1 Lindb - 2024
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Noções Iniciais (Propedêuticas) sobre o Direito Noções Iniciais (Propedêuticas) sobre o Direito
É a regra escrita, emanada da autoridade estatal
Lei competente, dotada de ca ráter geral, a bstrato e
obri gatório, com o fim de orientar condutas humanas.
Diretas Fonte mais i mportante. é o conjunto de decisões proferidas pelos
Jurisprudência juízes e tribunais sobre uma determinada
é o us o geral, constante e notório, observado
Costume s oci almente e correspondente a uma necessidade matéria jurídica.
FONTES DO
(ou primárias ou
jurídi ca. Fonte primeira de diversas normas. Base
DIREITO
imediatas) - Aquelas
di reito consuetudinário.
ca pa zes de gerar a é o conjunto de princípios, ideias e ensinamentos de
regra jurídica. Analogia É uma relação de semelhança estabelecida
Fontes Auxiliares autores e juristas que, no caso, servem de base para o
entre duas ou mais coisas distintas. Doutrina
de Interpretação Direito e que influenciam e fundamentam as decisões
judiciais.
São os meios Princípios Gerais
Indiretas de Direito
pelos quais se
formam ou se
(ou secundárias ou é o uso da imparcialidade
estabelecem as
normas jurídicas. mediatas) – Aquelas que Fontes Auxiliares Próxi mo para reconhecer o direito de
nã o s ão capazes de gerar de Interpretação s l ide Equidade
cada um, usando a
a regra jurídica, mas equivalência para se
a uxi liam os aplicadores da tornarem iguais.
l ei . Igualdade Equidade
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Iniciativa
Fa s e Legislativa Discussão
Aprovação
Deliberação
Parlamentar
Rejeição
Fases da Criação da
Lei
Sanção
Fa s e Executiva Deliberação
Executiva Jurídico
Veto
Promulgação Político
Publicação
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Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro
• PRESUNÇÕES PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE DAS LEIS - (nemine excusat ignorantia legis).
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• Analogia legis - consiste na aplicação de uma norma existente, destinada a c) Princípios gerais de direito - São regras que se encontram na consciência dos
reger caso semelhante ao previsto; povos e são universalmente aceitas, mesmo não escritas.
• A equidade não constitui meio supletivo de lacuna da lei, sendo mero
• Analogia juris - baseia-se em um conjunto de normas para obter auxiliar da aplicação desta.
elementos que permitam a sua aplicação ao caso concreto não previsto,
mas similar.
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LINDB - PRINCÍPIO DA SEGURANÇA E DA ESTABILIDADE SOCIAL LINDB - PRINCÍPIO DA SEGURANÇA E DA ESTABILIDADE SOCIAL
• PRINCÍPIO DA SEGURANÇA E DA ESTABILIDADE SOCIAL (art. 5º, inc. XXXVI da CF) - De B. ATO JURÍDICO PERFEITO - é o já consumado de acordo com a lei vigente ao tempo em
acordo com esse princípio, a lei não pode retroagir para violar o direito adquirido, o ato que se efetuou. exemplo: contrato celebrado antes da promulgação do código civil não é
jurídico perfeito e a coisa julgada. Devem ser respeitadas, portanto, as relações jurídicas regido por este diploma legal, e sim pelo código civil anterior.
constituídas sob a égide da lei revogada.
A. DIREITO ADQUIRIDO - é o que pode ser exercido desde já por já ter sido incorporado ao C. COISA JULGADA - é o efeito da sentença judicial de que já não caiba mais recurso. É a
patrimônio jurídico da pessoa. O §2º do art. 6º da LINDB considera também adquirido: imutabilidade da sentença.
– O direito sob termo. O art. 131 do CC também reza que o termo, isto é, o fato futuro e
certo, suspende o exercício, mas não a aquisição do direito.
– O direito sob condição preestabelecida inalterável a arbítrio de outrem: Trata-se, a
rigor, de termo, porque o fato é futuro e certo, porquanto inalterável pelo arbítrio de
outrem. Exemplo: Darte-ei a minha casa no dia que chover, sob a condição de João não
impedir que chova. Ora, chover é um fato certo e inalterável pelo arbítrio de João e,
portanto, trata-se de termo, logo o direito é adquirido.
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Art. 7o A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim Art. 7o [...]
da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. § 5º - O estrangeiro casado, que se naturalizar brasileiro, pode, mediante expressa anuência
de seu cônjuge, requerer ao juiz, no ato de entrega do decreto de naturalização, se apostile ao
§ 1o Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos mesmo a adoção do regime de comunhão parcial de bens, respeitados os direitos de terceiros
impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração. e dada esta adoção ao competente registro.
§ 2o O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas ou § 6º O divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, só
consulares do país de ambos os nubentes. será reconhecido no Brasil depois de 1 (um) ano da data da sentença, salvo se houver sido
antecedida de separação judicial por igual prazo, caso em que a homologação produzirá efeito
§ 3o Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei imediato, obedecidas as condições estabelecidas para a eficácia das sentenças estrangeiras no
do primeiro domicílio conjugal. país. O Superior Tribunal de Justiça, na forma de seu regimento interno, poderá reexaminar, a
requerimento do interessado, decisões já proferidas em pedidos de homologação de
§ 4o O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os
sentenças estrangeiras de divórcio de brasileiros, a fim de que passem a produzir todos os
nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal. [...]
efeitos legais. [...]
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Art. 7o [...] Art. 8o Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á
a lei do país em que estiverem situados.
§ 7o Salvo o caso de abandono, o domicílio do chefe da família estende-se ao outro cônjuge e § 1o Aplicar-se-á a lei do país em que for domiciliado o proprietário, quanto aos bens
aos filhos não emancipados, e o do tutor ou curador aos incapazes sob sua guarda.
moveis que ele trouxer ou se destinarem a transporte para outros lugares.
§ 8o Quando a pessoa não tiver domicílio, considerar-se-á domiciliada no lugar de sua § 2o O penhor regula-se pela lei do domicílio que tiver a pessoa, em cuja posse se
residência ou naquele em que se encontre.
encontre a coisa apenhada.
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Art. 9o Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que
constituírem. domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação
dos bens.
§ 1o Destinando-se a obrigação a ser executada no Brasil e dependendo de forma
essencial, será esta observada, admitidas as peculiaridades da lei estrangeira quanto § 1º A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei
aos requisitos extrínsecos do ato. brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os
represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus.
§ 2o A obrigação resultante do contrato reputa-se constituída no lugar em que residir
o proponente. § 2o A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para suceder.
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Art. 11. As organizações destinadas a fins de interesse coletivo, como as sociedades Art. 12. É competente a autoridade judiciária brasileira, quando for o réu domiciliado
e as fundações, obedecem à lei do Estado em que se constituírem. no Brasil ou aqui tiver de ser cumprida a obrigação.
§ 1o Não poderão, entretanto ter no Brasil filiais, agências ou estabelecimentos antes § 1o Só à autoridade judiciária brasileira compete conhecer das ações relativas a
de serem os atos constitutivos aprovados pelo Governo brasileiro, ficando sujeitas à imóveis situados no Brasil.
lei brasileira. § 2o A autoridade judiciária brasileira cumprirá, concedido o exequatur e segundo a
§ 2o Os Governos estrangeiros, bem como as organizações de qualquer natureza, forma estabelecida pele lei brasileira, as diligências deprecadas por autoridade
estrangeira competente, observando a lei desta, quanto ao objeto das diligências.
que eles tenham constituído, dirijam ou hajam investido de funções públicas, não
poderão adquirir no Brasil bens imóveis ou susceptíveis de desapropriação. Art. 13. A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se pela lei que nele
vigorar, quanto ao ônus e aos meios de produzir-se, não admitindo os tribunais
§ 3o Os Governos estrangeiros podem adquirir a propriedade dos prédios brasileiros provas que a lei brasileira desconheça.
necessários à sede dos representantes diplomáticos ou dos agentes consulares.
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Art. 14. Não conhecendo a lei estrangeira, poderá o juiz exigir de quem a invoca Art. 16. Quando, nos termos dos artigos precedentes, se houver de aplicar a lei
prova do texto e da vigência. estrangeira, ter-se-á em vista a disposição desta, sem considerar-se qualquer
Art. 15. Será executada no Brasil a sentença proferida no estrangeiro, que reúna os remissão por ela feita a outra lei.
seguintes requisitos:
Art. 17. As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer declarações de
a) haver sido proferida por juiz competente; vontade, não terão eficácia no Brasil, quando ofenderem a soberania nacional, a
b) terem sido os partes citadas ou haver-se legalmente verificado à revelia; ordem pública e os bons costumes.
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Art. 18. Tratando-se de brasileiros, são competentes as autoridades consulares brasileiras para lhes Art. 19. Reputam-se válidos todos os atos indicados no artigo anterior e celebrados
celebrar o casamento e os mais atos de Registro Civil e de tabelionato, inclusive o registro de pelos cônsules brasileiros na vigência do Decreto-lei nº 4.657, de 4 de setembro de
nascimento e de óbito dos filhos de brasileiro ou brasileira nascido no país da sede do Consulado.
1942, desde que satisfaçam todos os requisitos legais.
§ 1º As autoridades consulares brasileiras também poderão celebrar a separação consensual e o
divórcio consensual de brasileiros, não havendo filhos menores ou incapazes do casal e observados
Parágrafo único. No caso em que a celebração desses atos tiver sido recusada
os requisitos legais quant o aos prazos, devendo constar da respectiva escritura pública as disposições
relativas à descrição e à partilha dos bens comuns e à pensão aliment ícia e, ainda, ao acordo quanto à pelas autoridades consulares, com fundamento no artigo 18 do mesmo Decreto-lei,
retomada pelo cônjuge de seu nome de solteiro ou à manutenção do nome adotado quando se deu o ao interessado é facultado renovar o pedido dentro em 90 (noventa) dias contados da
casamento. data da publicação desta lei.
§ 2o É indispensável a assistência de advogado, devidamente constituído, que se dará mediant e a
subscrição de petição, juntamente com ambas as partes, ou com apenas uma delas, caso a outra
constitua advogado próprio, não se fazendo nec essário que a assinatura do advogado conste da
escritura pública.