Força, Energia e Potência de Usinagem
Força, Energia e Potência de Usinagem
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Força, energia e potência de usinagem
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Força, energia e potência de usinagem
• NO CASO DO TORNEAMENTO, PODE-SE ESTABELECER A
SEGUINTE CORRELAÇÃO SIMPLIFICADA ENTRE A FORÇA
PRINCIPAL DE CORTE FC E A ÁREA DA SEÇÃO DE
USINAGEM:
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[mm3/min.kW]
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• Estes dois conceitos são equivalentes e pode-se passar de um
valor para outro por um cálculo simples:
[kW]
[cm3/Ws]
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• INFLUÊNCIA DAS VARIÁVEIS-PROCESSO NA FORÇA E
POTÊNCIA DE SORTE
• Velocidade de corte
• Todos os pesquisadores são unânimes em observar que na
faixa usual de velocidades de corte, estas quase não tem
influência sobre pressão específica kC e sobre a força de corte
FC.
• Para velocidades muito grandes, parece haver uma tendência
de diminuição da força de corte, o que tem ensejado a
realização de ensaios, quer em máquinas convencionais
(experiências da Escola Técnica de Dresden, com V = 2.600
m/min), quer com o emprego de canhões e foguetes
(experiências de Kronenberg para a Força Aérea Norte-
Americana, com velocidades superiores a 20.000 m/min).
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• A potência de corte nas faixas de velocidades usuais é
aproximadamente proporcional à velocidade, o que aliás se
conclui da constância da força de corte.
•
• 2.2 Dimensões de corte
•
• As dimensões de corte são o fator de influência preponderante
na força e na potência necessária para a usinagem. De um
modo geral verifica-se que a pressão específica de corte
diminui com as dimensões do cavaco, sendo esta diminuição
mais notável para um aumento do avanço do que para um
aumento da profundidade de corte O quadro abaixo, válido
para aço ABNT 1020, ilustra esta situação num caso prático.
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Força, energia e potência de usinagem
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• Uma relação empírica ligando a pressão específica com o
avanço f e a profundidade de corte ap pode ser estabelecida
sob a forma:
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• Kronenberg recomenda a utilização de valores médios,
apresentando as fórmulas anteriores sob uma forma um pouco
modificada, ou seja:
• A = ap f = seção do cavaco [mm2]
• G = ap/f índice de esbeltez (varia usualmente entre 4 e 20).
•
• (VIII.5)
•
• em que:
• Cks = pressão específica obtida em ensaio pari uma seção de
usinagem de 1mm2 de área e um índice de esbeltez igual a 5
(Cks = Ck . 5g)
• g = 1/2(p-q); i = 1/2,(p + q)
• Para a força de corte tem-se:
• FC = kC.A = Cks (G/5)g A(1-i) (VIII.6) 15
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• Na aplicação da fórmula observe-se:
• Os valores de Cks são dados na Tabela VIII.4, para ferros
fundidos em função de sua dureza Brinell e para aços, em
função de sua resistência à tração.
• O expoente g vale:
• g = 0,120 para ferro fundido
• g = 0,160 para aço
• o expoente (1-i) vale:
• 1-i = 0,863 para ferro fundido
• 1-i = 0,803 para aço.
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• A força de corte aumenta numa proporção menor do que a
seção ap.f de usinagem.
• Do ponto de vista da força e da potência consumida, há, pois,
vantagem de utilizar, numa operação de desbaste, a máxima
seção de usinagem associada com uma baixa velocidade de
corte, para se obter uma Vida longa da ferramenta.
• Esta tendência é limitada, entretanto, como já foi visto, por:
a) máxima potência disponível no gume da ferramenta;
b) força máxima que a ferramenta pode suportar;
c) deflexões máximas permissíveis da máquina e da peça em
função da precisão desejada;
d) possibilidade de sujeição na placa;
e) tendência a vibrar;
f) acabamento superficial, que piora com o aumento das
dimensões do corte e com a redução da velocidade.
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Força, energia e potência de usinagem
• 2.3 Modo de atuação da ferramenta
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• 3. INFLUÊNCIA DAS VARIÁVEIS-FERRAMENTA NA FORÇA E
POTÊNCIA DE CORTE
– 3.1 Influência dos ângulos da ferramenta
• O ângulo de incidência αn, em virtude de variar
muito pouco nos casos usuais de usinagem, não
tem grande influência na força de corte. Se houver
necessidade de ângulos de incidência maiores,
pode-se levar em conta a seu efeito calculando
uma redução de 1% na força de corte por grau de
aumento do ângulo αn.
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afiada.
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• Exemplo de aplicação
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• Cálculo simplificado, com os dados da AWF 158, Tabela
VI11.2:
FC = kC.ap.f = 1520 X 0,8 X 8 = 9360 [N]
[kW]
• Fluido de corte
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• Em virtude da relação direta que existe entre a dureza Brinell
de um aço e a resistência à ruptura, tanto um como outro valor
pode ser utilizado para a determinação aproximada da força e
da potência necessária para a usinagem do material. Basta
termos uma tabela de conversão de dureza Brinell em
resistência à ruptura (σr ≅ 3,5 HB para aços carbono).
Kronenberg, resumindo resultados de inúmeros ensaios,
encontrou a seguinte relação aproximada para o aço:
•
• [N/mm2]
• em que:
• σr é a tensão da rutura à tração em [N/mm2]
• γn é o ângulo de saída normal em graus.
• Uma exceção importante nas relações acima, constituem os
assim chamados aços de corte fácil, que, em virtude de
determinados teores de enxofre ou de chumbo, em sua
composição, apresentam em geral uma pressão específica de 28
corte de 40% a 50% inferior à determinada pela relação acima.
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• Microestrutura
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• Encruamento e encruabilidade do material
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• RENDIMENTO MÁXIMO DE USINAGEM