Sermonário - Discipulado-2

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FICHA TÉCNICA

UNIÃO LESTE BRASILEIRA

Presidente:
Pr. Moisés Moacir

Secretário:
Pr. Davi França

Tesoureiro:
Pr. Wilian Ferreira

Ministério Pessoal:
Pr. Jorge Ferreira Mendes dos Santos

Secretária:
Pâmela Junqueira

Capa e Diagramação:
Jorge Duarte

Impressão e Acabamento:
Speed Gráfica
ÍNDICE

JANEIRO ..................................................................... 05

FEVEREIRO ................................................................. 09

MARÇO ....................................................................... 14

ABRIL .......................................................................... 18

MAIO ........................................................................... 24

JUNHO ........................................................................ 29

JULHO ........................................................................ 32

AGOSTO ...................................................................... 37

SETEMBRO ................................................................. 40

OUTUBRO ................................................................... 45

NOVEMBRO ................................................................ 51

DEZEMBRO ................................................................. 55
JANEIRO | 2024

4 passos na formação do discípulo


TESE: “Quando uma pessoa se encontra com Jesus, geralmente quer que seus
parentes o encontrem também”. “A salvação é boa demais para guardar para nós
mesmos”. (MacDonald, NT, pág. 240)
PROPÓSITO: Mostrar que: o primeiro impulso do coração de alguém convertido é
partilhar a alegria e a bênção da salvação com outros, particularmente com aqueles
que são próximos ou queridos (CBA, vol. 4 página 1005).
PERGUNTA: Como acontece o processo de discipulado de forma madura e plena?

INTRODUÇÃO

“Existem pessoas que durante uma existência têm professado estarem relacionadas
com Cristo e, todavia, nunca zeram um esforço pessoal para levar uma alma
sequer ao Salvador”.
* “Deixam todo o trabalho ao Ministro. Este pode ser apto para sua vocação, mas
não lhe é possível fazer aquilo que Deus deixou aos membros da igreja.” (O
DESEJADO, Pág. 141)

O QUE É DISCIPULADO?

* “É a prática em Cristo. É um instrumento de Deus para a edi cação do cristão. É


um relacionamento sólido que cria e desenvolve laços de intimidade entre o
discipulador ou discípulo e Deus. Discipulado é uma forma linda de viver a
plenitude da vida que há em Cristo. É o investimento de uma vida na vida de outro
para Jesus.
* É procurar comunicar luz aos outros sendo você mesmo abençoado. É ter o desejo

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de tornar conhecido a outros que precioso amigo encontrou!
* É re etir a imagem de Cristo na própria vida e na vida de outros após andar com o
Mestre!
* É aprender a seguir e obedecer a Jesus. Todo crente é chamado para ser
DISCÍPULO e a fazer outros discípulos. O discipulado põe a fé em ação. O
discipulado não acaba com a conversão. O discipulado ajuda a crescer espiritual-
mente. Toda pessoa que se converte deve se tornar um verdadeiro discípulo de
Jesus. Discipular é trabalho de todo crente e de toda igreja!

O PROCESSO DE DISCIPULADO PLENO/MADURO:


COMO AGE O VERDADEIRO DISCÍPULO MADURO?

I) SEGUE A LUZ/JESUS (v.9, v.37)

a) - A luz: ilumina a todo homem!


* verdadeira luz (v.9): Cristo, e só Ele, vindo ao mundo ilumina a todo homem.
- Rabi "mestre" (v.38): o termo é usado consistentemente para dirigir a Jesus por
parte daqueles que O reconheciam como um mestre, ou até profeta, mas ainda não
o compreendiam como Messias.

b) - Não há salvação das trevas à parte dEle (At 4:12).


A luz é identi cada como a vida que Deus compartilha (SHEDD, 1483)
- Jo 10:27 As verdadeiras ovelhas ouvem e seguem. "Que buscais?"

II) CONVIVE COM O VERBO/JESUS (vv.10 e 14; vv.38 e 39)

a) - O verbo: relaciona-se e habita em nós.


* "O verbo se fez carne" (v.14): O Eterno Filho, o verbo de Deus, se encarnou como
o homem (Rm 8:3)
- João e André Desejavam conversar com Jesus sobre a declaração do (v.36): "Eis o
Cordeiro de Deus".

b) - Graça (v.14): Favor de Deus não merecido.


Deus se aproxima do homem - mesmo sendo pecador.
- "Far-nos-ia bem passar diariamente uma hora a re etir sobre a vida de Jesus"
(DTN, pag.83). "Vinde e Vede" (v.39).

SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB 6


III) ACHA PESSOAS PARA FALAR DO CORDEIRO/FALAR DE JESUS
(v.29, vv.40 e 41)

a) - O Cordeiro: perdoa e salva (v.35)


* o Cordeiro foi providenciado por Deus!
* Deus proveu o cordeiro (Gn 22:8)
- André (v.40): signi ca VENCEDOR! Ele se tornou o primeiro discípulo a
começar a trazer outros para Jesus. (CBA, V.4, p.1005)

b) AP 13:8 -> "O Cordeiro foi morto antes da fundação do mundo".


- O testemunho (v.40): "Ao comunicarmos aos outros, podemos ser mutuamente
uma bênção" (DTN, pág. 83)

IV) LEVA PESSOAS AO FILHO DE DEUS/A JESUS (v.34, 42)

a) O lho de Deus: Dá-lhes o poder.


* Filho de Deus Ocorre como um título distintamente messiânico. Somente no
evangelho de João é relatado que Jesus usou o título para se referir a si mesmo (Jo
5:25; Jo 10:36; Jo 11:4).

- A mais elevada de todas as ciências é a de SALVAR ALMAS. (CBV, pag.398)

b) Filhos de Deus (v.12): crer no nome de Jesus é apropriar-se das provisões da


salvação (CBA, vol 4, pag. 993).

- O olhar de Jesus (v.42): Os olhos de Jesus pousaram nele, lendo-lhe o caráter e a


história. Sua natureza impulsiva, o coração amável e compassivo, a ambição e a
con ança próprias, a história de sua queda e arrependimento. O Salvador leu tudo
e lhe chamou pelo nome: Simão!
CONCLUSÃO

* "As palavras de Jesus foram para eles cheias de novidade, verdade e beleza. Divina
luz foi projetada sobre o ensino das escrituras do Velho Testamento. Os complexos
temas da Verdade apareceram sob nova luz" (DTN. 139).
* "Muitos há que necessitam do serviço de amoráveis corações cristãos. Tem-se
imergido na ruína muitos que poderiam ter sido salvos, houvesse seus vizinhos,

7 SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB


homens e mulheres comuns, se esforçado em benefício deles. Muitos há à espera de
alguém se lhes dirija pessoalmente. Na própria família, na vizinhança, na cidade
que residimos, há trabalho para fazermos como Missionários de Cristo. Se somos
cristãos, essa obra será nosso deleite. Todos quantos se consagram a Deus podem ser
portadores de luz" (DTN, 141).

APLICAÇÃO

* "Mal está uma pessoa convertida, nasce dentro dela o desejo de tornar conhecido
a outros que precioso amigo encontrou em Jesus. A salvadora e santi cadora
verdade não lhe pode car fechada no coração" (DTN, p.141)
* "A Palavra de Deus falada por uma pessoa santi cada por ela (Jo 17:17), tem
poder comunicador de vida, que a torna atrativa aos que a escutam, convencendo-
os de que é uma divina realidade. Quando alguém recebeu a Verdade em amor,
isso se tornará manifesto na persuasão de suas maneiras e nos tons de sua voz".

* Quais os 04 Passos do processo de discipulado maduro e completo?


1) Seguir a Jesus;
2) Conviver com Jesus;
3) Achar pessoas e falar de Jesus;
4) Levar pessoas a Jesus.

APELO:

Você aceita fazer parte deste ciclo?

Pr. Adenilson
Distrital na Missão Bahia Extremo Sul (MiBES)

SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB 8


FEVEREIRO | 2024

A visão bíblica do discipulado

INTRODUÇÃO

A) O que é um discípulo?
Discípulo é o aluno que aprende as palavras, os atos e o estilo de vida de seu mestre,
com a nalidade de ensinar a outros. O discipulado cristão é um relacionamento de
mestre e aluno, baseado no modelo de Cristo e Seus discípulos, no qual o mestre
reproduz tão bem no aluno a plenitude da vida que tem em Cristo, que o aluno é
capaz de treinar outros para ensinarem a outros.

B) Quais os benefícios de ter uma igreja engajada e vivendo o modelo bíblico de


discipulado?

C) Como era o engajamento dos verdadeiros discípulos?


C.1 ENGAJAMENTO EM RELAÇÃO A DEUS (Vertical)
C.1.1 Oração;
C.1.2 Meditação;
C.1.3 Experiência com Deus através da Bíblia e etc.
C. 2 ENGAJAMENTO COM O PRÓXIMO (Horizontal)
C. 2.1. Expansão do Reino;
C. 2.2. Vivendo o amor bíblico;
C.2.3. O Bom Samaritano viveu na prática esse engajamento com o próximo.

D) O SIGNIFICADO DA ORDEM DE JESUS - Ao ler Mateus 28:19-20, a

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comissão de Cristo é clara para Sua Igreja, a ordem não era “fazer membros”, mas
“fazer discípulos”.
D.1 A Carta Magna do Evangelho
D.1.1 Os cinco “TODOS” da grande comissão:
a) TODA Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo) engajada.
b) Fazei discípulos de TODAS as nações
c) Ensinando-os a guardar TODAS as coisas
d) E eis que eu estou convosco TODOS os dias
e) É-me dado TODO o poder no céu e na terra.
D.2 O que Jesus esperava dos seus discípulos?
D. 3 Quais os PONTOS fundamentais que os discípulos precisavam entender?

EXPERIÊNCIA:

Vidas que inspiram (Cristiano Ronaldo)


Devemos viver de tal maneira que as pessoas que convivem conosco queiram
adotar para si o nosso estilo de vida, queiram ser nossos aprendizes, como um
jogador de futebol que olha para o Cristiano Ronaldo, jogador famoso, e quer jogar
como ele.

TESE:

Um chamado ao discipulado bíblico


FASES DE TRANSIÇÃO:

Quais as características do discipulado bíblico?

I - O DISCIPULADO COMO UM CHAMADO RADICAL DE RENÚNCIA

A) Renúncia: Uns "renunciam", mas não seguem. Uns seguem, mas não "renunci-
am". Uns nem "renunciam" e nem seguem. Outros, de fato, convidam Deus para
sua vida e renunciam e seguem com toda inteireza de coração. Eles trocam suas
conveniências pelo que, de fato, agrada a Deus.

B) Mudança de Rumo

C) Morte do Eu
Jesus é Senhor dos senhores e Rei dos reis, e o Senhor do Universo ordena que toda

SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB 10


pessoa O siga. Seu chamado a Pedro e André (Mateus 4:18-19) e a Tiago e João
(Mateus 4:21) foi uma ordem. “Segue-me” sempre tem sido uma ordem, nunca um
convite (João 1:43).

II - O DISCIPULADO COMO UM CHAMADO RADICAL


DE COMPROMISSO

A) O Jovem Rico é um bom exemplo da falta de renúncia. Ele não vendeu TUDO.
O Jovem Rico recusou vender tudo o que possuía para segui-Lo, isso se dá porque
ele não tinha a riqueza, a riqueza o tinha (Mateus 19:21). Jesus não foi correndo
atrás dele tentando uma conciliação. Ele nunca diluiu o Seu padrão. Jesus declarou
apenas: “Se alguém Me serve, siga-Me” (João 12:26). Jesus esperava obediência
imediata. Ele não aceitava desculpas (Lucas 9:62). Quando um homem quis
primeiro enterrar o pai antes de seguir a Cristo, Ele replicou: “Segue-me, e deixa aos
mortos o sepultar os seus próprios mortos” (Mateus 8:22).

B) Maria derramar todo perfume nos pés de Jesus é outro magní co exemplo de
alguém que ama Jesus e se entrega por completo a Ele.

C. O endemoniado é outro bom exemplo: "E ele foi e começou a anunciar em


Decápolis quão grandes coisas Jesus lhe zera; e todos se maravilhavam". (Marcos
5:20)

O chamado de Cristo para o Discipulado é um chamado para a morte do eu, uma


entrega absoluta a Deus. Jesus disse: “Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se
negue, dia a dia tome a sua cruz, e siga-Me. Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-
la-á; quem perder a vida por Minha causa, esse a salvará” (Lucas 9:23-24).

III - O DISCIPULADO COMO UM CHAMADO PARA REPRODUZIR

A) A rmações importantes que gostaria de fazer neste aspecto da reprodução


saudável:

PRIMEIRO: Deus é o maior interessado que seu Reino cresça.

SEGUNDO: A Igreja existe pela missão, assim como o fogo pela combustão.

11 SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB


TERCEIRO: O crescimento quantitativo é bíblico “De sorte que as Igrejas eram
con rmadas na fé, e cada dia cresciam em número” (Atos 16:5).
QUARTO: O crescimento é Deus quem dá: “Eu plantei, Apolo regou, mas Deus é
quem fez crescer; de modo que nem o que planta nem o que rega são alguma coisa,
mas unicamente Deus, que efetua o crescimento.” (1 Coríntios 3:6-7) e (Colossen-
ses 2:19)

QUINTO: Aqui, a junção do Divino e humano é muito importante. Isaías disse:


“Eis-me aqui, envia-me a mim”. “E a homens e mulheres foi entregue a sagrada
tarefa de tornar conhecidas as riquezas incompreensíveis de Cristo” (Atos dos
Apóstolos, p. 134) Já pensou se Jesus tivesse negligenciado e deixado de executar o
chamado radical Dele em prol da humanidade caída? Até na hora da morte Ele
estava possibilitando que o maior número de pessoas ingressasse nas leiras dos
salvos.
O Discípulo vê toda a sua vida e todo o seu ministério como adoração e reprodução
(João 15: 8). Morrer para si mesmo liberta-o para ter prazer em seu amor a Deus.
Qualquer pessoa que não tenha experimentado a morte do eu não pode se quali -
car como elo legítimo no processo de Discipulado, porque é incapaz de reproduzir.
Jesus ensinou: “Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, ca só; mas se
morrer, produz muito fruto” (João 12:24). Sem reprodução, não existe
Discipulado.

SEXTO: A glória é Dele. “Meu Pai é glori cado pelo fato de vocês darem muito
fruto; e assim serão meus discípulos” (João 15:8). Se permita ser APENAS um
pincel na mão do Grande Artista. Ele nos usa grandemente. Mas lembre-se, a
madeira do pincel é Dele, a tinta é Dele e, que cada quadro de salvação, de transfor-
mação que você ajudar a pintar, glori que o nome de Deus.

CONCLUSÃO

Portanto, o discipulado bíblico e verdadeiro é muito mais amplo do que ter um


nome no rol de membros desta Igreja verdadeira, mas o discipulado bíblico envolve
engajamento completo. É, na verdade, um chamado à renúncia; comprometimen-
to e reprodução.

SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB 12


APELO:

Quero lhe a rmar uma coisa muito importante neste desfecho: “Cristo con a a
Seus seguidores uma obra individual, uma obra que não pode ser feita por procura-
ção (Ciência do Bom Viver, p. 147). Sabe por que Jesus está nos chamando para
este desa o bíblico das marcas do verdadeiro discipulado? Porque Todo verdadeiro
discípulo nasce no reino de DEUS como missionário (DTN, p,195) e detalhe: ao
Ele nos incluir como coobreiros Dele, o depositário se torna doador, aquele que
bebe água viva, faz-se fonte de vida. Quantos gostariam de pedir ajuda a Deus para
também desenvolver essas características bíblicas importantes e dizer: “Eis-me
aqui, eu quero cumprir elmente o chamado à renúncia; comprometimento e
reprodução de novos discípulos”?

Pr. Michel Matias


Ministério Pessoal – Associação Bahia Sul (ABS)

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MARÇO | 2024

As características do discípulo
TESE: “Deus sustém e fortalece aquele que está disposto a seguir o caminho de Cristo”
(AA, pág. 560).
TEXTO: Atos 16:1-10
PROPÓSITO: Mostrar que “a obra é de Deus e, se queremos beneficiar a outros, é
mister seguir lhe os planos”. (DTN, 369)
PERGUNTA: Por que creio na Bíblia?

INTRODUÇÃO

Porque descobri que ela é a voz de Deus falando ao meu coração. Na medida em
que o povo de Deus estiver crescendo na graça, obterá, de maneira constante, uma
compreensão mais clara de sua Palavra.
“Discernirá nova luz e beleza em suas verdades sagradas” (CC, 99).

Pergunta: Acaso desejamos ser seguidores de Cristo, mas não sabemos como
começar? Estamos em trevas e não sabemos como encontrar a luz? Devemos seguir
a luz que temos; decidir no coração obedecer ao que conhecemos da Palavra de
Deus. Seu poder e sua vida residem em Sua Palavra. "À medida que recebemos a
palavra com fé, ela nos comunica poder para obedecer. (O maior discurso, 103)
Timóteo (At. 16:1): "Que Adora a Deus".

"Amado de Deus". Grego: "Que honra a Deus ". É provável que Timóteo tenha se
convertido pela pregação de Paulo quando este visitou Listra e Derbre na primeira
viagem missionária (At. 14: 6,7). É por isso que Paulo podia chamá-lo de "meu
lho amado" (1 Co 4:17) e "verdadeiro lho na fé" (1 Tm 1:2).

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*Timóteo era jovem (1 Tm 4:12). Não devia ter mais do que 18 ou 20 anos, pois 12
anos depois ainda é chamado de jovem. (1 Tm 4:12)

*Pai grego (At. 16:1): As circunstâncias em que o Evangelho encontra as famílias


nem sempre estão dentro do ideal divino, mas para nosso bemsubiu o nosso
Senhor, para nosso bem Ele vive. Portanto, pode também salvar perfeitamente os
que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles (DTN, p.
835).

*Pergunta: Quais as características do discípulo?

4 CARACTERÍSTICAS DO VERDADEIRO DISCÍPULO:

1) Dá um bom testemunho (At 16:2)

a) I Tm 3:7 "É necessário ter um bom testemunho dos de fora, a m de não cair no
opróbrio e no laço do diabo".

2 Co 2:14 Por meio de nós, Deus manifesta em todo lugar a fragrância de seu
conhecimento. Cheiro de vida ou cheiro de morte?

b) 2 Co 2:15 Porque somos para com Deus o BOM PERFUME de Cristo. Aroma
de VIDA para vida (2 Co 2:16). Uma boa fragrância abençoa vidas.
Discipulado (v.3) "Os cristãos são todos membros de uma família, todos do mesmo
Pai celestial, com a mesma bendita esperança da imortalidade". (AA, pág. 550).

2) Fortalece as igrejas (At. 16:5)

a) At. 14:32 "Fortalecendo a alma dos DISCÍPULOS..." At. 11:23 Exortava a


todos a que com rmeza de coração, permanecessem no Senhor. At. 13:23
Persuadiram a perseverar na graça de Deus (At. 15:32).

Atinge-se a plenitude do caráter de Cristo quando o impulso para auxiliar e


abençoar a outros brota constantemente do íntimo. (AA, pág. 551).

b) At. 16:5 Dia a dia aumentavam em número. At. 9:31 A igreja crescia em

15 SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB


número. At. 2:47 Acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo sal-
vos.At. 4:4 Subindo o número de homens a quase cinco mil. O verdadeiro
Discípulo fortalece igrejas e salva vidas.

3) Possui a direção do Espírito (At. 16:6,7)

a) Guia “Aquele que os guiou pelos abismos, como o cavalo no deserto, de modo
que nunca tropeçaram?” (Is. 63:13).
Is. 63:14 “Assim guiaste o teu povo, para te criares um nome glorioso”.

b) Ensina "Por Seu poder, o caminho da vida se tornará tão claro que ninguém o
errará" (AA, pág. 53).
"A todos os que aceitam a Cristo como Salvador pessoal, o Espírito Santo vem
como consolador, santi cador, guia e testemunha" (AA, pág. 49)

4) Anuncia o evangelho (At. 16: 9,10)

a) Ajuda “Ensinando e pregando, com muitos outros, a palavra do Senhor”. (At.


15:35).

"Aquele que ordenou a seus seguidores ir por todas as partes do mundo, susterá
cada obreiro que em obediência a seu mando procura proclamar sua mensagem"
(AA, pág. 357).

b) Chamado Tanto o ensino quanto a pregação deveriam ter o objetivo de mostrar


que Jesus é o Salvador e instruir no caminho da VIDA COM DEUS (CBA, Vol. 6,
pág. 328).

Is. 48:15 “Eu, eu tenho falado, também já o chamei; Eu o trouxe e farei próspero o
seu caminho”.
APLICAÇÃO

*Antes de uma pessoa se preparar para ensinar a Verdade aos que se encontram nas
trevas, precisa tornar-se DISCÍPULO (Evang, pág. 107).

*"O evangelho é o único antídoto para o pecado. Como testemunhas de Cristo,

SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB 16


cumpre-nos dar testemunho de seu poder" (Evang, pág. 544).
*O Espírito Santo há de operar nos corações, e veremos a SALVAÇÃO de Deus'
(Idem, pág. 544).
*O processo de discipulado é completo e perfeito quando prioriza a SALVAÇÃO
de vidas (At. 16: 11-15): Tem batismos!
*O batismo de Lídia (v.15): Era temente a Deus e ouvia a Palavra. Deus abriu o
coração dela para atender a palavra. Lídia foi batizada, tornou-se el e abriu o lar
para a pregação do evangelho (v.15).
1) Dê um bom testemunho;

2) Fortaleça as igrejas;

3) Tenha a unção do Espírito;

4) Anuncie o Evangelho.

APELO

Você quer participar desse movimento revolucionário?

Pr. Adenilson
Distrital na Missão Bahia Extremo Sul (MiBES)

17 SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB


ABRIL | 2024

As marcas de uma Igreja


Viva em Atos 2

INTRODUÇÃO

Bom sábado, amada igreja! É uma imensa alegria estarmos reunidos para adorar ao
nosso Criador e Redentor Jesus Cristo.

Conta-se a história de um senhor que procurava um restaurante na lista telefônica


da cidade de Atlanta e encontrou um nome bastante diferente: “Lanchonete Igreja
de Deus”. Curioso, telefonou a m de saber por que o restaurante recebeu esse
nome. O atendente disse: - Bem, tínhamos aqui uma igrejinha e, para ajudar nas
despesas, começamos a servir almoço após os cultos de domingo. As pessoas
gostaram muito de nosso frango assado e, paulatinamente, diminuímos as ativida-
des da igreja. Depois de algum tempo, resolvemos fechá-la, mas continuamos
servindo frango assado e mantivemos o mesmo nome, “Lanchonete Igreja de
Deus”.

Essa história apresenta uma igreja que perdeu a razão de sua existência. Foram, aos
poucos, fazendo concessões e modi cações, até que o principal objetivo da igreja se
tornou vender cachorro-quente, batata frita, refrigerante e frango assado.

Em alguns países europeus, igrejas centenárias tradicionais foram fechadas e seus


templos foram vendidos e hoje se tornaram cervejarias, livrarias, boates e até pista

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de skate.

A falta de vigor missionário, o envolvimento progressivo com os padrões munda-


nos e o individualismo são alguns dos aspectos que provocaram o fechamento
dessas igrejas.

Como povo remanescente nestes últimos dias, os adventistas do sétimo dia


também podem perder o foco da missão, mesmo conhecendo o papel da igreja. O
que fazer para isso não acontecer?

Vamos ler Atos 2:42-47

Nesses textos, encontramos um relato histórico que apresenta o estilo de vida dos
primeiros cristãos e as principais características que tornaram a igreja cristã um
organismo vivo, um movimento mundial de salvação de pessoas.

Veja agora 4 marcas que impulsionaram o desenvolvimento espiritual da igreja


primitiva no primeiro século e as implicações para o crescimento da Igreja
Adventista do Sétimo Dia em nossos dias:

I - Manter o desejo por um crescimento espiritual:

A – “Perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas


orações” (Atos 2:42).

1. A frase “perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão” signi ca que os


primeiros cristãos persistiram em ouvir os apóstolos enquanto ensinavam.
2. Esses ensinamentos padronizados dos apóstolos eram baseados nas instruções do
Senhor Jesus e nas profecias messiânicas do Antigo Testamento, indicando
claramente que o estudo permanente das Escrituras e as orientações de Jesus
formavam a base para o crescimento espiritual dos primeiros cristãos convertidos.

B – Hoje, muitos adventistas não vivem um relacionamento permanente com


Deus. Já não estudam as Sagradas Escrituras, já não mais se demoram em falar com
Ele em orações fervorosas, não sentem interesse pelas necessidades do próximo. O
resultado é uma igreja de ciente, fraca e sem ações evangelísticas.

19 SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB


C – “Uma pesquisa do instituto Gallup, datada de 1991, revelou que, a despeito da
ampla e contínua popularidade da religião, há uma evidente falta de conhecimento
da Bíblia, das doutrinas básicas e das tradições da própria igreja do individuo”.
(Randy Maxwel).

E – Essa espantosa super cialidade de fé e espiritualidade por parte de muitos que


se intitulam cristãos é o resultado da falta de busca pelo conhecimento da Palavra de
Deus, que se dá pela falta de tempo, pois vivemos em um mundo de ritmo veloz e
aquilo que priorizamos torna-se o maior consumidor do tempo que recebemos.

F – Como povo de Deus, precisamos priorizar diariamente a nossa comunhão com


Ele, o estudo diário da Bíblia e as orações frequentes precisam se tornar um hábito
consolidado em nossa vida. Pois, vivendo assim, a nossa fé será fortalecida median-
te o poder do Espírito Santo que será derramado, capacitando Sua igreja para
cumprir a missão.

II - Buscar os dons do Espírito Santo:

A – “Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por
intermédio dos apóstolos” (Atos 2:43).

1. Os sinais feitos pelos apóstolos foram dados pelo Espírito Santo a m de dar
autenticidade à mensagem de Jesus Cristo e quebrar todas as barreiras que separa-
vam a igreja das demais partes do mundo.
2. A mensageira do Senhor, Ellen White, comenta que o derramamento dos dons
do Espírito Santo em resposta às orações ferventes da igreja levaram “as boas novas
de um Salvador ressuscitado até as mais longínquas partes do mundo habitado. À
medida que os discípulos proclamavam a mensagem da graça redentora, os
corações se entregavam ao poder da mensagem” (AA, p. 48).

B – Em nossos dias, é importante saber que a promessa do poder do Espírito Santo


para capacitar a igreja através de dons espirituais não está limitada a um tempo ou
povo. “Cristo declarou que a divina in uência do Espírito Santo deveria estar com
Seus seguidores até o m” (EGW; AA, p. 49).

C – Segundo o escritor Dennis Smith: “Em primeiro lugar, devemos, dia após dia,

SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB 20


buscar fervorosamente a plenitude ou batismo do Espirito Santo. Em segundo
lugar, com essaatitude de submissão, devemos suplicar-lhe, dia e noite, que nos
reavive individualmente e como igreja” (O Batismo do Espírito Santo, p. 18).

IV- Praticar ações de compaixão:

A – “Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as


suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos à medida que alguém
tinha necessidade” (Atos 2:44-45).

1. A motivação para esses cristãos recém-convertidos partilharem suas posses


materiais com os pobres e necessitados se deu por causa do amor recém-descoberto
por Cristo e de um pelos outros, além da ansiosa expectativa pelo breve retorno de
Jesus.
2. “A prática do serviço social desinteressado era comum na cultura religiosa dos
primeiros cristãos. Talvez o maior espetáculo que os romanos presenciaram durante
o período de crescimento da igreja primitiva foi o amor dos cristãos por todos os
homens” (Adams, citado por Loewenberg, 2001).
3. “Tinham o coração sobrecarregado com a benevolência tão ampla, tão profunda,
de tão vasto alcance que foram impelidos a ir aos con ns da Terra, testi cando do
poder de Cristo” (EGW; AA; p. 46).

B – “Uma vez que os membros estão unidos para a adoração e saem juntos para
servir o próximo com atos desinteressados de compaixão, os amigos da igreja que
ainda não assumiram um compromisso com o Senhor Jesus se admirarão com o
cuidado da igreja e seu coração será tocado pelos estímulos do amor” (Miranda,
2015).

C – “Dizem que William Moris nunca via um homem ébrio sem sentir uma
responsabilidade por ele. Um verdadeiro cristão não deveria suportar o ter tanto
quando outros têm tão pouco” (Barclay; Atos, p. 31).

IV- Desenvolver o relacionamento entre os membros:

A – “Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam o pão de casa em

21 SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB


casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração” (Atos 2:46).

1. Os textos revelam que havia uma unidade permanente entre os primeiros


cristãos, que não envolvia somente a participação conjunta no pátio do templo para
adorar a Deus, mas também reuniões frequentes nos lares, onde comiam juntos, se
alegravam compartilhando as bênçãos recebidas.
2. Ellen White comentando sobre estas atitudes dos cristãos primitivos escreveu o
seguinte: “Haviam deixado de ser um grupo de unidades independentes, ou
elementos discordantes em con ito. Sua esperança não mais repousava sobre a
grandeza terrestre. Todos eram 'unânimes' e 'era um o coração e a alma da multidão
dos que criam'” (AA, p. 45).

B – Esse comportamento apresenta um princípio de que o papel de cuidar,


pastorear, fortalecer, instruir e acompanhar principalmente os novos conversos não
está somente na responsabilidade dos líderes e pastores, mas de todos que foram
chamados para fazer parte da família de Deus.

C – “Por esse motivo, relacionamentos pessoais íntimos na igreja são cruciais para o
evangelismo, ainda mais no caso de pessoas que estão começando a vida com
Cristo. Como recém-nascidos no mundo físico, discípulos iniciantes devem ter
guardiões espirituais para ajudá-los a se desenvolver” (Carson, A Verdade; p. 283).

D – Para desenvolver esse relacionamento, a igreja precisa priorizar a promoção das


reuniões semanais em Pequenos Grupos, reuniões de oração, atividades recreativas
e socais que possam promover a integração e alcançar um pleno potencial no
relacionamento dos membros.

V - Resultados

A – “Louvando a Deus e contando com a simpatia de todo povo. Enquanto isso


acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” (Atos 2:47).

1. Era evidente o fervor, o companheirismo, a benevolência, a generosidade que


acompanhavam a vida desses irmãos. Segundo Wiersbe, “a fé era uma realidade
diária, não uma rotina semanal. Isso porque Cristo ressurreto era uma verdade viva
para eles, e seu poder de ressurreição operava na vida deles por meio do Espírito”

SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB 22


(CBE; N.T. vol. 01, p. 531).

B – O resultado de uma igreja que deseja crescer espiritualmente, buscar com


intensidade os dons do Espírito Santo, viver na prática do evangelho através de
ações de compaixão e fortalecer o relacionamento entre seus membros, será o
acréscimo contínuo de pessoas alcançadas e batizadas pelo poder de Deus.

C – Como povo remanescente, temos uma missão para cumprir. Nossa igreja
precisa ser relevante na comunidade, as pessoas precisam notar a presença da igreja
não somente com as construções de templos modernos e suntuosos, mas principal-
mente pelo interesse da igreja em atender as suas necessidades.

D – Uma igreja viva é uma comunidade de crentes que não perderam o foco, a razão
e o motivo de sua existência. Nós somos esse povo. Portanto, vamos avançar na
missão que o Senhor Jesus nos con ou: pregar o Seu Evangelho Eterno a cada
nação, tribo, língua e povo. (Apocalipse 14:6).

CONCLUSÃO

Vamos concluir re etindo no seguinte pensamento: “Apenas crer em Jesus, apenas


se entregar ao Espírito Santo. Apenas viver pela fé. Apenas sentir o que é preciso
sentir. Apenas fazer o que deve ser feito. Apenas ter um coração sem egoísmo e um
espíritohumilde. Apenas ser em Cristo o que Ele foi na carne. Jesus acrescentará
uma multidão de conversos cada dia, e a atração da vida cristã coerente manterá
todos na igreja, até que Ele volte”. (Mario Veloso) Amém. Vem, Senhor Jesus!

APELO

Quantos, nesta manhã de sábado, dia do Senhor, onde estamos em Sua presença,
gostariam de viver em sua vida pessoal o estilo de vida dos primitivos cristãos como
uma comunidade relevante em seus dias?

Pr. Gilson Souza Oliveira


Ministério Pessoal – Missão Bahia Extremo Sul (MiBES)

23 SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB


MAIO | 2024

Cumprindo a missão
através dos PGs

INTRODUÇÃO

(I João 1:3):

Ao chegarmos ao limiar do tempo, vemos o quão distante se encontra a humanida-


de do ideal Divino proposto no Éden. O aumento das guerras, atentados terroristas
e a indiferença com o sofrimento de pessoas inocentes não está, de forma alguma,
dissociado do aumento da iniquidade pela falta de comunhão com Deus.

I.COMO ERA NO PRINCÍPIO?

a) Quando Deus criou o homem, com toda a sua perfeição, deu uma tarefa
pedagógica para Adão: dar nome a todos os animais. Isso foi proposital para que o
solitário Adão chegasse à incômoda conclusão divina: “não é bom que o homem
esteja só” (Gênesis 2:8).

b) É interessante notar que Adão tinha tudo para ser feliz no paraíso, tinha saúde
perfeita, faculdade mental perfeita, vida espiritual perfeita e, acima de tudo, a
presença de Deus.

24
c) No entanto, sentiu necessidade de alguém para compartilhar dessa experiência.
Adão sentiu a necessidade de comunhão com alguém semelhante a ele. Com a
criação de Eva, essa necessidade foi suprida e tudo passou a ter mais sentido em sua
vida. Esse fato contribui com a ideia de que a humanidade foi criada por Deus com
um propósito especí co: koinonia. Essa é uma palavra grega que signi ca "viver em
comunhão ou em comunidade".

II.A COMUNHÃO COM DEUS, PECADO E SALVAÇÃO

a) No livro de Gênesis, é relatado que Deus, que sempre viveu em comunhão com o
Filho e o Espírito Santo, ampliou essa comunidade criando Adão e Eva. O objetivo
era que eles desfrutassem uma vida de eterna comunhão com a Trindade (Gênesis
1:26).

b) Entretanto, o pecado quebrou esse relacionamento, levando muitas pessoas a


interromperem a comunhão com Deus e com o seu próximo, e assim a comunida-
de teve seu crescimento interrompido. Perceba que, a partir de então, o homem foi
tomado de um sentimento egoísta que partia de um coração sem a presença do
amor celestial. Essa falta de amor, consequência da falta de comunhão com Deus,
fez com que a maldade humana se multiplicasse, a ponto de ser continuamente mal
todo o desígnio do coração (Gênesis 6:5).5

c) Essa conjuntura antediluviana e que se repete em nossos dias, comoveu o céu.


Era preciso uma ação imediata em favor da raça humana, e Deus tinha um plano,
estava tudo pronto, era o plano da redenção. Esse plano teria um preço alto a ser
pago, um sacrifício a ser feito. Era sangue por sangue. Vida por vida. Amor por
pecado (Colossenses 2:14). Desse modo, a comunhão entre Deus e a humanidade
poderia ser restaurada e, graças a Deus por Jesus, o sacrifício foi feito.

III.RESTAURANDO A COMUNHÃO COM DEUS E COM O PRÓXIMO

a) Diante do que foi exposto, uma pergunta precisa ser feita: como faremos
para conquistar mais discípulos para viver esse ideal divino de comunhão eterna? A
resposta está em Atos 2: 42-47.

b) Hoje a igreja está organizada em Pequenos Grupos exatamente com esse

25 SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB


propósito. Aqueles que ainda não entenderam esse objetivo relutam em seguir o
plano divino. Sabemos que o evangelismo público tem sua função, a liturgia da
igreja também, mas, o plano para restaurar a comunhão (koinonia) sempre
ocorrerá na intimidade de um lar. Isso ca nítido, ao observarmos a estratégia da
igreja apostólica. A intenção era clara, manter comunhão uns com os outros, assim
como eles mantinham com Deus (I João 1:3).

c) Notadamente, existem muitos benefícios para os membros de uma igreja que


participam de um Pequeno Grupo.

IV.PARTINDO DESSA ESTRUTURA DOS PEQUENOS


GRUPOS, VAMOS EVANGELIZAR NAS CASAS, NAS
RUAS E NO TEMPLO.

a) No Pequeno Grupo: porque é nesse ambiente acolhedor que as pessoas podem se


sentir mais à vontade para expressar e explorar suas habilidades especiais, seja na
música, seja na oratória, no serviço comunitário ou em outras formas de contribui-
ção. O suporte e a comunhão proporcionados por um Pequeno Grupo são funda-
mentais para encorajar os membros a identi car e nutrir esses dons. Ali temos o
local propício para descoberta e aperfeiçoamento dos dons e talentos, tendo em
vista que em um Pequeno Grupo, onde as relações são mais íntimas e as interações
mais pessoais, os dons e talentos individuais, muitas vezes, se revelam de maneira
natural. Outro ponto positivo está na intimidade dos seus membros. Quantas vezes
ouvi alguns irmãos de meu PG dizerem que só falariam certos assuntos ali. No PG
os sentimentos do coração são expostos de tal maneira que não se conseguiria no
recinto de uma igreja. Isso é intimidade. Isso é comunhão. Isso é koinonia! É o abrir
do coração a um amigo como de costume se faz a Deus.

b) No Templo: Dessa forma, conforme esses dons espirituais se desenvolvem, no


contexto do Pequeno Grupo surge a oportunidade de expandir seu alcance e
impacto. Esse é o momento de transição do Pequeno Grupo para a igreja. Isso é
algo relevante e marca uma fase crucial nesse processo. O que acontece é que, de
agora em diante, nos templos, por serem congregações maiores, esses novos
discípulos têm a chance de compartilhar seus talentos não apenas com um círculo
próximo, mas com toda a comunidade. Esse movimento amplia não apenas a
audiência, mas também o potencial para in uenciar e inspirar outros membros da

SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB 26


igreja. Uma vez preparado para lidar com uma grande audiência, chegou a hora de
sair do templo mais uma vez e ir em busca de novos discípulos para ampliar essa
congregação de santos.

c) Nesse ponto, voltamos a utilizar a estrutura do PG como base para o evangelismo


com a vizinhança. Eles estarão reunidos em pequenas unidades de evangelização e
estudos bíblicos e separados conforme o per l de cada PG. Daí em diante, cadaPG
se torna um posto avançado da igreja para a execução do amor de Deus em favor do
próximo. Nesse tipo de evangelismo, na rua o contato com a comunidade é mais
direto, por isso o Pequeno Grupo precisará do apoio e suporte da igreja local com o
m de atender, inicialmente, às necessidades básicas dessa pequena audiência. Essa
é uma fase onde os projetos sociais são importantíssimos, pois minimizam os danos
e o sofrimento que resultam de um mundo que sofre as consequências do pecado.
Perceba como uma unidade de PG motivada, apoiada pelos departamentos da
igreja e bem organizada é indispensável para essa comunidade local. Agora, tendo
alcançado o coração dessa comunidade e suprido essas necessidades básicas, chegou
a hora de começar os estudos bíblicos.

V. A IGREJA PRECISA ESTAR EM MOVIMENTO CONSTANTE

a) Precisamos fazer novos discípulos. Mas esses novos membros não podem car
isolados e longe da comunidade. Se assim o for, não irão resistir às provações. Por
isso, o apóstolo João enfatizou o discipulado e a vida em comunidade da seguinte
forma: “o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós,
igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e
com Seu Filho, Jesus Cristo” (I João 1:3). Aqui está o segredo para uma vida cristã
sólida.

b) Vejamos agora algumas orientações do apóstolo Paulo para conseguirmos obter


uma comunhão plena com Deus. Leiamos a carta aos Efésios 3: 14 – 21, onde o
apóstolo ensina os 7 passos para uma vida plena com Deus:
1º Mais oração (por essa causa me ponho de joelhos diante do Pai – v. 14);
2º Mais comunhão (Toda a família no céu e na terra – v. 15);
3º Mais poder (Fortalecidos com poder – v. 16);
4º Mais intimidade com o Espírito Santo (mediante o Espírito Santo no homem

27 SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB


interior – v. 16);
5º Mais Jesus no coração (assim, habite Cristo no vosso coração – v. 17);
6º Mais amor (enraizados e alicerçados no amor – v. 17);
7º Mais pleroma (Toda a plenitude de Deus – v. 19).
Entendeu? Isso é comunhão plena! Esses são os passos para a retomada do propósi-
to divino no Éden, voltar a ter comunhão eterna com a Trindade. Essa é uma
notícia maravilhosa!

CONCLUSÃO

Agora, conhecedores desse plano, entendemos que a igreja é um instrumento


relevante para conquista de novos discípulos e o seu PG é base dessas ações.
Precisamos nos comprometer cada vez mais para povoar o céu e esvaziar o inferno!
Concluímos com as palavras do apóstolo Paulo (Efésios 3: 20 e 21): “Ora, àquele
que é poderoso para fazer in nitamente mais do que tudo quanto pedimos ou
pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na igreja e em
Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!”.

Pr. Jenecley Silva


Ministério Pessoal – Associação Bahia Central (ABaC)

SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB 28


JUNHO | 2024

Cumprindo o discipulado
TEXTO BIBLICO: Mateus 28.19-20

INTRODUÇÃO

Discípulo signi ca ser aluno, aprendiz. Quando Jesus chamou seus discípulos foi
“para ESTAREM com Ele e para os ENVIAR a pregar” (Marcos 3.14). Primeiro
deveriam andar com Jesus para aprender e depois testemunhar sua Palavra.

O discipulado não é uma visão da qual algum homem possa se vangloriar de ser o
inventor. Trata-se da visão dada aos apóstolos pelo próprio Jesus (Mateus 28:19).
Como grande exemplo, Jesus passou a maior parte de seu ministério com doze
homens, treinando-os para darem prosseguimento à implantação do Reino de
Deus no coração das pessoas. Nunca abandonou as pessoas, mas aplicava-se
especialmente a um grupo onde era intensa a preparação, tanto o lado espiritual
como o caráter. Não se iludia com a multidão, mas focava na base que daria
sustentação ao projeto de Deus, a implantação de uma igreja cujas portas do
inferno jamais poderiam prevalecer contra ela.

Como a Igreja faz discipulado? Primeiramente, a Igreja deve proporcionar a união


dos cristãos para que andem juntos. Em segundo lugar, deve promover ações
práticas para que todos vivam juntos aquilo que aprendem.
Você é um discípulo?

Vejamos como a Igreja cumpre o DISCIPULADO:

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I- Indo:

Através de ações evangelísticas por onde passar, você pode fazer discípulos. Quem
não sai de seu conforto não consegue fazer discípulos. A Igreja não pode car
parada, por isso é imprescindível sair.

Um verdadeiro discipulador tem o faro para escolher seguidores. É um tipo de


pessoa que nunca está sozinho, pois sempre estará seguindo alguém e chamando
outros para serem seus discípulos.

Por onde você tem andado?

Faça discípulos onde estiver!

II - Pregando:

A pregação é uma das maiores paixões de um verdadeiro discípulo. Ele vive


anunciando o evangelho em todas as oportunidades que tem.

Para pregar não é preciso púlpito nem microfone e sim um ouvinte. O tema da
mensagem é a Palavra de Deus, contudo, baseada na experiência de vida com
testemunhos pessoais. O que Deus fez em sua vida é um tremendo testemunho do
poder transformador de Jesus.

Você tem pregado para as pessoas que conhece?

Conte para todos o que Deus tem feito em sua vida!

III - Ensinando:

O ensino é a continuação da pregação. Além de ouvir a Mensagem, o discípulo


precisa aprender como seguir a Jesus segundo a Sua Palavra.

Muitas pessoas deixam de ser discípulos por não serem ensináveis. Um discípulo é
um aprendiz e nunca acha que sabe tudo, por isso está sempre procurando aprender
mais. Da mesma maneira, o discipulador procura sempre transmitir tudo que
aprendeu.

SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB 30


Você tem procurado aprender e ensinar?

A maior forma de aprendizado é praticar e ensinar!

IV - Batizando:

O maior objetivo do discipulado é levar vidas a um compromisso com Deus. O


batismo é um ato de comprometimento, contudo, o discipulado não termina
quando a pessoa batiza. Essa tarefa é in ndável. Devemos fazer discípulos
continuamente, levando outros a serem batizados também.

Cada irmão na igreja deve acompanhar um novo membro não apenas ao batismo,
mas depois do batismo deve ajudar em seu crescimento espiritual. A prova de que já
se tornou um discípulo é con rmada quando estiver discipulando outras vidas.

Quantas pessoas você já levou ao batismo? Quantas você está discipulando?

Acompanhe vidas para um compromisso com Deus!

CONCLUSÃO

I Coríntios 9.16
“Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta
essa obrigação; e, ai de mim se não anunciar o evangelho!”
Essas palavras fazem sentido para sua vida?

APELO

Se a sua resposta é sim, diga agora: Senhor Jesus, tenho certeza de que nasci em Teu
reino, por isso quero ser um missionário, me ajuda a colocar tudo que tenho e tudo
que sou ao Teu inteiro dispor. Me mostra qual é o meu campo missionário, pois eu
quero ir para o Céu, mas não quero ir sozinho. Me entrego a Ti agora, em nome de
Jesus, amém!

Pr. Ulisses Mendes


Ministério Pessoal - Missão Bahia Sudoeste (MBSO)

31 SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB


JULHO | 2024

Estudos Bíblicos: uma ferramenta


valiosa no cumprimento da Missão
INTRODUÇÃO

Ao registrar a Grande Comissão deixada pelo Mestre, Mateus descreve duas


perspectivas: propósito e processo (Mt 28:18-20). O propósito está bem de nido
pelo imperativo "fazer" discípulos, enquanto o processo é estabelecido em três
passos interdependentes: ir, batizar e ensinar, sendo este último, o foco deste
sermão.

Nesse sentido, é vital compreendermos que a Grande Comissão não apenas


delineia um propósito claro, mas também oferece um método especí co para
alcançá-lo. É por isso que o ensino da Palavra deve ocupar cada vez mais espaço na
agenda do discípulo contemporâneo. Em um mundo em constante evolução, o
papel do discípulo contemporâneo na disseminação da Palavra enfrenta desa os
únicos e multifacetados. À medida que nos inspiramos nos relatos de Atos 2:14-41;
8:26-39 e 16:27-34 (leia os textos com a igreja), somos compelidos a considerar
como esses desa os se manifestam hoje, e como os discípulos da igreja primitiva,
notadamente Pedro, Felipe, Paulo e Silas, colocaram em prática essas orientações
do Mestre de forma exemplar. A tarefa de ensinar as Escrituras, seja através da
pregação fervorosa, de um estudo bíblico ou do testemunho autêntico de vida, é
uma responsabilidade fundamental de cada discípulo do Senhor.

Mas essa é uma jornada complexa que exige não apenas compreensão teórica, mas

32
também uma conexão vívida entre teoria e prática.

Quando se trata de ministrar estudos bíblicos, preocupações comuns surgem entre


os membros da nossa igreja, como a falta de experiência, a falta de tempo ou o
desa o de encontrar interessados. Embora nem todos tenham o dom de ensinar,
existem maneiras de contribuir para essa missão em conjunto. Uma opção é fazer
parte de uma dupla missionária, na qual um colega com mais experiência assume a
liderança no ensino, enquanto você auxilia de diferentes formas. Isso pode incluir
abrir as Escrituras, fazer orações, cuidar das crianças, ser secretário(a) de uma classe
bíblica ou convidar amigos para participar.

Este sermão pretende ser prático, com dicas aplicáveis extraídas de meu livro:
Discípulos em Ação, um guia prático para instrutores bíblicos, que podem auxiliar
os discípulos de Cristo na honrosa tarefa de ensinar a Palavra de Deus através de
estudos bíblicos.

I.Primeira dica: Aproxime-se das pessoas à sua volta

Na busca por cumprir a missão de compartilhar o evangelho, a simplicidade de


ações desempenha um papel e ciente. O método de Cristo priorizou a aproxima-
ção afetuosa com as pessoas.

“Unicamente os métodos de Cristo trarão verdadeiro êxito no aproximar-se do


povo. O Salvador misturava-Se com os homens como uma pessoa que lhes desejava
o bem. Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes às necessidades e granjeava-
lhes a con ança. Ordenava, então: 'Segue-Me' (João 21:19)” (A Ciência do Bom
Viver, 1979, p. 60).

“O sucesso de Jesus no evangelismo pessoal está alicerçado em amizade intencio-


nal” (Redescobrindo o Poder do Evangelismo Pessoal, 2012, p. 71). Seguir esse
simples método pode trazer resultados extraordinários na missão de alcançar
pessoas que queremos ver no céu.

Aproximadamente, 80% das pessoas que se tornam adventistas o fazem através de


amigos, familiares e vizinhos (Relacionamentos Autênticos, 2011, p. 84). Esse

33 SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB


dado enfatiza a importância dos relacionamentos autênticos no processo de
evangelização.

Proposta revolucionária de Jesus para você: aproxime-se das pessoas à sua volta,
comece conversas amigáveis e, se perceber que alguém precisa de ajuda, não hesite
em oferecê-la. Com o tempo, essas pessoas vão desenvolver a nidade por você,
con ar em você e é possível que queiram estar onde você está. Ofereça-lhes a
oportunidade do estudo bíblico. Experimente, comece agora!

O exemplo dos discípulos no aproximar-se das pessoas ao redor

No livro de João 1:35-51, lemos um poderoso exemplo da ação de apresentar Jesus


a parentes, amigos e vizinhos, o que pode resultar na salvação deles. João Batista
inicia esse processo ao revelar o Cordeiro de Deus a André (João 1:36). André,
imediatamente tocado pela mensagem de João, procura seu irmão Pedro, introdu-
zindo-o a Jesus (João 1:40-41). Posteriormente, André e Pedro, em companhia de
Jesus, buscam Felipe, um vizinho (João 1:43-44). Filipe, então, dá continuidade a
essa cadeia de apresentações ao buscar seu amigo Natanael (João 1:45-51). Esse
episódio ilustra muito bem a importância de ir ao alcance de pessoas que precisam
conhecer Jesus. “Esses exemplos nos devem ensinar a importância do esforço
pessoal de fazer apelos diretos a nossos parentes, amigos e vizinhos.” (O Desejado
de Todas as Nações, p. 141).

II. Segunda dica: Encontre um discipulador

a) Comece por encontrar alguém que tenha experiência em dar estudos bíblicos e
que esteja disposto a ser seu mentor. Isso pode ser um líder da sua igreja ou alguém
que você admira por suas habilidades de ensino.

b) Aborde a pessoa escolhida e explique seu desejo de aprender a dar estudos


bíblicos. Peça orientação pessoal e mentoreamento. Esteja aberto a receber
feedback construtivo.

c) Participe de estudos bíblicos liderados pelo seu discipulador e observe como ele
conduz o assunto. Preste atenção em como ele faz perguntas, compartilha suas

SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB 34


percepções e mantém o foco no texto bíblico.

d) Participe de treinamentos oferecidos pela Associação, distrito ou igreja local.


Veja com seu líder de Ministério Pessoal da igreja local quais as próximas datas de
treinamento e se organize para participar.

e) Junto ao seu discipulador, forme uma dupla missionária, comprometida em


iniciar a realização de estudos bíblicos.

O pastor Bullón, em seu livro “Todos Envolvidos na Missão”, sinaliza que:

“o problema é que a maioria da igreja se limita a ser somente crente. Não são
discípulos que formam discípulos. São meros espectadores de um programa
sabático. Julgam e avaliam o programa, aprovando-o ou desaprovando-o.
Contribuem com seus dízimos e ofertas, mas, infelizmente, não estão comprometi-
dos com a missão”.

III. Terceira dica: Se prepare para dar estudos bíblicos

“Se as pessoas não aceitarem o instrutor bíblico, não importa quão lógica e verdade-
ira seja a mensagem, elas não a aceitarão.” (Mark Finley)

O livro “Serviço Cristão”, na página 108, a rma que:

“aqueles que se acham verdadeiramente convertidos, têm de tornar-se mais e mais


esclarecidos em sua compreensão das Escrituras, a m de serem capazes de
proporcionar palavras de luz e salvação àqueles que se acham em trevas, e perecendo
em seus pecados”.

“Um obreiro que tenha sido preparado e educado para a obra, que seja guiado pelo
Espírito de Cristo, realizará muito mais do que dez obreiros que saiam de cientes
no conhecimento e que sejam fracos na fé” (Evangelismo, p. 109).

Uma pessoa preparada para ministrar estudos bíblicos é aquela que proporcionará
estudos de qualidade. A falta de preparo nesse aspecto pode resultar em frustrações
tanto para o instrutor quanto para o aluno.

35 SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB


Nesse momento, para ser ainda mais prático, chame um(a) instrutor(a) bíblico
experiente da igreja à frente (combine previamente com essa pessoa) e peça para ela
dizer como se prepara para dar estudos bíblicos. Solicite que ela conte uma ação
praticada antes, outra durante e uma ao nal do estudo.

Após o testemunho, faça o apelo desa ando e convidando os irmãos a se unirem ao


exército que vai se envolver no ensino da Palavra por meio de estudos bíblicos.

Que a graça de Jesus seja com todos!

Pr. Manoel Conceição


Ministério Pessoal - Associação Bahia (AB)

SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB 36


AGOSTO | 2024

Chamado ao ministério de
todos os crentes

TESE: A cada cristão é designada uma obra definida. (Serviço Cristão, p.9).
TEXTO: “Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará, também,
as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai.” João 14:12.
PERGUNTA: Qual é a tua obra?

INTRODUÇÃO

Contexto Geral

O capítulo 14 de João nos coloca de novo no cenário daquela inesquecível quinta-


feira, algumas horas antes de Jesus se entregar por nós para o perdão dos nossos
pecados. Era um ambiente de sentimentos ambivalentes: alegria pela comunhão no
ato de celebração da Páscoa com o Mestre, mas tristeza pelo tom de despedida. Aqui
temos a instrução sobre a vinda do Espírito Santo e a promessa da realização de
obras maiores que o próprio Cristo fez.

A dúvida de Filipe em relação à pessoa do Pai (João 14:8) torna-se a preparação para
a a rmação categórica de Cristo sobre a fé dos que creriam e seus frutos. Ao ser
questionado, Jesus declara que sua comunhão com o Pai é verdadeira e pode ser
percebida através das mesmas obras. Dessa forma, as obras se tornariam o funda-
mento, inequívoco, da comunhão e da fé.

37
DESENVOLVIMENTO

A comunhão do Filho com o Pai e as obras como evidências.

“As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permane-
ce em mim, faz as suas obras” (João 14:11). Essas obras são apresentadas, de forma
sintética, pelo evangelista em Lucas 4:18 e 19: “O Espírito do Senhor está sobre
mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar
libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os
oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor”.

Ellen White, descrevendo com Jesus desenvolvia sua missão, via que “o Salvador
misturava-Se com os homens como uma pessoa que lhes desejava o bem.
Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes às necessidades e granjeava-lhes a
con ança. Ordenava então: “Segue-Me.”” — A Ciência do Bom Viver, p. 143.

A comunhão dos discípulos com o Filho e as obras como evidências.

Após a exposição de sua relação com Pai, Cristo, num tom solene, se dirige aos
discípulos para fazer uma promessa e uma condição:

a) “Em verdade, em verdade”. O uso repetido de uma palavra é um recurso literário


para dar ênfase no que se diz. Aqui Jesus prepara os discípulos para ouvirem algo
que não haveria sombra de dúvida.

b) “Farão as mesmas obras”. Esta foi uma garantia apresentada por Aquele que não
pode errar. Apesar da dúvida acerca de como continuariam a obra sem o Mestre,
pelo poder do Espírito, Jesus seria reproduzido na vida de cada um deles.

c) A condição: Fé. A verdadeira fé dá evidências. “A fé sem obras é morta” (Tg 2,


17).

d) Obras maiores – “Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados,


havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas”. Atos 2:37-41.

Discípulos Modernos e as obras como evidências

SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB 38


As mensagens contidas em João 14.12 e Mateus 28:19 e 20 alcançam os tempos
atuais. Por acaso, não seria nossa função, continuar o ministério de Cristo através
das mesmas obras? Sobre isso, Ellen White a rma que “todo verdadeiro discípulo
nasce no reino de Deus como missionário”. (Serviço Cristão, p.9).

É impossível ser um verdadeiro cristão, mas não ser missionário: o Pai é missioná-
rio; o Filho é missionário; o Espírito Santo também é missionário. Se, de fato,
nascemos da parte de Deus, a missão de Deus será nossa missão.

CONCLUSÃO

A comunhão e a fé têm as obras como evidências. A unidade de Cristo com o Pai e a


fé dos discípulos em Cristo tiveram como fruto as mesmas práticas. Isto sugere que
os discípulos modernos, inevitavelmente, terão as obras como sinais de um novo
coração.

APELO

A cada cristão é designada uma obra de nida. (Serviço Cristão, p.9).

Você crê, verdadeiramente, em Cristo? Qual é a tua obra? Você deseja conversar
com Deus e, a partir de agora, viver o método de Cristo na sua casa, com seus
vizinhos e no ambiente de trabalho? Então, ore comigo, agora!

Pr. Dione Oliveira


Ministério Pessoal - Missão Sergipe (MSE)

39 SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB


SETEMBRO | 2024

Tempo para pregar

INTRODUÇÃO

A vida moderna tem uma série de atividades que ocupam praticamente as 24 horas
do nosso dia. Temos que ter, em média, 8 horas para trabalhar ou estudar, 8 horas
para dormir, então sobram 8 horas para atividades diversas como comer, fazer o
asseio pessoal, ir à academia, ver o lme e as séries favoritas, se atualizar das
principais notícias do cotidiano e ainda alimentar nossas redes sociais, analisando
as visualizações de nossas postagens e ver se recebemos os likes que desejávamos.
Sem contar que as pessoas que moram em grandes centros urbanos passam algumas
horas em las e congestionamentos intermináveis no trânsito.

No meio desse turbilhão de atividades, terminamos o nosso dia com a sensação de


que o tempo foi insu ciente para todas as coisas que gostaríamos de ter realizado,
tanto é que já nos acostumamos com algumas expressões como "vamos dar um
jeito'', ''vamos tirar um tempinho'', ou ainda, "se der tempo eu faço''.

A percepção imediata que temos é que está faltando tempo. É extremamente fácil
falar sobre o tempo, mas parece uma tarefa um tanto complexa conceituá-lo. Santo
Agostinho, um bispo que viveu no norte da África, deu uma dupla resposta quando
alguém lhe perguntou o que é o tempo: "se ninguém me pergunta, eu sei; se desejo
explicá-la a alguém que pergunte, eu não sei.''

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TEMPO PARA TUDO

Em Eclesiastes 3:1-8, Deus, em bondade e sabedoria, não nos deixou sem conheci-
mento com relação ao tempo. Nesse breve relato, o sábio inspirado por Deus,
fazendo uma re exão acerca da vida e suas multitarefas e fases, a rma que há tempo
para todo propósito debaixo do sol. É muito interessante que o pregador inicia
a rmando que há tempo para nascer e tempo para morrer porque todos os outros
tempos estão compreendidos entre o nascimento e a morte. Nesses dois tempos da
vida humana parece haver muito pouco a ser feito para modi car o curso natural da
vida e o ser humano parece ser apenas passageiro. Já nos demais tempos, ele parece
ser o ator principal de sua própria história. É notável que a Palavra de Deus nos
mostra, nesse relato, a vida como ela é. Não há nem um tipo de ação da parte de
Deus de tentar encobrir da vista de seus lhos os dilemas e alegrias da existência
humana.

Dentre os tempos descritos, alguns chamam a nossa atenção: “tempo de chorar” e


“tempo de rir”. É interessante que o “tempo chorar” vem primeiro e o “tempo de
rir” vem por último, então a alegria prevalece sobre a tristeza; no verso 5, na última
parte, há “tempo de abraçar” e “tempo de se afastar”. Mesmo algo tão bom como o
abraço tem tempo para ocorrer.

Outro tempo que chama nossa atenção está no verso 6: “tempo de ganhar” e
“tempo de perder”. Como gostamos de ganhar, camos eufóricos com nossas
vitórias, mas quando chega o tempo de perder, parece que bate o desespero. Quem
aqui nunca perdeu alguma coisa? Às vezes perdemos coisas ín mas como um
guarda-chuva, mas já sentimos falta, e quando perdemos dinheiro ou levamos
prejuízo em um negócio, ainda é mais complicado. Mesmo nesses momentos
difíceis, a Bíblia deixa claro que nós, de forma inevitável, passaremos por isso. É
interessante que quando não aceitamos algumas perdas, a tendência é perder mais
ainda.

Agora, o que percebemos claramente é que não podemos usar a desculpa que não
temos tempo, pois há tempo para todas as coisas, tudo é uma questão de prioridade.
O problema é que, na maioria das vezes, não sabemos usar o tempo da forma
correta. Algumas pessoas sugerem que precisamos administrar o tempo. Falando
sobre isso, Jhon Maxwell diz que o fator temporal é o que iguala todo ser humano.

41 SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB


O mais rico da face da terra tem 24 horas por dia, da mesma forma, o mais pobre
também tem as mesmas 24 horas. A respeito da administração do tempo, ele a rma
que é impossível administrar: ou você aproveita ou desperdiça.

TEMPO PARA AS COISAS IMPORTANTES

O poeta Carl Sandburg, falando sobre a importância do tempo, disse: "o tempo é a
moeda mais valiosa de sua vida. Você e só você pode determinar como essa moeda
será usada. Tome cuidado para não permitir que outras pessoas a usem em seu
lugar". As palavras do poeta têm um signi cado muito profundo, pois, na maioria
das vezes, as pessoas ou corporações estão decidindo como nós vamos utilizar o
nosso tempo, se aceitamos as suas sugestões, o prejuízo será de grandes proporções.
Uma boa maneira de aproveitar melhor o tempo que Deus nos deu de presente é
organizando melhor a nossa agenda, aprender a dizer “não” para tudo aquilo que
pode ser dispensável e dar prioridade máxima àquilo que é crucialmente importan-
te. Não basta estar ocupado, mas precisamos perguntar: em quê estou ocupado?
Certa vez, li uma história que chamou bastante minha atenção e quero comparti-
lhar com você neste momento:

Dois velhos amigos que tinham um hobby em comum (rádio amador) se encontra-
ram através das ondas de rádio. Depois de breves cumprimentos, um perguntou
para o outro: -Onde você está? – a resposta foi: -Em casa, preparando um almoço
com minha esposa neste sábado (a pessoa não era adventista). E você, onde está? -
ele devolveu a pergunta - Estou em tal lugar consertando uma estação de rádio, mas
por que você está em casa hoje? - o que estava em casa preparando o almoço
respondeu -Alguns anos atrás, ao perceber que a expectativa de vida do povo
americano era de X anos, eu z um cálculo simples e, pra cada ano de vida que ainda
me resta, segundo a expectativa de vida, eu comprei uma bola de gude para cada
ano e coloquei as bolas em um cesto. Toda vez que eu completo ano e tiro uma bola
de gude e jogo no quintal, estou percebendo que existem mais bolas de gudes
espalhadas em meu quintal do que no meu cesto, então preciso aproveitar melhor o
meu tempo.

Essa história nos lembra o que lemos no início do nosso sermão, "há tempo de
nascer e tempo de morrer". À medida que o tempo passa, a vida também vai

SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB 42


passando, mas a pergunta que não quer calar é: como estou utilizando o tempo que
Deus me deu? Estou utilizando apenas para meu benefício, para satisfazer as
minhas paixões ou estou utilizando o meu tempo para glória de Deus?

TEMPO PARA AS COISAS IMPORTANTES

Entenda uma coisa: Deus plantou a eternidade no coração do homem, segundo


Eclesiastes 3:11, mas ainda não somos eternos. O tempo vai passando de forma
desenfreada, independente do que fazemos. Se carmos parados e inertes, o tempo
vai passar, se carmos em atividade o tempo todo, o tempo vai passar. Talvez o
poema do Frei Antônio das Chagas nos ajude a compreender melhor a importância
deste tema:

Conta e Tempo
Frei Antonio das Chagas (1631-1682)

Deus pede hoje estrita conta do meu tempo.


E eu vou, do meu tempo dar-Lhe conta.
Mas como dar, sem tempo, tanta conta.
Eu, que gastei, sem conta, tanto tempo?
Para ter minha conta feita a tempo
O tempo me foi dado e não z conta.
Não quis, tendo tempo fazer conta,
Hoje quero fazer conta e não há tempo.
Oh! vós, que tendes tempo sem ter conta,
Não gasteis vosso tempo em passa-tempo.
Cuidai, enquanto é tempo em vossa conta.

Pois aqueles que sem conta gastam tempo,


Quando o tempo chegar de prestar conta,
Chorarão, como eu, o não ter tempo.

Uma das formas de aproveitar melhor o tempo é sendo grato ao Senhor do tempo e
Lhe devolvendo uma parte, devotando tempo para pregar o Santo Evangelho, pois
o tempo do m se aproxima. Hoje é o tempo apropriado para trabalhar pelas
pessoas e resgatá-las das trevas para Sua maravilhosa luz. Uma história que Daniel

43 SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB


Goleman publicou em sua obra foco chamou minha atenção e quero compartilhar
com vocês neste momento: em 2004, pouco antes do tsunami varrer as ilhas onde
o povo Moken vivia no Oceano Índico, os moken observaram que os pássaros
pararam de cantar e os gol nhos estavam nadando mais para o alto-mar. Ao
perceber esse fenômeno da natureza, os moken entraram nos barcos e também
foram para alto-mar, onde a crista do tsunami era mínima e passou direto por eles.
Nenhum moken cou ferido. O grande tsunami de 2004 levou a óbito muitas
pessoas que já não sabiam mais observar os sinais emitidos pela natureza. Assim,
muitos estão vivendo hoje tão absortos na correria da vida moderna que acabam
esquecendo que os sinais indicam que em breve Jesus vai voltar. Hoje é tempo de
cada um se dedicar ao Senhor e usar seu tempo e seu talento para atrair pessoas do
mundo de pecado, das trevas, do medo, da desilusão e angústia e trazer para Cristo.
O pastor Alejandro Bullón a rma que "a igreja primitiva entendeu corretamente a
missão e enfatizou a participação individual de cada crente. Para os primeiros
cristãos, a missão não era um trabalho só para líderes, mas de todos, de cada um".

APELO

Deus, nesta manhã, chama você com os seus dons, com seus talentos, a m de
ganhar pessoas para o seu Reino. Talvez você pode estar pensando: eu não tenho
dons, não tenho talento algum. Escute: você tem dons e talentos únicos e Deus
precisa de você para conduzir pessoas para o reino celestial. Ele pode contar com
você? Você quer dizer nesta manhã “Senhor, quero usar o tempo que me deste para
Tua honra e glória”? Se esse é o seu desejo, que em pé que eu quero orar com você
neste momento.

ORAÇÃO

Pr. Sebastião Andrade


Assistente Ministério Pessoal – Missão Bahia Sudoeste (MBSo)

SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB 44


OUTUBRO | 2024

Um chamado de Deus para uma


ocasião especial

TESE: O Deus que chama é o Deus que dá coragem e capacidade.


PROPÓSITO: Mostrar para a igreja as características que devem ter aqueles que foram
chamados para uma ocasião especial.
PERGUNTA: Quais são as características que devem ter aqueles que foram chamados
para uma ocasião especial?

INTRODUÇÃO

A) Todas as épocas têm suas singularidades

1. Essa é uma época marcada pela leviandade em todos os níveis sociais;


2. Deus precisa de homens e mulheres para advertir a sociedade e conduzir pecado-
res ao arrependimento. Necessita de pessoas decididas, voluntárias e corajosas para
anunciar as boas-novas da salvação.

ELE CONTOU COM PESSOAS OUSADAS.


(At. 13:44-46); (I Ts. 2:2); (II Cor. 3:12-16).

A Antioquia da Pisídia era um lugar heterogêneo. Fundada por Alexandre o


Grande nos anos 300 aC. Muitos judeus viviam ali com o propósito de dominar o
comércio. Os nativos frígios eram emocionalmente instáveis. A imoralidade sexual

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era intensa; os judeus persuadiram as mulheres que incitassem os esposos; os judeus
se in amaram porque a Mensagem Divina outorgava privilégios aos gentios.

A) Paulo, um homem ousado, determinado a testemunhar de Cristo em tempos


difíceis.

1. Era determinado e preparado para as crises de seu século;


2 Enfrentou as situações mais variadas no seu árduo trabalho. Muito preconceito,
intolerância e perseguição;

1. A palavra παρρησιάζομαι parressiazomai signi ca falar corajosamente, falar com


franqueza, ter valor, se aventurar, falar ousadamente. Essa palavra, tomada no
contexto em que Paulo estava vivendo, denota que, depois de um castigo tão
terrível como o que os evangelistas haviam suportado, se eles se calassem e não mais
proclamassem a Mensagem, transpareceria para a população que, de fato, os
impostores estavam com a razão. Eles precisavam se aventurar pela verdade que
acreditavam e continuar falando corajosamente acerca daquilo que eles criam ser a
verdade absoluta.

APLICAÇÃO

De certo modo, em nossos dias, temos enfrentado preconceito, intolerância e


perseguição, e se nós não falarmos abertamente para os outros acerca daquilo que
nós acreditamos, transparecerá para os outros que, de fato, nós estamos errados.
Temos que nos aventurar, falar corajosamente para fazer valer a pena o preconceito,
intolerância e perseguições que sofremos.

1. A ousadia a que Paulo está se referindo não é a ousadia que nós estamos acostu-
mados a vivenciar em nossos dias. Qual é o pensamento de ousadia que temos em
nossos dias? Muitas vezes, o sentido dessa palavra está relacionado a ser valente,
audacioso, atrevido e grosso. Porém, essa palavra é usada no grego clássico para
denotar liberdade de expressão. Ela aparece em Hb 10:19 para expressar a nossa
liberdade de entrar no Lugar Santíssimo. Paulo, que é o autor dessas duas cartas,
sabia que se, de fato, ele tinha liberdade de entrar no Lugar Santíssimo a hora que
precisasse, teria muito mais em falar daquele que lá estava, a saber, Jesus Cristo,

SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB 46


uma vez que isso ele faria a tempo e fora de tempo.

2. Falando sobre essa franqueza de se aventurar em favor da verdade, Ellen White


escreveu citando o exemplo de Wycliffe, um dos maiores pregadores e reformadores
da igreja medieval: “Na amplidão de seu intelecto, clareza de pensamentos, rmeza
em manter a verdade e ousadia para defendê-la, por poucos dos que após ele vieram
foi igualado. Pureza de vida, incansável diligência no estudo e trabalho, incorruptí-
vel integridade, amor e delidade cristã no ministério caracterizaram o primeiro
dos reformadores. E isto apesar das trevas intelectuais e corrupção moral da época
de que ele emergiu”. (O Grande Con ito, p. 320)

B) Será que estamos também preparados para pregar em nossos dias com tão
grande ousadia como esses homens do passado? Sabe por qual motivo muitas
pessoas, muitas vezes, não vêm para as nossas igrejas? Porque elas não são convida-
das. Existem pessoas que têm medo de convidar outras para virem à igreja. Talvez
haja alguém aqui que seja fruto de um convite persistente. Para isso, você precisa ser
ousado assim como quem convidou essa pessoa.

ELE CONTA COM HOMENS E MULHERES FIRMES. (II Cr. 29:1-11)

A) Se Ezequias não fosse rme, teria recuado. O momento era crítico, mas ele
provou ser um homem para aquela situação. A rmeza a que ele está se referindo é
uma rmeza do lado da verdade, ainda que desabe o céu. O que Ezequias fez em
seus dias?

1. Motivou o povo a restabelecer os devocionais a Deus. O tempo estava fechado, a


idolatria era agrante nas ruas da cidade e por todo o reino, e o exército do inimigo
assírio era uma ameaça constante. Mesmo assim ele não recuou.

2. Ezequias encara aquela situação desanimadora. O que você faria no lugar dele?
Ele não recuou porque entendeu que era o homem de Deus para aquele momento.
Se Ezequias vivesse hoje, ele diria somente uma frase: “É tempo de voltarmos para
Deus.

47 SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB


APLICAÇÃO

Irmão, o tempo exige de nós consagração e coragem. Somos pessoas para os desa os
de nossa época ou não?

4. Foi sobre esse ponto que Ellen White escreveu: “Um homem cujo coração está
rme em Deus é, na hora de suas mais a itivas provações e desanimadoras
circunstâncias, o mesmo que era quando em prosperidade, quando sobre ele
pareciam estar a luz e o favor de Deus. Suas palavras, seus motivos, suas ações,
podem ser des gurados e falsi cados, mas ele não se importa, pois tem em jogo
maiores interesses. Grandes coisas estão diante de nós, e desejamos acordar as
pessoas de sua indiferença, a m de que se preparem para aquele dia. ... Não
devemos agora abandonar a nossa con ança, mas ter rme certeza, mais rme do
que nunca dantes”. (Este dia com Deus, MM 1980)

A) Certamente, irmão, precisamos ser cristãos rmes, perseverando na Palavra de


Deus. Se tem algo que muito me admira nessa igreja é a rmeza desses jovens. Ao
passo que o mundo lá fora tem apresentado uma concorrência desleal, os nossos
jovens continuam rmes e a cada sábado estão aqui congregando na presença de
Deus.

ELE CONTA COM HOMENS E MULHERES DE


ORAÇÃO. (Ne. 1: 4, 5, 11)

A) Ele, ao chegar em Jerusalém, contempla uma cena desoladora: os muros da


cidade estão no chão. Dolorosas re exões encheram o seu espírito e, durante parte
da noite, com companheiros éis, ele vistoria aquelas ruínas. O resto da noite ele
passa em oração.

1. Ele ora porque os homens de ocasiões especiais são homens de oração. O


momento atual também exige de nós oração fervorosa porque os muros da
Jerusalém espiritual foram afetados.

2. Havia vários que queriam atrapalhar o trabalho, assim como haverá vários que
tentarão atrapalhar o nosso trabalho e vão fazer de tudo para nos desencorajar.

SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB 48


3. Sobre este ponto foi que Ellen White a rmou: “O povo de Deus devia haver,
neste tempo, frequentes períodos de oração sincera e fervorosa. A mente deve estar
constantemente em atitude de oração. No lar e na igreja, façam-se orações fervoro-
sas em favor dos que se entregaram à pregação da Palavra. Orem os crentes, como
zeram os discípulos depois da ascensão de Cristo”. (Nos lugares Celestes, MM
1968)

CONCLUSÃO

1. Finalmente, irmãos, compreendemos que, de fato, Deus nos chamou para uma
ocasião especial. Ocasião essa que precisamos ser ousados na colaboração da
propagação da Mensagem pelos méritos de Cristo, assim como foi o apóstolo Paulo
que, de maneira destemida, pregou a Mensagem em uma ocasião que era necessário
ousadia.

2. Precisamos ser homens e mulheres rmes, alicerçados no rochedo de nossa


salvação e fundamentados na palavra de Deus, não se importando com as críticas
que certamente surgirão tentando nos desanimar, nem com as di culdades que
possivelmente sobrevirão para tentar nos desestimular.

3. E, nalmente, o nosso Salvador almeja nos ver seguindo o Seu exemplo,


retirando-se para passar horas na Sua presença, a m de obtermos forças para pregar
a Palavra, denotando a nossa liberdade de expressar o amor que nos tirou das trevas
para a Sua maravilhosa luz.

Foi pensando no motivo que nos impulsiona a pregarmos o evangelho que John
Sttot a rmou: "Deus estava reconciliando consigo mesmo o mundo em Cristo. É
um mistério cujas profundezas passaremos a eternidade examinando; e, em parte,
porque seria muitíssimo impróprio ngir um frio desprendimento à medida que
contemplamos a cruz de Cristo. Quer queiramos, quer não, estamos envolvidos.
Nossos pecados o colocaram aí. De sorte que, longe de nos elogiar, a cruz mina
nossa justiça própria. Só podemos nos aproximar dela com a cabeça curvada e em
espírito de contrição. E aí permanecemos até que o Senhor Jesus nos conceda ao
coração sua palavra de perdão e aceitação, e nós, presos por seu amor, e transbor-
dantes de ação de graças, saíamos para o mundo a m de viver as nossas vidas no
serviço dele. (A cruz de Cristo, p. 48)

49 SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB


APELO

Nessa manhã, quantos gostariam de, pela graça de Deus, aceitar o chamado que
Deus está lhe fazendo hoje para ser um colaborador na propagação de sua
Mensagem aqui nessa localidade?

Pr. Ismael
Distrital na Associação Bahia Norte (ABN)

SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB 50


NOVEMBRO | 2024

Uma Igreja em Movimento

INTRODUÇÃO

O mundo sofre constantes atualizações e mudanças a cada dia. Algumas coisas que
até há algum tempo eram essenciais, agora já são completamente obsoletas. Um
exemplo disso é a lista telefônica que os clientes recebiam a cada ano. Dessa forma,
através dela, era possível localizar os números de telefones a m de permitir relações
entre as pessoas, mas hoje já não tem mais utilidade, além de ns bibliotecários.

Ademais, no campo da comunicação, algumas palavras surgiram e tivemos que


aprender a utilizá-las; se alguém quer dizer “faz uma pesquisa”, podemos simples-
mente dizer: dá um Google. Outras palavras novas que aprendemos: Kwai, TikTok,
Meta, Instagram e assim por diante. Nesse sentido, falando sobre a velocidade da
mudança a revista Veja fez a seguinte declaração: “Nunca a linguagem foi tão
uida”. Já aguardo a próxima novidade para ver que palavra devo aprender.

Falamos até o momento sobre algumas mudanças na comunicação, mas elas estão
presentes em todos os segmentos da sociedade: na forma de comprar e vender, de se
locomover, de alugar um apartamento, casa e a ns, na maneira como pedimos
comida, como compramos um carro, até as poses como fazemos fotos foram
impactadas drasticamente pelas mudanças globais.

Assim, em meio a tudo isso, devemos fazer algumas perguntas: será que nós, como
Igreja, estamos prontos para pregar o evangelho para essa geração? Será que estamos

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dispostos a imergir em nossa cultura a m de compreender como as pessoas
pensam, quais os seus desa os, suas necessidades, seus dilemas e lutas diárias? Ou
caremos no conforto de nossa redoma esperando que quem quiser conhecer a
Cristo venha até a nós?

JESUS ESTAVA EM CONSTANTE MOVIMENTO

Mateus 9:35-38 mostra de forma clara que Jesus estava em constante movimento
para pregar o evangelho do Reino. Ele percorria todas as cidades e povoados,
ensinava nas sinagogas e curava as pessoas. Sob essa perspectiva, é possível ver que
Seu ministério estava focado nos cidadãos das diferentes localidades. Desse modo,
é bastante evidente a preocupação com os seres humanos, tal cuidado pode ser visto
no capítulo 9 de Mateus, no qual Jesus realiza 4 curas. Nota-se que cada uma delas
acontece em local diferente: um paralítico trazido por quatro amigos em uma rede.
Essa cura foi efetuada quando Jesus está ensinando em uma casa; a mulher do uxo
de sangue foi curada na rua; a lha de Jairo, em casa; dois cegos foram curados na
rua e um mudo endemoniado.

Sob essa óptica, poderíamos facilmente chamar o capítulo 9 de Mateus de “capítulo


da compaixão”. Nele, Jesus mergulha no dia a dia dos moradores de grandes burgos
e de povoamentos mais afastados, a m de compreender seus dilemas, lutas e
desa os diários. Ele não cou sentado no templo esperando que as pessoas fossem
até lá para encontrá-las. Nesse viés, para Itamir Neves, o Reino se manifesta através
do ensino, pregação e cura, palavra e ação, assim, deve haver um equilíbrio entre o
ensino, proclamação, e o cuidado com a parte física do ser humano.

Em cada uma das curas, Jesus demostra o poder de Deus de tal maneira que,
quando curou o paralítico, as doenças que deixam o ser humano incapacitado e
inerte foram vencidas, bem como a mulher do uxo de sangue foi liberta do
sofrimento diário que ia, de pouco a pouco, exaurindo sua vida, força e nanças,
assim como a lha de Jairo foi trazida de volta à vida, e o mudo foi liberto do poder
de demônios que o atormentavam, e não somente o deixava cego, mas também
perdido.

Tudo o que aconteceu neste capítulo Jesus fez com duas intenções, realizar a obra

SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB 52


que veio fazer de restaurar no ser humano a imagem de Deus e ensinar para os 12
discípulos qual era o trabalho a ser desempenhado por eles. Logo mais no capítulo
10, Jesus enviará os seus aprendizes. A Bíblia FSB descreve Mateus 9:35-38 como
um resumo do ministério de Cristo, eles também preparam o próximo capítulo no
qual Jesus envia os seus discípulos.

Enquanto Jesus curava e ensinava as multidões, também ensinava os seus seguido-


res como fariam a obra após a sua partida, os quais deviam ter claro em sua mente e
coração que seu trabalho como embaixadores do Reino não se resumiria em pregar
no templo, mas o ministério deveria ser completo: nos templos, nas casas e nas ruas,
pregando, ensinado e curando as pessoas, percorrendo todas as cidades, povoados,
vilas. Ou seja, onde quer que se tenha pessoas sofrendo sicamente, emocional-
mente ou espiritualmente, aí está o campo missionário a ser trabalhado. Dessa
maneira, no verso 36 Jesus se compadeceu das pessoas como ovelhas que não têm
pastor. Ele, o bom pastor, quer levar as ovelhas para um lugar onde tem pasto verde
e águas tranquilas, mas Ele não pode fazer isso só. Para tal ação ocorrer, Ele convoca
os seus seguidores a rogar ao Senhor da seara, com o intuito de que Ele envie mais
trabalhadores para o campo missionário. Assim, Itamir sugere que temos duas
opções, primeira: pedir a Deus que envie mais obreiros, segunda: nos colocar à
disposição de Deus para que nos envie para suprir a necessidade das pessoas. Logo,
precisamos fazer as duas coisas, rogar por mais trabalhadores a m de que a obra
avance com velocidade e nos colocar à disposição para ser um agente do Reino.

Todavia, para que o meu e o seu ministério possam ser e cazes, precisamos
abrir os olhos e enxergar o tempo em que estamos vivendo, entender o mundo e as
mudanças sociais que ele passou nas últimas décadas, compreender os desa os e
idealizar novos planos para alcançar as pessoas desse novo ambiente, de acordo com
o exposto, White em 1901 escreveu: “o convite do evangelho deve ser feito aos ricos
e aos pobres, aos elevados e aos humildes, e precisamos imaginar meios para levar a
verdade a novos lugares, e a todas as classes de pessoas”. Se naquele tempo ela já
dizia que devemos imaginar meios, imagine se ela estivesse escrevendo hoje para
uma sociedade global impactando e mudando a vida e a rotina das pessoas de forma
tão profunda.

53 SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB


APELO

Os sofrimentos que as pessoas passavam nos dias de Cristo certamente podem ser
diferentes dos de hoje, mas em essência são iguais. Enquanto estamos adorando ao
Senhor em tão boas circunstâncias nesta manhã, há seres humanos que estão
sofrendo, em desespero, com lhos no mundo das drogas, com casamento
destruído, com as nanças dilaceradas, com o desemprego que bateu sua porta,
crise existencial, crise espiritual, as quais estão literalmente como ovelhas que não
têm pastor. Tais indivíduos encontram-se como o coxo de Atos 3:1-8, que a cada
dia pedia esmolas na porta do templo, até ganhava, mas ninguém nunca o notava,
como alguém carente da graça e que podia ser curado, até que Pedro e João olharam
com compaixão e lhe ofereceram a melhor oportunidade de sua vida: ser curado
sicamente e espiritualmente. N.T Whright, destaca que só após a cura ele entra no
templo, e passa a enxergar o templo não mais como um local de comércio, mas
como um local de adoração.

Portanto, precisamos nos perguntar nesta manhã, quantas pessoas estão passando
despercebidas por nós? Quais são as pessoas que temos di culdades em anunciar o
Reino? Quais classes de pessoas apresentam a maior desa o? O ministério de minha
igreja tem acontecido nos templos, casas e ruas seguindo o modelo de Cristo ou
apenas nos templos? Quer você, nesta manhã, se comprometer em seguir o
exemplo de Jesus, saindo de sua zona de conforto e ir até onde as pessoas estão e
apresentar o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo? Deus pode contar
com você?

Vamos orar.

Pr. Sebastião Andrade


Assistente do Ministério Pessoal – Missão Bahia Sudoeste (MBSO)

SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB 54


DEZEMBRO | 2024

Você está disposto a


cumprir a missão?

TEXTO: Atos 9:1-16


PROPÓSITO: Ser um instrumento nas mãos de Deus

INTRODUÇÃO

É da vontade de Deus que homens e mulheres que professem crer nEle estejam
dispostos a cumprir a missão. Deus deu uma missão a Ananias: “Levante-se e vá
falar com Saulo, você precisa ter um encontro com ele, porque ele é para Mim um
vaso escolhido”.
Deus deu as coordenadas para Ananias: “Levanta-te Ananias e vai à rua chamada
Direita, na casa de Judas, pois eis que ele está orando e encontrarás ali um homem
de Társis, por nome Saulo”. Aquele chamado causou em Ananias impacto. Ele
estava com medo, apavorado. Por quê? A igreja estava sendo perseguida em
Jerusalém, os crentes estavam espalhados, todos estavam temendo a perseguição.
- “Na casa de Judas” – Deus sabe tudo sobre você, sabe onde você está, onde você
mora.
- “está orando” – Deus sabe o que você está fazendo. O verdadeiro cristão é aquele
que ora. Talvez o ano de 2024 não esteja sendo como você planejou, mas pergunto:
quantas horas você passou a sós com Deus orando?
- “homem de Társis” – Deus conhece suas origens, Ele conhece você e sabe por que
muitas vezes age da forma como age, Ele sabe o motivo de seu temperamento que

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muitas vezes o prejudica.

- “nome Saulo” – Sabe, queridos, Deus conhece o seu nome, você não é apenas mais
um na multidão, você é especial para Deus, Deus sabe quem é você, conhece suas
lutas, suas angústias, Ele se preocupa com você.

- “Perseguição” – quando tudo está bem em nossa vida, precisamos car alertas,
alguma coisa está errada conosco porque o verdadeiro cristão passa por lutas, por
perseguições, por crises e essas horas difíceis que mostram se somos verdadeiros
cristãos.

“Jesus nos conhece individualmente, e comove-Se ante nossas fraquezas.


Conhece-nos a todos por nome. Sabe até a casa em que moramos, o nome de cada
um dos moradores, tem por vezes dado instruções a Seus servos para irem a
determinada rua, em certa cidade, a uma casa designada, a m de encontrar uma de
Suas ovelhas.” (WHITE, DTN, p. 361).

QUEM ERA O HOMEM CHAMADO SAULO?

UM PERSEGUIDOR DOS CRISTÃOS

Era o líder de todo o grupo de perseguidores. E, agora, quando ouviu o chamado de


Deus, Ananias cou com o coração cheio de medo, e disse: “Senhor, quero ter uma
conversa Contigo; talvez não estejas ciente do que eu estou sabendo”. Eu imagino
que ele começou a falar com o Senhor como se Deus fosse homem e não conhecesse
tudo e não soubesse mais do que ele. Ananias disse: “Olha Senhor, tenho ouvido
falar muito neste homem, e o mal que tem feito aos Teus santos em Jerusalém, e
aqui Senhor, ele veio com o mesmo objetivo, prender os cristãos e martirizá-los. Foi
bom o Senhor me avisar, porque eu vou fugir, vou desaparecer, ele veio para nos
perseguir”.

O QUE FAZ O MEDO?

Às vezes o medo nos afasta dos caminhos e dos planos de Deus. Talvez Deus esteja te
chamando para cumprir uma missão e você esteja com medo. Lembre-se: com

SERMONÁRIO - DISCIPULADO - ULB 56


Deus não temos o que temer. No entanto, depois de tantas desculpas e justi cati-
vas, o que o Senhor disse para ele? “Ananias, vai”. Deus não muda, a ordem não
mudou em nada, Deus tinha um motivo para continuar dizendo para Ananias que
ele deveria ir: “Saulo é para Mim um vaso escolhido”.

A HISTÓRIA DE SAULO

UM HOMEM ESCOLHIDO

Saulo foi um homem escolhido por Deus. Era cidadão romano de nascimento,
descendente da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, segundo a lei dos
fariseus, da lei irrepreensível, Saulo era a esperança dos rabinos para destruir os
escolhidos de Deus.

Com certeza Deus tem falado muitas vezes e de várias maneiras a você, Ele tem
enviado o seu anjo uma primeira vez, uma segunda vez, quantas vezes for necessário
para advertir, para que você entenda que Ele te ama e quer te salvar, quer te usar
como um instrumento em Suas mãos.

Sabemos que não foi na estrada de Damasco a primeira vez que o Senhor se
encontrou com Saulo, Ele já o havia encontrado antes. Onde? Quando? Em que
ocasião?

NO APEDREJAMENTO DE ESTÊVÃO

Saulo estava presente no apedrejamento de Estevão, segurando as suas roupas


nobres. Ele estava ali, diante daqueles homens com as mãos cheias de pedras, para
ter a certeza do cumprimento e ciente da tarefa de liquidar Estevão. Quando os
homens começaram a atirar pedras sobre Estêvão, para espanto de Saulo, ele não
fraquejou ou reclamou, mas xou seu rosto num ponto do céu e disse: “Eu vejo o
Filho de Deus, Ele está assentado à destra de Seu Pai”. Quando isto aconteceu, seu
rosto re etiu o brilho da glória de Cristo. Naquele instante, nos primórdios da era
cristã, quando a terra bebia o sangue do primeiro mártir, Deus falou ao coração de
Saulo. Deus fala ao teu coração.

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DEUS ESTAVA AGINDO NO VAZIO DO CORAÇÃO DE SAULO

Deus, o Espírito Santo, estava falando ao vazio do coração de Saulo; ele então
começou a viver noites de tremenda agonia, do quarto para cozinha, da cozinha
para a sala, da sala para o quarto, ele não conseguia dormir e ouvia uma voz que
dizia: “Jesus é o Messias prometido, você deve aceitá-Lo. Os cristãos são inocentes,
Saulo”. É tempo de tomar uma decisão, era o Espírito Santo que falava ao coração
de Saulo. Sabe, queridos, o Espírito Santo está falando ao teu coração, assim como
falou a Saulo.

Ele cou incomodado a ponto de ir aos sacerdotes. Saiu convencido de que os


cristãos eram blasfemos e fanáticos. Diz a Bíblia que cresceu mais ainda seu ódio
contra os cristãos. Ele dirigiu-se ao sumo sacerdote para pedir a vida de homens e
mulheres, crianças e jovens. Partiu com os soldados para Damasco.

Depois de três dias, lá estava Saulo diante da encantadora cidade de Damasco.


Quando uma luz como o sol o alcançou. O que ocorreu com Saulo? Ele caiu cego,
prostrou-se ao chão e ouviu uma voz do céu que dizia: “Saulo, Saulo, por que Me
persegues?” Ele reconheceu a voz do Senhor. Ali começou uma conversa com Deus.
Interessante que Saulo também viu os céus abertos e uma luz que vinha do lado do
oriente, como Estevão, como Elias, era uma referência a volta de Jesus.

A CONVERSÃO DE SAULO

Você já experimentou conversar com Jesus? A pergunta de Saulo: “Quem és


Senhor?” Eis a resposta: “Eu sou Jesus, a quem persegues”.

1- A CONVERSA DE SAULO COM DEUS

Agora Saulo diz: “Que queres que eu faça?” Que maravilha! Saulo se colocou nas
mãos do Senhor, como o barro nas mãos do oleiro. É apenas quando o barro está
nas mãos do oleiro que este pode moldar os mais lindos vasos. Em outras palavras,
Saulo reconheceu sua condição e se colocou nas mãos de Deus.

2- UM INSTRUMENTO ESPECIAL

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Somos como Ananias, chamados para dizer ao mundo o que convém fazer, somos
discípulos de Cristo, somos vasos escolhidos de Deus para levar a outros a mensa-
gem do segundo advento. Nós temos uma mensagem especial, por isso, cada
jovem, adulto, criança é um vaso escolhido de Deus para espalhar esta mensagem
de fé, esperança e amor.

DEUS PRECISA DE CRISTÃOS CORAJOSOS E DISPOSTOS

1- Deus te chamou para fazer parte do exército dEle, Ele te escolheu para ser porta-
voz de uma mensagem de amor para o mundo que está morrendo em angústia e
desespero. Mas assim como Ananias, muitos têm medo! Porém, Ele te diz: “não
temas, Eu serei contigo”. Esteja disposto a levar a mensagem de Deus em todo lugar
e a todo tipo de pessoas, pois será o Espírito Santo que irá agir no coração humano,
seja só o instrumento.

2- Deus poderia ter usado anjos para falar para Paulo, no entanto Ele usou Ananias.

Diz o Espírito de Profecia: “Deus não escolhe como Seus representantes entre os
homens anjos que jamais caíram, mas seres humanos, homens de paixões idênticas
às daqueles a quem buscam salvar. Cristo Se revestiu da forma humana para que
pudesse alcançar a humanidade. Um Salvador divino-humano era necessário para
trazer a salvação ao mundo. E a homens e mulheres foi entregue a sagrada tarefa de
tornar conhecidas “as riquezas incompreensíveis de Cristo” (AA 134)

CONCLUSÃO

Deus chama você para ser um instrumento nas mãos dEle para o cumprimento da
Missão. Você é um vaso escolhido por Deus, esteja disposto a ir aonde Ele mandar e
não tenha medo de falar o que Ele mandou falar. Existe vários Saulos que virarão
Paulos, eles estão esperando os Ananias da vida: eu e você!

Então saia hoje e seja, portanto, um vaso escolhido por Deus, um instrumento que
leve a mensagem do amor de Deus em todo lugar, na universidade, no trabalho, em
casa, na escola e na sua casa.

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APELO

Você gostaria de ser um vaso escolhido nas mãos de Deus? Um instrumento


escolhido por Deus para levar a Sua Mensagem? Se você aceita esse convite, que
em pé neste momento, pois quero orar por você.

Pr. James Luciano


Ministério Pessoal – Associação Bahia Norte (ABN)

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