Manual
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Março - 2023
Em Editoração
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Ministro de Estado
Alexandre Silveira de Oliveira
Secretária de Geologia, Mineração e Transformação Mineral
COORDENAÇÃO TÉCNICA
Chefe do Departamento de Hidrologia
Frederico Claudio Peixinho
Chefe da Divisão de Hidrologia Básica
Ana Carolina Costi
Chefe da Divisão de Hidrologia Aplicada
Adriana Dantas Medeiros
Chefe da Divisão de Hidrogeologia e Exploração
João Alberto Oliveira Diniz
AUTORES
Myrla de Souza Batista Vieira
Daniel de Oliveira
José Francisco Rego e Silva
Arthur Moreira de Abreu
Brasília, 2023
MANUAL DE ANÁLISE PRELIMINAR DOS DADOS HIDROLÓGICOS
REALIZAÇÃO
Divisão de Hidrologia Básica (DIHIBA)
AUTORES
Myrla de Souza Batista Vieira
Daniel de Oliveira
José Francisco Rego e Silva
Arthur Moreira de Abreu
Revisão de Texto:
Irinéa Barbosa da Silva
Yasmim Cardoso (estagiária)
Figura 1.2 – Símbolo por tipo de estação ou por ponto de monitoramento. ...... 14
Figura 7.13 – Seção de medição com informações das medições e das cotas de
alerta e inundação. ............................................................................................... 84
2
Figura 7.17 – Gráficos aritmético e logarítmico (50% medições positivas e 50%
medições negativas). ............................................................................................ 99
3
LISTA DE QUADROS
Quadro 2.2. Forma de entrega dos arquivos referentes aos relatórios mensais da
operação da RHN. ................................................................................................. 22
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 8
1 – ORGANIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES DA ÁREA ........................................................................ 9
1.1 – SELEÇÃO DE TODAS AS ESTAÇÕES FLUVIOMÉTRICAS E PLUVIOMÉTRICAS OPERADAS
PELO SGB-CPRM NA ÁREA DE ATUAÇÃO DA UR ....................................................................... 9
1.2 – SELEÇÃO DE TODAS AS ESTAÇÕES FLUVIOMÉTRICAS E PLUVIOMÉTRICAS OPERADAS
POR OUTRAS ENTIDADES QUE POSSAM SERVIR DE APOIO .................................................... 10
1.2.1 – Escolha das Estações de Apoio .................................................................................... 10
1.3 – DIAGRAMA UNIFILAR ..................................................................................................... 13
1.4 – MAPA DE ATUAÇÃO DA UNIDADE REGIONAL ................................................................ 13
1.5 – BANCO DE DADOS HIDROLÓGICOS UNIFICADOS EM SQL DO PROGRAMA HIDRO ....... 15
1.5.1 – Inventário do banco de dados HIDRO ......................................................................... 15
1.6 – INVENTÁRIO DO SGIH ..................................................................................................... 16
2 – ORGANIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES POR ESTAÇÃO .............................................................. 18
2.0.1 – Relatório Mensal de Operação da RHN....................................................................... 21
2.1 – FICHAS DESCRITIVAS....................................................................................................... 23
2.2 – CROQUI DE LOCALIZAÇÃO .............................................................................................. 24
2.3 – HISTÓRICOS .................................................................................................................... 24
2.4 – FOTOGRAFIAS ................................................................................................................. 26
3 – ORGANIZAÇÃO DA ENTRADA DAS INFORMAÇÕES ............................................................... 27
3.1 – PELO TÉCNICO DE CAMPO.............................................................................................. 27
3.1.1 – Boletins Fluviométricos e Pluviométricos ................................................................... 27
3.1.2 – Medição de Descarga Líquida ..................................................................................... 28
3.1.3 – Medição de Descarga Sólida ....................................................................................... 29
3.1.4 – Medição de Qualidade de Água .................................................................................. 32
3.1.5 – Levantamento de seção transversal............................................................................ 33
3.1.6 – Dados Telemétricos e Automáticos............................................................................. 33
3.1.7 – Fotografias ................................................................................................................... 34
3.1.8 – Linigramas ................................................................................................................... 35
3.1.9 – Pluviogramas ............................................................................................................... 35
3.1.10 – Fichas de Inspeção (Relatórios do SGIH) ................................................................... 36
3.2 – PELOS CORREIOS ............................................................................................................ 37
3.3 – OUTRAS FORMAS DE OBTENÇÃO DOS DADOS .............................................................. 37
3.3.1 – Dados diários de cota e precipitação observados e enviados por telefone/WhatsApp
................................................................................................................................................. 38
5
3.3.2 – Dados Telemétricos ..................................................................................................... 39
3.3.3 – Dados do Display ......................................................................................................... 39
4 – REUNIÃO PARA ENTREGA DOS DADOS DE CAMPO............................................................... 40
5 – DIGITAÇÃO DOS DADOS HIDROLÓGICOS NO BANCO HIDRO_UR ......................................... 42
5.1 – DADOS DAS MEDIÇÕES DE DESCARGA LÍQUIDA (MDL) ................................................. 44
5.2 – DADOS DAS MEDIÇÕES DE DESCARGA SÓLIDA (MDS) ................................................... 45
5.3 – DADOS DAS MEDIÇÕES DE QUALIDADE DE ÁGUA (MQA) ............................................. 45
5.4 – DADOS DOS BOLETINS PLUVIOMÉTRICOS...................................................................... 46
5.5 – DADOS DOS BOLETINS FLUVIOMÉTRICOS ...................................................................... 46
5.6 – DADOS DOS LINIGRAMAS ............................................................................................... 47
5.7 – DADOS DOS RETRIEVES DAS ESTAÇÕES AUTOMÁTICAS ................................................ 48
5.8 – REVISÃO DOS DADOS DIGITADOS .................................................................................. 48
6 – DIGITAÇÃO NOS SISTEMAS COTA ON-LINE E HIDROTELEMETRIA ........................................ 51
7 – ANÁLISE PRELIMINAR DOS DADOS FLUVIOMÉTRICOS .......................................................... 54
7.1 – COTAS ............................................................................................................................. 55
7.1.1 – Documentação necessária .......................................................................................... 55
7.1.2 – Erros e Falhas nos registros ......................................................................................... 55
7.1.3 – Casos especiais de variações de nível ......................................................................... 59
7.1.4 – Etapa de investigação .................................................................................................. 59
7.1.5 – Etapa de correção........................................................................................................ 62
7.1.6 – Análise da Cota Horária ............................................................................................... 70
7.2 – GERAÇÃO E ANÁLISE DE VAZÕES ................................................................................... 70
7.2.1 – Geração de vazões....................................................................................................... 71
7.2.2 – Documentação necessária para análise preliminar .................................................... 72
7.2.3 – Erros e falhas nos registros ......................................................................................... 73
7.2.4 – Etapa de investigação .................................................................................................. 73
7.2.5 – Etapa de correção........................................................................................................ 74
7.3 – MEDIÇÕES DE VAZÃO ..................................................................................................... 77
7.3.1 – Avaliação das medições .............................................................................................. 78
7.4 – LEVANTAMENTO TRANSVERSAL DA SEÇÃO DE RÉGUAS................................................ 80
7.4.1 – Seção de réguas........................................................................................................... 82
7.4.2 – Seção de medição........................................................................................................ 84
7.5 – ACOMPANHAMENTO E CORREÇÃO DA SÉRIE TELEMÉTRICA......................................... 84
7.5.1 – Erros e falhas nos registros ......................................................................................... 85
7.5.2 – Etapa de correção........................................................................................................ 86
6
7.6 – REVISÃO DA ANÁLISE PRELIMINAR ................................................................................ 89
7.6.1 – Dados convencionais ................................................................................................... 90
7.6.2 – Dados telemétricos ..................................................................................................... 92
7.7 – ATUALIZAÇÃO E DETERMINAÇÃO DE CURVA-CHAVE .................................................... 93
7.7.1. Documentação .............................................................................................................. 93
7.7.2. Análise da medição ....................................................................................................... 94
7.7.3. Atualização das curvas .................................................................................................. 96
7.7.4. Elaboração de curva-chave inicial ............................................................................... 100
7.7.5 – Levantamento do h0 em campo ................................................................................ 101
7.7.6 – Curvas-chave para as equipes de campo .................................................................. 101
7.6.7 – Procedimentos do revisor da curva-chave ................................................................ 102
8 – ANÁLISE DOS DADOS PLUVIOMÉTRICOS ............................................................................. 104
8.1 – ANÁLISE PRELIMINAR DOS DADOS PLUVIOMÉTRICOS CONVENCIONAIS .................... 104
8.1.1 – Documentação necessária ........................................................................................ 105
8.1.2 – Erros e falhas nos registros ....................................................................................... 105
8.1.3 – Etapa de investigação ................................................................................................ 105
8.1.4 – Etapa de correção dos dados diários ........................................................................ 106
8.2 – REVISÃO DA ANÁLISE PRELIMINAR .............................................................................. 109
8.3 – AVALIAÇÃO DOS TOTAIS PLUVIOMÉTRICOS MENSAIS E ANUAIS ................................ 110
9 – ANÁLISE PRELIMINAR DOS DADOS CLIMATOLÓGICOS ....................................................... 111
9.1 – TEMPERATURAS MÁXIMA E MÍNIMA DO AR ............................................................... 111
9.2 – TEMPERATURAS MÁXIMA E MÍNIMA DA ÁGUA DO TANQUE CLASSE A ..................... 111
9.3 – VELOCIDADE DO VENTO ............................................................................................... 112
9.4 – UMIDADE RELATIVA DO AR .......................................................................................... 113
9.5 – EVAPORAÇÃO ............................................................................................................... 115
10 – ANÁLISE PRELIMINAR DOS DADOS DE QUALIDADE DE ÁGUA .......................................... 118
11 – ANÁLISE PREMILINAR DOS DADOS SEDIMENTOMÉTRICOS .............................................. 120
12 – ARQUIVO DAS FICHAS EM PAPEL ...................................................................................... 122
CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 123
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................. 124
ANEXOS ..................................................................................................................................... 125
APÊNDICES ................................................................................................................................ 126
LISTA DE SIGLAS......................................................................................................................... 126
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MANUAL DE ANÁLISE PRELIMINAR DOS DADOS HIDROLÓGICOS
INTRODUÇÃO
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MANUAL DE ANÁLISE PRELIMINAR DOS DADOS HIDROLÓGICOS
A primeira etapa, que deve ser realizada pela equipe da análise preliminar de
dados, consiste na organização das informações sobre a área de atuação da Unidade
Regional (UR) do SGB-CPRM, seja por bacia hidrográfica, rio, estado ou roteiro de
operação. As informações devem estar no servidor ou na nuvem, de modo que
fiquem disponíveis e com fácil acesso a todos que trabalhem com esses dados.
As informações a serem organizadas são:
Inventário de todas as estações fluviométricas e pluviométricas operadas pelo
SBG-CPRM na área de atuação da Unidade Regional (UR);
Inventário de todas as estações fluviométricas e pluviométricas operadas por
outras entidades que possam servir de apoio na análise dos dados, ou seja, as
estações instaladas próximas e com série de dados disponíveis. Assim, podem ser
usadas na comparação entre estações durante a análise dos dados;
Mapas da área de atuação e localização das estações;
Diagrama Unifilar;
Banco de Dados Unificado;
Cadastros do Sistema de Gerenciamento de Informações Hidrométricas (SGIH).
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Qualquer estação pode ser usada como estação de apoio, desde que o
período da série seja coincidente, que os dados sejam confiáveis (e.g., bom
observador, equipamento funcionado corretamente) e, no caso das estações
fluviométricas, que a curva-chave do período atenda todos os critérios pré-definidos.
Geralmente, na análise das séries fluviométricas, os critérios são:
Estações no mesmo rio, seja a montante ou a jusante do local avaliado (e.g., é
possível comparar com uma estação considerando o incremento proporcional
de área de drenagem, se desde que seja hidrologicamente homogênea e se
não existir intercorrências hidráulicas, além de serem consideradas as
contribuições de afluentes com vazões significativas);
Estações em regiões similares que seriam comparáveis (e.g., é possível a
comparação entre duas ou maisestações instaladas em regiões de cabeceiras
vizinhas).
Para a análise do dado de vazão, é importante observar a continuidade da
série, pois, normalmente, é crescente de montante para jusante, a menos que haja
interferência de captações, fugas para a planície de inundação, barramentos,
singularidades geológicas, como em regiões cársticas ou dolinas, quando, então,
poderá ocorrer de a vazão medida a jusante de uma seção ser menor que a medida
em ponto a montante. Portanto, é necessário conhecer as características naturais e
de uso dos recursos hídricos da bacia.
No caso das estações pluviométricas, indicamos que sejam escolhidas as
estações mais próximas, sendo, pelo menos, uma em cada quadrante (Figura 1.1),
considerando na escolha as características do local (e.g., declividade do terreno,
vegetação próxima, existência de montanhas e morros entre as estações e altitude
de cada estação).
Entendemos que a qualidade da água é uma medida pontual relativa a
determinado parâmetro ou conjunto deles. Seus valores, normalmente, variam tanto
no tempo, quanto no espaço e ao longo de uma mesma seção. Por isso, os apoios
para esse tipo de informação devem ajudar a identificar os dados considerados
inconsistentes, ou seja, que correspondem àqueles valores impossíveis de existirem
na prática.
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Figura 1.1 – Exemplo dos apoios da estação pluviométrica em análise em cada quadrante.
Fonte: elaborado pelo autor (2022)
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Tendo por base o mapa para cada estação em análise devem ser selecionadas
as estações de apoio (descrição no item 1.2), as quais necessitam estar descritas na
planilha “Apoios” da Memória Técnica de cada estação (Apêndice B e C).
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o arquivo PDF gerado apenas na referida planilha/aba "Histórico", que deve ser
salvo utilizando a seguinte nomenclatura: hist_código da estação_ano.mês.dia
da primeira inspeção_a_ano.mês.dia da última inspeção;
18. LAUDOS_DE_ANÁLISES_DE_CONCENTRACAO_DE_SEDIMENTOS_EM_SUSPENSA
O: inserir os arquivos, tipo PDF ou figura, dos laudos de análises de concentração
de sedimentos em suspensão enviados pelos laboratórios utilizando a seguinte
nomenclatura: lcss_código da estação_ano.mês_no da medição no mês;
19. PAPH, RHN e RHNR: inserir o arquivo da Planilha de Acompanhamento da
Produção Hidrológica (PAPH), que é gerada durante a pactuação do plano de
trabalho (PT) anual e atualizada mensalmente. Nela, a primeira aba refere-se à
RHN (PAPH_RHN) e a segunda à RHNR (PAPH_RHNR), ou seja, o PAPH da RHN
deve ser enviado separado do PAPH da RHNR. Esses arquivos são do tipo xlsx e
devem ser salvos utilizando a seguinte nomenclatura: PAPH_Sigla da unidade
regional_ano.mês;
20. PLANO_DE_TRABALHO: inserir sempre que o plano de trabalho for atualizado,
que deve ser extraído do banco de dados HIDRO_UR, utilizando o formato em
mdb, e com a seguinte nomenclatura: pt_Sigla da unidade regional_ano.mês do
plano de trabalho;
21. PLUVIOGRAMAS: inserir os arquivos, tipo PDF ou figura, dos pluviogramas
coletados e digitalizados no mês utilizando a seguinte nomenclatura:
Pluv_código da estação_ano.mês.dia;
22. RELATÓRIO_SGIH: inserir os arquivos em PDF gerados a partir dos relatórios
finalizados e salvos no do SGIH, que devem ser salvos utilizando a seguinte
nomenclatura: Rel_sgih_Sigla da unidade regional_ano.mês.dia do relatório;
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Quadro 2.2. Forma de entrega dos arquivos referentes aos relatórios mensais da operação da RHN.
TIPO DE ARQUIVO ENVIO PELO SGIH ENVIO PELO FTP
Arquivos de medição de descarga líquida (ACDP, M9, Flow
Sim (Relatório fluviométrico) Não
Tracker)
Banco de dados Hidro (.mdb) Não Sim
Boletins digitalizados (pluviométricos e fluviométricos) Não Sim
Boletins de correção digitalizados em escritório (após
Não Sim
análise preliminar)
Considerações gerais Não Sim
Fichas de calibração de sondas multiparamétricas de
Não Sim
qualidade da água
Fichas de medição de descarga líquida Sim (Relatório fluviométrico) Não
Fichas de medição de descarga sólida Sim (Relatório fluviométrico) Não
Sim (Relatório de qualidade ds
Fichas de medição de parâmetros de qualidade da água Não
água)
Fichas de inspeção das estações Sim Não
Fichas de levantamentos de seção transversal Sim (Relatório fluviométrico) Não
Fichas descritivas das estações Sim (Cadastro das estações) Não
Fotos de visitas às estações Sim Não
Históricos das estações Não Sim
Laudos de análises de concentração de sedimentos em
Não Sim
suspensão
Laudos de análises de granulometria de sedimentos de
Não Sim
fundo
Fonte: Padronizações e Informações gerais – SGIH versão web (SGB-CPRM, 2023).
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2.3 – HISTÓRICOS
Nos históricos das estações devem ser inseridas as informações relevantes
obtidas nos relatórios de inspeção elaborados pelas equipes de campo e que
poderão ter influência na futura análise dos dados.
As principais informações que devem fazer parte deste documento, se
ocorrerem, são:
- Estações fluviométricas: data de instalação/extinção da estação; data de
reinstalação de régua; data de instalação de lance provisório pelo observador;
desnivelamento de réguas; problemas com linígrafo; datas em que ocorreram
construções de obras hidráulicas (pontes, barramentos, usinas hidrelétricas);
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memória cheia; firmware; programa da PCD; offset; painel solar; cheia; instalação;
defeito de fábrica; antena; barômetro; não-identificado; outros.
Cabe ressaltar que os históricos das estações fluviométricas devem ser
armazenados na respectiva pasta da estação (código), na planilha/aba “Memória
técnica FLU” do Apêndice B, que é do tipo xlsx. Para envio de relatórios mensais,
deve-se gerar o PDF apenas na planilha/aba "Histórico", do Apêndice B, e salvar com
o nome, conforme descrito no item 22, do tópico 2.
No caso das estações pluviométricas, os históricos devem ser armazenados na
respectiva pasta da estação (código), na planilha/aba “Memória técnica PLU” do
Apêndice C, que é do tipo xlsx. Para envio de relatórios mensais, deve-se gerar o PDF
apenas na planilha/aba "Histórico", do Apêndice C, e salvar com o nome, conforme
descrito no item 22, do tópico 2.
Os arquivos modelos de “Memória técnica FLU” e de “Memória técnica PLU”
estão disponíveis nos Apêndices B e C, respectivamente.
2.4 – FOTOGRAFIAS
A descrição sobre a obtenção das fotografias é apresentada no tópico 3.1.7.
Entretanto, podemos adiantar que todas as fotografias devem ser armazenadas em
uma pasta específica do servidor, pelo código da estação, facilitando a avaliação dos
técnicos no escritório durante a análise preliminar, porque as condições de
manutenção e exposição da estação podem ser verificadas por meio dos relatórios
fotográficos.
A organização das pastas deve seguir a sequência: código da estação e o nome
do arquivo, com as seguintes informações: Rel_Foto_código da
estação_ano.mês.dia_n° da foto, por exemplo: Rel_foto_00247005_2018.02.01_01.
As fotos devem considerar, quando possível, as diretrizes contidas no Decreto
Federal nº 10.278, de 18 de março de 2020 (Anexo 6). Pelo SGIH, devem ser enviadas
quatro fotos no relatório fluviométrico (montante, jusante, lance de réguas e régua
molhada), seis fotos no relatório de PCD (dependendo do tipo) e duas fotos no
relatório pluviométrico (pluviômetro e cercado). Entretanto, fotos adicionais das
RNs, medições de qualidade da água e de sedimentos, marcas de cheias e problemas
encontrados na estação, também, devem ser registrados e anexados na pasta de
fotos da estação na UR.
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WAD devem ser incluídos em um arquivo zip ou rar, para compor o arquivo da
medição, conforme nomenclatura descrita no item 2, do tópico 2.
Para medições com M9 ou ADCP, o técnico de campo deve salvar, em PDF, o
relatório, criado automaticamente pelo equipamento, que gera vários arquivos, em
uma pasta específica, durante o processo. Essa pasta, com todos os arquivos
gerados, junto com o PDF criado, devem compor um arquivo zip ou rar, denominado
“arquivo da medição”, o qual deverá ser salvo e nomeado conforme descrito no item
2, do tópico 2.
Em seguida, o técnico deverá inserir os arquivos de medição na aba “Arquivos
MDL” do “Relatório Fluviométrico” do SGIHweb, além de preencher a aba
“Medições” no mesmo relatório. Essas informações devem ser avaliadas, no
escritório, pelo perfil “Analista” do SGIH. Após análise concluída pelo perfil
“Analista”, os dados da medição devem ser digitados no banco de dados Hidro da
unidade regional (tópico 5).
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as quais devem constar no Manual de Amostragens, que precisa ser elaborado pelos
colaboradores da ANA e do SGB-CPRM.
Quando estiver trabalhando no ambiente SGIHweb, o técnico deverá marcar
que foi realizada uma medição de descarga sólida na aba “Medições” do “Relatório
Fluviométrico”, o que habilitará a aba “Arquivos M.D.S.” no mesmo relatório, além
de realizar o upload do arquivo. No escritório, o perfil “Analista” do SGIH verificará se
o conteúdo está de acordo com as demais informações do relatório fluviométrico.
Os volumes amostrados deverão ser embalados e, posteriormente, enviados
para o Laboratório de Análises Minerais (LAMIN). Este envio deve ser realizado por
correio ou entrega no local, após abertura do processo no sistema GLPI.
O GLPI é um sistema criado pela SGB-CPRM para realizar a abertura, o
acompanhamento e o feedback de chamados de solicitação de serviços internos,
dentre eles, os ligados à rede LAMIN. Para acessar este sistema, deve-se clicar no
item “Fale com o LAMIN” na Intranet (Sistema Corporativo), usando login e senha do
e-mail institucional. No sistema, acessar o Menu “Formulários” e clicar na caixa
“Solicitação de Serviços à Rede LAMIN”. Depois, preencher o formulário com as
seguintes informações:
1) Identificação: Nome, e-mail e lotação do solicitante;
2) Requisição:
2.1) Serviços: escolher a opção “Análises”;
2.2) Análises: escolher a opção “Sedimentologia”;
2.3) Sedimentologia: escolher a opção “Granulometria” e depois a opção
“Concentração de Sedimentos”
2.4) Granulometria: escolher a opção “Granulometria por peneiramento
– análise por série de peneiras para grandes partículas (superiores a
0,63 mm)”;
2.5) Concentração de sedimentos: escolher a opção “Concentração de
sólidos suspensos (1,5 m) filtrado em membrana de vidro de 1,5
m de porosidade”.
2.6) Listagem das Amostras: inserir planilha do Excel contendo a relação
das amostras, que pode ser uma amostra por vertical ou amostra
composta por todas as verticais. Lembrando que cada uma deve
conter o volume mínimo de 1 litro. Nesta planilha, informar
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de correção (offset, drift, salto, gap). Importante preservar a série de dados brutos
do retrieve.
Quando estiver trabalhando no ambiente SGIHweb, o técnico deverá inserir
este arquivo de dados compactado (tipo zip ou rar) na aba “Arquivos” do “Relatórios
PCD” do SGIHweb, além de preencher a aba “Retrieve”. No escritório, o perfil
“Analista” do SGIH verificará o conteúdo do arquivo e as informações do relatório da
PCD.
Os retrieves também devem ser armazenados em uma pasta específica do
servidor, pelo código da estação, facilitando a avaliação dos técnicos no escritório
durante a análise preliminar. Tais dados automáticos podem auxiliar na análise dos
cotagramas e pluviogramas, principalmente em períodos de eventos extremos, além
de dirimir dúvidas nos dados fornecidos pelos observadores.
3.1.7 – Fotografias
Durante a visita a estação, o técnico de campo deverá tirar as seguintes fotos
para suprir as demandas dos relatórios do SGIH:
- Relatório fluviométrico (quatro fotos): montante e jusante da seção de réguas,
lances de réguas e régua molhada (NA – nível d’água).
- Relatório pluviométrico (duas fotos): pluviômetro e visão geral do cercado.
- Relatório de PCD de estação automática (apenas PLU) (seis fotos): vista geral do
cercado, PCD aberta, Pluviômetro automático, Painel Solar, Higrotermógrafo,
Número de registro do bem de capital do SGB-CPRM (NR).
- Relatório de PCD de estação telemétrica (tipo FLU e PLU) (seis fotos): vista geral do
cercado, PCD aberta, pluviômetro automático, painel solar, sensor de nível, número
de registro do bem de capital (NR) do SGB-CPRM.
Preferencialmente, as fotos deverão ser obtidas pelo tablet fornecido pelo
SGB-CPRM e inseridas diretamente na aba “Fotos” ou “Mídias e Fotos” nos
respectivos relatórios.
Algumas fotos adicionais também são necessárias, por exemplo: referências
de nível (RNs); medições de qualidade de água e de sedimentos; marcas de cheias e
problemas encontrados na estação; além das fotos de montante e jusante da seção
utilizada para medição, para verificar possíveis efeitos de remanso, turbulência, etc.
Também é imprescindível fotografar o controle da seção de réguas. Para fotos
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3.1.8 – Linigramas
Em algumas estações da RHN/RHNR são utilizados linígrafos, que são
equipamentos que registram o nível do rio graficamente em papéis específicos,
denominados linigramas.
Durante a visita à estação, os linigramas deverão ser recolhidos pelo técnico
de campo, que verificará ainda a existência de obstrução da entrada d´água do
equipamento, atraso ou adiantamento do relógio e diferença de nível entre o
linígrafo e as réguas.
Após serem recebidos no escritório, os linigramas físicos deverão ser
encaminhados para a equipe de digitação, a qual ficará responsável por pegar os
dados das 7h e das 17h, para digitar no HIDRO_UR.
3.1.9 – Pluviogramas
Os pluviogramas são gráficos gerados por instrumentos automatizados
chamados de pluviógrafos, que registram a altura de chuva precipitada com relação
ao tempo, sendo possível obter a intensidade da chuva. Esses gráficos são traçados
em papéis específicos, tendo o tempo no eixo horizontal e no vertical, a precipitação.
O técnico de campo deverá, durante a visita à estação, realizar a limpeza do
pluviógrafo, verificar o atraso ou adiantamento do relógio e aferir a báscula
automática, além de recolher os pluviogramas.
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Sugerimos que a numeração das medições deve ser sequencial e deve existir
uma planilha decontrole na UR, mantida no servidor, para que os digitadores possam
seguir.
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7.1 – COTAS
A análise preliminar de cotas é um trabalho investigativo e técnico que é
realizado visando a minimização de erros ou falhas nos registros dos dados
fluviométricos provenientes dos observadores hidrológicos. Essa atividade deve ser
realizada pela equipe da análise preliminar, composta por técnicos e/ou
pesquisadores em geociências, mas sempre sob a supervisão e orientação de um
pesquisador ou do chefe do projeto, a critério da unidade regional.
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Figura 7.1 – Preenchimento arbitrário pelo observador com estação de apoio para suporte à análise.
Fonte: elaborado pelo autor (2022).
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d) Outro erro que ocorre é o da leitura invertida pelo observador, ou seja, a leitura
é feita de cima para baixo. Por exemplo, a leitura na régua seria de 85 cm, mas o
observador escreve na caderneta o valor de -15 cm.
e) O erro de metro ocorre quando o observador se equivoca na mudança da leitura
de um lance de régua para outro, realizando a leitura com o algarismo principal
igual ao do lance anterior (Figura 7.4).
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Nos casos mais complexos, a análise preliminar de cotas deve ser realizada de
forma idêntica às demais estações convencionais e telemétricas. Entretanto, para
geração de vazão, faz-se necessário que a seção de medição reúna condições para
monitoramento adequado de forma a subsidiar a elaboração da curva-chave e a
consequente geração de vazão. Portanto, é imprescindível que a equipe responsável
pela atualização tenha conhecimento e acompanhe a coleta de dados dessa estação.
Sugerimos que o responsável pela análise preliminar discuta sobre o assunto com a
equipe de campo e com o revisor da curva-chave da UR.
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Já em cursos d’água onde só exista uma estação, a análise se torna mais difícil,
devendo a equipe verificar se os possíveis picos nos registros ocorrem de acordo com
as precipitações (caso exista estação pluviométrica), principalmente em estações
com pequena área de drenagem. Para isso, pode-se usar o gráfico “Chuvas & Cotas”
do software HIDRO para a avaliação temporal. Outra forma seria a comparação visual
com outra estação de bacia hidrográfica vizinha, usando o gráfico “Cotas” do
software HIDRO, também para avaliação temporal. E, em última opção, pela
comparação com o mesmo período mensal de anos anteriores da própria série
histórica da estação. Se a dúvida persistir, indicamos que seja priorizada a análise da
série de vazões do período.
Quadro 7.1 - Procedimentos de correção dos dados para análise preliminar de cotas.
Status no Identificação no
Ocorrência Procedimento Providências
HIDRO boletim
Inserir o dado
no campo a) Na memória técnica,
correção com o constar os valores e os
Corrigir no Hidro com referido status, períodos corrigidos.
base no nivelamento fazendo menção
Desnivelamento Dado estimado
(ver detalhamento ao(s) valor(es) b) No histórico, constar
abaixo. desnivelado(s) e os lances, os valores e os
o(s) períodos do
respectivo(s) desnivelamento.
lance(s).
Erro de digitação Corrigir no Hidro, com
ou digitação base no boletim Não identificar Não identificar Informar ao digitador.
incompleta original.
Inserir o dado
Informar* na OS, para
Erro de decimal Corrigir no hidro Não identificar correto no
orientar o observador.
campo correção
Inserir o dado
Informar* na OS, para
Erro de metro Corrigir no hidro Não identificar correto no
orientar o observador.
campo correção
Falha no boletim a) Inserir os a) Informar* na OS, para
Preencher com base no
em estações com Não identificar dados na coluna orientar o observador,
linigrama
linígrafo correção; caso não tenha
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Status no Identificação no
Ocorrência Procedimento Providências
HIDRO boletim
justificativa para
b) Informar que ocorrência da falha;
os dados foram
obtidos pelo b) Na memória técnica,
linigrama no constar os valores e os
campo períodos corrigidos.
observação.
c) No histórico, constar
que os dados foram
preenchidos com base
no linigrama, além do
período e o motivo da
ausência de registros.
a) Informar* na OS, para
orientar o observador,
caso não tenha
justificativa para
ocorrência da falha;
a) Inserir os
dados na coluna
b) Na memória técnica,
correção;
constar os valores e os
Falha no boletim Preencher com base períodos corrigidos;
b) informar que
em estações nos dados dos retrieves
Não identificar os dados foram
automáticas ou ou nos dados corrigidos c) No histórico, constar
obtidos por
telemétricas do Hidrotelemetria. que os dados foram
meio das
preenchidos com base
estações
nos retrieves ou nos
automáticas ou
dados brutos ou
telemétricas.
corrigidos do
Hidrotelemetria. Além,
de registrar o período e
motivo da ausência de
registros.
a) Informar* na OS, para
a) Inserir
orientar o observador,
boletim em
2 caso não tenha
branco ;
justificativa para
ocorrência da falha;
b) Informar, no
Não preencher campo
b) Na memória técnica,
Períodos sem (apenas criar observação, que
constar o período sem
leituras maiores Não preencher registro em não existem
1 dados.
que um mês branco no dados para o
Hidro). período e o
c) No histórico, constar
motivo da
que não existem leituras
ausência de
para o período, além do
leituras por
motivo da ausência de
parte do
leitura por parte do
observador.
observador.
Estações Preencher com base No campo a) Criar um a) Informar* na OS que a
automáticas ou nos dados dos retrieves origem dos boletim e inserir estação está sem
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Status no Identificação no
Ocorrência Procedimento Providências
HIDRO boletim
telemétricas, ou nos dados corrigidos dados, escolher os dados nas observador.
sem observador do Hidrotelemetria. a opção: data colunas: “7
por um período logger. horas” e “17 b) No histórico, constar
de tempo. horas”. que os dados foram
preenchidos com base
b) Informar que nos retrieves ou nos
os dados foram dados brutos ou
obtidos pelas corrigidos do
estações Hidrotelemetria, além,
automáticas ou de registrar o período e o
telemétricas. motivo da ausência de
registros.
a) Criar um
a) Informar* na OS que a
boletim e inserir
estação está sem
os dados nas
observador;
Estações com No campo colunas: “7
linígrafos, sem Preencher com base origem dos horas” e “17
b) No histórico, constar
observador por nos dados dos dados, escolher horas”.
que os dados foram
um período de linigramas. a opção:
preenchidos com base
tempo. linígrafo. b) Informar que
nos linigramas, além do
os dados foram
período e o motivo da
obtidos através
ausência de registros.
do linígrafo.
Estações
automáticas ou No histórico, constar que
a) Não gerar o
telemétricas, só existem dados
Não preencher Não preencher boletim.
sem a estação telemétricos ou
convencional automáticos.
instalada
Manter o dado
Leituras conforme consta no
Acompanhar os dados
repetidas em boletim, caso Não identificar Não identificar
nos próximos meses.
todo o mês constatado que a
leitura não é falsa.
a) Informar* na OS, para
orientar o observador;
Suspeita de falsa
Informar a não
leitura (sem
Manter o dado viabilidade de b) Constar na memória
fontes
conforme consta no Dado duvidoso correção com as técnica o período e os
alternativas para
boletim fontes dados duvidosos;
correção dos
disponíveis
dados)
c) Constar o fato e o
período no histórico.
No campo a) Informar* na OS, para
observação, orientar o observador;
Apagar os
Leitura informar que os
dados, mas
inconsistente dados do b) Constar na memória
manter o
(sem condições Desconsiderar os dados período não técnica que os dados do
registro
de foram período são
referente ao
aproveitamento). considerados inconsistentes;
mês.
por serem
inconsistentes c) Constar no histórico
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Status no Identificação no
Ocorrência Procedimento Providências
HIDRO boletim
que os dados do período
não foram considerados
por serem
inconsistentes.
a) Na memória técnica,
Informar que as constar o período e os
Períodos com leituras foram dados que foram
régua seca (com Preencher com base na preenchidas preenchidos;
fonte alternativa, fonte alternativa Não identificar. com base na
por exemplo: fonte alternativa b) No histórico, constar a
telemetria). no campo informação do período
observação. cujos dados foram
preenchidos.
a) Confirmar ou
inserir o status
a) Constar, na memória
correto no
técnica, o período e os
campo correção;
Após confirmar o tipo respectivos status;
Períodos com 3
de ocorrência com o Identificar com
régua seca (sem b) No campo
técnico e/ou o status correto b) Constar no histórico, o
fonte observação,
observador, manter o (régua seca: #). período, o respectivo
alternativa). informar o
dado conforme boletim. status e informar o
motivo da
motivo da ausência de
ausência de
leituras, se for o caso.
leituras, se for o
caso.
Manter conforme Confirmar se o
3
Períodos com rio boletim, após confirmar Identificar com status correto
seco ou rio o tipo de ocorrência o status está inserido no Nenhuma.
cortado. com o técnico e/ou correto. campo correção
observador
a) informar* na OS;
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Status no Identificação no
Ocorrência Procedimento Providências
HIDRO boletim
(com fonte no campo b) Na memória técnica,
alternativa, por correção; constar o período e os
exemplo, dados que foram
telemetria). b) Informar que preenchidos;
as leituras foram
preenchidas c) No histórico, constar a
com base na informação do período
fonte alternativa cujos dados foram
no campo preenchidos.
observação.
a) Informar o
status correto
a) informar* na OS;
no campo
correção;
Após confirmar o tipo b) Na memória, constar a
Falha devido à
3 de ocorrência com o Manter o status informação do período
régua coberta b) No campo
técnico e/ou correto (Régua da ausência de leituras;
(sem fonte observação,
observador, manter o coberta: !)
alternativa). informar que as
registro sem dados. c) No histórico, constar o
leituras não
período e o motivo da
foram realizadas
ausência de leituras.
devido à régua
coberta.
a) Informar os
dados na coluna
correção;
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Status no Identificação no
Ocorrência Procedimento Providências
HIDRO boletim
período em considerados duvidosos.
questão são
duvidosos.
Leitura Preencher com base na Não identificar Informar que as a) informar* na O.S
inconsistente fonte alternativa leituras foram
(sem condições preenchidas b) na memória técnica,
de com base na constar o período e
aproveitamento), fonte alternativa dados que foram
com fonte no campo preenchidos.
alternativa, por observação
exemplo: c) no histórico, constar a
telemetria. informação do período
cujos dados foram
preenchidos.
1
Deve-se inserir o registro do mês em branco (sem dados) no banco HIDRO_UR, de forma que não haja dúvidas
2
sobre a inexistência de dados para o referido mês; Deve-se salvar o arquivo digital do boletim do mês em
3
branco (sem dados), de forma que não haja dúvidas sobre a inexistência de dados para o referido mês; Status
do Hidro: régua seca: #, rio cortado: / , rio seco: @ , régua coberta: ! ; * Informar ao chefe do projeto, por e-
mail oficial, pois ele é o responsável pela elaboração da ordem de serviço (OS).
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3) Preenchimento de falhas
O número de dias a ser preenchido, em casos em que seja viável tal
procedimento, ficará a critério da equipe de análise preliminar, pois varia de acordo
com características físicas e climáticas da bacia hidrográfica. Em bacias médias
(maiores que 5.000 km2), recomenda-se o preenchimento de apenas duas leituras (se
não for pico de cheia). Já em bacias maiores (superiores a 10.000 km²), onde o
cotagrama tenha um comportamento mais linear, tal procedimento pode ser
realizado para períodos mais longos, cabendo à equipe a decisão quanto aos dias a
serem preenchidos, de acordo com as fontes alternativas para efeito comparativo.
Entendemos, que em bacias pequenas, com área inferior a 5.000 km2, as
falhas não devem ser preenchidas.
Sugerimos as seguintes metodologias para preenchimento de dados:
I. Fazer a interpolação linear entre as leituras anterior e posterior à falha,
considerando a ocorrência de chuvas e a área de drenagem;
II. Fazer o preenchimento por correlação com estações vizinhas, considerando a
proporção entre valores e a defasagem no tempo.
Salientamos que os boletins, cujos dados tenham sofrido modificação,
precisarão passar por nova digitalização, após a conclusão da análise preliminar, para
que seja providenciado o reenvio como correção ou é preciso endireitar,no arquivo
digital, usando uma ferramenta de correção de figuras (ex: paint).
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- Gerar as vazões iguais a zero para os dias com cotas classificadas como rio cortado
(/): deixar selecionada essa opção, pois sempre que ocorrer rio cortado, a vazão é
zero.
Com as opções selecionadas, clicar em calcular e esperar o processamento. Ao
final, todas as observações e avisos de problemas, apresentados nas mensagens do
quadro Status do Cálculo, devem ser selecionadas e copiadas em um documento
texto (.txt), que deve ser salvo para que os avisos de problemas sejam avaliados
durante a análise preliminar.
Depois de calculado, o registro da série de vazão média ficará salvo na pasta
“NOVOS”, cujos dados devem ser enviados para a pasta “TEMPORÁRIOS” para serem
analisados, utilizando a aba EDITAR > ENVIAR PARA TEMPORÁRIOS.
Na sequência, devem ser realizadas as análises das séries de vazões geradas,
em que se verifica a possibilidade de correções relativas ao desnivelamento de
réguas e às falhas de preenchimento nas leituras que não foram possíveis de serem
realizadas na análise preliminar de cotas. Essa atividade deve ser realizada pela
equipe da análise preliminar, composta por técnicos e/ou pesquisadores em
geociências, mas sempre sob a supervisão e orientação de um pesquisador ou do
chefe do projeto, a critério da unidade regional.
Nessa etapa, entende-se que a curva-chave bruta está atualizada, ou seja, foi
aprovada pelo Grupo de Trabalho de Consistência de Dados Fluviométricos do SGB-
CPRM e não houve questionamento por parte da ANA. Caso a curva-chave do
período necessite de atualização ou esteja em avaliação, é importante observar as
diretrizes do item 7.5.
Ressaltamos que a série de cotas e vazões correspondentes devem ser
enviadas no mesmo relatório mensal.
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diagrama unifilar; mapas temáticos (se houver); histórico; fotos da estação; dados de
vazões das estações de apoio; e relatórios de inspeção (SGIH).
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Quadro 7.2 – Procedimentos de correção dos dados para análise preliminar de vazão.
Ocorrência Procedimento Status no Identificação no Providências
HIDRO boletim
a) Na OS. verificar se
consta a necessidade
de orientar o
a) Não preencher o observador. Se não
Boletim com período com falhas; existir, informar*.
Não
menos de 20 b) Gerar vazão apenas Não identificar
identificar
dias de dados para os dias com b) No histórico,
registros. verificar se consta o
motivo da ausência
de leitura. Se não
existir, inserir.
a) Na OS, verificar se
consta a necessidade
de orientar o
observador. Se não
existir, informar*;
Inserir o b) Na memória
Gerar vazão para os dias valor da técnica, constar que
Boletim com 20 com registros e calcular média nas a vazão média
ou mais dias de a média mensal a partir estatísticas e Não identificar mensal foi estimada;
dados. da média aritmética dos considerá-lo
1
dias com vazões . como dado b) No histórico,
estimado. constar que a vazão
média foi calculada
pela média dos dias
com vazões e inserir
o motivo da ausência
de leitura, se ainda
não constar.
a) Na OS, verificar se
consta a necessidade
de orientar o
observador. Se não
existir, informar*.
b) Na memória
Dado duvidoso
técnica, constar o
em vazões
período e os dados
médias diárias,
Considerar vazão Dado que foram
sem boa Não identificar
duvidosa. duvidoso considerados
correlação com
duvidosos.
as estações de
apoio.
c) No histórico,
constar a informação
do período cujos
dados, pela análise
de vazões, foram
considerados
duvidosos.
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a) Na OS, verificar se
consta a necessidade
de orientar o
observador. Se não
existir, informar*.
b) Na memória
Dado duvidoso Corrigir as vazões com
técnica, constar o
em vazões base nas estações de
período e os dados
médias diárias, apoio. Posteriormente,
Dado que foram
com boa estimar as cotas Não identificar
estimado considerados
correlação com correspondentes, que
estimados.
as estações de devem ser identificadas
apoio. como estimadas.
c) No histórico,
constar a informação
do período, cujos
dados foram
considerados
estimados, com base
na análise de vazões.
1
Em estações com AD<5.000 Km2 e período chuvoso, o cálculo da média aritmética das vazões não deve ser
realizado;* Informar ao chefe do projeto, por e-mail oficial, pois ele é o responsável pela elaboração da ordem
de serviço (OS).
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Lembramos que para medições com Flow Tracker, devemos usar o próprio
software do equipamento para avaliar a medição, ou seja, durante a medição no
campo, o técnico deve analisar: se o ângulo está dentro da faixa aceitável definida no
manual do equipamento; e se é necessário diminuir ou aumentar a distância entre
verticais, para que o percentual da vazão fique dentro dos percentuais aceitáveis
(vazão do trecho menor que 10% da vazão total).
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Figura 7.13 – Seção de medição com informações das medições e das cotas de alerta e inundação.
Fonte: elaborado pelo autor (2022).
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Quadro 7.3 – Procedimentos de correção dos dados para análise preliminar de vazão no Hidro-
telemetria.
Ocorrência Procedimento Identificação Identificação na Providências
no Hidro- planilha de análise
Telemetria preliminar*
No escritório, avaliar
Saltos, picos e com os dados do
vales aleatórios Retrieve.
presentes na série Reprovar os dados
Não
de dados, inconsistentes no Não identificar Na O.S., solicitar que
identificar
provenientes de sistema. o técnico avalie se a
problemas nas instalação ou se o
transmissões. sensor está lendo
errado.
a) Atualizar o STEP;
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a) Atualizar o PERSIST;
Reprovação ou
aprovação b) Redefinir os dados
inconsistente nos de cota e vazão no
Não
dados de cota mês; Não identificar Sem providências.
identificar
iguais e sem
variações mínimas b) Recalcular os dados
(PERSIST errado). de cota e vazão no
mês.
a) Reprovar os dados
inconsistentes no
Aprovação
sistema;
inconsistente nos
Informar o período e
dados de cota Não
b) Desligar o sensor; o motivo do Sem providências.
iguais e sem identificar
problema.
variações mínimas
C) Se RHNR, entrar com
(PERSIST correto).
os dados
manualmente.
Reprovação
inconsistente nos
dados de cota a) Aprovar os dados no Identificar,
Informar o período e
iguais e sem sistema, com se for o caso,
o motivo do Sem providências.
variações qualificação de rio rio seco ( @
problema.
mínimas, mesmo seco, se for o caso. ).
com o PERSIST
estando correto.
a) Reprovar os dados
Falhas ou lacunas
inconsistentes no
nos dados devido
sistema; Informar o período e
a problemas na Não Na O.S., solicitar uma
o motivo do
transmissão do identificar avaliação da PCD.
b) Se RHNR, entrar com problema.
dado para a
os dados
NOAA.
manualmente.
a) Reprovar os dados
inconsistentes no Na O.S., solicitar uma
Memória cheia sistema; Informar o período e avaliação da PCD,
Não
(///) o motivo do incluindo baixar os
identificar
b) Se RHNR, entrar com problema. dados e apagar o
os dados cartão de memória.
manualmente.
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MANUAL DE ANÁLISE PRELIMINAR DOS DADOS HIDROLÓGICOS
a) Reprovar os dados
Erro no Offset do
inconsistentes no
radar se a NOAA Na O.S., solicitar uma
sistema; Informar o período e
transmitir o valor Não avaliação da PCD,
o motivo do
-4375 (código de identificar incluindo avaliação e
b) Se RHNR, entrar com problema
erro). ajuste do OFFSET.
os dados
manualmente.
a) Conversar com o
revisor da curva-chave;
b) Atualizar a
Lacunas nas séries amplitude da curva-
de vazão, chave;
principalmente, Não Atualizar a curva-
Não identificar
nos períodos de c) Redefinir os dados identificar chave no HIDRO_UR
seca/estiagem e de cota e vazão no
de cheia. mês;
d) Recalcular os dados
de cota e vazão no
mês.
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- Gráfico das cotas médias diárias (Hidroweb) e cotas telemétricas versus tempo
(análise 091);
- Gráfico das vazões médias diárias telemétricas versus tempo com medições (análise
200);
- Gráfico dos pares de cota - Vazão da telemetria e curva-chave (análise 252);
- Gráfico das velocidades médias diárias telemétricas versus tempo com medições
(análise 280);
- Gráfico das vazões médias diárias (Hidroweb) e vazões telemétricas versus tempo
(análise 282).
7.7.1. Documentação
De uma forma geral, são necessários os seguintes dados e programas para
realizar essa atividade:
a) banco de dados HIDRO_UR atualizado, contendo: inventário completo e a série
histórica das cotas médias, cotas (duas leituras), resumo das medições de descarga
líquida, perfis transversais, chuvas diárias e curvas-chave, além das vazões médias
existentes;
b) Ficha descritiva das estações, presente no SGIH;
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Vale ressaltar que o valor de "n" deve variar entre 1,2 ≤ n ≤ 4, sendo que: 1,6 ≤
n < 2 refere-se ao controle de canal; e 2 ≤ n ≤ 4 refere-se ao controle de seção,
de acordo com o Documento 10, do dia 30/09/2020, elaborado pelo Grupo de
Trabalho para Consistência Preliminar Fluviométrica (Anexo 12).
Também destacamos que o desvio médio absoluto deve, em regra geral,
variar em até 10%, mas cabe a análise sobre as especificidades de cada
estação;
8) Checar o h0 da curva em relação às medições realizadas. Cabe ressaltar que
especial atenção deve ser dada em relação às estações com vazão zero e h0 <
hmedido, porque é bastante comum a existência de medições de vazão zero
em cotas superiores ao h0. Nesse caso, é necessário confirmar a medição
para elevar o h0 da curva-chave até o valor do hmedido;
9) Verificar o balanceamento das medições em relação a todas as curvas e à
curva-chave elaborada. Para isso, deve-se observar: o balanceamento
quanto ao gráfico desvio x cota; o balanceamento quanto a distribuição no
tempo (desvio x tempo); se há descontinuidade nos tramos das curvas limite
(abaixo de 1%); se há convergência da curva elaborada com as curvas
antigas; e se há cruzamentos de curvas (sem medições que justifiquem o
fato). Sugerimos utilizar a PADH (aba graf_resumo, graf_desvio_cota,
graf_desvio_data) ou o SIADH (análise 450). Exemplo na Figura 7.16;
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Figura 7.17 – Gráficos aritmético e logarítmico (50% medições positivas e 50% medições negativas).
Fonte: elaborado pelo autor (2022).
Também, destacamos que as curvas devem convergir em seu tramo alto, com
exceção se ocorrer alteração de zero de régua, onde as curvas devem ficar
paralelas (Figura 7.18).
Salientamos que é possível o cruzamento de curvas, caso existam medições
que justifiquem tal fato.
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MANUAL DE ANÁLISE PRELIMINAR DOS DADOS HIDROLÓGICOS
10) Checar se as vazões foram geradas com as curvas corretas. Deve-se observar
se houve alteração de curva e se, por alguma razão, as vazões não foram
geradas novamente com a nova curva – utilizar a PADH (aba graf_cotas e
vazões) ou o SIADH (análise 452);
11) Verificar possíveis inconsistências nas velocidades;se os valores de
velocidades são compatíveis com as medições realizadas em campo (em
regra geral, não devem ser maiores que 4 m/s) – utilizar a PADH (aba
graf_velocidades) ou o SIADH (análise 480);
12) Analisar a compatibilidade das vazões, de acordo com a análise do
hidrograma entre as estações de montante e jusante da estação em análise e
de acordo com as informações contidas no Diagrama Unifilar.
Caso seja constatado que há problema em alguma das etapas, os
procedimentos devem ser reiniciados até a avaliação positiva de todos os critérios..
Caso seja constatado que não há problema nas análises, o banco modelo
HIDRO, com as cotas médias, vazões médias, resumo das medições, curva-chave e
perfis, além da planilha de análise 449 do SIADH com as devidas considerações sobre
cada estação, deve ser enviado ao Grupo de Trabalho para Consistência Preliminar
Fluviométrica para avaliação.
Lembramos que todas as medições, incluindo as desconsideradas durante a
análise da curva-chave, devem estar presentes no banco a ser fornecido ao Grupo de
Trabalho para Consistência Preliminar Fluviométrica, cabendo fazer as devidas
justificativas na planilha de análise 449 do SIADH. As medições desconsideradas
também devem estar no banco HIDRO_UR e na Memória Técnica (Apêndice B).
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Quadro 8.1 – Procedimentos de correção dos dados para análise preliminar pluviométrica.
Status no Identificação
Ocorrência Procedimento Providências
HIDRO no boletim
Erro de digitação Corrigir com base no Não Não identificar Informar* ao digitador.
boletim identificar
Falha ou dado Preencher com base no Não a) Inserir os a) Informar* na O.S. para
duvidoso, se pluviograma identificar dados na orientar o observador, caso
houver coluna não tenha justificativa para
pluviograma correção; ocorrência da falha;
Falha ou dado Preencher com base Não a) Inserir os a) Informar* na O.S. para
duvidoso, se nos retrieves identificar dados na orientar o observador, caso
houver dado coluna não tenha justificativa para
telemétrico/autom correção; ocorrência da falha;
ático
b) Informar b) Na memória técnica,
que os dados constar os valores e os
foram obtidos períodos corrigidos;
por meio dos
retrieves no c) No histórico, constar que
campo os dados foram preenchidos
observação. com base nos retrieves, além
do período e o motivo da
ausência de registros.
Falha, se não Não preencher Não Não identificar Informar* na O.S. para
houver preencher orientar o observador, caso
pluviograma ou não tenha justificativa para
dado ocorrência da falha.
telemétrico/autom
ático
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Status no Identificação
Ocorrência Procedimento Providências
HIDRO no boletim
Se o total diário for Manter o dado Colocar o a) Inserir o a) Informar* na O.S. para
precedido por status de símbolo $ de orientar o observador;
vários zeros dado acumulado na
correspondentes a acumulado coluna b) Na memória técnica,
dias chuvosos nos ($) correção; manter os valores e os
apoios e for períodos;
compatível com a b) Informar a
soma desses suspeita de c) No histórico, anotar a
registros dado suspeita de dado acumulado.
acumulado no
campo
observação.
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Status no Identificação
Ocorrência Procedimento Providências
HIDRO no boletim
* Informar ao chefe do projeto por e-mail oficial, pois ele é o responsável pela elaboração da ordem de serviço
(O.S.).
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responsável pela supervisão e pela orientação das equipes, que devem usar o
programa HIDRO para analisar as séries de precipitação, utilizando os seguintes
procedimentos:
Funções Estatísticas: chuvas diárias;
Funções Curva de Permanência: chuvas ciárias;
Funções Estações: diagrama de dados;
Gráficos: chuvas;
Gráficos: chuva x vazão;
Gráficos: chuva x cota;
Gráficos: chuva x cazão em Lâmina.
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(li+1 − li )
li+1 > li vi =
24
(li+1 + 10000 − li )
li+1 < li vi =
24
log(200/2)
v2 = vh
log(100h)
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Avaliar se as leituras do anemômetro são sempre crescentes, ou seja, li+1 > li.
Algumas vezes, o odômetro do anemômetro pode ter sido instalado com o
contador invertido, de forma que as leituras serão decrescentes;
Identificar os valores característicos máximo e mínimo diários observados na
série e definir a faixa de aceitação dos mesmos;
Calcular a velocidade esperada para a velocidade do vento no tanque classe A,
a partir dos dados do anemômetro elevado. Definir uma faixa de aceitação
entre o valor observado e o calculado;
Comparar com dados de outras estações vizinhas.
𝑒 = 𝑒𝑠.𝑇ℎ − 𝐴𝑝(𝑇𝑠 − 𝑇ℎ )
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373,16
com: A=( )
273,16+T
B = −1,2816x10−7 (1011,344(1−1/A) − 1)
C = 3,1328x10−3 (103,49149(1−1/A) − 1)
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9.5 – EVAPORAÇÃO
Outra variável que deve analisada é a evaporação, pois quando a umidade
relativa diminui, ela aumenta. A evaporação pode ser medida pelos equipamentos:
tanque classe A e evaporímetro de Piché.
O tanque classe A evaporimétrico mede a evaporação de uma superfície
líquida. Ele consiste em um tanque metálico, colocado sobre um estrado de madeira
acima do nível do solo, onde são feitas leituras sucessivas diárias do nível de água
por meio de um micrômetro. Nos tanques são instalados termômetros flutuantes
para medir as temperaturas máxima e mínima da água e anemômetros para medir a
velocidade do vento. Quando o nível da água atinge um determinado valor, coloca-se
mais água no tanque.
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ci−1 = 0 Ei = li−1 + P𝑖 − li
ci−1 = 0 Ei = li − li−1
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CONCLUSÃO
Este manual foi desenvolvido com o intuito de facilitar, orientar e buscar uma
padronização nos procedimentos que devem ser realizados durante a análise
preliminar dos dados hidroclimatológicos, visando à disponibilização de informações
confiáveis à população.
Por isso, buscamos sintetizar quais e como as informações devem chegar as
Unidades Regionais, objetivando organizar tais dados de maneira a facilitar a análise,
bem como abordamos as metodologias que devem ser aplicadas na análise dos
dados hidrometeorológicos.
O entendimento global do processo é imprescindível para a elaboração do
relatório mensal de produção, por isso, consideramos que algumas etapas
primordiais devem ser analisadas pelo responsável do projeto antes da finalização do
documento: 1) avaliar os dados do Hidro, buscando as informações principais nas
análises realizadas pelo próprio programa ou pelo resultado das planilhas do SIADH
ou, ainda, nas planilhas em Excel; 2) avaliar os relatórios do SGIH das campanhas
realizadas no mês; 3) elaborar as ordens de serviços que contemplem pontos
observados na análise; 4) gerenciar e dinamizar todo o processo de obtenção,
avaliação e disponibilização do dado hidroclimatológico; 5) outros pontos específicos
de cada UR.
Portanto, entendemos que o referido documento poderá ajudar as Unidades
Regionais/DIHIBA a disponibilizar uma série de dados com informações quali-
quantitativas mais confiáveis, tanto para o planejamento e gerenciamento dos
recursos hídricos, como para quaisquer estudos hidrológico e hidrogeológico
integrados.
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REFERÊNCIAS
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ANEXOS
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APÊNDICES
LISTA DE SIGLAS
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