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Motores Série 450

Mercedes–Benz
Motor série 450

Índice

Motores Série 450


Introdução ........................................................................................................................ 4
Principais Características ................................................................................................ 4
Vista explodida Top Brake ................................................................................................ 5
Sistema de lubrificação .................................................................................................... 9
Sistema de arrefecimento .............................................................................................. 12
Circuito de combustível .................................................................................................. 16
Tabela de Aplicação, Dados Técnicos Característicos e Tabela de Desempenho ... 19
Valores e Dados Técnicos para Reparos ....................................................................... 20
Teste de compressão do motor................................................................................ 20
Bloco do motor ......................................................................................................... 21
Deformação máxima admissível ................................................................................ 21
Montagem da Camisa no Bloco ..................................................................................... 22
Procedimentos para medir a altura da camisa ......................................................... 22
Valores de comprovação da camisa do cilindro ....................................................... 23
Medir diâmetro interno dos mancais principais ...................................................... 24
Valores de controle da árvore de manivelas ........................................................... 25
Calcular a folga axial da árvore de manivelas ........................................................... 27
Selecionar os casquilhos para os mancais principais ..................................... 28
Dados técnicos para usinagem da árvore de manivelas .................................. 28
Valores de comprovação da árvore de comando de válvulas .......................... 29
Valores de comprovação dos tuchos ............................................................... 29
Instalar o comando de válvulas ........................................................................ 30
Carcaça da distribuição ................................................................................................. 32
Volante do motor ........................................................................................................... 33
Polia antivibradora e tampa dianteira da árvore de manivelas ..................................... 34
Êmbolos e anéis ............................................................................................................. 35
Bielas ............................................................................................................................... 36
Cabeçote do motor ........................................................................................................ 37
Válvulas do motor ........................................................................................................... 39
Guias das válvulas ........................................................................................................... 40
Sedes das válvulas ......................................................................................................... 41
Molas das válvulas do motor ......................................................................................... 42
Balancins ........................................................................................................................ 42
Valores de comprovação das varetas e tuchos ....................................................... 43
Regular válvulas do motor ......................................................................................... 43
Medir o curso das válvulas ........................................................................................ 44
Válvula do Top-brake ................................................................................................. 44

Global Training. 1
Motor série 450

Sistema de Alimentação de combustível


Filtro com separador d’água ..................................................................................... 45
Filtro principal de combustível .................................................................................. 45
Bomba de combustível .............................................................................................. 46
Trocador de calor do combustível ............................................................................ 46
Pressão de combustível a 1900/min: 5,5 a 6,5 bar ................................................ 46
Bicos injetores ............................................................................................................... 47
Limpeza por ultra-som dos bicos injetores .............................................................. 48
Teste de estanqueidade, pulverização e pressão de abertura ......................... 48
Unidade injetora ............................................................................................................. 49
Substituir as vedações externas da unidade injetora ............................................. 50
Substituir as vedações da placa intermediária da unidade injetora ........................ 50

Sistema de Alimentação de ar
Coletor de admissão ................................................................................................. 51
Turbocompressor ...................................................................................................... 52
Verificar a folga axial e folga radial .................................................................... 52
Freio motor ................................................................................................................ 53

Sistema de Lubrificação
Filtro de óleo ............................................................................................................. 54
Cárter de óleo ........................................................................................................... 55
Intercambiador de calor ............................................................................................ 55
Válvula de segurança do filtro de óleo ...................................................................... 56
Bomba de óleo .......................................................................................................... 57
Valores de comprovação da bomba de óleo .................................................... 57

Sistema de Arrefecimento
Descrição ................................................................................................................... 58
Válvula termostática .................................................................................................. 59
Bomba D’água ............................................................................................................ 59
Tabela de apertos .............................................................................................. 60
Valores de comprovação da bomba d’água .............................................................. 61
Desmontar bomba d’água ......................................................................................... 62

2 Global Training.
Motor série 450

Global Training. 3
Motor série 450

Introdução
Os motores da série 450 equipam atualmente os seguintes veículos: as plataformas para ônibus
O-400 RS/RSD, os caminhões L/LK / LS-2638, LS-1938, 1938 S e 1944 S. A denominação
destes motores é OM-457 LA, de acordo com a faixa de potência e a aplicação, o número de
construção irá diferenciar um motor do outro.

Os motores OM-457 LA representam o que de mais moderno há para o seguimento dos veículos
comerciais onde são montados. A injeção de combustível é controlada através de um sistema
eletrônico o que garante grande precisão no volume a ser injetando.
O desenvolvimento desses motores visa a garantir uma relação custo/benefício extremamente
vantajoso para o cliente, maior durabilidade, aumento nos intervalos para manutenção, menor
consumo especifico de combustível e atendimento às legislações atuais de emissões e ruídos.

Principais Características
O bloco do motor é fundido com ligas especiais e possui uma configuração que confere grande
rigides e resistência às solicitações térmicas e mecânicas ao qual é submetido.
De construção compacta o bloco dos motores OM 457 LA utilizam as camisas dos cilindros do
tipo úmidas.

4 Global Training.
Motor série 450

Os cabeçotes são individuais e possuem duas válvulas de admissão e duas válvulas de


escapamento, apesar das quatro válvulas por cilindro o acionamento das mesmas é muito simples
pois utilizam um cavalete que deslocam as duas válvulas do mesmo tipo por igual.
Em todos os motores OM-457 LA encontramos o exclusivo sistema Top-Brake, que em conjunto
com o tradicional freio motor proporcionam grande eficiência de frenagem o que significa menor
desgaste dos componentes do sistema de freios do veículo.

Vista explodida Top Brake

1 Tampa
2 Anel-O
3 Êmbolo
4 Anel de vedação do êmbolo
5 Chavetas cônicas
6 Prato da mola
7 Mola
8 Guia da mola (prato inferior)
9 Vedador da haste da válvula
10 Válvula
11 Calço (madeira ou plástico)

Global Training. 5
Motor série 450

A árvore de comando de válvulas é forjada em liga de aço beneficiado e possui três ressaltos
para cada cilindro, um para acionar as válvulas de admissão, um para as válvulas de escapamento
e outro para as unidades injetoras. A engrenagem de acionamento é montada por interferência.
Pelo fato do motor possuir gerenciamento eletrônico, não temos montado o conjunto do avanço
automático de injeção.

O comando de válvulas está apoiado no bloco em sete


colos (C). Por ter que acionar as unidades injetoras (B)
toda a árvore é reforçada o que garante grande
durabilidade e menor torção, fato este que proporciona
melhor precisão no acionamento das válvulas e
unidades que estão mais distantes da engrenagem
motora.
Na figura ao lado observa-se o perfil dos ressaltos de
acionamento das válvulas de admissão (A), das válvulas
de escapamento (E) e das unidades injetoras (B).

A árvore de manivelas é forjada em liga de aço beneficiado e tem os colos principais, de bielas e
os raios de concordância temperados por indução que proporcionam maior resistência e menor
desgaste nos pontos de apoios.

Atualmente os contrapesos são parte integrante da árvore, fato que apesar de representar maior
complexidade na sua fabricação facilita a operação de futuros retrabalhos.

6 Global Training.
Motor série 450

Instalada na extremidade dianteira da árvore de manivelas está a polia antivibradora do tipo


viscosa. Neste tipo, a polia é formada por uma carcaça oca que possui no seu interior um anel de
aço de secção retangular. No espaço livre entre o anel e a carcaça há um fluído com alta viscosidade,
este sistema garante um grande amortecimento nas vibrações torcionais, mesmo nos regimes
mais críticos de funcionamento do motor.

As bielas são forjadas em aço especial beneficiado e a capa cortada obliquamente na região do
alojamento dos casquilhos, apresentam na face de união um dentado de 90° que asseguram um
assentamento firme e absorvem as forças imensas que atuam nesta região.

O pé da biela tem o formato trapezoidal, o que possibilita a montagem de um êmbolo especial


com o topo mais reforçado.

O peso reduzido desta configuração de biela contribuem para o funcionamento mais suave do
motor, além disso, são fornecidas em uma única classe de peso simplificando a montagem e
reduzindo o número de peças no estoque.

Global Training. 7
Motor série 450

Os motores OM-457 LA incorporam êmbolos de três


canaletas, fundidos em liga de alumínio e grafitados
na zona de contato com os cilindros.
A área periférica do topo e da câmara de combustão
foram submetidas a um processo de anodização que
apresenta maior resistência à trincas. A canaleta do
primeiro anel tem um incerto de aço que garante maior
proteção ao desgaste.

O 1º anel de compressão tem o formato


trapezoidal e possui na face de contato com o
cilindro um revestimento especial que tem
elevada resistência ao desgaste e às altas
temperaturas.
O 2º anel tem dupla função: compressão e
raspador de óleo, para garantir uma maior
durabilidade, este anel possui uma fina camada
de cromo na superfície de contato.
A configuração deste anel proporciona também
a vedação superior e inferior da canaleta
durante todo o ciclo de funcionamento do
motor.
O 3º anel é do tipo de mola expansora e tem
faces cromadas para distribuir corretamente a
quantidade de óleo nas paredes do cilindro
assegurando a lubrificação adequada do
êmbolo com reduzido consumo de óleo.

O formato da câmara de combustão do tipo ômega,


aliado à posição e número de orifícios do bico injetor,
a precisão na dosagem e alta pressão de injeção
garantem um alto rendimento do motor.
Na foto ao lado pode-se observar nitidamente a
perfeita distribuição do combustível e o processo
adiantado da queima do mesmo.

8 Global Training.
Motor série 450

Sistema de lubrificação
O sistema de lubrificação foi configurado de forma que todos os componentes do motor sujeitos
à altas solicitações sejam lubrificados sob pressão. O conjunto do filtro de óleo tem uma válvula
de segurança que permite, caso o filtro esteja saturado, a passagem direta do óleo aos pontos a
serem lubrificados.

Global Training. 9
Motor série 450

Uma válvula reguladora de pressão de abertura


progressiva, montada diretamente na bomba
de óleo, limita a pressão do sistema a 6,0 bar.

O sistema incorpora um trocador de calor de


placas, combinado com o cabeçote do filtro de
óleo, que assegura eficiente arrefecimento. Após
fluir pelo radiador, o óleo é filtrado e distribuído
aos diversos pontos de lubrificação do motor.

1 Carcaça do intercambiador de calor


2 Junta
3 Parafusos
4 Carcaça com o elemento filtrante
5 Parafuso
6 Bujão de escoamento
7 Anel de vedação
8 Parafusos
9 Radiador do intercambiador
10 Juntas
11 Bujão/corpo da válvula de segurança

10 Global Training.
Motor série 450

Para assegurar um controle na temperatura de trabalho dos êmbolos, os motores OM 457 LA


incorporam injetores de óleo.
Estes injetores mantêm um fluxo de óleo constante, direcionado para a parte interna dos êmbolos.

1 Injetor
2 Porca Oca

Global Training. 11
Motor série 450

Sistema de arrefecimento
O sistema de arrefecimento possui dutos de água integrados ao bloco do motor, assegurando
uma adequada distribuição do liquido de arrefecimento, o que permite que o motor mantenha
uma temperatura uniforme, sem formação de pontos de superaquecimento.

Todo o líquido de arrefecimento impulsionado pela bomba d’água flui através do trocador de
calor do óleo lubrificante, e em seguida, é distribuído por passagens dosificadoras, efetuando o
arrefecimento na linha dos cilindros e nos cabeçotes, retornando ao radiador ou para a bomba
d’água, dependendo da posição das válvulas termostáticas.
A bomba d’água de alta vazão é parcialmente integrada ao bloco e está montada na parte frontal
do motor. Seu acionamento é feito por correia multicanal nos caminhões e trapezoidal nos ônibus.

O controle da temperatura do líquido de arrefecimento é feito por duas válvulas termostáticas


montadas na própria carcaça da bomba d’água.

12 Global Training.
Motor série 450

O ventilador é do tipo hidrostático, quando o motor está frio a quantidade de giro é de


aproximadamente 25% do número de giro da polia de acionamento. À medida que a temperatura
aumenta, o ventilador se acopla progressivamente e se ajusta ao número de rotação necessário
para dissipar o calor produzido. Este tipo de ventilador proporciona economia de energia e menor
ruído.

O sistema de arrefecimento incorpora ainda o tanque de expansão com as válvulas de pressão e


de depressão.
Para diminuir a possibilidade de formação de bolhas no circuito há dois tubos de desaeração, um
no motor e o outro na caixa superior do radiador.

Global Training. 13
Motor série 450

O sistema de alimentação de ar dos motores OM-457 LA é composto por um filtro de alta


capacidade de vazão (aproximadamente 33m³ / min), um turbocompressor de elevado desempenho
dotado de recirculador de ar e radiador de ar com maior área.
Todos esses fatores garantem uma grande capacidade de alimentação de ar dos cilindros, o que
por sua vez, permite uma queima perfeita do combustível resultando em elevado torque com
rotações mais baixas e menor emissão de poluentes.

No esquema a cima vemos a variação da temperatura do ar em um sistema dotado de pós-resfriador


do ar de alimentação.
Os valores são nominais de um motor especial de teste, mas permitem dar uma idéia do que
ocorre.
Abaixo vemos o radiador de ar do caminhão LS-1938.

14 Global Training.
Motor série 450

Abaixo se observa à esquerda o desenho de um turbo compressor convencional e do lado direito


detalhe de um turbo com recirculador de ar.

No sistema de alimentação de combustível encontramos uma verdadeira ruptura com os sistemas


tradicionais dotados com bomba injetora. A necessidade de se elevar à pressão de injeção para
aproximadamente 1800 bar fez com que nestes motores fosse adotado unidades injetoras
individuais para cada cilindro.

As unidades injetoras estão montadas no bloco do


motor do lado direito (olhando de frente) e o seu
êmbolo de injeção é acionado por um tucho
roletado diretamente pela árvore de comando
de válvulas.

Dentro das unidades injetoras temos as válvulas


que são acionadas por um processo eletro-
magnético através de uma bobina. Esta bobina por
sua vez é controlada por sistema de comando
eletrônico.
Outra característica importante é a posição dos
injetores, perpendicular às câmaras de combustão.

Global Training. 15
Motor série 450

Circuito de combustível

A filtragem do combustível é garantida por um filtro separador de água e por outro de papel
montado depois da bomba de alimentação manual. Está bomba manual pode ser montada à parte,
como se pode ver no esquema, ou montada diretamente no filtro separador como observamos na
figura abaixo.

Para permitir a vazão e a pressão necessária de


combustível durante o funcionamento do motor,
o sistema conta com uma bomba de engrenagens
acionada pelo comando de válvulas com auxilio
de uma engrenagem intermediária.

A pressão de alimentação no regime de marcha


lenta do motor é de aproximadamente 2,5 bar.
Está pressão é controlada por uma válvula
instalada na galeria de retorno, próximo da 6ª
unidade injetora.
Com o motor na rotação máxima a pressão sobe
para cerca de 6,0 bar. Na bomba alimentadora
de combustível há uma válvula que limita a
pressão no sistema a 9,0 bar.

16 Global Training.
Motor série 450

O sistema de gerenciamento eletrônico do motor é composto por dois ou mais módulos de


comando, atuadores e diversos sensores. A perfeita integração destes componentes aliada à
precisão que a eletrônica pro-porciona, garantem aos motores OM-457 LA enquadrarem-se dentro
das exigentes normas de controle de emissões de poluentes que vigoram no momento e permite
também facilidades para adaptarem-se às normas futuras.

Global Training. 17
Motor série 450

O sistema de gerenciamento eletrônico possui ainda a vantagem de se poder diagnosticar falhas


rapidamente, utilizando para isto ferramentas como o Star Diagnosis ou mesmo o painel de
instrumentos no caso dos veículos 1938 S e 1944 S que possuem o painel incorporado ao sistema
eletrônico.
Painel de instrumentos aplicação nova

Painel de instrumentos aplicação antiga

18 Global Training.
Motor série 450

Tabela de Aplicação

Dados Técnicos Característicos

Tabela de Desempenho

Global Training. 19
Motor série 450

Valores e Dados Técnicos para Reparos

Teste de compressão do motor


Pressão mínima admissível ao nível do mar com o motor à temperatura entre 80 e 95°C = 28 bar.
Variação máxima entre os cilindros do motor = 4,0 bar.

98 457 589 01 63 00
suporte (motor 457)

000 589 17 21 00
Medidor de compressão

904 589 01 21 00
Adaptador

20 Global Training.
Motor série 450

Bloco do motor

Deformação máxima admissível


· Da face superior do bloco sobre o comprimento total: 0,030 mm.
· Sobre 150 mm: 0,015 mm.

Desvio de paralelismo da face superior do bloco em relação ao assento dos casquilhos superiores
dos mancais principais: 0,05 mm.

Desalinhamento máximo admissível entre os mancais principais: 0,03 mm.

Assento da camisa no bloco


• Altura (A) = 9,955 a 10,005 mm.
• Deformação máxima na superfície de contato (B) = 0,03 mm.

Camisa do cilindro
• Altura ( C ) = 10,10 a 10,12 mm.
• Deformação máxima na face de contato (D) = 0,02 mm.

Global Training. 21
Motor série 450

Montagem da Camisa no Bloco

• Montar novos anéis de vedação nos canais


internos do bloco;
• Colocar um novo anel de aço no assento
da camisa no bloco;
• Olear a superfície externa da camisa até a
região acima do ponto de vedação dos anéis;
• Introduzir a camisa com o auxilio da
ferramenta especial girando 180°;
• Procurar montar todas as camisas com a
letra de identificação voltadas para o mesmo
lado. Se caso esteja reinstalando a mesma
camisa, deslocar 90° da posição original
de montagem.

98 449 589 01 33 00
Dispositivo palra instalação da
camisa do cilindro

Procedimentos para medir a altura da camisa


• Instalar a ferramenta (3.1) sobre a camisa e apertar os parafusos (4) com 50 Nm;
• Medir a altura (C) nos quatro pontos determinados pela ferramenta;
• Altura (C): 0,23 a 0,33 mm.
• Diferença máxima entre os quatro pontos de medição: 0,02 mm.
• Depois de instalada a camisa verificar a ovalização máxima na região dos anéis de vedação
inferiores.
• Ovalização máxima: 0,02 mm.

22 Global Training.
Motor série 450

Valores de comprovação da camisa do cilindro


O diâmetro interno dos cilindros está classificado em três graus de tolerâncias que são identificados
pelas letras A, B e C:

- Letra A = 127,990 a 127,995 mm;


- Letra B = 127,995 a 128,005 mm;
- Letra C = 128,005 a 128,010 mm.

• Desgaste máximo admissível no ponto de inversão do 1º anel = 0,08 mm.

• Ovalização e conicidade máxima admissível = 0,012 mm.

1 Cilindro
2 Relógio comparador
3 Súbito

Global Training. 23
Motor série 450

Medir diâmetro interno dos mancais principais

• Observar a posição de montagem e instalar todos os mancais principais sem os casquilhos;

• Olear a rosca e a face de encosto dos parafusos de fixação dos mancais e apertá-los com o
torque prescrito

• Medir o diâmetro interno dos alojamentos para verificar se não estão deformados.

• Diâmetro dos mancais principais (alojamento dos casquilhos): 111,00 – 111,022 mm

24 Global Training.
Motor série 450

Valores de controle da árvore de manivelas

Em um suporte apropriado, apoiar a árvore de manivelas no 1º e no 7º colo e verificar a


excentricidade máxima (H) e o raio de concordância (F).

• Excentricidade máx. (H): 0,09 mm;

• Raio de concordância:
• Colos principais: 4,2 a 4,5 mm.
• Colos de bielas: 3,7 a 4,0 mm.

• Abaulamento (G) nos colos principais


e de bielas: 0,004 mm.

Ovalização e conicidade máxima dos colos


principais e de bielas:
• Árvore nova ou retificada = 0,01 mm.
• Limite para reutilização = 0,02 mm.

Global Training. 25
Motor série 450

26 Global Training.
Motor série 450

Calcular a folga axial da árvore de manivelas

Medir a largura (E) dos colos de biela e (C) dos colos principais. A largura (C) do colo principal nº
4 permitirá calcular a folga axial da árvore de manivelas.

Medir a largura ( J ) do casquilho de ajuste e calcular a folga de acordo com o exemplo a seguir:
Folga axial calculada = C – J = 0,25 mm.
Folga axial recomendada = 0,190 a 0,322 mm.
Medida C = 46,56 mm
Medida J = 46,31 mm

Global Training. 27
Motor série 450

Dados técnicos para usinagem da árvore de manivelas

Para retificar a árvore de manivelas que tenha os contra pesos postiços, estes devem de ser
retirados e identificados, quanto à sua posição.

Parafusos de fixação dos contra pesos

• Comprimento ( L ) máximo para reutilização: 71,20 mm.

• Aperto inicial: 140 a 160 Nm.

• Aperto final angular: 90 a 100 °.

• Rugosidade máx. nos colos polidos ( Rt ): 0,0015 mm.

• Desbalanceamento dinâmico máx. a 400/min.: 0,6 Ncm.

• Dureza mínima dos colos principais e dos colos de biela


( Rockwell ): 53 a 59 HRC.

Selecionar os casquilhos para os mancais principais

• Medir os colos principais e determinar em qual grau de tolerância este se encontra.


Exemplo: Diâmetro do colo = 103,74 mm ( veja tabela na página 16 )
De acordo com a tabela verificamos que o grau de tolerância do diâmetro
do colo principal corresponde ao reparo I. Portanto os casquilhos a serem
montados também devem pertencer ao reparo I.
• Depois de selecionados os casquilhos, montar os mesmos em seus alojamentos.

• Instalar as capas dos mancais e apertá-los de acordo com o recomendado.

• Medir o diâmetro interno dos casquilhos a fim de comprovar a folga radial de trabalho e se não
há deformações.

• Folga radial da árvore de manivelas nos colos principais: 0,060 a 0,126 mm.

28 Global Training.
Motor série 450

Valores de comprovação da árvore de comando de válvulas

• Folga axial da árvore de comando: 0,2 a 0,9 mm.


• Folga radial entre os colos e as buchas da árvore de comando: 0,072 a 0,142 mm.

Valores de comprovação dos tuchos

Global Training. 29
Motor série 450

Instalar o comando de válvulas

• Instalar a árvore de comando de válvulas com o


auxilio da bucha-guia;

• Fazer coincidir as marcas nos dentes das engrena-


gens do comando e da árvore de manivelas.

98 457 589 00 14 00
Bucha-guia

30 Global Training.
Motor série 450

• Aperto dos parafusos de fixação da engrenagem de acionamento da bomba


de combustível: 60 Nm.

• Aperto da tampa dianteira do comando ao bloco: 50 Nm.

• Produto de vedação para a tampa dianteira: Loctite 574.

Global Training. 31
Motor série 450

Carcaça da distribuição

Há duas dimensões para o vedador traseiro da árvore de manivelas e em conseqüência disto dois
mandris para a instalação dos mesmos.

Vedador com diâmetro interno de 113,00 mm ( sem pista postiça ).


Vedador com diâmetro interno de 118,00 mm ( com pista postiça ).

403 589 15 04 15 00 98 457 589 02 15 00


Para vedador com Para vedador com
Diâmetro de 113,00 mm Diâmetro de 118,00 mm

• Aperto da carcaça da distribuição ao bloco do motor: 70 Nm;


• Motor de partida à carcaça da distribuição: 80 Nm;
• Parafusos de fixação do cárter: 35 Nm;
• Produto de vedação para a região da junta da carcaça: Loctite 574;
• Produto de vedação para o ponto de junção com o cárter: Loctite 5900.

32 Global Training.
Motor série 450

Volante do motor
A - Diâmetro externo do volante: 486,60 a 487,40 mm;

B - Diâmetro para alojamento da


cremalheira: 432,490 a 432,645 mm;

C - Diâmetro do volante no flange da árvore


de manivelas: 114,980 a 115,015 mm;

D - Diâmetro para alojamento da


embreagem: 475,000 a 475,063 mm;

E - Distância mínima entre a superfície de atrito e a face de


apoio na árvore de manivelas: 60 mm;

F - Espessura total do volante: 70 mm;

• Excentricidade máx. admissível do volante ( medida na


superfície de assento da cremalheira ): 0,2 mm;

• Desbalanceamento dinâmico máx. do volante com a


cremalheira: 0,2 Ncm;

• Desvio lateral máx. admissível na face de atrito


do volante: 0,1 mm;

• Rugosidade de acabamento da superfície de atrito


do volante: 0,016 mm ( Rz ).

403 589 02 63 00
Pinos-guia

Parafusos de fixação do volante:

- Comprimento máx. para reutilização: 75 mm;

- Aperto inicial: 200 a 220 Nm;

- Aperto final angular: 90 a 100 °.

Global Training. 33
Motor série 450

Polia antivibradora e tampa dianteira da árvore de manivelas

• Aperto da polia intermediária à polia antivibradora: 30 Nm;


• Aperto da polia antivibradora à árvore de manivelas: 200 Nm;
• Tampa dianteira da árvore de manivelas ao bloco: 25 Nm;
• Parafusos de fixação do cárter: 35 Nm;
• Produto de vedação: Loctite 5900.

O vedador da tampa dianteira da árvore de manivelas possui duas medidas para o diâmetro
interno e em conseqüência disto há dois mandris para a instalação dos mesmos:

312 589 13 15 00 98 457 589 01 15 00


Mandril para vedador com Diâmetro Mandril para vedador com Diâmetro
interno de 103,00 mm com pista postiça. interno de 98,00 mm

Ferramentas para extrair e instalar a pista postiça do vedador. Para a instalação da pista a mesma
deve ser aquecida à temperatura de 200°C.

403 589 01 33 00 403 589 06 15 00


Extrator Mandril

34 Global Training.
Motor série 450

Êmbolos e anéis

- Selecionar o êmbolo de acordo com o grau de tolerância


do cilindro.
- Exemplo:
Medida do diâmetro interno do cilindro: 128,01 mm.
Grau de tolerância do cilindro: Letra C.
O código gravado na cabeça do êmbolo a ser montado:
BC 128.

Observação: Na borda superior da camisa há gravado uma


letra que identifica o grau de tolerância do diâmetro
interno da mesma.

• Posicionar a abertura dos anéis a 120° uma da outra.

• A seta da cabeça do êmbolo deve ficar orientada para


o lado da polia antivibradora.

• Após a montagem do êmbolo no motor medir a


distância ( A ).

• O êmbolo deve ficar acima da superfície do bloco: 0,244


a 0,715 mm.

Global Training. 35
Motor série 450

Bielas

• Diâmetro do alojamento da bucha: 57,000 a 57,030 mm.


• Diâmetro do alojamento dos casquilhos: 95,000
a 95,022 mm.
• Ovalização e conicidade máx. admissível nos alojamentos
da bucha e dos casquilhos: 0,01 mm.
• Diâmetro externo da bucha: 57,080 a 57,100 mm.
• Diâmetro interno da bucha montada na biela
( acabamento final ): 52,05 a 52,07 mm.
• Interferência de montagem da bucha na biela: 0,050
a 0,100 mm.

A – Comprimento do centro do alojamento da bucha ao centro do alojamento dos


casquilhos: 250,970 a 251,030 mm.

B – Desvio máx. de paralelismo e de torção entre a linha de centro do alojamento da


bucha e a linha de centro do alojamento dos casquilhos: 0,030 mm.

C – Distância de referência para a medição ( B ): 50,0 mm.

• Folga da biela ( com os casquilhos montados no colo da


árvore de manivelas )
Radial: 0,60 a 0,12 mm.
Axial : 0,130 a 0,292 mm.

Parafuso da biela:
- Comprimento ( L ) máx. admissível: 68,5 mm.
- Aperto inicial: 100 a 115 Nm.
- Aperto final angular: 90 a 100°.
- Olear a face de encosto e a rosca do parafuso.

36 Global Training.
Motor série 450

Cabeçote do motor

• Deformação máxima admissível na face de contato com o bloco: 0,015 mm;

• Altura do cabeçote.
Normal: 113,85 a 114,15 mm.
Mínima: 113,50 mm.

• Rugosidade na face inferior: 0,008 a 0,016 mm ( R3z );

• Desvio de paralelismo máx. admissível entre as faces inferior e superior: 0,1 mm.

Distância ( B ), entre as faces das válvulas e o cabeçote.


- Normal: 0,7 a 1,1 mm.
- Máximo após reparo: 1,6 mm.

Comprimento ( L ) dos parafusos do cabeçote:


- Novos: 209,5 a 210,0 mm.
- Máx. p/ reutilização: 212,0 mm.

Global Training. 37
Motor série 450

• Para soltar os parafusos do cabeçote seguir a


seqüência contrária a do aperto;
• Não utilizar parafusos novos e usados em um mesmo
cabeçote;
• Ao instalar os parafusos do cabeçote olear a face de
encosto e a rosca dos mesmos com óleo de motor.

38 Global Training.
Motor série 450

Válvulas do motor

A – Ângulo da face de assento:


Admissão: 30°
Escapamento: 45°
B – Diâmetro da cabeça:
Admissão: 45,4 a 45,6 mm
Escapamento: 40,9 a 41,3 mm
C – Comprimento: 145,0 mm;
E – Diâmetro da haste:
Admissão: 8,935 a 8,950 mm
Escapamento: 8,925 a 8,940 mm
F – Largura da face de assento: 3,5 a 4,5 mm;
G – Diâmetro de controle, relativo a ( H ):
Admissão: 42,0 mm
Escapamento: 39,0 mm
H – Posição relativa ao diâmetro ( G ):
Admissão:
Válvula nova: 3,0 a 3,3 mm
Mínima após retrabalho:
Escapamento:
Válvula nova: 2,8 a 3,1 mm
Mínima após retrabalho: 2,3 mm.
Excentricidade máx. admissível na face de assento ( F ) em relação
à haste ( E ): 0,03 mm.

98 449 589 00 63 00 98 457 589 01 43 00 403 589 00 61 00 98 457 589 00 31 00 98 442 589 00 31 00
Mandril Bucha-guia

Global Training. 39
Motor série 450

Guias das válvulas

1 - Guias das válvulas de admissão;


2 - Guias das válvulas de escapamento;

A - Diâmetro do alojamento
Normal : 15,000 a 15,018 mm.
Reparo l : 15,200 a 15,218 mm.
Reparo ll: 15,400 a 15,418 mm.

A1- Diâmetro externo da guia;


Normal : 15,028 a 15,046 mm.
Reparo l : 15,228 a 15,246 mm.
Reparo ll: 15,428 a 15,446 mm.

B - Diâmetro interno da guia;


Normal : 9,000 a 9,022 mm.
Limite de desgaste: 9,050 mm.

C - Comprimento da guia: 60,7 a 61,3 mm;

D - Altura de montagem das guias: 19,65 a 20,95 mm.

98 457 589 00 15 00
Mandril

636 589 00 21 00
Calibre

98 457 589 02 43 00
Mandril c/ bucha limitadora

40 Global Training.
Motor série 450

Sedes das válvulas


1 - Sede da válvula de escapamento
2 - Sede da válvula de admissão

A – Diâmetro externo da sede. C – Profundidade do alojamento da sede no cabeçote.


Admissão Normal : 10,9 a 11,1 mm.
Normal : 47,385 a 47,395 mm. Reparo l : 11,1 a 11,3 mm.
Reparo l : 47,585 a 47,595 mm. Reparo ll: 11,3 a 11,5 mm.
Reparo ll: 47,785 a 47, 795 mm.
Escapamento D – Altura da sede de válvula.
Normal : 43,080 a 43,090 mm. Admissão
Reparo l : 43,280 a 43,290 mm. Normal : 7,7 a 7,8 mm.
Reparo ll: 43,480 a 43,490 mm. Reparo l : 7,9 a 8,0 mm.
Reparo ll: 8,1 a 8,2 mm.
Escapamento
B – Diâmetro do alojamento da sede no cabeçote. Normal : 8,0 a 8,1 mm.
Admissão Reparo l : 8,2 a 8,3 mm.
Normal : 47,300 a 47,325 mm. Reparo ll: 8,4 a 8,5 mm.
Reparo l : 47,500 a 47,525 mm.
Reparo ll: 47,700 a 47,725 mm. IInterferência entre a sede e o alojamento no cabeçote.
Escapamento Admissão : 0,060 a 0,095 mm.
Normal : 43,000 a 43,025 mm. Escapamento: 0,055 a 0,090 mm.
Reparo l : 43,200 a 43,225 mm.
Reparo ll: 43,400 a 43,425 mm.

Para instalar as sedes das válvulas, as mesmas deverão ser resfriadas em nitrogênio líquido
durante 20 a 30 minutos e o cabeçote aquecido em banho d’água a aproximadamente 80°C.

346 589 00 63 00
Caixa de resfriamento

Global Training. 41
Motor série 450

Molas das válvulas do motor

B05 30 0001 06

Balancins
• Aperto dos parafusos das tampas de
válvulas: 25 Nm.
• Parafusos de fixação do suporte dos
balancins ao cabeçote:
Comprimento ( L ) máx.: 91 mm.
Aperto inicial: 60 Nm.
Aperto final angular: 90°.

42 Global Training.
Motor série 450

Valores de comprovação das varetas e tuchos

Regular válvulas do motor

Regular a folga das válvulas com o motor em temperatura ambiente ou trinta minutos depois de
desligado.
Folga das válvulas:
Admissão : 0,40 mm.
Escapamento: 0,60 mm.

407 589 00 63 00
Dispositivo para girar
o motor

Global Training. 43
Motor série 450

Medir o curso das válvulas

Curso máximo das válvulas com a folga


previamente ajustada:
Admissão : 11,5 mm.
Escapamento: 11,9 mm.

Válvula do Top-brake

1 Tampa
2 Anel-O
3 Êmbolo
4 Anel de vedação do êmbolo
5 Chavetas cônicas
6 Prato da Mola
7 Mola
8 Guia da Mola (prato inferior)
9 Vedador da haste da válvula
10 Válvula

98 449 589 04 63 00
Dispositivo p/desmontar
e montar o top brake

Ferramenta de fabricação própria


para instalar o vedador
(dimensões em milimetro)

44 Global Training.
Motor série 450

Sistema de alimentação de combustível

Filtro com separador d’água

1 Cabeçote
2 Anel de vedação
3 Elemento filtrante
4 Anel de vedação
5 Copo transparente
6 Bujão de dreno

B47 00 0010 01

Filtro principal de combustível

Motor 457.922/928
1 Tampa do filtro
2 Anel-O
3 Elemento Filtrante
4 Carcaça do Filtro
5 Tubulação do combustivel
6 Anel de vedação
7 Tubulação do combustivel
8 Tubulação do combustivel
9 Tubulação do combustivel
10 Anel de vedação
11 Parafusos

B07 57 0011 11

Global Training. 45
Motor série 450

Bomba de combustível

Trocador de calor do combustível

1 Trocador de calor do combustivel


2 Parafusos
3 Tubulação de combustível
4 Tubulação de combustível
5 Anéis de vedação
A6 Unidade e comando (PLD)

• Aperto dos parafusos de fixação do trocador de calor à unidade de comando: 8 Nm.


• Tubulação de combustível ao trocador de calor: 50 Nm.

Pressão de combustível a 1900/min: 5,5 a 6,5 bar

46 Global Training.
Motor série 450

Bicos injetores

1 Bico injetor
2 Parafuso
3 Cavalete de fixação do injetor
4 Anel-O
5 Arruela de vedação
6 Tampa de fechamento do
estrangulador contantes
7 Anel-O
8 Tubulação de pressão do injetor,
interna
9 Parafuso de pressão
10 Tubulação do injetor
11 Extrator

Para remover o bico injetor, retirar primeiro o tubo interno ( 8 ).

B09 41 0016 06

000 589 07 03 00 000 589 68 03 00 98 457 589 00 43 00


Chave especial 17-19 Chave especial 17 Sacador para porta-injetor

Global Training. 47
Motor série 450

Limpeza por ultra-som dos bicos injetores

O processo mais adequado para a limpeza dos bicos


injetores é por ultra-som pois se evita o contato mecânico
de escovas e outros dispositivos. Há no mercado vários
tipos, portanto para o seu uso correto ler o manual de cada
fabricante.

Teste de estanqueidade, pulverização e pressão de abertura

000 589 14 27 00 98 457 589 02 53 00


Aparelho p/teste de bico injetor Adaptador p/aparelho de teste

48 Global Training.
Motor série 450

Unidade injetora
• Tubulação de combustível nas galerias do bloco : 50 Nm.
• Válvula de pressão na galeria de combustível no bloco: 50 Nm.
• Unidade injetora ao bloco do motor : 65 Nm.

Para remover a unidade injetora, escoar o combustível das galerias de alimentação e retorno.

1 Desconectar a tubulação (1) da entrada da galeria de combustivel.


2 Remover o parafuso oco (2), os anéis (3) e a tubulação (4).
3 Remover a válvula de pressão (5) os anéis (6) e tubulação (7).

para melhor escoamento, aplicar ar comprimido na conexão de entrada da galeria de combustivel no bloco.

Global Training. 49
Motor série 450

Substituir as vedações externas da unidade injetora

Lubrificar os anéis-O e a bucha com óleo de motor.


Posicionar a bucha protetora (9) sobre o corpo da unidade injetora (1), instalar primeiro o anel-O
(2) de cor preta na canaleta superior em seguida o anel-O (3) de cor marror na canaleta inferior.
Assegurar que os anéis-O (2 e 3) não fiquem torcidos nas caneletas.

Bucha protetora Nº 541 589 01 14 00

Substituir as vedações da placa intermediária da unidade injetora

Parafusos da válvula eletromagnética na unidade injetora: 4 Nm.

001 589 80 21 00 904 589 02 10 100


Torquimetro Ponta da chave tipo Torx c/guia

50 Global Training.
Motor série 450

Sistema de alimentação de ar

• Valor de restrição máxima do filtro de ar com o motor na temperatura normal de funcionamento


e na rotação máx. livre: 15 mbar.
• Pode-se utilizar para a realização deste procedimento um medidor de coluna d’água, neste
caso o valor de restrição máxima irá corresponder a: 150 mm H²O.

Coletor de admissão

1 Coletor de ar sobrealimentação
2 Parafusos
3 Juntas
4 Soquete dos cabos elétricos
5 Sensor de pressão e Temperatura
6 Coletor de ar
7 Parafusos
8 Braçadeiras de posicionamento
na tubulação

Global Training. 51
Motor série 450

Turbocompressor

Verificar a folga axial


Movimentar o eixo do rotor (1) axialmente e
verificar se existe atrito dos rotores com as
carcaças. Inpecionar os contornos dos rotores
e das carcaças, se houve raspagem.

Se não for perceptível qualquer atrito dos rotores nas


respectivas carcaças, a folga axial está correta.

Verificar a folga radial


Forçar o rotor (1) radialmente, girando-o
simultâneamento e verificar se existe atritos
dos rotores com as carcaças. Inspecionar os
contornos dos rotores, e das respectivas
carcaças, se houve raspagem.
Se não for perceptível qualquer atrito dos rotores nas
respectivas carcaças, a folga radial está correta.

Em caso de atrito dos rotores com carcaças, substituir o turboalimetador.

52 Global Training.
Motor série 450

Freio motor

Motor 457.9/476.9 Motor 457.922/928 Motor 457.931

Global Training. 53
Motor série 450

Sistema de Lubrificação

Filtro de óleo

A B

54 Global Training.
Motor série 450

Cárter de óleo

• Cárter de óleo ao bloco: 35 Nm.


• Niple do tubo-guia ao cárter: 50 Nm.
• Tubo-guia ao niple: 20 Nm.
• Flange do tubo de abastecimento
ao cárter: 25 Nm.
• Bujão de escoamento: 60 Nm.

Seqüência de aperto dos parafusos do cárter.

Intercambiador de calor

1 Carcaça d intercambiador de calor


2 Junta
3 Parafusos
4 Bujão de escoamento
5 Bujão de abastecimento
6 Parafuso tipo “Torx”
7 Sensor de óleo
8 Parafusos
9 Radiador do intercambiador
10 Juntas
11 Bujão/corpo da válvula de segurança

Seqüência de aperto da carcaça do intercambiador.

Global Training. 55
Motor série 450

Válvula de segurança do filtro de óleo

56 Global Training.
Motor série 450

Bomba de óleo

1A Tubo de sucção de óleo


(Motor 457.928/931, p/caminhões)
1B Tubo de sucção de óleo
(Motor 457.925/929, p/ônibus)

Valores de comprovação da bomba de óleo

• Tampa da bomba de óleo: 25 Nm


• Válvula limitadora de pressão de óleo à bomba: 35 Nm

Global Training. 57
Motor série 450

Sistema de Arrefecimento

Descrição

1 Tampa do bocal de abastecimento


2 Tanque de compensação
3 Analisador de estanqueidade
3.1 Conexão de entrada, engate rápido
3.2 Válvula de descarga
3.3 Válvula de pressão de entrada

98 001 589 06 21 00 98 449 589 00 21 00


Analisador de estanqueidade Densímetro

58 Global Training.
Motor série 450

Válvula termostática

Bomba D’água
Motor 457.925/929

1 Válvulas termostáticas
2 Parafuso
3 Polia da bomba d’água
4 Parafuso
5 Bomba d’água
6 Junta da bomba d’agua
7 Tubo de entrada
8 Junta

Motor 457.928/931

1 Válvulas termostáticas
2 Suporte do ventilador
3 Parafuso
4 Polia da bomba d’água
5 Parafuso
6 Bomba d’água
7 Junta da bomba d’água
8 Tubo de entrada
9 Junta

Global Training. 59
Motor série 450

Tabela de apertos

• Bomba d’água ao bloco do motor ........................................................: 30 Nm.


• Polia da bomba d’água à bomba...........................................................: 25 Nm.
• Tubo de entrada ao suporte..................................................................: 30 Nm.
• Suporte do tubo de entrada ao bloco...................................................: 80 Nm.
• Tubulação de arrefecimento/suporte das polias na bomba d’água.........: 50 Nm.
• Polia no eixo do suporte do ventilador..................................................: 150 Nm.
• Fixação do acoplamento viscoso do ventilador ao motor.......................: 30 Nm.
• Fixação da hélice do ventilador ao acoplamento viscoso........................: 25 Nm.

60 Global Training.
Motor série 450

Valores de comprovação da bomba d’água

Global Training. 61
Motor série 450

Desmontar bomba d’água

000 589 89 33 00 98 355 589 02 43 00 711 589 03 15 00


Extrator Dispositivo de Mandril
Montagem 2 peças

62 Global Training.

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