................................................................................. 7
1.1.1 - Orçamento pra quem compra........................................................................................... 7
1.1.2 - Orçamento pra o construtor ............................................................................................. 7
2- Memorial descritivo: ................................................................................................................. 7
3- O projeto: ................................................................................................................................ 12
3.1 - Etapas para elaboração de orçamentos: ........................................................................... 13
3.1.1 - Serviços Iniciais: ........................................................................................................... 13
3.1.2 - Infraestrutura (fundações) .......................................................................................... 13
3.1.3 - Superestrutura............................................................................................................. 13
3.1.4 - Alvenarias .................................................................................................................... 14
3.1.5 - Esquadrias .................................................................................................................... 14
3.1.6 - Cobertura ..................................................................................................................... 14
3.1.7 - Instalações Hidráulicas ................................................................................................ 14
3.1.8 - Instalações Elétricas .................................................................................................... 14
3.1.9 - Revestimentos ............................................................................................................. 14
3.1.10 - Pintura ....................................................................................................................... 15
3.1.11 - Serviços Finais ............................................................................................................ 15
4- Como elaborar um bom quantitativo ..................................................................................... 15
MAYKON ABREU,
5- Estudo de Viabilidade ............................................................................................................. 16
5.1- O estudo deve considerar os seguintes pontos .................................................................. 17
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5.1.1 -Qual a finalidade da edificação? .................................................................................. 17
5.1.2 -Financeiro ..................................................................................................................... 17
99231, 5.1.3 - Custos da Edificação .................................................................................................... 17
5.1.4 - Taxa e tempo de retorno do dinheiro investido: ........................................................ 19
2023-12-17 12:24:32,
5.1.5 - Risco ............................................................................................................................. 21
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6- Tabelas de referência ............................................................................................................. 22
6.1 - Tabela TCPO/PINI ................................................................................................................ 22
6.2 - Tabela SINAPI ...................................................................................................................... 24
6.3 - Como interpretar uma composição de preços .................................................................. 25
6.3.1 - Unidades ...................................................................................................................... 25
6.3.2 - Mão de obra ................................................................................................................ 25
6.3.3 - Material: ...................................................................................................................... 25
6.3.4 - Preço ............................................................................................................................ 26
7- Composição própria de serviços............................................................................................. 27
7.1- Gerando a composição final ................................................................................................ 27
8- Custos de mão de obra ........................................................................................................... 28
8.1- Diferenças entre horistas e mensalista ............................................................................... 28
8.2- Descrição dos encargos e Memorial de Cálculo ................................................................. 28
8.3- Cálculo dos dias trabalhados por ano ................................................................................. 29
8.4- Cálculo de dias de chuva ..................................................................................................... 30
9- Como preparar cotação de preço .......................................................................................... 33
10- Curva ABC............................................................................................................................ 35
11- Custos diretos e indiretos ................................................................................................... 39
11.1- Lucros ................................................................................................................................. 39
11.2- Lucro, lucratividade e rentabilidade ................................................................................. 40
11.3- Nível de lucratividade ........................................................................................................ 40
11.4- Impostos e Despesas Tributárias....................................................................................... 42
COFINS .................................................................................................................................... 42
PIS ............................................................................................................................................ 42
ISS ou ISSQN ............................................................................................................................ 42
12- BDI ....................................................................................................................................... 45
13- CUB – Custo Unitário Básico da Construção Civil............................................................... 48
14- Fator de área – Obtenção de média de custo por proporcionalidade .......................... 53
15- Impeditividade da Equipe de Execução.............................................................................. 54
MAYKON ABREU,
16- Licitações – Razões e Procedimentos................................................................................. 54
16.1- As diferentes modalidades de licitações ........................................................................... 55
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16.1.1- Concorrência .............................................................................................................. 55
16.1.2- Tomada de preços ...................................................................................................... 56
99231, 16.1.3- Convite ........................................................................................................................ 56
16.1.4- Concurso ..................................................................................................................... 56
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16.1.5- Pregão ......................................................................................................................... 56
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16.1.6- Leilão ........................................................................................................................... 56
16.1.7- Dispensa licitação ....................................................................................................... 56
16.1.8- Inexigibilidade de licitação ......................................................................................... 56
16.2- Tipos de licitação ............................................................................................................... 57
16.2.1- Menor preço ............................................................................................................... 57
16.2.2- Melhor Técnica ........................................................................................................... 57
16.2.3- Técnica e Preço........................................................................................................... 57
16.2.4- Maior Lance ou Oferta ............................................................................................... 57
16.3- As fases de uma licitação................................................................................................... 58
16.4- Edital .................................................................................................................................. 58
16.4.1- Dados da licitação....................................................................................................... 59
16.4.2- Habilitação .................................................................................................................. 59
16.4.3- Aspectos contratuais .................................................................................................. 59
16.4.4- Anexos ........................................................................................................................ 59
16.4.5- Habilitação jurídica ..................................................................................................... 60
16.4.6- Regularidade fiscal ..................................................................................................... 60
16.4.7- Qualificação Econômico-Financeira ........................................................................... 60
16.4.8- Qualificação técnica ................................................................................................... 61
16.4.9- Julgamento ................................................................................................................. 61
16.5- Preço Inexequível .............................................................................................................. 61
16.6- Recursos ............................................................................................................................. 62
16.7 - Contrato ........................................................................................................................ 62
16.7.1- Aditamento do contrato............................................................................................. 63
17- Pré-dimensionamento da obra .......................................................................................... 64
17.1- Pré-dimensionamento da estrutura.................................................................................. 64
17.1.1- Locação dos pilares .................................................................................................... 64
17.1.2- Locação e pré-dimensionamento das vigas de travamento (baldrames) ................. 65
17.1.3- Locação e pré-dimensionamento das vigas do superior e forro ............................... 66
17.1.4- Locação e pré-dimensionamento da fundação ......................................................... 68
MAYKON ABREU,
18- Quantitativos ...................................................................................................................... 69
18.1- Serviços Iniciais .................................................................................................................. 69
[email protected] ,
18.1.1- terraplanagem ............................................................................................................ 69
18.1.2- Curvas de nível ........................................................................................................... 70
99231,
18.2 – Infraestrutura ................................................................................................................... 72
18.2.1- Detalhe executivo da fundação ................................................................................. 73
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18.2.2- Gabarito ...................................................................................................................... 73
CANAL DA ENGENHARIA
18.3- Superestrutura................................................................................................................... 76
18.4 - Alvenaria ........................................................................................................................... 78
18.4.1 - Como calcular quantidade de tijolos por m² ............................................................ 78
18.4.2 - Cálculo de Vergas e Contra Vergas ........................................................................... 79
18.4.3 – Ferro Cabelo ............................................................................................................. 79
19- Quantitativo de Elétrica ...................................................................................................... 80
19.1 – Introdução a instalações elétrica..................................................................................... 81
19.1.1 - Definição da iluminação (potência) .......................................................................... 81
19.1.2 – Potencia e número de tomadas de uso geral (TUG) ................................................ 82
19.1.3 – Potência das tomadas de uso específico ................................................................. 82
19.1.4 – Divisão dos circuitos ................................................................................................. 83
19.1.5 – Cálculo dos condutores ............................................................................................ 84
19.1.6 – Cálculo dos Eletrodutos ............................................................................................ 85
19.1.7 – Cálculo da potência de ar-condicionado .................................................................. 86
20 – Instalações Hidráulicas de água fria – NBR 5626 ................................................................... 94
20.1 – Fonte de abastecimento .................................................................................................. 94
20.1.1 – Rede Pública ............................................................................................................. 94
20.1.2 – Rede privada ............................................................................................................. 94
20.2 – Sistemas de distribuição .................................................................................................. 94
20.2.1 – Direto ........................................................................................................................ 94
20.3 – Ramal de entrada e cavalete ........................................................................................... 94
20.4 – Tipos de equipamentos para instalação de água fria e suas características .................. 95
20.4.1 – Reservatório (Caixa d’água) ...................................................................................... 95
20.4.2 – Registros ................................................................................................................... 95
Há diversos tipos de registro para diferentes finalidades, a escolha entre ou outro, pode
ser a diferença entre ter sucesso ou não na sua instalação, dentre os principais tipos
temos: ..................................................................................................................................... 95
20.4.3 – Tubos de distribuição ............................................................................................... 96
21 – Sistema de esgoto ............................................................................................................. 102
21.1 – Composição do sistema ................................................................................................. 102
MAYKON ABREU,
21.1.1 – Equipamentos que compões o sistema ................................................................. 102
22- Serviços Finais ................................................................................................................... 103
[email protected] ,
23 – Montagem da Proposta Final ............................................................................................... 103
99231,
24-
25-
Técnicas para fechamento da proposta de orçamento ................................................... 126
O bom processo de execução da obra ............................................................................. 128
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26-
27-
Entrega da obra ................................................................................................................ 129
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................ 131
CANAL DA ENGENHARIA
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
1- Introdução
99231,
é essencial. Conhecer seus números, impostos e composições é a única maneira de encontrar brechas
e tornar suas propostas competitivas e quem sabe, ainda mais lucrativas, trabalhar com levantamentos
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do tipo curva ABC, o ajudará e muito nessas horas, e verás tudo isso aqui!
Buscarei ensinar de maneira clara e objetiva, o que é necessário para que você possa trabalhar
e ganhar destaque profissionalmente na área da construção civil!
CANAL DA ENGENHARIA
6
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
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preocupação no orçamento na visão do construtor, pois, ao passar os custos finais para o cliente,
teoricamente não é possível alterar o preço, e quando há qualquer alteração de preço, em geral
acontecem de forma traumática, resultando em uma diminuição significativa na confiança do
99231,
comprador para com o construtor, o que é muito mais prejudicial ao construtor, visto que 1 cliente
insatisfeito vale por 10 clientes satisfeitos, ainda mais considerando que na construção civil a melhor
2023-12-17 12:24:32,
propaganda é a indicação boca a boca. Ou seja, um bom orçamento é benéfico tanto para quem vende
quanto para quem compra, definindo muitas vezes a satisfação plena do cliente final e o sucesso na
execução do construtor em seu objetivo!
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2- Memorial descritivo:
O memorial descritivo de uma obra, é uma espécie de roteiro, no qual o orçamentista pode
extrair diversas informações importantes bem como o projeto e execução devem ser elaborados.
Obviamente, que para obras de pequeno porte, o memorial descritivo não tem um nível de detalhes
muito bom, e pode conter inclusive algumas informações erradas, pois o memorial descritivo é visto
como mais um documento burocrático para apresentar juntos aos municípios para a obtenção do
alvará, do que um documento técnico, porém, ele pode se transformar em algo indispensável para uma
orçamentação, quando descobre o real poder do seu conteúdo.
7
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
Há duas formas de obter um memorial descritivo, para obras de alto nível, como: obras
residenciais de alto padrão; obras industriais ou até obras licitadas, o memorial descritivo da obra vem
muito bem detalhada, incluindo por exemplo, o método executivo de alguns serviços, nome e marcas
de alguns materiais específicos e até mesmo locais de compra de certos materiais, porém, uma obra
com esse nível de detalhamento não aparece todos os dias, mas aí, é que vem a segunda maneira de
obter essas informações, e você mesmo fazer uma espécie de entrevista com o proprietário, levantar
dados e informações relevantes para o orçamento, facilitando assim o levantamento do quantitativo,
uma vez que seguirá as orientações e gostos de quem está contratando ou irá contratar seus serviços,
um orçamento que leve em consideração certos pedidos do proprietário, pode ter vantagens sobre os
outros, mesmo que muitas vezes pareça mais caro, pois clientes finais, como aqueles que vão construir
casas para morar e não investir, podem ser muito mais emocionais do que racionais ao comparar
orçamentos.
Para a elaboração de um bom memorial descritivo, é indispensável a utilização das informações
dispostas na NBR 15575, essa norma trata do desempenho das edificações, até porque temos que seguir
critérios em relação a qualidade de materiais, conforto acústico e térmico, dimensões mínimas de
elementos estruturais e de elementos de vedação.
Mas afinal, como montar um memorial descritivo e quais informações são realmente relevantes
para a elaboração de um orçamento?
Para facilitar a sua vida preparamos uma lista de informações nas quais poderá se basear para
montar um memorial descritivo próprio:
1 – Dados da obra:
A primeira informação do memorial, deve ser as informações da obra em si, como o tipo de
obra por exemplo, pois um memorial descritivo depende diretamente do tipo de edificação, residencial,
comercial, comercial, de reforma, etc.
2 – Localização da obra:
MAYKON ABREU,
Preencher o endereço da obra, apesar de parecer óbvio, essa informação pode ser esquecida
de ser levado em conta, influenciando diretamente nos custos da obra, como: na entrega de materiais,
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locação e mobilização de equipamentos. Exemplo: a obra se encontra em um local de difícil acesso,
muito possivelmente será necessário pagar um adicional de entrega ou até mesmo buscar fornecedores
mais próximos com custos mais altos.
99231,
3- Dados do proprietário e do responsável técnico:
CANAL DA ENGENHARIA
4 – Detalhes das etapas de construção:
Nesta fase irá dispor todos os projetos e qualquer detalhe dos projetos e etapas construtivas
que estão contidas no documento, tais como: estrutura, elétrica, hidráulica, enfim, todo e qualquer
projeto que componha o conjunto da obra, facilitando inclusive, o entendimento do proprietário sobre o
projeto.
5 – Alvenaria
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Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
térmico, sistemas auxiliares como elevadores, ou seja tudo o que componha o corpo da edificação deve
estar presente nesse ponto do memorial.
6 – Acabamento
Aqui está o sucesso ou a ruína de uma construtora, o acabamento é um dos itens mais
importantes para o cliente e o que impacta financeiramente o projeto, qualquer deslize nessa etapa,
pode gerar resultados catastróficos ao final da obra. A definição dos acabamentos junto ao cliente é
importantíssimo, afinal, a estética de um projeto pra alguns clientes é o que mais importa. Então, não
considere perda de tempo fazer um levantamento minucioso das preferências do cliente sobre os tipos
de revestimento, pintura ou até mesmo os tipos de esquadrias irá considerar no orçamento, pois não
queira entregar uma edificação com piso cerâmico quando o cliente estava esperando porcelanato, pois
isso pode lhe gerar grandes dores de cabeça!
7 – Objetivo do projeto/edificação
A definição do projeto, juntamente com as demais informações pode ajudar em uma boa
orçamentação. Uma vez que estabelece qual a finalidade da edificação, se é uma casa de alto padrão,
se é um estabelecimento comercial ou uma igreja, por exemplo. Podendo assim, extrair ainda mais do
potencial da proposta, que é entender para qual propósito servirá o projeto, isso é muito importante!
8 – Referencias Normativas
Toda edificação deve seguir uma série de critérios que são estabelecidos nas normas vigentes
no país, é aqui que você irá listar todas a normas que utilizou para dimensionar e executar a edificação,
algumas normas utilizadas para essas finalidades são:
NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto armado;
MAYKON ABREU,
NRR 15575 – Desempenho das edificações.
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99231,
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Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
MEMORIAL DESCRITIVO
INFRAESTRUTURA
• Elementos de fundação do tipo blocos sobre estacas, com concreto fck 20 MPa;
• Vigas de travamento (baldrames) em concreto armada conformadas a nível inferior ao do solo,
com concreto fck 20MPa;
• Alvenaria de embasamento com tijolos cerâmicos maciços 5x10x20 com espessura de 20cm;
• Impermeabilização com emulsão asfáltica em duas demãos aplicada sobre emboço
argamassado traço 1:2:8;
• Reaterro ao nível acabado do embasamento.
SUPER ESTRUTURA
ALVENARIAS
MAYKON ABREU,
• Alvenarias com blocos cerâmicos de vedação 14x19x39, assentado com argamassa traço 1:2:8
com junta de 1,5cm;
[email protected] ,
•
•
Preparação de base com chapisco em argamassa 1:3;
Revestimento com argamassa única traço 1:2:8, para recebimento de acabamento (pintura).
99231,
REVESTIMENTO DE PAREDE INTERNA
2023-12-17 12:24:32,
•
•
Aplicação de selador;
Massa tipo Latéx em duas demãos com acabamento em lixa fina nas áreas secas;
CANAL DA ENGENHARIA
• Revestimento cerâmico do tipo porcelanato em paredes de área molhada.
REVESTIMENTO TETO
• Tetos de áreas secas – Massa tipo Latéx em duas demãos com acabamento em lixa fina ;
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Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
• Tetos de áreas molhadas – Massa do tipo Acrílica em duas demãos com acabamento em lixa
fina.
PINTURA INTERNA
PINTURA EXTERNA
ESQUADRIAS
• Portas em madeira semi-oca média de 80cm para dormitórios e 70cm para banheiros;
• Janelas em alumínio de correr com duas folhas fixação em contra-marco – exceto banheiros;
• Janelas maxim-ar em alumínio fixação em contra-marco;
• Porta em alumínio com duas folhas 2,0x2,10;
• Alçapão em alumínio .
COBERTURA
MAYKON ABREU,
•
•
Caixa d’água de 1500L;
Tubulação em PVC (marrom) linha soldável água fria, DN= 25 e 40;
•
[email protected] ,
•
•
Registro gaveta (gerais);
Registro pressão (chuveiros);
Registro esfera (saídas caixa d’água).
99231,
INSTALAÇÕES HIDRAULICAS ESGOTO E PLUVIAL
2023-12-17 12:24:32,
• Caixa de inspeção;
CANAL DA ENGENHARIA
•
•
•
Caixa de passagem;
Caixa de gordura;
Caixa sifonada;
• Tubo de PVC (branco) linha soldável DN=40, 50, 75 e 100 mm.
METAIS E ACESSÓRIOS
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Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
FORROS
3- O projeto:
Para este curso, iremos trabalhar a orçamentação dos serviços e insumos de uma obra
residencial de padrão médio, sendo um sobrado com 3 suítes, terraço, sala de TV, sala de estar, cozinha,
lavabo, suíte de serviço e garagem para dois carros com cobertura, totalizando uma área de 173,8m²
sendo 85,8m² distribuídos no térreo e 88m² no pavimento superior. Os aspectos do projeto serão em
parte definidos por um memorial descritivo, onde será extraído informações de acabamento, acessórios
e demais serviços ou materiais pertinentes a esse projeto em específico.
Iremos trabalhar de duas maneiras no levantamento de quantitativos, trabalhando sem
projetos específicos e com projetos específicos de estruturas, assim aprenderemos a como fazer o pré-
dimensionamento do projeto de forma coerente e segura!
MAYKON ABREU,
[email protected] ,
J6
P2
P1
P2 J1 BANHO
P1
1.60
BANHO
SUÍTE 3
3.45
3.30
2.70
2.70
1.55
P1 P2
2023-12-17 12:24:32,
3.00 2.40 1.00 3.00 3.55
CANAL DA ENGENHARIA
1.90
J2 J2 SUÍTE 2
1.05
+0,20 2.35
1.35
1.50
P2 CLOSET
3.40
3.40
P1 P2 P1
3.00
P4
3.70
+3,35
+3,30
SALA
BANHO TERRAÇO
SUÍTE 1 BANHO
+0,00
3.00
3.00
1.25 1.25
P3
3.85
3.86
3.00
J1 5.22
J1
Figura 1 - Planta do projeto exemplo J3 J2
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Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
MAYKON ABREU,
da obra, trabalhos de escavação de subsolo, estruturas de contenção, ou seja, todo serviço e ou
estrutura abaixo do solo ou do nível referência, que servirá de base para a construção da estrutura
principal que ficará acima no nível do solo.
[email protected] ,
• Gabarito e demarcação de obra;
• Escavação de subsolo;
99231,
• Escavação dos elementos de fundação (sapata, blocos, brocas, estacas, baldrames);
• Execução de estruturas de contenção;
2023-12-17 12:24:32,
• Formas para elementos de fundação;
• Armação dos elementos de fundação;
• Concretagem dos elementos de fundação;
CANAL DA ENGENHARIA
• Alvenaria de embasamento;
• Impermeabilização;
• Previsão de abertura para passagens de tubulação.
3.1.3 - Superestrutura
Etapa que compõem as estruturas principais da edificação, pilares, vigas, lajes e escadas.
• Formas dos elementos estruturais;
• Escoramentos de vigas, lajes e escadas;
• Armação das ferragens dos elementos estruturais;
• Concretagem.
13
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
3.1.4 - Alvenarias
Os fechamentos dos vãos deixados pela estrutura, geralmente feito com blocos cerâmicos ou
de concreto, incluído vergas e contra vergas, juntas de dilatação, etc.
• Alvenaria do corpo da casa;
• Alvenarias internas;
• Alvenarias de muros;
• Alvenarias estruturais;
• Aberturas de portas e janelas;
• Vergas e contra vergas.
3.1.5 - Esquadrias
As janelas e portas, internas e externas, podem ser quantificadas por unidade, mas dependendo
do caso, por m².
• Assentamento/instalação de porta;
• Assentamento/instalação de janelas;
• Alçapões.
3.1.6 - Cobertura
Pode ser desde de uma estrutura de madeira com telhas de barro, ou até mesmo um processo
de impermeabilização de laje.
• Execução de telhados;
• Impermeabilização de lajes de cobertura.
CANAL DA ENGENHARIA
•
•
Pontos de tomada simples;
Pontos de iluminação;
• Caixa de disjuntores;
• Cabos de cobre.
3.1.9 - Revestimentos
Processo de revestimento das paredes e pisos da edificação, como revestimento somente para
pintura, para instalação de pisos cerâmicos, pisos laminados ou colados. Cada tipo de revestimento final
exige uma tratativa diferente que deve ser observada.
• Chapisco de paredes e tetos;
• Emboço;
• Reboco;
14
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
• Revestimento cerâmico;
• Porcelanato;
• Laminados.
3.1.10 - Pintura
Entrando como um dos processos de acabamento, a pintura é dividida em várias fases, que vão
desde a preparação da base, até a aplicação de textura e pigmentação, podendo ser usada em qualquer
superfície dentro de uma edificação, paredes, tetos e pisos.
• Preparação da base com selador;
• Aplicação de massa de acabamento;
• Pintura;
• Texturização;
• Pinturas de portas de madeira.
[email protected] ,
constituída de sapatas, temos que saber quantas sapatas, quais as suas dimensões, volume de concreto,
armadura, enfim, toda e qualquer informação que possa influenciar no custo final da obra. Lembre-se,
99231,
o importante não é fechar a obra por ter o orçamento mais barato, o importante é fecha-la com os
custos corretos, até porque de nada adianta se no final ficar no prejuízo ou não conseguir finalizar
dentro do custo.
2023-12-17 12:24:32,
Um bom quantitativo, começa com a organização.
Sempre que pensamos em levantamento de custos de obras, logo vem em mente aquela lista
CANAL DA ENGENHARIA
infinita de material e mão de obra, e realmente, é uma lista muito grande! Mas temos que nos organizar
para não perder a linha de raciocínio, o ideal é dividir esses levantamentos por etapas de serviços, assim,
sempre que precisar revisar, todas as etapas serão totalmente individuais assim como seus
quantitativos.
Uma boa maneira de se organizar é elaborando um memorial de quantitativo, memorial nada
mais é que um registro do passo-a-passo do levantamento de quantitativo, por exemplo:
15
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
INFRA ESTRUTURA
SERVIÇO MEMORIAL QTD UNI
Frente/fundo = 11m, laterais 12m
Locação e gabarito 46 M
(11+12)x2
Escavação de valas (sapatas) s/ fôrma Sapatas 6,01 M³
Escavação de valas (vigas baldrames) c/ Linear baldrame (70,73m) viga (20x30)
8,66 M³
fôrma vala (35x40)
Lastro de vala com brita, lançamento Linear baldrame (70,15m) viga (20x30)
2,03 M³
manual vala (35x40)
Fôrma de tábua serrada para vigas Linear baldrame (70,15m) viga (20x30)
42,43 M²
baldrame e blocos vala (35x40)
Concretagem de vigas e blocos de Linear baldrame (70,15m) viga (20x30)
4,24 M³
fundação vala (35x40)
Concretagem de sapatas Sapatas 3,02 M³
Armação de vigas, blocos, sapatas e
70,15 x 4 x 0,617 + vol. Sapata x 80 kg/m³ 400 Kg
radier com ca-50 10mm
Armação de vigas, blocos, sapatas e 70,15 / 0,20 x (0,15 + 0,25 + 0,05) x2 x
63,65 Kg
radier com ca-60 5mm 0,16
Reaterro de valas com compactação (esc. Vala + esc. Sapata)-
5,37 M³
manual (lastro+vol.conc.viga+vol.sapata)
Linear baldrame (70,15m) embasamento
Alvenaria de embasamento 4,24 M³
(20x30)
Furos em alvenaria para passagens de Cada como molhado atravessando as
6 Uni
tubulação maiores que 75mm vigas até a frente
MAYKON ABREU,
Impermeabilização de superfícies em
contato com solo
Linear baldrame (70,15) x duas faces da
viga (30+30) e duas faces embasamento 99,02 M²
[email protected] , (30+30)
99231, Pode-se fazer isso utilizando uma tabela, onde na primeira coluna, colocará o serviço que está
levantando, na segunda coluna, uma breve descrição de como levantou, podendo ser desde uma breve
explicação textual ou até mesmo uma fórmula, se possível com referências da fonte de informações,
2023-12-17 12:24:32,
como um projeto, por exemplo. Assim, é possível registrar cada levantamento, tornando mais fácil a
tarefa de revisão, e permitindo que outras pessoas possam entender como e de onde vem aquelas
CANAL DA ENGENHARIA
informações!
5- Estudo de Viabilidade
Ainda que seja algo mais comum a grandes empreendimentos, o estudo de viabilidade pode ser
aplicado para qualquer edificação, e pode ser um excelente parâmetro na decisão de construir ou
adquirir uma área para um investimento.
A viabilidade de um projeto está diretamente ligado a fatores econômicos e sociais da região
onde se deseja edificar, mas não somente isso, a dificuldade em edificar também pode ser um fator
preponderante, um exemplo disso é construir uma casa nas montanhas, mesmo uma casa com o mais
baixo dos padrões pode ter custos altíssimos, considerando que não se tem acesso para entrega de
16
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
matéria prima, a mão de obra escassa e os riscos de trabalho são elevados, o mesmo pode se dizer de
construir uma edifício de apartamentos de alto padrão em regiões menos privilegiadas da cidade, isso
põe em risco todo o investimento que se deseja fazer.
5.1.2 -Financeiro
Ao se pensar em um novo empreendimento, algo é comum à quase todos. O fator financeiro. A
construção em qualquer lugar do mundo não é algo barato, e aqui no Brasil então, sem comentários!
Desta forma, muitas vezes dependemos diretamente de financiamentos externos para que o projeto
saia do papel. Por mais que você tenha recursos próprios para construir uma casa, caso você esteja
construindo para vender posteriormente, é necessário avaliar se aquele imóvel caberá financiamento,
pois a pessoa que irá comprá-la pode não ter todo o recurso necessário para fazê-lo de forma autônoma,
MAYKON ABREU,
sendo de fundamental importância a possibilidade de um financiamento. Esse levantamento pode ser
algo fácil para edificações menores, pois basta que o terreno seja escriturado e que a obra seja
[email protected] ,
executada dentro de todos os parâmetros estabelecidos pelas normas nacionais, com responsável
técnico, projetos e alvarás, e que obviamente o comprador tenha as condições para arcar com o
99231,
financiamento.
2023-12-17 12:24:32,
O último ponto, também importante, é o custo propriamente da edificação, pois junto às
informações anteriores é possível definir qual o custo máximo que ela pode atingir para que ainda seja
viável, ou seja baseado no tipo de edificação e fator financeiro definimos todos os custos e lucros que
CANAL DA ENGENHARIA
podemos ter no empreendimento, o estudo de viabilidade só está completo quando há um estudo de
custos, que irá compor tudo que o futuro projeto irá contemplar, a definição do nível de acabamento,
tamanho da edificação, custos de terreno, enfim, todo os pontos significativos que agregam custos e
valores ao projeto. Obviamente que nesse ponto devemos obedecer ao perfil de cliente que queremos
atender, afinal construir mansões em regiões onde o poder aquisitivo é baixo, não é uma alternativa.
Com isso, podemos fazer um pequeno exercício mental para pôr em prática esses conceitos.
Digamos que temos a possibilidade construir uma casa de alto padrão ou um prédio de apartamentos
de padrão normal em um determinado terreno, segundo o estudo de perfil de clientes, ambos os
projetos são possíveis na região onde se deseja edificar, porém, temos de analisar qual dos dois projetos
é mais viável economicamente.
17
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
As informações que temos são valores médios de imóveis de mesmo padrão na região, sendo:
-Despesas promocionais 6%
-Despesas promocionais 6%
• O terreno que se deseja edificar tem uma área de 500m² e custa R$450,00/m²
• Despesas financeiras 8% para ambos os projetos
Receitas:
R$ 1.900.000,00
Despesas:
MAYKON ABREU,
-Promocionais: 1.900.000,00 x 0,06 = R$ 114.000,00
Total: R$ 1.537.800,00
[email protected] ,
99231,
• Lucro Base: Receita – despesa
R$1.900.000 – R$ 1.537.800 = 362.200,00
2023-12-17 12:24:32,
• Porcentagem de lucro sobre as despesas: Lucro base / despesa
CANAL DA ENGENHARIA
R$362.200,00 / R$1.537.800,00 = 0,24 ou 24%
18
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
Receitas:
R$ 260.000,00 x 8 = R$ 2.080.000,00
Despesas:
Total: R$ 1.749.480,00
MAYKON ABREU,
•
[email protected] ,
Porcentagem de lucro sobre a receita total: Lucro base / receita
R$330.520,00 / 2.080.000,00 = 0,16 ou 16%
99231,
Neste caso, contrariando a percepção inicial, constatamos que a construção de uma casa de alto padrão
2023-12-17 12:24:32,
pode ser mais viável economicamente, porem outros fatores devem ser analisados, tais como:
CANAL DA ENGENHARIA
5.1.4 - Taxa e tempo de retorno do dinheiro investido:
Toda edificação construída com intuito de venda, tem que ser analisada em relação ao tempo que se
leva para o retorno do dinheiro investido, pois isso definirá qual será o seu lucro real, além de possibilitar
a realocação dos recursos para outros projetos, pensando desse modo, temos que pensar em alguns
pontos importantes, como por exemplo o tempo de execução. Ambos os projetos tem um nível
considerável de dificuldade, pois um trata-se de um edifício de múltiplos pavimentos e outro uma casa
de alto padrão, porém, cada projeto tem seu prazo mínimo de execução, edifícios de múltiplos
pavimentos tendem a demorar consideravelmente mais para ficarem prontos, devido ao processo
executivo, pois alguns não podem ser atropelados, como tempo de cura do concreto, escoramentos de
lajes, etc. Sendo o tempo de execução de uma casa menor, ou seja, por ter um prazo de execução
menor, a casa pode ter um tempo de retorno menor, todavia outra possibilidade que pode tornar a
19
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
construção de apartamentos e a possibilidade de venda ainda na planta, o que pode muitas vezes
financiando toda a construção, o que não é tão comum para casas de alto padrão.
Ainda em relação a taxa de retorno, casas de alto padrão tem um risco significativamente maior, por se
tratar de um imóvel caro, limita o público de interesse, o que pode gerar um tempo significativamente
maior para a venda do imóvel, ou seja apesar de ter um tempo menor de obra, o processo de venda
muitas vezes é demorado, colocando em risco as margens do investimento, pois muitas vezes é
necessário uma diminuição do valor pensando inicialmente. Enquanto as vendas de múltiplas unidades
de apartamento, por ter valores reduzidos atingem um público bem maior, além de poder ser negociado
individualmente com cada cliente, alterando muito pouco as margens de lucro iniciais.
O cálculo deve levar em consideração o prazo de execução, valor investido durante o período de
construção, taxa de retorno do investimento durante a obra e o tempo médio de venda posterior a
finalização da obra.
Prazo de execução:
99231,
Prédio de apartamento – 12 meses (pra vender 60%)
2023-12-17 12:24:32,
Obs.: Esse cálculo incide sobre o lucro, só é valido quando o valor de venda já foi definido e travado
desde o início da obra!
CANAL DA ENGENHARIA
Casa de alto padrão: (6,5% / 12) x 24 x 362.200,00 = R$ 47.086,00
Taxa de perda: 47.086,00 / 362.200,00 = 13%
Prédio de apartamentos: (6,5%/12) x 36 x (0,6 x 330.520,00) = R$ 38.670,84
Taxa de perda: 38670,84 / 330.520,00 = 11,7%
20
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
5.1.5 - Risco
Devido ao risco envolvido na construção de “mansões”, onde envolve não somente questões
financeiras, limitando o público alvo do empreendimento, mas também as questões de gosto pessoal
do possível comprador, uma vez que ele pode não gostar de certas escolhas em relação a estética ou
acabamento da construção, o que pode afunilar ainda mais os interessados em adquirir o imóvel, essa
é uma das razões de vermos muito mais prédios de apartamentos sendo construídos, do que casas de
alto padrão, além de terem um risco significativamente menor, muitos permitem que os compradores
escolham o revestimento que querem utilizar, tem custo menor para construção e valor menor de
venda, se tornando mais atraentes para um número infinitamente maior de pessoas, ou seja, nem
sempre o mais lucrativo nos números e mais viável na realidade quando colocamos fatores sociais e
econômicos na balança as coisas são um pouco diferentes e se sobrepõe a matemática simples!
MAYKON ABREU,
[email protected] ,
99231,
2023-12-17 12:24:32,
CANAL DA ENGENHARIA
21
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
6- Tabelas de referência
Para facilitar a montagem de um orçamento, podemos utilizar tabelas de composições, sejam
elas criadas do zero ou de referência, permitem ser muito mais preciso nos levantamentos,
considerando em um determinado serviço, mão de obra e material com seus quantitativos e valores em
razão de uma unidade final, por exemplo:
1 2 3 4 5 6 7
PREÇO PREÇO PREÇO PREÇO
DESCRIÇÃO UNID. COEF.
MAT.(R$) M.O.(R$) OUTROS(R$) TOTAL(R$)
ALVENARIA de embasamento com tijolo comum,
empregando argamassa mista de cimento, cal M³ - 335,25 285,05 0,00 678,54
hidratada e areia sem peneirar, traço 1:2:8
Pedreiro H 7,00 0,00 24,38 0,00 170,68
1 – Descrição do serviço e dos itens que compõe esse serviço, incluindo mão de obra e material.
3 – Coeficiente de equalização dos itens, serve para ajustar os serviços de diferentes unidades para uma
unidade única, por exemplo uma mão de obra em horas para m³.
4 – Preço do material, custo médio do material, o preço deve incluir toda a carga tributária.
MAYKON ABREU,
5 – Preço da mão de obra, custo médio da mão de obra, deve incluir todas as leis sociais, ou pelo menos
as básicas, podendo ser ajustado dependendo do tipo de obra.
[email protected] ,
6 – Preço de outros serviços que não se enquadram nos dois anteriores, como equipamentos, gastos
com energia, etc.
99231,
7 – Preço total, custo de cada item multiplicado pelas suas quantidades e coeficiente de ajuste,
resultando em um total de cada item e um total geral de cada tipo, como material, mão de obra e
2023-12-17 12:24:32,
outros.
direto ou indireto pela Caixa Econômica, é um pouco mais complexa e extensa, pois tem uma
abrangência maior, tanto em relação a coleta de dados, como nas composições, fazendo distinção dos
fatores que possam interferir nos custos das composições indiretamente, tomando como exemplo uma
alvenaria, quando há uma abertura em uma parede, isso pode gerar uma perda de produtividade,
consequentemente alterando o valor da mão de obra, pelo maior tempo gasto para realizar o mesmo
trabalho, isso é chamado de árvore de fatores, onde uma mesma composição pode ter diversas versões,
considerando paredes com aberturas, sem aberturas, maior que 6m², menores que 6m², etc.
MAYKON ABREU,
[email protected] ,
99231,
Figura 2 - Exemplo de árvore de fatores para o serviço de emboço
2023-12-17 12:24:32,
Essa maneira de dividir as composições apesar de tornar as buscas mais longas, possibilitam um
levantamento mais preciso e abrangente, pois onde antes havia apenas uma composição, agora existem
CANAL DA ENGENHARIA
várias considerando fatores importantes e impactante na produtividade e custos.
23
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
1 – Tipo de item, sendo I para Insumos e C para Composição. Insumo é todo material, mão de obra ou
equipamento único que é diretamente para consumo na obra, por exemplo: tijolo cerâmico, maciço.
Composição são materiais ou serviços que necessitam de outros itens para sua utilização nesse serviço
em específico, por exemplo: a argamassa, que precisa de uma composição de cimento, cal, areia e água,
além da mão de obra de um servente
24
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
A tabela sintética, traz as informações da composição, com o valor final, tornando a busca um
pouco mais fácil, desse modo podemos fazer uma busca por um serviço específico na tabela sintética,
e ao encontrar, caso tenhamos a necessidade de avaliar a composição, podemos utilizar o código da
composição e encontrá-la diretamente na tabela analítica!
As unidades em uma composição, podem parecer confusas, uma vez que podemos ter diversas
unidades diferentes em uma mesma composição, mas todas elas são ajustadas para atender a
referência de uma única unidade final, usando os coeficientes de ajuste, isso funciona da seguinte
forma:
UM
0,29
795,00
404,34
0,35
30,00
0,00
0,00
0,00
123,79
278,25
[email protected] ,
Tabela 3 - Interpretação tabela de composição
A unidade de referência dessa composição é M³, ou seja, todos itens que compõe esse serviço
99231,
devem ser ajustados para serem compatíveis com essa unidade final, e o cálculo é feito da seguinte
maneira:
2023-12-17 12:24:32,
6.3.2 - Mão de obra:
CANAL DA ENGENHARIA
A mão de obra em geral é mensurada sempre através de horas de trabalho, ou seja, é preciso
saber quantas horas são necessárias para a realização daquele serviço em específico. Neste caso, para
a execução de 1m³ de alvenaria de embasamento, são necessárias aproximadamente 7 horas de
trabalho, esse tempo deve ser extraído da equipe que desenvolve os trabalhos e pode variar de equipe
para equipe, sendo esse um valor médio para esse tipo de serviço.
6.3.3 - Material:
O material depende diretamente do tipo, tendo diversos tipos de unidades, tais como m, m²,
kg, unidade, etc. Nesse caso temos o tijolo maciço, é vendido por unidade, desse modo é preciso saber
quantas unidades são necessárias para compor 1m³ de alvenaria de embasamento, caso não tenha essa
quantidade basta fazer as contas baseando-se nas dimensões de um tijolo, exemplo:
25
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
Obs: O valor “0,01 m” é a argamassa entre os tijolos, após isso consideramos uma perda de 5 a 10% de
perda, como é um tipo de material que oferece uma perda média podemos usar 6,5% de perda, ficando
Para calcular a argamassa, o conceito é o mesmo, podemos simplesmente descontar o volume ocupado
pelos tijolos de 1m³
6.3.4 - Preço
Os preços devem também seguir as unidades para cada item da composição, no caso dos tijolos,
o valor é sobre a unidade, nesse caso R$ 0,35, que multiplicado pela quantidade (coeficiente) resulta no
valor total da composição. Porém, pode não ser tão simples assim para alguns itens, podemos tomar
como exemplo a argamassa:
MAYKON ABREU,
Areia lavada tipo média
Cal hidratada CH III
M³
KG
1,22
182,00
61,32
0,48
0,00
0,00
0,00
0,00
74,81
87,36
[email protected] ,
Cimento Portland CP II-E-32 (resistência:
32,00 MPa)
Tabela 4 - Calculo mão de obra na composição
KG 182,00 0,50 0,00 0,00 91,00
99231,
Para o custo da argamassa, é feito uma composição à parte, onde se encontra todos os custos
2023-12-17 12:24:32,
de material e mão de obra para esse serviço, é necessário estar sempre atento aos valores de material
e mão de obra considerado em todas as composições, para manter sempre atualizado com valores de
CANAL DA ENGENHARIA
mercado.
26
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
CÓDIGO DESCRIÇÃO
MAYKON ABREU,
-
-
DEFINIFIVA
POSTE PADRÃO BIFÁSICO COM CAIXA
E ATERRAMENTO E FIOS INTERNOS
UNI
UNI 1
- 1260,16
1162,90
302,55 20,00
20,00
1582,71
1182,90
[email protected] ,
74130/5
DISJUNTOR TERMOMAGNETICO
TRIPOLAR PADRAO NEMA
(AMERICANO) 60 A 100A 240V,
UNI 1 97,26 97,26
99231,
96523
FORNECIMENTO E INSTALACAO
VALA PARA FIXAÇÃO POSTE (1,35 X
0,40 X 0,40)
M³ 0,216 89,08 19,24
2023-12-17 12:24:32,
96995
88264
REATERRO DE VALA COM
COMPACTAÇÃO MANUAL
ELETRECISTA COM ENCARGOS
M³
H
0,216
6
47,46
25,72
10,25
154,32
CANAL DA ENGENHARIA
88316 AJUDANTE DE ELETRECISTA
Tabela 6 - Montagem de composição própria
H 6 19,79 118,74
27
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
[email protected] ,
administrativa da obra, podem ser considerados como mensalistas: engenheiros, mestres de obras,
encarregados, almoxarife, etc.
8.2- Descrição dos encargos e Memorial de Cálculo
99231,
2023-12-17 12:24:32, GRUPO A
A1 – INSS: Contribuição para o instituto Nacional do Seguro Social sobre remuneração paga no decorrer
CANAL DA ENGENHARIA
do mês de referência. Percentual fixado em lei.
A2 – SESI: Contribuição para o Serviço Social da Indústria. Percentual fixado em lei.
A3 – SENAI: Contribuição para o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Percentual fixado em lei.
A4 – INCRA: Contribuição para Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agraria. Percentual fixado
em lei.
A5 – SEBRAI: Contribuição para o Serviço de Apoio à Pequena Empresa. Percentual fixado em lei
A6 – Salário educação: Recolhimento feito sobre o salário do empregador, independentemente da
idade, do estado civil e do número de filhos. Destina-se a custear a educação pública. Percentual fixado
em lei.
A7 – Seguro contra acidente de trabalho: O acidente de trabalho na construção civil foi enquadrado no
grau de risco 3 (grave) pela legislação. Percentual fixado em lei.
28
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
A8 – FGTS: Contribuição para o Fundo de Garantia sobre o Tempo de Serviço. Percentual fixado em lei.
A9 – SECONCI: Contribuição para o Serviço Social da Construção Civil. Percentual estadual fixado em lei,
não ocorrem em todos os estados.
SOMATÓRIA 267,17
CANAL DA ENGENHARIA
Tabela 7 - Calculo dias úteis no ano
29
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
GRUPO B
B2 – Feriados
Feriados / dias uteis totais; 11/267,17 = 4,12%
B3 – Auxílio enfermidade
Dias de auxílio enfermidade / dias uteis totais; 2,55/267,17=0,95
B4 – 13° Salário
MAYKON ABREU,
Dias de férias / dias uteis totais; 30/267,17=11,23%
[email protected] ,
B5 – Licença paternidade
Dias de licença paternidade / dias uteis totais; 0,14/267,17=0,05%
99231,
B6 – Faltas justificadas
Dias de faltas justificadas / dias uteis totais; 2/267,17=0,75%
2023-12-17 12:24:32,
B7 – Dias de chuva
CANAL DA ENGENHARIA
Dias de chuva / dias uteis totais; 3,83/267,17=1,43%
B9 – Férias + 1/3
(Dias de férias + 1/3) / dias uteis totais; (30+10)/267,17=14,97%
30
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
GRUPO C
GRUPO D
MAYKON ABREU,
A / B; 37,80 x 51,59 = 19,50%
D2 - Reincidência de Grupo A sobre Aviso Prévio Trabalhado e Reincidência do FGTS sobre Aviso Prévio
[email protected] ,
Indenizado
(Aviso prévio indenizado x FGTS) + (Aviso prévio trabalhado x A) ; (10,11 x 8) + (1,12 x 37,80) = 1,23%
99231,
2023-12-17 12:24:32,
CANAL DA ENGENHARIA
31
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
MAYKON ABREU,
B Total dos encargos sociais que recebem
incidência de A
51,59 16,54
[email protected] ,
GRUPO C - ENCARGOS INDENIZATÓRIOS
C1 Aviso Prévio Indenizado 10,11 4,78
99231,
C2
C3
Aviso Prévio Trabalhado
Férias indenizadas
1,12
4,79
0,53
3,87
2023-12-17 12:24:32,
C4
C5
Depósito Rescisão Sem Justa Causa
Indenização Adicional
4,85
0,34
3,83
0,36
CANAL DA ENGENHARIA
C Total dos encargos sociais que não recebem
incidências de A
21,21 13,37
Quem trabalha com cotações, deve sempre estar atento a todas as especificações técnicas
relevantes para o produto que se está cotando, de tal forma que uma descrição qualitativa pode fazer
muita diferença, como informações das dimensões, peso, cor, resistência, ou quando se tratar de
equipamentos específicos informas a relação de normas técnicas que o produto deve atender: Ex.
Andaime que atenda as exigências da NR-18
• Unidade e embalagem:
A forma de embalagem de um determinado produto pode gerar grande influência no seu custo
MAYKON ABREU,
final, um exemplo disso é a compra de cimento ensacado ou a granel, ou tijolos entregues paletizados
ou soltos, tintas em latas ou galões, etc.
[email protected] ,
• Prazo de entrega:
A entrega de materiais, deve estar sempre perfeitamente alinhado com o rendimento da equipe
99231,
de trabalho, pois entregas atrasadas podem onerar muito a mão de obra por diminuir a produtividade,
alterar o cronograma da obra, ou entregas muito adiantadas podem gerar perda de material, por falta
2023-12-17 12:24:32,
de locais adequados de armazenamento.
• Condições de pagamento:
CANAL DA ENGENHARIA
As condições de pagamento podem gerar ônus ou bônus para quem cota, pois uma boa
estratégia de pagamento pode acarretar em bons descontos, por exemplo, certos fornecedores dão
desconto em pagamentos à vista, enquanto outros facilitando em várias parcelas sem juros, cabe ao
administrador da obra a decisão mais adequada para o caixa.
• Validade da proposta:
É muito comum o período de cotações começar muito antes da compra efetiva de certos
materiais, sendo de fundamental importância se atentar à validade das propostas, pois a variação de
custos pode gerar a impossibilidade da compra do que foi orçado e usado como referência para o valor
final da obra, podendo engolir por completo os lucros previstos inicialmente!
• Local e condições de entrega:
33
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
O frete é algo que muitos costumam simplesmente ignorar, pois muitas vezes é um valor
razoavelmente baixo, porém é importante observar, dependendo do produto, são necessários fretes
especiais ou fretes recorrentes. Alguns fornecedores como manobra para redução de custos acabam
não incluído a entrega, e não deixam muito claro na proposta, ou quando deixa, colocam em letras
miúdas. De forma a identificar o local de entrega e o que está embutido no preço (seguro, frete, carga
e descarga, etc.), costumam-se utilizar as siglas CIF e FOB, que significam, respectivamente: Entrega e
seguro da carga feitos pelo fornecedor e Entrega e seguro responsabilidade do comprador.
Como exemplo, vamos cotar esquadrias de alumínio do tipo persianas automáticas. Essas
esquadrias são muito populares hoje em dia, mas costumam ter um custo bem elevado, de tal modo,
que é sempre bom analisar atentamente as propostas, neste exemplo usaremos 3 fornecedores
diferentes!
Cotação inicial
Item Fornecedor 1 Fornecedor 2 Fornecedor 3
Janela persiana automática (1,20x1,0) Branca R$2.200,00 R$2.300,00 R$2.250,00
Janela persiana automática (1,50x1,0) Branca R$2.750,00 R$2.800,00 R$2.820,00
Porta persiana automática (1,50x2,30) Branca R$6.100,00 R$6.300,00 R$6.450,00
Instalação R$ 400,00 Não incluso Não incluso
Entrega Incluso Incluso R$100,00
Valor total R$11.425,00 R$11.800,00 R$12.020,00
Desconto pagamento a vista 5% 10% 2%
Acréscimo pagamento parcelado 1,00% 1,50% 0,0
Pagamento à vista
Item Fornecedor 1 Fornecedor 2 Fornecedor 3
Janela persiana automática (1,20x1,0) Branca R$2.200,00 R$2.300,00 R$2.250,00
Janela persiana automática (1,50x1,0) Branca R$2.725,00 R$2.800,00 R$2.820,00
Porta persiana automática (1,50x2,30) Branca R$6.100,00 R$ 6.300,00 R$ 6.450,00
Instalação R$ 400,00 R$ 400,00 R$ 400,00
MAYKON ABREU,
Entrega
Valor sem desconto
Valor Final
R$
R$11.425,00
R$10.853,75
- R$
R$11.800,00
R$10.620,00
- R$ 100,00
R$12.020,00
R$11.779,60
[email protected] ,
Desconto R$571,25 R$1.180,00 R$240,40
99231,
Item
Pagamento em 10x
Fornecedor 1 Fornecedor 2 Fornecedor 3
2023-12-17 12:24:32,
Janela persiana automática (1,20x1,0) Branca
Janela persiana automática (1,50x1,0) Branca
Porta persiana automática (1,50x2,30) Branca
R$2.200,00
R$2.725,00
R$6.100,00
R$2.300,00
R$2.800,00
R$6.300,00
R$2.250,00
R$2.820,00
R$6.450,00
CANAL DA ENGENHARIA
Instalação
Entrega
Valor total
R$
R$400,00
R$11.425,00
- R$
R$400,00
R$11.800,00
- R$
R$400,00
100,00
R$12.020,00
Número de parcelas 10 10 10
Valor Final parcelado R$12.620,31 R$13.694,38 R$12.020,00
Acréscimo R$1.195,31 R$1.894,38 R$0,00
34
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
Neste exemplo, temos duas situações, a primeira é supondo um pagamento à vista, cada
fornecedor tem a sua margem, neste caso, analisando a segunda tabela, podemos observar que o
fornecedor 2 tem o melhor valor, sendo R$233,00 reais mais baratos que o segundo colocado!
Já no segundo caso, temos um cenário um pouco diferente, onde o pagamento é parcelado em
10 vezes, onde cada um dos fornecedores tem a sua taxa de juros, neste caso, o fornecedor que
incialmente apresentava o valor mais alto entre os 3, teve o valor financiado mais baixo, pois não incluiu
taxa de financiamento, ou seja, cada um foi viável em uma situação, sendo:
Fornecedor 1 – Viável a primeira vista, se desconsiderarmos o preço bruto, sem a margem de desconto;
Fornecedor 2 – Viável quando com pagamento à vista, aplica-se a margem de desconto de 10%;
Fornecedor 3 – Viável com pagamento parcelado, pois a taxa de financiamento é igual a zero!
MAYKON ABREU,
enquanto no tijolo conseguiríamos um desconto de centavos na unidade, o que poderia até dar um
montante significativo no final, mas provavelmente menos significativo do que o porcelanato, onde
[email protected] ,
podemos apenas mudando de marca, mantendo a qualidade alcançar um valor muito mais significativo.
Isso ocorre graças ao fator de impacto que determinados itens têm em relação ao conjunto de
elementos que compõe nossas propostas.
99231, Uma proporção muito conhecida dentro do planejamento de custos é a 80-20, isso significa que
80% dos custos de uma proposta estão relacionada a apenas 20% dos itens, sendo esses 20% de itens
2023-12-17 12:24:32,
os mais impactantes, ou seja, onde devemos concentrar nossos esforços para buscar maiores
descontos, pois qualquer desconto nesses itens, por menor que sejam podem gerar uma redução
CANAL DA ENGENHARIA
significativa de custos, essa é a premissa do que é conhecido como CURVA ABC, sendo A os itens mais
impactantes, B os itens de impacto médio e C itens de menor impacto. Se tratando de orçamento, é
possível alterar essas proporções para buscar ainda mais eficiência no resultado final da proposta.
35
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
A curva ABC, pode ser elaborada para qualquer serviço ou insumo de um orçamento, a sua
concepção é simples. Primeiramente temos que separar o insumo ou serviço que tem o maior custo,
depois passar para o segundo maior e assim por diante, ou seja, colocar em ordem decrescente de custo
total
Como exemplo, usaremos uma composição de custo de revestimento em porcelanato:
PREÇO PREÇO PREÇO
PREÇO
CÓDIGO DESCRIÇÃO UNI COEF. MAT. M.O OUTROS
TOTAL (R$)
(R$) (R$) (R$)
REVESTIMENTO CERÂMICO PARA PISO
R$
87258 COM PLACAS TIPO PORCELANATO DE M² R$78,28 R$ 107,82
MAYKON ABREU,
21108
DIMENSÕES 45X45 CM
PISO EM PORCELANATO RETIFICADO
EXTRA, FORMATO MENOR OU IGUAL A M² 1,1 R$59,80
29,55
- - R$ 65,78
[email protected] ,
34357
2025 CM2
REJUNTE COLORIDO, CIMENTICIO KG 0,24 R$ 2,86 - - R$ 0,69
99231,
37595
88256
ARGAMASSA COLANTE TIPO ACIII
AZULEJISTA OU LADRILHISTA COM
ENCARGOS COMPLEMENTARES
KG
H
8,62
0,95
R$ 1,37
-
-
R$24,0
2
-
-
R$ 11,81
R$ 22,82
2023-12-17 12:24:32,
88316
SERVENTE COM ENCARGOS
COMPLEMENTARES
Tabela 9 - Exemplo curva ABC
H 0,34 -
R$19,7
9
- R$ 6,73
CANAL DA ENGENHARIA
A composição acima, é a mesma composição de custos da SINAPI, para que possamos aplicar
os conceitos da curva ABC, temos que reordenar os custos em ordem decrescente, assim como a tabela
abaixo:
PISO EM PORCELANATO RETIFICADO EXTRA, FORMATO
R$ 65,78
MENOR OU IGUAL A 2025 CM2
AZULEJISTA OU LADRILHISTA COM ENCARGOS
R$ 22,82
COMPLEMENTARES
ARGAMASSA COLANTE TIPO ACIII R$ 11,81
SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES R$ 6,73
REJUNTE COLORIDO, CIMENTICIO R$ 0,69
36
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
Nesta tabela, podemos ver qual é o insumo mais impactante em relação à proposta, o piso
porcelanato é quase 3x mais caro que o segundo insumo mais impactante (Azulejista), para tornar ainda
mais fácil a visualização dessas informações podemos acrescentar mais 4 informações, que são:
Porcentagem simples (%): Nada mais é que a porcentagem equivalente daquele insumo em relação ao
valor total da composição.
Porcentagem acumulada (% acm): É a porcentagem acumulada do insumo mais impactante para o
menos impactante, pois assim poderemos aplicar os “cortes” das faixas A, B e C.
Faixas de impacto: É a divisão dos itens mais impactantes para os menos impactantes (ABC).
Faixas de corte: São as proporções, ou nesse caso as porcentagens limites para cada faixa, por exemplo:
Faixa A, menor/igual a 80%, faixa B, menor/igual a 95% e faixa C até 100%.
As informações que servirão para categorizar cada faixa são, % ACM e Faixa de corte, sendo
assim, podemos definir o gráfico ABC:
MAYKON ABREU,
100%
90%
80%
[email protected] ,
70%
60%
99231, A
50%
40% B C
30%
2023-12-17 12:24:32,
20%
10%
CANAL DA ENGENHARIA
0%
PISO EM
PORCELANATO
AZULEJISTA OU ARGAMASSA
LADRILHISTA COM COLANTE TIPO ACIII
SERVENTE COM
ENCARGOS
REJUNTE
COLORIDO,
RETIFICADO EXTRA, ENCARGOS COMPLEMENTARES CIMENTICIO
FORMATO MENOR COMPLEMENTARES
OU IGUAL A 2025
CM2
% %ACM
37
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
Neste exemplo, vemos que 61% do custo total da composição é do insumo “Piso em
porcelanato”, ou seja, por ser o insumo mais impactante, é nele que devemos concentrar os esforços
para redução de custo, pois todo e qualquer custo, que consigamos diminuir, irá impactar no custo final
com muito mais intensidade que qualquer outro insumo. Para observar isso, podemos fazer uma
comparação de redução de custo.
Na tabela abaixo, temos um valor 20% mais barato no “porcelanato”, antes R$ 65,78, agora R$
52,62, resultando em um valor total de R$ 94,66, o que equivale a aproximadamente 12,2% no valor
final da composição
Já nesta tabela abaixo, temos 90% de desconto sobre o insumo “Argamassa”, antes R$ 11,81, agora R$
1,81, resultando em um valor total de R$ 97,82, o que equivale a 9,27% do total da composição.
INSUMO CUSTO % %ACM FAIXA
PISO EM PORCELANATO RETIFICADO EXTRA, FORMATO
R$ 65,78 67% 67% A
MENOR OU IGUAL A 2025 CM2
AZULEJISTA OU LADRILHISTA COM ENCARGOS
R$ 22,82 23% 91% B
MAYKON ABREU,
COMPLEMENTARES
ARGAMASSA COLANTE TIPO ACIII
SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES
R$
R$
1,81
6,73
2%
7%
92%
99%
B
C
[email protected] ,
REJUNTE COLORIDO, CIMENTICIO
VALOR TOTAL
R$
R$ 97,82
0,69 1% 100% C
99231,
Tabela 12 - Impacto da aplicação da curva ABC no item menos relevante
2023-12-17 12:24:32,
Ou seja, com muito menos redução de custo no item mais impactante, 20%, conseguimos ter
mais eficiência na redução global de custos da composição de preços, essa é a importância de saber
CANAL DA ENGENHARIA
onde direcionar os esforços por melhores preços em uma proposta, obviamente que em um caso
pequeno e isolado como esse, instintivamente, saberíamos que o melhor a se fazer é buscar descontos
no porcelanato, mas essa técnica pode ser aplicada para uma proposta inteira, de centenas, ou até
milhares de itens, o que facilita imensamente o trabalho!
38
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
A segunda abordagem é:
Custo indireto: O custo indireto nesse caso se torna uma opção menos burocrática, afinal, basta saber
o custo total da locação do equipamento e aplica-lo como um custo único juntamente aos demais itens
MAYKON ABREU,
que compõe o BDI (Benefícios e despesas indiretas), teoricamente o impacto final no orçamento será
exatamente o mesmo.
[email protected] ,
O que não pode ser feito é uma extrapolação de custos na consideração desse equipamento, um
exemplo disso seria utilizar coeficientes muito altos nas composições, que pode gerar um custo
99231,
inexistente, deixando sua proposta pouco competitiva!
2023-12-17 12:24:32,
11.1- Lucros
Toda empresa trabalha e cresce através dos lucros gerados pelos seus serviços, seja com a
CANAL DA ENGENHARIA
venda, administração ou execução, uma obra não é diferente, o lucro de um empresa está ligado a
alguns fatores. Primeiro é a boa orçamentação, segundo a finalidade da obra, pois seu lucro pode ser
maior ou menor dependendo do tipo o perfil de edificação, ou até mesmo ter um lucro nulo caso a obra
seja própria.
O lucro é aplicado após todas as considerações de custos diretos e indiretos, não esquecendo
dos impostos que irão incidir sobre o valor final de contrato, mas vale salientar que esses impostos são
diferentes dos considerados durante os processos de orçamentação, esses são aplicados sobre o valor
final de contrato.
39
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
- Lucro: Lucro pode ser conceituado, do ponto de vista contábil e de forma bastante simplificada, como
a diferença entre as receitas e as despesas, ou seja, é a entrada menos a saída. Lucro, portanto, é um
valor absoluto, expresso em unidades monetárias.
O lucro por si só não diz muito. Se alguém disser, por exemplo, que obteve um lucro de R$100.000,00
em um determinado contrato, o valor absoluto não diz muito, o que importa nesse caso e a relatividade,
afinal, um lucro de R$100.000,00 sobre uma receita de R$500.000,00 é muito mais significativo que um
lucro de R$100.000,00 sobre uma receita de R$1.500.000,00, a medida de relatividade é dada pela
lucratividade.
Exemplo prático:
[email protected] ,
Lucro = R$ 60.000,00
Lucratividade = R$ 60.000,00 / R$ 400.000,00 = 15%
Rentabilidade = R$ 60.000,00 / R$ 300.000,00 = 20%
99231,
11.3- Nível de lucratividade
2023-12-17 12:24:32,
O nível de lucratividade está atrelado geralmente à fatores econômicos, forças de marcado e
nível de risco. Obviamente que o lucro final é também um resultado da orçamentação, quando bem
CANAL DA ENGENHARIA
desenvolvida, mais próximo do lucro incialmente almejado incialmente será o lucro final.
• Normal – É a lucratividade que compensa a atividade empresarial dentro dos padrões médios,
garantindo ao empresário o retorno sobre o valor investido e ganhos compatíveis com seu
ramo de negócio e comparáveis com seus concorrentes.
• Alta – É a lucratividade maior do que o normal, em geral praticada nas seguintes situações:
40
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
MAYKON ABREU,
Baixa
[email protected] ,
Normal
99231,
Alta
2023-12-17 12:24:32,
CANAL DA ENGENHARIA 0% 5% 10%
Figura 7 - Classificação das porcentagens de lucro
15% 20% 25%
41
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
PIS – Programa de integração social, é um imposto federal, com objetivo de financiar o pagamento do
seguro desemprego e do abono para os trabalhadores que ganham até dois salários mínimos (14º
salário). Outra parte dos valores arrecadados é utilizado pelo governo para financiar programas de
desenvolvimento econômico
MAYKON ABREU,
ISS ou ISSQN – Imposto sobre serviços de qualquer natureza, é um tributo municipal, é utilizado como
incentivo para o desenvolvimento econômico da região, onde a adoção dessa tributação cabe ao
[email protected] ,
município estipular. Municípios com tributação menores atraem mais investimento, quanto os de
tributos maiores, nem tanto assim, mas compensam com uma taxa maior. Sendo assim esse tributo
varia de município para município, podendo chegar em certos casos a inacreditáveis 30%.
99231,
Alguns municípios possibilitam o abatimento do material e serviços subempreitados, tendo que
comprovar o recolhimento desses tributos na fonte, porém, só podem ser abatidos materiais que são
2023-12-17 12:24:32,
de uso direto e permanente na obra, exemplo: Cimento, areia, esquadrias, tinta.
Não permitindo abater materiais que possam ser retirados da obra e reutilizados, como alojamentos,
CANAL DA ENGENHARIA
fôrmas metálicas ou de madeira ou qualquer equipamento.
Exemplo: Em um município onde a alíquota é de 5% de ISS, onde o abatimento de material e
subempreita é de 40% do valor da receita, o percentual final do ISS será:
(100% - 40%) x 5% = 3%
Devendo o orçamentista adotar, portanto o valor de 3% sobre o valor de venda da obra.
• IRPJ e CSLL – Imposto de renda de pessoa jurídica e contribuição social sobre o lucro líquido,
São impostos federais, suas tratativas, dependem diretamente da opção de regime tributário
da empresa, sendo dois tipos, lucro real e lucro presumido:
42
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
§ Lucro Real – É quando os impostos são calculados com base no lucro efetivamente
obtido pela empresa no período fiscal, apurado computando-se a diferença entre todas
as receitas e todos os custos da empresa. É o lucro líquido do período de apuração
ajustado pelas adições, exclusões e recompensações prescritas ou autorizadas pelo
regulamento do imposto de renda. Se o lucro no período for nulo ou negativo, a
empresa não precisa pagar o imposto de renda.
No setor da construção civil, podem optar pelo regime de lucro presumido as pessoas jurídicas
que:
- Tiverem receita bruta total que não seja superior a R$24.000.000,00 no ano-calendário anterior;
• IRPJ :
- 15% sobre o lucro real da empresa até R$20.000,00 por mês;
-Adicional de 10% sobre o lucro que exceder R$20.000,00 por mês, ou seja, alíquota de 25%.
• CSLL:
MAYKON ABREU,
- 9% sobre o lucro real da empresa até R$20.000,00 por mês; o pagamento do IRPJ e da CSLL é
trimestral, acompanhando os trimestres do ano civil.
[email protected] ,
Para as empresas que são optantes pelo lucro presumido temos:
• IRPJ:
99231, - Alíquota = 15%
- Base de cálculo = 8% da receita bruta (lucratividade estabelecida pelo governo);
2023-12-17 12:24:32,
- Forma de cálculo = 0,15 x 0,08 = 1,2% x Faturamento (ou preço final do contrato).
• CSLL:
CANAL DA ENGENHARIA
- Alíquota = 9%;
- Base de cálculo = 12% da receita bruta (percentual estabelecido pelo governo);
- Forma de cálculo = 0,09 x 0,12 = 1,08% x Faturamento (ou preço final do contrato).
43
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
Para facilitar os cálculos do IRPJ e CSLL para empresas no regime de lucro real, podemos
encontrar a incidência desses tributos no Lucro líquido (LL), calculando o lucro operacional (LO)
Sendo:
𝐿𝐿
𝐿𝑂 =
1 − 𝐼𝑅𝑃𝐽 − 𝐶𝑆𝐿𝐿
Considerando as alíquotas de 25% e 9%, a relação entre o lucro líquido e o lucro operacional é:
𝐿𝐿 𝐿𝐿
𝐿𝑂 = ∴
1 − 0,25 + 0,09 0,66
Dessa forma podemos encontrar qual a incidência de tributo sobre o valor de venda
diretamente.
Exemplo: Se uma construtora quer alcançar um lucro líquido de 9% num dado contrato, de quanto
deverá ser a porcentagem de lucro operacional (LO), e qual será o valor final somado a todas as demais
tributações, considerando os dois casos lucro real e presumido.
COFINS: 3%
PIS: 0,65%
ISSQN: 5% (Adotado)
MAYKON ABREU,
LO: 13,63%
[email protected] ,
Total: 22,28%
99231,
Para lucro presumido
2023-12-17 12:24:32,
COFINS: 3%
PIS: 0,65%
CANAL DA ENGENHARIA
ISSQN: 5%
IRPJ: 1,20%
CSLL: 1,08
LL: 9%
Total: 19,93%
44
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
12- BDI
O cálculo do BDI talvez se equipare ao momento de cortar o bolo de aniversário, um dos últimos
momentos a acontecer, depois de fazer todo o levantamento dos itens a serem orçados, montar
composição de custos, impostos sobre mão de obra, direitos sociais, enfim, tudo deve ser feito antes
de chegarmos a essa etapa da orçamentação. Mas afinal o que é o BDI? Muitos orçamentistas veem o
BDI como o “lucro” da proposta, não considerando todos os custos operacionais que a empresa tem
para fazer o empreendimento acontecer, isso é um erro que muito mais comum do que imaginamos
incialmente, o BDI, assim como já citado anteriormente é “Benefício e Despesas Indiretas”, uma
tradução adaptada do termo em inglês “Budget Difference Income”, ou seja, é no BDI que embutiremos
todas as despesas indiretas, que são aquelas que não podem ser ligadas a uma única obra, assim como
impostos sobre a receita bruta da empresa e logicamente, não esquecendo o lucro da empresa, que é
o que faz todo esse trabalho valer a pena!
Despesas indiretas
O que podemos considerar como despesas indiretas? Apesar de já ter esse assunto discutido
de forma breve durante o curso, são despesas indiretas todo e qualquer custo operacional comum a
uma o mais obras e qualquer serviço ou mão de obra que não é de uma obra específica, alguns exemplos
de despesas indiretas são: Administração central, internet, telefone, aluguéis, combustível, custo
financeiro (recomposição do dinheiro pelo fato da medição ser paga após a conclusão dos serviços),
contingências (provisão para eventos imprevisíveis ou de difícil quantificação) e logicamente os tributos,
conforme vimos no capítulo anterior.
Lucro
O lucro de uma obra é algo extremamente volátil e relativo, pois dependem do tipo de obra, da
qualidade e controle da execução e do perfil social da edificação, essa percentagem calculada é uma
determinação da empresa, o valor no qual a empresa acredita ser justo toda a operação, essa parcela
MAYKON ABREU,
tende a ser maior ou menor dependendo do custo total da obra, para obra mais caras os lucros tendem
a ser maiores e vice-versa, mas o lucro deve ser calculado sempre levando em consideração o tempo
[email protected] ,
de execução da obra, levando em conta as perdas diversas que o tempo proporciona a nossa moeda,
comparando os ganhos com a inflação, com outras aplicações financeiras, para que não fiquemos
99231,
apenas trocando figurinhas.
Fórmula do BDI
2023-12-17 12:24:32,
Para exemplificar o cálculo do BDI, vamos utilizar o mesmo exemplo dos serviços
“Infraestrutura”, mas agora com uma quantidade conhecida, de forma a formatar um custo final, onde
CANAL DA ENGENHARIA
calcularemos os impostos e lucro.
INFRA ESTRUTURA - FUNDAÇÕES
LOCACAO CONVENCIONAL DE OBRA, UTILIZANDO GABARITO
99059 DE TÁBUAS CORRIDAS PONTALETADAS A CADA 2,00M - 2 M 46 R$39,40 R$1.812,40
UTILIZAÇÕES. AF_10/2018
ESCAVAÇÃO MANUAL PARA BLOCO DE COROAMENTO OU
96522 M3 11,36 R$139,00 R$1.579,04
SAPATA, SEM PREVISÃO DE FÔRMA. AF_06/2017
ESCAVAÇÃO MANUAL DE VALA PARA VIGA BALDRAME, COM
96527 M3 9,82 R$117,08 R$1.149,73
PREVISÃO DE FÔRMA. AF_06/2017
LASTRO DE VALA COM PREPARO DE FUNDO, LARGURA
MENOR QUE 1,5 M, COM CAMADA DE BRITA, LANÇAMENTO
94103 M3 1,227 R$211,31 R$259,28
MANUAL, EM LOCAL COM NÍVEL BAIXO DE INTERFERÊNCIA.
AF_06/2016
TOTAL: R$ 4.800,44
45
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
Temos o levantamento básico dos serviços de infraestrutura (parcial), com base nesses valores
vamos calcular o BDI e por consequência o valor de venda desses serviços.
Os itens inclusos nesses serviços são apenas os custos diretos, para calcular o valor de venda
temos que considerar todos os custos indiretos, impostos e lucro, vamos supor:
Custos indiretos: 8%
Obs: O Custo indireto deve ser aplicado antes do lucro e do imposto, do contrário as percentagens de
lucro e imposto serão prejudicadas.
Impostos: 10%
Lucro: 12%
𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜 5.184,48
𝑃𝑉 = = = 6.646,77
1 − 0,10 − 0,12 0,78
MAYKON ABREU,
_____________________________________
[email protected] ,
O Fator do BDI é a razão do valor de venda pelo custo inicial, ou seja:
99231, 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑜 𝐵𝐷𝐼 =
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎 6.646,77
= = 1,3846
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 4.800,44
2023-12-17 12:24:32, 𝐵𝐷𝐼 = 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 − 1 = 1,385 − 1 = 0,385 𝑜𝑢 38,5%
CANAL DA ENGENHARIA
Deste modo temos que ajustar a proposta com o fator BDI para que cada item tenha seu valor
equivalente ao montante final:
46
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
Outra maneira de calcular o BDI é através da equação desenvolvida pelo Engenheiro Maçahiro
Tisaka:
(1 + 𝐼). (1 + 𝑅). (1 + 𝐶𝐹)
𝐵𝐷𝐼 = OP U − 1V
1 − (𝑇𝐹 + 𝑇𝑀 + 𝐶 + 𝐿)
Sendo:
C= Taxa de comercialização*
(*) Compra de editais de licitação, preparação de propostas de habilitação e técnicas, custo de caução e
seguros de participação, reconhecimento de firmas e autenticações, cópias e emolumentos, despesas
cartoriais, despesas com acervos técnico, anuidade/mensalidade de Crea, Sinduscon e associações de
classe, despesas com visitas técnicas, etc.
I = 0,04 ,R= 0,02, CF= 0,02, TF= 0,05, TM= 0,05, C= 0,02, L = 0,10
MAYKON ABREU, 𝐵𝐷𝐼 = OP
(1 + 0,04). (1 + 0,02). (1 + 0,02)
U − 1V = 0,387
1 − (0,05 + 0,05 + 0,02 + 0,10)
[email protected] ,
99231,
2023-12-17 12:24:32,
CANAL DA ENGENHARIA
47
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
R1-N
Residência Unifamiliar
MAYKON ABREU,
Residência Padrão Baixo
(R1-B)
Residência Padrão Normal
(R1-N)
Residência Padrão Alto
(R1-A)
[email protected] ,
Residência composta de dois Residência composta de três Residência composta de quatro
99231,
dormitórios, sala, banheiro, dormitórios, sendo um suíte
cozinha e área para tanque. com banheiro, banheiro social,
sala, circulação, cozinha, área
dormitórios, sendo um suíte
com banheiro e closet, outro
com banheiro, banheiro social, sala
CANAL DA ENGENHARIA
Área Real: 58,64 m 2 Área Real: 106,44 m 2
varanda (abrigo para automóvel).
Área Real: 224,82 m 2
48
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
Residência Multifamiliar
Composição do edifício: Pavimento térreo e quatro pavimentos tipo.
Descrição dos pavimentos:
Pavimento térreo:
Hall, escada e quatro apartamentos por andar com dois dormitórios, sala, banheiro, cozinha e
área de serviço. Na área externa estão localizados o cômodo da guarita com banheiro e central de medição.
Pavimento tipo:
Hall, escada e quatro apartamentos por andar com dois dormitórios, sala, banheiro, cozinha e
área de serviço.
Área Real: 991,45 m 2
MAYKON ABREU,
Garagem
Escada, elevadores, trinta e duas vagas de garagem cobertas, cômodo de lixo, depósito e
instalação sanitária.
[email protected] ,
Pilotis
Escada, elevadores, hall de entrada, salão de festas, copa, dois banheiros, central de gás
e guarita
99231,
Pavimento tipo:
Hall de circulação, escada, elevadores e quatro apartamentos por andar com três dormitórios,
sendo um suíte, sala estar/jantar, banheiro social, cozinha e área de serviço com banheiro.
2023-12-17 12:24:32,
e varanda.
Área Real: 2.590,35 m 2
CANAL DA ENGENHARIA
49
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
Residência Multifamiliar
R8 - Padrão Baixo (R8 - B)
Composição do edifício: Pavimento térreo e sete pavimentos tipo.
Descrição dos pavimentos
Pavimento térreo:
Hall de entrada, elevador, escada e quatro apartamentos por andar com dois dormitórios, sala,
banheiro, cozinha e área para tanque. Na área externa estão localizados o cômodo de lixo e
trinta e duas vagas descobertas.
Pavimento tipo:
Hall de circulação, escada e quatro apartamentos por andar com dois dormitórios, sala, banheiro,
cozinha e área para tanque.
Área Real: 2.801,64 m
R8 - Padrão Normal (R8 - N)
Composição do edifício:
Garagem, pilotis e oito pavimentos tipo.
Descrição dos pavimentos:
Garagem
Escada, elevadores, sessenta e quatro vagas de garagem cobertas, cômodo de lixo depósito
e instalação sanitária.
Pilotis
Escada, elevadores, hall de entrada, salão de festas, copa, dois banheiros, central de gás
e guarita
Pavimento tipo:
Hall de circulação, escada, elevadores e quatro apartamentos por andar com três dormitórios,
sendo um suíte, sala estar / jantar, banheiro social, cozinha e área de serviço com banheiro
e varanda.
Área Real: 5.998,73 m
[email protected] ,
Composição do edifício:
Garagem, pilotis e oito pavimentos tipo.
Descrição dos pavimentos:
99231,
Garagem
Escada, elevadores, quarenta e oito vagas de garagem cobertas, cômodo de lixo, depósito
2023-12-17 12:24:32,
e instalação sanitária .
Pilotis
Escada, elevadores ,hall de entrada, salão de festas, salão de jogos, copa, dois banheiros, central
CANAL DA ENGENHARIA
de gás e guarita.
Pavimento tipo:
Halls de circulação, escada, elevadores e dois apartamentos por andar quatro dormitórios,
sendo um suíte com banheiro e closet, outro com banheiro, banheiro social, sala de estar,
sala de jantar e sala íntima, circulação, cozinha , área de serviço completa e varanda.
Área Real: 5.917,79 m
50
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
[email protected] ,
e sala íntima, circulação, cozinha , área de serviço completa e varanda.
Área Real: 10.461,85 m
CANAL DA ENGENHARIA
Garagem, pavimento térreo e oito pavimentos tipo.
Descrição dos pavimentos:
Garagem
Escada, elevadores, sessenta e quatro vagas de garagem cobertas, cômodo de lixo, depósito
e instalação sanitária.
Pavimento térreo:
Escada, elevadores, hall de entrada e lojas.
Pavimento tipo:
Halls de circulação, escada, elevadores e oito salas com sanitário privativo por andar.
Área Real: 5.942,94 m 2
51
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
MAYKON ABREU,
um depósito.
Área Real: 1.000,00 m
[email protected] ,
99231,
2023-12-17 12:24:32,
CANAL DA ENGENHARIA
52
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
MAYKON ABREU,
edificação tem seus custos atrelados a questões essenciais além da área em si. Suponhamos que um
apartamento de 100m² teve seu orçamento prévio estabelecido, mas, por algum motivo a empresa quis
reduzir a área para 75m², de acordo com as tabelas simplificadas, basta multiplicar a nova área pelo
[email protected] ,
mesmo valor anteriormente multiplicado estabelecido nos 100m², certo? Bom as coisas não são tão
simples assim, e pelos seguintes fatores, por mais que tenha uma área menor, algumas características
99231,
da edificação não mudam ou mudam numa proporção menor que a metragem em si, como por exemplo
o número de banheiros, número de pilares e
1,20
fundações, número de paredes, enfim, por mais
2023-12-17 12:24:32,
que tenhamos uma área menor, o custo de 1,15 Curva de
Fator multiplicador de custo
alteração
1,10
certos elementos continuam os mesmo, o que de custo
CANAL DA ENGENHARIA
aumenta seu peso proporcional em relação ao
todo. Com isso em mente, podemos utilizar um
1,05
1,00
53
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
Algumas impeditividades, ocorrem apenas uma vez, como o caso da integração, outras no
entanto, são recorrentes e devem ser consideradas na montagem da composição de serviços, pois as
tabelas de composições prontas, como o caso da Sinapi e TCPO, utilizam a produtividade efetiva para a
composição dos serviços, nesse caso é necessário aplicar um fator de que corrija essa produtividade
limitada pelas impeditividades, que podem derrubar a jornada útil de 8 horas para 5 horas, por exemplo.
MAYKON ABREU,
Esse fator a ser aplicado deve ser considerado caso a caso, observado todas as exigências da empresa,
e fazendo uma estimativa aproximada do tempo necessário para essas atividades burocráticas serem
[email protected] ,
finalizadas cotidianamente durante o período de obras. Essa falta de produtividade tem uma peso
importante tanto no custo quanto no prazo de execução dos serviços, com uma redução de quase 40%
(de 8 para 5 horas úteis), terá como resultado uma influência direta no prazo, ou seja a não consideração
99231,
desses impeditivos, além de aumentarem substancialmente os custos da mão de obra em si, gerará
aumento no prazo, podendo acarretar em pagamento de multas por atraso, por exemplo, ocorrendo
2023-12-17 12:24:32,
um efeito cascata, muitas vezes acarretando em grandes prejuízos para a construtora.
da urgência ou do tipo do bem ou serviço. Ou seja, toda entidade que utilize de recursos públicos está
vinculada ao processo licitatório para contratações do setor privado, alguns exemplos dessas entidades:
Entidade Descrição
Fundações Instituição dotada de personalidade jurídica própria, destinada a um objetivo
públicas específico e sem fins lucrativos.
Entidade autônoma dotada de personalidade jurídica de direito público,
Autarquias património e receita próprios, destinada a realizar de forma descentralizada
atividades típicas da administração pública.
Empresas
Empresa cujo o capital pertence integralmente ao governo
públicas
Sociedade de Empresas onde o capital pertence majoritariamente ao governo, com parte
economia das ações sob controle da iniciativa privada, com objetivo de prestação de
MAYKON ABREU,
mista serviços públicos e exploração de atividades econômicas.
Figura 10 – Entidades públicas obrigadas a licitar
[email protected] ,
16.1- As diferentes modalidades de licitações
A lei de licitações (lei n° 8.666/93) estabelecida em 1993, divide o processo licitatório em
99231,
algumas modalidades, cada uma delas com regras e procedimentos administrativos diferentes. A
definição entre uma modalidade ou outra é o tipo de bem ou serviços que será licitado, assim como o
2023-12-17 12:24:32,
valor pretendido pelo poder público.
CANAL DA ENGENHARIA
16.1.1- Concorrência
Necessária para grandes obras, a concorrência e a modalidade mais abrangente de licitação,
sendo utilizada na contratação de obras como (prédios da administração pública, pontes, estradas, etc).
Impondo mais exigências para a habilitação das empresas concorrentes, tem um prazo de
apresentação maior das propostas, para que todos tenham a possibilidade de participar do processo,
sendo obrigatória quando se trata de alienação de imóveis e de processos que envolvam empresas ou
licitações internacionais, convocadas em geral quando não se tem a falta de fornecedores específicos
para o serviço licitado.
55
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
16.1.3- Convite
Essa modalidade permite que a administração pública possa convidar diretamente um “n”
número de empresas para participarem do processo licitatório. O órgão não é obrigado a publicar um
edital em diário oficial, utilizando apenas de um quadro de avisos do setor de licitações, a carta-convite
a pelo menos três empresas do seguimento do mercado que se destina a licitação.
Não há a necessidade do cadastramento prévio das empresas junto ao órgão, como as empresas
convidam diretamente as empresas, não é necessário a apresentação de documentação nessa etapa do
processo, ainda assim, o convite não pode ser exclusivo, devendo, portanto, ser aberto, podendo outras
empresas interessadas, solicitar a participação até 24h antes da abertura das propostas.
16.1.4- Concurso
Entrando como uma modalidade especial, é utilizada quando há a necessidade de algum
trabalho intelectual, técnico, cientifico ou artístico. Diferentemente dos demais processos, o concurso
é a avaliada por uma equipe técnica julgadora, que fará a análise do mérito da empresa candidata,
avaliando conceitos inerentes ao exigido no processo licitatório, a definição de valores a serem pagos
há empresa ganhadora é estabelecido previamente na maioria das vezes.
16.1.5- Pregão
De modo a simplificar o processo licitatório para bens e serviços ordinários da administração
MAYKON ABREU,
pública, ou seja, bens e serviços comuns e necessários para o pleno funcionamento das funções
públicas, tais como, compra de cartuchos de impressora, folhas de papel sulfite, computadores, etc. O
[email protected] ,
pregão lista esses bens e serviços, geralmente em meios eletrônicos (online) para que as empresas
submetem seus preços para o fornecimento desses bens ou serviços.
99231,
16.1.6- Leilão
Utilizada para quando a administração pública deseja se desfazer de bens que não lhes servem
mais, a modalidade de leilão tem o objetivo de disponibilizar algum bem para venda onde ganha o maior
2023-12-17 12:24:32,
lance, alguns exemplos de bens que são leiloados, são: Imóveis, bens apreendidos, bens penhorados,
etc.
CANAL DA ENGENHARIA
16.1.7- Dispensa licitação
Em alguns caso é possível haver a dispensa do processo de licitação, isso ocorre quando o
processo em si, é mais caro que o bem ou serviço que se deseja adquirir, sendo inviável iniciar o
processo, mas, nesses casos o rito de avaliação deve seguir a regra do número mínimo de 3 empresas,
utilizando de um comunicado da abertura do processo de concorrência, para que mais empresas
possam participar.
16.1.8- Inexigibilidade de licitação
A licitação é inexigível, quando houver a impossibilidade ou inviabilidade de competição, ou
seja, quando o bem ou serviço é tão específico, que apenas uma empresa poderá participar, afinal onde
não se tem competição não há licitação.
56
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
De modo a fazer um demonstrativo dessas modalidades, a tabela abaixo mostra as faixas de valores
estabelecendo cada tipo:
MAYKON ABREU,
empates, nesses casos, porém não se pode usar parâmetros de qualidade e durabilidade como forma
de desempate, as questões analisadas para o desempate, segundo a lei, é preferencial produtos e
serviços nacionais, ou que sejam produzidos no país, porém, caso ainda assim persista o empate, é feito
[email protected] ,
um sorteio entre as partes.
16.2.2- Melhor Técnica
99231, Em caso onde o bem ou serviço é específico demais para ser analisado apenas em relação ao
preço, utiliza-se o tipo “melhor técnica”, em geral acontece para trabalhos intelectuais, a escolha entre
2023-12-17 12:24:32,
uma empresa ou outra se dá pelas técnicas apresentadas na proposta, entretanto, caso a proposta com
melhor técnica não for o menor valor, o órgão propõe que o mesmo a baixar o preço, caso haja negativa,
o segundo lugar é convidado sob a mesma proposta.
CANAL DA ENGENHARIA
16.2.3- Técnica e Preço
Sendo o tipo mais racional entre os três iniciais, faz a união entre preço e técnica ou qualidade,
as propostas são analisadas avaliando conjuntamente os dois critérios, onde a nota final é uma média
ponderada das valorizações das propostas técnicas e de preço, seguindo todos os requisitos do edital.
16.2.4- Maior Lance ou Oferta
Utilizado em leilões públicos, é o critério para a venda de algum bem pertencente ao governo,
análogo ao sistema de melhor preço, ganha quem fizer a melhor oferta pelo item leiloado.
57
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
Externas – Uma vez publicado o aviso de licitação, empresas começam seus trabalhos.
Etapa Significado
Fase interna
Abertura do processo Autorização da deflagração do processo, com estabelecimento do
administrativo escopo da licitação
Estimativa do custo de aquisição do bem ou serviço pelo órgão, a
Pesquisa de mercado /
fim de determinar a modalidade de licitação e aprovisionar recursos
Orçamento
necessários
Elaboração do edital Elaboração do ato convocatório contendo todas as regras e
convite publicação para conhecimento geral
Fase externa
Entrega de
Entrega dos documentos de habilitação das empresas e envelopes
documentos e
de preço (proposta comercial)
propostas
Análise da documentação das empresas, com eventual inabilitação
Habilitação
de participantes, e lavratura de ata com as empresas habilitadas.
Julgamento e
Avaliação e comparação das propostas, com seleção da vencedora
classificação
MAYKON ABREU,
Homologação
Adjudicação
Ato pelo qual a comissão de licitação declara o licitante vencedor.
Confirmação oficial da regularidade do processo licitatório,
decretando seu encerramento.
[email protected] ,
Contratação
Tabela 14- Fases da licitação
Assinatura do contrato entre o órgão e a empresa vencedora
99231,
16.4- Edital
2023-12-17 12:24:32,
Apesar de já ter sido citado anteriormente, nós precisamos saber exatamente o que é um edital
e quais são seus objetivos, servindo como um instrumento convocatório. No edital encontramos todas
CANAL DA ENGENHARIA
as informações sobre o objeto da licitação, quais os critérios, valor estimado da contratação, habilitação
e julgamento das empresas licitantes, assim como o disposto na lei de licitações.
A publicação de um edital, precisa ser amplamente divulgado, geralmente através do diário
oficial (da União ou do Estado) ou em certos casos em jornal de grande circulação um aviso de edital,
que nada mais é que um resumo do edital disponível no órgão.
Os órgãos vendem seus editais por preço de custo, suficiente para cobrir os custos de
reprodução gráfica. Os editais de licitação devem também ficar disponíveis para consulta gratuita na
sede do órgão licitante.
Quando uma empresa interessada na licitação, solicitar um esclarecimento sobre algum ponto
omisso ou nebuloso do edital ou dos projetos anexos, deve enviar à comissão de licitação do órgão um
pedido de esclarecimento. O prazo para a empresa enviar o pedido deve constar no edital. Para que
58
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
não haja favorecimento, todas as empresas que houverem adquirido o edital receberão a respostas do
órgão quanto ao questionamento.
Tabela de prazos mínimos entre a publicação do aviso de edital e a abertura dos envelopes com
as propostas:
CANAL DA ENGENHARIA
16.4.3- Aspectos contratuais
• Instrumento para impugnação do edital e recursos;
• Prazo para assinaturas do contrato;
• Condições de pagamento (<30 dias);
• Critérios de reajuste de preços;
• Sanções por inadimplemento (inidoneidade, suspensão, advertência, multa).
16.4.4- Anexos
• Memorial descritivo, projeto básico ou executivo, especificações técnicas;
• Minuta do contrato;
• Orçamento em planilhas (quantitativos e preços unitários dos serviços de engenharia);
59
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
MAYKON ABREU,
Inscrição estadual ou municipal
Certidão Negativa de Débito (CND) de tributos
e contribuições federais
Secretaria da Fazenda (Estado)
Receita Federal
[email protected] ,
Certidão de dívida ativa da união
Certidão do ICMS
Procuradoria Geral da Fazenda Nacional
Secretaria da Fazenda (Estado)
99231,
Certidão do ISS e IPTU
Certidão do FGTS
Certidão Negativa de Débito do INSS
Secretaria da Fazenda (Município)
Caixa Econômica Federal
INSS
2023-12-17 12:24:32,
16.4.7- Qualificação Econômico-Financeira
CANAL DA ENGENHARIA
Comprovação das capacidades financeiras da empresa, de modo a atestar sua capacidade em
cumprir com as exigências de contrato, essas exigências, são definidas no próprio edital, como exemplo
temos a exigência de capital mínimo ou patrimônio líquido mínimo, como condição de participação da
licitação. Esta exigência não pode exceder a 10% do valor estimado da contratação.
Os documentos exigidos são:
DOCUMENTO ONDE ENCONTRAR
Balanço patrimonial e demonstrações
Contabilidade
contábeis
Certidão negativa de falência, concordata e
Poder jurídico
execução patrimonial
Capital social Contabilidade
Índices de liquidez Contabilidade
60
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
16.4.9- Julgamento
Segundo a Lei 8.666/93, os procedimentos para o processo de julgamento das propostas devem
seguir a seguinte ordem:
• Abertura dos envelopes contendo a documentação relativa a habilitação dos concorrentes;
• Apreciação da documentação e devolução das propostas dos inabilitados;
• Abertura dos envelopes contendo as propostas de preços dos concorrentes habilitados. Como
forma de dar mais celeridade ao procedimento licitatórios, os envelopes contendo as propostas
dos habilitados podem ser abertos após à apreciação da documentação de habilitação, se os
MAYKON ABREU,
proponentes abrirem mão expressamente do direito de recorrer;
• Verificação da conformidade das propostas com requisitos do edital;
[email protected] ,
• Classificação das propostas de acordo com o tipo de licitação.
CANAL DA ENGENHARIA
seguintes valores:
a) Média aritmética dos valores das propostas superiores a 50% do valor orçado pela
administração;
b) Valor orçado pela administração.
Exemplo:
61
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
D 65 88
E 60 60
1º Critério = 70%
da média aritmética
98 + 96 + 95 + 65 + 60 98 + 96 + 95 + 88 + 60
das propostas 0,70 𝑥 0,70 𝑥
superiores até 50% 5 5
= 57,96 = 61,18
do orçamento do
órgão
2º CRITÉRIO = 70%
do orçamento do 0,70 x 100 = 70 0,70 x 100 = 70
órgão
Patamar de
inexequível =
57,96 61,18
menor dos dois
critérios
Vencedor Proposta E = 60 Proposta D=88
Tabela 16 - Exemplo de cálculo de proposta Inexequível
16.6- Recursos
Durante o curso a licitação, a administração Pública pode cometer algum ato que vá de encontro
à Lei das Licitações ao que viole dispositivos do edital. Para insurgir-se contra o ato viciado, qualquer
empresa proponente tem a seu dispor os recursos administrativos que a lei lhe faculta.
Os recursos administrativos podem ser interpostos tanto na fase de habilitação quanto na de
julgamento.
São três tipos de recursos administrativos à disposição dos licitantes: Recurso hierárquico,
MAYKON ABREU,
Representação e Pedido de reconsideração.
[email protected] ,
Recurso
Inabilitação da empresa;
Habilitação de concorrente;
Indeferimento, cancelamento ou alterações de registro cadastral;
99231,hierárquico
Julgamento das propostas;
Anulação ou revogação de licitação.
2023-12-17 12:24:32,
Representação
Pedido de
Decisão relacionada ao objeto da licitação (de que não caiba recurso
hierárquico).
Decisão de ministro ou secretário Estadual ou Municipal declarando
CANAL DA ENGENHARIA
reconsideração inidoneidade da empresa para licitar ou contratar.
O Prazo para interposição é de cinco dias úteis a contar da intimação do ato. No caso de convite,
o prazo é de dois dias úteis. OBS.: Para o pedido de representação, o prazo é de dez dias úteis.
16.7 - Contrato
Após a licitação, a empresa vencedora é chamada a assinar o contrato para fornecimento do
bem ou do serviço. O contrato há de conter obrigatoriamente o prazo de vigência, que é o período
dentro do qual a empresa contratada entregará o bem o serviço.
As cláusulas necessárias no contrato são:
• Vinculação ao edital de licitação;
• Objetivo contratado;
62
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
• Regime de execução;
• Preço;
• Condições de pagamento;
• Reajustamento – Critério, data-base e periodicidade;
• Fontes dos recursos;
• Garantias oferecidas: Caução em dinheiro, seguro-garantia, finança bancária (inferior a 5% do
valor do contrato);
• Direitos e responsabilidade das partes;
• Penalidade e multas;
• Casos de rescisão.
MAYKON ABREU,
[email protected] ,
99231,
2023-12-17 12:24:32,
CANAL DA ENGENHARIA
63
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
MAYKON ABREU,
17.1.1- Locação dos pilares
A locação dos pilares deve seguir as seguintes regras:
[email protected] ,
•
•
Comece a locação dos pilares pelos vértices principais, nos quatro cantos da edificação;
Faça a locação dos pilares das áreas comuns tais como: foço de escada, hall de distribuição, foço
99231,
•
do elevador, etc;
Os pilares internos, coloque-os nas paredes de divisa principais, como por exemplo na divisa
2023-12-17 12:24:32,
•
entre os ambientes, ou entre apartamentos ou salas em caso de edifícios;
Não coloque pilares muito longe e nem muito perto uns dos outros, tente colocar com
distâncias acima de 3 e abaixo de 6 metros de eixo a eixo.
CANAL DA ENGENHARIA
• Verifique o posicionamento dos pilares, tire proveito da inércia deles para aumentar
estabilidade da edificação, posicionando os pilares com o eixo de maior inércia perpendicular
ao eixo mais suscetível as cargas dinâmicas do vento
64
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
MAYKON ABREU,
[email protected] ,
99231,
2023-12-17 12:24:32,
CANAL DA ENGENHARIA
65
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
MAYKON ABREU,
[email protected] ,
99231,
2023-12-17 12:24:32,
CANAL DA ENGENHARIA
66
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
MAYKON ABREU,
[email protected] ,
99231,
2023-12-17 12:24:32,
CANAL DA ENGENHARIA
67
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
99231,
2023-12-17 12:24:32,
Pilar de canto = 25% da carga
CANAL DA ENGENHARIA
Ou seja, como temos uma área de influência para o pilar possivelmente mais carregado em
12m², considerando uma carga de 1100 kgf/m² de laje (P.P e S.C), temos uma carga total nesse pilar de
13.200 kgf.
68
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
18- Quantitativos
• Topografia
A topografia é a análise inicial a se fazer na fase de avaliação de um lote, pois um lote com
topografia muito irregular pode acarretar custos com terraplanagem, bota fora de solo e estruturas de
contenção por exemplo.
• Nível em relação a rua (Aclive ou declive)
Fazendo parte da topografia, temos o nível do terreno em relação a rua, visto que isso pode
acarretar em dificuldades na execução de trabalhos de escoamento de esgoto por exemplo, em caso de
lotes em declive, muitas vezes é necessário que o ponto de esgoto fique nos fundos da edificação.
• Tipo de solo
MAYKON ABREU,
O tipo de solo do terreno deve ser analisado, para que se possa ter as primeiras impressões da
qualidade estrutural, rigidez e capacidade de carga, obviamente que esses parâmetros só serão
efetivamente obtidos com um estudo geotécnico (sondagem), mas uma análise inicial pode ser
[email protected] ,
importantes até para que se possa obter parâmetros de empolamento, pois a taxa de empolamento,
ou também conhecida como fator de conversão corte-aterro, varia de acordo com o tipo de solo, como
99231,
mostra a tabela abaixo:
Tipo de Solo Empolamento (%)
69
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
O nível de implantação de uma edificação vizinha pode gerar uma dificuldade em elaborar um
nível diferente, pois isso pode implicar em problemas nessa edificação em questão, como por exemplo,
um corte muito abaixo da implantação vizinha pode expor as fundações da edificação e gerar problemas
na estrutura caso isso não seja solucionado de maneira técnica e rápida.
MAYKON ABREU,
[email protected] ,
99231,
2023-12-17 12:24:32,
CANAL DA ENGENHARIA
70
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
As curvas de nível podem ser extraídas utilizando equipamentos específicos como teodolitos,
estação total ou até mesmo utilizando de um projeto existente de implantação do empreendimento
onde se localiza o terreno, porém, nem sempre temos essas opções. Nesse caso podemos tirar alguns
pontes de nível através de uma baliza ou de uma mangueira de nível, assim como vemos nas figuras
abaixo:
MAYKON ABREU,
[email protected] ,
99231,
Figura 16 - Nível com mangueira
111,25
SINAPI
M³
71
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
18.2 – Infraestrutura
Para este conteúdo, iremos abordar dois tipos de quantitativos, trabalhando-os através de
levantamentos básicos e estimados, por meio de projetos complementares, assim cobrindo todas as
possibilidades de aprendizado.
O levantamento básico, trabalha com valores médios estimado através de características chaves
da edificação, no caso das estruturas em concreto armado temos uma proporção entre os dois
principais materiais utilizados, aço e concreto. Neste caso sabendo o volume aproximado de concreto,
obtido através de um pré-dimensionamento conseguimos do mesmo modo estimar qual será a
quantidade aproximada de aço para cada tipo de elemento, podemos seguir a tabela abaixo:
Vigas de travamento
55 15 7 18
(baldrames)
Vigas de equilíbrio 80 26 11 18
Radier simplesmente
70 10 8 3
armado
Pilares 82 22 12 18
Vigas 80 22 12 18
Supra
Lajes 80 8 9 3
Escadas 85 20 12 10
MAYKON ABREU,
Tabela 18 - Taxa de aço por metro cúbico de concreto
[email protected] ,
•
Os serviços que devem ser considerados na infraestrutura são os seguintes:
Locação e gabarito da obra;
99231, •
•
•
Escavação das valas para vigas e elementos de fundação;
Lastro de brita;
Fôrmas de vigas e elementos de fundação;
2023-12-17 12:24:32,
•
•
Armação de vigas e elementos de fundação;
Reaterro manual de valas;
CANAL DA ENGENHARIA
•
•
Alvenaria de embasamento;
Furos para passagem de tubulação;
• Impermeabilização de alvenaria de embasamento.
72
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
99231,
abrangente em relação ao levantamento de quantitativo, razão pura e simplesmente didática.
2023-12-17 12:24:32,
18.2.2- Gabarito
Este método se executa cravando-se no solo cerca de 50 cm, pontaletes de pinho de (7,5 x
7,5cm ou 7,5 x 10,0cm) ou varas de eucalipto à uma distância entre si de 1,50m a 2,0m e a 1,20m das
CANAL DA ENGENHARIA
paredes da futura construção, que posteriormente poderão ser utilizadas para andaimes. Nos
pontaletes serão pregadas tábuas na volta toda da construção (geralmente de 15 ou 20 cm), em nível e
aproximadamente 1,00m do piso. Pregos fincados nas tábuas com distâncias entre si iguais às
interdistâncias entre os eixos da construção, todos identificados com letras e algarismos respectivos
pintados na face vertical interna das tábuas, determinam os alinhamentos. Nos pregos são amarrados
e esticados linhas ou arames, cada qual de um nome interligado ao de mesmo nome da tábua oposta.
Em cada linha ou arame está materializado um eixo da construção. Este processo é o ideal.
73
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
MAYKON ABREU,
[email protected] ,
99231,
2023-12-17 12:24:32,
CANAL DA ENGENHARIA
74
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
INFRA ESTRUTURA
UNI
SERVIÇO
SINAPI
LOCAÇÃO E GABARITO FRENTE/FUNDO 11M E LATERAIS 12M 46 M
ESCAVAÇÃO DE VALAS (SAPATAS) S/
SAPATAS 6,01 M³
FÔRMA
ESCAVAÇÃO DE VALAS (VIGAS LINEAR BALDRAME (70,73M) VIGA (20X30)
8,66 M³
BALDRAMES) C/ FÔRMA VALA (35X35)
MAYKON ABREU,
ALVENARIA DE EMBASAMENTO
LINEAR BALDRAME (70,73M) EMBASAMENTO
(20X30)
4,2438 M³
[email protected] ,
FUROS EM ALVENARIA PARA
PASSAGENS DE TUBULAÇÃO MAIORE
QUE 75MM
CADA COMO MOLHADO ATRAVESSANDO AS
VIGAS ATÉ A FRENTE
6 UNI
99231,
IMPEREMEABILIZAÇÃO DE SUPERFICIES
EM CONTATO COM SOLO
LINEAR BALDRAME (70,73) X DUAS FACES DA
VIGA (30+30) E DUAS FACES EMBASAMENTO
(30+30) + FACE SUPERIOR
99,022 M²
2023-12-17 12:24:32,
ARRANQUE FUNDAÇÃO
Tabela 19 - Quantitativo infraestrutura
(4 BARRAS DE 1,5M DE 12,5MM) 6 X 14 84 KG
CANAL DA ENGENHARIA
75
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
18.3- Superestrutura
MAYKON ABREU,
[email protected] ,
99231,
2023-12-17 12:24:32,
Figura 20 - Ilustração dos serviços de superestrutura
CANAL DA ENGENHARIA
76
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
SUPER ESTRUTURA
SERVIÇO DESCRIÇÃO QTD UNI
FÔRMAS PARA PILAR RETANGULAR ESTRUTURAL,
14X(0,20+0,30)X2X3 42 M²
COM MADEIRA SERRADA E=25MM
FÔRMAS PARA VIGAS "AÉREAS", COM MADEIRA
SERRADA E=25MM INCLUSO ESCORAMENTO
LINEAR VIGA (68) X (0,20+0,35X2) 61,2 M²
(PONTALETES DE MADEIRA) PÉ-DIREITO SIMPLES (2
UTILIZAÇÕES)
FÔRMA PARA ESCADAS COM DOIS LANCES, COM
ESPELHO X LARGURA + LATERAIS +
MADEIRA SERRADA, COM ESCORAMENTO (1 11,85 M²
FUNDO
UTILIZAÇÃO)
TÉRREO - ARMAÇÃO DE PILAR EM CONCRETO
(14 X (0,15 X 0,30) X 2,85) X 22 KG 39,5 KG
ARMADO CA-60 5MM
TÉRREO - ARMAÇÃO DE PILAR EM CONCRETO
(14 X (0,15 X 0,30) X 2,85) X 82 KG 147,23 KG
ARMADO CA-50 10MM
SUPERIOR - ARMAÇÃO DE PILAR EM CONCRETO
(12 X (0,15 X 0,30) X 2,85) X 22 KG 33,85 KG
ARMADO CA-60 5MM
SUPERIOR - ARMAÇÃO DE PILAR EM CONCRETO
(12 X (0,15 X 0,30) X 2,85) X 82 KG 126,2 KG
ARMADO CA-50 10MM
CX - ARMAÇÃO DE PILAR EM CONCRETO ARMADO
(4 X (0,15 X 0,30) X 2,85) X 22 KG 19,2 KG
CA-60 5MM
CX - ARMAÇÃO DE PILAR EM CONCRETO ARMADO
(4 X (0,15 X 0,30) X 2,85) X 82 KG 71,6 KG
CA-50 10MM
TÉRREO - ARMAÇÃO DE VIGA EM CONCRETO
68 X (0,15 X 0,30) X 80 KG 285,6 KG
ARMADO CA-50 10MM
TÉRREO - ARMAÇÃO DE VIGA EM CONCRETO
68 X (0,15 X 0,30) X 22 KG 78,54 KG
ARMADO CA-60 5MM
SUPERIOR - ARMAÇÃO DE VIGA EM CONCRETO
56,33 X (0,15 X 0,30) X 80 KG 236,58 KG
ARMADO CA-50 10MM
SUPERIOR - ARMAÇÃO DE VIGA EM CONCRETO
56,33 X (0,15 X 0,30) X 22 KG 65,06 KG
ARMADO CA-60 5MM
MAYKON ABREU,
CX - ARMAÇÃO DE VIGA EM CONCRETO ARMADO
CA-50 10MM
CX - ARMAÇÃO DE VIGA EM CONCRETO ARMADO
12,3 X (0,15 X 0,30) X 80 KG
14,2
KG
KG
[email protected] ,
CA-60 5MM
ARMAÇÃO DE ESCADAS EM CONCRETO CA-50
10MM
ÁREA LATERAL X LARGURA X 105 KG 158,6 KG
99231,
TÉRREO - CONCRETAGEM DE PILAR, 25MPA,
LANÇAMENTO MANUAL COM ADENSAMENTO
SUPERIOR - CONCRETAGEM DE PILAR, 25MPA,
(14 X (0,15 X 0,30) X 2,85) SENDO 14
NUMERO DE PILARES
(12 X (0,15 X 0,30) X 2,85) SENDO 12
1,8 M³
2023-12-17 12:24:32,
LANÇAMENTO MANUAL COM ADENSAMENTO
CX - CONCRETAGEM DE PILAR, 25MPA,
NUMERO DE PILARES
(4 X (0,15 X 0,30) X 2,85) SENDO 4
1,54
0,873
M³
M³
LANÇAMENTO MANUAL COM ADENSAMENTO NUMERO DE PILARES
CANAL DA ENGENHARIA
TÉRREO - CONCRETAGEM DE VIGAS 25MPA C/ USO
DE BOMBA INCLUSIVE ESCADAS
68 X (0,15X0,30) 3,57 M³
SUPERIOR - CONCRETAGEM DE VIGAS 25MPA C/
56,33 X (0,15X0,30) 2,957 M³
USO DE BOMBA
CX - CONCRETAGEM DE VIGAS 25MPA C/ USO DE
12,33 X (0,15X0,30) 0,645 M³
BOMBA
LAJE PRÉ-MOLDADA FORRO SOBRE CARGA 100KG,
LAJE FORRO 67,16 M²
COM ESCORAMENTO, VÃO 3,5M FCK20 USINADO
LAJE PRÉ-MOLDADA PISO SOBRE CARGA 200KG,
TODAS MENOS TERRAÇO 58,36 M²
COM ESCORAMENTO, VÃO 3,5 FCK20 USINADO
77
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
18.4 - Alvenaria
Na etapa de alvenaria, entram todos os serviços de fechamento de paredes e elementos
construtivos da edificação, como vergas e contra-vergas. As alvenarias podem ser executadas com
tijolos cerâmicos ou de concreto, com variadas dimensões, mas devem obrigatoriamente obedecer a
critérios de qualidade quanto ao desempenho acústico e térmico, por isso no nosso projeto utilizaremos
tijolos cerâmicos com alvéolos horizontais de 14x19x39, oferecem um bom rendimento além de
atender os critérios da NBR 15575.
[email protected] ,
99231, Considerando uma espessura de argamassa de 1cm, devemos considerar em duas faces, numa
lateral e na face superior, pois as demais faces serão contabilizadas no tijolo vizinho, temos então:
2023-12-17 12:24:32,
19 + 1 cm = 20 cm ou 0,20 m
39 + 1 cm = 40 cm ou 0,20 m
CANAL DA ENGENHARIA
Área de um tijolo = 0,20 x 0,40 = 0,08 m²
Ou seja, um bloco argamassado tem uma área de 0,080 m², desse modo para saber quantos
blocos usaremos em uma determinada área podemos simplesmente dividir pela área de um tijolo,
exemplo:
Quantos blocos são gastos em 20 m²
78
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
Vergas e Contra Vergas são elementos construtivos que tem a função de receber as cargas das
alvenarias sobre aberturas, evitando a dissipação de tensões em pontos frágeis da alvenaria, que faz
surgir fissuras nos “cantos-vivos” das aberturas
MAYKON ABREU,
Transpasse inferior (INF): Vão/5 com valor mínimo de 30 cm
[email protected] ,
Exemplo: Calcular verga e contra-verga de uma abertura de 1,80m.
99231,
INF = 180/5 = 36 > 30 cm ∴ 36 cm
2023-12-17 12:24:32,
Verga = 180 + 2x 18 cm= 216 cm
CANAL DA ENGENHARIA
79
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
engastadas nos pilares gerando um ponto de fixação entre as duas interfaces evitando a aparição de
fissuras por vibração e dilatação térmica por exemplo.
Ferro cabelo
MAYKON ABREU,
[email protected] ,
SERVIÇO
ALVENARIA
DESCRIÇÃO QTD UNI
99231,
ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS
CERÂMICOS FURADOS NA VERTICAL DE
14X19X39 ESPESSURA DE 14CM
ALVENARIA DO
CORPO DA CASA
361,82 M²
2023-12-17 12:24:32,
ALVENARIA MURO DE VEDAÇÃO DE
BLOCOS CERÂMICOS FURADOS NA
ALVENARIA MUROS 87,14 M²
CANAL DA ENGENHARIA
VERTICAL DE 14X19X39 ESPESSURA DE
14CM
VERGA MOLDADA IN LOCO COM
PORTAS E JANELAS
UTILIZAÇÃO DE BLOCOS CANALETA PARA 33,13 M
(SUPERIOR)
PORTAS COM MAIS DE 1,5M
CONTRAVERGA MOLDADA IN LOCO COM
UTILIZAÇÃO DE BLOCOS CANALETA PARA JANELAS (INFERIOR) 23,14 M
VÃO MAIOR QUE 1,5M
Tabela 21 - Quantitativo da Alvenaria
80
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
As instalações elétricas assim como todas as outras disciplinas devem seguir as normas vigentes
no país, a norma de instalações elétricas é NBR 5410, onde todos os critérios e exigências são descritos
com um grande número de detalhes. Nessa breve introdução, vamos entender os conceitos básicos
para elaborar um bom quantitativo de materiais, ou seja, a intenção é entender e aprender o que é
estritamente necessário para que possamos quantificar com segurança e critérios técnicos.
MAYKON ABREU,
[email protected] ,
Figura 23 - Tipos de luminância - Fonte: Empalux
2023-12-17 12:24:32,
Ex. Para um dormitório de 4m x 4m, qual a potência da lâmpada?
4 x 4 = 16m²
CANAL DA ENGENHARIA
6 = 100 VA
4 = 60 VA
4 = 60 VA
Total = 220 VA
Obs: A Potência dos equipamentos são expressas por duas unidades, VA – (Volt-Ampere) e W –
(Watts), a diferença entre eles é que o VA é a potência aparente e W é a potência que efetivamente é
consumida pelo equipamento. Por isso ao comprar uma lâmpada compramos pela potência em Watts.
POTÊNCIA EQUIVALENTE DAS LÂMPADAS
81
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
Ex: Para um dormitório de 4m x 4m qual o número e a potência das tomadas de uso geral
Atenção: Esse são os valores mínimos de tomadas, o ideal é fazer um estudo com os
equipamentos que comummente são utilizados baseando-se pelo padrão da edificação para a
MAYKON ABREU,
quantificação do número de tomadas.
Para os ambientes de área molhada, temos 1 (uma) TUG para cada 3,5m de perímetro, sendo
[email protected] ,
de 600 VA para as 3 primeiras e 100 VA para as demais
99231,
Ex. Para uma cozinha de 4m x 5m, calcule o número de tomadas e suas potências
2023-12-17 12:24:32,
18 / 3,5 = 5 tomadas
CANAL DA ENGENHARIA
3 de 600 VA
2 de 100 VA
82
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
Todos os equipamentos devem ser separados por circuitos, que nada mais são que o conjunto
MAYKON ABREU,
de um ou mais equipamentos que serão instalados em um mesmo ponto de partida da caixa de
disjuntores.
Devemos dividir os circuitos em iluminação, TUG e TUE, pois assim, ao precisar fazer reparos
[email protected] ,
em um circuito específico, não precisará desligar todos os circuitos, um exemplo disso é instalar um
chuveiro a noite com o circuito de iluminação integrado aos demais, teria que fazer essa instalação no
99231,
escuro ou correr o risco de levar um choque de 220V, então a separação em diferentes circuitos é
importante até para que não tenhamos uma variação de tensão em um ou mais equipamentos, como
2023-12-17 12:24:32,
ao utilizar o chuveiro e as luzes ficarem mais fracas na sala.
Pense nos condutores de energia como se fossem tubulações de uma instalação hidráulica, cada
CANAL DA ENGENHARIA
equipamento ligado a esse circuito terá uma demanda de consumo, se temos um equipamento ligado,
toda a energia presente no condutor será direcionada para esse equipamento, mas caso liguemos dois
equipamentos essa demanda crescerá e o condutor terá que ter capacidade de fornecer a energia
necessária, caso isso não ocorra os equipamentos terão essa variação de tensão que pode causar a
queima do equipamento.
Os circuitos de uma instalação, devem ser divididos para uma corrente máxima, corrente é
resultado da divisão da potência pela tensão do equipamento (127 ou 220 V), ou seja, utilizando o
mesmo exemplo das tomadas de uso geral calculadas para a cozinha 4x5m, podemos calcular a
corrente, sabendo que a tensão da rede é de 127V, temos:
Corrente (I) = Potência (P) / Tensão (V)
83
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
2000
𝐼= = 15,74 (𝐴)
127
Ou seja, a corrente para o circuito das tomadas de uso geral da cozinha é de 15,74 Ampères, a
escolha do disjuntor deve ser feita baseada nessa informação, podemos escolher um com 16 (A)
Para tomadas de uso geral (TUG), podemos dividir por ambiente, ou por uma corrente máxima,
em geral de 10 a 15 ampères, desta forma mantemos uma instalação equilibrada e de fácil manutenção.
A bitola dos condutores é calculada de acordo com a corrente (A), abaixo temos as bitolas usuais
para cada corrente dentro de um circuito.
Seção em mm² Corrente máxima (A)
1 12
1,5 15,5
2,5 21
4 28
6 36
10 50
16 68
25 89
35 111
70 171
MAYKON ABREU, Tabela 23 - Seção pela corrente
[email protected] ,
Porém temos seção mínima para o tipo de circuito, que segue a tabela abaixo:
84
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
[email protected] ,
16
25
20
25
25
32
25
32
32
40
32
40
40
40
40
50
40
50
40
50
99231, 35
50
25
36
32
40
40
40
40
50
50
50
50
60
50
60
50
60
60
75
70 40 40 50 50 60 60 75 75 75
2023-12-17 12:24:32,
90
120
40
50
50
50
60
60
60
75
75
75
75
75
75
85
85
85
85
CANAL DA ENGENHARIA
150
185
50
50
60
75
75
75
75
85
85
85
85
240 60 75 85
Tabela 25 - Diâmetro do eletroduto pelo número de condutores
85
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
[email protected] ,
Circuito 7
Circuito 8
Circuito 9
TUG
TUG
TUE
800
1900
5500
127
127
220
6,3
15,0
25,0
2,5
2,5
6
10A
16A
32A
99231,
Circuito10
Circuito11
Circuito12
TUE
TUE
TUE
5500
5500
5500
220
220
220
25,0
25,0
25,0
6
6
6
32A
32A
32A
2023-12-17 12:24:32,
Circuito13
Circuito14
Circuito15
TUE
TUE
TUE
5500
3500
2900
220
220
220
25,0
15,9
13,2
6
2,5
2,5
32A
20A
16A
CANAL DA ENGENHARIA
Circuito16 TUE
Tabela 26 - Divisão dos circuitos
3000 220 13,6 2,5 16A
86
Geometrias Iluminação Tomadas de uso geral Tomadas de uso específicoTUE
Potência Potencia
Iluminação Circuitos N° TUG TUG Circuito Potêncial Circuito
Ambiente Largura comprimento área perimetro (VA) Iluminação N° TUG Adotada (VA) TUG Tipo (W) TUE
Sala de estar 3 3,85 11,55 13,7 160 Circuito 1 3 5 500 Circuito 3 Chuveiro 5500 Circuito 9
Sala de jantar 3,4 4 13,6 14,8 160 Circuito 1 3 4 400 Circuito 3 Chuveiro 5500 Circuito10
99231,
Cozinha 3 3,45 10,35 12,9 160 Circuito 1 4 5 2000 Circuito 4 Chuveiro 5500 Circuito11
Dormitório 2,4 2,7 6,48 10,2 100 Circuito 1 3 3 300 Circuito 3 Chuveiro 5500 Circuito12
Banheiro 1 2,7 2,7 7,4 100 Circuito 1 1 1 600 Circuito 3 Chuveiro 5500 Circuito13
Dormitório 3,55 3,3 11,715 13,7 160 Circuito 2 3 4 400 Circuito 7 Ar-Condicionado 7500 BTU 1000 Circuito16
Dormitório 3 3,4 10,2 12,8 160 Circuito 2 3 4 400 Circuito 7 Ar-Condicionado 7500 BTU 1000 Circuito16
Corredor 1,05 2 2,1 6,1 100 Circuito 2 2 1 100 Circuito 8 Ar-Condicionado 7500 BTU 1000 Circuito16
Dormitório 3 3,7 11,1 13,4 160 Circuito 2 3 6 600 Circuito 8
Banheiro 1,25 3 3,75 8,5 100 Circuito 2 1 2 1200 Circuito 8
Garagem 5 3,7 18,5 17,4 280 Circuito 2 2 1 100 Circuito 3
MAYKON ABREU,
2023-12-17 12:24:32,
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
CANAL DA ENGENHARIA
87
[email protected] ,
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
Resumo da demanda
Potencia
Fator de
Potência ativa (W) Demanda (W) Aparente
demanda
(VA)
Iluminação 0,27 1940 523,8 551
TUG 0,27 7680 2073,6 2183
TUE 0,49 36900 18081 19033
Total 21767
Calculo da Corrente
Tipo de Instalação Voltagem Corrente (A)
Trifásico (220V) 220 99
Cabos de entrada
Cabo de entrada (Fase) 25 mm²
MAYKON ABREU,
Cabo de entrada Neutro
Cabo de entrada terra
25
25
mm²
mm²
n° de cabos fase 3 uni
[email protected] ,
n° de cabos (N e T) 2 uni
99231, Dispositivo
Disjuntores e dispositivos de segurança
QTD Corrente (A) Tipo
2023-12-17 12:24:32,
Disjuntor geral
DR
1
1
100 Tetra polar
100 Tetra polar
CANAL DA ENGENHARIA
DPS 3 175
88
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PROJETO ELÉTRICO
MAYKON ABREU,
[email protected] ,
99231,
2023-12-17 12:24:32,
CANAL DA ENGENHARIA
89
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
MAYKON ABREU,
[email protected] ,
99231,
2023-12-17 12:24:32,
CANAL DA ENGENHARIA
90
Quadro de Cargas
TÉRREO
Circuito Seção (mm²) Disjuntor (Ip) (A) Tensão (V) Potência (VA) Corrente (Ib) Agrupamento FCA Ib' Descrição
1 1,5 10 127 1220 9,61 5 0,6 16,01 Iluminação
2 4 16 220 3478 15,81 5 0,6 26,35 Tomadas
99231,
3 2,5 16 127 1300 10,24 5 0,6 17,06 Tomadas
4 6 25 127 2700 21,26 5 0,6 35,43 Tomadas
5 6 25 220 5400 24,55 5 0,6 40,91 Chuveiro
6 6 25 220 5400 24,55 5 0,6 40,91 Torneira eletrica
7 6 25 220 5400 24,55 5 0,6 40,91 Chuveiro
PRIMEIRO PAVIMENTO
1 1,5 10 127 1040 8,19 6 0,6 14,37 Iluminação
2 6 20 220 4348 19,76 6 0,6 34,67 Tomadas
3 2,5 16 127 1600 12,6 6 0,6 22,1 Tomadas
4 10 32 127 3600 28,35 6 0,6 49,73 Tomadas
5 10 25 220 5400 24,55 6 0,6 43,06 Chuveiro
6 6 25 220 5400 24,55 5 0,6 40,91 Chuveiro
7 6 25 220 5400 24,55 5 0,6 40,91 Chuveiro
MAYKON ABREU,
2023-12-17 12:24:32,
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
CANAL DA ENGENHARIA
91
[email protected] ,
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
2023-12-17 12:24:32,
Item
1 Lâmpada 280.0 VA
Discriminação Unidade
unid
Quantidade
1
CANAL DA ENGENHARIA
2
3
Lâmpada 160.0 VA
Lâmpada 100.0 VA
unid
unid
4
3
Disjuntores
Item Discriminação Unidade Quantidade
1 25A 2P unid 3
2 16A 2P unid 1
3 16A 1P unid 1
4 10A 1P unid 1
5 25A 1P unid 1
92
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
MAYKON ABREU,
1
2
Interruptor Paralelo (Three Way)
Interruptor Simples
unid
unid
2
7
3 Tomada simples 10A 2P+T unid 26
[email protected] , Iluminação
Unidade Quantidade
99231,
Item
1
2
Discriminação
Lâmpada 160.0 VA unid
unid
4
Lâmpada 100.0 VA 4
2023-12-17 12:24:32, Disjuntores
Item Discriminação Unidade Quantidade
CANAL DA ENGENHARIA
1
2
32A 1P
20A 2P
unid
unid
1
1
3 10A 2P unid 1
4 25A 2P unid 2
5 16A 1P unid 1
6 10A 1P unid 1
7 Disjunto 100A tetra polar unid 1
8 DPS 30A unid 3
9 IDR 100A tetra polar unid 1
93
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
As instalações hidráulicas dentre as etapas essenciais é a que menos gera impacto nos custos,
pois sua execução e materiais que a compõe são relativamente mais baratos que as demais disciplinas
abordada neste trabalho, porém não devemos subestimar a sua relação com a qualidade final da
orçamentação, pois é sempre importante analisar com critérios técnicos essas instalações para que não
tenhamos surpresas durante a execução desses serviços durante a execução da obra.
20.1 – Fonte de abastecimento
Um dos fatores mais importante para a boa orçamentação de um sistema de instalações
hidráulicas é conhecer a fonte de abastecimento da edificação, que são de dois tipos, abastecimento
pela rede pública e privada.
20.1.1 – Rede Pública
São fontes de abastecimento derivadas de sistemas público de fornecimento e tratamento de
água, encontrado em regiões já urbanizadas.
20.1.2 – Rede privada
São fontes oriundas do lençol freático, através de poços artesianos, ou diretamente de
nascentes, porem nesses casos é sempre necessário a avaliação da potabilidade, pois não passam por
nenhum tipo de tratamento.
Obs: Neste projeto exemplo, iremos utilizar o sistema de abastecimento da rede pública
MAYKON ABREU,
são:
Para obras residenciais de pequeno porte temos basicamente dois tipos de distribuição, que
[email protected] ,
20.2.1 – Direto
O abastecimento da edificação neste caso é feito de forma direta da rede pública, ou seja, sem
99231,
nenhum tipo de reservatório, sendo sujeita a pressão e oscilação de fornecimento, este tipo de
instalação só é recomendado quando há garantias da regularidade de vazão e fornecimento, porém
essas garantias são difíceis de acontecer!
2023-12-17 12:24:32,
20.2.2 – Indireto
CANAL DA ENGENHARIA
Sendo o sistema mais utilizado para edificações de pequeno porte, consiste na utilização de um
ou mais reservatórios para garantir a qualidade de constância de fornecimento para um período mínimo
estabelecido, pois caso haja uma interrupção da rede pública, a edificação ainda terá condições de se
auto abastecer durante esse período sem fornecimento da rede.
20.3 – Ramal de entrada e cavalete
94
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
MAYKON ABREU,
[email protected] ,
99231,
2023-12-17 12:24:32,
CANAL DA ENGENHARIA
20.4.2 – Registros
Há diversos tipos de registro para diferentes finalidades, a escolha entre ou outro, pode ser a
diferença entre ter sucesso ou não na sua instalação, dentre os principais tipos temos:
• Registro gaveta: Utilizado como registro geral, deve ser instalado em ramais de distribuição, sua
construção é feita de tal modo que não possibilita a interrupção total da vazão, seus
95
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
componentes internos não suportam manipulações constantes, ou seja, é feito para utilização
pontual, para uma manutenção ou algo do tipo;
• Registro esfera: Assim como o registro gaveta é utilizada para ramais de distribuição, porem de
uma vedação um pouco superior, com o agravante de caso tenha algum problema não há como
fazer a troca do “reparo”, portanto não se recomenda trabalhar com esse registro chumbado
na alvenaria.
• Registro pressão: Esse é que utilizamos para o controle de fluxo d’água nos equipamentos de
uso contínuo, como chuveiros, lavatórios, torneira, etc. Sua construção permite uma vedação
de 100%, tendo uma durabilidade a usos constantes muito maior que os dois anteriores.
99231, Torneira
Torneira de boia para caixa de
0,5
1,5
40
40
descarga de DN 20mm
2023-12-17 12:24:32, Torneira de boia para caixa de
descarga de DN 25mm
0,5 40
(*) Pressão mínima e máxima desse(s) equipamentos devem ser fornecidas pelo fabricante
• Perda de carga pela tubulação, redutores e curvas: Assim como dito no item anterior, a análise
da perda de carga é fundamental para o bom funcionamento dos equipamentos
hidrossanitários de uma edificação, para isso temos a tabela a seguir que mostra as perdas de
carga
Obs: O cálculo da perda de carga é complexo, e por isso não vamos aborda-lo aqui neste curso, porem
para que possamos ter parâmetro utilizaremos tabelas de vazão e velocidade média para o cálculo da
perda e carga para efeito de orçamentação.
RG RG
B A D
E
1,0m
CH
3,5m 3,0m
1,50m RP PIA
TQ
RG TJ
LV
C G
MAYKON ABREU, VD
BS
F
DC
[email protected] ,
99231,
2023-12-17 12:24:32, Figura 25 - Exemplo de dimensionamento
CANAL DA ENGENHARIA
O cálculo das tubulações deve ser feito levando em conta todos os aparelhos e pontos de consumo do
sistema, a técnica dos pesos dos equipamentos é a mais fácil e rápida para a análise dos diâmetros
mínimos das tubulações, esse método consiste em somar o “peso” de cada aparelho e utilizar o ábaco
“luneta” para definir o diâmetro dos equipamentos:
MAYKON ABREU,
[email protected] ,
Dimensionamento dos trechos:
99231, Trechos
A-B (Barrilete): Bacia sanitária c/ válvula
Pesos Diâmetro (mm)
32 40
2023-12-17 12:24:32,
B-C (Coluna): Bacia sanitária c/ válvula
D-E (Barrilete): DC, LV, CH, PIA, TQ, TJ
32
2,6
40
25
E-F (Coluna): DC, LV, CH, PIA, TQ, TJ 2,6 25
CANAL DA ENGENHARIA
F-G (ramal): DC, LV, CH, PIA, TQ, TJ 2,6
Figura 27 - resultado do dimensionamento dos trechos
25
O cálculo de forma simplificada pode ser feito através de considerações de velocidades médias, como
na tabela abaixo, uma vez sabendo a velocidade média, podemos encontrar o fator de atrito da
tubulação, encontrando assim a perda de carga m/m
98
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
MAYKON ABREU,
Comprimento equivalente do trecho (Tabela 32 - Comprimento equivalente:)
[email protected] ,
3 x RG = 0,6 m
99231,
4 x curvas 90° = 4,8 m
CANAL DA ENGENHARIA
Total = 9,40 m
𝐿 𝑉!
∆𝑃 = 𝑓 . .
𝐷 2. 𝑔
Sendo:
99
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
18,40 1,10!
∆𝑃 = 0,025 . . = 1,35 𝑚
0,021 2 . 9,8
Pressão no chuveiro sendo: 2 – 1,35 = 0,65 m < 1,0 m (Não haverá pressão suficiente no chuveiro)
A solução pra esse caso é aumentar pelo menos 40 cm, considerando a perda de carga do trecho que
será aumentado, temos:
18,80 1,10!
∆𝑃 = 0,025 . . = 1,382 𝑚
0,021 2 . 9,8
MAYKON ABREU,
Obs: Caso seja mantida a altura original, o chuveiro não terá pressão suficiente gerando alguns
problemas como queima de resistência, baixa vazão e superaquecimento!
[email protected] ,
99231,
2023-12-17 12:24:32,
CANAL DA ENGENHARIA
100
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
Diâmetros
DN 20 25 32 40 50 60 75 85 110
Ref. Pol. 1/2 3/4 1 1 1/4 1 1/2 2 2 1/2 3 4
Joelho 90° 1,1 1,2 1,5 2 3,2 3,4 3,7 3,9 4,3
Curva 90° 0,4 0,5 0,6 0,7 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6
Curva 45° 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1
TE 90°
passagem 0,7 0,8 0,9 1,5 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6
direta
TE 90° Saída
2,3 2,4 3,1 4,6 7,3 7,6 7,8 8 8,3
de lado
TE 90° saída
2,3 2,4 3,1 4,6 7,3 7,6 7,8 8 8,3
MAYKON ABREU,
bilateral
[email protected] ,
Registro
globo aberto
11,1 11,1 15 22 35,8 37,9 38 40 42,3
99231,
Registro
gaveta 0,1 0,2 0,3 0,4 0,7 0,8 0,9 0,9 1
2023-12-17 12:24:32,
aberto
Tabela 32 - Comprimento equivalente
CANAL DA ENGENHARIA
101
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
21 – Sistema de esgoto
O sistema de esgoto é representado pelo esquema abaixo, onde temos os seguintes elementos:
• Ramais de descarga – Água de lavatórios, pias, chuveiros, vaso sanitário;
• Ramal de esgoto -Trecho de ligação;
• Ramal de ventilação – possibilitar o movimento livre dos fluidos;
• Coluna de ventilação – Tubo que interliga todos os ramais de ventilação;
• Tubo de queda – Tubo responsável pelo escoamento do sistema para uma caixa de inspeção
ou de passagem.
MAYKON ABREU,
[email protected] ,
99231,
21.1.1 – Equipamentos que compões o sistema
• Sifão: Instalado abaixo das pias para gerar um fecho hídrico evitando mal cheiro;
2023-12-17 12:24:32,
•
•
Caixa sifonada: Instalado nas ligações dos ramais, gerando fecho hídrico;
Caixa de passagem: Caixa para passagem de esgoto;
CANAL DA ENGENHARIA
•
•
•
Caixa de inspeção: Caixa para inspeção e manutenção das instalações;
Ralo sifonado: Ralo com fecho hídrico;
Ralo simples.
102
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
Uma obra, do mesmo modo que tudo na vida, tem início, meio e fim. A desfecho da obra, apesar
de ser muitas vezes esquecido, é muito importante, uma vez que pode estampar uma das principais
características de uma empresa, o zelo pelo cliente, afinal ninguém quer receber uma obra suja e isso
pode diminuir drasticamente a possibilidade de uma indicação dos seus serviços.
Os serviços finais, devem considerar a limpeza grossa da obra, como retirada de entulhos,
limpeza dos pisos, azulejos e vidros que tenham sido manchados por argamassa ou pintura, limpeza de
aparelhos sanitários, desentupimento de pias e ralos, assim como a verificação do funcionamento de
todos os sistemas da obra, como interruptores, lâmpadas, disjuntores, vazão de torneiras,
funcionamento de descargas, vazamentos nas calhas e cobertura, enfim, tudo o que possa gerar
frustrações para o seu cliente. Pense nisso como um investimento, muitos desses serviços não tem
custo, afinal é nosso dever entregar a obra em pleno funcionamento.
A proposta final de um orçamento nada mais é que o orçamento totalmente revisado e ajustado
dentro das expectativas do cliente e deve conter tudo o que o mesmo exigiu inicialmente, com os custos
mais acessíveis o possível dentro das suas margens de lucro. A apresentação da proposta tem dê seguir
uma sequência lógica, separada por etapas e serviços, para que o cliente, mesmo sem conhecimento
em obras possa compreender todas as informações ali apresentadas.
A proposta deve conter todas as suas informações, nome da empresa, telefone, e-mail e CNPJ,
MAYKON ABREU,
assim como as informações do cliente e da obra. Evite realizar uma proposta muito resumida, coloque
tudo o que tem importância dentro de cada etapa de serviços, afinal, a proposta deve mostrar clareza
nas informações e quantitativos, revise bem os números para evitar possíveis erros, o valor da soma de
[email protected] ,
todos os itens deve ser obrigatoriamente o valor total da proposta, pois isso passara confiança ao
cliente.
99231, O BDI da obra, pra obra comerciais, é uma informação que não precisa ser dividida com o
cliente, dado que o valor do BDI pode ser interpretado como o lucro da empresa, o que não é verdade,
2023-12-17 12:24:32,
afinal nessa percentagem temos os custos indiretos, impostos e lucro, desta forma, quando possível
elimine essa informação da proposta.
CANAL DA ENGENHARIA
103
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
MAYKON ABREU,
[email protected] ,
99231,
2023-12-17 12:24:32,
CANAL DA ENGENHARIA
104
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
MAYKON ABREU,
[email protected] ,
99231,
2023-12-17 12:24:32,
CANAL DA ENGENHARIA
105
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
MAYKON ABREU,
[email protected] ,
99231,
2023-12-17 12:24:32,
CANAL DA ENGENHARIA
106
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
MAYKON ABREU,
[email protected] ,
99231,
2023-12-17 12:24:32,
CANAL DA ENGENHARIA
107
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
MAYKON ABREU,
[email protected] ,
99231,
2023-12-17 12:24:32,
CANAL DA ENGENHARIA
108
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
MAYKON ABREU, R$
R$
R$
R$
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
[email protected] , R$
R$
R$
0,0%
0,0%
0,0%
LUCRO
0,0%
15.906,90 5,0%
2023-12-17 12:24:32,
R$
COFINS
IMPOSTOS
R$12.894,20
51.576,81
3,00%
12%
3,00%
CANAL DA ENGENHARIA
PIS
ISSQN
IRPJ
CSLL
R$2.793,74
R$21.490,34
R$5.157,68
R$4.641,91
0,65%
5,00%
1,20%
1,08%
0,65%
5,00%
1,20%
1,08%
R$ 0,00%
R$ 0,00%
R$ 0,00%
R$ 0,00%
R$ 0,00%
R$ 0,00%
CUSTO TOTAL IMPOSTOS R$ 46.977,88 10,93%
CUSTO DESPESAS INDIRETAS + LUCRO + IMPOSTO R$ 114.461,59 28,0%
CUSTO BRUTO R$ 315.345,17
VALOR BRUTO R$ 331.252,07
PREÇO DE VENDA R$ 429.806,76
BDI 36,30%
109
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
SERVIÇOS INICIAIS
CODIGO UNI UNI
SERVIÇO CÓDIGO TCPO
SINAPI SINAPI TCPO
TERRAPLANAGEM SEM RETIRADA - CORTE ATERRO COMPENSADO 79473 M³ 02315.8.29.2 M³
KIT CAVALETE PARA MEDIÇÃO DE ÁGUA - ENTRADA PRINCIPAL, EM PVC
95634 UNI 02500.8.3.1 UM
SOLDÁVEL DN 20 (½") FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO
INFRA ESTRUTURA
CODIGO UNI UNI
SERVIÇO CÓDIGO TCPO
SINAPI SINAPI TCPO
LOCAÇÃO E GABARITO 99059 M 02595.8.1.1 M²
MAYKON ABREU,
ESCAVAÇÃO DE VALAS (SAPATAS) C/ FÔRMA
ESCAVAÇÃO DE VALAS (SAPATAS) S/ FÔRMA
96523
96522
M³
M³
02315.8.7.1
02315.8.7.1
M³
M³
[email protected] ,
ESCAVAÇÃO DE VALAS (VIGAS BALDRAMES) C/ FÔRMA
ESCAVAÇÃO DE VALAS (VIGAS BALDRAMES) S/ FÔRMA
96527
96526
M³
M³
02315.8.7.1
02315.8.7.1
M³
M³
99231,
ESTACA BROCA MANUAL DIAMETRO 20CM, EM CONCRETO MOLDADO IN-
LOOCO ATÉ 3M
2023-12-17 12:24:32,
LOOCO ATÉ 3M
98230
M
M
02465.8.1.5
02465.8.1.6
M
M
CANAL DA ENGENHARIA
LOOCO ATÉ 3M
ESTACA ESCAVADA DIAMETRO 25CM, EM CONCRETO MOLDADO IN-LOCO 90880 M
110
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
FUROS EM ALVENARIA PARA PASSAGENS DE TUBULAÇÃO MAIORE QUE 75MM 90438 UNI 04050.8.1.3 M
[email protected] , SERVIÇO
CODIGO UNI
SINAPI SINAPI
CÓDIGO TCPO
UNI
TCPO
99231,
FÔRMAS PARA PILAR RETANGULAR ESTRUTURAL, COM CHAPA COMPENSADA
RESINADA E=18MM
2023-12-17 12:24:32,
E=25MM
96252
M²
M²
03110.8.1.12
03110.8.1.33
M²
CANAL DA ENGENHARIA
RESINADA
FÔRMA PARA LAJES MACIÇAS COM ÁREA MENOR OU IGUAL A 20M², COM
92481 M² 03110.8.1.17 M²
ESCORAMENTO PARA PÉ-DIREITO SIMPLES
FÔRMA PARA ESCADAS COM DOIS LANCES, COM MADEIRA SERRADA, COM
95937 M² 03110.8.36.1 M²
ESCORAMENTO (1 UTILIZAÇÃO)
ARMAÇÃO DE VIGA OU PILAR EM CONCRETO ARMADO CA-60 5MM 92775 KG 03210.8.1.11 KG
ARMAÇÃO DE VIGA OU PILAR EM CONCRETO ARMADO CA-50 10MM 92778 KG 03210.8.1.6 KG
ARMAÇÃO DE LAJE MACIÇA CA-60 5MM 92784 KG 03210.8.1.11 KG
111
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
LAJE PRÉ-MOLDADA PISO SOBRE CARGA 200KG, COM ESCORAMENTO, VÃO 3,5
74202/2 M² 03415.8.1.3 M²
FCK20 USINADO
ALVENARIA
CODIGO UNI UNI
SERVIÇO CÓDIGO TCPO
SINAPI SINAPI TCPO
ALVENARIA TIJOLO MACIÇO 5X10X20 ESPESSURA DE 10CM 72132 M²
MAYKON ABREU,
ALVENARIA TIJOLO MACIÇO 5X10X20 ESPESSURA DE 20CM
ALVENARIA TIJOLO MACIÇO 5X10X20 ESPESSURA DE 30CM
72131
72133
M²
M²
[email protected] ,
ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS FURADOS NA VERTICAL DE
9X19X39 ESPESSURA DE 9CM
99231,
14X19X39 ESPESSURA DE 14CM
87475 M² 04211.8.2.18
2023-12-17 12:24:32,
19X19X39 ESPESSURA DE 19CM
CANAL DA ENGENHARIA
9X19X19 ESPESSURA DE 9CM
112
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
[email protected] ,
KIT DE PORTA DE MADEIRA PARA PINTURA, SEMI-OCA (LEVE OU MÉDIA), PADRÃO
MÉDIO, 60X210CM, ESPESSURA DE 3,5CM, ITENS INCLUSOS: DOBRADIÇAS,
SINAPI SINAPI TCPO
99231,
MONTAGEM E INSTALAÇÃO DO BATENTE, FECHADURA COM EXECUÇÃO DO FURO
- FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO
90841 UNI
2023-12-17 12:24:32,
KIT DE PORTA DE MADEIRA PARA PINTURA, SEMI-OCA (LEVE OU MÉDIA), PADRÃO
MÉDIO, 70X210CM, ESPESSURA DE 3,5CM, ITENS INCLUSOS: DOBRADIÇAS,
90842 UNI
MONTAGEM E INSTALAÇÃO DO BATENTE, FECHADURA COM EXECUÇÃO DO FURO
CANAL DA ENGENHARIA
- FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO
113
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
MAYKON ABREU,
JANELA DE ALUMÍNIO DE CORRER, 2 FOLHAS, FIXAÇÃO COM PARAFUSO SOBRE
CONTRAMARCO (EXCLUSIVE CONTRAMARCO), COM VIDROS PADRONIZADA
94570 M²
[email protected] ,
JANELA DE ALUMÍNIO DE CORRER, 3 FOLHAS, FIXAÇÃO COM PARAFUSO SOBRE
99231,
CONTRAMARCO (EXCLUSIVE CONTRAMARCO), COM VIDROS, PADRONIZADA
94572 M²
2023-12-17 12:24:32,
JANELA DE ALUMÍNIO DE CORRER, 4 FOLHAS, FIXAÇÃO COM PARAFUSO SOBRE
CONTRAMARCO (EXCLUSIVE CONTRAMARCO), COM VIDROS, PADRONIZADA
94573 M²
CANAL DA ENGENHARIA
JANELA DE ALUMÍNIO DE CORRER, 6 FOLHAS, FIXAÇÃO COM PARAFUSO SOBRE
CONTRAMARCO (EXCLUSIVE CONTRAMARCO), COM VIDROS, PADRONIZADA
94574 M²
COBERTURA
CODIGO UNI UNI
SERVIÇO CÓDIGO TCPO
SINAPI SINAPI TCPO
114
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
MAYKON ABREU,
INCLUSO TRANSPORTE VERTICAL
94195
M²
M²
[email protected] ,
ATÉ 2 ÁGUAS, INCLUSO TRANSPORTE VERTICAL
99231,
TELHAMENTO COM TELHA CERÂMICA DE ENCAIXE, TIPO FRANCESA, COM ATÉ 2
ÁGUAS, INCLUSO TRANSPORTE VERTICAL.
94440 M²
2023-12-17 12:24:32,
TELHAMENTO COM TELHA CERÂMICA DE ENCAIXE, TIPO ROMANA, COM ATÉ 2
ÁGUAS, INCLUSO TRANSPORTE VERTICAL
94442 M²
CANAL DA ENGENHARIA
TELHAMENTO COM TELHA ONDULADA DE FIBROCIMENTO E = 6 MM, COM
RECOBRIMENTO LATERAL DE 1 E 1/4 DE ONDA PARA TELHADO COM 94210 M²
INCLINAÇÃO MAIOR QUE 10°, COM ATÉ 2 ÁGUAS, INCLUSO IÇAMENTO.
115
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
[email protected] ,
REGISTRO DE PRESSÃO BRUTO 3/4, COM CANOPLA
REGSITRO GAVETA BRUTO 3/4, COM CANOPLA
89985
89987
UNI
UNI
99231,
REGISTRO DE ESFERA, PVC, ROSCÁVEL, 3/4"
2023-12-17 12:24:32,
DE ÁGUA DE EDIFICAÇÃO QUE POSSUA RESERVATÓRIO DE
FIBRA/FIBROCIMENTO, FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO
94489 UNI
CANAL DA ENGENHARIA
REGISTRO DE ESFERA, PVC, SOLDÁVEL, DN 32 MM, INSTALADO EM RESERVAÇÃO
DE ÁGUA DE EDIFICAÇÃO QUE POSSUA RESERVATÓRIO DE 94490 UNI
FIBRA/FIBROCIMENTO, FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO
116
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
MAYKON ABREU,
KIT DE TÊ MISTURADOR EM CPVC ¾" COM DUPLO COMANDO PARA CHUVEIRO,
INCLUSIVE CONEXÕES, INSTALADO EM RAMAL DE ÁGUA - FORNECIMENTO E 89974 UNI
[email protected] ,
INSTALAÇÃO
99231, SERVIÇO
INSTALAÇÕES HIDRAULICAS ESGOTO
CODIGO UNI
SINAPI SINAPI
CÓDIGO TCPO
UNI
TCPO
2023-12-17 12:24:32,
TUBO PVC, SERIE NORMAL, ESGOTO PREDIAL, DN 40 MM, FORNECIDO E
INSTALADO EM RAMAL DE DESCARGA OU RAMAL DE ESGOTO SANITÁRIO
89711 M
CANAL DA ENGENHARIA
TUBO PVC, SERIE NORMAL, ESGOTO PREDIAL, DN 50 MM, FORNECIDO E
INSTALADO EM RAMAL DE DESCARGA OU RAMAL DE ESGOTO SANITÁRIO
89712 M
117
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
MAYKON ABREU,
INSTALADO EM RAMAL DE DESCARGA OU RAMAL DE ESGOTO SANITÁRIO
[email protected] ,
CAIXA SIFONADA, PVC, DN 150 X 185 X 75 MM, FORNECIDA E INSTALADA EM
RAMAIS DE ENCAMINHAMENTO DE ÁGUA PLUVIAL
89491 UNI
99231,
CALHA DE BEIRAL, SEMICIRCULAR DE PVC, DIAMETRO 125 MM, INCLUINDO
CABECEIRAS, EMENDAS, BOCAIS, SUPORTES E VEDAÇÕES, EXCLUINDO 94230 M
2023-12-17 12:24:32,
CONDUTORES, INCLUSO TRANSPORTE VERTICAL
CANAL DA ENGENHARIA
33 CM, INCLUSO TRANSPORTE VERTICAL
94227 M
118
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
MAYKON ABREU,
PAPELEIRA DE PAREDE EM METAL CROMADO SEM TAMPA, INCLUSO FIXAÇÃO 95544 UNI
[email protected] ,
PORTA TOALHA BANHO EM METAL CROMADO, TIPO BARRA, INCLUSO FIXAÇÃO 95543 UNI
99231,
PORTA TOALHA ROSTO EM METAL CROMADO, TIPO ARGOLA, INCLUSO FIXAÇÃO
95545
UNI
UNI
2023-12-17 12:24:32,
TANQUE DE LOUÇA BRANCA COM COLUNA, 30L OU EQUIVALENTE, INCLUSO
SIFÃO FLEXÍVEL EM PVC, VÁLVULA METÁLICA E TORNEIRA DE METAL CROMADO
CANAL DA ENGENHARIA
PADRÃO MÉ
DIO - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO
86919 UNI
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
CODIGO UNI UNI
SERVIÇO CÓDIGO TCPO
SINAPI SINAPI TCPO
CABO DE COBRE FLEXÍVEL ISOLADO, 1,5 MM², ANTI-CHAMA 0,6/1,0 KV, PARA
91925 M
CIRCUITOS TERMINAIS - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO
CABO DE COBRE FLEXÍVEL ISOLADO, 2,5 MM², ANTI-CHAMA 0,6/1,0 KV, PARA
91927 M
CIRCUITOS TERMINAIS - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.
MAYKON ABREU,
DISTRIBUIÇÃO - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO
[email protected] ,
ELETRODUTO FLEXÍVEL CORRUGADO REFORÇADO, PVC, DN 25 MM (3/4"), PARA
91835 M
99231,
CIRCUITOS TERMINAIS, INSTALADO EM FORRO - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO
2023-12-17 12:24:32,
ELETRODUTO FLEXÍVEL CORRUGADO REFORÇADO, PVC, DN 32 MM (1"), PARA
CIRCUITOS TERMINAIS, INSTALADO EM FORRO - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO
91837 M
CANAL DA ENGENHARIA
ELETRODUTO FLEXÍVEL CORRUGADO, PEAD, DN 40 MM (1 1/4"), PARA
CIRCUITOS TERMINAIS, INSTALADO EM FORRO - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO
91840 M
120
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
MAYKON ABREU,
PONTO DE ILUMINAÇÃO RESIDENCIAL INCLUINDO INTERRUPTOR SIMPLES,
CAIXA ELÉTRICA, ELETRODUTO, CABO, RASGO, QUEBRA E CHUMBAMENTO
(EXCLUINDO LUMINÁRIA E LÂMPADA)
93128 UNI
[email protected] ,
PONTO DE ILUMINAÇÃO RESIDENCIAL INCLUINDO INTERRUPTOR SIMPLES (2
99231,
MÓDULOS), CAIXA ELÉTRICA, ELETRODUTO, CABO, RASGO, QUEBRA E
CHUMBAMENTO (EXCLUINDO LUMINÁRIA E LÂMPADA)
93137 UNI
2023-12-17 12:24:32,
PONTO DE ILUMINAÇÃO RESIDENCIAL INCLUINDO INTERRUPTOR PARALELO,
CAIXA ELÉTRICA, ELETRODUTO, CABO, RASGO, QUEBRA E CHUMBAMENTO
(EXCLUINDO LUMINÁRIA E LÂMPADA)
93138 UNI
CANAL DA ENGENHARIA
PONTO DE TOMADA RESIDENCIAL INCLUINDO TOMADA 10A/250V, CAIXA
ELÉTRICA, ELETRODUTO, CABO, RASGO, QUEBRA E CHUMBAMENTO
93141 UNI
121
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
INSTALAÇÕES TELEFONIA
CODIGO UNI UNI
SERVIÇO CÓDIGO TCPO
SINAPI SINAPI TCPO
TOMADA DE REDE RJ45 - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO 98307 UNI
TOMADA PARA TELEFONE RJ11 98308 UNI
INSTALAÇÃO AR CONDICIONADO
CODIGO UNI UNI
SERVIÇO CÓDIGO TCPO
SINAPI SINAPI TCPO
MAYKON ABREU,
TUBO EM COBRE FLEXÍVEL, DN 3/8", COM ISOLAMENTO, INSTALADO EM RAMAL
[email protected] ,
DE ALIMENTAÇÃO DE AR CONDICIONADO COM CONDENSADORA INDIVIDUAL
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO
97328 M
99231,
TUBO EM COBRE FLEXÍVEL, DN 1/2", COM ISOLAMENTO, INSTALADO EM RAMAL
DE ALIMENTAÇÃO DE AR CONDICIONADO COM CONDENSADORA INDIVIDUAL
FORNECIM ENTO E INSTALAÇÃO
97329 M
122
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
MAYKON ABREU,
[email protected] ,
MASSA ÚNICA, PARA RECEBIMENTO DE PINTURA, EM ARGAMASSA TRAÇO
1:2:8, PREPARO MECÂNICO COM BETONEIRA 400L, APLICADA MANUALMENTE
EM FACES INTERNAS DE PAREDES, ESPESSURA DE 20MM
87529 M²
99231,
2023-12-17 12:24:32,
EMBOÇO, PARA RECEBIMENTO DE CERÂMICA, EM ARGAMASSA TRAÇO 1:2:8,
PREPARO MECÂNICO COM BETONEIRA 400L, APLICADO MANUALMENTE EM
FACES INTERNAS DE PAREDES, PARA AMBIENTE COM ÁREA MENOR QUE 5M2,
87545 M²
ESPESSURA DE 10MM, COM EXECUÇÃO DE TALISCAS
CANAL DA ENGENHARIA
EMBOÇO, PARA RECEBIMENTO DE CERÂMICA, EM ARGAMASSA TRAÇO 1:2:8,
PREPARO MECÂNICO COM BETONEIRA 400L, APLICADO MANUALMENTE EM
87549 M²
FACES INTERNAS DE PAREDES, PARA AMBIENTE COM ÁREA ENTRE 5M2 E 10M2,
ESPESSURA DE 10MM, COM EXECUÇÃO DE TALISCAS
123
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
REVESTIMENTO NO TETO
CODIGO UNI UNI
SERVIÇO CÓDIGO TCPO
SINAPI SINAPI TCPO
CHAPISCO APLICADO NO TETO, COM ROLO PARA TEXTURA ACRÍLICA.
ARGAMASSA TRAÇO 1:4 E EMULSÃO POLIMÉRICA (ADESIVO) COM PREPARO 87881 M²
MANUAL
MAYKON ABREU,
FACES INTERNAS DE PAREDES, PARA AMBIENTE COM ÁREA MENOR QUE 5M2,
ESPESSURA DE 10MM, COM EXECUÇÃO DE TALISCAS
M²
[email protected] ,
APLICAÇÃO MANUAL DE GESSO DESEMPENADO (SEM TALISCAS) EM TETO DE
AMBIENTES DE ÁREA ENTRE 5M² E 10M², ESPESSURA DE 0,5CM
87412 M²
99231,
APLICAÇÃO MANUAL DE GESSO DESEMPENADO (SEM TALISCAS) EM TETO DE
AMBIENTES DE ÁREA MAIOR QUE 10M², ESPESSURA DE 1,0CM
87414 M²
2023-12-17 12:24:32,
FORRO EM DRYWALL, PARA AMBIENTES RESIDENCIAIS, INCLUSIVE ESTRUTURA
DE FIXAÇÃO.
96110 M²
REVESTIMENTO PISO
CODIGO UNI UNI
SERVIÇO CÓDIGO TCPO
SINAPI SINAPI TCPO
CONTRAPISO EM ARGAMASSA TRAÇO 1:4 (CIMENTO E AREIA), PREPARO
MECÂNICO COM BETONEIRA 400 L, APLICADO EM ÁREAS SECAS SOBRE LAJE, 87680
NÃO ADERIDO, ESPESSURA 4CM
124
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
PINTURA
CODIGO UNI UNI
SERVIÇO CÓDIGO TCPO
SINAPI SINAPI TCPO
APLICAÇÃO MANUAL DE FUNDO SELADOR ACRÍLICO EM PAREDES EXTERNAS DE
88415
CASAS
APLICAÇÃO DE FUNDO SELADOR LÁTEX PVA EM PAREDES, UMA DEMÃO 88483
APLICAÇÃO DE FUNDO SELADOR LÁTEX PVA EM TETO, UMA DEMÃO 88482
APLICAÇÃO DE FUNDO SELADOR ACRÍLICO EM TETO, UMA DEMÃO 88484
APLICAÇÃO MANUAL DE PINTURA COM TINTA LÁTEX PVA EM PAREDES, DUAS
88487
DEMÃO
MAYKON ABREU,
APLICAÇÃO MANUAL DE PINTURA COM TINTA LÁTEX ACRÍLICA EM PAREDES,
DUAS DEMÃOS.
88489
[email protected] ,
APLICAÇÃO MANUAL DE PINTURA COM TINTA LÁTEX ACRÍLICA EM TETO, DUAS
DEMÃOS
APLICAÇÃO E LIXAMENTO DE MASSA LÁTEX EM PAREDES, DUAS DEMÃOS
88488
88497
99231,
APLICAÇÃO E LIXAMENTO DE MASSA LÁTEX EM TETO, DUAS DEMÃOS
TEXTURA ACRÍLICA, APLICAÇÃO MANUAL EM PAREDE, UMA DEMÃO
88496
95305
2023-12-17 12:24:32,
TEXTURA ACRÍLICA, APLICAÇÃO MANUAL EM TETO, UMA DEMÃO
VERNIZ SINTETICO EM MADEIRA, DUAS DEMÃOOS
95306
40905
CANAL DA ENGENHARIA
PINTURA EM VERNIZ SINTETICO BRILHANTE EM MADEIRA, TRÊS DEMÃOS
PINTURA ESMALTE ACETINADO EM MADEIRA
6082
73739/1
OUTROS SERVIÇOS
CODIGO UNI UNI
SERVIÇO SINAPI SINAPI CÓDIGO TCPO TCPO
CORREMÃO TUBO DE 2 1/2" 74072/2
CORREMÃO TUBO DE 1 1/4" 74072/3
SERVIÇOS FINAIS
CODIGO UNI UNI
SERVIÇO SINAPI SINAPI CÓDIGO TCPO TCPO
125
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
O orçamentista em muitos casos deve ser um profissional polivalente, deve ser técnico para o
desenvolvimento bem elaborado de quantitativos, ajustes de custos e definição de valores em uma
proposta de orçamentos, mas além disse deve ter o conhecimento e técnicas necessárias para conseguir
vender os seus serviços, e agora você irá aprender 10 técnicas para aumentar significativamente as suas
conversões de propostas, afinal, todo o trabalho até agora só fará sentido com a venda desses serviços!
Um dos principais erros dos profissionais técnicos que também trabalham com vendas, e a frieza, é uma
característica dessa profissão, mas frieza não gera EMPATIA, a melhor forma de gerar empatia em um
cliente novo e mostrar que você o conhece, por conta das redes sociais, nunca foi tão fácil buscar por
informações de uma pessoa, conheça seus gostos, conheça as pessoas que vivem ao seu redor, saiba
seus nomes, apelidos, nome do cachorro, esporte favorito, enfim, tudo o que possa facilitar a criação
de empatia com seu cliente, pois uma venda feita por um “amigo” é muito mais fácil de ser efetivada!
Conhecer o cliente vai muito além de saber seus gostos ou apelidos, você deve conhecer a razão pela
qual ele te pediu um orçamento, para isso você pode testa-lo com perguntas objetivas, como qual a
principal motivação para a construção dessa obra?
Com isso, você terá uma informação muito importante para o direcionamento da sua abordagem, pois
digamos que ele diga:
MAYKON ABREU,
Você poderá utilizar essa informação como gatilho de vendas, direcionando para os principais
diferenciais que aquele projeto oferece para o benefício desse cliente e sua motivação, o filho. Um
exemplo disso é dizer as características relacionadas a segurança, como o sistema anti surto das
[email protected] ,
instalações elétricas, salientando que o filho dele estará seguro contra choques elétricos, oferecer
serviços gratuitos como uma pintura personalizada para o quarto desse filho, com esses testes, poderá
99231,
ver o quão aquecido o cliente está para um possível fechamento!
2023-12-17 12:24:32,
Uma das ferramentas mais importantes para um bom vendedor são as mensagens subliminares, e a
resposta neurolinguística, fazer perguntas onde a resposta só possa ser sim, durante uma conversa,
CANAL DA ENGENHARIA
aumenta significativamente a possibilidade de fechamento, um exemplo é fazer perguntas como:
A resposta para essa pergunta só pode ser sim, afinal ninguém que comprar uma casa mal construída,
mas uma sequência de resposta positivas, faz uma programação neurolinguística que ao final da
conversa, quando fizer a pergunta principal, a possibilidade de ele seguir essa “programação” é muito
alta!
126
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
4º Tenha segurança
Vender uma edificação é diferente de vender um sapato por exemplo, não podemos nos esquecer que
apesar da venda ser um fator fundamental, o cliente não quer um vendedor simplesmente, e sim um
profissional técnico da área da construção civil, assim como a dica anterior, de ter segurança, nunca
deixe o cliente perder a percepção dos seus conhecimentos técnicos, pois isso fará com que ele sinta
mais seguro na contratação dos seus serviços.
Uma proposta de orçamento é algo complexo pra maioria das pessoas, e está sujeita a uma
interpretação rasa que pode encerrar a negociação antes mesmo de começar, propostas desse tipo
devem ser apresentadas pessoalmente, de preferência em um local no qual você (vendedor) tenha total
controle, como seu escritório ou estande de vendas, desse modo poderá guiar o cliente mais facilmente,
afinal na sua casa você é quem manda.
MAYKON ABREU,
Isso pode ser uma resposta evasiva, e talvez seja a última fala que ouvirá desse cliente, por isso a reunião
com toda a família é fundamental, se for a venda de uma casa, isso pode ser a diferença entre fechar e
não fechar a proposta, nesse momento é essencial aplicar os conhecimentos que obteve com o estudo
[email protected] ,
desses clientes, saber o nome do marido, da esposa, dos filhos e até do cachorro, pois durante a
conversa você terá de interpretar esses clientes e analisar qual deles oferece a forma mais simples de
99231,
convencimento, pois cada membro da família tem uma percepção diferente sobre aquilo, para o
homem pode ser um ambiente gourmet para receber os amigos, para a esposa o número de quartos,
2023-12-17 12:24:32,
para os filhos a área da piscina, e cabe a você conquista-los em cada um desses aspectos,
separadamente, isso aumenta o poder de decisão do grupo, pois mesmo que um deles esteja com
dúvidas, poderá ser convencido pelos outros membros da família
CANAL DA ENGENHARIA
8º Alternativas
Sempre ofereça alternativas para o seu cliente, baseado nas informações dos interesses desse cliente
ou da família, você poderá desenvolver alternativas que não vá afetar os principais interesses deles
sobre a proposta original, por exemplo, caso perceba que a piscina é algo que não irá impactar
negativamente a percepção positiva do cliente sobre o projeto inicialmente, dê a alternativa dele faze-
la posteriormente, aliviando sua proposta inicial, com isso poderá reduzir o preço mas manter o “valor”
percebido pelo cliente!
127
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
Essa que talvez seja uma das únicas técnicas que todos aplicam, é fundamental, pois saiba que sempre
o cliente fará uma negociação de valores com você, e se você for irredutível, muito provavelmente não
conseguirá finalizar a venda, e todo o trabalho até agora terá sido em vão, como neste curso você
aprendeu a trabalhar muito bem com os números, formate sua proposta com um valor acessível, mas
ainda coloque uma margem de negociação para que possa usar durante todo o processo de venda.
A frase, “está caro”, é uma das mais ditas durante uma negociação de vendas, assim como visto
anteriormente, o cliente sempre vai negociar, pois não importa que ele tenha o dinheiro para comprar,
sempre tentará comprar pelo menor preço! Mas nesse caso o seu objetivo é descobrir se ele está
usando isso apenas como uma estratégia de negociação ou realmente está achando caro, caso perceba
que é a segunda alternativa, a sua missão é descobrir qual é a referência para que ele diga que está
caro, se é baseado em outra proposta, se é baseado nos valores de mercado, baseado na sua casa atual,
etc. Ao descobrir a referência, poderá buscar por maneiras de inibir esse sentimento, um exemplo disso
é vender o “valor” da sua proposta e não o preço, o conceito de preço e valor funciona assim:
Preço é o custo financeiro que aquilo terá para o seu cliente, 200, 300, 500 mil reais, esse é um número
que deve ser contextualizado para fazer sentido, e é aí que vem o valor.
Valor o que aquilo trará de benefícios para aquele cliente, prazer, a resolução de um problema,
tranquilidade, cabe a você trazer esses sentimentos de valor à tona, para tornar a venda em realidade!
Aplicando essas técnicas, você pode aumentar em até 80% suas chances de fechar um orçamento!
MAYKON ABREU,
25- O bom processo de execução da obra
Depois de passar pelo árduo processo de elaboração da proposta de orçamento, utilizar as técnicas de
persuasão para fechar a obra, é então que cai em suas mãos a responsabilidade de cumprir todas as
[email protected] ,
promessas ofertadas, esse é um passo importante que deve ser dado com muita técnica e cuidado, pois
um erro aqui não significa um cliente insatisfeito, e sim várias portas fechadas em um futuro próximo,
99231,
pois é necessário cem clientes satisfeitos para desfazer os estragos de apenas um insatisfeito, então,
siga os seguintes passos para a boa execução da sua obra!
2023-12-17 12:24:32,
1º Planejamento
Para iniciar uma obra com o pé direito, é necessário planejamento, começar uma construção sem ter
CANAL DA ENGENHARIA
um plano é um dos maiores erros que um construtor pode cometer, pois uma obra precisa ter uma
ordem lógica de execução, afinal não começamos a construir pelo telhado, uma das principais formas
de se organizar e planejar, e elaborar um cronograma físico financeiro, onde além de estipular todas as
metas diárias ou semanais de uma obra, também ordena o período de compras de materiais e de
contratações de equipes específicas na hora certa, não correndo o risco de contratar o pintor antes de
ter as paredes revestidas!
128
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
Uma boa obra começa com bons profissionais, então contrate sempre profissionais capacitados que
trabalhem de forma produtiva e autônoma, assim poderá se concentrar em outras áreas que não
somente na execução dos serviços.
Dificilmente uma obra será 100% finalizada sem que haja nenhum problema ou imprevisto, isso vai
desde a falta de água ou energia, até a falta de um profissional essencial para a execução da obra, então,
sempre tenha um plano B, que te permita manter a produtividade mesmo com problemas aparentes,
um exemplo disso é, nos dias de chuvas, ao invés de dispensar a equipe de trabalho, busque por
trabalhos que possam ser feitos internamente na obra, na falta de um profissional, tenha sempre outro
para o qual você possa ligar para substituir ou na falta de energia, veja a possibilidade da locação de um
gerador, enfim, é justamente pra isso que temos custo indireto de contingenciamento.
Uma obra bem gerida, é aquela que consegue cumprir o prazo, dentro do orçamento e das expectativas
do cliente, e um fator fundamental para que isso aconteça é o cuidado com os recursos financeiros para
a obra, ainda mais se levarmos em conta que o pagamento em geral é feito por medições, ou seja
qualquer gasto a mais ou feito na hora errada pode gerar o desconforto de ter que pedir mais dinheiro
ao cliente, o que afeta o seu nível de confiança, por isso, evite comprar material ou contratar uma mão
de obra que não seja estritamente necessário para aquela etapa da obra.
Não é incomum que durante o processo de execução da obra, o cliente queira fazer algumas
modificações, não seja insensível nesse momento, deixe o cliente fazer as suas observações, caso seja
MAYKON ABREU,
possível faça, mesmo que tenha alguns custo o cliente vai pagar, isso pode ser até uma maneira de
rentabilizar ainda mais a obra, caso essas alterações não sejam possíveis, explique de forma simples e
objetiva para o seu cliente, para que assim, não crie atritos entre as partes!
[email protected] ,
99231,
26- Entrega da obra
2023-12-17 12:24:32,
Chegamos na etapa mais aguardada pelo seu cliente, depois de passar por todo o stress da execução, o
recebimento da obra é a redenção para o cliente, onde ele terá o tão aguardado momento de satisfação
CANAL DA ENGENHARIA
de receber o tão sonhado imóvel, e de você obter o sentimento de dever cumprido, mas para isso
acontecer, deve seguir as seguintes dicas:
Uma obra bem entregue é aquela que alcançou ou até mesmo superou as expectativas do cliente,
então, entregue tudo o que você prometeu para o seu cliente, do contrário a insatisfação gerada pode
ser uma tremenda dor de cabeça
129
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
2º Seja diferenciado
Não se dê por satisfeito em apenas cumprir com o que foi prometido, ofereça algo mais, como um
acabamento diferenciado, um sistema de segurança, um lustre chique, enfim, alguma coisa que dentro
do perfil do seu cliente possa te destacar como profissional, afinal, o profissional que se destaca
dificilmente é esquecido!
Ao final da obra, é comum o grande acumulo de entulhos e sujeira, porém é de responsabilidade sua,
entregar uma obra limpa para o seu cliente, fazer a limpeza grossa e até mesmo a fina pode mostrar o
seu empenho e refletir a qualidade e competência da sua equipe.
Sempre que finalizamos uma obra, temos que checar todos os sistemas, como água, esgoto, energia,
em busca de possíveis problemas, pois é muito comum que ralos estejam entupidos, lâmpadas
queimadas, descargas com vazamento, enfim, são pequenos ajustes a serem feitos, mas que se
esquecidos irão gerar uma grande insatisfação no cliente.
5º O pós-venda
Entregar uma obra muitas vezes é um processo que pode levar um bom tempo, então tenha um pós-
venda preparado para possíveis problemas que podem surgir durante o período de garantia da obra,
que deve ser de no mínimo noventa dias para problemas como vazamento, entupimento por exemplo
e de 5 anos para problemas estruturais.
MAYKON ABREU,
[email protected] ,
99231,
2023-12-17 12:24:32,
CANAL DA ENGENHARIA
130
Orçamento de obras – Canal da Engenharia – Prof. Eng. Felipe Rodrigues
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Instalações elétricas de baixa tensão, NBR 5410. Rio
de Janeiro, ABNT, 2008, 217p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Instalação predial de água fria, NBR 5626. Rio de
Janeiro, ABNT, 2008, 41p.
BOTELHO, M. H. C e RIBEIRO, G. A. J., Instalações hidráulicas prediais, Editora Blucher, 2014, 412p
CARVALHO, R. J., Instalações elétricas e o projeto de arquitetura, Editora Blucher, 2017, 286p
CARVALHO, R. J., instalações hidráulicas e o projeto de arquitetura, Editora Blucher, 2017, 360p
FONSECA, A. C. B. Pinheiro e Crivelaro. M. Planejamento e custos de obras, Editora Érica, 2014, 136p
GOLDMAN, P., Introdução ao planejamento e controle de custos na construção civil brasileira, Editora PINI,
2005, 176p
MATTOS, Aldo Dórea . Como preparar orçamento de obras, Editora PINI, 2009, 281p
MAYKON ABREU,
MATTOS, Aldo Dórea. Gestão de custos de obra – conceitos, boas práticas e recomendações, Editora PINI, 2016,
258p
[email protected] ,
NEGRISOLI, M. E.M., Instalações elétricas, Editora Blucher, 2017, 178p
99231,
PORTUGAL, M. A., Como gerenciar projetos de construção civil, do orçamento à entrega da obra, Editora
Brasport, 2017,143p
2023-12-17 12:24:32,
CANAL DA ENGENHARIA
131