Acesso À Água e Saneamento No Brasil e No Mundo
Acesso À Água e Saneamento No Brasil e No Mundo
Acesso À Água e Saneamento No Brasil e No Mundo
A ONU estima que, atualmente, cerca de 40% da população mundial não tem acesso seguro à
água potável. O número cresce quando falamos sobre os sistemas de tratamento fluvial e de
esgoto: mais da metade do mundo não tem serviços de saneamento eficientes. São,
respectivamente, cerca de 2,2 bilhões e 4,2 bilhões de pessoas no mundo sem essas
infraestruturas.
No Brasil, a situação não é muito diferente: 16% das pessoas não têm água tratada e 47% não
têm acesso à rede de esgoto, segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre
Saneamento (SNIS), divulgados em 2020 e referentes a 2018. São 35 milhões de brasileiros
sem recursos hídricos seguros, e 100 milhões precisando usar medidas alternativas para lidar
com os dejetos. Os números também têm melhorado ao longo dos anos, mas de forma lenta.
Em 2011, 17,6% da população não tinha água tratada, e mais da metade dos brasileiros, o
equivalente a 51,9%, não tinha acesso à rede de coleta de esgoto.
Por isso, se os países membros das Nações Unidas conseguirem cumprir as metas propostas
pelo ODS 6 da ONU – Água Potável e Saneamento, também estarão dando um grande passo
para a promoção da Saúde e do Bem-estar da população mundial. Confira quais são as metas
até 2030:
6.1 Alcançar o acesso universal e equitativo à água potável e segura para todos.
6.2 Alcançar o acesso a saneamento e higiene adequados e equitativos para todos, e acabar
com a defecação a céu aberto, com especial atenção para as necessidades das mulheres e
meninas e daqueles em situação de vulnerabilidade.
6.5 Implementar a gestão integrada dos recursos hídricos em todos os níveis, inclusive via
cooperação transfronteiriça, conforme apropriado.
6.b Apoiar e fortalecer a participação das comunidades locais, para melhorar a gestão da água
e do saneamento.
Entre alguns pontos de destaque no artigo, o órgão também concluiu que essas interferências
não têm precedentes ao longo de séculos; elas foram causadas por ações das últimas décadas.
A cada ano, a mudança na temperatura fica mais evidente, gerando instabilidades e eventos
extremos em todas as regiões do globo, como ondas de calor, chuvas fortes, secas e ciclones
tropicais, além das extinções de espécies e aumento do nível do mar, desencadeados pelo
aquecimento global.
O assunto tem aparecido nas provas dos vestibulares e, geralmente, as questões exigem
conhecimento sobre as causas, consequências e possíveis soluções para o problema.
Governos, empresas e entidades buscam formas de minimizar esse impacto a nível global.
Mas o que podemos fazer, individualmente, para diminuir os impactos? Anote cinco medidas
que podem ser tomadas para contribuir para a redução de danos.
1) Combate ao desperdício
Como boa parte do lixo produzido no País vem dos restos de comida, uma maneira simples de
evitar o desperdício e, consequentemente, diminuir o lixo é planejar as compras e aprender
novas receitas para reaproveitar as sobras! 🙂
As lixeiras para a coleta seletiva também podem estar presente nas casas e contribuir para a
redução, o reaproveitamento e a reciclagem do lixo.
A correta separação faz toda a diferença: facilita a utilização do lixo como matéria-prima para
outros produtos e também evita uma parte significativa dos processos de decomposição.
Outra sugestão é fazer uso da compostagem caseira para transformar resíduos orgânicos em
adubo para sua horta ou jardim. Ela ajuda a diminuir boa parte do lixo gerado em casa e alivia
a demanda por aterros sanitários.
Os canudos compõem 4% de todo o lixo plástico a nível global e não são biodegradáveis –
levam até 1000 anos para se decompor. Esses utensílios, usados por poucos minutos e
produzidos a partir de matéria prima fóssil, poluem os oceanos e se dissolvem em partes
menores, terminando na cadeia alimentar dos peixes e causando a morte de diversas espécies.
Ao priorizar o uso de canudos e copos reutilizáveis é possível diminuir em até 80% todos os
resíduos descartáveis e reduzir a emissão dos gases do efeito estufa.
Reduzir o consumo de energia e água contribui tanto para as finanças quanto para o meio
ambiente, principalmente nos períodos mais secos do ano. Nessa época, os níveis dos
reservatórios de água ficam mais baixos e é preciso acionar as usinas termelétricas, que
emanam mais gases de efeito estufa na atmosfera.
Uma boa sugestão é utilizar lâmpadas fluorescentes e fazer o reaproveitamento da água para
lavar o quintal.
Pequenas atitudes diárias fazem toda a diferença. Por isso, ensinamos aos nossos alunos desde
cedo a importância da coleta seletiva, da reciclagem e do cuidado com o meio ambiente.
Projetos como Hortinha Elite contribuem não apenas para os estudantes aprenderem sobre o
cultivo das plantas, mas também para que entendam o processo de compostagem,
crescimento, produção e alimentação na nossa sociedade