Apostila Língua Portuguesa
Apostila Língua Portuguesa
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Sumário
1 - Unidade Temática – Ortografia ...........................................................................3
6.1- Identificar os efeitos de sentido dos modos verbais, considerando o gênero textual e a intenção
comunicativa.....................................................................................................................................54
8 – Exercícios Complementares.........................................................................................62
9 – Referências Bibliográficas..........................................................................................69
1.1 Escrever palavras com correção ortográfica, obedecendo às convenções da língua escrita.
A Ortografia estuda a forma correta de escrita das palavras de uma língua. Do grego "ortho", que
quer dizer correto, e "grafo", por sua vez, que significa escrita.Ela se insere na Fonologia (estudo
dos fonemas) e junto com a Morfologia e a Sintaxe são as partes que compõem a gramática. Além
de ser influenciada pela etimologia e fonologia das palavras, no que respeita à ortografia existem
convenções entre os falantes de uma mesma língua que visam unificar a sua ortografia oficial.
Trata-se dos acordos ortográficos.
O Alfabeto
A escrita é possível graças aos sinais gráficos ordenados que transcrevem os sons da linguagem. Na
nossa cultura, esses sinais são as letras, cujo conjunto é chamado de alfabeto. A língua portuguesa
tem 26 letras, três das quais são usadas em casos especiais: K, W e Y.
Emprego das letras K, W e Y
Siglas e símbolos: kg (quilograma), km (quilômetro), K (potássio).
Antropônimos (e respectivas palavras derivadas) originários de línguas estrangeiras: Kelly,
Darwin, darwinismo.
Topônimos (e respectivas palavras derivadas) originários de línguas estrangeiras: Kosovo, Kuwait,
kuwaitiano.
Palavras estrangeiras não adaptadas para o português: feedback, hardware, hobby.
Exceções:
1. A palavra "mecha" (porção de cabelo) escreve-se com ch.
2. O verbo "encher" escreve-se com ch. O mesmo acontece com as palavras que dele derivem:
enchente, encharcar, enchido.
Uso do h
O h é utilizado nas seguintes situações:
No final de algumas interjeições: Ah!, Oh!, Uh!
Por força da etimologia: habilidade, hoje, homem.
Nos dígrafos ch, lh, nh: flecha, vermelho, manha.
Nas palavras compostas: mini-hotel, sobre-humano, super-homem.
Exceção: A palavra Bahia quando se refere ao estado é uma exceção. O acidente geográfico "baía"
é grafado sem h.
Uso do s e do z
Uso do g e do j
O g é utilizado nas seguintes situações:
Nas palavras que terminem em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio: presságio, régio, litígio, relógio,
refúgio.
Nos substantivos que terminem em -gem: alavancagem, vagem, viagem.
O j, por sua vez, é utilizado nas seguintes situações:
Palavras com origem indígena: pajé, jerimum, canjica.
Palavras com origem africana: jabá, jiló, jagunço.
Observações:
1. A conjugação do verbo viajar no Presente do Subjuntivo escreve-se com j: (Que) eles/elas viajem.
2. Nos verbos que, no infinitivo, contenham g antes de e ou i, o g é substituído para j antes do a ou
do o, de forma a que seja mantido o mesmo som. Assim: afligir - aflija, aflijo; eleger - elejam,
elejo; agir - ajam, ajo.
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3. A cidade Mogi das Cruzes escreve-se com g. A pessoa que nasce ou que vive é chamada de
"mogiano". No entanto, a palavra "mojiano" existe e, de acordo com o
dicionário Michaelis significa "Relativo ou pertencente à região que era servida pela antiga
Estrada de Ferro Mojiana (de São Paulo a Minas Gerais)."
Escreve-se com g
Escreve-se com j
angélico anjinho
estrangeiro berinjela
gengibre cafajeste
geringonça gorjeta
gim jeito
gíria jiboia
ligeiro jiló
sargento laje
tangerina sarjeta
tigela traje
Parônimos e Homônimos
Há diferentes formas de escrita que existem, ou seja, são aceitas, mas cujo significado é diferente.
Assim, estamos diante de palavras parônimas quando as palavras são parecidas na grafia ou na
pronúncia, mas têm significados diferentes.
Exemplos:
cavaleiro (de cavalos) cavalheiro (educado)
comprimento (tamanho) cumprimento (de cumprir ou cumprimentar)
descrição (descrever) discrição (de discreto)
descriminar (absolver) discriminar (distinguir)
emigrar (deixar o país) imigrar (entrar no país)
Por outro lado, podemos estar diante de palavras homônimas quando as palavras têm a mesma
pronúncia, mas significados diferentes.
Exemplos:
cela (cômodo pequeno) sela (de cavalos)
cheque (meio de pagamento) xeque (do xadrez)
esperto (perspicaz) experto (experiente)
ruço (pardo claro) russo (da Rússia)
2. Onde / Aonde
Não sei onde deixei meus livros. (não sugere movimento)
Aonde deixaremos os livros? (sugere movimento)
3. Mas / Mais
Eu falo, mas ele nunca me ouve. (porém)
Isto é o que mais gosto de fazer! (aumento de quantidade)
Exercícios de Ortografia
Questão 1
(Fuvest) "A _____ de uma guerra nuclear provoca uma grande _____ na humanidade e a deixa
_____ quanto ao futuro.". Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas
corretamente.
a) espectativa - tensão - exitante
b) espectativa - tenção - hesitante
c) expectativa - tensão - hesitante
e) espectativa - tenção - exitante
Questão 2
Questão 3
Questão 4
Questão 5
Concordância Nominal
É o que faz com que substantivos concordem com pronomes, numerais e adjetivos, entre outros.
Exemplo:
Estas três obras maravilhosas estavam esquecidas na biblioteca.
Neste caso, pronome, numeral e adjetivo concordam com o substantivo "obras". "Estas" e não
"estes" obras, pronome que está no plural, já que a oração refere que são três e não apenas uma
obra maravilhosa.
E por que "maravilhosas" e não "maravilhoso"? Porque o substantivo está no plural e é feminino,
ou seja, tudo muito bem combinado.
Exemplo:
Que pintura bonita!
1.1. Quando há mais do que um substantivo, o adjetivo deve concordar com aquele que está mais
próximo.
Exemplo:
Que bonita pintura e poema!
Mas, se os substantivos forem nomes próprios, o adjetivo deve ficar no plural.
Exemplo:
Debaixo dos Caracóis dos seus Cabelos é uma composição dos grandes Roberto Carlos e
Erasmo Carlos em homenagem à Caetano Veloso.
1.2. Quando há mais do que um substantivo, e o adjetivo vem depois dos substantivos, deve
concordar com aquele que está mais próximo ou com todos eles.
Exemplos:
Que pintura e poema bonito!
Que poema e pintura bonita!
Que pintura e poema bonitos!
Que poema e pintura bonitos!
2. Substantivo e mais do que um adjetivo
Quando um substantivo é caracterizado por mais do que um adjetivo, a concordância pode ser feita
das seguintes formas:
Exemplo:
Adoro a comida italiana e a chinesa.
2.2. Colocando o substantivo e o artigo que o antecede no plural.
Exemplo:
Adoro as comidas italiana e chinesa.
3. Números ordinais
3.1. Nos casos em que há número ordinais antes do substantivo, o substantivo pode ser usado
tanto no singular como no plural.
Exemplos:
A segunda e a terceira casa.
A segunda e a terceira casas.
3.2. Nos casos em que há número ordinais depois do substantivo, o substantivo deve ser usado no
plural.
Exemplo:
As casas segunda e terceira.
4. Expressões
4.1. Anexo
A palavra "anexo" deve concordar em gênero e número com o substantivo.
Exemplos:
Segue anexo o recibo.
Segue anexa a fatura.
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Exemplo:
Segue em anexo a fatura.
4.2. Bastante(s)
4.2.1. Quando tem a função de adjetivo, a palavra "bastante" deve concordar em gênero e número
com o substantivo.
Exemplo:
Recebemos bastantes telefonemas.
4.2.2. Quando tem a função de advérbio, a palavra "bastante" não varia.
Exemplo:
Eles cantam bastante bem.
4.3. Meio
4.3.1. Quando tem a função de adjetivo, a palavra "meio" deve concordar em gênero e número com
o substantivo.
Exemplos:
Atrasado, tomou meio copo de leite e saiu correndo.
Atrasado, tomou meia xícara de leite e saiu correndo.
4.3.2. Quando tem a função de advérbio, a palavra "meio" não varia.
Exemplo:
Ele é meio maluco.
Ela é meio maluca.
4.4. Menos
Exemplos:
É proibido entrada.
É proibida a entrada.
Verdura é bom.
A verdura é boa.
Paciência é necessário.
A paciência é necessária.
Exercícios
1. (Cesgranrio) Há concordância nominal inadequada em:
a) clima e terras desconhecidas
b) clima e terra desconhecidos
c) terras e clima desconhecidas
d) terras e clima desconhecido
e) terras e clima desconhecidos
Concordância Verbal
Concordância verbal é a relação estabelecida de forma harmônica entre sujeito e verbo. Isso quer
dizer que quando o sujeito está no singular, o verbo também deve estar; quando o sujeito estiver no
plural, o verbo também estará.
Exemplos:
Eu adoro quando as flores desabrocham na Primavera.
Elas adoram quando as flores desabrocham na Primavera.
Cristina e Eva entraram no hospital.
Parece simples, mas há várias situações que provocam dúvidas não só nos alunos, mas em qualquer
falante da língua portuguesa. Vamos a elas!
Regras para sujeito simples
1. Sujeito coletivo
Nesta situação, o verbo fica sempre no singular.
Exemplo:
A multidão ultrapassou o limite.
Por outro lado, se o coletivo estiver especificado, o verbo pode ser conjugado no singular ou no
plural.
Exemplo:
A multidão de fãs ultrapassou o limite.
A multidão de fãs ultrapassaram o limite.
2. Coletivos partitivos
O verbo pode ser usado no singular ou no plural em coletivos partitivos, tais como "a maioria de",
"a maior parte de", "grande número de".
Exemplo:
Grande número dos presentes se retirou.
Grande número dos presentes se retiraram.
4. Nomes próprios
Com nomes próprios, a concordância deve ser feita considerando a presença ou não de artigos.
Exemplo:
Os Estados Unidos influenciam o mundo.
Estados Unidos influencia o mundo.
5. Pronome relativo "que"
O verbo deve concordar com o antecedente do pronome ―que‖.
Exemplo:
Fui eu que levei.
Foste tu que levaste.
Foi ele que levou.
6. Pronome relativo "quem"
O verbo pode ser conjugado na terceira pessoa do singular ou pode concordar com o antecedente
do pronome "quem".
Exemplo:
Fui eu quem afirmou.
Fui eu quem afirmei.
Exemplo:
Preguiça e lentidão destacaram aquela gerência.
Preguiça e lentidão destacou aquela gerência.
2. Sujeito formado por palavras em graduação e enumeração
Este é mais um caso em que tanto o verbo pode flexionar para o plural, como também pode
concordar com o núcleo mais próximo.
Exemplo:
Um mês, um ano, uma década de poder não supriu a saúde.
Um mês, um ano, uma década de poder não supriram a saúde.
3. Sujeito formado por pessoas gramaticais diferentes
Nesta situação, o verbo vai para o plural e concorda com a pessoa, por ordem de prioridade.
Exemplo:
Eu, tu e Cássio só chegaremos ao fim da noite.
(eu, 1.ª pessoa + tu, 2.ª pessoa + ele, 3.ª pessoa), ou seja, a 1.ª pessoa do singular tem prioridade e,
no plural, ela equivale a nós, ou seja, "nós chegaremos".
Exemplo:
Tanto Rafael como Marina participaram da mostra.
Tanto Rafael como Marina participou da mostra.
8. Partícula "se"
No caso em que a palavra "se" é índice de indeterminação do sujeito, o verbo deve ser conjugado
na 3.ª pessoa do singular.
Exemplo:
Confia-se em todos.
No caso em que a palavra "se" é partícula apassivadora, o verbo deve ser conjugado concordando
com o sujeito da oração.
Exemplo:
Construiu-se uma igreja.
Construíram-se novas igrejas.
9. Verbos impessoais
Os verbos impessoais sempre são conjugados na 3.ª pessoa do singular.
Exemplo:
Havia muitos copos naquela mesa.
Houve dois meses sem mudanças.
10. Sujeito seguido por "tudo", "nada", "ninguém", "nenhum", "cada um"
Neste caso, o verbo fica no singular.
Exemplo:
Amélia, Camila, Pedro, ninguém o convenceu de mudar a opinião.
11. Sujeitos ligados por "como", "assim como", "bem como"
O verbo é conjugado no plural.
Exemplo:
O trabalho, assim como a confiança, fizeram dela uma mulher forte.
12. Locuções "é muito", "é pouco", "é mais de", "é menos de"
Nestes casos, em que as locuções indicam preço, peso e quantidade, o verbo fica sempre no
singular.
Exemplo:
Três vezes é muito.
13. Verbos "dar", "soar" e "bater" + hora(s)
O verbo sempre concorda com o sujeito.
Exemplos:
Deu uma hora que espero.
Soaram duas horas.
14. Indicações de datas
O verbo deve concordar com a indicação numérica da data.
Exemplo:
Hoje são 2 de maio.
Mas o verbo também pode concordar com a palavra dia.
Exemplo:
Hoje é dia 2 de maio.
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Exercícios
1. (UNG) Assinale a alternativa em que o verbo grifado deve ser pluralizado, a fim de que a
concordância verbal fique correta:
a) Em fevereiro deverá fazer dias melhores.
b) Espero que haja sobrado algumas cervejas.
c) Já começa a haver esperanças.
d) Aqui nunca havia feito verões tão rigorosos.
e) Não pode haver hesitações.
4. (Unifesp-2013) ―O Hatha yoga pradipika, sagrada escritura do hatha yoga, escrita no século 15
da era atual, diz que, antes de nos aventurarmos na prática de austeridade e códigos morais,
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devemos nos preparar. Autocontrole e disciplina sem preparação adequada _____ criar mais
problemas mentais e de personalidade do que paz de espírito. A beleza dessa escritura é que ela
resolve o grande problema que todo iniciante enfrenta: dominar a mente.
Devido _____ abordagem corporal, o hatha yoga ficou conhecido – de modo equivocado – como
uma categoria de ioga _____ trabalha apenas as valências físicas (força, flexibilidade, resistência,
equilíbrio e outras), quase como ginástica oriental. Isso não é verdade.‖ (Ciência Hoje, julho de
2012. Adaptado.)
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do texto devem ser preenchidas,
respectivamente, com
a) pode – a essa – aonde.
b) podem – a essa – que.
c) pode – à essa – o qual.
d) podem – essa – com que.
e) pode – essa – onde.
5. (ESPM) Quanto ao uso dos verbos "haver" e "existir", assinale a alternativa correta.
a) Mas devem haver aqueles que a enxergam com otimismo.
b) Mas deve haver aqueles que a enxergam com otimismo.
c) Mas deve existir aqueles que a enxergam com otimismo.
d) Mas devem existirem aqueles que a enxergam com otimismo.
e) Mas devem haverem aqueles que a enxergam com otimismo.
3.1 - Analisar a função e as flexões de substantivos e adjetivos e de verbos nos modos Indicativo,
Subjuntivo e Imperativo: afirmativo e negativo.
Substantivos
O que é Substantivo?
Substantivo é uma classe de palavras que nomeia seres, objetos, fenômenos, lugares, qualidades,
ações, dentre outros.
Eles podem ser flexionados em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural)
e grau (aumentativo e diminutivo).
Tipos de Substantivos
Os substantivos são classificados em nove tipos: comum, próprio, simples, composto, concreto,
abstrato, primitivo, derivado e coletivo.
1. Substantivo Comum
Os substantivos comuns são as palavras que designam os seres da mesma espécie de forma
genérica:
Exemplos: pessoa, gente, país.
2. Substantivo Próprio
Os substantivos próprios, grafados em letra maiúscula, são palavras que particularizam seres,
entidades, países, cidades, estados da mesma espécie.
Exemplos: Brasil, São Paulo, Maria.
3. Substantivo Simples
Os substantivos simples são formados por apenas uma palavra.
Exemplos: casa, carro, camiseta.
4. Substantivo Composto
Os substantivos compostos são formados por mais de uma palavra.
Exemplos: flora (conjunto de flores), álbum (conjunto de fotos), colmeia (conjunto de abelhas).
Gênero dos Substantivos
De acordo com o gênero (feminino e masculino) das palavras substantivas, elas são classificadas
em:
Substantivos Biformes: apresentam duas formas, ou seja, uma para o masculino e outra para o
feminino, por exemplo: professor e professora; amigo e amiga.
Substantivos Uniformes: somente um termo especifica os dois gêneros (masculino e feminino),
sendo classificados em:
o Epicenos: palavra que apresenta somente um gênero e refere-se aos animais, por exemplo: foca
(macho ou fêmea).
o Sobrecomum: palavra que apresenta somente um gênero e refere-se às pessoas, por exemplo:
criança (masculino e feminino).
o Comum de dois gêneros: termo que se refere aos dois gêneros (masculino e feminino),
identificado por meio do artigo que o acompanha, por exemplo: "o artista" e "a artista".
Quanto ao gênero, os substantivos de origem grega terminados em "ema" e "oma" são masculinos,
por exemplo: teorema, poema.
Questão 2
―O anúncio do vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 2016 surpreendeu muitas pessoas. No
dia 13 de outubro, a Academia Sueca anunciou que o astro norte-americano da música pop, Bob
Dylan, era o premiado.
A escolha foi recebida com pouca receptividade por alguns e com alegria e reconhecimento por
muitos. Estes consideram que a escolha inusitada reflete um avanço na forma de entender a arte
literária.
As manifestações negativas giram justamente pelo fato de Dylan ser músico e, apesar de poeta, não
ser escritor de ofício.
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A Academia Sueca, a responsável pela seleção do escritor, declarou que a escolha levou em conta a
criação de novas expressões poéticas.‖
No texto, três substantivos comuns são:
a) pessoas, astro, músico
b) surpreendeu, escolha, manifestações
c) negativas, giram, poeta
d) ofício, declarou, criação
e) Prêmio Nobel de Literatura, Bob Dylan, Academia Sueca
Questão 3
Observe o quadro abaixo:
Questão 4
Os substantivos primitivos são palavras que não derivam de outras. De acordo com isso, a
alternativa abaixo que contempla um substantivo primitivo e um derivado é:
a) anel - papel
b) pedras - rochas
c) árvores - plantas
d) sapato - sapataria
e) profissão - carreira
Questão 5
―O mundo precisa de pessoas boas.‖
Na frase acima, se a palavra destacada for substituída por um substantivo abstrato ficaria
a) O mundo precisa de boa-fé.
b) O mundo precisa de boa sorte.
c) O mundo precisa de bondade.
d) O mundo precisa de bons e ruins.
e) n.d.a.
Questão 6
Os substantivos próprios são palavras que particularizam os seres. Das opções abaixo, a que não
contém um substantivo próprio é
a) São Paulo é uma cidade que possui muitos problemas estruturais.
b) A ONU foi fundada em 24 de outubro de 1945, na cidade de São Francisco.
c) Atualmente, muitos países fazem parte da União Europeia.
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Questão 7
Os substantivos derivados são palavras que derivam de outras. Das opções abaixo, todas
apresentam um substantivo derivado, exceto
a) O jornalista é um profissional de comunicação social.
b) A qualidade do atendimento telefônico da empresa é muito boa.
c) Desde criança, viveu em um casarão perto do rio.
d) O carteiro passa em casa todos os dias na parte da tarde.
e) No outono, as folhas costumam cair das árvores.
A Flexão dos Adjetivos pode acontecer de três formas: em gênero (uniforme e biforme),
em número (singular e plural) e em grau (comparativo e superlativo).
Flexão de Gênero
Quanto ao gênero, os adjetivos se classificam em uniformes e biformes.
Uniformes
Os uniformes apresentam a mesma forma tanto para o masculino como para o feminino.
Exemplos: inteligente, amável, feliz.
Biformes
Os biformes apresentam uma forma diferente para o masculino e outra para o feminino.
Exemplos: atencioso-atenciosa, engraçado-engraçada, ativo-ativa.
Formação
A flexão de gênero, geralmente, é feita da seguinte forma:
os adjetivos terminados em -o (masculino) mudam para -a (feminino).
os adjetivos terminados em -ês, -or e -u (masculino) mudam para -a (feminino).
os adjetivos terminados em -ão (masculino) mudam para -ã ou -oa (feminino).
os adjetivos terminados em -eu (masculino) mudam para -eia (feminino).
os adjetivos terminados em -éu (masculino) mudam para -oa (feminino).
Flexão de Número
Quanto ao número, os adjetivos podem assumir a forma singular ou plural. A sua formação se
assemelha a dos substantivos.
Formação
O plural dos adjetivos obedece as seguintes regras:
Regras Exemplos
Adjetivos terminados em a, e, o, u, bonita-bonitas, leve-leves, comprido-
acrescenta-se o -s. compridos.
Adjetivos oxítonos, plural em -is. azul-azuis, anil-anis, gentil-gentis.
Adjetivos oxítonos terminados em -el,
fiel-fiéis, cruel-cruéis.
plural em -éis.
Adjetivos não-oxítonos terminados incrível-incríveis, invencível-invencíveis,
em -el, plural em -eis. aceitável-aceitáveis.
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Flexão de Grau
Quanto ao grau, os adjetivos se classificam em comparativos e superlativos.
Comparativos
Com grau comparativo comparam-se as características atribuídas aos substantivos. Podem ser de:
Igualdade - quando equivale ao adjetivo com o qual se compara. Exemplo: Esse filme é tão
engraçado quanto aquele.
Superioridade - quando se intensifica mais um adjetivo do que o outro com o qual se
compara. Exemplo: Esse filme é mais engraçado do que aquele.
Inferioridade - quando se intensifica menos um adjetivo do que o outro com o qual se
compara. Exemplo: Esse filme é menos engraçado do que aquele.
Formação
Geralmente, são obedecidas as seguintes formas:
Igualdade: tão + adjetivo + quanto, como. Exemplo: Essa Matéria é tão fácil quanto aquela.
Superioridade: mais + adjetivo + (do) que. Exemplo: Essa Matéria é mais fácil do que aquela.
Inferioridade: menos + adjetivo + (do) que. Exemplo: Essa Matéria é menos fácil do que aquela.
Superlativos
Reforça as características atribuídas aos substantivos. Podem ser:
Relativo - expressa-se em relação a outros elementos de forma superior ou inferior.
Exemplos:
O menino é o mais atencioso daquele grupo. (superlativo relativo de superioridade)
O menino é o menos atencioso daquele grupo. (superlativo relativo de inferioridade)
Exercícios
Verbo
O verbo é a classe de palavras que exprime ação, estado, mudança de estado, fenômeno da natureza
e possui inúmeras flexões, de modo que a sua conjugação é feita mediante as variações de pessoa,
número, tempo, modo, voz e aspeto.
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Estrutura do Verbo
O verbo é formado por três elementos:
1. Radical
O radical é a base. Nele está expresso o significado do verbo.
Exemplos: DISSERT- (dissert-ar), ESCLAREC- (esclarec-er), CONTRIBU- (contribu-ir).
2. Vogal Temática
A vogal temática se une ao radical para receber as desinências e, assim, conjugar os verbos. O
resultado dessa união chama-se tema.
Assim, tema = radical + vogal temática.
Exemplos: DISSERTA- (disserta-r), ESCLARECE- (esclarece-r), CONTRIBUI- (contribui-r).
A vogal temática indica a qual conjugação o verbo pertence:
1.ª conjugação abrange os verbos cuja vogal temática é A: argumentar, dançar, sambar.
2.ª conjugação abrange os verbos cuja vogal temática é E e O: escrever, ter, supor.
3.ª conjugação abrange os verbos cuja vogal temática é I: emitir, evoluir, ir.
3. Desinências
As desinências são os elementos que junto com o radical promovem as conjugações. Elas podem
ser:
Desinências modo-temporais quando indicam os modos e os tempos.
Desinências número-pessoais quando indicam as pessoas.
Exemplos:
Dissertávamos (va- desinência de tempo pretérito do modo indicativo), (mos- desinência de 1.ª
pessoa do plural)
Esclarecerei (re- desinência de tempo futuro do modo indicativo), (i- desinência de 1.ª pessoa do
singular)
Contribuamos (a- desinência de modo presente do modo subjuntivo), (mos- desinência de 1.ª
pessoa do plural)
Flexões
Para conjugarmos os verbos temos de ter em conta as flexões a seguir.
Pessoa: 1.ª (eu, nós); 2.ª (tu, vós) e 3.ª (ele, eles).
Número: Singular (eu, tu, ele) e Plural (nós, vós, eles).
Tempo: Presente, Pretérito e Futuro.
Modo: Indicativo, Subjuntivo e Imperativo.
Voz: Voz Ativa, Voz Passiva e Voz Reflexiva.
Temos certeza de que estes textos podem te ajudar mais ainda:
Formas Nominais
As formas nominais são: Infinitivo, Particípio e Gerúndio:
Infinitivo Pessoal e Impessoal
O infinitivo não tem valor temporal ou modal. Ele é pessoal quando tem sujeito e é impessoal
quando, por sua vez, não tem sujeito.
Exemplos:
O gerente da loja disse para irem embora. (infinitivo pessoal)
Cantar é uma delícia! (infinitivo impessoal)
Particípio
O particípio é empregado como indicador de ação finalizada, na formação de tempos compostos ou
como adjetivo.
Exemplos:
Feito o trabalho, vamos descansar!
A Ana já tinha falado sobre esse tema.
Calados, os filhos ouviram o sermão dos pais.
Gerúndio
O gerúndio é empregado como adjetivo ou como advérbio.
Exemplos:
Encontrei João correndo.
Cantando, terminaremos depressa.
A semântica é o ramo da linguística que estuda os significados e/ou sentido dos vocábulos da
língua. Do grego, a palavra semântica (semantiká) significa ―sinal‖.
De acordo com duas vertentes, ―sincrônica‖ e ―diacrônica‖, a semântica é dividida em:
Semântica Descritiva: denominada de semântica sincrônica, essa classificação indica o estudo da
significação das palavras na atualidade.
Semântica Histórica: denominada de semântica diacrônica, se encarrega de estudar o significado
das palavras em determinado espaço de tempo.
Para isso, alguns conceitos são basilares para o estudo das significações, a saber:
Sinonímia e Antonímia
Os sinônimos designam as palavras que possuem significados semelhantes, por exemplo:
andar e caminhar
usar e utilizar
fraco e frágil
Do grego, a palavra sinônimo significa ―semelhante nome‖ sendo classificados de acordo com a
semelhança que compartilham com o outro termo.
Os sinônimos perfeitos possuem significados idênticos (após e depois; léxico e vocabulário). Já os
sinônimos imperfeitos possuem significados parecidos (gordo e obeso; córrego e riacho).
Os antônimos designam as palavras que possuem significados contrários, por exemplo:
claro e escuro
triste e feliz
bom e mau
Na maioria das vezes, a conotação é utilizada nos textos poéticos com o intuito de produzir
sensações no leitor.
A denotação designa o sentido real, literal e objetivo da palavra. Ela explora uma linguagem mais
informativa, em detrimento de uma linguagem mais poética (conotativa).
É muito utilizada nos trabalhos acadêmicos, jornais, manuais de instruções, dentre outros.
Exemplos:
Ele foi um cara de pau! (sentido conotativo)
Não foi aquele cara que te pediu informação ontem? (sentido denotativo)
Agiu como um porco. (sentido conotativo)
No sítio do meu avô há um porco. (sentido denotativo)
Exercício
1) (UFPB-2010) Quanto à organização sintático-semântica do fragmento ―Ninguém ama tanto a
vida como a pessoa que envelhece‖, é correto afirmar:
a) As formas verbais ―ama‖ e ―envelhece‖ exigem complemento.
b) O conectivo ―como‖ introduz oração que expressa ideia de conformidade.
c) Os termos ―Ninguém‖ e ―vida‖ exercem a mesma função sintática.
d) A forma verbal ―envelhece‖ tem como complemento o termo ―pessoa‖.
e) A oração ―que envelhece‖ expressa ideia de restrição.
Questão 2
Assinale a alternativa na qual o antônimo está indicado corretamente.
a) ( ) único, especial – genérico.
b) ( ) desestimular, desanimar – ampliar.
c) ( ) diminuir, reduzir – incentivar.
d) ( ) calmo, tranquilo – merecimento.
e) ( ) incapacidade, incompetência – irritado.
Questão 3
Relacione as colunas de acordo com os sinônimos:
a) significativo, relevante
b) adversidade, dificuldade
c) criar, realizar
d) ideia, instrução
e) método, maneira
I. ( ) problema
II. ( ) conhecimento
III.( ) processo
IV.( ) importante
V. ( ) fazer
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Questão 4
(Promun) Os sinônimos de exilado, sustentar e banimento são, respectivamente:
a) ( ) degradado - sustar - prescrição.
b) ( ) degredado - sustar - proscrição.
c) ( ) degredado - suster - proscrição.
d) ( ) degradado - suster - prescrição.
e) ( ) degradado - sustar - proscrição.
Questão 5
Os hiperônimos de gato, rosa e amor são, respectivamente:
a) esporte – órgão - sentimento.
b) insetos – mamíferos - veículos.
c) felino – flor - sentimento.
d) felino – sentimento - esporte.
e) felino – sentimento - órgão.
4.2- Formar, com base em palavras primitivas, palavras derivadas com os prefixos e sufixos mais
produtivos no português.
Prefixo e Sufixo
Prefixo e Sufixo são morfemas que se juntam às palavras a fim de formar novas palavras.
Ambos são, na verdade, afixos. O nome prefixo ou sufixo é dado dependendo do lugar que
ocupam na palavra. Ou seja, se estiver antes do radical é prefixo, mas se estiver depois do
radical é sufixo.
Exemplos:
antipatia (anti = prefixo)
retroceder (retro = prefixo)
tolerante (ante = sufixo)
realismo (ismo = sufixo)
Prefixos
Os prefixos são afixos que formam palavras a partir de um morfema que antecede o radical.
Assim, eles modificam o seu sentido mas, geralmente, mantêm a classe gramatical a qual
pertencem.
A maior parte dos prefixos da língua portuguesa são de origem latina ou grega. Confira as listas
com os respetivos significados e exemplos:
Lista de Prefixos Latinos
Prefixos Significados Exemplos
ab- afastamento abdicar
ambi- duplicação ambidestro
ante- anterioridade antepor
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Sufixos
Os sufixos são afixos que formam palavras a partir de um morfema que sucede o radical. Assim,
eles modificam o seu sentido e, principalmente, alteram a classe gramatical a qual pertencem. Os
sufixos podem ser nominais, verbais e adverbiais.
Sufixos Nominais
Os sufixos nominais se juntam ao radical para formar substantivos e adjetivos.
-dor
causador
-tor
tradutor
-sor
professor
-eiro agente, profissão, instrumento
padeiro
-ista
dentista
-nte
estudante
-rio
bibliotecário
-dade credibilidade
-ência paciência
-ez sensatez
-eza beleza
-ice meiguice
-ície imundície qualidade, estado
-ismo patriotismo
-or frescor
-ude amplitude
-ume azedume
-ura formosura
-ado principado
-ato orfanato
-aria padaria
lugar, ramo de negócio
-douro matadouro
-tório dormitório
-tério cemitério
-ia geometria
-ismo cristianismo
ciência, técnica, doutrina
-ica física
-tica política
-al cafezal
-agem ferragem
-ada boiada
-ama dinheirama
-ame vasilhame coletivo
-ário mobiliário
-aria gritaria
-edo arvoredo
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Curso Prepatório IFSULDEMINAS
-ável
amável
-ível
audível
-óvel
móvel possibilidade, tendência
-úvel
solúvel
-iço
movediço
-ivo
lucrativo
-ada cabeçada
-agem aprendizagem
-ança esperança
-aria pirataria
-eria selvageria
-ata passeata
-ção correção ação, resultado de ação
-ura formatura
-ela olhadela
-ença parecença
-ência continência
-mento juramento
-or temor
Sufixos Verbais
Os sufixos verbais se juntam ao radical para formar verbos.
Sufixos Adverbais
Os sufixos adverbiais se juntam ao radical para formar advérbios. Há apenas um sufixo adverbial
em português: -mente.
Exemplos:
cuidadosamente
firmemente
francamente
justamente
rapidamente
Para saber mais:
Exercícios Resolvidos
a) ante-
b) contra-
c) in-
4.3- Formar antônimos com acréscimo de prefixos que expressam noção de negação.
Um prefixo é um elemento formador de palavras que se coloca antes do radical de uma palavra
primitiva, alterando o seu sentido.
As palavras que utilizamos atualmente na língua portuguesa têm prefixos de origem grega ou
latina, embora essa divisão não seja significativa na linguagem corrente, sendo mais importante
compreender que os prefixos podem indicar negação, repetição, separação, anterioridade, entre
outros.
Palavras derivadas são palavras cuja origem reside em outras palavras da língua portuguesa, ou
seja, derivam de palavras primitivas, sendo formados através de processos de derivação.
Existem vários tipos de derivação no português, sendo que os prefixos participam em duas delas: a
derivação prefixal e a derivação parassintética.
Segundo o Novo Acordo Ortográfico, que entrou em vigor em janeiro de 2009, o hífen é utilizado
quando o prefixo termina com a mesma letra que começa a segunda palavra ou quando a segunda
palavra começa com h.
Em todas as outras situações, o prefixo é escrito junto à palavra já existente, sem hífen.
Salienta-se que nas formações em que o prefixo termina em vogal e a segunda palavra começa com
as consoantes r ou s, estas consoantes deverão ser duplicadas.
- Nos prefixos sob- e sub-, além do h e do b, também é utilizado hífen quando a segunda palavra
começa pela letra r.
Exemplos: sub-bibliotecário, sub-base, sub-região, sub-reino, …
- Com o prefixo co- apenas é utilizado o hífen quando a segunda palavra começa com h. Em todas
as outras situações, o prefixo é escrito junto à palavra já existente, mesmo quando a segunda
palavra começa com a mesma letra com que termina o prefixo.
Exemplos: cooperar, coordenar, coadjuvar, coprodutor, copiloto, ...
Nota: Essa regra não se aplica à palavra coabitar.
- Com os prefixos pró-, pós- e pré- é utilizado o hífen quando os prefixos são tônicos e autônomos
da segunda palavra.
Exemplos: pós-graduação, pré-fabricado, pró-vida,…
Quando os prefixos pro-, pos- e pre- são átonos e não são autônomos da segunda palavra, não se
emprega o hífen. Ocorre a justaposição do prefixo com o outro elemento, ou seja, formam uma só
palavra.
Exemplos: predeterminar, pospor, propor, prever,…
- Com os prefixos circum- e pan- é utilizado o hífen quando a segunda palavra começa por vogal,
m, n ou h.
Exemplos: circum-navegação, pan-americano, circum-murado,...
- Com os prefixos ex-, vice-, vizo-, soto- e sota- é utilizado sempre o hífen.
Exemplos: ex-diretor, vice-presidente, vizo-rei, soto-mestre,...
Prefixos e sufixos
Tal como os prefixos, os sufixos são também elementos formadores de palavras. São,
diferentemente dos prefixos, colocados depois do radical da palavra primitiva, alterando o seu
significado e classe gramatical.
Exemplos de sufixos:
Afixos
Os afixos são elementos complementares das palavras que se juntam a um radical e formam novas
palavras.
São classificados em prefixos (aparecem antes do radical) e sufixos (aparecem depois do radical).
Exemplos:
Prefixo: infeliz
Sufixo: felizardo
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Desinências
As desinências são morfemas acrescidos no final dos vocábulos e que indicam as flexões da
palavra. Elas são classificadas:
Desinências verbais: indicam as flexões de número, pessoa, modo e tempo dos verbos.
Desinências nominais: indicam as flexões de gênero (masculino e feminino) e de número
(singular e plural) dos nomes.
Exemplos:
Desinência Nominal: menina - meninas (desinência nominal de número); garoto -
garota (desinências nominais de gênero)
Desinência Verbal: eu como (desinência número pessoal do verbo "comer" que indica a 1.ª pessoa
do singular do presente do indicativo).
Vogal Temática
A vogal temática é a vogal que se junta ao radical da palavra. Nos verbos temos três tipos de vogais
temáticas segundo as conjugações verbais.
Assim, a vogal temática dos verbos da 1ª conjugação é o ―a‖. Os da 2ª conjugação é o ―e‖. E, os da
3ª conjugação é o ―i‖.
Exemplos:
Verbo amar (1ª conjugação)
Verbo vender (2ª conjugação)
Verbo sorrir (3ª conjugação)
Vogal de Ligação
As vogais de ligação são elementos incluídos nas palavras para facilitar a pronúncia. Por exemplo:
maresia e bananeira.
Consoante de Ligação
Da mesma maneira, as consoantes de ligação são elementos incluídos aos vocábulos que auxiliam
na pronúncia. Por exemplo: cafeteira e chaleira.
Exercícios
1. (Cesgranrio-RJ) Assinale a opção em que nem todas as palavras são de um mesmo radical:
a) noite, anoitecer, noitada
b) luz, luzeiro, alumiar
c) incrível, crente, crer
d) festa, festeiro, festejar
e) riqueza, ricaço, enriquecer
2. (Fuvest-SP) Assinalar a alternativa que registra a palavra que tem o sufixo formador de advérbio:
a) desesperança
b) pessimismo
c) empobrecimento
d) extremamente
e) sociedade
Derivação
Na derivação, a formação de uma nova palavra ocorre a partir de uma única palavra simples ou
radical, ao qual se juntam afixos, formando uma nova palavra com significação própria.
Existem cinco tipos de derivação: derivação prefixal, derivação sufixal, derivação parassintética,
derivação regressiva e derivação imprópria.
Derivação prefixal
Derivação sufixal
Derivação parassintética
Derivação regressiva
Derivação imprópria
Composição
Na composição, a formação de uma nova palavra ocorre a partir da junção de duas ou mais
palavras simples ou radicais. Formam-se assim palavras compostas com significação própria.
Ocorre composição por aglutinação quando há alteração das palavras formadoras. Ocorre a fusão
de duas ou mais palavras simples ou radicais, havendo supressão de fonemas. Os elementos
formadores perdem, assim, a sua identidade ortográfica e fonológica porque a nova palavra
composta apresenta apenas um acento tônico.
Ocorre composição por justaposição quando não há alteração das palavras formadoras. Ocorre
apenas a junção de duas ou mais palavras simples ou radicais, que mantêm a mesma ortográfica e
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acentuação que apresentavam antes do processo de composição. A maior parte das palavras
compostas por justaposição estão ligadas com um hífen. Contudo, é possível a escrita de palavras
compostas por justaposição sem hífen ou apenas escritas juntas.
arco-íris;
beija-flor;
guarda-chuva;
segunda-feira;
chapéu de chuva;
fim de semana;
girassol;
paraquedas;
passatempo;
pontapé.
Abreviação
Na abreviação é apenas utilizada parte da palavra, em vez de ser utilizada a palavra na sua
totalidade. Essa parte de palavra passa a existir como uma palavra autônoma. Neste tipo de
formação de palavras estão incluídas formas reduzidas das palavras, como vídeo (de videocassete)
e também as siglas, formadas pelas letras iniciais de um nome composto por duas ou mais palavras.
Reduplicação
pingue-pongue
tique-taque
bombom
zum-zum
pipilar
Hibridismo
Combinação
Na combinação ocorre a formação de uma nova palavras através da junção de partes de outras
palavras.
Intensificação
Na intensificação ocorre a criação de uma nova palavra através do alargamento do sufixo de uma
palavra existente. Ocorre maioritariamente na utilização do sufixo verbal -izar.
a) prefixal;
b) sufixal;
c) regressiva;
d) parassintética;
e) imprópria.
2. Indique em qual alternativa a palavra não é formada por composição por justaposição.
a) quinta-feira;
b) paraquedas;
c) guarda-sol;
d) tique-taque.
3. Identifique a palavra formada pelo mesmo processo de formação que a palavra contramão.
a) supracitado;
b) embora;
c) espairecer;
d) rapidamente.
Figuras de Linguagem
Figuras de Linguagem, também chamadas de figuras de estilo, são recursos estilísticos usados
para dar maior ênfase à comunicação e torná-la mais bonita.
Dependendo da sua função, elas são classificadas em:
Figuras de palavras ou semânticas: estão associadas ao significado das palavras. Exemplos:
metáfora, comparação, metonímia, catacrese, sinestesia e perífrase.
Figuras de pensamento: trabalham com a combinação de ideias e pensamentos. Exemplos:
hipérbole, eufemismo, litote, ironia, personificação, antítese, paradoxo, gradação e apóstrofe.
Figuras de sintaxe ou construção: interferem na estrutura gramatical da frase. Exemplos: elipse,
zeugma, hipérbato, polissíndeto, assíndeto, anacoluto, pleonasmo, silepse e anáfora.
Figuras de som ou harmonia: estão associadas à sonoridade das palavras. Exemplos: aliteração,
paronomásia, assonância e onomatopeia.
Figuras de Palavras
Metáfora
A metáfora representa uma comparação de palavras com significados diferentes e cujo termo
comparativo fica subentendido na frase.
Exemplo: A vida é uma nuvem que voa. (A vida é como uma nuvem que voa.)
Uso
da metáfora em "meu amor é uma caravana de rosas vagando num deserto inefável"
Comparação
Chamada de comparação explícita, ao contrário da metáfora, neste caso são utilizados conectivos
de comparação (como, assim, tal qual).
Exemplo: Seus olhos são como jabuticabas.
Uso da comparação por meio do conectivo "como": "o amor é como uma flor" e "o amor é como o
motor do carro"
Metonímia
A metonímia é a transposição de significados considerando parte pelo todo, autor pela obra.
Exemplo: Costumava ler Shakespeare. (Costumava ler as obras de Shakespeare.)
O uso da expressão "bala perdida" é utilizada por não ter outra mais específica
Sinestesia
A sinestesia acontece pela associação de sensações por órgãos de sentidos diferentes.
Exemplo: Com aquele olhos frios, disse que não gostava mais da namorada.
A frieza está associada ao tato e não à visão.
No
exemplo acima, nota-se o uso do litote por meio da expressão "acho que você deveria aperfeiçoar
essa técnica"
Ironia
A ironia é a representação do contrário daquilo que se afirma.
Exemplo: É tão inteligente que não acerta nada.
Nota-se o uso da ironia, uma vez que o personagem está zangado com a pessoa e utilizou o termo
"inteligente" de maneira irônica
Veja também: Diferença entre Sarcasmo e Ironia
Personificação
A personificação ou prosopopeia é a atribuição de qualidades e sentimentos humanos aos seres
irracionais.
Exemplo: O jardim olhava as crianças sem dizer nada.
A
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personificação é expressa na última parte do quadrinho onde o Zé Lelé afirma que o espelho está
olhando ele. Assim, utilizou-se uma caraterística dos seres vivos (olhar) em um ser inanimado (o
espelho).
Antítese
A antítese é o uso de termos que têm sentidos opostos.
Exemplo: Toda guerra finaliza por onde devia ter começado: a paz.
Uso da antítese expressa pelos termos que têm sentidos opostos: positivo, negativo; mal, bem; paz
e guerra
Paradoxo
O paradoxo representa o uso de ideias que têm sentidos opostos, não apenas de termos (tal como no
caso da antítese).
Exemplo: Estou cego de amor e vejo o quanto isso é bom.
Como é possível alguém estar cego e ver?
Uso
do paradoxo pelas ideias com sentidos opostos realçada pelos termos que explicam a "certeza":
relativa e absoluta
Gradação
A gradação é a apresentação de ideias que progridem de forma crescente (clímax) ou decrescente
(anticlímax).
Exemplo: Inicialmente calma, depois apenas controlada, até o ponto de total nervosismo.
No exemplo acima, acompanhamos a progressão da tranquilidade até o nervosismo.
Na
tirinha, o personagem foi explicando de forma crescente a ideia
Apóstrofe
A apóstrofe é a interpelação feita com ênfase.
Exemplo: Ó céus, é preciso chover mais?
Notamos a ênfase na segunda parte da tirinha com o uso dos pontos de exclamação e interrogação:
"Ai meu Deus!!! Ele vai me matar" O que faço!? É o fim!"
Veja também: Figuras de Pensamento
Figuras de Sintaxe
Elipse
A elipse é a omissão de uma palavra que se identifica de forma fácil.
Exemplo: Tomara você me entenda. (Tomara que você me entenda.)
Na segunda imagem do quadrinho, notamos o uso da elipse: "depois (ele começou) a comer
sanduíches entre as refeições..."
Zeugma
A zeugma é a omissão de uma palavra pelo fato de ela já ter sido usada antes.
Exemplo: Fiz a introdução, ele a conclusão. (Fiz a introdução, ele fez a conclusão.)
Polissíndeto
O polissíndeto é o uso repetido de conectivos.
Exemplo: As crianças falavam e cantavam e riam felizes.
Pleonasmo
Pleonasmo é a repetição da palavra ou da ideia contida nela para intensificar o significado.
Exemplo: A mim me parece que isso está errado. (Parece-me que isto está errado.)
No tirinha acima, o "saia para fora" é um pleonasmo, uma vez que o verbo "sair" já significa "para
fora"
Silepse
A silepse é a concordância com o que se entende e não com o que está implícito. Ela é classificada
em: silepse de gênero, de número e de pessoa.
Exemplos:
Vivemos na bonita e agitada São Paulo. (silepse de gênero: Vivemos na bonita e agitada cidade
de São Paulo.)
A maioria dos clientes ficaram insatisfeitas com o produto. (silepse de número: A maioria dos
clientes ficou insatisfeita com o produto.)
Todos terminamos os exercícios. (silepse de pessoa: neste caso concordância com nós, em vez de
eles: Todos terminaram os exercícios.)
Uso da silepse de pessoa em "mais da metade da população mundial somos crianças" e "as
crianças, vamos ter o mundo nas mãos"
Anáfora
A anáfora é a repetição de uma ou mais palavras de forma regular.
Exemplo: Se você sair, se você ficar, se você quiser esperar. Se você ―qualquer coisa‖, eu estarei
aqui sempre para você.
Uso
da aliteração em "O rato roeu a roupa do rei de Roma"
Paronomásia
Paronomásia é a repetição de palavras cujos sons são parecidos.
Exemplo: O cavaleiro, muito cavalheiro, conquistou a donzela. (cavaleiro = homem que anda a
cavalo, cavalheiro = homem gentil)
Uso da paronomásia por meio dos termos que possuem sons parecidos: "grama" e "grana"
Assonância
A assonância é a repetição de sons vocálicos.
Exemplo:
"O que o vago e incógnito desejo de ser eu mesmo de meu ser me deu." (Fernando Pessoa)
Na tirinha
acima, o uso da assonância é expresso pela repetição das vogais "a" em: "massa", "salga", "amassa"
Onomatopeia - Onomatopeia é a inserção de palavras no discurso que imitam sons.
Exemplo: Não aguento o tic-tac desse relógio.
No
primeiro e último quadrinho temos o uso da onomatopeia com "Bum, Bum, Bum" e "Buááá...;
Buááá...". O primeiro expressa o som do tambor, e o segundo, o choro do cebolinha
Figuras de
Figuras de Figuras de Sintaxe Figuras de Som
Palavras ou
Pensamento ou construção ou harmonia
semânticas
Produzem maior
expressividade à
Produzem maior Produzem maior Produzem maior
comunicação através
expressividade à expressividade à expressividade à
da inversão,
comunicação comunicação através comunicação
repetição ou omissão
através das da combinação de através da
dos termos na
palavras. ideias e pensamentos. sonoridade.
construção das
frases.
hipérbole
elipse
eufemismo
metáfora pleonasmo
litote
comparação zeugma
ironia aliteração
metonímia hipérbato
personificação ou paronomásia
catacrese silepse
prosopopeia assonância
sinestesia polissíndeto
antítese onomatopeia
perífrase ou assíndeto
paradoxo ou oxímoro
antonomásia anacoluto
gradação ou clímax
anáfora
apóstrofe
Exercícios
1. (UNITAU) No sintagma: ―Uma palavra branca e fria‖, encontramos a figura denominada:
a) sinestesia
b) eufemismo
c) onomatopeia
d) antonomásia
e) catacrese
6.1- Identificar os efeitos de sentido dos modos verbais, considerando o gênero textual e a
intenção comunicativa.
Modos Verbais
Os modos verbais estão intimamente ligados aos tempos presente, passado e futuro.
Modo Indicativo
O modo indicativo manifesta ações habituais, bem como expressa tanto fatos presentes, como
passados ou futuros.
Exemplos:
Caminho todas as manhãs. (acontece)
Caminhei ontem à noite. (aconteceu)
Caminharei sábado à tarde. (acontecerá)
Modo Subjuntivo
O modo subjuntivo manifesta desejos ou hipóteses no tempo presente, bem como no passado e no
futuro.
Exemplos:
Espero que chova durante toda a noite. (desejo presente)
Se chovesse, as plantas estariam regadas. (hipótese passada)
Quando chover o caso estará resolvido. (possibilidade futura)
Modo Imperativo
O modo imperativo manifesta ordens ou pedidos de forma afirmativa e também de forma negativa.
Exemplos:
Ajude a senhora a atravessar a rua. (imperativo afirmativo)
Não ajude aqueles malandros! (imperativo negativo)
Exercícios
1. Indique os modos verbais destacados abaixo.
a) Suponho que ela esteja em casa.
b) Não vou a lado nenhum com você.
c) Cantava como um rouxinol.
d) Continuaria se mais lhe dessem atenção.
e) Se estudasse, poderia tirar boas notas.
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2. Os pares das orações abaixo manifestam a mesma ação de maneira diferente. Explique o que elas
expressam.
a) Lutarás até o fim. e Que tu lutes!
b) Eu torci tanto por eles… e Se eu torcesse por eles…
c) Venderia tudo e ia embora com ela. e Não vendas tudo para ir embora com ela!
Questão 3
Que figura de linguagem está presente neste diálogo entre mãe e filho:
— Não estou satisfeita com as tuas notas, filho.
— Eu sei, mãe. Não sou bom nessas matérias.
Questão 4
Indique as alternativas que apresentam a figura de linguagem personificação, também chamada de
prosopopeia.
a) as pedras humilham
b) os confetes festejam
c) os diários contam segredos
d) os copos celebram as alegrias
e) a floresta clama por piedade
Questão 5
Identifique as figuras de linguagem nas orações abaixo:
a) O Velho Chico ocupa cerca de 8% do território brasileiro.
b) Aquele tum-tum do seu coração aumentava cada vez que se aproximava da pretendente.
c) ―Chove chuva, chove sem parar.‖ (Jorge Ben Jor)
d) A mim me enganou só uma vez.
e) Sou um passarinho com desejo de voar.
Questão 6
Indique a alternativa correta.
a) Antítese e paradoxo são dois nomes para a mesma figura de linguagem, a que utiliza ideias
contrárias.
b) Aliteração, paronomásia, assonância e onomatopeia são figuras de sintaxe.
c) As figuras de linguagem são classificadas em: figuras de palavras, figuras de pensamento,
figuras morfológicas e figuras de som.
d) Aliteração é a repetição de sons vocálicos.
e) Este é um exemplo de metonímia: ―Parece que temos um Pavarotti‖.
Questão 7
Quais figuras de sintaxe foram usadas nas orações abaixo?
a) Tudo o que ele disse eu já fiz.
b) Gosto de campo, ele de praia.
c) Na memória, lindas recordações de infância.
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Questão 8
Qual das orações abaixo apresenta uma perífrase, também chamada de antonomásia?
a) Saia já para fora!
b) Foi salvo pelo melhor amigo do homem.
c) ―É o pau, é a pedra, é o fim do caminho‖ (Tom Jobim)
d) Escreveu, não leu; o pau comeu.
e) Não aguentava mais aquele buá-buá nos meus ouvidos.
2. Exemplo de cartaz
3. Exemplo de Notícia
Facebook anuncia ferramentas de orientação sobre saúde mental
Com ferramentas no Facebook, Messenger, Instagram e WhatsApp, a empresa quer tornar as informações sobre saúde mental mais acessíveis durante
a pandemia de coronavírus
Os aplicativos do Facebook agora terão uma aba de orientações sobre saúde mental. A inicativa,
que tem parceria com instituições como a Organização Mundial da Saúde (OMS), estará disponível
em todo mundo nos apps Facebook, Messenger, Instagram e WhatsApp.
A ferramenta funciona como um centro de informações, com guias e informações de especialistas
em saúde mental. Segundo o Facebook, o recurso foi pensado para ajudar usuários principalmente
durante a quarentena, momento em que as pessoas têm apresentado quadros ansiosos ou de algum
tipo de estresse mental com maior frequência.
"Tornar as informações sobre saúde mental mais acessíveis é extremamente importante. Na
Organização Mundial da Saúde, temos o prazer de colaborar com o Facebook no apoio a essa meta
para o Dia Mundial da Saúde Mental deste ano ", disse Gabriella Stern, diretora de comunicações
da OMS, em comunicado.
Cada aplicativo disponibiliza uma forma diferente para acessar o conteúdo relacionado à saúde
mental. No Facebook, uma aba será dedicada para trazer as informações no app. Já no Instagram,
guias estarão disponíveis, além da ação da empresa em pesquisas para entender a pressão causada
pela exposição a determinados tipos de imagens. No Messenger, figurinhas temáticas serão
adicionadas para incentivar a conversa sobre o assunto e no WhatsApp um chatbot da OMS vai
ficar disponível para dar dicas de como diminuir o estresse no cotidiano.
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7 – Pontuação
Sinais de Pontuação
Sinais de Pontuação são sinais gráficos que contribuem para a coerência e a coesão de textos, bem
como têm a função de desempenhar questões de ordem estílica.
São eles: o ponto (.), a vírgula (,), o ponto e vírgula (;), os dois pontos (:), o ponto de exclamação
(!), o ponto de interrogação (?), as reticências (...), as aspas (―‖), os parênteses ( ( ) ) e o travessão
(—).
Como usar e exemplos
Ponto (.)
O ponto, ou ponto final, é utilizado para terminar a ideia ou discurso e indicar o final de um
período. O ponto é, ainda, utilizado nas abreviações.
Exemplos:
Acordei e logo pensei nela e na discussão que tivemos. Depois, saí para trabalhar e resolvi ligar e
pedir perdão.
O filme recebeu várias indicações para o óscar.
Esse acontecimento remonta ao ano 300 a.C., segundo afirmam os nossos historiadores.
Sr. João, lamentamos informar que o seu voo foi cancelado.
Vírgula (,)
A vírgula indica uma pausa no discurso. Sua utilização é tão importante que pode mudar o
significado quando não utilizada ou utilizada de modo incorreto. A vírgula também serve para
separar termos com a mesma função sintática, bem como para separar o aposto e o vocativo.
Exemplos:
Vou precisar de farinha, ovos, leite e açúcar.
Rose Maria, apresentadora do programa da manhã, falou sobre as receitas vegetarianas. (aposto)
Desta maneira, Maria, não posso mais acreditar em você. (vocativo)
Exemplos:
Na matemática as quatro operações essenciais são: adição, subtração, multiplicação e divisão.
Joana explicou: — Não devemos pisar na grama do parque.
Reticências (...)
As reticências servem para suprimir palavras, textos ou até mesmo indicar que o sentido vai muito
mais além do que está expresso na frase.
Exemplos:
Ana gosta de comprar sapatos, bolsas, calças…
Não sei… Preciso pensar no assunto.
Parênteses ( ( ) )
Os parênteses são utilizados para isolar explicações ou acrescentar informação acessória.
Exemplos:
O funcionário (o mais mal-humorado que já vi) fez a troca dos artigos.
Cheguei à casa cansada, jantei (um sanduíche e um suco) e adormeci no sofá.
Travessão (—)
O Travessão é utilizado no início de frases diretas para indicar os diálogos do texto bem como para
substituir os parênteses ou dupla vírgula.
Exemplos:
Muito descontrolada, Paula gritou com o marido: — Por favor, não faça isso agora pois teremos
problemas mais tarde.
Maria - funcionária da prefeitura - aconselhou-me que fizesse assim.
Exercícios
1. O texto abaixo precisa de pontuação. Pontue-o adequadamente.
Acordei às oito e pouco da manhã atrasada como sempre e peguei o ônibus com as minhas amigas
Ana Maria e Bia e fomos para a escola
A Ana que gosta de ir à janela pediu para a Maria trocar de lugar com ela a Maria que estava cheia
de calor disse que preferia ficar onde estava ambas ficaram chateadas logo cedo
Li um cartaz que anunciava Feira de Livros Usados Vamos Mas ninguém me deu resposta, nem
sequer a Bia Que começo de dia
Na escola aulas apresentações de trabalhos Sim, não lembrava que a professora devolveria as
provas corrigidas
Ninguém sai da sala até que eu termine de dizer o resultado de todos
Quando chegou a minha vez
Estou decepcionada e entregando o meu teste completou Teve o melhor resultado da turma
8 - Exercícios Complementares:
Hoje quero falar de gente e bichos. De notícias que frequentemente aparecem sobre baleias
encalhadas e pinguins perdidos em alguma praia. Não sei se me aborrece ou me inquieta ver tantas
pessoas acorrendo, torcendo, chorando, porque uma baleia morre encalhada. Mas certamente não
me emociona. Sei que não vão me achar muito simpática, mas eu não sou sempre simpática. Aliás,
se não gosto de grosseria nem de vulgaridade, também desconfio dos eternos bonzinhos, dos
politicamente corretos, dos sempre sorridentes ou gentis. Prefiro o olho no olho, a clareza e a
sinceridade – desde que não machuque só pelo prazer de magoar ou por ressentimento.
Não gosto de ver bicho sofrendo: sempre curti animais, fui criada com eles. Na casa onde
nasci e cresci, tive até uma coruja, chamada, sabe Deus por quê, Sebastião. Era branca, enorme,
com aqueles olhos que reviravam. Fugiu da gaiola especialmente construída para ela, quase do
tamanho de um pequeno quarto, e por muitos dias eu a procurei no topo das árvores, doída de
saudade. Na ilha improvável que havia no mínimo lago do jardim que se estendia atrás da casa,
viveu a certa altura da minha infância um casal de veadinhos, dos quais um também fugiu. O outro
morreu pouco depois. Segundo o jardineiro, morreu de saudade do fujão – minha primeira visão
infantil de um amor romeu-e-julieta. Tive uma gata chamada Adelaide, nome da personagem
sofredora de uma novela de rádio que fazia suspirar minha avó, e que meu irmão pequeno matou (a
gata), nunca entendi como – uma das primeiras tragédias de que tive conhecimento. De modo que
animais fazem parte de minha história, com muitas aventuras, divertimento e alguma tristeza.
Mas voltemos às baleias encalhadas: pessoas torcem as mãos, chegam máquinas variadas
para içar os bichos, aplicam-se lençóis molhados, abrem-se manchetes em jornais e as televisões
mostram tudo em horário nobre. O público, presente ou em casa, acompanha como se fosse alguém
da família e, quando o fim chega, é lamentado quase com pêsames e oração. Confesso que não
consigo me comover da mesma forma: pouca sensibilidade, uma alma de gelos nórdicos, quem
sabe? Mesmo os que não me apreciam, não creiam nisso. Não é que eu ache que sofrimento de
animal não valha a pena, a solidariedade, o dinheiro. Mas eu preferia que tudo isso fosse gasto com
eles depois de não haver mais crianças enfiando a cara no vidro de meu carro para pedir trocados,
adultos famintos dormindo em bancos de praça, famílias morando embaixo de pontes ou
adolescentes morrendo drogados nas calçadas.
Tenho certeza de que um mendigo morto na beira da praia causaria menos comoção do
que uma baleia. Nenhum Greenpeace defensor de seres humanos se moveria. Nenhuma manchete
seria estampada. Uma ambulância talvez levasse horas para chegar, o corpo coberto por um jornal,
quem sabe uma vela acesa. Curiosidade, rostos virados, um sentimentozinho de culpa,
possivelmente irritação: cadê as autoridades, ninguém toma providência? Diante de um morto
humano, ou de um candidato a morto na calçada, a gente se protege com uma armadura. De modo
que (perdão) vejo sem entusiasmo as campanhas em favor dos animais – pelo menos enquanto se
deletarem tão facilmente homens e mulheres.
LUFT, Lya. Baleias não me emocionam. Revista Veja. Editora Abril. Abril de 2005.
Texto II - CARNE DE BALEIA ENCALHADA VIRA CHURRASCO PARA
MORADORES DE REGIÃO POBRE EM SALVADOR
Após o animal morrer e encalhar na praia, moradores de Coutos disputaram as peixeiras para
tirar nacos da carne do mamífero e levar para a churrasqueira. Na última sexta-feira (30), uma
baleia jubarte encalhou na praia de Coutos, na costa de Salvador (BA), e virou churrasco na mão
dos moradores do subúrbio ferroviário, na região. A informação foi rapidamente disseminada pelo
compartilhamento de vídeos de pessoas retirando a carne e a assando na churrasqueira, que foram
reproduzidos pelo aplicativo WhatsApp. O animal tinha cerca de 15 metros e pesava cerca de 40
toneladas.
Em imagens, é possível ver um homem cortando, com dificuldade, a gordura do animal com
uma peixeira, enquanto muita gente em volta conversa e pede ferramentas ou nacos de carne. Em
outro, bifes de carne de baleia são levados a uma chapa de metal para cozinhar. ―Vai ter churrasco
hoje [...] Parece carne de boi mesmo‖, diz um dos que preparavam a carne. A atividade pode ser
perigosa, com grande chance de contaminação, dizem os biólogos. Luena Fernandes, do Projeto
Baleia Jubarte, afirmou que não apenas essas pessoas estão sujeitas ao contágio de doenças comuns
entre mamíferos ou uma intoxicação, mas também que a ação infringe leis ambientais (7.643/87),
pois a pesca, o consumo e a comercialização de cetáceos (como a baleia) é proibida em águas
brasileiras. Porém, nenhum caso de intoxicação foi relatado até agora. O médico Antonio Bandeira,
que preside a Sociedade Baiana de Infectologia, ficou embasbacado com a situação, classificando-a
como ―tão esdrúxula‖ que não haveria muito daquilo que competeria a seu cargo: ―A medicina está
habituada a se debruçar sobre os riscos de infecção da carne comercial, como a bovina e a suína,
mas carne de baleia? Não é algo que vemos todo dia‖, disse.
NOGUEIRA, ANDRÉ. Carne de baleia encalhada vira churrasco para moradores de região pobre
em Salvador. Aventuras na História. 4 de setembro de 2019. Online. Disponível em:
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/carnede-
baleia-encalhada-virachurrasco-para-moradores-de-regiao-pobre-em-salvador.phtml. Acesso em: 6
de setembro de 2019.
Adaptado.
Centro de Evolução Educacional F1 – Curso Preparatório IFSULDEMINAS 64
Curso Prepatório IFSULDEMINAS
QUESTÃO 01
QUESTÃO 02
QUESTÃO 03
QUESTÃO 04
QUESTÃO 05
QUESTÃO 06
QUESTÃO 07
De acordo com a fala do médico, no Texto II, a maior dificuldade encontrada pela medicina para
abordar o ocorrido diz respeito à:
a) Raridade do acontecimento.
b) Falta de estudos sobre o assunto.
c) Inexperiência dos profissionais da área.
d) Descrença dos moradores quanto aos riscos.
QUESTÃO 08
―Não sei se me aborrece ou me inquieta ver tantas pessoas acorrendo, torcendo, chorando, porque
uma baleia morre encalhada.‖ Observe o trecho acima, retirado do texto Baleias não me
emocionam – de Lya Luft e, depois, responda ao que se pede:
I- As formas verbais destacadas no trecho revelam ações em desenvolvimento no momento da fala.
II- As formas verbais destacadas foram empregadas de forma incorreta pela autora do texto, pois
apresentam o mesmo problema evidenciado em construções como ―eu vou estar transferindo a sua
ligação para o setor responsável‖.
III- Observa-se uso inadequado da palavra ―porque‖ no trecho acima. No caso em questão, deveria
ter sido usada a grafia ―por que‖.
IV- A palavra ―porque‖ foi grafada de forma correta, uma vez que introduz uma explicação a um
fato mencionado na oração anterior. Assinale a afirmativa verdadeira:
a) Apenas uma das afirmações encontra-se correta.
b) Três afirmações estão corretas.
c) Duas afirmações estão incorretas.
d) As quatro afirmações são corretas.
QUESTÃO 09
―Mas voltemos às baleias encalhadas: pessoas torcem as mãos, chegam máquinas variadas para içar
os bichos, aplicam-se lençóis molhados, abrem-se manchetes em jornais e as televisões mostram
tudo em horário nobre. ‖ (linha 19) No trecho acima, retirado do texto I, a forma verbal destacada:
a) assume a forma plural porque ela se refere a mais de um animal encalhado.
b) foi empregada de forma inadequada, pois deveria seguir o mesmo princípio utilizado em
construções como: ―Vende-se apartamentos ou Aluga-se casas‖.
c) está no plural porque se refere à palavra ―bichos‖ que a precede, sendo o seu sujeito.
d) está no plural porque tem como sujeito a expressão ―lençóis molhados‖.
QUESTÃO 10
―Mesmo os que não me apreciam, não creiam nisso. Não é que eu ache que sofrimento de animal
não valha a pena, a solidariedade, o dinheiro.‖ (linha 23)
No trecho acima, retirado do Texto I, a palavra destacada pode ser classificada como:
a) artigo definido
b) pronome oblíquo
c) pronome demonstrativo
d) advérbio
QUESTÃO 11
―Luena Fernandes, do Projeto Baleia Jubarte, afirmou que não apenas essas pessoas estão sujeitas
ao contágio de doenças comuns entre mamíferos ou uma intoxicação, mas também que a ação
infringe leis ambientais (7.643/87), pois a pesca, o consumo e a comercialização de cetáceos (como
a baleia) é proibida em águas brasileiras. ‖ (linha 13) Leia atentamente o trecho acima, retirado do
Texto II e, depois, responda ao que se pede. As expressões destacadas acima possuem caráter:
a) aditivo
b) adversativo
c) conclusivo
d) temporal
QUESTÃO 12
―Luena Fernandes, do Projeto Baleia Jubarte, afirmou que não apenas essas pessoas estão sujeitas
ao contágio de doenças comuns entre mamíferos ou uma intoxicação, mas também que a ação
infringe leis ambientais (7.643/87), pois a pesca, o consumo e a comercialização de cetáceos (como
a baleia) é proibida em águas brasileiras.‖ (linha 13)
Observe o termo grifado no trecho abaixo e, depois, responda ao que se pede:
I – A expressão destacada faz corretamente a concordância com os termos aos quais se refere.
II – A expressão destacada está no singular pois se refere única e exclusivamente ao termo ―a
pesca‖.
Sendo assim, o consumo e a comercialização de cetáceos seriam permitidos em águas brasileiras.
III- Observa-se no termo destacado uma incorreção em relação às regras de concordância. Como o
sujeito da oração é ―a pesca, o consumo e a comercialização‖, o correto seria usar ―são proibidos‖.
Está correto o que se diz:
a) apenas em I;
b) apenas em I e II;
c) apenas em III;
d) apenas em II.
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Curso Prepatório IFSULDEMINAS
QUESTÃO 13
Depois de uma leitura atenta dos Textos I e II, pode-se afirmar que:
I- O texto I pertence ao gênero ―artigo de opinião‖, uma vez que a autora, a partir de um tema,
apresenta
o seu ponto de vista, levando o leitor a uma reflexão.
II- O texto II pertence ao gênero ―notícia‖, cuja finalidade é sensibilizar os leitores acerca do grave
problema que é a fome no Nordeste do Brasil.
III- Os dois textos partem de um mesmo tema, uma baleia encalhada, mas com abordagens
distintas,
enquanto o primeiro explora o aspecto literário, o segundo visa apenas informar.
Está correto o que se diz:
a) apenas em I;
b) apenas em I e II;
c) em I, II e III;
d) apenas em I e III.
QUESTÃO 14
Em relação à leitura que podemos fazer do texto I, pode-se concluir que:
a) Embora a autora apresente uma relação bem próxima com os animais desde a sua infância, com
a maturidade, sua preocupação com o sofrimento deles acabou.
b) As ações tomadas pelas pessoas em relação à baleia são vistas com empatia pela autora, que
engrandece esses atos através de seu texto.
c) Na visão da autora, os mesmos esforços dispendidos em prol do salvamento da baleia deveriam
ser também dispendidos em relação aos seres humanos mais vulneráveis.
d) A autora relembra em seu texto a relação que tinha com os animais na sua infância. Quando ela
fala sobre o casal de veados, ela compara a situação a uma famosa obra do autor Machado de Assis.
QUESTÃO 15
Leia os fragmentos dos textos:
Texto II: ―Em imagens, é possível ver um homem cortando, com dificuldade, a gordura do animal
com uma peixeira, enquanto muita gente em volta conversa e pede ferramentas ou nacos de carne.
Em outro, bifes de carne de baleia são levados a uma chapa de metal para cozinhar. ―Vai ter
churrasco hoje [...] Parece carne de boi mesmo‖, diz um dos que preparavam a carne.‖ (linha 9)
Texto I: Mas voltemos às baleias encalhadas: pessoas torcem as mãos, chegam máquinas variadas
para içar os bichos, aplicam-se lençóis molhados, abrem-se manchetes em jornais e as televisões
mostram tudo em horário nobre. O público, presente ou em casa, acompanha como se fosse alguém
da família e, quando o fim chega, é lamentado quase com pêsames e oração. (linha 19)
A partir da leitura dos trechos destacados, pode-se afirmar que:
a) O trecho 1 possui uma linguagem clara, objetiva, direta e ideia a favor do consumo de carne de
baleias, enquanto o trecho 2 possui uma linguagem clara, subjetiva, direta e ideia contrária ao
consumo de carne de baleia.
b) O trecho 1 possui uma linguagem informal, objetiva e indireta e uma ideia contrária ao consumo
de carne de baleias, enquanto o trecho 2 possui uma linguagem impessoal, objetiva, direta e ideia a
favor do consumo de carne de baleia.
c) O trecho 2 possui uma linguagem pessoal, clara, direta e ideia neutra ao consumo de carne de
baleias, visão favorável às pessoas em condições subumanas, enquanto o trecho 1 possui uma
linguagem formal, clara, direta e ideia a favor do consumo de carne de baleia com as pessoas mais
pobres.
d) O trecho 2 possui uma linguagem impessoal, incoerente, indireta e ideia a favor do consumo de
carne de baleia, visão desfavorável às pessoas em condições subumanas, enquanto o trecho 1
possui uma linguagem informal, indireta e ideia incompreensível ao consumo de carne de baleia
com as pessoas mais pobres.
9 - Referências Bibliograficas
https://www.todamateria.com.br/estrutura-das-palavras/
https://www.normaculta.com.br/prefixos/
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https://exercicios.mundoeducacao.uol.com.br/exercicios-gramatica/exercicios-sobre-as-relacoes-
semanticas-entre-as-palavras.htm
https://www.todamateria.com.br/semantica/
https://www.todamateria.com.br/o-que-e-verbo/
https://www.todamateria.com.br/flexao-dos-adjetivos/
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https://www.todamateria.com.br/sinais-de-pontuacao/
https://www.todamateria.com.br/substantivos/
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verbal/#:~:text=Concord%C3%A2ncia%20verbal%20%C3%A9%20a%20rela%C3%A7%C3%A3
o,plural%2C%20o%20verbo%20tamb%C3%A9m%20estar%C3%A1.
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CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Português: linguagens . 8. ed. São Paulo: Atual, 2014. (6º e
7º ano) Indicado como referência principal de 6º ano.
DELMANTO, D.; CARVALHO, L. B. de. Jornadas.port: língua portuguesa. 3.ed. São Paulo:
Saraiva, 201 6 . Indicado como referência principal de 7º ano.
COSTA, C. L., MARCHETTI, G. SOARES, J. J. B. Para viver juntos: língua portuguesa 6 . 4 ed.
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