Psicologia Geral e Do Desenvolvimento
Psicologia Geral e Do Desenvolvimento
Psicologia Geral e Do Desenvolvimento
ISBN 978-85-387-6586-8
IESDE BRASIL
2020
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Gabarito 94
Vídeo
APRESENTAÇÃO
O estudo da psicologia tem ganhado cada vez mais força na
sociedade, na medida que as demais áreas do conhecimento
usufruem dos seus conceitos, suas teorias e de suas aplicações. A
psicologia está presente em nosso cotidiano e, portanto, o prazer
de compreendê-la está associado ao prazer de entendermos a
nós mesmos, nossas relações com as outras pessoas e com o
mundo.
Esta obra apresenta conteúdos acerca da Psicologia
Geral e do Desenvolvimento. No primeiro capítulo, é possível
acompanhar a história da psicologia e o processo por meio do
qual ela se instituiu como uma ciência independente da filosofia,
que é sua área de origem. Evidencia-se quais são os seus objetos
de estudo, seus métodos científicos e principais escolas teóricas.
No segundo capítulo há uma introdução à Psicologia do
Desenvolvimento, na qual se conceitua o desenvolvimento
humano propriamente dito, as principais correntes filosóficas
que embasaram o seu estudo, assim como sua perspectiva
histórica, seus métodos de pesquisa. Além disso, discute-se as
principais teorias sobre o desenvolvimento humano, as quais
foram concebidas pelos expoentes da psicologia que mais
contribuíram para área: Sigmund Freud, Henri Wallon, Jean Piaget
e Lev Vygostsky.
O estudo do desenvolvimento humano entende o ser humano
como ser biopsicossocial, ou seja, ao estudar o ciclo de vida, busca
a articulação entre as instâncias biológica, psicológica e social,
pois elas compõem o ser integral de maneira interdependente.
Assim, esse estudo compreende desde o primeiro momento de
vida, a concepção, até a morte.
Nesse sentido, e para abordar a temática de modo mais
didático, o terceiro capítulo trata do desenvolvimento que
antecede o nascimento até a primeira infância, descrevendo
cada fase e suas conquistas físicas, psíquicas e sociais. Já o
desenvolvimento da segunda infância, da terceira infância e da
adolescência é abordado no quarto capítulo. Por fim, o quinto
capítulo versa sobre o desenvolvimento na vida adulta, identificando suas três
principais fases de desenvolvimento: adultez jovem, adultez madura e velhice.
A proposta desta obra é favorecer a aquisição de conhecimento teórico
da Psicologia Geral e do Desenvolvimento que seja capaz de sustentar uma
perspectiva crítica, livre de estereótipos, ética e humana, para uma prática
comprometida com o bem-estar das pessoas.
Uma excelente leitura, bons estudos e produtivas reflexões!
Psicologia Geral 9
bavam sendo baseados em especulações, intuições e generalizações
limitadas às suas experiências. Somente quando os filósofos passaram
a aplicar instrumentos e métodos – já utilizados no estudo das ciên-
cias físicas e biológicas – na busca do entendimento sobre a natureza
humana, a Psicologia passou a criar uma representação própria e se
distinguiu da Filosofia.
Psicologia Geral 11
Livro O desenvolvimento da Psicologia na Europa também foi influencia-
do pelas guerras, uma vez que os horrores promovidos por elas motiva-
ram a análise e o desdobramento de conceitos que pudessem elucidar,
por exemplo, a agressividade, na teoria de Sigmund Freud (1856-1939),
e o fanatismo, na teoria de Erich Fromm (1900-1980).
Psicologia Geral 13
1
1 de nós mesmos e de nossos dotes inatos da infância. A subjetividade
consiste, portanto, em um processo complexo de enlaces subjetivos
Como dotes inatos podemos
tomar como exemplos nossos e simbólicos, os quais instituem bases e recursos para o desenvolvi-
instintos biológicos e nossa mento de novos processos interpessoais. Esses processos, por sua vez,
herança genética.
atualizam-se e ampliam-se pelo resto da vida em todos os grupos e
experiências sociais.
Psicologia Geral 15
marcas e ofertas de serviço atendam as demandas e sejam bem-suce-
didas no estímulo do consumo.
1.3.1. Behaviorismo
O behaviorismo (do inglês behavior = comportamento) , também cha-
mado de comportamentalismo ou psicologia comportamental, como o pró-
prio nome sinaliza, privilegia o comportamento como objeto de estudo.
Psicologia Geral 17
Figura 1
Experimento de Pavlov
desdemona72/Shutterstock
salivação sem salivação
estímulo
resposta estímulo resposta não
incondicionado
incondicionada neutro condicionada
salivação salivação
resposta estímulo
resposta
incondicionada condicionado
condicionada
Figura 2
Conceitos de Skinner
Psicologia Geral 19
1.3.2 Gestalt
A escola psicológica da gestalt originou-se na Alemanha, em 1870,
e seu movimento formal se estabeleceu com base em uma pesquisa
realizada pelo psicólogo checo Max Wertheimer (1880-1943), publicada
3
em 1912.
O estroboscópio, inventado
pelo físico Joseph Plateau, foi o Durante as férias, enquanto viajava de trem, Wertheimer teve
precursor da câmera de cinema. a ideia de fazer um experimento sobre a visão do movimento
Ele projetava rapidamente uma quando nenhum movimento real tinha ocorrido. Abandonan-
série de quadros diferentes no do prontamente seus alunos de férias, ele desceu do trem em
olho, produzindo movimento 3
Frankfurt, comprou um estroboscópio de brinquedo, e verifi-
aparente.
cou a ideia que lhe ocorrera, de modo preliminar, num quarto
Glossário de hotel. Mais tarde, fez pesquisas mais formais na Universidade
taquistoscópio: instrumento de Frankfurt, que lhe forneceu um taquistoscópio. (SCHULTZ;
que exibe uma imagem por um SCHULTZ, 1998, p. 298)
tempo específico.
O problema de pesquisa envolvia a percepção do movimento apa-
rente, uma “impressão de movimento”. Assim, o psicólogo projetou luz
por duas ranhuras de maneira que a percepção da visão a registrava
mesmo quando ela não estava sendo projetada. Ele nomeou esse fe-
nômeno como fenômeno phi: o todo (movimento aparente da linha) era
diferente da soma de suas partes (as duas linhas estacionárias). Seu
artigo publicado com os resultados dessa pesquisa marcaram o início
da escola da psicologia gestalt.
Psicologia Geral 21
Livro O seu objeto de estudo é a experiência subjetiva humana global,
a sua ênfase é na percepção, no pensamento e na resolução de pro-
blemas, e o seu principal objetivo é o conhecimento dessa experiência
subjetiva global. Seus métodos de pesquisa pautam-se na introspec-
ção informal, além dos métodos objetivos, aplicados principalmente
em pessoas, apesar de já terem ocorrido investigações com chipanzés
(DAVIDOFF, 2004).
1.3.3 Psicanálise
A psicanálise teve, desde seu início até hoje, grande impacto na psi-
cologia moderna, na história e em muitos aspectos da cultura ociden-
tal. Em termos cronológicos, foi contemporânea das outras principais
escolas da Psicologia. Sigmund Freud, pai da psicanálise, publicou seu
primeiro livro em 1895, sendo considerado uma das pessoas que alcan-
çou maior destaque na humanidade.
Psicologia Geral 23
A psicanálise desenvolveu uma ampla gama de conceitos (como
identificação, pulsões, narcisismo) que explicam os fenômenos psíqui-
cos (sintomas, ansiedade, atos falhos, sonhos, chistes, mecanismos
de defesa psíquica, agressividade etc.) de modo a propiciar uma com-
preensão sobre os sentimentos, os pensamentos, os comportamentos,
as relações interpessoais e os fenômenos de grupo, contribuindo para
a leitura do humano como um ser singular, mas também social. Essa
escola integra as forças biológicas às psíquicas e sociais de maneira
complexa, embora seja muito popular. Nessa perspectiva, talvez por-
que as pessoas se reconheçam na sua teoria, ela seja tão elucidativa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste capítulo, pudemos conhecer um pouco a trajetória da Psicologia
e como ela se instituiu como ciência. Vimos que o ser humano sempre se
sentiu intrigado e buscou compreender a vida psíquica. Então, é muito co-
mum que as pessoas busquem essa compreensão, ainda que, por vezes,
não percorram os caminhos da psicologia científica e encontrem explica-
ções no senso comum sobre sua personalidade, além de aconselhamen-
tos nas mais variadas fontes disponíveis, como o misticismo, a religião e
a astrologia.
A Psicologia como ciência teve seu processo de construção cientí-
fica e já conseguiu descobrir muito sobre o ser humano e seu psiquis-
mo. Para tanto, muitos estudiosos levantaram hipóteses e, por meio de
métodos científicos, puderam criar teorias que se sustentam e benefi-
ciam a sociedade.
Como vimos, a Psicologia teve muitos avanços e muitas áreas emer-
giram desde seu início, ocupando-se do estudo do ser humano como
ser biopsicossocial. Nesse sentido, é fundamental entendermos que
tentar fragmentar o sujeito é um grande erro, bem como buscar com-
preendê-lo sem considerar a trama que o humaniza. Portanto é pre-
ciso sempre termos em mente que o homem é um ser biológico, mas
também relacional, social e histórico.
ATIVIDADES
1. Descreva as origens da psicologia clínica e da psicologia científica.
REFERÊNCIAS
BOCK, A. M.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo de
Psicologia. São Paulo: Cortez, 2001.
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 8. ed. São Paulo: Campus, 2011.
DAVIDOFF, L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Pearson, 2004.
FALCÃO, G. M. Psicologia da aprendizagem. São Paulo: Ática, 1984.
JAPIASSU, H. A Psicologia dos psicólogos. 2. ed. Rio de Janeiro: Imago, 1983.
MORGADO, M. A. Contribuições de Freud para a educação. In: PLACCO, V. N. de. S.
Psicologia & Educação: revendo contribuições. São Paulo: Educ, 2000.
REGATO, V. C. Psicologia nas organizações. Rio de Janeiro: Rio, 2005.
SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. História da psicologia moderna. São Paulo: Cultrix, 1998.
SHAFFER, D. Psicologia do desenvolvimento: infância e adolescência. São Paulo: Pioneira
Thompson Learning, 2005.
Psicologia Geral 25
2
Psicologia do Desenvolvimento:
teorias e métodos
Neste capítulo, estudaremos a Psicologia do Desenvolvimento,
suas principais teorias e seus métodos científicos. Partiremos da
questão: o que é desenvolvimento? Pois entendemos que é fun-
damental ter clareza sobre o conceito de desenvolvimento para,
assim, avançarmos na compreensão das correntes filosóficas que
foram importantes para o percurso desse campo de estudo.
Vamos, então, realizar uma incursão sobre o tema do desenvolvi-
mento humano na perspectiva da história e, desse modo, adentrar-
mos nas principais teorias sobre o tema, descobrindo a importância
e as contribuições de cada uma delas para as concepções que nor-
teiam a área da Psicologia do Desenvolvimento atualmente.
As principais teorias que contribuíram para a Psicologia do
Desenvolvimento que vamos conhecer neste capítulo são: a Teoria
de Freud, a Teoria de Wallon, a Teoria de Piaget e a Teoria de
Vygotsky.
ram a adaptar o ser humano e deixá-lo apto a viver e isso inclui o BEE, H.; BOYD, D. Porto Alegre:
Artmed, 2011.
laço com o outro.
Para iniciar, lançaremos uma questão: o que você acha que deter-
mina as características de uma pessoa, a determinação de sua genética
ou a determinação do seu meio?
1
e a adolescência não se
limitam às questões bio- Doutrina do pecado original, de Thomas Hobbes (1588-
lógicas, mas têm um lugar 1679): doutrina baseada na ideia de que a natureza das crianças
social construído. Alcançar é egoísta, por isso precisam ser contidas socialmente, além de
tal entendimento nos ajuda ensinadas a endereçar seus interesses egoístas para finalidades
a contextualizar os fatores socialmente mais adequadas.
que se inter-relacionam,
2
pois é impossível com-
preender o ser humano
Doutrina da pureza inata, de Jean-Jacques Rousseau
sem o considerar como
(1712-1778): nessa doutrina, o fundamento é de que as crianças
sujeito histórico.
são essencialmente boas, que elas têm um senso intuitivo sobre
ARIÉS, P. Rio de Janeiro: LTC, 2018. o certo e errado, porém são corrompidas pela sociedade.
(Continua)
1
Leitura os bebês se utilizam de suas capacidades motoras para
explorar o ambiente. Entre as aquisições dessa fase está
Sobre os processos de o início da distinção entre “eu” e o “outro”, a produção de
aprendizagem de Piaget imagens e esquemas mentais.
indicamos a leitura do
texto Implicações da
epistemologia genética de
Piaget para a educação.
Por meio desse texto, Período pré-operacional (2 a 7 anos):
2
é possível entender as é através de simbolismos que as crianças
contribuições ativas e representam e entendem o ambiente. É também
práticas que a teoria a fase do egocentrismo e apresenta certa
piagetiana realizou para inflexibilidade no pensamento.
a prática pedagógica.
Interessante pensar que
Piaget, ao descrever e
teorizar sobre como o Período operacional concreto (7 a 11 ou 12 anos):
3
pensamento da criança
já é possível o uso de operações cognitivas lógicas.
se efetiva, não pretendeu
Há uma maior socialização, a criança já consegue
criar uma metodologia
pedagógica ou algo
entender o pensamento dos outros e é capaz de
assim, mas evidenciar co- apresentar o seu.
nhecimentos norteadores
de princípios que podem
melhorar as práticas
pedagógicas. Período das operações formais (11, 12 anos
4
em diante): cognitivamente os pensamentos
MORO, M. L. F. In: PLACCO, V. M.
podem ser mais dedutivos, mais abstratos, a
N. S. (org.). Psicologia & Educação:
criança passa a ser capaz de construir hipóteses,
revendo contribuições. São Paulo:
Educ, 2000. logo, há maior capacidade cognitiva.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O processo de desenvolvimento refere-se às conquistas evolutivas que
ocorrem durante o ciclo de vida. O desenvolvimento é complexo porque
envolve as dimensões biológicas, psíquicas e sociais de forma interdepen-
dente e simultânea. Considera-se que a hereditariedade e o meio são fa-
tores igualmente influentes no desenvolvimento que resulta da interação
entre eles.
A Psicologia do Desenvolvimento realiza pesquisas científicas que se-
guem rigor científico em seus métodos, foi assim que ela se instituiu e, ao
longo do tempo, ampliou seu objeto de estudo, que inicialmente abarcava
apenas o estudo do nascimento até a adolescência. Hoje, a Psicologia do
ATIVIDADES
1. Defina o que é desenvolvimento.
REFERÊNCIAS
BAGGIO, A.; MONTEIRO, J. A psicologia do desenvolvimento no Brasil e no mundo. In:
MOURA, M. L. S.; CORREA, J.; SPINILLO, A. (org.). Pesquisas brasileiras em psicologia do
desenvolvimento. Rio de Janeiro: Eduerj, 1998.
BARBOSA, P. M. R. Representações de crianças sobre a relação afetiva com seus professores:
uma contribuição para compreensão do desejo de aprender. 2009. Dissertação (Mestrado
em Educação) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba.
DAVIDOFF, L. Introdução à psicologia. 3. ed. São Paulo: Pearson Makron, 2001.
MAHONEY, A. A. Contribuições de H. Wallon para a reflexão sobre questões educacionais. In:
PLACCO, V. M. N. de. S. Psicologia & Educação: revendo contribuições. São Paulo: Educ, 2000.
MARIOTTO, R. M. M. et al. O IRDI: indicadores clínicos de risco para o desenvolvimento
infantil. Apostila para capacitação. Não publicado, 2018 (versão revisada).
PALANGANA, I. C. Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e Vygotsky: a relevância do
social. 4. ed. São Paulo: Summus, 2001.
PIAGET, J. Biologia e conhecimento. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1996.
SHAFFER, D. R. Psicologia do desenvolvimento: infância e adolescência. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2005.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos
superiores. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
WALLON, H. As origens do caráter da criança. São Paulo: Nova Alexandria, 1995.
Figura 1
Estágios do desenvolvimento BlueRingMedia/Shutterstock
com suas emoções futuras, quando seu repertório for ampliado. SPITZ, R. São Paulo: WMF Martins
Fontes, 2013.
A afetividade também é expressa por meio do contato físico,
que é vital para o desenvolvimento emocional do ser humano. A
privação prolongada do contato físico causa distúrbios emocionais
de graves consequências.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O desenvolvimento humano tem como objeto de estudo os processos
que se iniciam desde a concepção até a morte. Com a concepção, na vida
intrauterina, há um intenso desenvolvimento que abarca o período germi-
nal, o período embrionário e o período fetal. Durante o pré-natal, embora
haja uma primazia biológica, sabemos que os estados emocionais da mãe
produzem interferências que geram efeitos no ser em formação.
O nascimento inaugura uma fase em que a relação entre mãe e bebê
é crucial para o desenvolvimento saudável. O ser humano é marcado pela
dependência do outro, que ao dispender cuidados básicos e suprir suas
necessidades básicas de desenvolvimento, o humaniza e o insere na ordem
simbólica da cultura. Nesse processo, destaca-se a importância da afetivida-
de, da linguagem e das histórias, pois o cuidado também é humanizador. O
ATIVIDADES
1. Quais as fases do desenvolvimento do ser humano que correspondem
à vida intrauterina?
REFERÊNCIAS
BOWLBY, J. Cuidados maternos e saúde mental. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2020.
CERNACH, M. C. S. P. In: PINTO, G. C. (coord.). A mente do bebê: o fascinante processo de
formação do cérebro e da personalidade. São Paulo: Duetto Editorial, 2008.
DOLTO, F. A imagem inconsciente do corpo. Rio de Janeiro: Perspectiva, 2015.
FERRARIS, A. O. Formação de vínculos: dinâmicas do apego. In: PINTO, G. C. A mente do
bebê: o fascinante processo de formação do cérebro e da personalidade. São Paulo:
Duetto Editorial, 2008.
GANHITO, N. C. P. O aconchego do sono. In: PINTO, G. C. A mente do bebê: o fascinante
processo de formação do cérebro e da personalidade. São Paulo: Duetto Editorial, 2008.
LESSMÖLLMAN, A. Evolução da linguagem: a magia da fala. In: PINTO, G. C. A mente do
bebê: o fascinante processo de formação do cérebro e da personalidade. São Paulo:
Duetto Editorial, 2008.
QUAYLE, J. Psiquismo fetal: emoções compartilhadas. In: PINTO, G. C. A mente do bebê:
o fascinante processo de formação do cérebro e da personalidade. São Paulo: Duetto
Editorial, 2008.
ATIVIDADES
1. Explique por que o desenvolvimento sensorial é tão importante na
segunda infância.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, S. F. C. Psicanálise e educação: revendo algumas observações e hipóteses a
respeito de uma (im)possível conexão. In: 3o COLÓQUIO DO LEPSI IP/FE-USP. Anais [...] São
Paulo: USP, 2001. Disponível em: http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=MSC0000000032001000300011&Ing=pt&nrm=abn. Acesso em: 12 nov. 2020.
FALCÃO, G. M. F. Psicologia da aprendizagem. São Paulo: Ática, 1999.
FREUD, S. Leonardo da Vinci e uma lembrança de sua infância. In: FREUD, S. Edição standard
brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996. v. XI.
KUPFER, M. C. M. Educação para o futuro: psicanálise e educação. 3. ed. São Paulo:
Escuta, 2007.
PLATT, M. W. Os incríveis primeiros anos: o livro indispensável do desenvolvimento da
criança até os 5 anos. São Paulo: Publifolha, 2007.
ROSA, M. Psicologia evolutiva 2: psicologia da infância. Petrópolis: Vozes, 1993a.
ROSA, M. Psicologia evolutiva 3: psicologia da adolescência. Petrópolis: Vozes, 1993b.
SHAFFER, D. R. Psicologia do Desenvolvimento: infância e adolescência. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2005.
SPELLER, M. A. R. Psicanálise e educação: caminhos cruzáveis. Brasília, DF: Plano, 2004.
VOLTOLINI, R. Pensar é desejar. Revista Educação: biblioteca do professor, São Paulo, n. 1,
p. 36-45, 2006. Edição especial.
Para Rosa (1996), a partir dos 20 anos de idade o jovem adulto toma
decisões básicas; já em torno dos 30 anos as decisões são mais funda-
mentais e ele pode se aprofundar em sua experiência pessoal. O autor
menciona que é comum que a essa altura de seu percurso profissional
o indivíduo já tenha angariado alguma promoção, enaltecendo o mo-
mento em relação às produções.
5.3 A velhice
Vídeo Do ponto de vista do desenvolvimento humano, a partir dos 60 anos
de idade o ser humano entra na fase da velhice e passa a ser conside-
rado idoso. E parece que esse significante, a velhice, tem um grande
peso, devido tanto aos desconfortos físicos que acompanham a chega-
da dessa fase quanto ao significado sociocultural, aos estereótipos e
ainda à real proximidade da morte.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Cada período do desenvolvimento humano representa nova etapa
de desafios e conquistas que, para serem alcançados, dependem de um
arranjo único entre as instâncias biológicas, psicológicas e sociais, cuja in-
teração é determinante da postura subjetiva refletida nas escolhas e nas
atitudes objetivas da vida.
Em seu percurso de vida, o ser humano deve desenvolver recursos
emocionais para investir em seu bem-estar. Ou seja, cuidar da saúde físi-
ATIVIDADES
1. Quais as principais conquistas e os desafios do período do
desenvolvimento humano correspondente à adultez jovem?
REFERÊNCIAS
DAVIDOFF, L. L. Introdução à psicologia. 3. ed. São Paulo: Pearson Universidades, 2000.
ERIKSON, E. H. O ciclo de vida completo. Porto Alegre: Artmed, 2000.
FARFEL, J. M. Fatores relacionados à senescência e à senilidade cerebral em indivíduos muito
idosos: um estudo de correlação clinicopatológica. 2009. Tese (Doutorado em Ciências) –
Faculdade de Medicina, USP, São Paulo. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/
disponiveis/5/5144/tde-15042009-165458/pt-br.php. Acesso em: 14 dez. 2020.
ROSA, M. Psicologia evolutiva: psicologia da idade adulta. Petrópolis: Vozes, 1996.
SHAFFER, D. R. Psicologia do desenvolvimento: infância e adolescência. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2005.
WITTER, G. P. Tarefas de desenvolvimento do adulto idoso. Estudos de Psicologia, Campinas,
v. 23, n. 1, p. 13-18, jan./mar. 2006. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-
166X2006000100002. Acesso em: 14 dez. 2020.
Gabarito 95
4 O Desenvolvimento da Infância à Adolescência
1. A importância do desenvolvimento sensorial tem relação com a
função da percepção, pois a percepção é fundamental para todas
as instâncias do desenvolvimento do ser humano. É por meio das
habilidades sensoriais que a criança processa informações, organiza
e compreende as experiências e interage com o ambiente do seu
entorno.
Gabarito 97
Código Logístico Fundação Biblioteca Nacional
ISBN 978-85-387-6586-8