Slides - JUDIT FALK - Educar Os Três Primeiros Anos - A Experiência de Lóczy
Slides - JUDIT FALK - Educar Os Três Primeiros Anos - A Experiência de Lóczy
Slides - JUDIT FALK - Educar Os Três Primeiros Anos - A Experiência de Lóczy
Educar os três
primeiros anos: a
experiência de Lóczy
Bibliografia
Thais Goes
@aconcurseirapedagoga japassei.educacao japasseieducacao.com.br
• Instituto Lóczy – Fundadora: Emmi Pikler (1946), pediatra. Fundado logo após a 2ª guerra.
Orfanato para acolher bebês e crianças pequenas.
• O orfanato se transformou em uma creche, onde até hoje acontecem atividades de pesquisas
sobre a infância.
• "Emmi Pikler estava convencida de que a criança que pode mover-se com liberdade e sem
restrições é mais prudente, já que aprendeu a melhor maneira de cair; enquanto a criança
superprotegida e que se move com limitações tem mais riscos de acidente porque lhe faltam
experiências e desconhece suas próprias capacidades e seus limites."
• Traz um relato sobre a experiência realizada com o próprio filho de Pikler - criação sem
intervenção do adulto, apenas organizando as melhores condições para que o próprio bebê
fosse ativo na sua aprendizagem.
• A criança que consegue algo por sua própria iniciativa e por seus próprios meios adquire uma
classe de conhecimentos superior àquela que recebe a solução pronta.
• Sem querer imitar o ambiente afetivo espontâneo das famílias, Emmi Pikler estabeleceu as
condições pessoais e materiais de educação e as estruturas de organização internas cabíveis
para que a criança educada nesse centro se sentisse competente em suas relações e atividades
progressivamente enriquecidas, pudesse reconhecer-se no mundo material, nas relações com
as pessoas do seu entorno imediato ou mais distante, respeitasse a si mesma e aos outros,
estivesse aberta e preparada para aceitar novos conhecimentos, seguisse capaz de
estabelecer relações afetivas duráveis e profundas e de integrar-se ativamente na sociedade.
• Em nosso "hábito cultural" a imagem do recém nascido ainda é considerado como alguém a
quem teremos de ensinar tudo. Ao mesmo tempo, não se dá suficiente importância às suas
atividades, nem às suas descobertas autônomas.
• Para que a vida ativa da criança seja satisfatória para ela e para o seu educador é necessário
que haja dois fatores fundamentais: que a criança tenha liberdade de movimentos e que
tenha alguma coisa com que ocupar-se, relacionada com o seu desenvolvimento.
• Na complexidade de fenômenos que determinam o desejo que a criança tem de ser ativa, é
importante destacar a atitude de respeito por parte do adulto por essa atividade.
• Quando mostramos um respeito profundo por aquilo que a criança faz, por aquilo que ela se
interessa, todas as nossas ações se tornam impregnadas de um conteúdo que enriquece a
personalidade: desenvolve a segurança afetiva, a consciência e a autoestima da criança.
• Retrata um estudo comparativo entre crianças educadas em casa e crianças que vivem em
instituição, sobre a relação verbal adulto-criança.
• É importante conversar com a criança fora de momentos como brigas, quando fazem algo
errado, etc. Para não incitar de forma implícita tais atitudes das crianças que buscam atenção.
• No instituto Lóczy os profissionais falam com a criança pequena, sobretudo nos momentos de
cuidado de forma não mecânica.
• Se a educadora entende a importância dos pequenos diálogos na vida das crianças, terá
atenção em sua resposta e deixará de responder apenas contra as formas negativas de
comportamento.
• Tal atitude repercute no comportamento das crianças do grupo: confirma para as crianças as
formas desejáveis de chamar a atenção e estimula o desenvolvimento da relação verbal.
• Observou a atuação de uma docente com mais de 15 anos de experiência que recebia um
grupo de crinaças entre 15 meses e 20 meses por uma hora durante alguns dias da semana em
um pavilhão.
• Ex.: A criança queria tocar no aquecedor, então a professora disse: “Está quente! Está nos
aquecendo.” Antes disso a educadora já havia alertado o grupo que não poderiam tocar no
aquecedor.
• Ex.: “Você colocou de volta a boneca dentro de sua caminha.” (após a criança jogar a boneca
por algumas vezes)
• Ex.: A criança estava batendo com o martelo de madeira em algo impróprio, então a educadora
oferece que a criança bata com o martelo em rolhas que se encaixam em pequenos buracos,
algo que é mais adequado.
• Entendemos por atividade em comum a classe de relação social na qual a ligação entre os
participantes não apenas tem a forma de ação-reação, mas na qual se dão formas de
comportamento possuidoras de conteúdo afetivo e que supõem uma consciência da
existência do outro.
• Ex.: tocar-se mutuamente, troca de risos, contato físico, fazer a mesma coisa juntos,
cooperação, representar para os outros, exibir-se.
• Retrata uma situação em que a educadora vai realizar a troca de fralda da criança de 12 meses,
inicialmente estabelece uma relação de atenção da criança, mas logo oferece um objeto que
tira o foco da criança ao momento de cuidado, restringindo-se apenas a uma troca mecânica.
• É fundamental que a criança participe dos cuidados de seu corpo e que, ainda que não possa
vestir-se sozinha nesta idade, observe os detalhes, acompanhe o processo pela fala da
educadora mesmo que não participe de forma concreta.
I- A criança que consegue algo por sua própria iniciativa e por seus próprios meios adquire uma classe de conhecimentos superior
àquela que recebe a solução pronta.
II- O não intervencionismo na atividade independente da criança significa abandoná-la: permitir que tenha autonomia em seu
desenvolvimento, tudo isso indica à criança que ela é uma pessoa importante, capaz e querida.
III - Imitando o ambiente afetivo espontâneo das famílias, Emmi Pikler estabeleceu as condições pessoais e materiais de
educação e as estruturas de organização internas cabíveis para que a criança educada nesse centro se sentisse competente em
suas relações e atividades progressivamente enriquecidas.
Estão corretos: