Erros Na Administração de Medicamento2

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ERROS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

BUENO,E; CASSIANI,SHB; MIQUELIM,JL. Erros na administração de medicamentos:


fatores de risco e medidas empregadas. Revista Baiana de Enfermagem. Salvador, v.11,
p.101-119, 1998.
Resumo:
Administração de medicamentos é um procedimento básico de enfermagem que exige do
profissional aprimoramento de seus conhecimentos, técnicas e a aplicação de vários
princípios científicos, promovendo a segurança necessária e benefícios para o cliente.
Entretanto, erros podem acontecer, trazendo sérias consequências e até a morte de
pacientes. Este estudo identificou e analisou os fatores de risco mais comuns à ocorrência
do erro, identificou as consequências, intervenções tomadas e medidas que minimizaram a
ocorrência dos mesmos. Participaram do estudo 33 enfermeiros de um hospital
universitário. Os resultados indicaram que os fatorse de risco associados ao próprio
profissional, ou seja, a falta de atenção e de conhecimento, foram os mais destacados. As
intervenções utilizadas estão relacionadas à punição e educação, e as propostas para
minimizar a ocorrência para esse grupo de pessoal foram a orientação e a reciclagem dos
profissionais envolvidos.
COIMBRA,JAH. Interpretando o processo da administração de medicamentos sob a
ótica do enfermeiro. Ribeirão Preto, 1999. p. Dissertação de Mestrado. Escola de
Enfermagem de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo
Resumo:
O papel do enfermeiro no processo de administração de medicamentos é de grande
relevância para o restabelecimento da saúde dos clientes. Faz-se necessário uma melhor
compreensão de sua atuação, visando uma assistência de enfermagem com qualidade. Para
tanto, o objetivo deste trabalho foi compreender o significado do processo de administração
de medicamentos na percepção do enfermeiro, a partir de seus depoimentos. Esta é uma
pesquisa qualitativa que utilizou o referencial metodológico da Grounded Theory sob a luz
do Interacionismo Simbólico. O local de estudo foi um hospital universitário no interior do
estado do Paraná. Os resultados emergiram após várias reflexões sobre os dados. Os
mesmos foram extraídos das observações, das notas de campo, de seis entrevistas com
enfermeiros; diálogos informais com profissionais da área de saúde e dos dados literários.
Da análise dos dados resultou o fenômeno Delegando a administração de medicamentos
para os auxiliares de enfermagem, a categoria central, integrada a outras 11 categorias a
saber: 1) Tendo número de enfermeiros insuficientes como condição causal; 2) Tendo
condições favoráveis de trabalho, 3) Tendo auxiliares de enfermagem competentes e 4)
Tendo dificuldades ocasionados pela insegurança nas ações de outros profissionais como
contexto; 5) Orientando e educando a equipe de enfermagem como estratégia; 6) Fazendo
medicação quando necessário, 7) Não executando em caso de dúvidas e 8) Tendo
dificuldades de articulação com a farmácia como condições intervenientes; 9) Percebendo a
responsabilidade e 10) Emergindo a problemática do erro como conseqüência. À luz do
interacionismo, o processo apresentou o significado de administrar medicamentos, como
uma tarefa planejada, a mais, sob a responsabilidade do enfermeiro que é executada pelos
auxiliares de enfermagem. Os enfermeiros participantes do estudo atribuíram o mesmo
valor para o processo de administrar medicamentos quando comparado as outras atividades
sob sua responsabilidade, embora ao abordarem a questão do erro medicamentoso, os
mesmos tenham ressaltado um valor diferenciado a tal fato, o que não foi suficiente para
desencadear uma modificação de comportamento.
CARVALHO,VT. Erros na Administração de medicamentos: Análise dos incidentes
relatados pelos profissionais de enferemagem. Ribeirão Preto, 2000. 139p. Dissertação
de Mestrado. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo
Resumo:
Os erros de medicação são uma triste realidade no trabalho dos enfermeiros e um dos
maiores indicadores da qualidade de saúde prestada aos paciente hospitalizados. O
aumento da incidência de erros de medicação nos hospitais e principalmente subnotificação
são preocupações de todos da área, e intervenções devem ser empreendidas para minimizar
essa situação. Analisar os erros de medicação ocorridos com base nos relatos de
profissionais de enfermagem foram objetivo deste estudo. Adotamos como Referencial
Metodológico a técnica do inicidente crítico. O local de estudo foi um Hospital
Universitário no interior de São Paulo. Os resultados foram analisados de acordo com os
passos preconizados por DELA COLETA (1972). Os dados foram extraídos das entrevistas
realizadas com 7 enfermeiros, 1 técnico e 23 auxiliares de enfermagem locados no setor de
Clínica Médica do referido hospital. Da análise foram identificados cinquenta e seis (56)
situações, noventa e dois (92) comportamentos, cento e vinte e sete (127) consequências
para o paciente e quarenta e seis (46) consequência para o profissional envolvido. As
situações foram agrupadas em quatro categorias: Falha no cumprimento de políticas e
procedimentos; Falha no sistema de distribuição e preparao dos medicamentos pela
farmácia; Falha na comunicação e Falhas no conhecimento. Os comportamentos foram
divididos em dois momentos: comportamentos relativos à administração ou não do
medicamento e comportamentos relativos à percepção e comunicação do erro. As
consequências para o paciente foram agrupadas em consequências nas primeiras 24 horas e
consequências tardias. as consequências para os profissionais de enferamgem foram:
Advertência verbal, Relatório, Nenhuma consequência, Advertência escrita e Demissão. A
maioria dos profissionais referiu sentir-se punidas frente à confecção do relatório pela
chefia de enfermagem. Infelizmente, os erros relatados constituem somente a ponta de um
"iceberg". Fornecer um ambiente seguro com disponibilidade de recursos humanos e
físicos faz-se necessário para a prevenção de futuros erros de medicação, assim como
investimentos no conhecimento sobre administração de medicamentos aos profissionais de
enfermagem pela área de educação em serviço da instituição, visando uma assistência de
enfermagem com qualidade.
CARVALHO, VT; CASSIANI, SHB; CHIERICATO,C; MIASSO, AI. Erros mais comuns
e fatores de risco na administração de medicamentos em unidades básicas de saúde. Rev.
Latino Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 7, n.5, 1999.
Resumo:
Este estudo identificou e analisou as opiniões de enfermeiros e profissionais de
enfermagem sobre os fatores de risco mais comuns à ocorrência dos erros na administração
de medicamentos, as conseqüências, intervenções tomadas e medidas que minimizaram
essa ocorrência. Para tanto, aplicou-se um instrumento para coleta de dados contendo
questões sobre as opiniões de profissionais de enfermagem, atuantes em Unidades Básicas
de Saúde de uma cidade do interior paulista. Os resultados indicaram que os fatores de
risco associados ao próprio profissional foram a falta de atenção e dificuldade de entender
prescrições médicas. As intervenções tomadas estão relacionadas à punição e educação e as
propostas para minimizar as ocorrências dos erros foram a orientação e reciclagem dos
profissionais envolvidos.
CASSIANI,S.H.B.; CARVALHO,V.T. Estratégias reduzem erros na Administração de
Medicamentos. Nursing, p.5, 25/06/2000.
ZANETTI, A.C.G.; CASSIANI, S.H.B. Erros na administração de medicamentos.
Percepção de Enfermeiros. Revista Âmbito Hospitalar. São Paulo, n.135, p.20-26 2000.
Resumo
A administração de medicamentos é um processo multidisciplinar que exige, da equipe de
enfermagem segurança, eficiência e responsabilidade. Erros podem ter efeitos deletérios ou
letais para pacientes. O presente estudo teve como objetivo identificar e analisar a opinião
dos enfermeiros sobre o erro na administração de medicamentos e as atitudes a serem
tomadas na ocorrência dos mesmos. Foi conduzido em cinco hospitais do interior do estado
de São Paulo com cinqüenta enfermeiros que responderam a um questionário estruturado.
Os dados obtidos apontaram que a maioria dos enfermeiros encontra-se na faixa etária de
31 a 40 anos; é do sexo feminino; tem somente um emprego; e atuam de 11 a 20 anos na
área de enfermagem nos turnos de trabalho manhã e tarde. Os erros na administração de
medicamentos ocorreram, segundo os profissionais, devido a falta de atenção, letra ilegível
dos médicos, sobrecarga de serviço, número insuficiente de funcionários, cansaço, pressa e
estresse. A conduta frente a estas situações foi a comunicação com a equipe médica e a
orientação do funcionário. Quanto às atitudes tomadas na ocorrência dos mesmos, observa-
se que essas, não contemplam um treinamento ou educação contínua de todo pessoal, antes
que os erros ocorram. Os dados obtidos revelaram que o erro na administração de
medicamentos ainda é atribuído, na sua maioria, a fatores relacionados ao profissional,
quando se sabe que o erro é muito mais devido a um “ sistema doente “.
COIMBRA, J.A.H.; CASSIANI, S.H.B. Responsabilidade da Enfermagem na
administração de medicamentos: algumas reflexões para uma prática segura com
qualidade. Revista Latino-Americana de Enfermagem. Ribeirão Preto, v.9, n.2, p.56-60,
2001.
Resumo
Uma das atribuições merecedora de reflexão do enfermeiro é a administração
medicamentosa, o qual possui aspectos legais e 6ticos de impacto sobre a pr6tica
profissional. Erros medicamentosos trazem à tona a responsabilidade dessa categoria, pois
realizam a ação que marca a transição entre a prevenção do erro e o erro real. Objetivamos
analisar as responsabilidades da enfermagem na administrag5o medicamentosa. Trata-se
de uma pesquisa bibliográfica, realizada nas bases Medline e Lilacs (1997/1999).
Resultados permitiram inferir sobre a importância da tem6tica e da pouca importância que
tem tido, possibilitando refletir sobre a inserção desses profissionais no processo da
administração de medicamentos.
CASSIANI, S.H.B. Erros na medicação: estratégias de prevenção. Revista Brasileira de
Enfermagem. Brasília, 2001.
Resumo
Os erros na medicação constituem-se em aspecto de importância dentro da assistência à
saúde. O Instituto de Medicina Americano informa que de 44.000 a 98.000 americanos
morrem anualmente de erros na medicação e que estes ocorrem em 2 a 14% dos pacientes
hospitalizados. A American Society of Hospital Pharmacists apresentam estratégias que se
implementadas podem prevenir ou reduzir os erros na medicação. Esta revisão discute 04
estratégias: a prescrição eletrônica, o papel do farmacêutico, o relatório dos erros e o papel
do paciente. Uma cultura não primitiva e que priorize a segurança dos pacientes ser
estimulada nas instituições.
COMPLICAÇÕES NA ADMINISTRAÇÃO
DE MEDICAMENTOS

CASSIANI, SHB; RANGEL,SM; TIAGO,F. Complicações após aplicações, por via intramuscular, do
diclofenaco de sódio: estudo de um caso. Revista Medicina, v.31, p. 99-105, jan/mar, 1998.
Resumo:: O uso da injeção intramuscular na terapêutica medicamentosa envolve, na
atualidade, uma série de aspectos como: desvantagens quanto ao local, reações adversas e
complicações surgidas após as injeções. Este estudo tem o objetivo de relatar o caso de
uma paciente com complicações pós-aplicação de dezoito injeções de Diclofenaco de
Sódio. As complicações apresentadas foram dermatológimente e musculares. Ao final, são
discutidos cuidados a serem tom0ados na aplicação de injeções intramusculares, em
especial, no uso de Diclofenaco de Sódio, a fim de se evitarem mais casos de
complicações, após administração de medicações por via intramuscular.
RANGE,SM.; CASSIANI,SHB. Complicações locais pós-injeções intramusculares em
adultos: revisão bibliográfica. Revista Medicina, v.32, p.444-450, out-dez,1999.
Resumo: Trata-se de um "survey" descritivo, com o objetivo de verificar os estudos das
áreas médica e de enfermagem, que tratam da temática: complicações pós injeções
intramusculares, publicados no período de janeiro de 1970 a agosto de 1997. Foi realizado
levantamento bibliográfico, através dos bancos de dados MEDILINE e LILACS. Os artigos
foram catalogados em fichas individuais e analisados de acordo com complicações
relatadas, causas apontadas, número de casos e tipo de medicação utilizada. Foram
encontrados dezoito artigos abordando a temática. A reação adversa mais relatada foi a dor,
embora dos seiscentos e setenta (670) casis de pacientes invesgados, 61 (sessenta e um)
aprsentaram os tipos mais diversos de complicações, tais como manchas avermelhadas no
local, hipertemia, edema e outros. Na amostra investigada, não houve artigos descrevendo
complicações na região ventroglútea, o que permite sugerir que isso deve ser a região
prioritária de aplicação de injeções intramusculares. A técnica de aplicação das injeções é
importante e exige atenção e cuidados de todos os profissionais, não devendo ser utilizada
por pessoas sem orientação ténica ou científica.
SILVA, A.A.L.; TELLES FILHO, P.C.P.; CASSIANI, S.H.B. Complicações após
administração subcutânea de heparina de baixa dose: estudo de caso. Escola Anna Nery -
Revista de Enfermagem. Rio de Janeiro, v.5,n.1, p.77-83, 2001.
Resumo
Esse estudo tem o objetivo de relatar o caso de uma paciente hospitalizada com
complicações após aplicação de injeções subcutâneas de heparina. Depois de
consentimento informado ser fornecido pela paciente para a realização do estudo, deu-se
início à entrevista e procedeu-se a tirada de fotografias acerca da lesão em questão. Entre
as complicações apresentadas pela paciente, destaca-se: presença de nódulos, dor à
palpação e hematoma ocupando os quadrantes inferiores direito e esquerdo do abdômen.
Cuidados a serem observados quando da aplicação de injeções subcutâneas, enfocando
mais específica entre aqueles referentes à heparina são discutidos a fim de evitar outros
casos.

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