Relatório Teórico G3 e G6 (Grupo Apresentador 30 Set 2022)

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Relatório Textual

I – Identificação:
Docente: Fátima Aparecida Arena do Amaral
Atividade prática: Relatório com a temática “Desigualdade, pobreza e
políticas públicas: notas para um debate.”
Data da realização: 12 de outubro de 2022
Solicitante: UNIP - Universidade Paulista Campus Araraquara
Finalidade: Horas complementares
Nomes das estagiárias: Patricia Cristina de Gouvêa (N5358E6)
Estágio: Psicopatologia especial.

II – Introdução

III – Descrição da apresentação

IV – Discussão e articulação teórica

O autor destaca a pobreza como privação de capacidades básicas e a


falta de acesso aos serviços como saúde pública, saneamento básico,
alimentação, moradia, educação básica, segurança pública, bem-estar e
cultura, renda etc. Portanto, o conceito de bem-estar social está relacionado
aos conceitos de pobreza diferenciados em pobreza absoluta com privação
severa aos itens de necessidades básicas citados e pobreza relativa, quando o
indivíduo tem menos acesso a um ou mais itens se comparado ao restante da
população, fazendo com que a relação entre renda e capacidade não seja igual
para todos os grupos sendo então a classe, idade, local de residência, gênero,
raça, grupo ocupacional e status de emprego fatores estressores diretamente
relacionados com o conceito de bem-estar social.
As ciências sociais tratam desigualdade com compreensão, de forma
mais abrangente e considerando sua complexidade, porém o foco sobre renda
e seus fatores estressores sempre foi papel dos estudos econômicos, porém
necessita-se de uma análise sociológica das desigualdades vividas para
entender a equidade necessária a população. Muito se fala sobre combater as
desigualdades, mas o principal conceito em destaque pelo autor seria: “Quais
os limites toleráveis de desigualdade?” e se a igualdade pode ser vista como
uma meta realizável? E esses fatores variam consideravelmente de acordo
com quão inclusiva uma sociedade parece ou espera ser.

Daí a importância de uma discussão mais profunda sobre valores,


percepções, atitudes e opiniões em relação às desigualdades sociais,
uma vez que são eles “que conformam as definições socialmente
vigentes sobre o que é aceitável ou não em termos de distribuição de
bens, recursos e serviços. Dessa forma, é impossível entender os
padrões de distribuição de uma sociedade sem cotejá-los com as
noções de justiça e equidade que nela predominam; porque é através
do código cultural que cada sociedade legitima ou deslegitima as
noções de igualdade e desigualdade” (Reis, 2004). (SCALON, 2011,
p. 55)

Reflexões que permeiam o debate sobre igualdade de oportunidades


nos leva a uma encruzilhada entre termos filosóficos e práticos, gerando uma
visão consensual sobre igualdade de oportunidades e igualdade de direitos
além de geral o questionamento sobre: “Quem tem o direito de se beneficiar
dos recursos da sociedade?”
Considerando os padrões atuais de distribuição dos direitos em nossa
sociedade que acontecem sem noção de justiça e equidade, portanto definindo
normativas socialmente vigentes sobre o que é aceitável ou não em termos de
distribuição de bens, recursos e serviços podendo considerando o fracasso
atual desse conceito ao esperar que o sentido dado a igualdade seja
socialmente construído por políticas públicas que não considerem valores,
padrões e comportamentos sociais.

V – Conclusão

VI – Impressões pessoais

VII – Referencias bibliográficas

SCALON, Celi. Desigualdade, pobreza e políticas públicas: notas para


um debate. Contemporânea-Revista de Sociologia da UFSCar, v. 1, n. 1, p.
49-49, 2011.

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